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Prefeito do município de Capitólio-MG, onde uma rocha caiu em lanchas turísticas no sábado (8), Cristiano Silva (PP) disse, em entrevista à CNN, que "querer apontar um culpado agora é injustiça". Neste domingo (9), os bombeiros seguem fazendo buscas por três desaparecidos.

Pelo menos sete pessoas morreram e 32 ficaram feridas após o incidente no cânion no Lago de Furnas. O prefeito se referiu ao ocorrido como uma fatalidade inédita para a região.

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"Dentro dos cânions temos leis que proíbem que as pessoas nadem e a ancoragem de lanchas", comentou o gestor, explicando que a fiscalização é feita por um fiscal utilizando jet ski. "O ordenamento marítimo está a cargo da Marinha. Temos a Marinha na nossa região desde 2019, e o ordenamento está por conta deles", disse.

Para Cristiano Silva, o barulho das cachoeiras próximas e o som dos motores da lancha podem ter atrapalhado as vítimas de perceberem os gritos de alerta de pessoas que estavam mais distantes. "O caminho é buscar pessoas especializadas, sentar com os órgãos competentes para traçar um plano buscando a segurança dos trabalhadores, da população e principalmente dos turistas", declarou.

Até às 18h30 deste sábado (8), a última atualização do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou que o desabamento da rocha sobre as lanchas em Capitólio, Minas Gerais, deixou ao menos seis pessoas mortas e 35 feridas.

Entre as vítimas, 23 foram atendidas na Santa Casa de Capitólio com ferimentos leves e já foram liberadas. Outras duas pessoas estão feridas e com fraturas expostas - sendo atendidas na Santa Casa do município de Piumhi. 

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Segundo o porta-voz dos Bombeiros, tenente Pedro Aihara, responsável por atualizar a situação das vítimas do Capitólio"todos os óbitos foram retirados do local e estão no nosso posto de comando recebendo os procedimentos de perícia por parte da Polícia Civil. Nós constatamos que até o momento foi verificado que quatro embarcações sofreram o impacto no momento do desprendimento da rocha. Duas embarcações sofreram impactos direto", salienta Aihara.

Até o momento da atualização (18h30), o Corpo de Bombeiros permanecia no local, sem previsão de término das operações, realizando todas as remoções e resgates e monitoramento da situação.

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Será inaugurado neste sábado (17), em Belém, o barco-hospital “Papa Francisco", para atendimento médico de cerca de mil comunidades ribeirinhas na região do Baixo Amazonas. O executor do projeto, orçado em R$ 25,1 milhões, é a Fraternidade São Francisco de Assis, entidade filantrópica sem fins lucrativos, mediante destinação de verbas advindas do acordo do Ministério Público do Trabalho com as empresas Raízen Combustíveis S/A (antiga Shell Química) e Basf S/A.

“Todos os trabalhadores e familiares vítimas desse caso conhecido como Shell/Basf foram atendidos pelo SUS e pela Previdência Social. Dessa forma, houve prejuízo aos cofres públicos, portanto para todo o país. Nada mais justo que as reparações sejam promovidas de Norte a Sul do território nacional, como vem acontecendo, e se concretizem com mais esse projeto do barco-hospital, no Pará", explica o procurador do MPT em Campinas Ronaldo Lira, responsável pelas destinações.

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No barco será feito o atendimento nas especialidades de ginecologia, pediatria, urologia, oftalmologia, cardiologia, dermatologia e também odontologia. A estrutura contará com sala de mamografia, sala de raios-x, sala de teste ergométrico, ultrassom, eletrocardiograma e laboratório de análises clínicas. Será possível realizar cirurgias de catarata e intervenções cirúrgicas de baixa complexidade, além de prevenção contra o câncer em diversas áreas (mama, próstata, pele, colo uterino e bucal).

Serão utilizadas duas “ambulanchas” para visitas domiciliares ou em centro de encontros nas comunidades, que farão o atendimento preventivo, de cuidados e tratamento.

