Tópicos | Junior Barranquilla

O Flamengo está de olho na liderança do Brasileirão e jogará sem alguns titulares, às 21h30, diante do Júnior Barranquilla, pela Copa Libertadores. Já garantido nas oitavas de final, basta um ponto no Maracanã para a confirmação do primeiro lugar no Grupo A.

O time defenderá a dianteira apostando mais uma vez na força do elenco. Poupar os principais jogadores se faz necessário pois, domingo, vai até Porto Alegre encarar o líder Internacional. Ganhar no Sul deixará os cariocas isolados na ponta do Brasileirão.

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O técnico Domenèc Torrent já adiantou que dará descanso a alguns titulares. Mas não revelou quem pode ganhar folga. Uma ausência certa é a do zagueiro Gustavo Henrique, com trauma no testículo. "O atleta Gustavo Henrique passou por avaliação com o urologista Paulo Henrique, que recomendou repouso de três dias e antibioticoterapia. Segue sob os cuidados do Departamento Médico", informou o Flamengo.

Bruno Henrique, suspenso no Brasileirão, deve ser presença certa. Mas pode não ter o artilheiro Pedro a seu lado. O centroavante vem jogando sem descanso faz tempo. Assim como Isla, Filipe Luís, Thiago Maia e Éverton Ribeiro podem descansar também.

"Disputamos muitas partidas esse mês. E só necessitamos de um ponto para terminar em primeiro do grupo. Vamos tentar preservar alguns titulares", afirmou Domenèc. "Dou importância à Libertadores, mas faremos muitas mexidas", admitiu o espanhol. E foi além: "Nossa equipe tem jogadores maravilhosos, podemos fazer mudanças tranquilamente."

O Flamengo soma 12 pontos, diante de 9 do Independiente del Valle e 6 do Júnior Barranquilla. Além da possibilidade de fechar na ponta até com derrota, os cariocas têm a favor o retrospecto. Foram cinco encontros com o rival desta noite e o time ganhou todas, anotando 11 gols e levando apenas 4.

Adversário do Flamengo, o Junior Barranquilla tem chances pequena para avançar às oitavas de final. Precisa vencer e contar com derrota do Del Valle para o equatoriano Barcelona, além de tirar a diferença do saldo (4 a menos 2). Mas um empate confirma sua ida para a segunda fase da Sul-Americana.

O Palmeiras ainda não anunciou reforços para a próxima temporada - só contratou o técnico Vanderlei Luxemburgo. Até agora, o clube alviverde parece mais preocupado em enxugar o elenco para 2020. A mais recente saída, ainda não oficializada, é a do atacante Miguel Borja, emprestado ao Junior Barranquilla, da Colômbia.

O jogador já posou nas redes sociais com a camisa do novo clube. Borja assinará contrato de empréstimo até o final de 2020 e terá salários pagos pelo Junior Barranquilla. Também existe uma cláusula dizendo que se o atacante participar de 73% dos jogos ou marcar 23 gols, o time colombiano terá de comprar 50% dos direitos dele, pagando cerca de R$ 17 milhões.

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Borja é a contratação mais cara da história do Palmeiras, que investiu US$ 10,5 milhões (R$ 32,5 milhões na época) para comprar o centroavante do Atlético Nacional, da Colômbia. O investimento pelos 70% dos direitos econômicos do jogador foi feito com a ajuda da patrocinadora Crefisa, que terá de receber o valor até o fim de 2023.

Outros dois nomes também estão próximos de trocar de time. O Almería, hoje na segunda divisão da Espanha, ofereceu 7 milhões de euros (R$ 31,6 milhões) pela contratação do meia Gustavo Scarpa e o Bragantino quer pagar por volta de R$ 27 milhões pelo atacante Arthur, que estava emprestado ao Bahia no Campeonato Brasileiro.

O Palmeiras não se pronuncia sobre as negociações. O clube passa por uma transformação no comando do futebol. Alexandre Mattos foi demitido e em seu lugar chegou Anderson Barros, que estava no Botafogo. Ao lado do presidente do clube Mauricio Galiotte, ele e um comitê estatutário criado nas últimas semanas serão os responsáveis por montar o elenco.

A ordem é arriscar menos, pois o clube errou muito nas contratações nas últimas janelas. Um reflexo disso é o déficit do clube, que passa dos R$ 40 milhões. Em razão da situação financeira, o momento tem sido mais de saídas do que chegada.

Fernando Prass, Edu Dracena, Henrique Dourado e Thiago Santos já deixaram o clube. Responsável pelo dinheiro das contratações, Leila Pereira, presidente da Crefisa, utilizou as redes sociais para pedir paciência aos torcedores. Ela criou certa polêmica inicialmente ao dizer que o palmeirense estava reclamando demais. Neste domingo, tentou se justificar. Disse que o torcedor tem direito de reclamar e prometeu uma grande temporada em 2020.

O Palmeiras chegou ao estádio apedrejado e deixou o campo aplaudido nesta quarta-feira. A equipe conseguiu a reviravolta ao bater o Junior Barranquilla por 3 a 0, pela Copa Libertadores, no Allianz Parque, e obter, assim, múltiplas vitórias. O resultado positivo reabilita a equipe na competição depois da derrota na rodada anterior, acalma a insatisfação dos torcedores e ajuda na recuperação após a eliminação diante do São Paulo.

Depois de três jogos sem marcar gol e da queda na semifinal Campeonato Paulista, o Palmeiras precisou enfrentar o time colombiano e a ira da própria torcida. O ônibus do time foi alvo de pedras e garrafas na chegada à arena. Enquanto se aquecia, o time promoveu uma divisão entre o público. Enquanto as organizadas chamavam o elenco de "pipoqueiro", os demais presentes vaiavam essa atitude.

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Em campo, o time não fez um primeiro tempo brilhante. Os velhos problemas de criação foram agravados pelo aparente nervosismo. Cada erro tinha mais peso. Pelo menos o gol não demorou a sair, pois, aos 19 minutos, Deyverson aproveitou rebote do goleiro para fazer 1 a 0. A vantagem não ajudou a equipe a se estabilizar. O Palmeiras exagerou nos erros de passes, nas falhas de marcação e na espera por um contra-ataque.

O Junior Barranquilla passou a ficar mais com a bola e quase empatou. Após três derrotas na Libertadores, o lanterna do grupo rondava a área palmeirense. Antes que o segundo tempo trouxesse angústia, o Palmeiras conseguiu resolver o jogo. Criticado por parte da torcida por não ter batido pênalti contra o São Paulo, Dudu recebeu na entrada da área e chutou para ampliar, aos nove minutos.

