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A Latam suspendeu os voos entre São Paulo e Milão, que partiam e chegavam do Aeroporto de Guarulhos. Segundo a companhia aérea a medida foi tomada devido a queda da demanda resultante da propagação do novo coronavírus. Os sete voos semanais para a cidade italiana estão cancelados até o dia 16 de abril.

"Estamos observando o cenário desta contingência de saúde pública mundial e a decisão da companhia é baseada, em primeiro lugar, na propagação do vírus na Itália, assim como na queda atual na demanda da rota. A companhia é consciente do problema e espera que a situação se normalize o mais brevemente possível pelo bem-estar e saúde de todos os seus passageiros e tripulantes”, afirmou em nota o diretor-presidente da Latam Brasil, Jerome Cadier.

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Atendimento aos passageiros

A empresa informou ainda que está em contato com os passageiros com passagens em voos cancelados para tentar minimizar os transtornos. A empresa oferece três alternativas de acordo: remarcação da data (sem multa ou diferença tarifária), reembolso completo ou remarcação da origem/destino (sem multa, mas sujeito a pagamento da diferença da tarifa).

A companhia garanta que os passageiros que estão em Milão terão o retorno garantido em outros voos da Latam ou de empresas aéreas parceiras.

Lombardia

A região da Lombardia, que tem Milão como uma das principais metrópoles, sofre com um surto do novo coronavírus. Algumas vilas dessa parte da Itália chegaram a ser bloqueadas, impedindo o fluxo de entrada e saída de pessoas na tentativa de conter a disseminação da doença.

Os dois casos confirmados até o momento de coronavírus no Brasil são de pessoas que estiveram na região da Lombardia.

 

 

 

A Latam vai passar a oferecer em meados de dezembro deste ano o serviço de "stopover" aos passageiros em conexão no aeroporto de Guarulhos, o principal hub do grupo, em São Paulo. Segundo comunicado da empresa, qualquer passageiro poderá fazer uma escala de até três dias na cidade sem custo adicional. A empresa foi procurada, mas preferiu não cravar uma data precisa para o início do serviço.

"A parceria com o Governo do Estado de São Paulo nos permite colaborar com o desenvolvimento do turismo de negócio e lazer, conectando São Paulo dentro e fora do País", afirmou Jerome Cadier, CEO da LATAM Brasil, em nota.

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O "stopover" é uma forma de conexão entre rotas, que permite aos viajantes permanecer em uma parada intermediária por alguns dias. A novidade veio diante de uma parceria com o governo do Estado, anunciado em fevereiro deste ano. Entre as empresas que já aderiram ao acordo está a Gol, que passou a oferecer o stopover em São Paulo em agosto passado.

O projeto tem o apoio do Governo do Estado de São Paulo e faz parte de uma negociação do setor aéreo, com a apoio da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), para a redução do ICMS de 25% para 12% que é incidido sobre o combustível de aviação. Em contrapartida, além do "stopover", as empresas se comprometeram a fomentar voos no Estado.

Segundo a Latam, desde a data de efetivação do acordo de ICMS, a empresa já aumentou em 238 os voos semanais a partir de Guarulhos e Congonhas.

A situação no Chile, com protestos e toque de recolher decretado pelo Exército, levou a companhia aérea Latam a cancelar todos os voos com origem na capital do país, Santiago. A decisão afeta as partidas marcadas desde às 19h desse domingo (20) até as 10h desta segunda-feira (21). Segundo a empresa, as condições têm afetado a locomoção dos passageiros assim como dos funcionários da companhia.

As decolagens com destino a Santiago também estão sujeitas a alterações ou cancelamentos. O voo que sairia de Guarulhos às 10h45 de hoje para a capital chilena está entre os cancelados. A Latam recomendou aos passageiros que tiverem voos cancelados a não irem ao aeroporto. Aos que tem passagens saindo ou chegando em Santiago, a empresa pede que verifiquem a situação do voo antes de irem ao terminal na página da companhia - latam.com

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A Latam oferece para todos os passageiros com viagens programadas com origem ou destino na capital chilena, entre os dias 20 e 22 de outubro, a possibilidade de alterar as passagens sem multa. A mudança poderá ser feita até 20 dias após a data original do voo pela página da empresa.

