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Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiram liberar refeições com lagosta e vinhos importados contratadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas indicaram que o cardápio só seria compatível com eventos que contassem com a presença de ao menos duas "altas autoridades". Nesta quarta-feira, 4, o plenário da Corte julgou parcialmente procedente uma representação do Ministério Público e fez algumas considerações sobre a licitação de R$ 1,3 milhão feita pela Corte para "serviços de fornecimento de refeições institucionais". O Pregão não foi suspenso.

Os ministros seguiram o parecer do relator, Luciano Brandão Alves de Souza. Ele observou que, dado o "elevado grau de sofisticação dos alimentos e bebidas", os preços fechados com a empresa que venceu a concorrência aparentaram ser "razoáveis e compatíveis com sua finalidade".

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As refeições descritas na licitação previam itens como bobó de camarão, camarão à baiana, medalhões de lagosta com molho de manteiga queimada, bacalhau à Gomes de Sá, frigideira de siri, moqueca (capixaba e baiana), arroz de pato, vitela assada, codornas assadas, carré de cordeiro e medalhões de filé.

O teor do Pregão foi divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo no fim de abril e, no início de maio, o Ministério Público apresentou ao TCU uma representação para apurar supostas irregularidades na licitação.

No texto, o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado, indicou que a notícia provocou "forte e negativa repercussão popular" e que os itens previstos no Pregão contrastavam "com a escassez e a simplicidade dos gêneros alimentícios acessíveis - ou nem isso - à grande parte da população brasileira que ainda sofre com a grave crise econômica que se abateu sobre o País há alguns anos".

Ao analisarem a representação nesta quarta-feira os ministros do TCU, acolheram alguns documentos do Ministério Público, mas não suspenderem o Pregão, como foi pedido em medida cautelar.

Segundo o acórdão, o contrato de R$ 481.720,88 fechado pelo Supremo Tribunal Federal a partir do pregão questionado tem preços "significativamente inferiores" aos de um contrato semelhante celebrado pelo Ministério das Relações Exteriores, em 2017.

O Pregão que resultou em tal contratação do Itamaraty foi o que serviu como exemplo para que o STF fizesse sua licitação de R$ 1,3 milhão.

Em seu voto, Luciano Brandão Alves de Souza registra que o contrato do Itamaraty tinha valores 57% maiores dos que o do STF.

Segundo o ministro, o fato indicaria que a contratação do Relações Exteriores teria "preços desalinhados aos de mercado".

O relator indicou então que a constatação fosse informada ao ministério para que o mesmo buscasse "repactuação do contrato".

O acórdão dá 90 dias para o Itamaraty informar ao Tribunal de Contas as providências que tomou com relação ao contrato.

Luciano Brandão Alves de Souza também explica o porquê da necessidade de presença de duas ou mais "altas autoridades" para justificar a realização de evento com os itens estabelecidos pela licitação.

Segundo ele, não houve especificação do número mínimo de "altas autoridades" que precisariam estar presentes nos eventos e, dessa maneira, seria possível concluir que bastaria a presença do Presidente do Supremo Tribunal Federal para que o banquete fosse servido.

"Esse parece ter sido um dos motivos da presente representação, o qual apontou suposta violação dos princípios da moralidade. Com efeito, trata-se aqui de serviços com alto grau de sofisticação que, embora possam ser compatíveis com atividades e relacionamentos institucionais próprios das altas funções de Poder da República envolvendo altas autoridades de outros Poderes ou de Estados Estrangeiros, podem não se mostrar compatíveis com atividades exclusivamente internas do Supremo Tribunal Federal", diz o relator em um trecho de seu voto.

O ministro ressaltou que a própria resposta da administração do STF indicaria o entendimento de que o contrato só seria utilizado quando houver pelo menos uma "alta autoridade" não integrante da Corte máxima.

O acórdão do TCU faz uma consideração sobre a exigência, no edital do Supremo, de que os espumantes e vinhos comprados tivessem sido contemplados com quatro premiações internacionais. "Não há maiores explicações para esse quantitativo de premiações internacionais e tampouco para o não aproveitamento de premiações nacionais", registrou o relator.

De 2,1 mil para 4,6 mil refeições

O dimensionamento das refeições licitadas também foi alvo de anotações do TCU, porque, segundo os ministros, não havia estudos técnicos que justificassem as quantidades de refeições descritas no texto final do Pregão.

Segundo o voto de Luciano de Souza, na primeira versão do termo de referência, elaborado em dezembro do ano passado, foram elencados sete tipos de eventos a serem realizados ao longo do ano para um total de 2.140 pessoas. No entanto, segundo a unidade técnica da Corte a configuração da lista foi "profundamente alterada" em fevereiro, quando passou a indicar 4.672 refeições.

Ainda em seu voto, o relator aponta que poderia ter sido feito um estudo estimativo das quantidades, com base na demanda histórica do Supremo.

Para Souza, a fixação de uma quantidade adequada dos produtos a serem consumidos atende "aos princípios licitatórios da busca pela maior competitividade".

"Entendo que a ausência de estudos que demonstrassem a necessidade dos quantitativos licitados indica que a condução do certame poderia ter sido objeto de aprimoramentos", arrematou.

Instrução Normativa (IN) 52 do Ministério da Agricultura, publicada na segunda-feira, 28, proíbe a pesca da lagosta e do camarão em áreas do Nordeste afetadas pelo vazamento de óleo e permite o pagamento de até duas parcelas extras do seguro-defeso aos pescadores atingidos.

