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A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro terá a presença de 45 chefes de Estado, um número bem inferior aos 80 que foram a Pequim-2008 e aos 70 de Londres-2012.

Dificuldades de agenda, a distância geográfica e a incomum situação política que vive o Brasil, com o afastamento de Dilma Rousseff e a presidência interina de Michel Temer, explicam em parte as ausências de alguns chefes de Estado.

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O Brasil não informou quais os convidados confirmados nem seu número final por "razões de segurança", explicou um funcionário do governo à AFP. A avaliação de 45 chefes de Estado procede do ministro das Relações Exteriores, José Serra, e foi realizada no final de julho.

"Temos uma instabilidade política muito grande com este processo de impeachment de Dilma Rousseff, e isto passa uma imagem política de muita insegurança, negativa", disse Amado Cervo, professor de História da Universidade de Brasília.

Os Jogos de Pequim, há oito anos, marcaram o recorde de presença de chefes de Estado e receberam, entre outros, o presidente americano, George W. Bush. O presidente Barack Obama e sua mulher, Michelle, prestigiaram os Jogos de Londres, do mesmo modo que o então primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, e o presidente francês, François Hollande.

Nesta sexta-feira, alguns dos 45 líderes mais importantes do planeta verão o desfile dos mais de 10 mil atletas no estádio do Maracanã, protegidos por um imenso esquema de segurança. Hollande, que já está no Rio; o presidente da Argentina, Mauricio Macri; seu colega do Paraguai, Horacio Cartes, e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, confirmaram sua presença com Serra.

Segundo uma lista extraoficial revelada por um funcionário do governo, também estarão no Rio o secretário americano de Estado, John Kerry, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, os reis de Holanda e Bélgica, Willem Alexander e Filipe, assim com o príncipe Albert II, de Mônaco.

Todos serão recebidos por Temer pouco antes da abertura dos Jogos, em um coquetel que reunirá 1.500 convidados.

Usain Bolt rumo ao 'triplo tricampeonato', Michael Phelps perto da vigésima medalha de ouro olímpica, e Neymar em busca da primeira para o futebol brasileiro: estes são apenas três dos astros que têm tudo para brilhar nos Jogos do Rio.

Conheça os dez principais destaques do mega-evento, que terá sua cerimônia de abertura nesta sexta-feira, no Maracanã.

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Usain Bolt

O jamaicano já é uma lenda viva do atletismo, com seis medalhas de ouro olímpicas e 11 títulos mundiais. No Rio, o 'Raio' almeja o 'triplo tricampeonato', ao vencer as provas dos 100 m rasos, 200 m e revezamento 4x100 m, como em Pequim-2008 e Londres-2002. Com três ouros, ele igualaria a marca do americano Carl Lewis, dono de nove títulos olímpicos, embora corra risco de perder a medalha do revezamento de Pequim, manchada pelo doping do companheiro Nesta Carter. Para fazer história, ele precisa superar problemas recentes de lesão e um adversário de peso, Justin Gatlin, dono das melhores marcas do anos nos 100 e nos 200 m.

Michael Phelps

Com 22 medalhas olímpicas, sendo 18 de ouro, o nadador de Baltimore se tornou o maior vencedor da história dos Jogos, há quatro anos, em Londres. Em Pequim-2008, ele já tinha conquistado o maior número de medaçhas de ouro em uma única edição, com oito títulos olímpicos. Ele chegou a se aposentar das piscinas depois dos Jogos da capital inglesa, mas resolveu voltar atrás para disputar sua quinta olimpíada no Rio. Na Cidade Maravilhosa, ele disputará três provas individuais, os 100 m e 200 m borboleta, além dos 200 m medley, com a possibilidade de participar ainda de três revezamentos.

Katie Ledecky

A jovem americana de 19 anos não ganhou o apelodo de Phelps de saia à toa. Ledecky fez história no Mundial de Kazan-2015, mostrando uma versatilidade e um fôlego impressionantes ao vencer as provas dos 200 m, 400 m, 800 m e 1.500 m nado libre. Como os 1.500 m não fazem parte do programa olímpico, ela terá que se contentar com as outras três provas individuais e o revezamento 4x200 livre. No total, ela já soma nove títulos mundiais e um ouro olímpico, nos 800 m, em Londres.

Renaud Lavillenie

Ao quebrar um recorde mundial que parecia inalcançável, superando o lendário Serguei Bubka ao passar o sarrafo de 6,16 m, em fevereiro de 2014, o francês Renaud Lavillennie entrou de vez na história do salto com vara. No Rio, ele almeja o bicampeonato olímpico, depois de conquistar o primeiro ouro em Londres. Nesse ciclo olímpico, porém, ele sofreu duas grande desilusões, com o vice-campeonato mundial em 2013, em Moscou e o terceiro lugar em 2015, em Pequim.

Novak Djokovic

O sérvio tirou um enorme peso das costas em junho, quando ganhou seu primeiro título em Roland Garros, o 12º em Grand Slams. Agora, a única grande conquista que falta em sua carreira é o ouro olímpico. O número um do mundo terá como rivais outros grande nomes do tênis mundial, o britânico Andy Murray, vice-líder do ranking, que defende o ouro conquistado em casa há quatro anos, em Londres, e o espanhol Rafael Nadal (5º), campeão olímpico em Pequim. O torneio deste ano, porém, terá desfalques de peso, os suíços Roger Federer (3º) e Stan Wawrinka (4º), ambos lesionados. Duas ausências que reforçam ainda mais o favoritismo de Djoko.

Neymar

O craque do Barça sonha em brilhar em casa para dar ao Brasil o único título que falta à seleção pentacampeã mundial. Um triunfo no Rio seria uma bela revanche para Neymar, que não esteve presente no fatídico 7 a 1 que acabou com o sonho do hexa em casa na Copa do Mundo de 2014 por ter sofrido uma lesão nas quartas de final.

Teddy Riner

O gigante de 2,04 e 141 quilos foi escolhido para ser o porta-bandeira da delegação francesa na cerimônia de abertura, superando o astro da NBA Tony Parker. Imbatível na categoria pesos pesados, o dono de oito títulos mundiais, um recorde, não conhece a derrota há 94 lutas. Ele almeja o bicampeonato olímpico para imitar o compatriota David Douillet, que conquistou o ouro em Atlanta-1996 e Sydney-2000.

Chris Froome

O britânico acaba de se sagrar tricampeão da Volta da França, depois de 2013 e 2015. Na prova mais prestigiosa do ciclismo mundial, Froome venceu com autoridade a última etapa contra o relógio, que teve muitas ladeiras, como será o caso no Rio. O perfil da corrida de linha também pode favorecer o ciclista nascido no Quênia, que sonha em imitar o compatriota Bradley Wiggins, que conseguiu a 'dobradinha' Volta da França - Ouro olímpico em 2012.

A 'Dream Team' americana de basquete

Mesmo sem contar com as duas maiores estrelas do esporte, Stephen Curry LeBron James, a seleção americana será muito bem representada, com jogadores como Kevin Durant, que acaba de trocar o Oklahoma City Thunder pelo Golden State Warriors, ou Kyrie Irving, companheiro de equipe de Lebron no Cleveland Cavaliers, campeão da NBA neste ano.

Simone Biles

Aos 18 anos, a americana é recordista de títulos mundiais (10) e foi a primeira da história a ganhar três vezes seguidas o individual geral de ginástica artística. Qualquer resultado que não seja o ouro causará uma decepcção no Rio, onde Biles disputará sua primeira olimpíada.

