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O tênis brasileiro tem mais um medalhista de ouro na chave de simples masculina em Jogos Pan-Americanos. Neste domingo, o mineiro João Menezes conquistou o título em Lima, no Peru, ao derrotar o chileno Marcelo Tomas Barrios por 2 sets a 1 - com parciais de 7/5, 3/6 e 6/4. Ele é o sétimo tenista do Brasil a ser campeão pan-americano na história.

João Menezes se juntou a outros cinco homens e duas mulheres que também conquistaram medalha de ouro em simples para o Brasil em Jogos Pan-Americanos desde que a competição foi criada, em 1951. São eles: Ronald Barnes (São Paulo/1963), Thomaz Koch (Winnipeg/1967), Fernando Roese (Indianápolis/1987), Fernando Meligeni (Santo Domingo/2003), Flávio Saretta (Rio/2007), Maria Esther Bueno (São Paulo/1963) e Gisele Miró (Indianápolis/1987).

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"Acreditei a todo momento que eu poderia conseguir. E acho que esse ouro na minha carreira vai ser um divisor de águas, uma conquista muito importante. Principalmente agora para ter o reconhecimento dos brasileiros, que acredito que não me conheciam muito bem até então. A sensação que eu tive essa semana aqui é indescritível. Consegui jogar muito bem. Espero repetir essa sensação muitas e muitas vezes. Agora é só comemorar", disse João Menezes, em entrevista ao SporTV.

Além da medalha de ouro, por ter sido finalista em Lima, o mineiro de Uberaba, de 22 anos, classificou-se para sua primeira Olimpíada. Para estar em Tóquio-2020, basta se manter entre os 300 melhores do mundo até junho do ano que vem - atualmente é o número 212 do mundo e 2 do Brasil.

Quem não tem o que comemorar é a seleção masculina de handebol. Com a derrota para o Chile por 32 a 29 nas semifinais, o Brasil fica fora de uma decisão do Pan pela primeira vez desde 1987, quando ficou com a medalha de bronze em Indianápolis, nos Estados Unidos, e, pior, está praticamente fora dos Jogos Olímpicos no ano que vem.

O campeão do Pan de Lima se garante em Tóquio-2020 e o vice vai ao Pré-Olímpico Mundial. Com a derrota, ainda há esperança para o Brasil, mas remota. Pode ainda herdar uma vaga no Pré-Olímpico graças ao bom desempenho no Mundial deste ano. É que as seis melhores equipes da competição ainda não classificadas para a Olimpíada pelos campeonatos continentais têm direito a disputar o Pré-Olímpico. Nono colocado no Mundial, o Brasil precisa então que o Egito vença o Campeonato Africano e que o classificado pelo Campeonato Europeu seja Noruega, França, Alemanha, Suécia, Croácia ou Espanha. Os dois torneios continentais são em janeiro.

BRONZE NO VÔLEI - Um dia depois de ser massacrado por Cuba nas semifinais, a seleção masculina de vôlei se recuperou e derrotou o Chile por 3 sets a 0 - com parciais de 25/12, 25/19 e 25/21 -, neste domingo, para ficar com a medalha de bronze no Pan. O terceiro lugar em Lima é o quinto do Brasil na história da modalidade nos Jogos Pan-Americanos. O País ainda totaliza quatro medalhas de ouro e sete de prata.

A única edição em que os brasileiros não subiram no pódio foi em 1995, em Mar del Plata, na Argentina, quando terminou em sétimo, com uma seleção infanto-juvenil. Na ocasião, a equipe tinha uma faixa etária média de 17,8 anos. Em Lima, também utilizou uma equipe alternativa, comandada pelo auxiliar do técnico Renan Dal Zotto, Marcelo Fronckowiak, já que os principais jogadores estão na Bulgária para a disputa do Pré-Olímpico Mundial a partir desta sexta-feira.

Por fim, a seleção brasileira de ginástica rítmica conquistou a medalha de bronze na coreografia de cinco bolas por equipes. O time cometeu alguns erros, ficou atrás do México e Estados Unidos, mas foi ao pódio pela segunda vez no Pan, já que tinha sido bronze no geral, no último sábado. Agora, a equipe se prepara para, nesta segunda-feira, tentar o ouro na coreografia de arcos e maças.

QUADRO DE MEDALHAS - Com um grande desempenho neste domingo, depois de mais uma semana na perseguição, o Brasil finalmente termina um dia na segunda posição no quadro de medalhas. Com sete ouros - 16 no total do dia -, o País chega a 22 títulos no geral e deixa para trás o México, com 20, e o Canadá com 18. Os brasileiros ainda têm 16 pratas e 34 bronzes, somando 72 no total até agora. A liderança é disparada dos Estados Unidos com 54 ouros, 44 pratas e 34 bronzes, com 132 ao todo.

O Brasil está na final do tênis dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. Neste sábado, em um jogo emocionante, o mineiro João Menezes derrotou de virada o argentino Facundo Bagnis, atual campeão da competição, por 2 sets 1 - com parciais de 4/6, 6/2 e 6/4 - e vai lutar pela medalha de ouro neste domingo contra o chileno Marcelo Tomas Barrios.