A torcida se tranquilizou depois disso, mais pelo placar do que pela atuação. O Palmeiras não teve um futebol exuberante, porém tinha o respaldo dos dois gols de vantagem e da falta de capacidade dos colombianos em ameaçar. O time da casa conseguiu administrar os minutos seguintes sem ser ameaçado e quase fez o terceiro. Scarpa perdeu uma ótima chance de ampliar. Depois, já aos 43 minutos, Hyoran fechou o placar em 3 a 0.

O resultado positivo serve ainda para a equipe ter dias mais tranquilos pelas próximas duas semanas. Como o Palmeiras só volta a campo no dia 25, contra o Melgar, pela Libertadores, o elenco terá tempo para trabalhar e conseguir a missão principal. Se empatar no Peru, o clube garante classificação para as oitavas de final. No momento, é o segundo colocado do Grupo F com nove pontos.

FICHA TÉCNICA:

PALMEIRAS 3 X 0 JUNIOR BARRANQUILLA

PALMEIRAS - Weverton; Mayke, Luan, Gustavo Gómez e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique e Zé Rafael (Felipe Pires); Gustavo Scarpa (Hyoran), Dudu e Deyverson (Ricardo Goulart). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

JUNIOR BARRANQUILLA - Viera; Piedrahita, Pérez, Jefferson Gómez e Germán Gutiérrez; Cantillo, Narváez, Hernández (Moreno) e Sambueza; Díaz (Hinestroza e depois Rangel) e Téo Gutiérrez. Técnico: Luis Fernando Suárez.

GOLS - Deyverson, aos 19 minutos do primeiro tempo. Dudu, aos 9 minutos, e Hyoran, aos 43 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Roberto Tobar (Chile).

CARTÕES AMARELOS - Pérez, Luan, Bruno Henrique e Díaz.

RENDA - R$ 1.698.179,85.

PÚBLICO - 28.791 torcedores.

LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo.

Os altos investimentos do Palmeiras na contratação de atacantes não significaram, até agora, aumento do número de gols em 2019. Nos últimos três jogos, o time passou em branco. Por isso, o ataque titular formado por Dudu (R$ 19 milhões), Deyverson (R$ 18 milhões), Gustavo Scarpa (R$ 23 milhões) e Ricardo Goulart (empréstimo com opção de compra por R$ 43 milhões) chega pressionado para o jogo com o Junior Barranquilla, nesta quarta-feira, às 21h30, no Allianz Parque, pela quarta rodada do Grupo F da Copa Libertadores. "Não são apenas os atacantes que estão preocupados (com a falta de gols). Eles precisam da nossa aproximação. Estamos tentando resolver isso para criar mais chances", disse o zagueiro Luan.

O Palmeiras passou em branco nos dois jogos das semifinais do Campeonato Paulista diante do São Paulo e também contra o San Lorenzo, na Argentina, na semana passada, pelo torneio sul-americano. A última vez que o time havia ficado três jogos sem marcar foi em maio de 2015, no empate com o Joinville (0 a 0 pelo Campeonato Brasileiro), na derrota para o Goiás (1 a 0 também pelo Brasileirão) e na igualdade com o ASA (0 a 0, pela Copa do Brasil).

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Em 19 jogos da temporada, o time de Felipão fez 24 gols, com uma média de 1,26 por duelo. No ano passado, a média foi de 1,70 por partida. Os artilheiros do elenco são Scarpa e Goulart, com quatro gols cada.

O time vem compensando a baixa produção ofensiva com uma defesa sólida. No Paulistão, foram apenas seis gols sofridos e o melhor desempenho defensivo do torneio. O Palmeiras foi eliminado com a melhor campanha geral.

Outras razões tornam a vitória necessária na partida. O clube precisa se recuperar emocionalmente da eliminação no Campeonato Paulista e voltar a brigar pela liderança no Grupo F da Libertadores - hoje é o segundo colocado, a um ponto do San Lorenzo. Embora uma pequena parcela da torcida tenha protestado após a queda no Paulistão, o Allianz Parque estará lotado: 26 mil ingressos foram vendidos antecipadamente.

Com pouco tempo de preparação para a partida, Felipão teve apenas um dia para treinar com os titulares. Na última segunda-feira, os que atuaram no jogo com o São Paulo ficaram na parte interna da Academia de Futebol, fazendo exercícios de recuperação muscular. Victor Luis, que deixou o clássico de domingo com dores, participou de parte do aquecimento sem restrições. A imprensa só teve acesso aos primeiros minutos do treinamento.

Um dos protagonistas da temporada 2018 do Atlético-PR, o atacante Pablo voltou a brilhar na final da Copa Sul-Americana, na noite desta quarta-feira (12), na Arena da Baixada. Assim como aconteceu no jogo de ida, ele balançou as redes na partida da volta. E se tornou um dos artilheiros da competição. Ao fim da decisão, ele vibrou com a conquista e disse que encara o feito como uma coroação de sua trajetória de 12 anos no clube.

"É uma sensação indescritível, uma felicidade enorme. Eu tenho 12 anos de casa. Eu precisava disso, da conquista, o clube me ajudou e eu ajudei o clube", afirmou o jogador, artilheiro da equipe na temporada e principal goleador da Arena da Baixada desde a reforma para a Copa do Mundo de 2014. Já são 24 gols.

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Somente nesta Sul-Americana, foram cinco gols, que o deixaram na artilharia, dividida com o colombiano Nicolás Benedetti, do Deportivo Cali. E, por pouco, Pablo não ficou de fora das duas partidas da final. Ele se recuperou recentemente de uma lesão.

"Todo mundo sabe que fiz de tudo para jogar estes dois jogos. Só o pessoal que está no dia a dia, me ajudando sabe o que a gente passa. O departamento médico está de parabéns. Me colocaram para jogar e estou muito feliz com este título que está na história do clube. Temi não jogar, sim, mas eu tenho uma família que me dá total suporte, amigos que me apoiam muito."

A boa performance ao longo de 2018 gerou atenção por parte dos demais clubes do País. Pablo estaria no alvo do Flamengo para a próxima temporada. Mesmo ainda tendo contrato, o atacante afirmou nesta quarta que ainda vai conversar com a diretoria atleticana sobre o seu futuro. "Tenho contrato até 2021. A gente vai sentar e conversar, eu amo este clube", ponderou.

Outro destaque da final foi Raphael Veiga, que converteu um dos pênaltis nas cobranças ao fim do jogo. "Foi treinamento, tem que ser frio e ter responsabilidade. Treinamos bem e está todo mundo de parabéns", disse o jogador, que vai deixar o clube paranaense. "Vou voltar para o Palmeiras. Fiz o melhor que podia aqui e consegui sair daqui por cima."