A Região do Baixo Amazonas possui uma população total de 675.510 habitantes composta por 12 municípios: Alenquer, Almerim, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Oriximá, Prainha, Santarém e Terra Santa. Cerca de 48,37% da população da região encontra-se abaixo da linha da pobreza e não possui atendimento de saúde. A situação mais grave está no município de Prainha, com 69,33% da população abaixo da linha de pobreza.

A pesca e o extrativismo são as atividades econômicas mais comuns na região. Algumas contaminações são frequentes nas comunidades ribeirinhas, decorrentes da exposição ao mosquito vetor da malária e ao mercúrio, devido ao garimpo realizado em larga escala.

Os habitantes do Baixo Amazonas enfrentam dificuldades para receber o atendimento médico, tendo de realizar longas viagens de barco para chegar a um hospital ou unidade de saúde. O tempo necessário para o deslocamento, em média, é de 24 horas até Manaus ou 12 horas até Belém.

Programação

Com a participação do procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, e outros procuradores do MPT entre as demais autoridades, a cerimônia de inauguração oficial terá início às 16 horas no Grand Mercure Hotel, em Belém.

Em seguida, às 19 horas, haverá a bênção do barco na Escadinha da Estação das Docas, na capital paraense. Antes, a partir das 10 horas, a embarcação estará aberta à visitação, nesse mesmo local.

Sobre o acordo

Em 2013, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) homologou o maior acordo da história da Justiça do Trabalho, celebrado entre o MPT em Campinas e as empresas Raízen Combustíveis S/A (Shell) e Basf S/A. A conciliação encerrou a ação civil pública movida pelo MPT em Campinas no ano de 2007, depois de anos de investigações que apontaram a negligência das empresas na proteção de centenas de trabalhadores em uma fábrica de agrotóxicos no município de Paulínia (SP).

A Shell iniciou suas operações no bairro Recanto dos Pássaros na metade da década de 70. Em 2000, a fábrica foi vendida para a Basf, que a manteve ativada até o ano de 2002, quando houve interdição pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O processo, que possui centenas de páginas derivadas de documentos e laudos, prova que a exposição dos ex-empregados a contaminantes tem relação direta com doenças contraídas por eles anos após a prestação de serviços na planta. Desde o ajuizamento da ação, foram registrados mais de 60 óbitos de pessoas que trabalharam na fábrica.

Mais de mil pessoas se beneficiaram do acordo, já que ele abrange, além de ex-trabalhadores contratados diretamente pelas empresas, terceirizados e autônomos que prestaram serviços às multinacionais, e os filhos de todos eles, que nasceram durante ou após a execução do trabalho na planta.

Ficou garantido o pagamento de indenização por danos morais individuais, na porcentagem de 70% sobre o valor determinado pela sentença de primeiro grau do processo, o que totaliza R$ 83,5 milhões. O mesmo percentual de 70% foi utilizado para o cálculo do valor de indenização por dano material individual, totalizando R$ 87,3 milhões.

A indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 200 milhões deve ser destinada para instituições indicadas pelo MPT, que atuem em áreas como pesquisa, prevenção e tratamento de pessoas vítimas de intoxicação decorrente de contaminação e/ou desastres ambientais.

O acordo também garantiu o atendimento médico vitalício a 1.058 vítimas, além de pessoas que venham a comprovar a necessidade desse atendimento no futuro, dentro de termos acordados entre as partes.

Projetos contemplados 

Pelo acordo com o MPT, na ação do caso Shell-Basf, as seguintes instituições foram beneficiadas:

* Hospital de Câncer de Barretos: a proposta, orçada em R$ 70 milhões, realiza pesquisa, prevenção, tratamento e educação em oncologia. Parte da verba foi destinada à construção do Hospital de Amor - Instituto de Prevenção de Câncer em Campinas e de mais cinco carretas adaptadas e equipadas com aparelhos para realização de exames, sendo quatro delas para diagnósticos e uma para educação. Os principais objetivos são realizar 350 mil exames de rastreamento de câncer no período de cinco anos, confirmar o diagnóstico de cerca de cinco mil indivíduos e tratá-los de acordo com o padrão, inclusive molecular, de cada tipo de tumor.