"Têm direito ao benefício os pescadores profissionais artesanais que trabalham nas áreas atingidas pelo óleo, conforme mapeamento do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama)", disse a pasta em nota.

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Esses trabalhadores precisam estar regularmente inscritos no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), e a parcela será depositada diretamente na conta em que os beneficiados já recebem o seguro-defeso.

Conforme o Ministério, o prolongamento do período de defeso foi adotado como precaução, devido à situação ambiental decorrente da provável contaminação química por derramamento de óleo no litoral do Nordeste.

O Decreto 10.080/2019, publicado na última sexta-feira, 25, permite que o período de defeso seja ampliado, quando houver "grave contaminação por agentes químicos, físicos e biológicos".

Estão aptos a receber as parcelas extras do seguro-defeso cerca de 60 mil pescadores artesanais nas áreas atingidas pelo óleo, mapeadas pelo Ibama.

A embaixada de Israel no Brasil publicou uma imagem em seu perfil oficial no Twitter que vem dando o que falar. Na imagem, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) aparece com o embaixador Yossi Shelley almoçando juntos, em Brasília, antes da partida final da Copa América.

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A polêmica acontece porque a imagem está ‘borrada’, com a suposta intenção de esconder o que a dupla estava comendo. A embaixada não divulgou o motivo da alteração na imagem para esconder o que eles estavam comendo, mas os internautas logo desvendaram o ‘mistério’.

Bolsonaro e Shelley almoçavam lagostas e, na cultura israelense, o animal não é permitido aos judeus, assim como a carne de porco. Por isso, a edição fez riscos exatamente em cima do alimento à frente do presidente.

O Twitter da embaixada postou o seguinte texto junto à imagem adulterada: “Antes da final da Copa América entre Brasil e Peru, o presidente Jair Bolsonaro e o embaixador Yossi almoçaram juntos em Brasília. Eles irão acompanhar a partida desejando sorte para a seleção brasileira em busca de mais um título. Vai Brasil!!”.

 

Alheio ao cenário de contingenciamentos e corte de gastos na administração pública, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu os cofres para despesas que envolvem a rotina da Corte. Entre os gastos previstos pela gestão do ministro Dias Toffoli - estimados em R$ 29,5 milhões -, estão a compra de veículos blindados, a troca de aparelho de telefone fixo, a reforma no gabinete da presidência do tribunal e refeições com lagosta e rótulos de vinhos agraciados com premiações internacionais.

No caso do controverso "edital da lagosta e do vinho", a compra de R$ 481,7 mil foi contestada em ações populares na Justiça, mas acabou liberada. Em gestões passadas, o próprio refeitório do Senac frequentado pelos servidores do Supremo (contratado por R$ 30 mil) era usado para as refeições especiais de convidados. O STF alega que a aquisição reproduz contrato semelhante firmado pelo Itamaraty, mas um ministro ouvido reservadamente aponta que o tribunal não costuma receber autoridades para jantares, o que não justificaria a despesa.

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Conforme revelou o jornal O Estado de São Paulo, a compra foi criticada em texto compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro pelo WhatsApp, que afirma que as lagostas do STF são "só a face gourmet do nosso absolutismo orçamentário".

Levantamento feito pela associação Contas Abertas a pedido do jornal aponta que durante a presidência da ministra Cármen Lúcia, antecessora de Toffoli no comando do STF, a média mensal das despesas discricionárias ficou em R$ 13,142 milhões - são os gastos não obrigatórios, que incluem o custeio da máquina pública, investimentos e pagamentos de programas. Já na gestão Toffoli, o valor subiu para R$ 15,625 milhões por mês, o que representa um aumento de R$ 2,48 milhões.

Um dos maiores projetos é a mudança dos estúdios da TV Justiça e da Rádio Justiça para um prédio a ser reformado pela Aeronáutica. O custo estimado é de R$ 17 milhões.

Apesar das tratativas em andamento, um relatório interno da diretoria da TV Justiça, obtido pelo Estado, aponta para os riscos com a transferência para o novo endereço. "O parque técnico da TV Justiça está obsoleto e corre um grande risco de não funcionar, caso seja desligado e religado em um novo local, com o perigo real de perda de arquivos de imagens e outros dados", diz o documento.

O STF alega que, como o projeto não foi concluído, "não é possível apontar valores globais", mas defende o investimento. "As melhorias nos canais de comunicação pública do STF serão custeadas com remanejamentos internos no orçamento", observou o tribunal (mais informações abaixo). Para um segundo ministro ouvido pela reportagem, Toffoli busca deixar um "legado" em sua gestão, tal como o rei Luís XIV, na França. "É só ver Versalhes", diz esse magistrado, em referência ao palácio do "Rei Sol".

Enquanto discute um novo prédio para abrigar a TV Justiça, o Supremo prepara mudanças em sua sede, abrindo edital para a restauração das esquadrias das fachadas por R$ 6,5 milhões. O objetivo é reforçar a segurança das janelas, que ganharão vidros mais resistentes.

A preocupação com a segurança também levou o tribunal a comprar, por R$ 2,8 milhões, 14 novos veículos blindados do modelo Ford Fusion SEL, que serão usados pelos ministros em Brasília, repetindo prática adotada no Rio e em São Paulo.

