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O Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), amanheceu nesta terça-feira (26) com quatro veículos da Polícia Federal (PF). Este é um dos 12 mandados de busca e apreensão da Operação Placebo, responsável pela investigação de supostos desvios na Saúde do Estado para ações em combate ao novo coronavírus.

As autoridades apuram os crimes de peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Há 15 dias, o Ministério Público informou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que Witzel havia sido citado nas investigações. Desde então, ele e a esposa Helena tornaram-se alvos da PF. Outras viaturas deslocaram-se para a casa onde o governador morava antes de ser eleito, no Grajaú, e no seu escritório de advocacia. 

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O Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), contratado pela gestão para construir sete hospitais de campanha, também teve a sede localizada em São Paulo movimentada por policiais.

Seis dos sete hospitais acordados estão com as obras atrasadas em quase um mês, mesmo com o pagamento de R$ 836 milhões a Iabas, dos R$ 1 bilhão investidos pelo governo para conter os impactos da Covid-19. Mesmo com um terço do valor pago, o secretário estadual de Saúde, Fernando Ferry, afirmou que algumas unidades podem não ser entregues, mas garantiu que o recurso seria devolvido.

De acordo com apuração do G1, antes mesmo de ter recebido o primeiro leito de toda rede hospitalar temporária, o Estado já havia adiantado R$ 256 milhões, em quatro parcelas. Entre os dias 13 e 15 de abril, R$ 60 milhões foi pago em duas vezes sem que fosse explicitado onde o valor seria usado. Outra parcela de R$ 68 foi entregue para pagar respiradores e finalizar a montagem dos hospitais, e a última parcela custou R$ 128,5 milhões.

Sport x Fluminense se enfrentam neste domingo (11), às 19h (horário de Brasília), no Maracanã, pela 33ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Visando o confronto, o Leão fez, neste sábado (10), o último treino antes da partida. Ao final da movimentação, os atletas participaram do famoso 'rachão'. 

Com três vitórias consecutivas, o Sport precisa seguir pontuando para continuar fora da zona de rebaixamento. Na 16ª posição, o Leão tem 36 pontos conquistados. Já o time carioca ocupa a 10 colocação, com 40 pontos. 

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O Fluminense deu passo importante para cumprir o plano de voltar a mandar jogos nas Laranjeiras. Nesta quinta-feira, o clube revelou que firmou um acordo com o Instituto Cidadania Tricolor (ICT) e assinou um termo para dar início à revitalização do estádio.

A assinatura do documento foi feita pelo presidente do Fluminense, Pedro Abad, e um representante do ICT, o ex-vice-presidente de finanças do clube Diogo Bueno. Este instituto é formado por um grupo de sócios, conselheiros e torcedores responsáveis por levar à frente o projeto.

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"Esse convênio com o ICT é uma iniciativa espetacular que o Diogo vislumbrou juntamente com outros sócios e torcedores como uma forma de financiar a execução do projeto de reforma do Estádio das Laranjeiras. Entendemos o que é bom para o Fluminense, e a política tem que ficar completamente afastada disso. O Diogo tem conduzido os trabalhos de forma objetiva, muito célere e esperamos que muito em breve consigamos cumprir o cronograma previsto", declarou Abad.

Diogo, por sua vez, celebrou a velocidade com que o acordo foi firmado. "Eu espero que até o ano que vem a gente consiga ter algum tipo de mobilização, dependendo das autorizações dos órgãos governamentais. Isso significaria a indicação de um cronograma de obras para ano que vem", projetou.

A ideia do Fluminense e do ICT é que as obras tenham início até o dia 19 de maio do ano que vem, quando o Estádio Manoel Schwartz, conhecido como Laranjeiras, completa 100 anos. O plano do clube tricolor é que a revitalização permita que o estádio possa voltar a sediar jogos de menor expressão da equipe.

Quase um ano e meio após transferir seus treinos para o CT Pedro Antonio, o Fluminense voltou a treinar nas Laranjeiras nesta quinta-feira. A atividade mudou de local por causa de um tiroteio na comunidade Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro, o que interditou a Linha Amarela, e impediu que a delegação tricolor chegasse até o CT.

O time não treinava no local desde outubro de 2016, quando entrou em operação o centro de treinamento localizado na Barra da Tijuca. Para muitos jogadores, foi a primeira oportunidade de treinar na famosa sede do clube.

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"Me senti muito a vontade aqui", disse o lateral Gilberto. "Sei que é um local por onde passaram grandes ídolos, onde aconteceram partidas históricas. A gente olha nos painéis e nos quadros do vestiário e lembra das glórias e dos grandes jogadores do clube. Sem contar que é um estádio raiz, né? A torcida ficava bem perto do campo. Me sinto honrado e espero dar alegrias a torcida como outros que passaram por aqui deram", declarou.

Um dos poucos remanescentes do grupo de 2016, o atacante Marcos Júnior exaltou a história do local. "Aqui foi onde tudo começou. Lugar de muita história e também a nossa casa. Muito legal poder voltar às Laranjeiras, já rolava uma saudade. Aqui pisaram Fred, Assis, Deco, Thiago Neves... e agora o Marquinhos, né?", brincou o jogador.

Outro estreante no local foi o meia Sornoza. "Foi uma experiência bem legal, ficamos mais próximos dos torcedores. Pessoalmente, fiquei muito contente e vejo que meus companheiros também sentiram isso. Nos dá força para continuar fazendo um bom trabalho em campo", afirmou.

No consagrado local, o técnico Abel Braga liderou um treino tático de 1h20min de duração. Mas não esboçou a formação titular para o jogo contra o Vitória, domingo, no Barradão, em Salvador. O time volta aos trabalhos na manhã desta sexta. No dia seguinte, treinará no mesmo período antes de embarcar para a capital baiana.

Quatro viaturas e 15 policiais do Batalhão de Choque estão posicionados no Largo do Machado, em Laranjeiras (zona sul do Rio), acompanhando de longe a manifestação organizada por diversos grupos que protestam pelo Estado laico. De acordo com o comando do policiamento, a Tropa de Choque não está no local por causa do protesto, mas porque, em razão da presença do papa Francisco, estão distribuídos por pontos estratégicos da capital fluminense.

Homens da Força Nacional de Segurança também circulam pelo largo. A Rua Pinheiro Machado e as vias transversais, que dão acesso ao Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, onde Francisco terá compromisso ainda nesta segunda-feira, estão interditadas. Segundo policiais, os manifestantes não conseguirão chegar ao palácio em razão das interdições.

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