Na celebração do título, o lateral Jonathan fez questão de lembrar dos jogadores que não puderam estar em campo nesta noite e também o técnico Fernando Diniz, substituído por Tiago Nunes em junho.

"Muitos jogadores que não estão aqui também fizeram parte desta conquista, como o Bruno Nazário [lesionado] e o Fernando Diniz. Também estão de parabéns. Este título é para a torcida, que não comemora um título tão importante há muitos anos", afirmou.

Demorou 94 anos, mas o primeiro título internacional do Atlético-PR não poderia ser mais emocionante. Em uma decisão que teve de tudo nesta quarta-feira (12), o time rubro-negro derrotou o Junior Barranquilla nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, e ficou com a taça da Copa Sul-Americana diante de uma Arena da Baixada lotada.

Se abriu o placar e dominou no primeiro tempo, o Atlético-PR viu tudo dar errado a partir daí. O gol do empate no início da etapa final gerou um apagão na equipe, e o adversário passou a desperdiçar chance atrás de chance. O time paranaense perdeu dois de seus destaques por problemas físicos - Pablo e Nikão - e, na prorrogação, o Junior ainda desperdiçou um pênalti. O cenário era dos piores.

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Mas nada disso derrubou o Atlético-PR, que se fortaleceu. A decisão foi justamente para o fundamento em que o Junior mostrou dificuldade, as penalidades, e aí o time paranaense brilhou: converteu quatro de suas cinco cobranças e viu o adversário desperdiçar duas, explodindo a festa da torcida nas arquibancadas e deixando a taça na Arena da Baixada.

O Atlético-PR teve no início da partida a postura que dele se esperava: marcando por pressão e ocupando o campo de ataque. O primeiro chute foi aos cinco minutos, quando Nikão arriscou em cobrança de falta, Pablo desviou de cabeça e assustou Viera. A resposta do Junior veio aos 13, quando Barrera recebeu na meia-lua e jogou por cima.

Renan Lodi, também de fora da área, ainda tentou aos 23, mas o primeiro gol tinha que ser de Pablo. Ameaçado de não estar em campo por um problema físico, o destaque do Atlético-PR na temporada correspondeu aos 26, quando aproveitou sobra, tabelou com Raphael Veiga e finalizou com categoria, sem chances para o goleiro.

Intencionalmente ou não, o Atlético-PR alterou a postura com a vantagem e permitiu que o Junior crescesse. Se não conseguiu levar perigo efetivo ao gol de Santos, o time colombiano rondou a área e arrancou muitos cruzamentos, enquanto o adversário parecia afobado nas tentativas de puxar contra-ataques.

O intervalo veio em ótima hora para o Atlético-PR, que voltou com tudo. Com menos de um minuto do segundo tempo, a dupla quase funcionou novamente, com Raphael Veiga dando enfiada precisa para Pablo, que finalizou cruzado e só não marcou porque Viera voou para espalmar.

Mas parou por aí. O Junior voltou a tocar a bola, encontrou espaços pelo lado esquerdo e passou a assustar. Aos oito, Díaz parou em Santos. Pouco depois, Jonathan cedeu escanteio em novo ataque pelo setor. Na cobrança, Jeferson Gómez desviou e Teo Gutiérrez empatou aos 12 minutos.

O ímpeto atleticano se transformou em apatia, e o Junior encurralou o adversário. Aos 14, a defesa errou, e Cantillo ficou de frente para Santos, mas bateu muito mal. Cinco minutos mais tarde, Díaz, sempre pela esquerda, apareceu novamente e parou no goleiro. Aos 21, Teo Gutiérrez recebeu na meia-lua com muita liberdade e jogou rente à trave.

A torcida tentava empurrar, Pablo era o único que incomodava no ataque, mas o completo apagão do Atlético-PR transformou a euforia em murmúrios. A sorte era que o Junior não encontrava o caminho do gol. Barrera, aos 23, foi mais um a ficar de frente para Santos, mas jogou na rede pelo lado de fora.

Ainda que o ritmo tenha diminuído, o time colombiano seguiu dono do jogo até o apito final, que veio como um alento ao Atlético-PR. Novamente empurrado pela torcida e com Rony incomodando pela esquerda, os donos da casa equilibraram o duelo, mas a sensação era de que o Junior seguia superior.

Na etapa final da prorrogação, aos três minutos, Yony González aproveitou novamente espaço pela esquerda, foi acionado e derrubado por Santos: pênalti. Barrera foi para a cobrança, buscou o ângulo direito, mas isolou. Sem pernas, os dois times se mostraram satisfeitos com a decisão nos pênaltis.

Fuentes e Teo Gutiérrez perderam logo de cara para o Junior. Jonathan, Raphael Veiga e Bergson converteram para o Atlético-PR. Renan Lodi desperdiçou, mas Thiago Heleno marcou o gol que garantiu o título e escreveu um novo capítulo vitorioso na história do clube.

 

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-PR 1 (4) X (3) 1 JUNIOR BARRANQUILLA

ATLÉTICO-PR - Santos; Jonathan, Thiago Heleno, Léo Pereira e Renan Lodi; Bruno Guimarães, Lucho González (Wellington) e Raphael Veiga; Nikão (Marcinho), Marcelo Cirino (Rony) e Pablo (Bergson). Técnico: Tiago Nunes.

JUNIOR BARRANQUILLA - Sebastián Viera; Piedrahita, Jeferson Gómez (Jonathan Ávila), Rafael Pérez e Gabriel Fuentes; Narváez, James Sánchez (Yony González), Cantillo e Barrera (Daniel Moreno); Luis Díaz e Teo Gutiérrez. Técnico: Julio Comesaña.

GOLS - Pablo, aos 26 minutos do primeiro tempo. Teo Gutiérrez, aos 12 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Roberto Tobar (Fifa/Chile).

CARTÕES AMARELOS - Jonathan, Wellington (Atlético-PR); Yony González, Narváez, Jeferson Gómez, Piedrahita (Junior Barranquilla).

RENDA - R$ 2.084.560,00.

PÚBLICO - 40.263 torcedores.

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

Uma vitória simples. É isso que separa o Atlético-PR de seu primeiro título internacional em 94 anos de história. A conquista nunca esteve tão perto, e os comandados de Tiago Nunes terão a chance de acabar com esse jejum nesta quarta-feira, quando recebem o Junior Barranquilla às 21h45, na Arena da Baixada, pela segunda partida da decisão da Copa Sul-Americana.

No confronto de ida, o time rubro-negro suportou a pressão do adversário no Estádio Metropolitano Roberto Meléndez, em Barranquilla, e arrancou o empate por 1 a 1. Com Pablo, abriu o placar no início do segundo tempo, mas sofreu a igualdade logo na sequência. Ainda viu o adversário desperdiçar um pênalti e o goleiro Santos sair de campo como um dos destaques da partida.