A empresa informa ainda que para embarcar no aeroporto de Santiago, os passageiros precisam apresentar o cartão de embarque como salvo-conduto, para serem liberados para as autoridades para acessar o terminal. Ao aterrizarem na capital chilena, os passageiros receberão das autoridades do aeroporto um salvo-conduto para deixarem o local.

O Exército decretou ontem (20) toque de recolher a partir das 19h até as 6h de hoje. Assim, todas as pessoas ficam impedidas de circular por espaços públicos no período determinado a menos que tenham um salvo-conduto concedido pela polícia. De sábado para domingo a medida vigorou entre às 21h e as 7h.

Protestos

As medidas foram tomadas na tentativa de conter os protestos iniciados na última sexta-feira (18) contra o aumento das tarifas do metrô em Santiago. Os manifestantes passaram a incendiar e saquear supermercados, lojas e agências bancárias. Em um pronunciamento na noite de ontem (20), o presidente do Chile, Sebastián Piñera, classificou a situação como uma “guerra”. Os confrontos já causaram, segundo o governo chileno, ao menos sete mortes.

Dois dias após um assalto causar caos e terminar em morte no terminal de cargas de Viracopos, em Campinas (SP), bandidos armados invadiram o terminal de cargas da companhia aérea Latam no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio. O episódio ocorreu na manhã deste sábado (19) e está sendo investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC). Segundo a Polícia Civil, "depoimentos estão sendo tomados e as diligências sendo realizadas". A polícia não confirmou informações sobre vítimas ou reféns.

Em nota, a Latam Cargo Brasil informou que está colaborando com as autoridades responsáveis nas investigações.

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As informações sobre o assalto ainda são desencontradas. Segundo funcionários que trabalham no galpão da Latam ouvidos pela TV Globo, os criminosos estavam em três carros e passaram por uma revista no porta-malas, mas haviam escondido pistolas e fuzis. Após entrarem no local, por volta das 10h30, eles teriam anunciado o assalto e chegado a deitar funcionários no chão. Os bandidos teriam levado três caminhões com cargas.

Já a concessionária RIOGaleão relata apenas "tentativa de assalto" no terminal de cargas doméstico da companhia aérea. "A equipe de segurança do terminal frustrou a ação dos bandidos, que não conseguiram levar a carga pretendida", informou em nota.

Em Viracopos, os assaltantes trocaram tiros com seguranças e assaltaram a transportadora de valores Brinks na manhã da última quinta-feira(17). Houve confronto, pânico na rua e fuga com reféns durante a ação, que terminou com três bandidos mortos. Dois seguranças da empresa também foram baleados. A Brinks informou que a maior parte do dinheiro foi recuperada pela polícia. O aeroporto ficou fechado por 20 minutos para pousos e decolagens.

Uma mulher de 37 anos, que ficou refém de um criminoso durante o assalto ao aeroporto de Viracopos e foi ferida durante ação da Polícia Militar que matou o assaltante, está em estado que "inspira cuidados" em um hospital de Campinas.

A parceria entre Delta e Latam deve começar ainda este ano. Segundo Edward Bastian, presidente executivo da Delta, o primeiro passo da união será o compartilhamento de voos, serviços e canais de venda (codeshare), ainda em 2019. Para a principal transação, que envolve a criação de uma joint venture entre as empresas, a expectativa é de que as aprovações governamentais, regulatórias e antitruste levem entre 12 e 24 meses. Na noite de quinta-feira, a Delta anunciou a compra de 20% do capital da Latam por US$ 1,9 bilhão.

Além da compra de parte da empresa, a Delta se comprometeu a adquirir aviões da Latam e a investir US$ 350 milhões para apoiar a parceria estratégica.

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A operação representa oferta de US$ 16 por ação. O valor significou um prêmio de quase 80% sobre o valor das ações, considerando a cotação média dos últimos 30 dias, e será pago principalmente com a emissão de dívida e dinheiro em caixa da empresa americana.

Em teleconferência ontem, Bastian disse que a empresa ofereceu um prêmio significativo pelas ações da Latam, mas que a operação trará retorno, ainda mais diante do cenário de recuperação macroeconômica da região e do próprio potencial de aumento dos voos entre América do Sul e Estados Unidos.

A expectativa de Bastian é que a parceria com a Latam traga receita adicional à aérea de US$ 1 bilhão, nos próximos cinco anos.