As competições dos Jogos Olímpicos do Rio começaram oficialmente nesta quarta-feira (3), a dois dias da cerimônia de abertura, com o pontapé inicial da partida entre Suécia e África do Sul, válida pelo torneio de futebol feminino, no Engenhão.

Depois desse jogo de abertura, a seleção brasileira, liderada por Marta, fará sua estreia contra a China, também no Engenhão, às 16h00 (horário de Brasília), na outra partida válida pelo grupo E.

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As arquibancadas estavam praticamente vazias no momento do pontapé inicial, já que a maioria da torcida é esperada para o jogo do Brasil.

O duelo Suécia - África do Sul marcou o início de 19 dias de competição, até o dia 21 de agosto.

Outras quatro partidas estão marcadas para esta quarta-feira, todas fora do Rio de Janeiro.

A Arena Corinthians, em São Paulo, palco da abertura da Copa do Mundo de 2014, receberá dois duelos da chave F, Canadá-Austrália (15h00) e Zimbábue-Alemanha (18h00).

Já o Mineirão, em Belo Horizonte, verá a estreia das atuais tricampeãs olímpicas americanas contra a Nova Zelândia (19h00) e a França medindo forças com a Colômbia, pelo grupo G.

O futebol masculino também começa antes da cerimônia de abertura, nesta quinta-feira, com a estreia do Brasil contra a África do Sul, em Brasília.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, reconheceu nesta segunda-feira (1°), a quatro dias da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, que a preparação do evento no Rio foi "um desafio". "Foi uma viagem longa e desgastante para chegar onde chegamos", declarou o dirigente em reunião com os membros do COI, no Rio.

"Não é exagerado dizer que os brasileiros atravessaram momentos complicados. A crise política e econômica do país é sem precedentes", ressaltou. "Obviamente, essa situação gerou um desafio nos preparativos finais dos Jogos", enfatizou.

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Bach também lembrou que o COI precisou "tomar medidas necessárias" sobre a participação dos atletas russos, por conta do esquema de doping de Estado denunciado pelo relatório McLaren, publicado no dia 18 de julho.

"As conclusões do relatório McLaren são muito graves, principalmente no que diz respeito a esse esquema de doping que teria sido organizado pelo ministério dos Esportes da Rússia", argumentou o presidente do COI. "Se isso for provado, um esquema de doping tão desprezível seria um ataque sem precedentes à integridade do esporte e dos Jogos Olímpicos", insistiu.

"A justiça precisa ser independente da política. Quem responde a uma violação da lei com outra violação da lei destrói a justiça", completou Bach, rebatendo críticas que recebeu por decidir não excluir a Rússia como um todo, mas deixar a cargo das federações internacionais a responsabilidade de autorizar ou não a participação de cada atleta russo nos Jogos.

A decisão final será tomada por três membros nomeados pelo COI, encarregados de analisar e eventualmente vetar uma lista com os nomes dos atletas russos autorizados a competir pelas federações internacionais.

Os problemas de encanamento já não são os únicos que preocupam os atletas presentes no Rio de Janeiro, onde muitos deles descobriram em sua chegada que, até o momento, é impossível jogar "Pokémon Go" no Brasil. Nestes últimos dias, muitos deles mostraram sua decepção no Twitter, como foi o caso do canoísta francês Matthiue Péché.

Este atleta postou na rede social uma captura de tela de seu avatar sozinho, em um espaço desesperadamente vazio, sem qualquer criatura para pegar. "Sinto muito, pessoal. Não há Pokémon na Vila Olímpica", lamentou, expressando sua decepção com vários emojis chorosos.

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Também o atleta britânico da canoagem Joe Clark fez a mesma constatação. "Não há pokémons na sede olímpica de Deodoro! Nem no Brasil?", perguntou, acompanhando sua mensagem com um coração partido e um emoji decepcionado. De fato, o jogo de realidade aumentada, que permite caçar criaturas virtuais no mundo real e fazê-las lutar ainda não chegou à América do Sul.

E esta ausência preocupa até as altas instâncias do Rio de Janeiro. Em 13 de julho, o prefeito Eduardo Paes havia feito um chamado em sua página do Facebook ao criador do Pokémon Go. "Olá, Nintendo! Só faltam 23 dias para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. O mundo inteiro vem pra cá. Venha também!", escreveu. 

Presente em mais de 40 países desde o início de julho, o aplicativo gratuito, desenvolvido pela companhia americana Niantic tornou-se um autêntico fenômeno de massas com um recorde de downloads.

Desde que assumiu o comando da seleção brasileira, o técnico Tite deixou claro que uma de suas tarefas no cargo seria acompanhar o máximo possível de partidas no País e no exterior para observar possíveis convocados. Indo nesta linha de trabalho, a CBF anunciou nesta segunda-feira (1º) que o treinador irá viajar para os Estados Unidos e a Inglaterra para assistir a partidas de diversos gigantes europeus.

Nesta terça-feira (2), Tite, o coordenador técnico Edu Gaspar e o preparador físico Fábio Mahseredjian embarcarão para os Estados Unidos. Lá, vão acompanhar na quarta-feira o duelo entre Bayern de Munique e Real Madrid, em New Jersey, pelo torneio amistoso International Champions Cup.

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Depois, o destino da comissão será a Inglaterra, onde assistirão a outras duas partidas amistosas. No sábado, eles estarão no tradicional estádio Wembley para o confronto do Liverpool diante do Barcelona. Depois, em Londres, acompanharão no domingo o jogo entre West Ham e Juventus, que marcará a estreia do time inglês tendo o Estádio Olímpico como casa.

Tite já foi visto em diversas partidas no Brasil e no exterior desde que foi anunciado como novo técnico da seleção em 15 de junho. A estreia do treinador está marcada para o dia 1.º de setembro, contra o Equador, em Quito, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a próxima Copa do Mundo.

Pernambuco já começou os Jogos Olímpicos muito bem representado. Bronze no pentatlo moderno em Londres, no ano de 2012, a pernambucana Yane Marques foi escolhida pelo povo brasileiro para ser a porta bandeira do Time Brasil, durante a Cerimônia de Abertura dos Jogos, no próximo dia 5 de agosto. O anúncio foi feito oficialmente na noite deste domingo (31) pelo presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman.

A pernambucana teve sua primeira participação nas Olimpíadas em 2008, na edição de Pequim. Quatro anos depois, em Londes, ela brilhou quando conquistou o bronze. Nas Olimpíadas do Rio, a atleta marca sua terceira participação com esperança de medalhas.

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A escolha de Yane ocorreu após uma enquete divulgada pela Rede Globo. Concorreram com a pernambucana grandes nomes do esporte brasileiro, como o velejador Robert Scheidt, que foi o porta-bandeira da delegação em Pequim 2008, e o líbero da seleção masculina de vôlei, Serginho.

Em entrevista à Rede Globo, Yane disse que a missão representa uma oportunidade de unir o povo brasileiro. “Representa muito. Carregar a bandeira já é uma situação honrosa. Todo mundo assistindo. Quero ser uma porta-bandeira muito alegre e talvez uma porta-voz, através dessa bandeira, para que o nosso país se una mais. Quero ser uma representante de todos os brasileiros naquele momento", declarou à Globo.

