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O deputado federal Delegado Waldir (PR) comentou, nesta quarta-feira (27), um vídeo que viralizou nas redes sociais. As imagens revoltaram uma parte da população ao mostrar uma cidadã, visivelmente alterada, após ser abordada por policiais no trânsito. Ela tenta morder e chutar um deles, ameaça afirmando que “vão se dar mal”, além de discriminar o militar: “Viado, seu bicha, preto, seu preto”, repetiu. Ela pagou fiança e foi solta. 

O deputado disse, em uma publicação no Facebook, que o episódio foi uma “vergonha”. “O álcool é uma droga lícita, mas continua fazendo muita gente pagar mico. Essa motorista bêbada bateu seu veículo em outros automóveis. Depois, ofendeu policiais e para conter o êxtase alcoólico foi necessário algemas e visita a delegacia”. 

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Delegado Waldir lembrou que, além da “tragédia pessoal”, beber e dirigir pode tirar vida de pessoas inocentes. “A distinta senhora, acredite, se dizia juíza, mas na verdade é dentista na cidade de Duque de Caxias. Pagou fianças para ser colocada em liberdade. Muito feio. Quem deveria dar exemplos, se expõe... beber e dirigir, além de tirar a vida de pessoas inocentes, produzem cenas que transitam entre a tragédia pessoal e o espetáculo circense”, criticou.

Muitos criticaram a mulher ter sido liberada. “O que gera a certeza da impunidade no Brasil é isso: as fianças e as audiências de custódia. Saem pela porta da frente”, comentou um seguidor. 

 

Em O Outro Lado do Paraíso, Nádia (Eliane Giardini) var ter uma grande surpresa ao ver como está Raquel (Erika Januza), que trabalhou para ela e namorou seu filho Bruno (Caio Paduan) há 10 anos, e que ela destratava por racismo. O choque será tão grande que esposa de Gustavo (Luís Melo) cairá desmaiada no chão ao descobrir que sua ex-empregada agora é juíza.

O reencontro será na casa da família, em um jantar oferecido por Nádia para conhecer a nova juíza que irá trabalhar na cidade. “Bom que entre no esquema, se precisarmos de alguma troca de favores, já me conhecerá como delegado, eu a conhecerei como juíza”, comentará Vinícius.

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Sem saber ainda a identidade da juíza, a anfitriã se mostrará nervosa ao preparar o jantar. “Fica tudo certo. O principal é que ela goste de nós. Bebê, tenho certeza que a cobrirá de gentilezas”, dirá  Gustavo, tentando acalmá-la. “Tomara. Fico tão nervosa, não conheço os gostos dela, se tem alguma alergia”, responde Nádia.

Ao ouvir o som do carro estacionando, a mãe de Bruno corre para abrir um champanhe e se decepciona ao abrir a porta e ver Raquel vestida com uma roupa elegante esperando para entrar. “O que você está fazendo aqui?”, questiona Nádia, assustada, que ouvirá Raquel responder: “Eu sou a nova juíza”, e vai desmaiar logo em seguida.

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A juíza plantonista Mônica Cézar Moreno Senhorello determinou, na noite deste sábado, 21, a internação pelo prazo de 45 dias do adolescente que admitiu ter atirado contra colegas de classe no Colégio Goyases, em Goiânia, na sexta-feira, 20. Dois estudantes foram mortos e quatro ficaram feridos.

A decisão da juíza atende ao pedido apresentado pelo Ministério Público na tarde deste sábado. O jovem deverá se apresentar ao Juizado da Infância e Juventude na próxima segunda-feira (23) para prestar depoimento.

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Na decisão, a juíza destacou que o adolescente apreendido admitiu, em depoimento à polícia e ao Ministério Público, ter premeditado e executado o ato. Segundo informações preliminares da Polícia Civil, ao menos 11 balas calibre .40 foram disparadas pelo atirador, que utilizou pistola pertencente à Polícia Militar e cedida à mãe dele, que é sargento da PM.

"É de grande relevância ressaltar que se trata de ato gravíssimo, pois o adolescente com o emprego de arma de fogo ceifou a vida de dois adolescentes, colocando em risco a vida de outros tantos, inclusive com sérias lesões à integridade física e psicológica de alguns deles", disse a juíza Mônica.

A juíza determinou também que "a autoridade encarregada do referido local deverá zelar pela segurança e cuidado com a integridade física do adolescente".

Desde sexta-feira, data do atentado na unidade educacional, ele está na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai). Ele passará os 45 dias no Centro de Internação Provisória (CIP) de Goiânia.

A juíza Yedda Christina Ching-san Filizzola, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, deu voz de prisão a um homem que estava parado na calçada do fórum, que fica no mesmo prédio do tribunal. O argumento da magistrada foi de que ele estava em uma área restrita, dentro do perímetro de segurança. A intenção dele era conseguir apoio da Defensoria Pública para adquirir uma passagem de volta para Curitiba, sua cidade de origem.

A defensora pública Mariana Campos de Lima tentou mediar a situação, mas acabou sendo impedida pela juíza. Ela filmou a ação e perguntou sobre o motivo da detenção do rapaz. “Desobediência. Eu disse para ele sair do perímetro de segurança e ele permaneceu”, diz a juíza no vídeo. O homem não sabia como buscar atendimento e, desorientado, ficou perambulando na frente do local.