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Se Pablo marcou o único gol paranaense na quarta passada, sua presença em campo na grande decisão é um mistério. O jogador sofreu uma lesão na panturrilha direita ainda diante do Flamengo, pela última rodada do Brasileirão, atuou no sacrifício em Barranquilla e precisou ser substituído na etapa final.

No início desta semana, Pablo chegou a treinar com seus companheiros, mas Tiago Nunes não confirmou sua presença em campo. A tendência é que o treinador só anuncie os escalados momentos antes da partida. Se não tiver condições, o atacante deverá ser substituído por Bergson ou Rony.

O setor ofensivo, aliás, é a principal aposta do Atlético-PR para sair com a taça. No Brasileirão, o time rubro-negro teve o quarto melhor ataque, com 54 gols marcados. Raphael Veiga, Nikão e o próprio Pablo foram considerados os grandes responsáveis pela reação da equipe na competição.

Outro ponto forte da equipe é sua força na Arena da Baixada. Nas últimas 18 partidas em casa, entre todas as competições, são 15 vitórias, dois empates e apenas uma derrota, justamente na Sul-Americana, contra o Bahia. Na ocasião, porém, o time paranaense levou a melhor nos pênaltis e ficou com a vaga.

Do outro lado, o Junior Barranquilla também tem motivos para confiar. Um deles é o atual momento, já que chega embalado pela goleada por 4 a 1 aplicada sobre o Independiente Medellín, em casa, pela partida de ida do Campeonato Colombiano, que deixou o time a um passo da conquista nacional.

Além disso, o técnico Julio Comesaña contará com dois importantes reforços. O defensor Gabriel Fuentes e, principalmente, o atacante Teo Gutiérrez estão de volta após cumprirem suspensão no jogo de ida. O goleador chegou a ser dúvida por causa de um problema físico sofrido contra o Independiente Medellín, mas se recuperou e estará em campo.

O Atlético-PR conseguiu um bom resultado na primeira final da Copa Sul-Americana. Nesta quarta-feira, o time paranaense arrancou um empate por 1 a 1 contra o Junior Barranquilla, no estádio Metropolitano Roberto Meléndez, em Barranquilla, na Colômbia. O resultado deixa tudo em aberto para a partida decisiva da competição na semana que vem.

Na próxima quarta-feira, às 21h45, o Atlético-PR receberá os colombianos na Arena da Baixada, em Curitiba, e quem vencer será o campeão inédito - os dois times nunca haviam chegado à final da Copa Sul-Americana. O empate, seja qual for o placar, levará a decisão para uma prorrogação de 30 minutos e se a igualdade persistir, o título será decidido na disputa por pênaltis.

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O jogo teve dois tempos distintos. Por causa do calor em Barranquilla - o jogo começou às 19h45 no horário local -, os dois times preferiram se estudar nos primeiros minutos. O Junior Barranquilla, por jogar em casa, tentava ter mais posse de bola e buscava as pontas para fazer cruzamentos. O problema é que seu centroavante titular, Téo Gutíerrez, estava suspenso e a bola variavelmente era tirada com facilidade pela defesa brasileira.

Assim, somente um chute de Luis Díaz levou um certo perigo antes do intervalo. Depois, o jogo pegou fogo. Logo aos quatro minutos, o Atlético-PR abriu o placar. Em um lançamento para Nikão no meio de campo, Pablo avançou em velocidade. O passe do meia saiu para o atacante dominar, invadir a área e colocar a bola dentro da meta de Sebastián Vera.

Mas a alegria do Atlético-PR durou somente três minutos. Em uma bola na área atleticana, ela ficou viva, com tentativas de tirada de cabeça até que Jonathan recuo mal de cabeça. Yony González apareceu para mandar para o gol e empatar o duelo.

A partir daí, o jogo ficou elétrico e o Junior Barranquilla acelerou as jogadas ofensivas. O Atlético-PR buscava se defender para sair nos contra-ataques e uma falha de Rony, que havia entrado no lugar de Pablo, quase colocou tudo a perder. Aos 27 minutos, o atacante fez pênalti em Germán Gutiérrez. Na cobrança, Rafael Pérez encheu o pé no meio do gol e a bola bateu no travessão e foi para fora da área. A trave até balançou e o goleiro Santos nem se mexeu.

Até o final, o time colombiano pressionou e só conseguiu criar boas chances nos últimos minutos. Em duas delas, em chutes de Luis Ruiz e Jarlan Barrera, Santos fez defesas importantes e garantiu o empate em Barranquilla.

FICHA TÉCNICA

JUNIOR BARRANQUILLA 1 x 1 ATLÉTICO-PR

JUNIOR BARRANQUILLA - Sebastián Viera; Marlon Piedrahita, Jefferson Gómez, Rafael Pérez e Germán Gutiérrez; Luis Narváez (Sebastián Hernández), James Sánchez (Moreno), Víctor Cantillo e Jarlan Barrera; Yony González (Luis Ruiz) e Luis Díaz. Técnico: Julio Comesaña.

ATLÉTICO-PR - Santos; Jonathan, Thiago Heleno, Léo Pereira e Renan Lodi; Bruno Guimarães, Lucho González (Marcinho), Raphael Veiga (Wellington) e Nikão; Marcelo Cirino e Pablo (Rony). Técnico: Tiago Nunes.

GOLS - Pablo, aos 4, e Yony González, aos 7 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Thiago Heleno, Bruno Guimarães e Léo Pereira (Atlético-PR).

ÁRBITRO - Diego Haro (Fifa/Peru).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 33.795 pagantes (38.094 no total).

LOCAL - Estádio Metropolitano Roberto Meléndez, em Barranquilla (Colômbia).

As semifinais da Copa Sul-Americana terão dois clubes brasileiros (Fluminense e Atlético-PR) de um lado da chave e dois colombianos do outro. Nesta quinta-feira, o Junior Barranquilla foi derrotado pelo Defensa y Justicia por 3 a 1, no estádio Libertadores da América, em Avellaneda (região metropolitana de Buenos Aires), na Argentina, mas conseguiu se classificar graças ao gol marcado como visitante após ter vencido em casa por 2 a 0, na semana passada.

O rival do time de Barranquilla será o Independiente Santa Fe, de Bogotá, que na última terça-feira havia eliminado outro clube da Colômbia: o Deportivo Cali. O primeiro confronto, já na próxima semana, será disputado no estádio El Campín, na capital do país. A volta, no próximo dia 28, acontecerá no estádio Metropolitano Roberto Meléndez, em Barranquilla.