A lista de gastos do Supremo inclui ainda a substituição de aparelhos telefônicos por até R$ 2,3 milhões. Serão substituídos 1.250 aparelhos (de um total de 2.400) que foram comprados em 2010, "para os quais já não há mais possibilidade de atualização tecnológica".

O próprio gabinete da presidência do Supremo foi "repaginado" na gestão de Toffoli e passou por uma reforma de R$ 443.908,43 que incluiu um chuveiro e a substituição de carpete por piso frio. O carpete retirado foi instalado em 2001 e provocou alergia no presidente do Supremo.

Gestão Toffoli reduziu custos em 36%, afirma tribunal

A Secretaria de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal (STF) informou ao Estado que a gestão do presidente Dias Toffoli tem adotado um conjunto de medidas para reduzir gastos e melhorar a prestação de serviços, por meio de renegociações e mudanças de contratos, com economia de até 36% sobre valores iniciais. De acordo com o tribunal, as despesas do Supremo são definidas em conformidade com "o planejamento estratégico" da Corte.

Sobre as mudanças nas instalações da TV Justiça e Rádio Justiça, o STF alegou que "como o projeto de transição não foi concluído, não é possível apontar valores globais para essa operação, para a qual ainda não foi realizada nenhuma licitação". A Aeronáutica, por sua vez, informou que o valor exato da obra só poderá ser determinado após a conclusão do projeto, ainda em fase de elaboração.

De acordo com a assessoria do Supremo, a troca no sistema de telefonia permitirá a economia anual de R$ 100 mil. Serão substituídos 1.250 aparelhos (de um total de 2.400) que foram comprados em 2010, "para os quais já não há mais possibilidade de atualização tecnológica e nem de reparos técnicos, por conta da indisponibilidade de peças e de sistemas".

O novo contrato de telefonia prevê sistema de call center para atender aos advogados de todo o País, videoconferência com gravação e comunicação remota entre servidores do STF. Os aparelhos antigos deverão ser doados.

O tribunal também reiterou que o contrato de alimentação de R$ 481 mil - conhecido como o "edital da lagosta" - reproduz as especificações e características de contrato semelhante firmado pelo Ministério das Relações Exteriores, já analisado e validado pelo Tribunal de Contas da União.

Ao defender o edital na Justiça, a Advocacia-Geral da União (AGU) sustentou que o Supremo realiza "diversos eventos institucionais" com representantes dos outros Poderes e agendas institucionais com autoridades, tribunais e organismos internacionais. "Neste ano de 2019, o STF realizará eventos setoriais no âmbito da Presidência pro tempore brasileira do Mercosul e da cúpula dos Brics", sustentou a AGU.

O STF afirmou ainda que economiza R$ 6 milhões por ano com o não preenchimento de cargos. "É por conta do êxito dessas medidas que o tribunal conseguiu economizar R$ 46 milhões do orçamento para 2018", disse a assessoria do tribunal.

As despesas do STF

A Secretaria de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal (STF) informou ao jornal O Estado de São Paulo que a gestão do presidente Dias Toffoli tem adotado um conjunto de medidas para reduzir gastos e melhorar a prestação de serviços, por meio de renegociações e mudanças de contratos, com economia de até 36% sobre valores iniciais. De acordo com o tribunal, as despesas do Supremo são definidas em conformidade com "o planejamento estratégico" da Corte.

Sobre as mudanças nas instalações da TV Justiça e Rádio Justiça, o STF alegou que "como o projeto de transição não foi concluído, não é possível apontar valores globais para essa operação, para a qual ainda não foi realizada nenhuma licitação". A Aeronáutica, por sua vez, informou que o valor exato da obra só poderá ser determinado após a conclusão do projeto, ainda em fase de elaboração.

De acordo com a assessoria do Supremo, a troca no sistema de telefonia permitirá a economia anual de R$ 100 mil. Serão substituídos 1.250 aparelhos (de um total de 2.400) que foram comprados em 2010, "para os quais já não há mais possibilidade de atualização tecnológica e nem de reparos técnicos, por conta da indisponibilidade de peças e de sistemas".

O novo contrato de telefonia prevê sistema de call center para atender aos advogados de todo o País, videoconferência com gravação e comunicação remota entre servidores do STF. Os aparelhos antigos deverão ser doados.

O tribunal também reiterou que o contrato de alimentação de R$ 481 mil - conhecido como o "edital da lagosta" - reproduz as especificações e características de contrato semelhante firmado pelo Ministério das Relações Exteriores, já analisado e validado pelo Tribunal de Contas da União.

Ao defender o edital na Justiça, a Advocacia-Geral da União (AGU) sustentou que o Supremo realiza "diversos eventos institucionais" com representantes dos outros Poderes e agendas institucionais com autoridades, tribunais e organismos internacionais. "Neste ano de 2019, o STF realizará eventos setoriais no âmbito da Presidência pro tempore brasileira do Mercosul e da cúpula dos Brics", sustentou a AGU.

O STF afirmou ainda que economiza R$ 6 milhões por ano com o não preenchimento de cargos. "É por conta do êxito dessas medidas que o tribunal conseguiu economizar R$ 46 milhões do orçamento para 2018", disse a assessoria do tribunal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois pescadores foram presos com 525 quilos de lagostas que estavam sendo capturadas em período proibido. O flagrante ocorreu no mar de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na última quinta-feira (9).

