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Nesta quarta-feira (11), o espetáculo “CAIM” retorna ao Centro Cultural do Banco do Brasil em São Paulo para a temporada final. A obra teatral é inspirada no livro homônimo vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, escrito por José Saramago (1922-2010). A peça ficará em cartaz até o dia 22 de janeiro.

Adaptado por Teresa Frota, o monólogo é dirigido por Jacyan Castilho e estrelado pelo ator Henri Pagnoncelli, que comemora 50 anos de carreira no teatro. A sinopse descreve que o espectador irá acompanhar a história do personagem de origem bíblica. O humor refinado do texto conduz o público em uma jornada atemporal, mostrando uma nova maneira de perceber a si mesmo e a consequência de seus atos.

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Os ingressos custam entre R$15 (meia-entrada) e R$ 30 reais (inteira). Eles podem ser retirados na bilheteria do local ou no site: https://ingressos.ccbb.com.br/cidades. Crianças menores de 3 anos não pagam e clientes do Banco do Brasil possuem 50% de desconto.

FICHA TÉCNICA

Elenco: Henri Pagnoncelli

Idealização, Dramaturgia e direção de produção: Teresa Frota

Direção e preparação corporal : Jacyan Castilho

Dramaturgia sonora: Márcio Trigo

Desenho de Luz e Operação: Fernanda Mantovani

Direção de Arte: Analu Prestes

Design Gráfico: Madame De

Fotografia de cena: João Athaide

Fotos do programa: Cristina Granato

Assessoria de Imprensa: Morente Forte

Assistência de Direção: Maria Manuela Moog

Arranjos e Performance: Newton Cardoso

Confecção de Figurino: Nilda Moreira de Mello

Produção Executiva: Roberta Viana

Supervisor de Projeto: Caio de Andrade

Realização: Prólogo Produções Artísticas

Serviço - Espetáculo Caim no CCBB/SP

Data: 11 a 22 de janeiro

Horário: De quarta à sexta-feira, 19h. Sábado e domingo, 17h.

Local: Centro Cultural do Banco do Brasil São Paulo

Endereço: Rua Álvares Penteado, número 112 – Centro Histórico de São Paulo/SP

Classificação Etária: + 14 anos

Duração: 70 minutos

Nesta quarta-feira (16), faz 100 anos do nascimento de José de Sousa Saramago (1922 - 2010), escritor e jornalista português, que ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Para comemorar o centenário, o Leia Já selecionou uma lista com alguns dos principais livros do autor, confira:

Ensaio sobre a cegueira (1995) - O livro conta a história de uma cidade que é tomada por uma epidemia de “cegueira branca”, causando uma grande mudança na vida das pessoas. O objetivo é lembrar ao leitor da “responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". Em 2008, a obra ganhou um filme estrelado por Mark Ruffalo, Alice Braga, Danny Glover e Sandra Oh. 

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O Homem Duplicado (2002) - O professor de história Tertuliano Máximo Afonso assiste a um filme cujo um dos atores é parecido com ele. Porém, Tertuliano descobre que na verdade o ator é um clone dele mesmo e sua vida muda completamente após saber que possui uma versão duplicada. Em 2013, o livro ganhou uma adaptação para cinemas, estrelada por Jake Gyllenhaal e dirigida por Denis Villeneuve.

Com o mar por meio - Uma amizade em cartas (2017) - A obra reúne uma série de cartas, bilhetes, cartões e fax trocado entre os amigos José Saramago e o escritor brasileiro Jorge Amado (1912 - 2001). Uma amizade que também se estendeu para suas companheiras, a escritora e fotógrafa Zélia Gattai Amado (1916 - 2008) e a jornalista María del Pilar del Río Sánchez.

A banda de rock nacional Detonautas lançou na última quarta-feira (8)  o clipe da música “Carta ao Futuro”, que compõe o álbum “Laranja” (2021). Diferente da versão original, o videoclipe utilizou-se de uma roupagem acústica. Acompanhe: https://www.youtube.com/watch?v=EaQn7KJv0uk

De maneira intimista, o clipe musical apresenta o vocalista do Detonautas, Tico Santa Cruz, em um modelo voz e violão e, foca-se na figura do artista na maior parte do tempo. Em alguns momentos, é possível visualizar alguns flashs desenhados à mão, entre eles, uma enfermeira e uma criança rodeadas de zumbis, além de uma representação da figura da morte.

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Para o videoclipe, Tico Santa Cruz contactou a Fundação José Saramago e solicitou autorização para gravar com uma jaqueta customizada, que contém a foto do escritor José Saramago (1922-2010).