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Em campo, o Junior Barranquilla sofreu muito. No primeiro tempo, só o Defensa y Justicia jogou e conseguiu três gols. Os dois primeiros - de Leonel Ariel Miranda, aos 19 minutos, e de Nicolas Fernández, aos 29 - valeram, mas o terceiro foi anulado de forma correta pelo árbitro brasileiro Raphael Claus com a ajuda do VAR (árbitro de vídeo, na sigla em inglês).

Na segunda etapa, o clube argentino continuou pressionando e Nicolas Fernández marcou mais uma vez e deixou o seu time mais perto da classificação. Era só segurar a pressão dos colombianos, mas um belo chute de fora da área de Luis Diaz, aos 27, que entrou no ângulo esquerdo do goleiro Ezequiel Unsain, acabou com o sonho do Defensa y Justicia e colocou o Junior Barranquilla nas semifinais da Sul-Americana.

Pela Libertadores, Junior Barranquilla e Boca Juniors empataram em 1 x 1 na última quarta-feira (2). Mas a cena que mais chamou atenção na partida foi antes mesmo da bola rolar. Durante o cumprimento tradicional entre os jogadores, Carlitos Tevez deixou o atacante colombiano Teo Gutiérrez no vácuo.

De acordo com o jornal espanhol 'As', o motivo da deselegância seria o passado de Teo como jogador do River Plate, o maior rival do Boca. Confira a cena:

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Após empatar com o Independiente Santa Fe na quarta-feira (18), o Flamengo viu o River Plate encostar no Grupo D da Copa Libertadores. O time argentino alcançou o brasileiro na chave ao derrotar o Emelec por 1 a 0, na noite desta quinta, em Guayaquil. O único gol da partida disputada em solo equatoriano foi marcado por Javier Pinola, aos 44 minutos de jogo.

Com o resultado, Flamengo e River somam agora cinco pontos, com campanha quase idêntica. O time brasileiro segue na liderança por ter marcado mais gols. O Santa Fe aparece em terceiro lugar, com três pontos. E o Emelec é o quarto e último colocado do grupo, com apenas um ponto.

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Em outro jogo da Libertadores disputado nesta quinta, o Junior Barranquilla derrotou o Alianza Lima por 2 a 0, fora de casa, pelo Grupo H, do Palmeiras. O triunfo não trouxe ameaças ao clube paulista. Com sete pontos, o Palmeiras é o líder isolado da chave.

O Junior Barranquilla faturou a primeira vitória no grupo. Tem agora três pontos e ocupa o terceiro lugar. Está atrás do Boca Juniors, que tem cinco. O Alianza Lima tem apenas um e segue em quarto lugar.

Jogando em Lima, o time colombiano venceu com gols de Yimmi Chara, aos 10 minutos de jogo, e Jonatan Alvez, aos 38 minutos da etapa final.

Um dos times que mais investiu para esta Copa Libertadores, o Boca Juniors venceu a primeira no Grupo H e encostou no líder Palmeiras, na noite desta quarta-feira. Jogando em casa, em Buenos Aires, o Boca venceu o Junior Barranquilla por 1 a 0, recuperando-se do empate sem gols com o Alianza Lima, no Peru, na estreia.

O único gol da partida saiu aos 28 minutos do primeiro tempo, quando Cristian Pavon recebeu pela esquerda, mas cortou para dentro e bateu de direita, no canto. O gol levou o Boca aos quatro pontos na chave, com dois a menos que o Palmeiras, único do grupo com 100% de aproveitamento até agora.

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Derrotado pelo time brasileiro por 2 a 0, na terça-feira, o Alianza Lima segue na terceira colocação do Grupo H, com apenas um ponto. O Junior Barranquilla, da Colômbia, segue sem pontuar, na quarta e última posição.

Na próxima rodada, os dois primeiros colocados da chave vão se enfrentar no Allianz Parque, em São Paulo, na quarta-feira da próxima semana. Alianza Lima e Junior duelarão no dia 19.

Ainda nesta noite, pelo Grupo C, o tradicional Peñarol bateu o Atlético Tucumán por 3 a 1 - curiosamente, os dois times integraram o mesmo grupo do Palmeiras na Libertadores do ano passado.

Cristian "Cebola" Rodriguez, que já teve passagem pelo Grêmio, abriu o placar em Montevidéu em cobrança de pênalti, aos 11 minutos de jogo. Na segunda etapa, aos 5, Guillermo Acosta ampliou de falta - a bola desviou no meio da trajetória e enganou o goleiro.

O Atlético Tucumán, da Argentina, descontou aos 20, em nova penalidade, convertida por Luis Miguel Rodriguez. Mas, aos 38, o Peñarol aproveitou vacilo da defesa do rival para sacramentar a vitória.

Um erro na saída de bola deixou a bola com o ataque uruguaio. Cristian Palacios driblou o goleiro, pela direita, mas, sem ângulo, cruzou rasteiro para a pequena área. Rodrigo Rojo, sem qualquer marcação, só escorou para as redes, finalizando o duelo.

Com o resultado, o Peñarol chegou aos três primeiros pontos no Grupo C, desbancando o The Strongest da segunda posição da chave. O time boliviano tem a mesma pontuação, porém com saldo de gols inferior. O líder é o Libertad, com seis. E o Tucumán continua sem pontuar, na quarta e última colocação.

O primeiro time brasileiro a vencer na fase de grupos da Copa Libertadores é o Palmeiras. Na noite desta quinta-feira (1º), o time soube se aproveitar de uma expulsão prematura do Junior Barranquilla para voltar da cidade colombiana com a excelente vitória por 3 a 0 e no posto de líder do Grupo H.

A temida estreia na competição se tornou bem mais fácil porque o time colombiano perdeu o lateral-esquerdo Gutiérrez, expulso, logo aos oito minutos por ter dado um chute no pescoço de Bruno Henrique. O raro rigor de um árbitro sul-americano em dar cartão vermelho por uma jogada violenta foi fundamental para a equipe construir a vitória.

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O resultado positivo valeu principalmente para dar confiança. O Palmeiras se recupera da derrota para o Corinthians, no último sábado, pelo Paulistão, e deu moral a dois jogadores. Novidade na escalação, o volante Bruno Henrique marcou dois gols. Já o atacante Borja também viveu grande noite.

O colombiano voltou ao país natal pela primeira vez desde a chegada ao Palmeiras e marcou o primeiro gol pelo Palmeiras na competição. Nascido a 400 km do Barranquilla, o atacante levou ao estádio alguns familiares para ver o jogo.

Antes da vitória alviverde se encaminhar, o time passou por apuros, mesmo quando já tinha um a mais. A expulsão do colombiano significava a oportunidade de ditar o ritmo da partida, ter mais posse de bola e esperar alguma ocasião de gol aparecer.