Os presos são Mario Jonas Silva Amorim, de 34 anos, e Lucas Batista da Silva, 21. Eles foram detidos durante a Operação Argos, deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recuros Naturais Renováveis (Ibama).

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Ao serem abordados, os pescadores informaram que estavam pescando de linha. Dentro da embarcação, entretanto, foram encontrados cilindros de oxigênio, compressor, botijão de gás e mangueira de mergulho, todos itens característicos de pesca submarina predatória. O período de defeso da lagosta, quando o animal está no período de reprodução, começou no dia 1º de dezembro de 2018 e vai até o próximo dia 31 de maio.

No porão da embarcação, também foi encontrada grande quantidade de lagosta vermelha. Muitas estava acondicionadas em um isopor com gelo, fora das especificações legais, de peso, tamanho e em fase de reprodução. O barco já estava há sete dias em alto mar.

Os suspeitos receberam voz de prisão e foram autuados pelo crime de pesca em período proibido. A pena para esse crime varia de um a três anos de detenção mais multa. A polícia arbitrou uma fiança de R$ 5 mil, porém os autuados não tiveram condições de pagar. Mario e Lucas foram encaminhados para a audiência de custódia e, em seguida, ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. As lagostas foram enviadas para o banco de alimentos do Serviço Social do Comércio (SESC), que já as encaminhou para instituições cadastradas, voltadas para a alimentação de população de baixa renda.

O Supremo Tribunal Federal (STF), inconformado com a proibição de comer lagostas e tomar vinhos importados e premiados, conseguiu derrubar uma decisão liminar que havia suspendido sua licitação para contratar as refeições oficiais.

O vice-presidente da 1ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal (TRF-1), desembargador Kassio Marques, cassou a decisão liminar que havia suspendido a licitação do STF. A decisão assinada nesta segunda-feira (6) derruba o entendimento da juíza federal Solange Salgado, do Distrito Federal.

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Ela havia cancelado o pedido do STF com o argumento de que o edital da lagosta e do vinho não se insere como "necessário para a manutenção do bom e relevante funcionamento do Supremo Tribunal Federal" e os itens exigidos na licitação "destoam sobremaneira da realidade socioeconômico brasileira, configurando um desprestígio ao cidadão brasileiro que arduamente recolhe seus impostos para manter a máquina pública funcionando a seu benefício".

A União Nacional dos Juízes Federais (Unajuf) enalteceu a juíza Solange, da 1.ª Vara Federal do Distrito Federal, que suspendeu a compra pelo Supremo de medalhões de lagosta e vinhos, e pediu à Advocacia-Geral da União que não recorresse da decisão. Mas não teve jeito.

Em sua decisão, o desembargador federal Kassio Marques, vice-presidente em regime de plantão, decidiu que "o detalhamento do menu, constante do edital, para além de ser meramente exemplificativo, foi utilizado como parâmetro adotado pelas empresas licitantes para a composição de preços, expediente que reduziu a margem de subjetividade quanto à qualidade dos produtos licitados".

Segundo Marques, o pregão realizado em 26 de abril teve lance mínimo de R$ 463.319.30, abaixo do valor original de R$ 1,134 milhão. Disse ainda que sua decisão "não se trata de mera liberação do prosseguimento da licitação", mas de alerta, por que a "tese acolhida no Juízo de primeiro grau referenda a preocupante ideia de que, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, que abriga nada menos do que a Chefia de um dos Poderes da República, o Poder Judiciário, são concebidos atos com desvio de finalidade".

"O restabelecimento da verdade e o afastamento de tão preocupante nódoa demanda a imediata entrega da prestação jurisdicional requerida a teor do que já foi exposto nos fundamentos de mérito e diante do quadro fático de simples compreensão dos fatos", declarou.

Na avaliação e Marques, licitude e a prudência com que se desenvolveu o processo licitatório desautorizam tal ideia, que reflete uma visão distorcida dos fatos, nutrida por interpretações superficiais e açodadas, daí se justificando o acionamento da excepcional jurisdição plantonista para que, imediatamente, se afaste a pecha indevidamente atribuída ao STF".

Iguarias

O fato é que a decisão libera refeições que contenham, obrigatoriamente, pratos como bobó de camarão, camarão à baiana e "medalhões de lagosta". As lagostas devem ser servidas "com molho de manteiga queimada".

A Suprema Corte exigiu no edital que sejam colocados à mesa pratos como bacalhau à Gomes de Sá, frigideira de siri, moqueca (capixaba e baiana) e arroz de pato. O cardápio ainda traz vitela assada, codornas assadas, carré de cordeiro, medalhões de filé e "tournedos de filé".

Premiações internacionais

Quanto aos vinhos, os critérios são rígidos. Se for tinto, tem de ser Tannat ou Assemblage, contendo esse tipo de uva, de safra igual ou posterior a 2010 e que "tenha ganhado pelo menos 4 (quatro) premiações internacionais". "O vinho, em sua totalidade, deve ter sido envelhecido em barril de carvalho francês, americano ou ambos, de primeiro uso, por período mínimo de 12 (doze) meses."

Para os vinhos brancos, "uva tipo Chardonnay, de safra igual ou posterior a 2013", com no mínimo quatro premiações internacionais.