A direção do clipe contou com a participação do filho de Tico Santa Cruz, Lucas Fontenelle, ao lado de Bruno Leal. A gravação foi realizada no Teatro das Artes, no Rio de Janeiro. A canção, junto às demais do álbum “Laranja”, foi produzida pelo grupo musical durante a pandemia de Covid-19, que paralisou o trabalho de muitos artistas.

Oito anos após a sua morte, um diário até então desconhecido do autor português José Saramago foi encontrado em seu computador. Uma edição será publicada em outubro em Portugal e na Espanha, anunciou nesta terça-feira (3) sua viúva, Pilar Del Rio.

A obra, escrita em 1998 quando ganhou o prêmio Nobel de literatura, é o sexto e último volume de "Cadernos de Lanzarote".

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O nome da série é uma referência à ilha Lanzarote, do arquipélago das Canárias, onde Saramago morou até sua morte em 2010, aos 87 anos.

O volume foi encontrado escondido em uma pasta dentro do computador do romancista, revelou Del Rio, que chefia a Fundação José Saramago em Lisboa.

"Eu pensava que tudo já tinha sido publicado. Fiquei perplexa quando me dei conta que ninguém sabia da existência desse livro", contou a também escritora e tradutora.

Ainda em vida, Saramago fez referência uma vez a esse diário em 2001.

"Eu não gostaria que, justamente no ano em que algo de notável me aconteceu (seu prêmio Nobel), alguém venha me dizer que eu não o fiz", brincou o autor em alusão à uma sequência da série durante uma apresentação do quinto volume de "Cadernos de Lanzarote".

A publicação dessa obra inédita marca, assim, os 20 anos da premiação com o Nobel de Literatura de Saramago, autor de "O Evangelho segundo Jesus Cristo" e de "Ensaio sobre a cegueira".

Há cinco anos o mundo perdia um dos maiores escritores da literatura em língua portuguesa dos últimos tempos, o Nobel José Saramago. Ele morreu aos 87 anos, em sua casa, em Lanzarote, nas Ilhas Canárias. Saramago sofria de leucemia.

Para relembrar a obra e a vida do escritor, o Gabinete Português de Leitura (GPL), vai exibir o documentário Um humanista por acaso escritor. O evento ocorrerá simultaneamente em Lisboa, Portugal, dentro da programação oficial de homenagens da Fundação José Saramago, em Serrinha, no sertão da Bahia, cidade natal do diretor e realizador do documentário, Leandro Lopes, e no Galpão Cine Horto, em Belo Horizonte, onde o cineasta mora. 

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Um humanista por acaso escritor percorre vestígios do autor, esposo e avô mostrando as sensações e lembranças daqueles que conviveram com ele como a viúva Pilar Del Rio e a neta Ana Matos Saramago. Os depoimetos delas e de alguns escritores, editores e cineastas que se relacionaram com Saramago, ajudam a recriar a áurea do ganhador do prêmio Nobel.  

Serviço

Exibição do documentário Um humanista por acaso escritor

Quinta (18) | 17h30

Gabinete Português de Leitura (Rua do Imperador Pedro Segundo, 290 - Santo Antônio)

Gratuito

O português José Saramago (1922-2010) era movido especialmente por questões humanitárias quando escrevia. Assim, em 2009, quando ainda lutava contra uma grave doença, iniciou o rascunho de um romance no qual trataria do comércio de armas. O ponto de partida era uma história que julgava ter lido no romance L’Espoir, de André Malraux: uma bomba lançada durante a Guerra Civil Espanhola que, além de não ter explodido, ainda ganhou um bilhete irônico: "Esta bomba não explodirá".

Assim, aliada à questão que o intrigava de não conhecer nenhum caso de greve na indústria armamentista, a história inspirou o romance Alabardas, Alabardas, Espingardas, Espingardas, do qual Saramago escreveu apenas os três primeiros capítulos, interrompidos pela morte do escritor, em junho de 2010.

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"O que estava escrito era uma versão definitiva. O romance poderia não estar completo, mas o que agora é publicado é um texto acabado. A morte não o interrompeu - Saramago deixou de escrever porque necessitava mudar de caminho, o que exigia uma investigação. Ele estava nesse ponto quando a morte lhe chegou", conta Pilar del Río, mulher do escritor, justificando a publicação do livro, lançado aqui pela Companhia das Letras, ao mesmo tempo em que saem edições em Portugal e também em espanhol.

Todas versões trazem textos do ensaísta espanhol Fernando Gómez Aguilera, do escritor italiano Roberto Saviano (Gomorra, Zero Zero Zero), além de ilustrações do romancista alemão Günter Grass. A brasileira é mais fornida, pois reproduz artigo do antropólogo Luiz Eduardo Soares.