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Após ter seus pertences revistados, ele foi levado por uma viatura e a juíza notificou a Defensoria Pública do Rio de Janeiro, proibindo a publicação do vídeo.

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A entrevista de emprego é um momento importante na busca por uma recolocação no mercado de trabalho. Nela, profissionais e empregadores devem avaliar um ao outro para que se possa decidir se o empregado tem o perfil da empresa para a qual está se candidatando. No entanto, não é raro que as corporações cometam abusos ao tentar saber mais detalhes a respeito do comportamento dos candidatos, passando dos limites profissionais e entrando na esfera pessoal, invadindo a vida privada.

Apesar de não haver vínculo empregatício, a fase de seleção, juridicamente chamada de pré-contratual, também conta com leis que protegem empregadores e candidatos, sendo possível haver condenação às empresas que cometam violações de direitos na seleção. Ocorreu punição recentemente com a American Airlines, empresa aérea condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho por usar um polígrafo, equipamento conhecido popularmente como detector de mentiras, durante uma entrevista de emprego, além de realizar perguntas invasivas. O LeiaJá ouviu especialistas e uma profissional do ramo de recrutamento para entender como a busca por informações é conduzida nas seleções de candidatos e quais são os limites legais inseridos nesse contexto. 

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Condenação com caráter pedagógico

A juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, Renata Nóbrega, quando perguntada se as empresas podem entrar no âmbito da vida pessoal dos candidatos, a resposta foi taxativamente “não”. Ela justificou citando a resolução 111 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a Constituição Federal de 1988, que vedam a discriminação de qualquer natureza aos candidatos, além de assegurar-lhes o direito à honra, dignidade, privacidade e silêncio. 

Renata destaca também que os empregadores têm recursos alternativos à invasão da privacidade para assegurar a competência do candidato e proteger seu patrimônio. “Além de solicitar referências a antigos empregadores e realizar entrevistas, os empregadores podem firmar contratos com período de experiência e solicitar reparação caso seja lesado por um empregado”, diz. 

A juíza também reforça que, mesmo sem vínculo empregatício, quem se sentir lesado pode recorrer à justiça para buscar reparação, e que há diferenças de penalização às empresas se a ação for individual ou coletiva. “Se o candidato se sentir lesado ele vai à justiça e em caso de condenação, a empresa pode pagar multa na ação individual. Já na ação coletiva, o impacto é maior em caso de condenação, pois além de uma multa que pode ser aplicada, há um Termo de Ajuste de Conduta para que a empresa se adeque, sob pena de multa e de outras sanções, pois o importante é corrigir o erro para que o meio ambiente do trabalho melhore, dando à condenação um caráter pedagógico”, explica juíza.   

O que não é permitido

A procuradora do Trabalho Melícia Carvalho também afirma que o interesse da empresa em relação às informações sobre os candidatos deve se limitar ao que tiver relação com a função a ser desempenhada e ao que é determinado ou permitido por lei. Ela explica que é indicado solicitar o currículo, documentos, pedir referências sobre o profissional, entrevistar fazendo perguntas em relação às competências, à escolaridade e experiências do candidato. “Mas não é adequado perguntar sobre religião, família, orientação sexual, posicionamento político, pretensões de casamento e filhos”, nem solicitar certidão negativa de órgãos de proteção ao crédito, antecedentes criminais e realizar buscas em redes sociais. A procuradora ainda explica que há casos em que existe um choque entre direitos, e o bom senso e razoabilidade vão determinar naquela circunstância qual deles vai prevalecer. 

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Como reunir provas

Perguntada de que forma os candidatos podem reunir provas e registrar uma denúncia formal, Melícia orienta que em caso de dinâmicas de grupo em que ocorra uma invasão de privacidade ou discriminação, o candidato deve falar com outros candidatos que podem testemunhar no processo. Já em caso de entrevistas individuais e privadas, a procuradora explica que pode ser pedida uma resposta da empresa quanto à razão da não contratação, caso haja suspeita de que o candidato foi recusado para a vaga por algum critério discriminatório. 

“O candidato pode perguntar, por telefone ou e-mail, por que não foi aprovado na seleção. Caso a empresa não responda, é possível fazer o mesmo questionamento pessoalmente, indo à sede da empresa e gravar a resposta, para o caso de necessitar provar a razão da recusa. Por outro lado, se o candidato não conseguir provas, recomenda-se registrar a denúncia, pois em geral ele não foi o único que passou por uma eliminação discriminatória ou teve sua intimidade invadida nestes casos”, explica a procuradora, que também reforça que Ministério Público do Trabalho está apto a receber denúncias de candidatos e trabalhadores. 

Entrevista não é interrogatório

Siedja Luna é coordenadora de recrutamento do Grupo Ser Educacional e explica que o momento da entrevista de emprego deve fluir de forma tranquila e leve, tanto para o candidato quanto para o recrutador. De acordo com ela, a seleção deve “ser uma conversa, ter leveza e deixar a pessoa à vontade, não deve ser um interrogatório”.

Ela também explana que durante o processo de entrevista de emprego, os recrutadores jamais devem fazer perguntas ofensivas ou que possam encabular os candidatos à vaga. "Todas as perguntas devem ser abertas, para que a pessoa se abra evitando discursos prontos, e precisam estar voltadas para questões como a capacidade de comunicação, o comprometimento, a forma de liderança, gestão e a maneira do candidato de lidar com situações de conflito”, pontuou a recrutadora.