Veja a seguir a relação de todos os porta-bandeiras do Brasil em Jogos Olímpicos:

Antuérpia 1920 - Afrânio Antônio da Costa (Tiro Esportivo)

Paris 1924 - Alfredo Gomes (Atletismo)

Los Angeles 1932 - Antonio Pereira Lira (Atletismo)

Berlim 1936 - Sylvio de Magalhães Padilha (Atletismo)

Londres 1948 - Sylvio de Magalhães Padilha (Atletismo)

Helsinque 1952 - Mario Jorge da Fonseca Hermes (Basquete)

Melbourne 1956 - Wilson Bombarda (Basquete)

Roma 1960 - Adhemar Ferreira da Silva (Atletismo)

Tóquio 1964 - Wlamir Marques (Basquete)

Cidade do México 1968 - João Gonçalves Filho (Polo aquático)

Munique 1972 - Luiz Cláudio Menon (Basquete)

Montreal 1976 - João Carlos de Oliveira (Atletismo)

Moscou 1980 - João Carlos de Oliveira (Atletismo)

Los Angeles 1984 - Eduardo Souza Ramos (Vela)

Seul 1988 - Walter Carmona (Judô)

Barcelona 1992 - Aurélio Miguel (Judô)

Atlanta 1996 - Joaquim Cruz (Atletismo)

Sidney 2000 - Sandra Pires (Vôlei de praia)

Atenas 2004 - Torben Grael (Vela)

Pequim 2008 - Robert Scheidt (Vela)

Londres 2012 - Rodrigo Pessoa (Hipismo)

Rio 2016 - Yane Marques (Pentatlo Moderno)

 

A limpa no atletismo não diz respeito apenas à Rússia: o saudita Youssef Masrahi, recordista asiático dos 400 m rasos, foi excluído dos Jogos do Rio por ter sido flagrado em exame antidoping, revelou nesta quinta-feira o Comitê Olímpico do país.

O exame em questão foi realizado no dia 15 de junho, durante a preparação para a Olimpíada. Depois da primeira amostra testar positivo, a contraprova confirmou o doping do atleta de 28 anos.

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O Comitê Olímpico Russo (ROC) retirou três ciclistas de sua delegação para os Jogos do Rio, e outros três, aparentemente citados no relatório McLaren, estavam sendo investigados, informou a União de Ciclismo Internacional (UCI). Os atletas punidos testaram positivo em exames antidoping no passado, um dos critérios de exclusão estabelecidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) após a publicação do relatório do jurista canadense Richard McLaren, um documento que revelou um sistema de doping institucionalizado no esporte russo.

A Agência Mundial Antidoping (Wada), que criou a comissão independente responsável por esse relatório, transmitiu à UCI informações revelando que "três corredores convocados pelo ROC para participar dos Jogos do Rio estavam potencialmente envolvidos". "A UCI está identificando as amostras dos ciclistas e também forneceu ao COI os nomes desses três atletas, no contexto da decisão da comissão executiva", ressaltou o comunicado da federação.

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No domingo (24), a comissão executiva do COI deixou por conta das federações internacionais a responsabilidade de autorizar ou não a participação dos atletas russos, de acordo com critérios rigorosos. Entre esse critérios, a ausência de punição por doping no passado, o fato de ser submetido a exames regularmente fora da Rússia. Outro fator excludente é a citação no relatório McLaren. Por outro lado, a Fundação Antidoping da UCI (CADF) "efetuou uma avaliação rigorosa dos casos dos demais 11 ciclistas da seleção russa" e considerou que eles preenchem os requisitos do COI.

As federações internacionais e as autoridades esportivas russas começaram a anunciar os nomes de atletas que não poderão participar dos Jogos Olímpicos do Rio por já terem sido punidos por doping, de acordo com os critérios estabelecidos no domingo pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Além dos 67 membros da equipe de atletismo, que já foram banidos com a suspensão da IAAF, confirmada na quinta-feira (21) pelo TAS, 21 atletas de outras modalidades já foram excluídos oficialmente, e a lista ainda deve crescer.

NATAÇÃO (7)

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- Yulia Efimova, 24 anos, tetracampeã mundial e medalhista de bronze dos 200 m peito nos Jogos de Londres-2012

- Vladimir Morozov, 24 anos, tricampeão mundial em piscina curta e medalhista de bronze no revezamento 4x100 m dos Jogos de Londres-2012 e prata no 4x200 m de Pequim-2008.

- Nikita Lobintsev, 27 anos, medalhista de bronze no revezamento 4x100 m dos Jogos de Londres-2012

- Daria Ustinova, 17 anos, campeã mundial dos 4x100 m medley em 2013

- Mikhail Dovgalyuk, 21 anos, atleta dos 4x200 m nado livre

- Natalia Lovtsova, 27 anos, atleta dos 50 m nado livre

- Anastasia Krapivina, 21 anos, atleta da maratona aquática

REMO (3)

- Ivan Balandin, 27 anos, oito masculino

- Anastasia Karabelshchikova, 31 anos, oito feminino

- Ivan Podshivalov, 34 anos, quatro sem timoneiro masculino

LEVANTAMENTO DE PESO (2)

- Tatiana Kashirina, 25 anos, tetracampeã mundial e medalhista de prata da categoria acima de 75 kg nos Jogos de Londres-2012

- Tatiana Romanova, 24 anos

LUTA LIVRE (1)

- Viktor Lebedev, 28 anos, bicampeão mundial da categoria até 55 kg

CANOAGEM (5)

- Alexander Dyachenko, 26 anos, campeão olímpico em Londres-2012 no K2 200 m

- Alexey Korovashkov, 24 anos, quintuple champion du monde et médaillé de bronze en C2 1000 m aux Jeux de Londres

- Andrey Kraitor, 23 anos, double champion du monde C4 200 m

- Natalia Podolskaia, 22 anos (K1 200 m)

- Yelena Aniushina, 21 anos (K2 500 m)

PENTATLO (2)

- Maxim Kustov, 24 anos

- Ilia Frolov, 32 anos, tricampeã do mundo

VÔLEI (1)

- Alexander Markine, 25 anos

O Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu neste domingo (24) não suspender o Comitê Nacional Olímpico Russo (ROC), deixando para as federações internacionais a decisão de avaliar a participação de cada atleta do país nos Jogos do Rio, com base em critérios muito rígidos. Em meio ao clima de guerra fria que voltou à tona nas últimas semanas, COI preferiu não optar pela "opção nuclear" advogada por Dick Pound, fundador da Agência Mundial Antidoping (Wada) e co-autor do primeiro relatório bombástico que resultou na suspensão do atletismo russo de todas as competições internacionais.

A punição foi confirmada na quinta-feira pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), o que parecia abrir o caminho para a exclusão total do país. Uma medida que vinha sendo cogitada desde segunda-feira, com a publicação de outro documento da Wada com revelações avassaladoras: o relatório McLaren, que evidencia o envolvimento das autoridades russas ao esquema. Mesmo assim, o COI considera que "não existem provas contra o Comitê Olímpico Russo no relatório", por isso resolveu não suspender o país como um todo.

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"Os atletas russos das 28 modalidades olímpicas precisam assumir as consequências da responsabilidade coletiva (do país) e a presunção de inocência não pode ser aplicada", ressaltou o COI em um comunicado. "Por outro lado, a justiça individual precisa ser aplicada, e todo atleta precisa poder provar que a responsabilidade coletiva não pode ser aplicada no seu caso", justificou.

"Eu sei que a decisão não vai agradar a todos", admitiu o presidente do COI, em entrevista coletiva por telefone, antes de lamentar o fato de veículos de mídia como o Times, da Inglaterra, terem "lançado uma campanha a favor da exclusão da Rússia".

