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A justiça francesa condenou nesta quinta-feira (27) a revista Closer a pagar 15 mil euros de indenização por perdas e danos à atriz Julie Gayet, em função da publicação, em janeiro, de uma série de fotos que revelaram sua relação com o presidente francês, François Hollande. O Tribunal da Grande Instância de Nanterre, periferia de Paris, considerou que a publicação das fotografias constituía um "ataque à vida privada" da demandante.

Também condenou a revista a publicar a decisão da justiça em sua capa, segundo a sentença à qual a AFP teve acesso. A atriz e produtora de cinema reclamava 50 mil euros de indenização.

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A Closer desencadeou um verdadeiro terremoto político-midiático ao publicar em 10 de janeiro imagens do chefe de Estado e de Julie Gayet, fotografados de maneira separada diante de um prédio de Paris, a 100 metros do Palácio do Eliseu. O presidente aparece em uma moto e caminhando de capacete para não ser reconhecido. A atriz sofreu "uma verdadeira perseguição", afirmou em uma audiência em 6 de março Jean Ennoche, advogado de Gayet.

A Closer alegou o direito de informação e destacou que a reportagem apresentava claramente a questão da "segurança do presidente", um "dever de transparência" para com os franceses, nas palavras da advogada da revista. A atriz, muito discreta e que nos últimos 20 anos atuou em mais de 70 filmes, de comédias românticas a thrillers, passando pelo drama, a maioria deles em papéis coadjuvantes.

Desde que anunciou em 25 de janeiro o "fim da vida conjunta" com Valérie Trierweiler, iniciada oficialmente em 2007, o presidente François Hollande sempre apareceu sozinho em público e se desconhece a natureza de sua relação com Julie Gayet.

A atriz Julie Gayet, que se encontra no centro do escândalo provocado pela revelação de que teria um caso com o presidente francês, François Hollande, está entre os indicados ao Prêmio César, o Oscar do cinema francês, anunciou a academia.

A atriz de 41 anos disputará como melhor atriz coadjuvante por seu papel no filme "Quai d'Orsay", de Bertrand Tavernier, uma comédia que revela os meandros do ministério francês das Relações Exteriores durante o período diplomático de 2002-2003, quando a França se opôs à intervenção militar no Iraque.

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A cerimônia de entrega do César acontecerá no dia 28 de fevereiro, em Paris.

Cansada, mas sorridente, Valérie Trierweiler fez nesta segunda-feira (27) sua primeira aparição pública desde o anúncio no sábado (25) de sua separação do presidente francês François Hollande, ao visitar um hospital em Mumbai. Trierweiler se reuniu com os funcionários do serviço pediátrico do hospital Sion, um centro de referência desta cidade indiana especializado no atendimento de bebês prematuros.

"É muito impressionante ver estes bebês de menos de um quilo com tão poucas chances de sobreviver. É uma injustiça, porque ainda que seja feito o melhor possível, (eles) não têm os mesmos recursos que em nossos hospitais", declarou.

A ex-companheira do presidente francês negou-se a falar de sua situação pessoal. Na visita estiveram presentes cinquenta jornalistas, que não foram autorizados a entrar no setor de pediatria.

Valérie Trierweiler, de 48 anos, viajou a Mumbai para apoiar a ONG internacional Ação contra a Fome (ACH), em uma visita prevista há tempos e financiada por patrocinadores privados da organização. Ao chegar de avião, Trierweiler foi recebida pelo embaixador da França em Nova Délhi, e levou vários minutos para cruzar a multidão de fotógrafos que a esperavam.

Hollande anunciou no sábado o fim de sua vida em comum com Valérie Trierweiler, sua companheira e primeira-dama até então, duas semanas após as revelações de seu relacionamento com a atriz Julie Gayet.

A mulher do presidente francês, Valérie Trierweiler, deixou na tarde deste sábado (18) o hospital parisiense onde estava internada desde o último dia 10, após a revelação de que François Hollande vinha se encontrando com uma atriz, anunciou a imprensa local.

Valérie seguiu para a residência presidencial de La Lanterne, perto de Paris. O presidente a havia visitado na tarde de quinta-feira, pela primeira vez desde que a revista "Closer" revelou seu relacionamento com a atriz Julie Gayet.

A atriz francesa Julie Gayet informou que vai processar a revista Closer pelas publicação da notícia de que ela estaria tendo um romance de mais de dois anos com o presidente da França, François Hollande. Segundo a revista, eles começaram a se relacionar em sua campanha de 2012. Foram três pedidos na justiça: indenização por danos morais de 50 mil dólares, 4 mil dólares por gastos judiciais e ainda, quando  vencer, metade da capa da revista dizendo que ela venceu o caso.

A notícia ganhou o mundo e hoje Hollande, quando marca uma coletiva, evita comentários sobre o assunto. Quando um jornalista perguntou sobre o caso, ele respondeu que tem coisas interessantes para falar da França. Já em relação à primeira dama, a  jornalista Valérie Trierweiller, fontes dizem que ela passou mal após a revelação da história. A Revista diz que ainda irá publicar uma edição especial sobre o caso com mais fotos.

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