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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, viajará na terça-feira a Kenosha, a cidade onde a polícia local deixou gravemente ferido o afro-americano Jacob Blake, anunciou a Casa Branca.

Trump visitará a cidade de Wisconsin, estado do Meio Oeste do país, para reuniões com funcionários responsávels pelo cumprimento da lei e "examinar os danos dos distúrbios recentes" nos protestos contra o racismo e a brutalidade policial, afirmou o porta-voz da Casa Brlanca, Judd Deere.

Blake recebeu pelo menos sete tiros nas costas diante de seus filhos, quando tentava entrar no carro, um ato que impulsionou os protestos iniciados em maio, após a morte por asfixia de George Floyd, um homem negro, depois que um policial branco ajoelhou em seu pescoço por vários minutos.

Deere não informou se Trump terá um encontro com a família de Blake, que sobreviveu aos tiros mas está paralisada da cintura para baixo.

Trump se refere aos manifestantes, que em sua maioria participaram em protestos pacíficos ao longo do país, como agitadores violentos, parte de uma retórica enraizada no respeito à lei e ordem e que integra sua campanha de reeleição.

Sem praticar nenhum delito aparente, um homem negro, identificado como Jacob Blake, de 29 anos, foi baleado nas costas por policiais, nesse domingo (23), em Kenosha, cidade do Wisconsin, nos Estados Unidos. A tentativa de homicídio ocorreu diante de populares. Centenas de pessoas protestaram em frente ao departamento de polícia local.

Dois policiais foram acionados para um "incidente doméstico", por volta das 17h, quando efetuaram os disparos. Em um vídeo, Blake tenta entrar em um carro, mas é perseguido, agarrado pela camisa e baleado por um dos agentes.

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Informações apontam que a vítima tentava separar uma briga, quando os policiais chegaram. De acordo com a página de denúncias policiais Redfishstream, os três filhos de Blake estavam dentro do carro. O vídeo abaixo tem imagens fortes.

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Ele foi levado ao hospital e está em estado grave. As autoridades não explicaram o motivo dos disparos e afirmaram que o caso será apurado ela Justiça.

Centenas de pessoas uniram-se em protesto e incendiaram veículos. Policiais usaram gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes, já na madrugada desta segunda-feira (24).

O governador Tony Evers lamentou o ocorrido, garantiu que torce pela recuperação de Blake e fez uma série de publicações sobre a atitude. "Embora não tenhamos todos os detalhes ainda, o que sabemos com certeza é que ele não é o primeiro homem negro ou pessoa a ser baleada, ferida ou impiedosamente morta nas mãos de indivíduos que fazem cumprir a lei em nosso estado ou país", escreveu.

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