Segundo Siedja, durante o processo de seleção, as empresas buscam saber sobre aspectos do comportamento dos candidatos que possam influir no dia a dia de trabalho com o restante da equipe; há maneiras de ter todas as informações necessárias sem invadir a privacidade dos candidatos. “Nós utilizamos dinâmicas de grupo para ver como os candidatos agem em equipe e sua interação nos relacionamentos interpessoais. Também temos testes e as referências de antigos empregadores, além da própria entrevista”, explica ela.

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Por 10 votos a 1, o Conselho Nacional de Justiça anulou a aplicação de pena de censura à juíza Kenarik Boujikian, imposta pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Kenarik foi alvo de representação na Corregedoria-Geral do TJ paulista por supostamente ter violado o "princípio da colegialidade" e por "não ter se atentado aos deveres de seu cargo".

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Monocraticamente, ela decidira pela liberação de presos que estavam em regime provisório a mais tempo do que o fixado em sentença de primeiro grau, enquanto aguardavam recurso de apelação ao TJ.

Em sete dos casos apontados pelo representante, desembargador Amaro Thomé Filho, havia apenas recurso por parte da defesa, isto é, que não poderiam aumentar as penas impostas, alegou a defesa de Kenarik, por meio do criminalista Igor Sant’Anna Tamasauskas.

"Bastaria, por exemplo, que os advogados constituídos desistissem de recorrer para que os presos provisórios fossem postos em liberdade", anotou Tamasauskas.

O advogado argumentou que em outros três casos, os recursos eram da acusação e da defesa. Mesmo nesses casos, diz a defesa da magistrada, as prisões se estendiam para mais tempo do que a condenação estabelecida em sentença, ou seja, a prisão se mantinha por uma "expectativa de aumento de pena", situação que o CNJ já apontara como indevida no mutirão de desencarceramento de 2011.

Na sessão da instauração do processo disciplinar pelo TJ, o então corregedor disse expressamente que tinha recomendado à Kenarik que se aposentasse, pois esse processo redundaria em "mancha" na sua carreira.

Na ocasião, o Tribunal de Justiça, por maioria - vencidos, entre outros, o presidente da Corte, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, e os desembargadores Antonio Carlos Malheiros e Sérgio Ruy -, acabou aplicando uma pena maior do que aquela recomendada pelo próprio Ministério Público, a censura, que impediria a magistrada em 2.º grau de concorrer ao cargo de desembargadora.

No começo deste ano, a defesa de Kenarik, representada por Igor Sant’Anna Tamasauskas, apresentou uma revisão disciplinar ao CNJ, argumentando frontal violação à independência jurisdicional, bem como a punição indevida por não ter sido identificado dolo ou culpa da magistrada. Foi pleiteada liminar para obstar a realização de concurso de promoção enquanto não finalizada a tramitação do expediente perante o Conselho Nacional. Essa liminar foi deferida.

Nesta terça-feira, 29, o CNJ julgou o mérito da revisão, após sustentação oral da advogada Débora Rodrigues, do Bottini e Tamasauskas Advogados, e revogou a pena de censura.

Para os advogados que defenderam Kenarik, a decisão "recolocou ordem à atividade da magistrada".

"O Conselho Nacional de Justiça reparou uma enorme injustiça que estava ocorrendo contra uma pessoa séria, preparada, preocupada com sua jurisdição. Justiça à Kenarik", declarou Igor Sant’Anna Tamasauskas.

O governo vai recorrer da decisão da juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública, Ana Carmem Pereira de Jordão, que suspendeu a decisão do estado que previa o fim do racionamento das águas do açude do Boqueirão em Campina Grande e em outras 18 cidades.

Em entrevista ao Portal MaisPB na tarde da última segunda-feira (21), o secretário de Comunicação do Estado, Luís Tôrres, criticou a decisão da juíza e disse que o governo vai recorrer por meio de dados técnicos, que apontam segurança no fim do racionamento e na normalização do abastecimento de água para população.

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A juíza concedeu tutela antecipada em ação civil pública movida pela Defensoria Pública do Estado e suspendeu a decisão do governador Ricardo Coutinho que tinha marcado o fim do racionamento para a próxima sexta-feira (25).

O júri popular condenou na noite desta terça-feira (4) Alfredo José dos Santos pela acusação de tentativa de assassinato qualificada e cárcere privado da juíza Tatiane Moreira Lima. Ele deverá cumprir 20 anos de prisão pelos crimes. Em 30 de março de 2016, Santos invadiu o Fórum Regional do Butantã, na zona oeste de São Paulo, e ameaçou incendiar a magistrada, tendo também atirado um coquetel molotov em um segurança para chegar à sala de audiências - o homem foi absolvido de tentar matar esse servidor.

O julgamento, que começou na manhã da segunda-feira (3) terminou na noite desta terça após um dia marcado pelos embates entre a acusação e a defesa. Prevaleceu a versão da promotoria de que Santos tentou matar a juíza. Os advogados do réu sustentavam que em nenhum momento ele tentou assassinar a magistrada, querendo apenas chamar atenção da mídia para um processo em que se dizia inocente.

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Tatiane era a juíza responsável pelo julgamento de um processo em que Santos era acusado de agredir a ex-mulher com quem disputava a guarda de um filho de 5 anos. No dia 30 de março de 2016, ela permaneceu refém por cerca de 20 minutos até policiais militares conseguirem render o homem de 37 anos e prendê-lo.