A empresa também confirmou que precisará se desfazer de fatia e 9% que detém em ações da Gol. Os executivos da companhia lamentaram o fim do acordo com a Gol, dizendo que a brasileira se mostrou uma "ótima parceria", mas destacam que "não tiveram escolha" porque a oportunidade com a Latam "se apresentou". Ainda de acordo com eles, a Delta oferecerá apoio à Gol nessa fase de transição.

Segundo os executivos da Delta, o principal motivo para a decisão de investimento na parceria foi a conectividade oferecida pela malha da Latam Airlines. Juntas, as empresas devem criar mais competição no mercado da América do Sul, adicionando mais voos entre a região e os Estados Unidos.

A Delta detalhou ainda que o acordo deve tornar as companhias líderes nas operações em Brasil, Chile, Colômbia, Peru e Argentina para os Estados Unidos. A companhia espera replicar "rapidamente" a sua capilaridade no mercado brasileiro com a Latam.

Objetivo

 

Para Bastian, a aquisição de 20% da Latam é confortável, sendo que a fatia é adequada à estratégia da aérea americana para a região da América Latina. No momento, não existem planos de aumentá-la.

A diretoria da Delta disse ainda não antecipar nenhum grande empecilho regulatório e antitruste para conseguir as aprovações da joint venture, sustentando que as operações da americana e da Latam são "complementares". A parceria entre Latam e American Airlines acabou sendo barrada pelo órgão antitruste chileno por causa da sobreposição de operações entre as duas aéreas.

Bolsa

No mercado de ações, os papéis da Latam negociados em Nova York chegaram a subir mais de 30%. No Brasil as ações sem direito a voto de Gol caíram ao redor de 6,5%.

Apesar de considerarem o negócio negativo para a Gol, analistas disseram que o impacto para a área não deverá ser tão grande. O Credit Suisse disse, em relatório que, "operacionalmente falando", a parceria entre Gol e Delta não foi relevante para o faturamento da brasileira. Para o Bradesco BBI, o impacto mais negativo será no programa de milhas Smiles, que deve sofrer com a renegociação do acordo de codeshare entre a concorrente da Latam e a Delta.

Os dois bancos mantiveram a avaliação para os papéis da Gol. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A companhia aérea Delta planeja vender a participação de quase 10% que tem na brasileira Gol. A informação foi divulgada nesta noite pela emissora norte-americana CNBC após a aérea estrangeira anunciar a compra de 20% do grupo chileno-brasileiro Latam por US$ 1,9 bilhão.

Dados de 31 de julho de 2019 mostram que a Delta detinha 9,40% do capital da Gol, principal concorrente do grupo Latam no Brasil. As 32,926 milhões de ações preferenciais davam à Delta a posição de quarto maior acionista da Gol naquela data.

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A companhia aérea Latam transformou uma de suas aeronaves em um 'Stormtrooper Plane'. O avião foi pintado com temas de Star Wars e deve oferecer serviço e experiência totalmente inspirados nos filmes dessa franquia. 

O tradicional Boeing 777, com capacidade para 410 passageiros foi recondicionado  com projeto desenvolvido por uma equipe da Disney. A Latam anunciou, através de seu Twitter, que o Stormtrooper Plane vai operar, inicialmente, apenas em vôos saindo de São Paulo com destino para Orlando a partir de outubro. 

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A empresa aérea Latam foi autuada, na manhã desta quarta-feira (11), pelo Procon-PE, por ter proibido o embarque de uma mulher autista de 26 anos. De acordo com o órgão, Uli Firmino Ary estava com o laudo médico que comprova que ela é apta a desenvolver todas as suas necessidades sozinhas. Mesmo assim, a Latam proibiu que a consumidora viajasse sozinha, tendo que aguardar 72 horas para que a empresa conferisse o documento.

O Procon-PE foi procurado pela empresa Eleve Gestão de Negócios, especialista em atuar com inclusão, que falou sobre o caso da Uli Firmino, que iria para Fortaleza, Ceará, no último dia 7 de setembro, onde faria uma cirurgia na gengiva, marcada para acontecer nesta última terça-feira (10). 

