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Quanto custa para fazer o bem ao próximo? Pensando em amenizar a dor do outro, o site Gastronomia Paraense e o Café Quintal de Casa Belém estão apoiando o Projeto Acolher e, na quinta-feira (17), doaram os ingredientes e materiais necessários para ajudar no preparo da Sopa da Amizade, que será entregue no próximo domingo (20).

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Criado pelo auxiliar de serviços gerais Evaldo Fonseca, e pela esposa dele, Nilza Alfaia, o projeto existe há pouco mais de seis meses, mas já beneficia cerca de 200 pessoas. Tudo começou no final de 2020, com a gravidade da pandemia da covid-19 e a crise econômica. Nesse cenário, Evaldo decidiu fazer alguma coisa: entregar sopa e pão todo final de mês para os vizinhos do bairro do Jurunas, em Belém. Além do alimento, são entregues roupas, fraldas e cestas básicas para as famílias. “Eu fazia parte de um outro projeto que precisou parar devido à pandemia. Minha mulher e eu conversamos para tentar fazer uma sopa e entregar para os meus vizinhos, porque eu não sei o que eles estão passando e essa pandemia também trouxe a falta de dinheiro para todo mundo e foi isso que me motivou. E vendo a necessidade das pessoas, decidimos continuar até hoje", contou o idealizador do projeto.

Segundo Evaldo, toda ajuda é bem-vinda e o apoio do site Gastronomia Paraense é muito importante. “Deus tem tocado no coração das pessoas e elas têm visto que o nosso projeto é sério. Amor ao próximo são poucos que têm. Juntar o site e o projeto é algo muito importante para a sociedade como um todo. Se todos fizessem um pouquinho disso que vocês fazem, que é abraçar outro projeto, o mundo seria melhor. Pra mim, é um sonho realizado. Eu sempre tive o sonho de ajudar, porque eu já passei por essas dificuldades e fui aprendendo a desenvolver esse tipo de trabalho”, declarou em tom de gratidão.

Para Nilza Alfaia, parceira e esposa de Evaldo, o apoio das pessoas motiva a continuar. “É muito gratificante poder ajudar. Cada vez mais pessoas vão aderindo à causa, ajudando a gente a fazer”, contou.

Presentes da vida

Histórias de amor e solidariedade marcam a vida de Evaldo. “A melhor coisa que aconteceu através desse projeto foi o meu filho. Num desses dias de trabalhos na rua, que fomos levar alimento de madrugada, nós vimos a mãe biológica dele dando à luz na rua. Ela era moradora de rua e nós a levamos ao hospital e no outro dia fui visitar. Seis meses depois ela me pediu para adotar o bebê como meu filho. Hoje ele é registrado, e é a coisa mais preciosa da minha vida”, revelou.

Para Evaldo, acreditar no próximo, independentemente de quem seja, é sempre válido. “Eu dei uma chance para a mãe biológica dele e ela saiu da rua, e hoje não usa mais drogas. A gente tem que acreditar no ser humano”, disse.

Parceria do bem

Karina Costa, proprietária do Café Quintal de Casa Belém, esteve na ação e revela como está sendo fazer parte disso. “Para nós é uma grande honra. Esse é o primeiro projeto de que estamos participando e a gente está muito feliz em poder contribuir. Hoje eu enxerguei a felicidade nos olhos do seu Evaldo. Não era muito, mas para ele parecia que era muita coisa. O projeto é lindo e no que pudermos contribuir, nós vamos”, afirmou a empreendedora.

A ação social também contou com outros colaboradores. A estudante de odontologia Agatha Machado esteve no projeto e apoiou a causa. Daniel Louzada, esposo e sócio de Karina Costa, no Café Quinta de Casa Belém, também esteve presente na entrega.

Empatia é se colocar no lugar do outro e, por aqui, isso tem de sobra. Esse mês o Projeto Acolher estava com dificuldades para a produção da sopa e não poderia distribuí-la. Por isso, o site Gastronomia Paraense firmou a parceria de ajudar em todas as sopas que serão distribuídas até o final do ano pelo Projeto Acolher – Sopa da Amizade.

O projeto também aceita doações em dinheiro, de roupas e de material para sopa (massa de sopa, verduras, legumes e carne). Para contribuir é só entrar em contato com os números 98048-1372 / 98586-0837 / 98477-9648. Ou transferir qualquer valor para o PIX: 26439883291.

Por Fernanda Cavalcante.

O vice-presidente de Escola de Samba Rancho Não Posso Me Amofiná, Félix Carlos Lopes, de 50 anos, foi assassinado a tiros, nesta quarta-feira (16), em Belém. Ele estava dentro de seu carro, na rua Bom Jardim, bairro do Jurunas, conversando com um dos responsáveis pelas alegorias da Escola de Samba para o carnaval deste ano, quando foi morto. Os disparos foram feitos por homens que estavam em um carro prata, por volta das 14 horas.

Segundo a Polícia Militar, os assassinos não levaram pertences da vítima. Há suspeitas de execução. Félix não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Félix também era administrador da Feira do Jurunas.

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Em nota, o presidente do Rancho Não Posso me Amofiná, Fernando Guga Gomes, lamentou a morte de Félix. "Toda a comunidade ranchista presta sua homenagem a este grande homem, que dedicou parte de sua vida à Escola." O velório será na quadra da Escola de Samba, no Jurunas, em Belém.

 

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A Defesa Civil Municipal interditou o Complexo de Abastecimento do Jurunas, em Belém, na segunda-feira (7). Segundo os laudos elaborados por técnicos, existem diversos fatores na estrutura que podem gerar acidentes dentro do mercado.