Por cinco horas nesta terça, acusação e defesa debateram as provas do processo. Para o promotor Rogério Leão Zagallo, era clara a intenção de Santos em matar a juíza. "Ele quis, sim, matar. Assumiu o risco e chegou a tentar acionar o isqueiro, que não funcionou", disse.

Já a defesa, que pedia a condenação só pelo crime de cárcere, tentava a absolvição dos crimes de tentativa de homicídio. "Ele tem de ser responsabilizado na medida da sua culpa. Ele entendeu que não tinha alternativa senão chamar atenção para uma injustiça que acreditava estar sofrendo. Foi uma atitude grave, sem dúvida, mas ele não tentou matar", disse o advogado Damilton Lima de Oliveira Filho.

Santos acompanhou todo o julgamento no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste, escoltado por dois policiais militares. Com uniforme marrom da Penitenciária 2 de Tremembé e chinelos brancos, ele voltou a chorar nesta terça durante seu interrogatório. Ele já havia chorado na segunda ao ouvir o depoimento da atual mulher. Ele agora deverá continuar preso no interior do Estado.

O juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri da Capital, leu a sentença por cerca de 15 minutos em frente ao réu. Ele estipulou a pena em 16 anos e 8 meses pela tentativa de homicídio e 3 anos e 4 meses pelo cárcere. "Apesar das lesões leves, bastaria acender o isqueiro ou produzir qualquer faísca eis que a vítima estava envolta em substância inflamável", disse.

Ele escreveu ainda que o acusado "manteve uma postura de verdadeira vítima das circunstâncias, demonstrando personalidade intensamente dissimulada". A defesa informou que recorrerá contra as condenações.

Já a promotor Zagallo disse que avaliará recorrer contra a absolvição de uma das tentativas de assassinato, enquanto comemorou as outras condenações. "A pena foi expressiva e proporcional à ousadia, ao que ele fez, à periculosidade", disse. A Justiça negou a possibilidade de o réu recorrer em liberdade.

A juíza Diele Denardin Zydek, responsável por deferir liminar que restringe manifestações em apoio ao ex-presidente Lula no entorno da Justiça Federal de Curitiba, teve uma série de postagens de sua conta pessoal do Facebook expostas nas redes sociais.  Nos recortes, ela divulga postagens anti-PT e compartilha publicações de movimentos que são declaradamente contra o partido.

Não há mais registros da juíza nas redes sociais, levando a entender que a mesma apagou os perfis após a repercussão de seus comentários. Mais cedo, a imprensa havia informado que o perfil da magistrada era público. 

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Entre algumas de suas publicações, tem uma do dia 4 de março de 2016 em que escreve “E hoje a casa caiu para o Lula”.  Ela também compartilhou publicações do Movimento Brasil Livre (MBL) e do blog O Antagonista, conhecido pelo posicionamento conservador. 

A magistrada também compartilhava postagens que criticavam os senadores Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann, ambos do PT. Em outra ocasião, ela se referiu ao fato de Lula ter aceitado o posto de ministro-chefe da Casa Civil de “manobra criminosa”.

Diele Denardin Zydek é da 5ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba. Ela deferiu a liminar após o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, acionar a Justiça. Ela estipulou multas de até R$ 100 mil para quem ocupar determinas áreas do entorno da Justiça Federal. 

"Ao mestre com carinho." É com essa última e singela ironia que a juíza Regina Coeli Formisano finaliza a justificativa de concessão da liminar que anulou nessa quinta-feira (9) a nomeação de Moreira Franco como ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Mas a citação ao filme inglês de 1967, dirigido por James Clavell e estrelado por Sidney Poitier, foi apenas a "cereja do bolo" da peça escrita pela juíza - que em março do ano passado também foi a autora de uma das liminares contra a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff.

No caso do ministro de Temer, a juíza diz não ver outra razão para a nomeação "a não ser a possibilidade de conferir foro privilegiado ao senhor Moreira Franco" em razão das citações a ele em delação da Odebrecht na Operação Lava Jato.

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'Ensinamentos'

A juíza ainda faz referência às obras de Temer. "Peço, humildemente, perdão ao presidente Temer pela insurgência (...) Perdoe-me por ser fiel aos seus ensinamentos ainda gravados na minha memória, mas também nos livros que editou e nos quais estudei", diz.

"Por outro lado, também não se afigura coerente que suas promessas ao assumir o mais alto posto da República sejam traídas, exatamente por quem as lançou no rol de esperança dos brasileiros, que hoje encontram-se indignados e perplexos ao ver o seu presidente adotar a mesma postura da ex-presidente impedida e que pretendia, também, blindar o ex-presidente Luiz Ignácio (sic) Lula da Silva", afirma a juíza, em tom de provocação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça Federal determinou a imediata paralisação das obras e a suspensão da comercialização das unidades habitacionais do edifício La Vue, em Salvador, sob pena de incidência de multa no valor de R$ 10 mil por dia em caso de descumprimento.

A decisão da juíza substituta da 4ª Vara Federal, Roberta Dias do Nascimento Gaudenzi, ratifica a determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que havia embargado a obra na quinta-feira passada (17).

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A ação é de autoria do Instituto dos Arquitetos da Bahia. A entidade entende que o edifício está localizada no entorno de patrimônios tombados, como a Igreja e o Outeiro de Santo Antonio e que, por isso, o edifício não poderia ter mais que 13 pavimentos. O projeto original previa um total de 31 andares.