* Centro Infantil Boldrini: R$ 48,3 milhões para construção e aquisição de equipamentos do Instituto de Engenharia Molecular e Celular, primeiro centro de pesquisas sobre câncer pediátrico do País. Inaugurado em 27 de novembro de 2018, o Instituto promove a produção e disseminação de conhecimentos nas áreas de biologia molecular do câncer pediátrico, além de novas metodologias e reagentes para o diagnóstico e tratamento dos pacientes.

* Associação Ilumina de Piracicaba: o repasse de R$ 27.850.533,37 foi utilizado na construção do Hospital de Câncer de Piracicaba e na aquisição de uma unidade móvel de atendimento. A Associação replicou o modelo de Rastreamento Ativo Organizado de Câncer já praticado em seis Unidades de Prevenção do Hospital de Câncer de Barretos, parceiro já há 10 anos nas campanhas da entidade. O hospital tem aproximadamente três mil metros quadrados de área construída em terreno doado pela Prefeitura Municipal de Piracicaba, de cerca de 10 mil metros quadrados, que fica no bairro Residencial Altos do Taquaral, próximo ao Hospital Regional e à Universidade Metodista de Piracicaba. A associação prevê a realização de cerca de 20 mil mamografias anuais, 16.500 exames de Papanicolau, 10.370 consultas especializadas, 74.553 atendimentos, bem como 15 mil consultas de teledermatologia, três mil cirurgias ambulatoriais e aproximadamente 61.200 procedimentos especializados.

* Hospital Estadual de Sumaré (SP): foram doados R$ 2,5 milhões para aquisição de equipamentos do setor de Neurocirurgia. Entre eles, um microscópio cirúrgico que permite ao hospital avançar nos procedimentos mais complexos, como as cirurgias de tumores ou de aneurismas.

* Fundação de Pesquisas Médicas de Ribeirão Preto (Fupeme): O TRT-15 e o MPT oficializaram a entrega de R$ 8.922.560,00, que estão sendo aplicados na atualização tecnológica e modernização da infraestrutura dos setores de Alta Complexidade da Unidade de Queimados e da Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas e da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP/USP).

* Universidade Federal da Bahia e Fundacentro: as instituições apresentaram um projeto orçado em R$ 1,510 milhão que tem como objetivo mapear a exposição ocupacional ao asbesto (mineral utilizado na produção de amianto) e seus efeitos sobre a saúde no Brasil.

* Fundação Área de Saúde de Campinas (Fascamp): destinação de R$ 40.401.055,44 para a construção do Instituto de Otorrinolaringologia de Cabeça e Pescoço, na Unicamp, que prestará atendimento médico à população pelo SUS. Será o primeiro centro nacional de diagnóstico e tratamento das doenças otorrinolaringológicas relacionadas ao trabalho, como a perda auditiva e doenças relacionadas à voz.

Da assessoria do MPT em Campinas.

O Uber lançou uma modalidade do seu serviço com lanchas na Croácia, conectando os principais pontos turísticos ao longo da costa do país com o transporte aquático. O UberBoat, que oferece barcos para até 12 pessoas, já foi testado em Istambul e Miami, entre outros locais.

O serviço já está disponível através do aplicativo Uber. O preço da contratação de um barco para até oito pessoas para viajar entre a cidade de Split e a ilha de Hvar, por exemplo, custará cerca de US$ 400 (aproximadamente R$ 1.322). O preço de cada viagem vai variar de acordo com a quantidade de passageiros e a distância percorrida.

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Segundo a empresa, o novo serviço só funciona como um meio de transporte, portanto, seus usuários não podem alugar um dos barcos para pernoitar nem contratar um dos veículos aquáticos sem capitão e marinheiros. Os passageiros poderão definir seu próprio itinerário durante as viagens diárias ou optar por uma programação organizada, envolvendo alguns dos destinos turísticos mais populares do país.