O roteiro se cumpriu em um primeiro momento, quando, aos 18 minutos, Dudu achou Bruno Henrique livre na área para dominar e bater firme. No entanto, depois de abrir o placar, toda a expectativa positiva de domínio não se cumpriu.

O Palmeiras não aproveitou a superioridade numérica, ao manter um ritmo lento, errar passes e ver o Junior ameaçar. Os colombianos levaram mais de 20 minutos até substituir para repor o lateral expulso. Neste período, não houve tentativas de explorar o setor.

O intervalo chegou com a esquisita sensação de o Palmeiras vencer um jogo fora de casa e ao mesmo tempo dever uma atuação melhor. Para sorte do time, um gol logo definiu o jogo. Antes de o Junior se animar com a chance de reação, Borja arrematou de voleio, aos 6 minutos, para fazer 2 a 0.

Finalmente o jogo se tornou fácil e completamente controlado. O Palmeiras chegava à área, onde até demorava a definir a jogada. Guerra entrou para ajudar na criação e em uma das primeiras participações, serviu para Bruno Henrique fazer outro, aos 26 do segundo tempo. O quarto gol por pouco não veio.

O Junior ainda perdeu um pênalti no fim, com Jonathan Álvez. Um erro que por não ter virado gol, ajudou o Palmeiras a terminar a estreia de forma ainda mais impactante.

FICHA TÉCNICA:

JUNIOR BARRANQUILLA 0 X 3 PALMEIRAS

JUNIOR BARRANQUILLA - Viera; Piedrahita, Pérez, Rodríguez e Gutiérrez; Cantillo, Pico, Chará (Díaz) e Mier (Arias); Álvez e Téo Gutierrez (Ruiz). Técnico: Alexis Mendoza.

PALMEIRAS - Jailson; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Victor Luís; Felipe Melo; Willian, Bruno Henrique (Thiago Santos), Lucas Lima (Guerra) e Dudu; Borja (Scarpa). Técnico: Roger Machado.

GOLS - Bruno Henrique, 18 minutos do primeiro tempo. Borja, aos 6, e Bruno Henrique, aos 26 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bruno Henrique, Piedrahita, Borja.

CARTÃO VERMELHO - Gutiérrez.

ÁRBITRO - Enrique Cáceres (Paraguai).

RENDA E PÚBLICO - Não divulgados.

LOCAL - Estádio Metropolitano, em Barranquilla (Colômbia).

Foi na base da superação, da raça e do faro de artilheiro de Felipe Vizeu que o Flamengo conseguiu nesta quinta-feira (30), na Colômbia, a sua classificação à final da Copa Sul-Americana. Sem o contestado goleiro Alex Muralha - que nem no banco de reservas ficou -, César sofreu bastante com o ataque do Junior Barranquilla - pegou até cobrança de pênalti nos últimos minutos - e o jovem atacante rubro-negro marcou os gols da vitória por 2 a 0, no estádio Metropolitano Roberto Meléndez, em Barranquilla.

Depois de falhas no jogo de ida - 2 a 1 para o Flamengo, no Rio de Janeiro - e contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro, Alex Muralha ficou com a sua situação praticamente insustentável no time e viu o jogo do camarote. César, que não jogava há quase dois anos, se destacou com boas defesas, muita segurança e confiança. Mostrou que não vai deixar o gol rubro-negro tão cedo. Outro que não jogou foi o zagueiro e capitão Réver, que sentiu dores no aquecimento e foi substituído por Rhodolfo.

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A inédita decisão de Copa Sul-Americana para o Flamengo será contra o Independiente, da Argentina, que na outra semifinal passou pelo Libertad, do Paraguai. O primeiro jogo será na próxima quarta-feira no estádio Libertadores de América, em Avellaneda, na região metropolitana de Buenos Aires. O decisivo confronto será no dia 13 de dezembro, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. O título dará uma vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores de 2018.

Em campo, como já era esperado, o Junior Barranquilla começou pressionando o Flamengo e tomou conta das ações ofensivas. A posse de bola colombiana passava dos 60% e o clube carioca não passava do meio de campo. O resultado disso foram chances de gol criadas pelo time da casa, mas sem a efetividade que se esperava. Seguro, César fazia as suas primeiras defesas mais difíceis e segurava o 0 a 0.

Na frente, o Flamengo só levava algum perigo quando a bola chegava em Felipe Vizeu, mas sem a participação dos meias Éverton Ribeiro e Diego, muito apagados em Barranquilla. E foi assim que abriu o placar aos seis minutos do segundo tempo. Após receber de Trauco pela esquerda, ainda antes da linha do meio de campo, o atacante driblou um rival e avançou em velocidade para a área. Na saída do goleiro Viera, chutou rasteiro entre suas pernas para sair comemorando.

De modo desorganizado, mas cheio de vontade, o Junior Barranquilla foi todo para frente. Tentou fazer o gol de empate de tudo o que era jeito, mas nada da bola passar por César, que mesmo sentido cãibras se virava para fazer suas defesas e garantir a vitória. Até pênalti ele pegou, aos 42 minutos, em chute de Yimmi Chará no seu canto esquerdo. Era um momento importante do jogo, já que o empate faria a pressão colombiana ser ainda maior.

O Junior Barranquilla não fez e foi castigado com mais um contra-ataque mortal do Flamengo. Pelo lado direito, Rodinei avançou até a linha de fundo e cruzou na pequena área para Felipe Vizeu tocar para as redes e comemorar o seu quinto gol na Copa Sul-Americana e a classificação à final.

FICHA TÉCNICA

JUNIOR BARRANQUILLA 0 x 2 FLAMENGO

JUNIOR BARRANQUILLA - Viera; Murillo, Rafael Pérez, Arias e Germán Gutiérrez (Barrera); Narváez, Yony González (Luis Díaz), Cantillo e Mier (Ovelar); Téo Gutiérrez e Yimmi Chará. Técnico: Julio Comesaña.

FLAMENGO - César; Pará, Rhodolfo, Juan e Trauco; Cuéllar, Willian Arão, Diego, Éverton Ribeiro (Márcio Araújo) e Lucas Paquetá (Rodinei); Felipe Vizeu (Mancuello). Técnico: Reinaldo Rueda.

GOLS - Felipe Vizeu, aos 6 e aos 46 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Barrera (Junior Barranquilla); Rhodolfo (Flamengo).

ÁRBITRO - Roberto Tobar (Fifa/Chile).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Metropolitano Roberto Meléndez, em Barranquilla (Colômbia).