O edifício La Vue está no centro da polêmica envolvendo o ministro-chefe da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima. No último fim de semana, ele foi acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de tráfico de influência para liberar a construção do empreendimento, onde o peemedebista diz ter comprado um apartamento, com um gabarito superior ao estipulado pelo Iphan. Geddel nega a pressão contra o ex-colega.

A construtora Cosbat, responsável pelo empreendimento, afirmou por meio da assessoria que as obras e as vendas estão paralisadas temporariamente desde o embargo do Iphan. A empresa afirma que tomará as medidas judiciais cabíveis.

Na decisão, datada desta terça-feira, 22, a juíza atendeu às recomendações do Ministério Público Federal, exceto a que pedia o depósito judicial do valor equivalente às vendas das unidades, para efeito de indenização. A magistrada entendeu que o caso se trata de interesse individual, fora da competência do MPF. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Torcedores do Corinthians foram detidos nesta terça-feira, em uma operação conjunta da Delegacia de Crimes de Informática de São Paulo e da polícia do Rio de Janeiro. Eles são acusados de ameaçar Marcela Assad Caram Januthe Tavares, juíza responsável por decretar a prisão preventiva dos corintianos que se envolveram em uma briga com policiais antes da partida contra o Flamengo, dia 23 de outubro, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro.

Pelo menos seis pessoas foram levadas à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), localizado no Centro de São Paulo. Foram cumpridos 10 mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão.

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"A juíza e o marido receberam ameaças, inclusive com uma foto da família, e isso configura uma conduta de afronta ao poder Judiciário e ameaça de curso no processo. As ameaças têm o objetivo de intimidar a juíza na prática de sua função", explicou Daniela Terra, delegada responsável pela investigação, em entrevista ao "Bom dia São Paulo".

As ameaças foram reveladas pela Associação de Magistrados e Juízes do Rio de Janeiro (Amaerj), poucos dias depois da decisão da juíza. Fotos de Marcela Assad Caram Januthe Tavares e de seus familiares foram compartilhadas pelas redes sociais, com comentários ofensivos.

É raro que um juiz da Suprema Corte americana fale abertamente sobre política. Daí a surpresa e o tumulto causados pela declaração da decana dessa instituição, Ruth Bader Ginsburg, de 83 anos, que chamou o virtual candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, de "impostor". O magnata reagiu imediatamente.

Trump exigiu a renúncia de Ruth do mais importante posto da Justiça americana por seus comentários "altamente inadequados" e questionou sua saúde mental. Ruth Bader Ginsburg "ficou maluca", tuitou Trump nesta quarta-feira (13), sugerindo que ela está senil.

O caso parece ser, justamente, o contrário. A juíza se mostrou bastante decidida, quando decidiu extrapolar seu dever de manter a esperada discrição, em duas entrevistas dadas esta semana. "É um impostor", declarou ela à rede CNN na última segunda (11), referindo-se a Donald Trump. "Ele não tem qualquer coerência. Ele diz qualquer coisa que vem à cabeça no momento. Ele é realmente egocêntrico", criticou.

Nomeada pelo presidente democrata Bill Clinton, Ruth Bader Ginsburg está há 23 anos na Suprema Corte e é, com frequência, citada entre as mulheres mais influentes do mundo. No ano passado, por exemplo, fez parte da lista das 100 pessoas mais influentes do mundo elaborada pela revista "Time".

"A juíza Ginsburg nos constrangeu a todos com suas declarações políticas realmente idiotas a meu respeito. Ela ficou maluca. Renuncie!", rebateu o magnata nova-iorquino.

"Como ele pôde sair disso impunemente?", questionou Ruth Bader Ginsburg, outra nova-iorquina. "Aparentemente, a imprensa foi muito acomodada com ele", comentou.

Na entrevista à CNN, ela também questionou o fato de Trump se negar a divulgar suas declarações de imposto de renda, prática comum entre os candidatos à Casa Branca.

Trump pede cabeça da juíza

A juíza Ginsburg faz parte do quarteto progressista da Suprema Corte e voltou a mostrar isso, no final de junho, votando para derrubar uma lei texana que colocava restrições às clínicas de aborto. Sua posição prevaleceu, em uma votação histórica de 5 a 3. Com frequência, aliás, suas opiniões divergem daquelas de Trump e de outros conservadores.

Uma posição para estabelecer jurisprudência em um tema é uma coisa, porém. Outra bem diferente é uma crítica aberta a um candidato político. Em tese, os juízes americanos devem seguir um código de boa conduta que os proíbe expressamente de se manifestar nesse sentido.

Desde o inesperado falecimento do juiz conservador Antonin Scalia, em fevereiro deste ano, a mais alta instância judiciária dos Estados Unidos conta apenas com oito cadeiras ocupadas - quatro conservadores e quatro progressistas -, faltando o voto de minerva.

O próximo presidente eleito em 8 de novembro nomeará o nono juiz, fazendo a instituição tender, inevitavelmente, para uma, ou para outra, direção política.

Em entrevista ao jornal "The New York Times", a juíza Ginsburg ressaltou que essa disputa é crucial. "Eu me recuso a imaginar no que a gente se transformaria - no que esse país se transformaria -, se Donald Trump fosse presidente", declarou a juíza. "Para o país, isso pode ser uma coisa de quatro anos. Para a Corte, isso seria... Não quero nem considerar isso", insistiu.