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No passado, ter um carro era um privilégio de poucos. Hoje, qualquer trabalhador assalariado consegue comprar um. Mas e um barco? Será que é possível que a classe média adentre no mercado náutico? Ao que tudo indica sim. Apesar de ainda ser considerado um luxo ter a sua própria embarcação, há quem acredite que as classes “B” e “C” vêm galgando seu espaço também nas águas.

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A fatia do mercado já chega a pelo menos 30% em Pernambuco. É o que revela José Pinteiro Júnior, diretor do estaleiro Ecomariner, empresa pernambucana que está há 20 anos no mercado e é a quarta maior do ramo no Brasil. “Os barcos grandes que vêm à cabeça quando se fala em mercado náutico podem aparecer na televisão e na posse de celebridades, mas representam apenas 3% do total vendido no país. Por isso, cada vez mais, a economia náutica deixa de vender a ideia de um mercado de posses e passa a investir na infinidade de opções de lazer”, revela o empresário.

Os altos valores que imaginamos quando o assunto é barco são mesmo verdade, mas há opções e formas de pagamento para todos os gostos e bolsos. “Temos barcos com a entrada de 30% a 40% do valor (cerca de R$38 mil) e mais cinco parcelas, aqui na fábrica. Mas temos bancos credenciados, onde o consumidor pode dar um valor menor de entrada e parcelar em mais vezes, similar a um financiamento de veículo”, explica Pinteiro Jr.

Até mesmo sem dinheiro é possível conseguir comprar um barco. “Aqui nós sempre queremos fechar negócio. A pessoa que está interessada em adquirir um barco, e estiver sem recurso, pode trazer uma proposta de troca, seja por um imóvel, carro ou um barco usado. Avaliamos o preço do que é oferecido e fechamos os valores, assim como acontece quando a pessoa vai trocar de carro”, afirma o diretor da Ecomariner.

Então vale a pena comprar barcos como forma de investimento? Depende de que investimento a pessoa está falando. “Como no caso dos automóveis há uma depreciação no valor do barco durante 10 anos. Depois disso, o preço permanece inalterado, desde que o proprietário faça a revisão e manutenção regularmente”, diz o empresário.

Mas se a classe média tem acesso aos barcos mais em conta, a classe dita “A”, passa a investir mais pesado no setor. Segundo a SummerTag, empresa de consultoria de marketing, o luxo inacessível - seja de embarcações enormes ou interiores sofisticados (fotos à esquerda) - tenderá a se tornar ainda mais seleto, o que seria uma oportunidade para o segmento de luxo. “Haverá uma demanda nova e maior por produtos que satisfaçam o desejo da classe A de se deslocarem de uma classe C, ávida por consumo”, diz o comunicado da empresa.

Manutenção – Engana-se quem pensa que pode comprar um barco e simplesmente só olhar para ele na hora de usar. O proprietário tem que se preocupar também com os valores pagos para manter o barco. Dependendo do tamanho – que é medido em pés (1 pé = 0,3048 metros) – o custo pode ser bem alto. Uma marina costuma cobrar 25 reais/mês por pé. Ou seja, uma embarcação pequena, de 14 pés, custaria 350 reais só para ficar guardada, fora manutenção e combustível (gasolina e diesel). Em um barco grande, de 65 pés, por exemplo, o valor subiria para R$ 2.275 por mês.

Cultura que eleva o custo – Se o custo já começa a ficar assustador, uma outra cifra deve ser contabilizada por conta de uma cultura brasileira: o marinheiro. Ao invés de se prepararem ou realizar o treinamento necessário para pilotar suas próprias lanchas e barcos, os brasileiros que tem barco preferem contratar alguém para fazer isso. Pelo menos nas águas, a figura do “chofer” ainda tem muita força. “Nos Estados Unidos os proprietários conduzem as embarcações, mas aqui eu diria que 99% das pessoas que tem barco pagam um marinheiro que faz isso. É um costume aqui”, conta Pinteiro Jr.