Um Flamengo sob desconfiança encara o Junior Barranquilla, no estádio Metropolitano Roberto Meléndez, em Barranquilla, na Colômbia, nesta quinta-feira (30), a partir das 22h30 (de Brasília), em busca de uma inédita final de Copa Sul-Americana. Depois de vencer a partida de ida na semana passada por 2 a 1, o time rubro-negro precisa de um empate para chegar à decisão. A vantagem é mínima, ainda mais se for considerada a pressão da torcida local e a fase péssima por que passa o goleiro Alex Muralha.

Não se sabe ainda se Alex Muralha vai para o jogo. O goleiro seria a opção mais óbvia após a confirmação da lesão na clavícula do titular Diego Alves, mas as falhas recorrentes - principalmente diante do Santos, no último domingo - tiraram a tranquilidade dele, da torcida e do técnico colombiano Reinaldo Rueda. O problema é que as outras duas opções são os pratas da casa Cesar e Thiago. E Cesar, o primeiro substituto, não faz uma partida oficial pelo clube desde dezembro do ano passado.

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Entre os jogadores, o discurso é de apoio e confiança em Alex Muralha. "Sei da grande pessoa que é o Alex (Muralha). É um grande profissional, um grande goleiro. Não foi à toa que foi convocado para a seleção", disse o colombiano Cuellar, na chegada do time a Barranquilla. "Estamos juntos, se for o goleiro titular vamos apoiar. E se for o César, também vamos apoiar".

A partida está marcada às 19h30 locais e o Flamengo faria o único treino no palco do jogo nesta quarta-feira no mesmo horário. A definição do time passaria por essa última atividade, mas, à exceção do gol, o técnico não deverá ter dúvidas no restante da equipe, que deverá ser o mesmo do duelo de ida.

No Junior Barranquilla, impera a confiança na classificação. O time deverá ter o apoio de um estádio lotado e para avançar precisa de uma vitória simples por 1 a 0 - neste caso, iria à final graças ao gol qualificado.

O lateral-esquerdo Germán Gutiérrez pediu atenção ao time. "Você deve fazer um jogo sério e ser muito atento aos contra-ataques porque eles (Flamengo) são muito rápidos", disse o jogador, que definiu ainda o jogo aéreo do time brasileiro como "a principal força" da equipe. Na semana passada, os dois gols do time surgiram em jogadas pelo alto.

Germán Gutiérrez também demonstrou que o time colombiano esta a par da polêmica envolvendo Alex Muralha. "Percebemos que quando seu goleiro (Diego Alves) se machucou a desconfiança aumentou, não só em seus colegas de equipe, mas em todo o estádio", disse o lateral-esquerdo. "Mas ele (Muralha) vem e pode ser o destaque. O futebol é muito relativo. Devemos nos concentrar no nosso trabalho".

Na noite da última quinta-feira (23), o Flamengo encarou o Junior Barranquilla, pela primeira partida da semifinal da Copa Sul-Americana. Aos 20 minutos do primeiro tempo, depois de substituir Diego Alves por Muralha, o time carioca levou o primeiro gol e acabou se mantendo atrás do placar até mais da metade do segundo tempo.

Aos 30 minutos da segunda metade do jogo, Juan marcou para o Flamengo e levantou a torcida rubro-negra no Maracanã. A empolgação foi tanta, que um flamenguista acabou perdendo um dos seus dentes durante a comemoração do gol. A cena foi registrada na transmissão ao vivo da partida. 

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Confira o vídeo: 

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Derrotado em casa no primeiro jogo das quartas de final da Copa Sul-Americana pelo placar de 2x0, o Sport viajou para Colômbia onde vai enfrentar mais uma vez o Junior Barranquilla, pelo jogo de volta. O confronto será na próxima quinta-feira (2), às 21h45 (horário do Recife). Vivendo uma situação difícil na competição internacional e no Campeonato Brasileiro, o Leão precisa cada dia mais de somar vitórias para mudar o quadro. O volante rubro-negro Patrick aposta na união do time para reverter a fase ruim.

"A gente precisa trabalhar, continuar acreditando que pode sair dessa situação juntos. Se a gente pensar positivo, deixar um pouco de lado as críticas e acreditar no nosso potencial, temos condições de reverter essa situação", afirmou Patrick segundo informações do site oficial do Sport.

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De acordo com Patrick, o foco do Sport se divide entre as duas competições. "Não tem como deixar de pensar nas duas situações. Temos um jogo importante pela Sula, onde a gente ainda acredita. Vamos viajar buscando essa passagem e domingo vamos com tudo para enfrentar a Chapecoense", garantiu conforme informações do site oficial do Leão.

Depois da partida contra o Junior Barranquilla, o Sport já segue viagem para a cidade de Chapecó, onde irá enfrentar a Chapecoense, no próximo domingo (5), às 18h (horário do Recife), pela 32ª rodada da Série A do Brasileirão.

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Pelo jogo de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana, o Sport viajará para a Colômbia, onde enfrenta o Junior Barranquila, na quinta-feira (2), às 21h45 (horário do Recife). Para a partida, o Leão contará com 20 atletas em sua delegação. O meia Diego Souza, o atacante André, o volante Rithely e o lateral-direito Raul Prata estão de fora da viagem, depois de terem sido vetados pelo Departamento Médico. 

Diego, Rithely e André foram avaliados depois da partida contra o Coritiba, em que o Sport foi derrotado na Ilha do Retiro, enquanto o lateral Raul Prata etá há cerca de duas semanas se recuperando de estiramento na coxa. O volante Wesley e o atacante Osvaldo também ficaram de fora da lista dos relacionados, uma vez que os dois não estão inscritos pelo o Sport na competição. 

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Confira a lista dos relacionados para a partida:

Goleiros: 

Magrão, Agenor e Mailson

Laterais: 

Samuel Xavier, Evandro, Mena e Sander

Zagueiros: 

Ronaldo Alves, Henríquez, Igor, Néris e Durval

Volantes: 

Anselmo, Patrick, Thallyson e Rodrigo

Meia:

Thomás

Atacantes:

Juninho, Rogério e Lenis

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Como o professor queria, a Ilha do Retiro pulsava para o Sport enfrentar o Junior-COL nesta quinta-feira (26). Tendo direito à charanga, setores bem ocupados e muitos cantos entoados, os rubro-negros deixaram claro aos seus atletas de que não ia faltar apoio para chegar às semifinais da Copa Sul-Americana. Porém, inferior em boa parte da partida, o Leão viu o adversário marcar duas vezes com facilidade e colocar um pé na próxima fase.