Questionado se mostrou "fraqueza" na decisão, Bach rebateu ao afirmar que "tratou-se apenas de justiça em relação aos atletas limpos". As críticas não demoraram a chegar. "De forma decepcionante, em resposta ao momento mais importante para atletas limpos e pela integridade dos Jogos Olímpicos, o COI se recusou a agir como um líder determinante", criticou o diretor executivo da Usada, Travis Tygart, em um comunicado.

A decisão, de fato, não agradou a todos, mas foi comemorada pelo ministro dos Esportes da Rússia, que se disse "agradecido". A decisão "é objetiva, adotada dentro dos interesses do mundo esportivo e pela unidade da família olímpica", enfatizou Mutko, que se disse "absolutamente convencido de que a maioria da delegação russa atenderá aos critérios" rigorosos estabelecidos pelo COI.

Stepanova fora dos Jogos 

Caberá às federações internacionais de cada modalidades terão a possibilidade de validar a participação dos atletas que considerem 'limpos', de acordo com esses critérios. A IAAF chegou até a tomar uma medida semelhante, ao 'repescar' a saltadora em distância Darya Klishina que treinava na Flórida, onde é submetida a exames mais rigorosos do que em seu país.

A entidade também chegou a autorizar a meio-fundista Yuliya Stepanova a disputar os Jogos por conta da sua contribuição na denúncia do escândalo, que revelou em documentário do canal alemão ARD, mas o COI resolveu vetar sua participação neste domingo.

A decisão foi tomada porque, de acordo com os critérios muito rigorosos estabelecidos para liberar a participação de atletas russos, nenhum deles pode ter testado positivo no passado, o que foi o caso de Stepanova.

Essa regra também deve tirar muitos atletas de outras modalidades, mas o fato de o COI não ter punido o Comitê russo deve possibilitar a participação aos Jogos de estrelas como os membros da seleção masculina de vôlei masculina, atual campeã olímpica, que derrotou o Brasil na final da última edição, em Londres-2012.

Na capital inglesa, porém, o esporte que mais rendeu medalhas à Rússia foi o atletismo (17 de 82), que deve ter apenas Klishina como representante. A luta olímpica também é um esporte de forte tradição na Rússia, com 11 pódios em Londres, mas é um dos mais afetados por escândalos de doping.

Na quarta-feira (20), a Rússia inscreveu 387 competidores na sua delegação, mas a lista já caiu para 320 nomes, com a exclusão de 67 dos 68 nomes da equipe de atletismo. Outros cortes devem acontecer, mas a Rússia ganhou neste domingo a certeza de que não ficará totalmente fora dos Jogos.

O COI havia excluído países de Olimpíadas no passado, com a suspensão dos comitês nacionais da África do Sul, de 1964 a 1988, por conta do regime do apartheid, e do Afeganistão, em 2000, quando o país era governado pelos talibãs.

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A cultura geek se popularizou e virou moda. Quadrinhos, mangás, acessórios relacionados a filmes, séries, figure actions e demais produtos relacionados a personagens estão caindo cada vez mais no gosto popular. Com o recente lançamento do filme Star Wars – O Despertar da Força, as vendas de brinquedos licenciados, relacionados à saga, da marca Husbro, cresceram 4% no último trimestre de 2015, totalizando aumento de 13% do lucro líquido.

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Diferentemente do termo “nerd”, ser uma pessoa “geek” é algo relacionado à cultura e comportamento. Nos dicionários de língua inglesa, os termos não apresentam distinção entre si, mas uma pesquisa realizada em 2013 pelo engenheiro de software Burr Settles, identificou as palavras que eram associadas aos dois. Ao verificar 2,6 milhões de tuítes, o pesquisador afirmou que “nerd” é um termo mais relacionado a estudos, enquanto “geek” aparecia mais ligado à cultura pop.

Aos 34 anos, o professor universitário Bruno Nogueira mostra que ser geek não é “modinha” de adolescente. A fascinação pelo estilo comportamental veio desde criança. “Desde pequeno eu sempre tive contato com coisas relacionadas à cultura pop que eu gostava muito, como filmes de ficção científica, revista em quadrinhos e isso foi uma coisa que cresceu comigo”, explica Bruno.

Sua casa é repleta de objetos ligados a filmes de grande sucesso. Bruno possui figure actions (bonecos) das sagas de Star Wars, heróis da DC Comics e até mesmo de bandas. Além dos bonecos, o professor também tem pôsteres, quadros, Millenium Falcon (nave espacial de Star Wars), um robô BB-8 que anda, livros e outros objetos. 

Apesar de ter uma casa “geek”, Bruno afirma que seus gastos são controlados. “Eu reservo de 15 a 20% do meu salário mensalmente para comprar essas coisas, mas não é nada de absurdo porque não há nada muito caro que eu compro”, afirma. Entretanto, os quadrinhos ganham uma parcela especial de sua remuneração. “Tem uma coleção específica minha que cada edição é R$ 50 e saem quatro edições por mês”, conta Bruno.

Diferentementemente de Bruno Nogueira, o estudante e músico Bruno Saraiva investe de forma muito mais incisiva. "Eu gasto uns R$ 600 mais ou menos. Eu sempre reservo um dinheiro pra isso, do que eu ganho. Tem meses que eu estou mais 'quebrado' e eu gasto um pouco menos, mas a média é essa mesmo.

Negócio

As lojas especializadas em produtos relacionados ao mundo geek também sofrem influências positivas com a expansão da cultura. Há 11 anos comandando a Fênix, localizada no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife, Fátima Lira afirma que o mercado cresceu nos últimos anos. “O público expandiu porque o universo geek está na moda”, aponta.

De acordo com a empresária, o produto mais vendido são as revistas em quadrinhos. “As principais são as mensais, que saem em uma quantidade impressionante. Já chegamos a anunciar no Facebook um quadrinho que tinha acabado de chegar e esgotou no mesmo dia”, comenta.

O vendedor da loja Bruno Alexssandro, de 27 anos, afirma, também, que os clientes chegam a gastar, em média, de R$ 150 a R$ 300. “Tem aquele pessoal que vem todo mês e faz a ‘feirinha’ mensal com as novidades”, comenta. Apesar da média de gasto dos clientes, os preços variam para todos os bolsos. As mercadorias mais baratas são os quadrinhos, que podem custar R$ 6,90 e a mais cara disponível na loja é um figure action do Batman, no valor de R$ 1,5 mil.

Eventos

Alguns eventos no ano são dedicados exclusivamente ao público geek. Neste sábado (23) e domingo (24), em Olinda, no Grande Recife, as pessoas amantes de quadrinhos, mangás, animações japonesas, super herois, entre outros, podem conferir a Super-Con, realizada no Centro de Convenções. O evento será realizado das 10h às 21h, e os interessados podem comprar os ingressos a partir de R$ 50. 

Além da Super-Con, realizada em solo brasileiro, outro evento que agrada o público geek é o Comic-Con, realizada em San Diego, na Califórnia. O encontro será realizado até o domingo (24) e o preço dos ingressos chegavam a 262 dólares (quase R$ 900) em valores atuais.

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Uma nova campanha de sócios foi lançada pelo Sport nesta terça-feira (19). No modelo anunciado, o destaque fica por conta da categoria “Sócio Torcedor”, que continua com mensalidade de R$ 28,50, mas passa a dar livre acesso à Arquibancada da Sede para o rubro-negro que for aos jogos da Ilha do Retiro.