"Esses coautores foram escolhidos pela proximidade afetiva e intelectual", conta Pilar. "Saramago não conhecia Saviano pessoalmente, mas eles se corresponderam e Saramago defendeu o direito de seu colega italiano escrever mesmo pressionado pela máfia, além de pressionar a sociedade a proteger quem revela o lado obscuro dessa mesma sociedade."

Já Aguilera acompanhou pessoalmente o processo criativo, visitando o casal em sua residência. "Quando trabalhou como editor, Saramago publicou os livros de Günter e o admirava como poucos", completa Pilar. "Já Luis Eduardo tem ideias muito claras sobre violência e a resposta que a sociedade pode dar, o que era absolutamente necessário."

Os três capítulos deixados por Saramago apresentam Artur Paz Semedo, trabalhador da fábrica de armas Produções Belona S.A. Funcionário exemplar, nunca questionou a finalidade dos produtos que ajuda a construir, o que provoca irritação de sua mulher, Felícia, pacifista radical.

Pilar acredita que o romance, cujo título é tirado de Exortação da Guerra, de Gil Vicente, indica um caminho semelhante ao de Caim. "Se, em Caim, o assunto central é o poder que as religiões exercem sobre as consciências, em Alabardas, o foco volta a ser o poder, agora usando as armas para impor regras religiosas e manter os homens sob controle."

A obra traz ainda anotações feitas pelo autor, inclusive a forma como pretendia encerrá-lo: "O livro terminará com um sonoro 'Vai à merda', proferido por Felícia. Um remate exemplar".

Alabardas, Alabardas! Espingardas, Espingardas! é um romance contra o tráfico de armas que indaga as contradições entre um homem obsessivo por material bélico e uma mulher que as odeia. A obra póstuma de Saramago, publicada na última terça (23), em Portugal, tem previsão de lançamento para o dia 27 de outubro, aqui no Brasil. Ainda no dia 2 de outubro, será feita será feita uma apresentação oficial do livro em Lisboa.

O autor teria iniciado a produção do livro no fim de 2009 e prosseguido em fevereiro de 2010. Porém, com sua morte, quatro meses depois, a obra ficou inacabada. A viúva do escritor, Pilar del Rio, responsável pela tradução para o espanhol, explicou à Agência EFE, que os textos foram publicados como estavam, e que os capítulos deixados funcionam como um relato. 

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José Saramago foi o primeiro escritor de lingua portuguesa a receber o Prêmio Nobel de Literatura. Ele escreveu romances como O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984), Ensaio sobre a Lucidez (2004) e Ensaio sobre a Cegueira (1995), com publicações em mais de 25 países e traduções em mais de 20 idiomas. Faleceu em junho de 2010, aos 87 anos. 

Com a proposta de 'desassossegar' os leitores, o gabinete Português de Leitura e a Rede Minas de Televisão promovem o evento Uma tarde com José Saramago, nesta segunda (18), data em que o escritor português teve seu nascimento registrado na aldeia da Azinhaga, no Ribatejo, em Portugal. A programação gratuita conta com sarau, leituras e a exibição do filme José e Pilar, do diretor Miguel Gonçalves Mendes.

A programação começa às 14h, com a realização do Sarau do Desassossego que propõe ser uma oportunidade de relembrar o escitor e deixar que os amantes da sua obra se encontrem para partilhá-lo. A escadaria do gabinete será ocupada e os microfones serão abertos para todos possam compartilhar seus trechos preferidos dos livros do escritor.

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Após o sarau, o gabinete inaugura o Cineclube Gabinete com a exibição do documentário José e Pilar, do diretor Miguel Gonçalves Mendes, às 15h. A homenagem a Saramago no Cineclube discute sobre o único escritor de língua portuguesa até hoje agraciado com o Prêmio Nobel da Literatura. Após a projeção, Alexandre Figueirôa (UNICAP) e Alexandre Furtado (UPE) conversam com o diretor Miguel Gonçalves Mendes.

Serviço

Uma tarde com José Saramago

Segunda (18) | 14h

Gabinete Português de Leitura (Rua Imperador Pedro II, 290 – Santo Antônio)

Gratuito

(81) 3224 2002

O angolano radicado no Rio de Janeiro Ondjaki (1977) venceu ontem, 5, o Prêmio José Saramago pelo romance Os Transparentes (Companhia das Letras), no valor de 25 mil. O livro é situado na Luanda natal do autor e traça um painel de um país em transição. Ele é autor, também, de obras infantis e juvenis.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O escritor português José Saramago (1922-2010) gostava de revisitar a história de seu país em seus livros, analisando-a de maneira irônica. Ele acreditava que a história é um processo vivo, que ainda está sendo construído, diferente dos antecessores Camões e Alexandre Herculano, que exaltavam o passado.