Junior joga como se estivesse em casa 

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Mostrando porque estava na Libertadores e passou 13 jogos sem perder no campeonato nacional, o Junior não esperou quatro minutos para chegar com muito perigo ao ataque. Teo enfiou na área e Chara apareceu cara a cara com Magrão, porém bateu para fora. O susto passou e o Leão começou a reagir, chegando na velocidade de Rogério. Entretanto, aos 11, o perigo foi ainda maior. Os colombianos chegaram no contra-golpe e Ovelar recebeu sozinho na área. A dificuldade em dominar e finalizar foram os fatores que evitaram o primeiro gol. Samuel Xavier, por trás de Magrão, foi quem saiu para tirar a bola fraca do atacante.

Aplicando uma marcação por pressão, os visitantes retomavam a bola com certa frequência e as melhores chances do Leão acabavam surgindo em bolas aéreas, principalmente com Mena. Em alguns momentos, o time de Barranquilla parecia ser o mandante da partida, tocando até a área adversária. Os erros de saída, especialmente com Rodrigo e Samuel, irritavam o torcedor, além de criar chances perigosas para o Junior. Não demorou para começarem as cobranças sobre os dois atletas que não vinham atuando na equipe titular. Era preciso que os jogadores de frente devolvessem o time da casa ao jogo.

Subindo um pouco a marcação, e se aproveitando da ousadia dos defensores colombianos, o Sport passou a ter mais chances de finalizar, a maioria desperdiçada em jogadas individuais. O relógio já apontava os 37 minutos quando o escanteio cruzado na área foi desviado por Henriquez, porém para fora. E foi justamente na individualidade que o Junior quase abre o placar aos 42. Chara recebeu inversão de jogo e partiu para cima da marcação. Após deixar Ronaldo na saudade ele bateu com curva, enquanto o goleiro rubro-negro só assistiu a bola passar ao lado de sua trave esquerda. Foi a última grande chance de gol da partida que foi para o intervalo de placar zerado.

Colombianos crescem e Leão sente a derrota

O recomeço de jogo foi bem acelerado, como se os clubes sequer tivessem descido aos vestiários. Claramente a entrada de Lenis na vaga de Rodrigo melhorou o desempenho do Sport. Apertando pelos lados do campo, o Leão quase abriu o placar aos 10 minutos, em cruzamento de Rogério que Cantillo tocou para fora. Querendo mostrar que não estava desligado, o Junior respondeu no erro de Lenis. Ovelar recebeu na área, meio sem ângulo e bateu por baixo. A bola explodiu em Magrão e Ronaldo mandou para fora. O placar passou perto de ser aberto. Isso porque Lenis recebeu bola alta pela direita e, sem deixar cair, encheu o pé para carimbar o travessão de Viera. Isso tudo antes dos 15.

Entretanto, quando a Ilha mais fervia, os colombianos mostraram experiência para esfriar o jogo, parando em divididas e realizando alteração. Foi nessa substituição, em que Mier tomou a vaga de Ovelar, que o jogo mudou. O meia recebeu pela esquerda e cruzou rasteiro na pequena área. Ninguém desviou e Mena, acabou perdendo no corpo para González. O ponta não perdoou a falha do chileno; 1x0. A situação quase piorou aos 25, porque Chara recebeu a bola na falha de marcação e ficou cara a cara com Magrão. Fazendo valer as homenagens, o camisa 1 tirou com os pés.

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Só dava Junior e Teo ainda iria perder um gol feito. Na troca de passes que literalmente colocou os rubro-negros na roda, o centroavante recebeu sem goleiro e, ao tocar, mandou por cima do travessão. O momento era difícil para o Sport. Com o melhor resultado possível, era hora de cozinhar o Leão. E era isso que os visitantes faziam, tocando a bola atrás, até o goleiro demorava para recolher a bola que chegava devagar em seus pés. Patrick se mostrava acreditando no resultado, e recebia o apoio da torcida. Porém, em um mar de erros, um único homem não poderia fazer a diferença sozinho. Tanto é que, aos 40, Murillo teve facilidade para invadir a área pela direita, antes de tocar para González se consagrar mais uma vez; 2x0.

Era o fim da paciência dos torcedores que já cobravam do treinador Vanderlei Luxemburgo. Teo ainda se daria ao luxo de perder um gol sozinho com Magrão aos 42. Entretanto, o placar já estava decretado, para a decepção dos rubro-negros. Agora, é preciso devolver o placar em Barranquilla os 2x0 para, ao menos, levar a decisão para os pênaltis. 

FICHA DE JOGO

Copa Sul-Americana - quartas de final

Local: Ilha do Retiro

Sport: Magrão; Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Oswaldo Henriquez e Mena; Anselmo, Rodrigo (Reinaldo Lenis), Patrick e Diego Souza; Rogério (Juninho) e André. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Junior: Sebastián Viera; David Murillo, Rafael Pérez, Jonathan Ávila e Germán Gutiérrez; Leonardo Pico, Victor Cantillo, Yimmi Chara (Barrera) e Yony González; Roberto Ovelar (Mier) e Teófilo Gutiérrez. Técnico: Julio Comesaña.

Arbitragem: Fernando Rapallini - ARG

Assistentes: Gustavo Rossi - ARG / Ezequiel Brailovski - ARG

Gols: Yony González x2 (JUN)

Cartões amarelos: Diego Souza, Anselmo e Juninho (SPT) / Jonathan Ávila, Germán Gutiérrez, Rafael Pérez e Yony González (JUN)

Público: 21.373 torcedores

Renda: R$ 332.245,00

Dando um passo inédito em sua história, o Sport irá disputar as quartas de final da Copa Sul-Americana nesta quinta-feira (26), contra o Junior Barranquilla, às 20h45 (horário do Recife), na Ilha do Retiro. E se depender da torcida rubro-negra a festa vai começar ainda no lado de fora do estádio.

Os torcedores do Sport estão se organizando para recepcionar os jogadores ao longo da Avenida Abdias de Carvalho, por onde irá passar a delegação leonina. A concetração está prevista para começar às 18h, em frente a loja do Sport (Cazá do Sport), e promete contar com bandeiras, apitos e sinalizadores. Um grande ídolo leonino também deve ter uma homenagem especial.

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Dentro do estádio, está prevista uma homenagem ao goleiro Magrão. Um bandeirão 33x15 metros com uma frase e uma imagem do camisa 1 do Sport deverá ser erguido durante a partida. De acordo Guilherme, componente da torcida organizada Brava Ilha, um torcedor rubro-negro idealizou e a Brava ajudou na confecção. Sem entrar em detalhes, Guilherme informou com exclusividade ao LeiaJá que na bandeira terá todos os troféus já conquistados pelo paredão rubro-negro com o Sport. 

Além da homenagem, o time do Sport também contará com o apoio da torcida organizada Treme Terra, que promete fazer a trilha sonora da festa. A presença da banda que toca as tradicionais canções rubro-negras foi custeada a partir de um grupo de torcedores que arrecadaram dinheiro entre si para poder garantir a organizada.

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