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Tudo começou quando a mulher pediu para trocar de assento porque o que estava ficava perto da hélice e ela possui sensibilidade auditiva. Depois de questionar o porquê e escutar da própria Uli que ela era autista, a Latam informou que a mulher não poderia viajar sozinha, mesmo após o laudo neurológico ter sido apresentado. 

"A Latam foi autuada e multada por não apresentar justificativa legal para que ela (Uli Firmino) viajasse, descumprindo o laudo médico da consumidora. No momento também queremos que ela seja realocada no voo mais próximo de acordo com suas necessidades”, explicou Danyelle Sena, gerente de fiscalização do Procon. Uli irá viajar nesta quinta-feira, às 11h55.

A advogada da Eleve, Taisa Guedes, informou que também irá entrar judicialmente contra a Latam por danos materiais, já que Uli perdeu a cirurgia que já estava paga, danos morais, e também aberto um Boletim de Ocorrência por discriminação. 

Quatro empresas aéreas solicitaram horários de pousos e decolagens (slots) que eram operados pela Avianca Brasil no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Azul e a amazonense MAP solicitaram 41 slots cada uma. Já a Passaredo requereu 30 horários e a Two Flex, hoje de táxi aéreo, pediu 14.

Há 41 horários vagos, e a distribuição deles deveria ter sido feita na última terça-feira, 30, mas a Anac não conseguiu concluir a análise de adequação das aeronaves das empresas às operações solicitadas. O resultado deve sair nesta quarta, 31.

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A partilha de slots ocorre sob uma nova regra temporária aprovada pela Anac e que beneficia diretamente a Azul. Pela regra, companhias consideradas "entrantes" - aquelas com até 54 voos por dia no aeroporto - poderão disputar 100% dos horários da Avianca. Antes, a regra para ser considerada "entrante" delimitava as empresas com apenas cinco horários diários. Isso excluía a Azul, que detém 26 voos em Congonhas na maioria dos dias de semana.

As concorrentes Latam e Gol não puderam disputar os slots, pois já possuem mais de 200 cada uma. As outras três participantes da concorrência (MAP, Passaredo e Two Flex), porém, são todas parceiras da Gol.

Segundo portaria divulgada pela Anac, "para realizar a alocação igualitária" dos horários em Congonhas, será adotada, quando possível, a "distribuição de pares de slots (chegada e partida) em regime de rodízio, observando o porcentual do banco de slots que será distribuído inicialmente às empresas aéreas entrantes no aeroporto".

Falência. A Avianca Brasil já planeja recorrer na Justiça caso se confirme a decisão de se decretar sua falência no próximo dia 27. Na segunda-feira, 29, três dos cinco desembargadores da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial de São Paulo votaram pela falência, apesar de nenhum credor ter entrado com pedido para isso. Como um dos cinco desembargadores (Paulo Roberto Brazil) estava impedido de votar por ser parente de um advogado de um dos credores, outro magistrado deverá emitir parecer no dia 27. Os que já deram seus votos também poderão alterá-lo na data. Os votos pela falência da empresa vieram na análise de um pedido da credora Swissport para anular o plano de recuperação judicial.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma decisão da última quinta-feira (25) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) promete ser o capítulo decisivo na guerra das aéreas pelos slots (autorizações de pousos e decolagens) que a Avianca tinha no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Nos últimos meses, Latam, Gol e Azul travaram uma guerra pública pelos espaços no terminal, considerados os mais valiosos ativos que a aérea em recuperação judicial deixou para trás.

A Anac modificou a regra para que uma companhia seja considerada "entrante" em Congonhas. Agora, empresas com até 54 slots têm direito a tratamento preferencial; antes eram vistas como "novatas" as empresas com até 5 vagas de pouso e decolagem (a Azul tem 26). A decisão é temporária e vale apenas para a redistribuição dos 41 espaços da Avianca no aeroporto da capital paulista. A redistribuição ja foi marcada para a próxima segunda-feira.

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Com a medida, até 100% dos slots que eram operados pela empresa Avianca serão distribuídos às empresas consideradas entrantes no aeroporto. Nesta lista estão, além da Azul, companhias de pequeno porte, como a Passaredo. A espanhola Air Europa, que anunciou a abertura de uma filial no Brasil, não poderá participar porque sua certificação não foi concluída.