Com suas vitórias nas semifinais deste sábado, os finalistas estão previamente classificados para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. As vagas, no entanto, só serão ratificadas para cada um se estiverem no Top 300 do ranking da ATP até junho do ano que vem. João Menezes, no momento, ocupa o 212.º posto.

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Apenas quatro tenistas brasileiros conseguiram o título pan-americano da chave de simples entre os homens: Ronald Barnes (1963), Thomaz Koch (1967), Fernando Meligeni (2003) e Flávio Saretta (2007). No feminino, Maria Esther Bueno (1963) e Gisele Miró (1989) também foram campeãs.

João Menezes já eliminou um tenista chileno neste Pan de Lima; Nicolas Jarry, atual número 55 do mundo. Os dois últimos brasileiros a ganhar a competição pan-americana venceram rivais do Chile na luta pelo ouro: Meligeni derrotou Marcelo Ríos e Saretta bateu Adrián Garcia. Neste sábado, Marcelo Tomas Barrios, 286.º do ranking, ganhou do argentino Guido Andreozzi por 7/5, 4/6 e 6/2.

Quem não teve a mesma sorte de João Menezes foi Carolina Meligeni Alves. Apesar de um primeiro set bem disputado e com muita garra, assim como seu tio Fernando mostrava em quadra, a paulista não conseguiu segurar o estilo agressivo da norte-americana Caroline Dolehide e caiu nas semifinais por 2 sets a 0 - com parciais de 7/6 (7/5) e 6/2.

Com isso, Carol Meligeni ficou de fora da disputa pela medalha de ouro de simples e da vaga para a Olimpíada de Tóquio-2020. Mas ela terá chance de ficar com o bronze na disputa que fará neste domingo contra a experiente paraguaia Veronica Cepede.

Ainda neste sábado, Carol Meligeni voltou à quadra ao lado da paulista Luísa Stefani e as duas conquistaram a medalha de bronze em duplas femininas. Pela disputa do terceiro lugar, as brasileiras derrotaram de virada as chilenas Alexa Guarachi e Daniela Seguel por 2 sets a 1 - com parciais de 2/6, 7/5 e 11 a 9 no match tie-break.

Ao final do jogo, muita festa com os familiares e dirigentes da Confederação Brasileira de Tênis (CBT). Muito emocionada com sua primeira medalha em um Pan, Carol Meligeni chorou muito ao ser abraçada pelo tio.

SURFE - Depois da vitória de Lena Guimarães no SUP Race, o surfe brasileiro pode conquistar mais uma medalha de ouro em Lima. Neste sábado, Chloé Calmon derrotou a canadense Mathea Dempfle-Olin, por 10,60 a 10,30, e garantiu vaga na final da prova de longboard. A decisão será neste domingo e a adversária será a entre Mathea e a peruana Maria Fernanda Reyes.

Já a brasileira Nicole Pacelli perdeu para a peruana Vania Torres, mas ainda vai ter mais uma chance de chegar à final do Stand Up Paddle (SUP). Ela terá que passar pela colombiana Isabella Gomez, vencedora das repescagens, para pegar novamente a peruana na decisão. Se perder, Nicole terminará com a medalha de bronze. No SUP masculino, Luiz Diniz ficou a uma vitória da medalha, mas perdeu para o norte-americano Daniel Hughes, na repescagem 4, e foi eliminado da competição.

HIPISMO - Um grande susto marcou a apresentação do Brasil na prova de Concurso Completo de Equitação (CCE) em Lima. Após uma queda assustadora sofrida neste sábado, Ruy Fonseca realizou exames que apontaram fraturas em três costelas e no ombro esquerdo do cavaleiro. Por causa da lesão no ombro, o brasileiro terá que passar por cirurgia o quanto antes, segundo recomendação da equipe médica do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Ruy está em observação no hospital de referência dos Jogos Pan-Americanos, enquanto os médicos decidem se a cirurgia será realizada na capital peruana ou no Brasil.

O cavalo Ballypatrick SRS tropeçou em um dos obstáculos na prova de cross-country do CCE e caiu sobre Ruy Fonseca. Após a queda, o atleta de 46 anos ficou deitado no gramado antes de deixar a pista, o que gerou preocupação. O cavaleiro logo recebeu assistência do médico da comissão brasileira, Mateus Saito, e do Chefe da Missão, Marco La Porta, além dos médicos da organização dos Jogos. Depois, foi levado ao hospital dos Jogos, onde foi examinado e recebeu o diagnóstico da fratura nas costelas e no ombro.

A prova de CCE reúne três modalidades do hipismo: adestramento, cross-country e saltos. A equipe do Brasil busca uma das duas vagas em disputa para Tóquio-2020. Abriu a participação no adestramento ficando na terceira posição, com 85,90 pontos perdidos, atrás de Estados Unidos (76,40) e Canadá (81,30). A queda e a consequente eliminação de Ruy Fonseca poderiam complicar a situação brasileira, mas o resultado dele foi descartado e o time nacional ainda conseguiu subir para a segunda posição, ultrapassando o Canadá. Os outros cavaleiros são Rafael Losano, Marcelo Tosi e Carlos Parro.

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