“Era um desejo antigo do presidente, ter uma categoria de preço acessível e que pudesse dar o benefício do acesso livre também, suprindo, inclusive, a carência deixada com o fim do Todos Com a Nota. Encontramos uma maneira viável de fazer isso”, destacou a diretora executiva de marketing do Sport, Melina Amorim, conforme informações da assessoria de imprensa do clube.

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De acordo com o Sport, o sócio que já faz parte da categoria terá, automaticamente, acesso livre, desde que esteja em dia. Quem pretende se vincular ao clube terá que manter as mensalidades pagas para frequentar o estádio sem precisar arcar com o valor do ingresso.

A categoria “Sócio Vermelho”, cuja mensalidade é de R$ 180,50, também terá acesso livre, mas para o setor de assentos especiais. Segundo o Sport, outros planos continuam com os mesmos moldes, porém, tiveram benefícios adicionados que podem ser encontrados na página virtual do clube

Entrada no estádio

O benefício de livre acesso se dará da seguinte forma: “o sócio deverá realizar o check-in no site ou nas bilheterias do Clube - iniciado um dia antes do início das vendas. Nesse primeiro dia, a reserva pode ser feita apenas pela internet. Na sequência, o check in fica disponível até a véspera do jogo nas bilheterias e on-line até a meia-noite ou enquanto a capacidade do setor não for esgotada”. Confira mais detalhes divulgados pelo Sport:

1º - O sócio acessa o site do Clube, clica em “Seja sócio” e é direcionado para a página de login.

2º - Ao fazer o login, o sistema verifica a qual categoria de sócio o usuário pertence. Então, é só escolher a opção de “check-in”.

3º - Nesta opção, é só confirmar o check-in, gerar o ingresso, imprimi-lo e acessar o estádio.

Exemplo: O Sport joga no domingo, na Ilha do Retiro. As vendas de ingresso inciam na quinta-feira. Na quarta, o sócio torcedor, vermelho ou ouro já faz seu check-in online. Quinta, sexta e sábado, ele pode fazer tanto online quanto nas bilheterias.

Após o dia exclusivo para o check-in dos sócios, os ingressos ficam disponíveis também para a venda. Se o sócio não fizer o check-in com antecedência e os ingressos do setor estiverem esgotados, ele tem o direito de comprar para os demais setores com o desconto garantido ao sócio. Esta é, também, mais uma forma do Clube incentivar a compra antecipada de ingressos.

Sócio Torcedor:

*Benefícios para o titular

R$ 28,50

- Acesso Livre à Arquibancada Sede em todos os jogos na Ilha do Retiro (apenas para o titular);

- Compra de ingresso com valor promocional para outros setores;

- Compra antecipada de ingresso;

- Participação no programa de descontos Por um Futebol Melhor

Contribuinte Preto:

* Benefícios para o titular

R$ 45,00

- Compra de ingresso com valor promocional para todos os setores;

- Compra antecipada de ingresso;

- Participação no programa de descontos Por um Futebol Melhor

- Pode fazer uso do estacionamento do clube;

- Direito a voto nas eleições após um ano de adesão;

- Acesso à sede social do clube;

- Acesso às piscinas e descontos nas escolinhas;

- Direito a ter até 3 dependentes sem custo adicional

Contribuinte Vermelho:

*Benefícios para o titular

R$ 180,50

- Acesso Livre aos Assentos Especiais em todos os jogos na Ilha do Retiro (apenas para o titular);

- Compra de ingresso com valor promocional para outros setores;

- Compra antecipada de ingresso;

- Participação no programa de descontos Por um Futebol Melhor

- Pode fazer uso do estacionamento do clube;

- Direito a voto nas eleições após um ano de adesão;

- Acesso à sede social do clube;

- Acesso às piscinas e descontos nas escolinhas;

- Direito a adicionar até 3 dependentes sem custo adicional

- Direito a uma camisa oficial por ano, desde que quitado o valor anual;

Contribuinte Ouro:

*Benefícios para o titular

R$ 360,50

- Acesso Livre a qualquer setor do estádio em todos os jogos na Ilha do Retiro (apenas para o titular);

- Compra antecipada de ingresso;

- Vaga Gratuita em dias de jogos;

- Direito à três camisas oficiais por ano, desde que quitado o valor anual;

- Participação no programa de descontos Por um Futebol Melhor

- Pode fazer uso do estacionamento do clube;

- Direito a voto nas eleições após um ano de adesão;

- Acesso a sede social do clube;

- Acesso às piscinas e descontos nas escolinhas;

- Direito a ter até três dependentes sem custo adicional

O sorteio que definirá o adversário do Sport na Copa Sul-Americana será realizado pela Conmebol na noite desta terça-feira (12), a partir das 21h. A competição foi priorizada pelo clube rubro-negro, que deixou de lado a disputa da Copa do Brasil para não acontecer choque nas tabeladas das competições.

A Copa Sul-Americana conta com oito times brasileiros. Sport, Flamengo e Cuiabá já estão confirmados, enquanto o restante das vagas ficará com os melhores do Brasileirão do ano passado que serão eliminados nas oitavas de final da Copa do Brasil deste ano, bem como podem entrar campeões regionais de 2016.

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O Leão se classificou para a competição sul—americana por ter feito a sexta melhor campanha do Campeonato Brasileiro do ano passado. O clube pernambucano é o “Brasil 1” no sorteio.

O início da Copa Sul-Americana está previsto para agosto. O campeão da competição fica com uma vaga para a Libertadores da América. Porém, o presidente do Sport, João Humberto Martorelli, revelou que, entre a Sul-Americana e o Brasileirão, a prioridade será dada ao torneio brasileiro, se eventualmente existir incompatibilidade.  

Em extenso, o número de planetas randômicos que serão gerados pelo jogo No Man’s Sky mal caberia no título de nossa publicacão. Já a aventura de quem está contando os dias para explorar o game promete durar períodos incontáveis. Misturando ficção científica espacial, aventura e - claro - muitos segredos e ação, o lançamento protagoniza o F5 desta semana, sob a batuta do apresentador Junior Oliveira.

Fique por dentro de curiosidades e tudo mais sobre “No Man’s Sky” conferindo ao programa no vídeo abaixo.

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Nos últimos 10 anos, o Brasil foi sede de diversos eventos de grandes proporções. Jogos Pan-Americanos (2007), Copa das Confederações (2013) e Copa do Mundo (2014) são alguns exemplos das disputas esportivas que tiveram as terras brasileiras como pano de fundo. O País se prepara agora para receber o maior deles: os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016. E o esquema de segurança precisa acompanhar a magnitude da competição.

"Os Jogos são o somatório de todos os outros eventos em um só, um evento intenso que a gente tem como principal necessidade o processo de integração no trabalho de várias instituições de segurança pública", afirmou Andrei Rodrigues, da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos.

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Nos meses de agosto e setembro, o Rio espera receber aproximadamente 700 mil turistas, 209 nações, 100 chefes de Estado e cerca de 12 mil atletas. Rodrigues aponta que a estratégia de segurança não poderá seguir exatamente os moldes usados na Copa. "Não vamos ter o conceito de escolta exclusiva para cada uma das delegações. Nós trabalhamos com o conceito de ambientes seguros, ou seja, áreas de competição, treinamentos e hospedagem".

As rotas de deslocamento dos esportistas também fazem parte de um plano específico. A tecnologia - sistema de monitoramento por vídeo, satélite israelense de alta precisão e outros mecanismos - será aliada ao patrulhamento das áreas.