Foi assim com Levantado do Chão (1980) e Memorial do Convento (1982), romances agora reeditados pela Companhia das Letras. Para celebrar, acontece na noite desta terça-feira, 13, um encontro de escritores, no Teatro Anchieta, do Sesc Consolação, que vão ler trechos das obras. Lá estarão os brasileiros Milton Hatoum, cronista do Caderno 2, do jornal "O Estado de S.Paulo", e Andréa del Fuego, além do moçambicano Mia Couto e da espanhola Pilar del Río, presidenta da Fundação José Saramago e sua última esposa.

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"Os dois livros continuam com a mesma importância que tinham há 30 anos: são dois monumentos literários vigorosos nos quais se contam histórias distintas com um estilo hoje absolutamente reconhecível, na época uma grande surpresa", atesta Pilar. "A saga dos Mau-Tempo, Blimunda, a passarola voando graças às vontades reunidas, a Inquisição, a imposição de um pensamento único, o peso da falta de liberdade, são assuntos que sempre interessam. Esses livros agarram: são de uma grande modernidade, possuem o alento dos clássicos."

De fato, Levantado do Chão é um romance que se aproxima de uma reportagem ao mostrar o destino conflituoso das pequenas gentes e das grandes fomes que assolaram a região alentejana, devido à resistência ao regime que antecedeu a Revolução dos Cravos.

Já Memorial do Convento é um livro de ficção histórica que se passa desde a Idade Média e avança até o século 20. Começa com a construção do Convento de Mafra, no reinado de D. João V. Depois de muita dificuldade, o rei e a rainha conseguem ter um herdeiro, na verdade, uma menina, Maria Rebeca, que se casa com um nobre espanhol.

Destaque ainda para o casal Baltazar e Blimunda. Eles se conhecem e se apaixonam num auto de fé da Inquisição, quando a mãe de Blimunda é acusada de bruxaria. O casal fica nove anos separado e se encontra em outro auto da fé em Lisboa. Só que, desta vez, quem está sendo queimado é Baltazar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Festa Literária Internacional de Pernambuco - Fliporto começa a divulgar detalhes da programação da sua próxima edição, que acontece entre os dias 14 e 17 de novembro. O evento confirmou a presença da jornalista e tradutora espanhola Pilar del Río na abertura.

Pilar foi casada com o escritor português ganhador do prêmio Nobel José Saramago e traduziu vários de seus livros para o espanhol. O casal viveu uma das histórias de amor mais significativas da literatura contemporânea, e a espanhola recebeu a cidadania portuguesa após a morte de Saramago, em 2010.

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Um detalhe é que o aniversário de Saramago - que faria 91 anos se estivesse vivo - é no dia 16 de novembro, portanto durante a programação da Fliporto. Pilar se dedica hoje à Fundação José Saramago e à divulgação da obra do português e vem falar sobre a literatura dele na Fliporto.

Jake Gyllenhaal está em negociações para fazer dois papeis no filme "An Enemy", de Denis Villeneuve. O projeto será baseado no livro "O Homem Duplicado", de José Saramago.

Tertuliano Máximo Afonso é um professor de história que sofre de depressão. Um amigo sugere que ele assista a um certo vídeo. Ele vê e não acha nada demais. Ao acordar no meio da noite, vê que o vídeo está passando novamente, mas desta vez o personagem principal é ele, cinco anos antes. Ele decide então ir atrás de seu "dublê", no que vira uma meditação sobre identidade e individualidade.

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O roteiro será de Javier Gullón. As filmagens devem começar logo.

“Claraboia” é o nome do livro de José Saramago, exímio escritor português falecido há pouco mais de um ano, que será lançada na semana que o artista completaria 89 anos, em junho de 2012. Concluída em 1953, a obra, que Saramago havia deixado bem claro que não publicaria em vida, seria a segunda do autor, atrás apenas de “Terra do pecado”, datada de 1947.

O romance conta as histórias entrelaçadas de seis famílias, todas residentes em um mesmo prédio. Seria o início do interesse do português pelos conflitos que envolvem a psicologia humana, como retratou, mais tarde, nos diversos ensaios que, brilhantemente, escreveu, com longos parágrafos e frases, no estilo inigualável de um dos maiores autores da literatura portuguesa e Nobel da Literatura.

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