A caipirinha deve ser feita com "cachaça de alta qualidade", leia-se: "cachaças envelhecidas em barris de madeira nobre por 1 (um) ou 3 (três) anos."

Destilados, como uísques de malte, de grão ou sua mistura, têm que ser envelhecidos por 12, 15 ou 18 anos. "As bebidas deverão ser perfeitamente harmonizadas com os alimentos", descreve o edital.

Segundo o STF, a licitação foi realizada "observando todas as normas sobre o tema e tendo por base contrato com especificações e características iguais ao firmado pelo Ministério das Relações Exteriores e validado pelo TCU".

Mais de 30 quilos de lagosta vermelha foram apreendidos nesta quinta-feira (17) em um boxe de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife. Por conta do período de reprodução, conhecido como defeso, a pesca, a comercialização e o transporte do crustáceo estão proibidos até 31 de maio.

A ação foi realizada em parceria pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma), da Polícia Militar. De acordo com a CPRH, foi aplicada uma multa de R$ 5.660,00 ao responsável pelo estabelecimento, que também está sujeito a processo judicial por crime ambiental. Duas das lagostas encontradas – congeladas –  estavam ovadas. A apreensão será doada a instituição carente.

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A agência informou, ainda, que conforme Instrução Normativa do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o período de defeso das lagostas vai de 1º de dezembro a 31 de maio, período em que a pesca – seja profissional ou amadora – fica proibida. A multa pela captura, transporte ou comercialização irregular varia de R$ 700 a R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 20 por quilograma de pescado apreendido. Os estabelecimentos que trabalham com o crustáceo devem apresentar declaração de estoque. 

A partir de 1º de março, as lagostas não poderão mais ser fervidas vivas na Suíça. Isso porque o Conselho Federal, órgão que exerce a função de chefe de Estado no país, estabeleceu que os crustáceos precisam ser atordoados eletricamente ou sofrer a "destruição mecânica do cérebro" antes de ir para a panela.

A nova legislação sobre o direito dos animais surgiu depois de alguns estudos concluírem que as lagostas sentem dor devido ao sistema nervoso complexo que possuem. Será proibido também transportar crustáceos em caixas de gelo. Ou seja, eles só poderão ser levados em tanques com água do mar.

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Ao redor do mundo, as lagostas são cozidas vivas porque, de acordo com uma crença, sua carne fica muito mais saborosa. Alguns biólogos marinhos falam que o sistema nervoso dos crustáceos não é tão desenvolvido, sendo assim, não sentem dor. Já outros acham que eles sofrem demais.

Por meio do eletrochoque, os crustáceos ficam sem consciência em apenas meio segundo e morrem em cinco, no caso das lagostas, ou em 10, no dos caranguejos. A máquina para atordoar, no entanto, custa em torno de 3 mil euros, então uma alternativa oferecida pelo governo suíço é dar uma martelada na cabeça do animal.

Não é apenas a Suíça que tenta proteger as lagostas. Em junho do ano passado, o governo italiano proibiu que os crustáceos fossem mantidos em baldes de gelo nas cozinhas dos restaurantes, por causa do sofrimento que a temperatura lhes causava. O mesmo ocorria nos supermercados, que deixavam esses animais vivos no gelo e com as garras amarradas.

Segundo a Corte de Cassação, tribunal supremo da Itália, todos esses atos constituem um crime de maus tratos aos animais.

Da Ansa

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Uma ação conjunta entre a Polícia Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) resultou na prisão de quatro homens. Os suspeitos foram detidos pela prática irregular da pesca predatória da lagosta em seu período de defeso, em Tamandaré, Litoral Sul de Pernambuco.

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As equipes realizavam fiscalização de rotina, na última quarta-feira (16), quando avistaram um navio de madeira com quatro pescadores, identificados como Jonatha Cavalcanti do Carmo, de 34 anos, Julio Cesar de Lima, 25, Alexandre Buarque Vanderley, 42 e Francisco de Assis Ribeiro Victos, 55.

No barco foi localizado um comportamento de isopor cheio de lagosta(totalizando 80 quilos). Segundo a Polícia, os agentes ordenaram que os crustáceos fossem jogados no mar, mas os pescadores não atenderam.

Os ocupantes da embarcação foram detidos; os policiais também apreenderam o barco e todo o material (como redes e compressores utilizados na pesca predatória). Os pescadores foram autuados e liberados após pagarem uma fiança de R$ 300. O dono da embarcação também foi multado em R$ 22.300

Período de Defeso: Nesse período – que vai de 1 dezembro de 2015 até 31 de maio de 2016 - é proibida a pesca de lagosta no estado de Pernambuco, pois é quando ocorrer período de reprodução dos crustáceos dessa espécie. Durante esses cinco meses, todo pescador cadastrado tem direito a um seguro defeso para suprir suas necessidades.

Nesta sexta-feira (15), aconteceu a primeira Operação Defeso da Lagosta, na praia de Suape, situada no Cabo de Santo Agostinho, realizada pelo Complexo Portuário de Suape. A ação, de caráter educativo, teve como objetivo conscientizar os pescadores locais sobre a importância de respeitar o período de defeso do animal, a fim de favorecer o restabelecimento e repovoamento das lagostas no local.

O período de defeso da lagosta começou no dia 1º de dezembro de 2014 e se estenderá até o dia 31 de maio. A captura das espécies vermelha e verde é proibida pela Lei Federal nº 11.959/2009 e nas Instruções Normativas nº 138/2006 e 206/2008, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), instituição vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).