O secretário descarta um tratamento diferenciado para delegações mais visadas, como Estados Unidos e França. "Não posso tratar de maneira mais frágil a segurança de qualquer delegação", explicou. O cônsul-geral de Israel em São Paulo, Yoel Barnea, enfatiza que o terrorismo é um problema mundial.

"Israel toma as medidas necessárias para proteger suas delegações no exterior, incluindo os atletas que participarão da Olimpíada. Estas medidas serão tomadas em plena cooperação com as forças de segurança do Brasil e contamos com a coordenação estreita com as autoridades brasileiras", disse.

O Brasil ativará durante os Jogos Olímpicos o Centro Integrado Antiterrorismo e o Centro de Cooperação Policial Internacional. Cerca de 250 policiais estrangeiros, de 55 países, serão acionados sempre que houver um cidadão de seu país envolvido em alguma ocorrência e prestarão apoio especialmente no processo de identificação e na comunicação do idioma de sua nacionalidade.

Apesar de evitar distinções entre as comissões, Rodrigues reconhece que algumas situações exigem um maior contingente operacional e dá garantias de um "nível de segurança que as características exigem". Esse é o caso, por exemplo, da seleção brasileira de futebol, da equipe de basquete dos Estados Unidos e dos astros do atletismo, como Usain Bolt.

Para o período de aclimatação, o planejamento da operação é realizado no modelo de segurança dos grandes eventos em parceria com os Estados. As informações fornecidas pelo Comitê Rio-2016 determinam o efetivo policial. São Paulo está na lista das cidades que aguardam os estrangeiros.

A partir do dia 19 de julho, a Hebraica receberá 40 membros do Japão (natação), 25 de Israel (natação, judô e atletismo) e a seleção brasileira masculina de basquete. A instituição evita falar em um esquema especial de segurança. "O clube já tem um protocolo bastante rígido, a gente vai seguir com ele", disse Fabio Topczewski, vice-presidente de Esportes da Hebraica.

O secretário Andrei Rodrigues destaca o "amadurecimento das instituições" e mostra tranquilidade. "Conhecer os desafios e poder reproduzir o modelo de operação que a gente adotou em eventos anteriores nos dá confiança de que estamos no caminho certo".

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A torcida do Timbu não se adaptou à Arena Pernambuco. Após mais de três anos mandando jogos no estádio, as reclamações continuam em relação a: distância, falta de mobilidade e poucos benefícios aos sócios. Em paralelo, os alvirrubros clamaram pela volta aos Aflitos e o presidente Marcos Freitas - eleito em janeiro deste ano - tomou a ação como uma das principais metas do mandato. Mas o objetivo esbarra em dificuldades para a reforma como: custos, prazos e apoio. A reportagem do LeiaJá fez um tour com o diretor de Patrimônio do Náutico, Stênio Cuentro e constatou a insalubridade do equipamento e a necessidade de uma obra grandiosa para chegar aos padrões mínimos de exigência.

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As enquentes e pesquisas apontaram um interesse majoritário da torcida para a volta do Náutico aos Aflitos. A vontade, entretanto, não se converteu em apoio financeiro quando a diretoria alvirrubro criou campanha para os alvirrubros ajudarem a sanar necessidades do clube. Foram enviados 6 mil boletos para os associados com carnês separados por: Despesas iniciais da gestão, salários atrasados de funcionários, futebol de base, centro de treinamento e reforma dos Aflitos.

De todo investimento feito pelos torcedores, apenas 15% foi voltado para a reforma dos Aflitos, um valor de R$56 mil. Diretor de Patrimônio do Náutico, Stênio Cuentro se mostra confuso quanto à resposta dos alvirrubros na campanha. "Ligamos e procuramos muitos amigos, além de ver os resultados de enquetes na internet e em veículos de comunicação. Todos se mostraram favoráveis à volta ao estádio, mas poucos ajudaram com investimentos", dize. E completa: "Fica difícil trabalhar com essa volta para a nossa casa se não houver um apoio real de toda a torcida".

Cuentro é o engenheiro que está à frente do processo de revitalização dos Aflitos. Enquanto a diretoria tenta captar financiamento suficiente para custear a reforma, o diretor de Patrimônio toca o projeto e todo processo burocrático. O gestor, porém, encontrou vários problemas nas instalações: hidráulica, elétrica, de estrutura, cadeiras e gramado. Quase tudo está fora de ordem e precisa ser modificado.

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O Estádio Eládio de Barros Carvalho foi fundado em 1939, e por isso está fora dos padrões de exigências de vários órgãos, como Bombeiros, Celpe (Companhia Energética de Pernambuco), Vigilância Sanitária, Prefeitura do Recife e até mesmo a CBF. Por conta dos requisitos, por exemplo, a capacidade de torcedores dos Aflitos deve passar por uma redução de cerca de 30%. Outro problema é o tempo de inatividade do equipamento.

Insalubridade

O estádio dos Aflitos não tem a menor condição de receber qualquer evento. A estruturas de concreto expõem ferrugem nas vigas e até rachaduras. O equipamento elétrico ao alcance o público gera um alto risco. Parte das cadeiras possuem ferrugem. Alguns banheiros não têm condições de uso por altura mínima do teto. Camarotes suspensos também não atendem às medidas de segurança.

Prazos

A diretoria ainda trabalha no projeto para apresentar aos órgãos e receber as licenças específicas para só então iniciar as obras. Este primeiro passo está no final, mas não deve ser finalizado antes de agosto. Já o andamento da construção está ligado diretamente à captação de recursos financeiros para a reforma. A previsão média é que dure cerca de seis meses, porém a última etapa será a de reestruturação do gramado e essa etapa não pode ser realizada no período de inverno. "Nossa expectativa real é terminar todo processo antes do fim deste mandanto de Marcos Freitas", disse Stênio Cuentro. A gestão do presidente vai até o fim de 2017. O mandatário ainda poderá tentar a reeleição.

Custos

Stênio Cuentro ainda está no processo investigação dos custos. Ainda assim, admite que não poderá utilizar nenhuma das cadeiras e precisará mudar também toda parte elétrica, incluindo os refletores. O único custo com valor determinado é a respeito do gramado, orçado em R$ 1 milhão. Ainda assim, o diretor de Patrimônio reconhece: "Os maiores gastos serão com a parte estrutural". A portas de saída precisarão ser alargadas para quase o dobro do tamanho. É uma exigência dos Bombeiros para garantir a evacuação do público em até oito minutos.

Capacidade

A medida de evacuação do estádio, exigida pelos Bombeiros, acarretará na diminuição da capacidade dos Aflitos - que é atualmente de 22.856 - para um número entre 13 mil e 18 mil. Algumas competições exigem capacidade mínima dos estádios e excluiriam os Aflitos. As fases semifinal e final da Copa do Brasil, por exemplo, exigem um mínimo de 15 mil lugares.

Opções

A diretoria do Náutico trabalha com cenários possíveis para o clube. Stênio Cuentro destaca que o Timbu tem contrato vigente com a Arena Pernambuco e atualmente não paga para mandar jogos no local, mas os termos estão sendo renegociados com o Governo do Estado, que é o novo gestor do equipamento. O diretor também não elimina a possibilidade de levar maiores partidas ao Arruda. Assim, a volta aos Aflitos seria principalmente por uma questão de comodidade em partidas menores e reaproximação da torcida.