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A decisão de interdiar o complexo se deu a partir de um chamado para que a Defesa Civil analisaasse a estrutura do mercado, que estava estalando. “Nós ligamos porque começou a estalar todinho o mercado”, declarou Ana Maria, comerciante do espaço.

A chuva é um fator que constantemente interfere na vida dos trabalhadores do complexo do Jurunas, espaço onde funcionam feira e centro de abastecimento de alimentos, na periferia da capital paraense. “Quando chove, molha tudo. Só lá na frente que ainda não está tão precário. Estava, porque tinha um buraco imenso lá. Houve um incêndio e o buraco durou quase quatro anos”, relatou Maria José Palheta, feirante do complexo que trabalha com produção de refeições.

O cenário se agravou com o decorrer do tempo e apenas algumas medidas paliativas foram tomadas, após as últimas eleições municipais, para acudir os vendedores que se utilizam do espaço. Segundo uma comerciante, a debilidade em diversos setores do local afetou de maneira gradativa as vendas. “Caíram muito as nossas vendas, faz uns dois anos. E agora caiu mais. (A população) Está deixando de vir aqui, porque tem medo que o mercado caia”, observou Ana Maria.

Desde o ano de 2015 há a previsão para a execução do projeto de reforma geral do complexo. Contudo, somente no final desse mês ocorrerá o processo de licitatório.

A coordenadora da Defesa Civil de Belém, Carol Rezende, disse que a interdição demonstra a preocupação diante de riscos à vida das pessoas por conta das ameaças que a estrutura manifesta. “Temos um laudo que atesta possibilidade de acidentes, com possível desabamento da estrutura. Não podemos deixar as vidas de quem trabalha e circula por este mercado ficarem expostas a risco de acidentes e, na pior das hipóteses, até de morte. Por isso a interdição e o remanejamento dos feirantes é urgente”, avaliou Carol.

Atualmente estão sendo instaladas barracas provisórias na área externa do complexo, para onde os trabalhadores serão remanejados. As primeiras 100 barracas seriam destinadas para os bares, vendedores de comidas prontas e peixeiros.

Alguns donos de bares, entretanto, relataram que solicitaram a preparação de uma estrutura um pouco mais elaborada por conta dos seus equipamentos. “Elas (as barracas) não possuem estrutura para pormos as nossas coisas dentro, principalmente porque nós trabalhamos com fogão, botijão e freezer. Não temos estrutura para ficar nessas barracas. Mas eles já deram permissão para que nós construíssemos barracas ali (na área externa)”, explicou Ana Maria.

Os moradores e vendedores estão torcendo para o início da reforma do mercado para que haja a normalização dos serviços. “Vai ficar bonito”, disse Antônio Carlos Rangel, feirante.

Por Wesley Lima.

 

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Atletas do Rancho e do Pará Clube participaram do primeiro Torneio Infantil de Judô, no dia 25 de outubro, no bairro do Jurunas, em Belém. A competição tem a finalidade de socializar as crianças e prepará-las para disputas locais.

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O torneio de judô faz parte do projeto social do Grêmio Recreativo e Beneficente Jurunense Rancho Não Posso Me Amofiná, que prepara crianças e adolescente de 5 a 15 anos para torneios. São oferecidas, gratuitamente, aulas de judô, balé, violão, capoeira, hip hop, escolinha de mestre-sala e porta-bandeira, entre outros.

Para o professor de judô Mário Célio Pinho, o objetivo do torneio é preparar os alunos para as próximas disputas. “Os nossos alunos não podem competir sem experiência alguma. E eles estão correspondendo muito bem a nossa expectativa”, disse o professor.

Segundo Léa Oliveira, diretora do projeto social, a área de acolhimento faz parte da responsabilidade social do Rancho. “Para tornar mais acolhedor o projeto, trabalhamos com crianças, adolescentes e senhoras da ala das baianas”, relatou. 

 Glória Luna, coordenadora pedagógica do Rancho Social, destacou a importância do trabalho com crianças do bairro do jurunas e apontou as oportunidades oferecidas. “O projeto existe há 15 anos e é para fazer o resgate das crianças da comunidade jurunense, oferecendo vagas em uma escola de balé, judô, pintura, violão, canto, entre outros, para aqueles que não têm condições financeiras. E agregando-as em eventos, oficinas e workshop, visando à importância da arte na vida delas”, afirmou a coordenadora.

O projeto social funciona de segunda a sexta-feira, no horário de 14 às 19 horas, envolvendo crianças e adolescentes em esportes, artes e dança para tentar modificar sua vida na sociedade.

Por Suellen Cristo.

 

O Podcast Cultural dessa semana fala de solidariedade. Você vai saber mais sobre o projeto social Instituto Amigo da Escola e do Esporte, nascido no bairro do Jurunas e que já atendeu mais de mil pessoas, fazendo a diferença na comunidade. Criado em 1995, o projeto atua há mais de 20 anos, mas teve seu CPNJ registrado somente em 2015. O Amigo da Escola e do Esporte recebe crianças e adolescentes, tendo como prática o esporte e a educação. Conta também com parcerias na área da saúde, cultura e educação. Nildo Cruz, responsável pelo Instituto Amigo da Escola e do Esporte, fala mais sobre esse importante projeto. Clique no ícone abaixo e ouça.

Serviço

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O Instituto Amigo da Escola e do Esporte está localizado na Rua dos Timbiras, 415. Telefone para contato: (91) 98264-9844.

Por Arthur Siqueira, Julyanne Forte, Raissa Craveiro e Vitor Castelo.

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