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A pesca da lagosta é um dos principais recursos pesqueiros do país, mas devido a captura desenfreada de fêmeas, aliada ao uso de técnicas proibidas, vem sofrendo gradativa baixa de oferta. Para proteger os estoques e minimizar os impactos ambientais, no período de defeso a captura por meio de mergulho e o uso de quaisquer equipamentos e utensílios que concentrem organismos aquáticos vivos é terminantemente proibida.

Estiveram na operação de hoje o vice-presidente de Suape, Bernardo D’Almeida, a equipe da diretoria de Meio Ambiente de Suape, o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) e a Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma).

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Em uma fiscalização de rotina nas águas do litoral recifense, a Polícia Federal (PF) em Pernambuco apreendeu 95 quilos de lagosta e duas embarcações de pesca. Seis pessoas foram detidas, de acordo com informações divulgadas pela corporação, nesta segunda-feira (20); de 1º de dezembro a 31 de maio deste ano, a pesca do animal é proibida, pois é período de reprodução. 

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A fiscalização foi realizada no sábado (18) e efetuada em dois flagrantes, realizados à noite. Uma equipe da Polícia Federal se manteve posicionada no píer do Porto do Recife quando avistou as embarcações. Na primeira, Gleidson Tavares, Antônio Santos e Josinaldo Fidelis oram presos com 15 quilos de lagosta e utensílios de uso proibido, como botijão de gás e mangueiras. Após pagarem fiança de R$ 400, foram liberados pela PF. 

Já na segunda detenção, os acusados tentaram empreender fuga e xingaram os policiais, que precisaram intervir com bombas de som e luz e tiros. Luiz Eduardo de Lima foi ferido na perna, ao desobedecer às ordens dos agentes. Também foram presos Cláudio da Costa e Sérgio Tairone Louzada. Com eles, 80 quilos do animal marinho foram recolhidos. O trio pagou fiança de R$ 800 e foi liberado.

Todos os envolvidos foram autuados em flagrante e podem pegar de um a três anos de prisão, se condenados. Os donos das embarcações foram multados; os detidos também precisarão desembolsar R$ 20 por quilo de lagosta apreendida. O pescado foi doado para uma instituição filantrópica, no bairro de Casa Forte, segundo a Polícia Federal. 

Mesmo tendo adiado a compra de gêneros alimentícios, que incluía 70 quilos de lagosta fresca, para abastecer a despensa da governadora Roseana Sarney (PMDB), o cerimonial da chefe do Executivo realizará na sexta-feira, 17, uma licitação para contratar uma empresa para organizar eventos e serviços de buffet para atos públicos em todo o Estado ao longo de 2014. Com custo estimado em R$ 1,4 milhão, o pregão prevê pagar R$ 103,61 por convidado em almoços e jantares e exige, em um dos cardápios, servir canapé de caviar.

Os gastos com a despesa do cerimonial do governo maranhense são superiores, por exemplo, ao que o Ministério da Justiça, através do Fundo Penitenciário Nacional, investiu em três presídios federais no ano passado: Catanduvas (PR), R$ 1,2 milhão; Mossoró (RN), R$ 1,1 milhão; Porto Velho (RO), R$ 1,3 milhão.

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A gestão Roseana Sarney está sob pressão desde que foi revelado o descalabro na Penitenciária de Pedrinhas, a cadeia da capital maranhense onde foram registradas 60 mortes de presos no ano passado, inclusive com decapitações de detentos. A Organização das Nações Unidas e a Anistia Internacional cobram a atuação do Estado brasileiro diante das atrocidades.

Na quarta-feira, 8, o governo estadual adiou, sem prazo para relançar, duas licitações, que ocorreriam hoje e amanhã, para a compra de alimentos para as residências oficiais. Estimadas em R$ 1,1 milhão, as concorrências listavam, entre os itens para aquisição, 2,4 toneladas de camarão, 80 quilos de lagosta fresca, 750 quilos de patinha de caranguejo, 50 potes de foie gras e 300 unidades de panetone.

A lista de exigências para contratar os serviços do cerimonial não difere das concorrências públicas que foram adiadas. Cobram-se cinco tipos diferentes de buffet de almoços e jantares, dois de coquetel, um de coffee break e um de brunch. Neles, têm de ser servidos como bebidas uísque escocês 12 anos, vinho importado "de primeira qualidade", tendo de ser francês, italiano, chileno, espanhol ou português, e champagne também de primeira qualidade. Os copos e taças, todos, precisam ser de cristal.

No cardápio de almoços e jantares, constam como entradas canapés de caviar, salmão ou presunto, patinhas de caranguejo e, como pratos principais, bacalhau com natas, pato com laranja, cabrito ao vinho, risoto de camarão, lagosta e caranguejo. Nos eventos classificados de "alta importância", a empresa terá de servir Roseana e os convidados com réchauds e talheres de prata. A governadora e os demais convidados vão se sentar em cadeiras de madeira estilo Tiffany, Dior ou similares e as mesas precisam ser forradas com toalhas novas de linho e de fibras sintéticas.