Financiamento

Os dirigentes do Náutico esperavam uma colaboração maior dos associados para começar a reforma dos Aflitos. Stênio Cuentro disse que a diretoria está estudando a possibilidade de fazer uma pesquisa entre os sócios para saber quem realmente apoia e está interessado em ajudar nos custos das obras para levar o Timbu de volta para o Eládio de Barros Carvalho. Ainda sem encontrar empresas interessadas em fazer parceria para tocar o negócio, o diretor de Patrimônio tem uma outra esperança. "Se o time subir para a Série A, nossa receita crescerá e viabilizará completamente essa reforma", disse.

Novo camarote

Outra ideia de Stênio Cuentro é construir camarotes mais modernos, já que o aluguel pode ajudar no custeio para reformas. As estruturas ficariam suspensas acima da arquibancada geral próxima à Rua da Angustura.

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“Esse ano eles tiveram uma proposta diferente de chamar somente esportistas. Eles queriam chamar jovens inovadores, jovens que fazem algo pelo mundo. Sou coordenadora do Flores de Kahlo e já fiz assessoria de uma trupe de palhaços que faz trabalhos em hospitais. Assim a gente vai tentando fazer algo pelo mundo e as coisas, de vez em quando, vão sendo reconhecidas. É isso que motiva a sempre fazer mais e tentar mais, porque diante de um caos que a gente vive, a gente consegue ter força para continuar tentando, independente de por quem seja”, afirma Tainá Cavalcante (veja vídeo abaixo), estudante de Jornalismo da Universidade da Amazônia (Unama). Ela será a condutora número nove da tocha olímpica, no percurso pelas ruas de Belém, e vai carregá-la na avenida Almirante Barroso.

O maior símbolo dos Jogos Olímpicos passa por Belém nesta quarta-feira (15). “Durante 95 dias a tocha olímpica deve percorrer 20 mil quilômetros por terra e 10.000 milhas aéreas. Ao todo, serão 12 mil condutores fazendo o percurso em todas as 26 capitais e Distrito Federal”, explicou Paula Grassini, componente do comitê Rio 2016. “Em cada região, queremos mostrar o calor humano de nosso país para o mundo. Além de dar a oportunidade de anunciar a chegada dos jogos em todas as cidades, para que sintam a importância deste grande acontecimento”, completo

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Sobre os condutores da tocha, Paula explicou que foram escolhidos, além de atletas, pessoas de diferentes origens, profissões e histórias, “um retrato da diversidade brasileira”, disse. Em Belém, serão 162 condutores participando do revezamento. A lista completa deve ser divulgada pelo comitê até o final desta terça-feira. Uma lista parcial dos convidados foi divulgada durante a coletiva (disponível no final deste texto).

“A Prefeitura de Belém está organizando, junto com o governo, uma grande força-tarefa para o sucesso do evento”, garantiu Deivison Alves, secretário municipal de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel). “Durante o trajeto, foi discutido com governo federal e o exército a questão da segurança, trânsito e todas as ações que devem ser realizadas ao longo do dia”, acrescentou.

A delegada geral adjunta da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) Cristiane Ferreira informou sobre o efetivo de segurança que será montado. “Há dois meses realizamos várias reuniões no intuito de atuar na prevenção e no caso de necessidade da participação da segurança”, disse. “Teremos 730 homens no efetivo de segurança e 50 viaturas no trajeto, fora as que atuarão na área de trânsito. Estaremos, também, com uma equipe de inteligência trabalhando para conter qualquer tipo de manifestação que possa atrapalhar o percurso”, afirmou.

Trânsito - A operação de trânsito será coordenada pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e envolverá diversos órgãos de segurança pública, como Guarda Municipal, Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) e Polícia Militar. A Semob contará com um efetivo de 117 pessoas, com 57 agentes de trânsito, dez fiscais de transporte e 50 apoiadores operacionais, além de 20 viaturas e 19 motocicletas dando suporte ao evento.

Os bloqueios durarão apenas o tempo necessário que o corredor irá levar para concluir sua etapa, por isso não há como definir um tempo limite de interdição. Os agentes ficarão, ainda, responsáveis em reter temporariamente o fluxo de veículos conforme a tocha se aproxime. As linhas de ônibus também serão desviadas à medida que o comboio passar.

O trajeto da tocha olímpica percorrerá 32 quilômetros e partirá do Estádio Olímpico do Mangueirão, por volta das 12h. De lá, o comboio seguirá pela rodovia Augusto Montenegro, avenidas Almirante Barroso, Doutor Freitas, Senador Lemos, Júlio César, Brigadeiro Protásio e Duque de Caxias, rua Antônio Barreto, avenidas Visconde de Souza Franco e Pedro Álvares Cabral, travessa Dom Pedro I, retorno pela avenida Pedro Álvares Cabral, avenida Visconde de Souza Franco, rua Boaventura da Silva, avenidas Generalíssimo Deodoro, Nazaré, José Bonifácio e Governador José Malcher, contrafluxo na avenida Assis de Vasconcelos, rua Gama Abreu, avenida Presidente Vargas, rua Osvaldo Cruz, seguindo pelas avenidas Assis de Vasconcelos, Boulevard Castilho França e Portugal, ruas Padre Champagnat, ruas Doutor Assis e do Arsenal e encerrando no Portal da Amazônia.

Programação cultural - Antes da saída da tocha olímpica, haverá programação especial no Estádio Olímpico do Pará, com apresentação de danças folclóricas pelo grupo Os Baioaras, a partir das 8h30. Ao longo do percurso estão previstas outras apresentações, como a da Banda de Fanfarra e do grupo de carimbó da Escola Municipal Avertano Rocha. No Portal da Amazônia, onde será realizada a cerimônia de celebração, haverá apresentação do Grupo Folclórico Trilhas da Amazônia, Jorginho Gomes e Banda e Banda AR-15.

Conheça alguns condutores da tocha

Adriana Almeida Santos tem 14 anos e vive em Belém. A adolescente teve paralisia cerebral quando nasceu e foi diagnosticada aos 7 meses de vida. Aluna do 6ª ano do ensino fundamental, ela caminha até a escola todos os dias na companhia de um amigo e ainda frequenta o Centro de Referência em Inclusão Educacional próximo de sua casa para treinar corrida, arremesso de peso e salto a distância. Atualmente, Adriana é atleta paralímpica e já ganhou medalhas. Também integra a rede de adolescentes da Plataforma dos Centros Urbanos (PCU).

Alberto Oliveira é professor de Educação Física e mestre em Educação nos Estados Unidos. Foi técnico de atletismo por mais de 40 anos. Entre os atletas que treinou esteve Agberto Conceição Guimarães, 4º colocado nos Jogos Olímpicos de Moscou 1980.

Cláudia Fonteles Cardoso de Oliveira costumava levar seu filho para o treino de atletismo, em Belém, nas costas, já que sua rua era praticamente de lama e a criança usava próteses de madeira nas duas pernas. O menino era Alan Fonteles, campeão paralímpico dos 200m rasos dos Jogos Olímpicos Londres 2012. Claudia conduzirá a chama Olímpica a convite do Bradesco.

Daniela Tanaka foi a única mulher a representar o Brasil no Circuito Internacional de Karatê da Confederação Brasileira de Cultura e Artes Marciais (CBMA). A lutadora já soma mais de 60 medalhas de ouro. Daniela é campeã paraense, conquistou também o título brasileiro e o tetracampeonato mundial em 2015.