Depois de ser pilar da luta pelo direito das mulheres nas décadas de 1960 e 1970, de ter vencido o câncer e de ter superado preconceitos sexistas, Ruth Bader Ginsburg conta com uma popularidade impressionante, especialmente entre os jovens.

Comentários 'fora de lugar'

Destoando de seus colegas da alta corte que preferem se manter distantes do campo eleitoral, seus comentários sobre Trump testemunham, segundo alguns, sua liberdade de espírito. Não foram, porém, apenas os partidários de Trump que criticaram a juíza. "Acho que é muito peculiar, e acho que é fora de lugar", afirmou o presidente da Câmara de Representantes, o republicano Paul Ryan.

Ao ser questionada sobre a polêmica, a Casa Branca desconversou. "Eu não colocaria em xeque as competências [de Ginsburg]", disse o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, alfinetando a reação de Trump.

Earnest lembrou ainda que a juíza "não conquistou por acaso seu apelido de Notorious RBG", uma referência ao "Notorious B.I.G.", célebre rapper americano assassinado em 1997 em Los Angeles.

Hoje, o jornal "The Washington Post" - raramente convergente com Donald Trump - publicou em seu editorial que a declaração de Ruth Ginsburg foi "inconsistente com sua função em nosso sistema democrático".

Em editorial parecido, "The New York Times" considerou que "Washington já é partidária o suficiente sem o espetáculo de uma juíza da Suprema Corte se jogando na primeira fileira".

Guardiã da Constituição, a Suprema Corte tem a última palavra em caso de litígio eleitoral. Uma de suas decisões mais conhecidas - e talvez a mais polêmica - foi aquela tomada em favor do republicano George W. Bush, em detrimento do democrata Al Gore, sobre a inacreditável disputa na Flórida, durante a eleição presidencial em 2000.

A juíza Tatiane Moreira Lima, feita refém na tarde de quarta-feira, 30, no Fórum do Butantã, zona oeste de São Paulo, divulgou mensagem de agradecimento a um grupo de magistrados no WhatsApp. No áudio, diz que está bem e não vai deixar que "um maluco" impeça seu trabalho. O motorista Alfredo José dos Santos, de 36 anos, foi detido após ameaçar incendiá-la.

Atualmente, mais de 200 juízes recebem proteção policial no País, conforme levantamento deste ano da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 83% dos casos de ameaça a juízes envolvem profissionais de primeira instância, como Tatiane.

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O Fórum do Butantã ficou fechado e o expediente só deve ser retomado nesta sexta-feira, 1. Para o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, o crime contra a juíza "expõe de maneira explícita e cruel a intolerância e brutalidade e é motivo de preocupação para o País". O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou, sem detalhar, que serão tomadas medidas para garantir a segurança dos funcionários do fórum. Ainda ontem, 40 juízes se reuniram com o presidente do TJ, Paulo Dimas Mascaretti, para prestar solidariedade à juíza e discutir segurança.

No áudio divulgado na quinta-feira, 31, Tatiane conta que os danos físicos e psicológicos foram mínimos. "Que essa situação difícil que eu vivi possa se tornar algo bom e beneficiar toda a nossa carreira porque expõe realmente um risco a que todos estamos sujeitos", disse. A magistrada ainda destacou sua atuação em relação à violência doméstica e disse que "uma pessoa só não pode apagar um trabalho que beneficia uma série de pessoas".

O ataque

O motorista Alfredo José dos Santos, de 36 anos, responde a processo criminal por agressão contra a ex-mulher na Vara de Violência Doméstica presidida pela magistrada, no Fórum do Butantã, na zona oeste. O caso em análise aconteceu em 21 de agosto de 2013.

A auxiliar de serviços gerais Andréa Conceição, de 42 anos, voltava para casa a pé quando foi atacada por Santos, na Rua Frederico Lecor. Ela foi agredida com socos, chutes e só conseguiu escapar porque gritou por socorro. Uma amiga dela ouviu os gritos e a socorreu. Santos fugiu. O caso foi registrado no 33.º DP (Pirituba) como violência doméstica e lesão corporal.

Um mês depois, o motorista registrou dois boletins de ocorrência na mesma delegacia, acusando Andréa de maus-tratos contra o filho de 4 anos. As acusações não foram confirmadas pela polícia.

Santos não se conformava com a postura rigorosa da magistrada nas audiências. Segundo a polícia, ele prestaria depoimento às 14h15 de quarta-feira. Chegou antes, no entanto, e entrou correndo pela saída.

Ele carregava material explosivo e incendiou um dos corredores. Em seguida, correu para a sala de audiência onde estava a juíza e a dominou dando numa "gravata". Tatiane foi agredida e jogada no chão.

O agressor jogou gasolina e um produto inflamável na magistrada e ameaçou queimá-la com um isqueiro. Policiais militares e civis passaram a negociar a libertação. A ação foi gravada a pedido do criminoso.

Em uma das cenas, o homem obriga a juíza a dizer que ele é inocente das acusações de agressão. Santos acaba detido pelos policiais ao se distrair. Ele foi preso por tentativa de homicídio e resistência.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, condenou nesta quinta-feira (31) o atentado praticado contra a juíza Tatiana Moreira Lima, em São Paulo. Em nota, Lewandowski disse que providências serão tomadas para garantir a segurança de magistrados, servidores e familiares que compõem o Poder Judiciário.