Os eventos de visita aos municípios terão de contar com ampla estrutura de organização, semelhante à de campanhas eleitorais. Somente com os almoços e jantares, os 6 mil convidados devem consumir R$ 622 mil. O edital prevê ainda gastos de R$ 43 mil com mestre de cerimônias, R$ 21,5 mil com recepcionista bilíngue, R$ 51 mil com cantores e outros R$ 46 mil com músicos.

Na justificativa para a licitação, a Casa Civil do governo maranhense, responsável pela concorrência, disse que cabe a ela assistir "direta e imediatamente" a governadora no desempenho das suas funções. "Em sua estrutura administrativa, a Casa Civil conta com o Cerimonial do Governo que dentre suas atribuições está a de organizar e agendar os eventos públicos e políticos além das cerimônias em que participará a governadora e o vice-governador, tanto na capital quanto no interior do Estado", afirmou.

A despeito da barbárie na segurança pública do Maranhão, com assassinatos e decapitação de presos e ataques a ônibus em São Luís, o governo Roseana Sarney (PMDB) vai licitar entre hoje e amanhã a compra de alimentos por R$ 1,1 milhão para abastecer as residências oficiais em 2014. Entre os produtos há lagosta e caranguejo.

São dois editais com 351 itens ao todo. Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo na lista estão 2,4 toneladas de camarão, 80 quilos de lagosta fresca e 750 quilos de patinhas de caranguejo. Também há previsão para a compra de 50 potes de foie gras e R$ 108 mil em ração para peixes. Os alimentos vão para as dispensas do Palácio dos Leões, sede oficial do governo, e para a residência de veraneio.

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O edital de alimentos não perecíveis exige que os alimentos devem ser de "primeira qualidade e de marca conhecida nacionalmente". Estão previstos gastos de R$ 930 com 30 potes de geleias de pimenta e outros 60 de geleias "francesas" nos sabores cassis, morango e pêssego. A licitação também listou a intenção de comprar 30 quilos de castanha portuguesa, ao custo total de R$ 2,3 mil, outros 100 quilos de castanha de caju "natural torrada e selecionada", por R$ 5,2 mil, e ainda 50 quilos de castanha do Pará "sem casca", por R$ 2,9 mil.

"A contratação de empresa especializada no fornecimento de gêneros alimentícios perecíveis para as residências oficiais do governo do Estado tem por finalidade atender a demanda de alimentação da governadora, seus familiares e da Casa Civil por um período de um ano", justifica o governo estadual no próprio edital.

Feijão

Até mesmo em itens mais de uso cotidiano, as quantidades e gastos chamam a atenção. O governo pretende comprar 1,4 tonelada de três variedades de feijão: mulata gorda, preto e sempre verde. Só com esses grãos, o custo estimado no pregão é de quase R$ 10 mil.

No edital ainda está a compra de 2,5 mil garrafas de 1 litro de guaraná Jesus, 50 caixas de bombom e 30 pacotes de biscoito champanhe.

O custo total de R$ 1,1 milhão corresponde a 3.113 vezes a renda per capita média de quem mora no Maranhão, Estado brasileiro com o pior indicador. Segundo dados do Atlas do Desenvolvimento Humano de 2013 divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), os maranhenses têm renda de R$ 360,34, menos da metade da média nacional, que é de R$ 793,87.

Festejos

Mesmo diante da crise, o governo Roseana já está preocupado em garantir os festejos do fim do ano. O Estado também planeja comprar 300 unidades de panetones para abastecer as despensas das residências oficiais da governadora. A previsão é gastar R$ 4.425 com as caixas de panetone. Procurado ontem, o governo do Maranhão não comentou as licitações para compra de alimentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam nesta quarta-feira (4) aproximadamente 150 quilos de lagosta com o tamanho abaixo do que a legislação permite para a comercialização. A apreensão aconteceu na BR-101 Norte, no município de Igarassu, Mata Norte do Estado.

O carregamento não tinha nenhum tipo de documento fiscal. O proprietário do Fiat Strada de placa PJG 8630, declarou que trouxe a carga da Paraíba e pretendia comercializar os crustáceos no Recife. Os Policiais acionaram o Ibama que foram ao local constatar a irregularidade.

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O carregamento e o proprietário foram conduzidos à sede da Polícia Federal, no Recife. 

A lagosta nunca foi um ingrediente tão comum assim na mesa dos brasileiros. Mas, devido à época liberada para seu cultivo (com o fim do defeso, que ocorre entre dezembro e abril, em que o cultivo de algumas espécies são proibidas), o estado de Alagoas resolveu abrir as portas para sediar o 2° Festival Gastronômico da Lagosta, evento que acontece nas praias de Maragogi e Japaratinga.

Entre os dias 2 e 11 de setembro, as duas cidades praieiras vivenciarão um verdadeiro arsenal de possibilidades deste que é um dos crustáceos mais nobres utilizados na culinária mundial. Na programação, 14 restaurantes participam da empreitada, com pratos entre simples, suculentos e elaborados, tudo para que os moradores e visitantes do estado possam conhecer as maravilhas que a lagosta pode oferecer.