Denílson Oliveira nasceu em um bairro pobre de São Paulo e, como muitos outros meninos no Brasil, tinha o sonho de se tornar um jogador de futebol. Aos 17 anos, ele começou sua carreira profissional no São Paulo e seu talento e habilidade, o levaram a uma carreira de sucesso. Em 1998, transferiu-se para o Betis e começou sua carreira internacional.

Gaby Amarantos, cantora do bairro do Jurunas, em Belém, iniciou sua carreira na Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus, onde participava do coral. Chamava atenção por sua voz grave, mas suave. Conhecida por sua exuberância e por seu figurino extravagante, foi uma das responsáveis pelo surgimento e difusão do tecnobrega, ritmo que virou febre na Região Norte do Brasil. Gaby vai conduzir a tocha a convite da Coca-Cola.

Luana Faro foi a primeira ginasta paraense a participar dos Jogos Olímpicos, ela foi reserva da equipe brasileira em Pequim 2008.

Lyoto Machida, filho de pai japonês e de mãe brasileira, Lyoto é um dos mais conhecidos lutadores de MMA do país, com renome internacional. Formado em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará (Uepa), iniciou sua carreira no caratê. É ex-campeão da categoria meio pesado do UFC e possui notáveis vitórias sobre diversos atletas respeitados. No esporte é conhecido como "The Dragon".

Marcelo Veloso Franca, administrador de empresas, mantém no estado do Pará um projeto da concessionária de energia de troca de geladeiras antigas por novas.

Fafá de Belém, cantora que ganhou reconhecimento nacional quando, em 1975, a música "Filho da Bahia", cantada por ela, foi introduzida na trilha sonora da telenovela “Gabriela”, da Rede Globo. É a cantora mais importante e de maior popularidade nascida na Amazônia. Ela foi convidada pelo Bradesco.

Nazareno da Silva Alves, encantado com a paixão do paraense por sua cultura alimentar tradicional, percebeu que tinha grande possibilidade de desenvolver o turismo gastronômico. Iniciou seu primeiro estabelecimento em 2004, em um pequeno pátio de sua casa. Hoje tem dois restaurantes em Belém e comanda uma central de processamento com capacidade de 20 toneladas de venda de açaí por mês. Conduz a Tocha a convite da Nissan.

Nhoket Kaiapo, nascido na Aldeia Mekrangnonti, Terra Indígena Mekrangnontire, localizada no sudeste do estado do Pará, no município de Altamira, lidera 1.400 índios Kaiapó distribuídos em aldeias ao longo de dois territórios da TI Baú e TI Mekrangnotire. Reside na aldeia Kubenkare. Foi preparado pelos avós desde a infância para se tornar um cacique. Trabalha pela defesa e preservação do território.

Ronaldo Lobato, nascido em Belém do Pará, praticante do atletismo desde os 14 anos de idade, é um importante nome do atletismo na região. O início de sua carreira esportiva começou nos Jogos Estudantis Paraenses com o primeiro lugar nas modalidades de salto em distância e salto triplo. Foi nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) que conseguiu projeção nacional e foi convocado para o Mundial de Atletismo Universitário em Madrid, na Espanha.

Suzete Fraiha participou dos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, na modalidade atletismo. Professora de Educação Física, desenvolve suas atividades como técnica de atletismo no projeto social do Estádio Olímpico do Pará. Foi quem descobriu e trabalhou na preparação do atleta paralímpico Alan Fonteles. Suzete compõe a equipe da Federação Paraense de Atletismo, no projeto do Museu Itinerante do Atletismo.

Tainá Cavalcante é uma das coordenadoras do "Flores de Kahlo", um grupo de jovens que visa transformar a realidade ao seu redor, fazendo ações de filantropia, responsabilidade social e empreendedorismo social. O grupo é inspirado em Frida Kahlo, com ideais libertários e vertentes artísticas em todas as ações. Foi selecionada pela Nissan.

Ulysses Pereira. Pela academia de Ulysses Pereira, em Belém, já passaram grandes nomes do boxe nacional. Popó foi o mais famoso deles. Já foi técnico da Seleção Brasileira de boxe entre 1995 e 2001, com participação em três Jogos Pan-Americanos e nos Jogos Olímpicos Atlanta 1996 e Sydney 2000. Além de tocar o Projeto Social Atleta Olímpico, existente há quase 20 anos, treina atletas de MMA. Foi convidado pela Coca-Cola para conduzir a tocha olímpica.

Com informações da Agência Belém.


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Um dos jogadores do Náutico a chamar atenção pelas boas apresentações nesta sequência de quatro jogos sem perder é Maylson. O volante foi contratado a pedido do técnico Alexandre Gallo e apesar de não estar na melhor forma conquistou a titularidade e os elogios do treinador.

"Maylson tem feito bons jogos. Eu enfrentei ele no Campeonato Paulista, quando ele estava no Red Bull. É um jogador com muita inteligência, um passe médio bom e uma leitura de jogo que eu não via em um atleta há muito tempo", disse Alexandre Gallo.

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Neste sábado (11), Maylson deve ter um novo companheiro para compor a cabeça-de-área. Sem poder contar com Rodrigo Souza e Gastón Filgueira, o técnico Alexandre Gallo deve escalar o volante Eurico - que está no clube emprestado pelo Cruzeiro.

O treinador Alexandre Gallo ainda disse que deixa Maylson livre e projeta maior contribuição ofensiva com o decorrer das partidas. "É um jogador moderno que faz marcação e sai também. Ele tem ido no seu limite, está sendo um guerreiro e lutando pela sua evolução, é muito importante tecnicamente. Ele finaliza bem e serve também com muita qualidade. Ele tem total liberdade para chegar na área, porque é uma boa característica dele", falou o técnico.

Os mascotes dos Jogos Olímpicos Rio 2016 vão passar pela capital paraense. Tom e Vinicius receberão o público no Boulevard Shopping, nesta quinta-feira (2), a partir das 16 horas, no lounge do quarto piso de lojas. Com entrada franca, o ponto da ação será a interação com os clientes do empreendimento.

Por onde passam, Tom e Vinicius atraem a atenção de dezenas de pessoas, sempre encantadas com a beleza e a alegria dos bonecos. Eles representam as riquezas da fauna e da flora brasileiras. Seus nomes homenageiam duas estrelas da música popular brasileira, Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

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Vinicius e Tom foram os nomes escolhidos pelo público para batizar os mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, respectivamente. Após três semanas de votação popular e 323.327 votos, 44% do público escolheram homenagear os músicos e parceiros Vinicius de Moraes e Tom Jobim. Os outros dois pares de nomes que estavam em votação eram "Oba e Eba" e "Tiba Tuque e Esquindim".

Vinicius e Tom foram expoentes da Bossa Nova, movimento que fez todo mundo conhecer e cantar as belezas do Rio, e são autores de "Garota de Ipanema", uma das canções mais tocadas do mundo. Uma dupla bem afinada, como os mascotes. “Vinicius e Tom são nomes já reconhecidos pelo mundo como sinônimo de excelência, bem de acordo com a marca que queremos deixar com os Jogos Rio 2016. Além de representar a fauna e flora brasileiras, nossos mascotes agora também se conectam com o melhor da nossa música. Temos certeza de que eles serão uma inspiração para as crianças”, diz Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador Rio 2016.

Inspirados na fauna e flora brasileiras, os mascotes Rio 2016 nasceram da explosão de alegria dos brasileiros quando o Rio de Janeiro foi eleito cidade-sede dos Jogos. Criaturas mágicas com superpoderes, eles são verdadeiros embaixadores dos Jogos, principalmente junto ao público infantojuvenil.

 

 

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