Economia – A crise econômica do País também afetou o ramo náutico. Além disso, a falta de incentivos do governo de Pernambuco fez com que a empresa deslocasse boa parte de sua estrutura para outro estado. “Em um bom ano vendemos 130 embarcações. Em 2014 foram 86. Toda a nossa linha de fabricação e montagem ficava aqui, mas como não obtivemos nenhum incentivo fiscal, há três anos montamos a nossa fábrica em João Pessoa (na Paraíba)”, reclama José Pinteiro Jr, cuja empresa emprega cerca de 150 funcionários e vende para todo o Brasil.

Entre os candidatos aos cargos majoritários de governador e senador nas eleições de outubro, há um grupo de donos de bens de luxo como aviões, lanchas e automóveis de luxo (Ferrari, Mercedes-Benz e BMW).

O raio X das declarações de patrimônio entregues por esses candidatos à Justiça Eleitoral mostra, por exemplo, a garagem recheada do ex-presidente da República Fernando Collor (PTB), que tenta a reeleição ao Senado por Alagoas. Collor declarou ter 14 carros, incluindo uma BWW 760iA, avaliada em R$ 714,5 mil, uma Ferrari Scaglietti (R$ 556 mil) e uma Mercedes E320 (R$ 342,8 mil).

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O atual governador de Roraima, Chico Rodrigues (PSB), candidato à reeleição, é um colecionador de carros da Mercedes. Ele tem quatro veículos da marca que, juntos, valem R$ 208,5 mil.

Um grupo ainda mais seleto prefere os ares às estradas. Membro desse clube, o senador Ataídes Oliveira (PROS), que disputa o governo do Tocantins, informou à Justiça Eleitoral ser o dono de um "Jato PT Tra Beech Aircraft 2001 - RK 307" - avaliado em R$ 7,5 milhões. O parlamentar tem ainda uma aeronave Embraer avaliada em R$ 430 mil. Candidato à reeleição, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) diz ter dois aviões - que custam R$ 1 milhão.

O senador Lobão Filho (PMDB), candidato ao governo do Maranhão, incluiu em sua lista "um helicóptero acidentado (salvado)", que diz valer R$ 44 mil. Collor e Lobão Filho estão também no grupo de políticos apreciadores de veículos aquáticos. Também nessa turma estão os candidatos a governador Luiz Pitiman (PSDB-DF), Eduardo Tavares (PSDB-AL), José Filho (PMDB-PI), Eduardo Braga (PMDB-AM) e Simão Jatene (PSDB-PA), todos donos de lanchas.

Entre os donos de joias, a deputada Rebecca Garcia (PP-AM), candidata a vice na chapa encabeçada por Braga, possui um "relógio de pulso Patek Philippe com diamante 46", avaliada em R$ 42,3 mil.

Até a noite de segunda-feira (7), os dados do TSE não incluíam informações sobre as posses de candidatos em Goiás, Minas, Paraíba, Paraná e São Paulo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Nesta quinta-feira (10) tem início ao II Nordeste MotorShow, no Centro de Convenções, localizado no município de Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). O evento reunirá fabricantes de carros, motos e veículos náuticos, além de anunciar os lançamentos das mais de 80 marcas. Haverá exposição de acessórios. A feira acontecerá até o próximo domingo (13)

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Os visitantes também poderão assistir a apresentação radical, onde um grupo de motociclistas farão acrobacias com as motos. O evento também terá ações interativas. Umas delas, os interessados poderão ter a oportunidade de pilotar uma moto. Para ter acesso a esse serviço, basta possuir carteira de habilitação e está vestido adequadamente. Quem possui motos da marca Harley Davidson poderá participar do encontro, realizado no próprio Centro de Convenções. Carros com os famosos “paredões” também marcarão presença.

Ações sociais também estarão presentes no evento, como o projeto Moto Amiga, que tem como objetivo conscientizar os condutores de motocicletas em relação à segurança. A Lei Seca também estará no local realizando blitz educativas e distribuindo bafômetros descartáveis. Um simulador de moto estará no local, onde os interessados poderão testar suas habilidades sobre duas rodas e saber da importância de utilizar equipamentos de proteção.

A expectativa é de que 50 mil pessoas visitem o evento. O preço do ingresso custa R$10 inteira e R$5 para estudantes, podendo ser adquiridos na hora ou pelo site.