Para o ministro, o crime "expõe de maneira explícita e cruel a intolerância e brutalidade" e é motivo de preocupação para o País. "O ódio, o ressentimento e a incompreensão não podem ser motivos para se atacar as instituições da República e, especialmente, o Poder Judiciário, que sempre garantiu a estabilidade democrática do País, executando com destemor o juramento de fielmente cumprir e fazer cumprir as leis e a Constituição da República", escreveu Lewandowski.

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Na quarta-feira, 30, um homem identificado com Alfredo José dos Santos fez a juíza refém e ameaçou de atear fogo no corpo dela no Fórum do Butantã, na zona oeste de São Paulo. O agressor, segundo a assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), entrou correndo pela saída do prédio, que não tem detector de metais, e incendiou um dos corredores.

O homem foi cercado e preso. Policiais apuraram que ele teria uma audiência com a juíza Tatiane, mas o TJ-SP não confirmou a informação. Em 2013, foi registrado um boletim de ocorrência contra Santos por agressão à sua mulher.

Vídeos divulgados nesta quinta-feira (31) mostram a ação do homem que invadiu o Fórum do Butantã, na zona oeste de São Paulo, na tarde desta quarta-feira (30) e ameaçou atear fogo no corpo da juíza Tatiane Moreira Lima. O agressor, segundo a assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), entrou correndo pela saída do prédio, que não tem detector de metais, e incendiou um dos corredores.

Por causa das chamas, policiais e funcionários que trabalhavam no local não conseguiram detê-lo. Em um dos vídeos, o homem - identificado como Alfredo José dos Santos, de 36 anos - está com a juíza dominada, ofende-a e a obriga a dizer à filha dele que é inocente.

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Em outra gravação, filmada por policiais militares que negociavam a rendição, Santos obriga a magistrada a dizer que ele não é louco e que não é culpado por nenhum crime. O homem também quis a garantia de que os PMs estavam registrando a ação.

Já o terceiro vídeo mostra o momento em que Santos foi rendido pelos policiais, imobilizado e algemado, impedindo que ateasse fogo em Tatiane.

Agressor

Policiais apuraram que Santos teria uma audiência com a juíza, mas o TJ-SP não confirmou a informação. Em 2013, foi registrado um boletim de ocorrência contra Santos por agressão à sua mulher.

Segundo a polícia, ele entrou no prédio carregando gasolina em pequenas garrafas guardadas no bolso e ainda tinha coquetéis molotov na mochila. Após incendiar a escadaria, Santos correu até um dos corredores do fórum e agarrou a juíza.

Durante a ação, o homem deu uma "gravata" na magistrada e jogou combustível no corpo dela. Em seguida, o agressor lançou outro produto químico na juíza e fazia ameaças de que iria atear fogo. Toda a segurança do fórum se mobilizou para contê-lo. Ele foi cercado por PMs e, depois de breve negociação, entregou-se.

Policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da PM e do Grupo Especial de Resgate (GER) da Polícia Civil fizeram uma varredura no prédio em busca de outros explosivos. Os policiais constataram que uma das embalagens que continha o produto químico que Santos pretendia jogar na magistrada estava derretendo.

Um artefato com tubos de plástico fechados nas extremidades e pavio improvisado de tecido foi encontrado no fórum. O prédio foi evacuado e os bombeiros ajudaram nas buscas.

Santos foi preso, levado para o 51º Distrito Policial (Butantã) e autuado em flagrante por tentativa de homicídio. Antes, ele recebeu atendimento médico no Pronto-Socorro do Hospital Universitário. A juíza foi socorrida e levada para o Hospital Albert Einstein. Ela teve escoriações leves e passa bem.

Defesa da mulher

A juíza é responsável pela Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da zona oeste de São Paulo.

Ela já ministrou várias palestras sobre a violência contra a mulher e a aplicação da Lei Maria da Penha. A magistrada é um dos nomes mais respeitados no assunto no Estado.

A juíza Maria Priscilla Ernandes, da 4ª Vara Criminal da Capital, decretou segredo de Justiça do processo em que o ex-presidente Lula é acusado por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica no caso tríplex - apartamento no Guarujá que, segundo a Promotoria criminal de São Paulo, pertence ao petista.

"Trata-se de processo de elevada repercussão social, em que há acusações contra o ex-Presidente da República e requerimento de medidas cautelares sérias", alegou a magistrada.

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A denúncia contra Lula foi apresentada na quarta-feira, 9. Os promotores de Justiça acusam 16 investigados por irregularidades em empreendimentos da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop). A ex-primeira dama Marisa Letícia, o filho mais velho do casal, Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, e o ex-tesoureiro do PT João Vacari Neto estão entre os denunciados.

A juíza avisa que sua decisão sobre recebimento ou não da denúncia e sobre o pedido de prisão do ex-presidente pode demorar. "Neste momento saliento que o processo apresentado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo possui 36 volumes, ainda não findo o processo de digitalização, e já existem habilitações de procuradores de alguns denunciados, e para a análise da viabilidade da acusação, bem como dos pedidos cautelares formulados, necessária a detida apreciação de todo o material apresentado, o que demandará algum tempo".