No período do festival, haverá apresentações culturais e musicais nas duas cidades, workshops com os chefs participantes, oficinas, palestras, entrevistas e muito mais.
Confira a programação completa do festival:

02/set – sexta-feira
Todos os restaurantes participantes estão esperando por você

03/set – sábado
18:00h – Apresentação Cultural: Grupo Samba de Matuto (local: Praça de Eventos Maragogi)
18:40h – Apresentação Cultural: Show de Performance com Luma de Oliveira (local: Praça de Eventos Maragogi)
19:00h – Apresentação Cultural: Grupo Cultural Dança Maragogi (Dança Afro - local: Praça de Eventos Maragogi)
20:00h – Apresentação Cultural: Grupo Cultural Explosão Dance (Dança da Boneca - local: Praça de Eventos Maragogi)
21:30h – Abertura do Festival (local: Praça de Eventos Maragogi)
22:00h – Show Zé Glauco e Banda (local: Praça de Eventos Maragogi)
23:30h – Show Banda Karisma (local: Praça de Eventos Maragogi)

04/set – domingo
18:00h – Apresentação Cultural: Grupo Free Step (local: Praça de Eventos Maragogi)
19:00h – Apresentação Cultural: Grupo Orquestra de Maragogi (local: Praça de Eventos Maragogi)

05/set – segunda-feira
10:00h – Aprenda com CHEF: Chef Sandrijn Van Hoof / Restaurante Tuyn da Pousada Praiagogi (local: Carreta SENAC – em frente ao Corpo de Bombeiros)
14:00h – Palestra “A Gastronomia e o Mercado de Trabalho” (local: Carreta SENAC – em frente ao Corpo de Bombeiros)
18:00h – Apresentação Cultural: Grupo Salinas Coco de Roda (local: Praça de Eventos Maragogi)
19:00h – Apresentação Cultural: Grupo Projovem (Dança do Coco Estilizada - local: Praça de Eventos Maragogi)
20:00h – Jantar com Apresentação musical Jucélio no Sax (Local: Restaurante Vila Sushi – Maragogi)

06/set – terça-feira
08:00h – Oficina – Excelência no Atendimento (local:Carreta SENAC – frente ao Corpo de Bombeiros)
12:00h – Bate Papo com Chef’s (local: Rádio Maragogi FM)
18:00h – Apresentação Cultural: Grupo Capoeira Afro (local:Praça de Eventos Maragogi)
19:00h – Apresentação Cultural: Grupo Cultural Explosão Dance (Dança o Xáxado - local: Praça de Eventos Maragogi)
20:00h – Jantar com Apresentação musical Robson Nascimento (voz e violão) - (Local: Restaurante Burgalhau – Maragogi)

07/set – quarta-feira
10:00h – Aprenda com CHEF: Chef Adiel Ferreira / Hotel Albacora (local: Carreta SENAC – em frente ao Corpo de Bombeiros)
11:00h – Oficina de decoração em frutas e legumes: Chef Anderson Valentim - Resort Salinas (local: Carreta SENAC – em frente ao Corpo de Bombeiros)
14:00h – Palestra “Gastronomia como um Produto Turistico” (local: Carreta SENAC – frente ao Corpo de Bombeiros)
18:00h – Apresentação Cultural: Grupo Free Step (local: Praça de Eventos Maragogi)
19:00h – Apresentação Cultural: Grupo Cultural Explosão Dance (Dança do Índio - local: Praça de Eventos Maragogi)

08/set – quinta-feira
08:00h – Oficina – Manipulação de Alimentos (local:Carreta SENAC – em frente ao Corpo de Bombeiros)
12:00h – Bate Papo com Chef’s (local: Rádio Maragogi FM)
18:00h – Apresentação Cultural: Grupo Orquestra de Maragogi (local: Praça de Eventos Maragogi)
19:00h – Apresentação Cultural: Grupo Projovem (Dança doa Mandacaru - local: Praça de Eventos Maragogi)


09/set – sexta-feira
10:00h – Aprenda com CHEF: Chef Iram/ Restaurante Cia da Lagosta (local: Carreta SENAC – frente ao Corpo de Bombeiros)
11:00h – Oficina de decoração em frutas e legumes: Chef Anderson Valentim- Resort Salinas (local: Carreta SENAC – em frente ao Corpo de Bombeiros)
14:00h – Palestra “Atenda bem o seu Cliente” (local: Carreta SENAC – frente ao Corpo de Bombeiros)
18:00h – Apresentação Cultural: Grupo Cultural Explosão Dance (Dança do Carimbô - local: Praça de Eventos Maragogi)
19:00h – Apresentação: DJ Tel (local: Praça de Eventos Maragogi)
20:00h – Jantar com Apresentação musical Robson Nascimento (voz e violão) - (Local: Restaurante Praiagogi – Maragogi)

10/set. – sábado
18:00h – Apresentação Cultural: Grupo Capoeira Afro (local: Praça de Eventos Maragogi)
18:40h – Apresentação Cultural: Show de Performance com Luma de Oliveira (local: Praça de Eventos Maragogi)
19:00h – Apresentação Cultural: Grupo Orquestra de Maragogi (local: Praça de Eventos Maragogi)
21:30h – Premiação dos melhores pratos do Festival (local:Praça de Eventos Maragogi)
22:00h – Show Banda Mô Fio (local: Praça de Eventos Maragogi)
23:30h - Show Banda Tornado (local: Praça de Eventos Maragogi)

11/set – domingo
Último dia para desfrutar dos pratos do festival preparados especialmente você

Obs.: Todos os dias junto com as apresentações culturais, teremos exposição e comercialização de artesanato local (local: Praça de Eventos Maragogi)

Programação Sujeita a Alterações

Maiores informações: http://www.festivaldalagosta.com.br

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