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República instaurou nesta segunda procedimento para investigar a conduta da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, no episódio envolvendo a compra de 28 lanchas-patrulha. A comissão também colocou na berlinda outro interlocutor próximo de Dilma: os conselheiros decidiram cobrar mais explicações sobre os negócios de consultoria do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo, as lanchas-patrulha foram encomendadas por R$ 31 milhões pelo Ministério da Pesca - parte da conta foi paga na gestão de Ideli. O jornal também revelou que o dono da fabricante das lanchas, a Intech Boating, doou a pedido do ministério, após o contrato firmado, R$ 150 mil ao comitê financeiro do PT de Santa Catarina, que bancou 81% dos custos da campanha derrotada de Ideli ao governo catarinense.

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De acordo com o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, Ideli já se antecipou e deu explicações sobre as compras das lanchas. "Está em fase preliminar. Ela apresentou esclarecimentos voluntariamente. Recebi o memorial do seu advogado, ainda não li, o relator (Américo Lacombe, nomeado pela presidente Dilma Rousseff em março passado) é que está examinando o caso", disse Pertence.

Os conselheiros devem decidir depois dessa investigação prévia se abrem um processo de apuração ética contra Ideli, informou Pertence. A próxima reunião da comissão está marcada para 14 de maio.

Questionado se a comissão também apuraria a conduta de um assessor de Ideli, Olavo Noleto, suspeito de ter conexão com o grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira, Pertence respondeu: "Esse assunto aquático... só entrou o Ministério da Pesca".

Após a reunião, Pertence teve um rápido encontro a portas fechadas com um advogado de Ideli, que teria protestado com os termos "acolher a representação" e "investigação" usados pela imprensa para noticiar o caso. Pressionado, o presidente da Comissão de Ética fez questão de diferenciar os termos.

"O processo relativo à ministra Ideli está nessa fase preliminar, não acolhemos nada, nem começamos a investigar coisa nenhuma. O relator está examinando e provavelmente na próxima reunião se terá essa decisão liminar de abrir ou não processo. A denúncia está recebida", afirmou Pertence, referindo-se a representação apresentada pelo PSDB. O advogado também foi flagrado conversando com o conselheiro Fábio Coutinho, o que levou auxiliares a fecharem a porta.

Pimentel

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também decidiu pedir mais informações ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, sobre os negócios de sua empresa de consultoria. "O ministro apresentou no prazo os esclarecimentos, mas o relator pediu informações complementares", disse Pertence.

Os conselheiros aplicaram ainda censura ética ao ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot, por conta de suas declarações que não cumpriria a "quarentena", enquanto aguardava a volta à iniciativa privada após deixar o serviço público. A censura ética é uma espécie de mancha no currículo e é aplicada a ex-membros do governo.

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, divulgou nesta segunda-feira nota com uma espécie de "nada consta" em sua defesa, dada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as denúncias envolvendo a compra de 28 lanchas patrulha quando ela comandava o ministério da Pesca. "Certidão do Tribunal de Contas da União (TCU) divulgada hoje atesta que a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, não consta como responsável em nenhum processo de fiscalização", informa a nota da assessoria contratada pela ministra.

O texto acrescenta ainda que foram exatamente as investigações promovidas pelo TCU que basearam a representação do PSDB à Comissão de Ética da Presidência e que o próprio TCU atesta que não há investigações contra ela. "São as investigações do TCU que baseiam a representação do PSDB à Comissão de Ética Pública da Presidência da República, à qual a ministra já entregou sua defesa prévia", prossegue a nota, acrescentando que "o presidente da Comissão de Ética, Sepúlveda Pertence, esclareceu no fim da tarde de hoje que a ministra não é investigada, e que a análise sobre o acolhimento da representação só ocorrerá na próxima reunião, em 14 de maio".