A Justiça concedeu liberdade ao soldado da Polícia Militar Allan de Lima Monteiro, um dos quatro acusados de tentar agredir a juíza Daniela Barbosa nas instalações do Batalhão Especial Prisional (BEP). O PM foi liberado do Presídio Bangu I, na zona oeste do Rio de Janeiro, na tarde da terça-feira (6). Monteiro foi transferido do BEP para Bangu como punição, após ser identificado pela magistrada como um dos autores da agressão. A defesa do soldado entrou com um habeas corpus, que foi concedido pela 6ª Câmara Criminal no último dia 3.

Na decisão, o desembargador Luiz Noronha Dantas, relator do processo, considera que "avulta os olhos a inequívoca ausência de homogeneidade entre condições prisionais, na exata medida em que a imputação não envolve infração penal com violência ou grave ameaça à pessoa".

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Prisão

Monteiro estava preso após ser denunciado pelo Ministério Público Estadual por sua participação na morte de um adolescente de 15 anos na Favela da Palmeirinha, em Honório Gurgel, em fevereiro. Alan Souza de Lima estava brincando com amigos na comunidade quando foi fuzilado. Na ocasião, o jovem Chauam Jambre Cezário, de 17 anos, também foi atingido, mas se recuperou. O caso ganhou repercussão porque acabou sendo filmado pelo celular da própria vítima.

Monteiro responde por fraude processual, ou seja, é acusado de ter ajudado a alterar a cena da morte de Alan. Já o autor dos disparos que mataram a vítima teria sido, segundo a investigação concluída pela Delegacia de Homicídios, o sargento Ricardo Vagner Gomes, então colega de Monteiro no 9º Batalhão (Rocha Miranda).

O caso foi registrado inicialmente como auto de resistência e, segundo os inquéritos das polícias Militar e Civil, o soldado Monteiro, que estava no mesmo veículo que Gomes, ajudou o superior hierárquico a mentir e apresentar na delegacia do bairro uma pistola e um revólver, que disse estar com os jovens baleados.

Por determinação da Justiça do Rio, mais um grupo de policiais militares presos no Batalhão Especial Prisional (BEP) foi transferido neste sábado, 3, para o presídio Vieira Ferreira Neto, em Niterói, na região metropolitana do Rio. Na sexta-feira, cerca de 100 policiais já haviam sido encaminhados à unidade prisional. A expectativa da corregedoria da polícia é de que todos os 221 detidos sejam transferidos ainda neste final de semana.

A transferência dos PMs foi ordenada pela Justiça após a juíza Daniela Assumpção, da Vara de Execuções Penais, ter sido agredida por alguns detentos durante uma inspeção, na quinta-feira. Na ocasião, de acordo com o comando do BEP, a agressão teria começado após um desentendimento entre a juíza e um dos presos.

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Assim como aconteceu na sexta-feira, os policiais responsáveis pela transferência dos detidos usaram máscaras para não serem identificados.

Um dos policiais militares acusados de tentar agredir a juíza Daniela Barbosa no Batalhão Especial Prisional (BEP), o soldado Allan de Lima Monteiro já teve o nome envolvido em um crime de repercussão este ano.

Trata-se da morte do adolescente Alan Souza de Lima, de 15 anos, que segundo a Polícia Civil, foi baleado por um policial do 9º Batalhão da Polícia Militar (Rocha Miranda). Na ocasião, os tiros disparados pelo agente, feriram também o jovem Chauam Jambre Cezário, de 17, na Favela da Palmeirinha, em Honório Gurgel, zona norte. O episódio ocorreu em fevereiro deste ano.

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Monteiro responde por fraude processual, ou seja, é acusado de ter ajudado a alterar a cena da morte de Alan. Já o autor dos disparos que mataram a vítima teria sido, segundo a investigação concluída pela Delegacia de Homicídios, o sargento Ricardo Vagner Gomes, então colega de Monteiro no 9º Batalhão.

O caso foi registrado inicialmente como auto de resistência e, segundo os inquéritos das polícias Militar e Civil, o soldado Monteiro, que estava no mesmo veículo que Gomes, ajudou o superior hierárquico a mentir e apresentar na delegacia do bairro uma pistola e um revólver. Os dois praças disseram que os armamentos estavam com Alan e Chauam, os garotos baleados.

O relatório investigativo da Polícia Militar, publicado em Boletim Disciplinar Reservado (BDR), descreve imagens de câmeras do carro ocupado pelos agentes. "É registrada a imagem do sargento Ricardo com a pistola na mão e recebendo um revólver pela janela da viatura, do lado da janela do motorista. (...) À 00h7, o sargento Ricardo aparece entregando as armas, que, em tese foram apresentadas na DP, ao soldado L. Monteiro (que também estava no carro) dizendo 'Segura aqui, Monteiro, vê se tá na câmara, tira, esfria essas armas aí'."

O caso ficou conhecido porque Alan acabou registrando a própria morte e o ferimento do amigo pelas câmeras de seu celular. As imagens mostram que os jovens conversavam na comunidade e começaram a correr por uma brincadeira, quando foram surpreendidos por PMs, que atiraram contra o grupo. O momento em que Alan é baleado foi flagrado, assim como a passagem em que os policiais questionam os jovens sobre o motivo de terem corrido.

Tanto Vagner Gomes quanto Lima Monteiro foram denunciados pelo Ministério Público no dia 9 de julho e tiveram a prisão preventiva decretada no dia seguinte, pela juíza Viviane Ramos de Faria, da 1ª Vara Criminal da Capital.

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