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A forma aguerrida como a ministra Ideli está fazendo sua defesa causou estranheza entre assessores do Planalto. "Há um excesso de zelo", comentou um desses assessores, ressaltando a precaução dela em contratar uma empresa para defendê-la, com recursos próprios, e chamar advogado para procurar integrantes do Conselho de Ética, no momento em que eles estão reunidos, atitude que não foi tomada por nenhuma outra autoridade que estava tendo denunciada na comissão.

Ideli tem insistido que não há nada contra ela e que não teme investigações. Há uma preocupação, no entanto, com uma dedicação excessiva à sua defesa, esquecendo os problemas do Congresso, que não são poucos, com a possibilidade de instalação desta CPI do Cachoeira. O governo trabalha para que seus titulares sejam de extrema confiança do Planalto e com comprometimento com o governo.

Além da nota, a assessoria da Ideli distribuiu uma cópia da certidão assinada pelo presidente do TCU, Benjamin Zymler, que "certifica que, a pedido da interessada, de acordo com a pesquisa realizada na base de dados deste tribunal, nada consta até a presente data processo no qual figure como responsável a senhora Ideli Salvatti".

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, por sua vez, também distribui nota oficial, depois de a Comissão de Ética da Presidência ter decidido cobrar mais explicações sobre os negócios de consultoria dele. Na nota, Pimentel esclarece que "enviou dentro do prazo previsto pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República os esclarecimentos relativos aos serviços prestados como economista entre 2009 e 2010 - período em que não exercia qualquer função pública". Ressalta ainda que "irá responder" à solicitação de novos esclarecimentos enviada nesta segunda-feira.

A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara aprovou nesta quarta-feira a convocação da ministra da secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para explicar a compra de lanchas pelo ministério da Pesca e Aquicultura na época em que ela estava no comando da pasta.

A convocação foi aprovado por oito votos a favor e sete contrários. Deputados da base, insatisfeitos com a demora na liberação de verbas de emendas de parlamentares, votaram contra o governo. A convocação foi aprovada, mas ainda não foi marcada data para a ida de Ideli à Câmara.

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O caso do contrato de compra das 28 lanchas-patrulha foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo. As lanchas foram encomendadas por R$ 31 milhões pelo Ministério da Pesca em 2009, e parte da conta - R$ 5,2 milhões - foi paga já na gestão da ministra Ideli Salvatti. O Estado também revelou que o dono da fabricante das lanchas, a Intech Boating, doou a pedido do ministério R$ 150 mil ao comitê financeiro do PT de Santa Catarina, que bancou 81% dos custos da campanha derrotada de Ideli ao governo catarinense.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse nesta terça que não pode dizer "se foi um equívoco ou não" a compra de 28 lanchas-patrulha pelo Ministério da Pesca, que é alvo de suspeitas levantadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Parte do pagamento do contrato de R$ 31 milhões à empresa Intech Boating foi feito sob a gestão de Ideli no ministério.

Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou na semana passada, a Intech Boating doou R$ 150 mil ao comitê eleitoral do PT em Santa Catarina, que financiou 81% dos custos da campanha de Ideli ao governo estadual. Questionada hoje por jornalistas se a compra das lanchas não teria sido um equívoco, Ideli respondeu: "Meu amor, eu não posso dizer se foi um equívoco ou não. Quando cheguei ao ministério, tomei todas as providências no sentido de agilizar que as lanchas fossem utilizadas, entregues, fossem repassadas. Não posso me responsabilizar". O comentário foi feito depois do lançamento do pacote com medidas de estímulo à economia, no Palácio do Planalto. Em entrevista ao Estadão, o ex-titular da Pesca Luiz Sérgio disse que a aquisição foi um "malfeito".

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Ideli voltou a afirmar nesta terça que a doação da empresa ao Partido dos Trabalhadores "foi legal". "A contribuição (doação) foi legal, feita ao comitê estadual do PT, a minha conta de campanha foi aprovada por unanimidade, o comitê estadual repassou recursos para todos os candidatos do PT de Santa Catarina. Eu tô muito tranquila, a hora que eu for acionada vou prestar os esclarecimentos", disse a ministra. "No relatório do TCU não há uma única citação à minha pessoa. Não tenho nada a ver com aquilo", afirmou Ideli.

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