Briga acirrada. Desde que a Avianca deixou de operar, a Azul se colocou no canto oposto de uma briga com Gol e Latam. A não ser que se inicie uma disputa judicial, a companhia fundada por David Neeleman parece ter levado a melhor.

A Gol, que durante meses criticou abertamente a Azul, não quis comentar a mudança de regra. A Latam lamentou a decisão: "Reforça mais uma vez o cenário de insegurança jurídica do setor aéreo brasileiro (...) e cede à pressão em benefício de um único competidor do mercado."

A Azul fez campanha para conseguir os espaços da Avianca em Congonhas. A aérea tomou conta das redes sociais, com espaços comprados para promover seu ingresso na ponte aérea Rio-SP, envolvendo a população na discussão.

Para a Azul, a decisão de ontem da Anac favorece o consumidor. "Congonhas, que hoje tem 95% de suas operações concentradas em duas empresas, terá maior oferta e concorrência em rotas domésticas", disse.

Neste mês, Gol e Latam levaram, em leilão, autorizações de pousos e decolagens da Avianca que incluíam slots em Congonhas. O Estado apurou que o pagamento estaria condicionado à manutenção das regras. Anteriormente, porém, tanto Gol quanto Latam tinham feito aportes milionários na Avianca.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Latam Airlines Brasil anunciou nesta segunda-feira cinco novos voos diários como contrapartida do acordo de redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível de aviação, firmado com o Governo do Estado de Ceará inicialmente em maio de 2018.

Com a expansão, a frequência semanal na rota de Fortaleza para Brasília passará de 18 para 26 voos (ida e volta); nas rotas para Teresina (PI), Belém (PA) e Salvador (BA) o número de voos passará de 7 para 14 e na rota para São Luís (MA) passará de 11 para 15 voos.

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Em nota, a aérea informa que os novos voos no Ceará serão operados a partir de agosto de 2019, com foco no mercado doméstico brasileiro e na ampliação do volume de chegadas e partidas no Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza.

O incremento ampliará de 20 para 25 frequências diárias a operação regular da companhia no Estado. Segundo Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil, o anúncio marca o segundo ano deste acordo que tem permitido o crescimento sustentável das operações da empresa no Ceará.

A Latam vai incorporar dez aviões que operavam pela Avianca. A medida ocorre após a Avianca, companhia aérea que passa por processo de recuperação judicial, cancelar mais de 1.400 voos devido a perda de aeronaves arrendadas.

Atualmente, a Avianca opera apenas entre quatro aeroportos: Congonhas, em São Paulo; Santos Dumont, no Rio, Brasília e Salvador. Na próxima terça-feira (7), haverá um leilão para a venda dos ativos da empresa que já foi a quarta maior companhia aérea do país.

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As aeronaves que serão arrendadas pela Latam são do modelo Airbus 320-200 de propriedade da Air Castle, uma das maiores empresas de leasing de aeronaves do mundo.

Em nota, a Latam disse as negociações para o arrendamento dos aviões começaram no início do ano e que algumas delas já se encontram no centro de manutenção (MRO) da empresa, em São Carlos (SP).

"As aeronaves serão operadas em mercados domésticos do Grupo Latam Airlines, principalmente no Brasil, considerando a eventual aquisição dos ativos pela Latam Airlines Brasil", informou a empresa.

A superintendência geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu um processo para investigar se houve conduta anticompetitiva para a compra dos ativos da Avianca Brasil, que serão leiloados no próximo dia 7. O Estadão/Broadcast, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou que a suspeita é que Gol e Latam tenham entrado na disputa de forma a tirar a Azul da jogada e impedir o crescimento da concorrência.

Gol e Latam não estão no "polo passivo" do processo (não são rés), mas serão investigadas e poderão ser multadas. Outra alternativa é o conselho adotar medida cautelar se ficar claro que as empresas atuaram de má-fé.

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Ao instaurar o procedimento preparatório, a superintendência divulgou nota técnica em que alerta sobre o dano do repasse dos slots da Avianca (horários de pousos e decolagens em aeroportos) para os atuais concorrentes.

A nota, ao qual o Broadcast/Estadão teve acesso, foi enviada à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) comunicando o impacto concorrencial que a paralisação da Avianca pode acarretar. "Considerando a já alta concentração do mercado de aviação civil, essa superintendência alerta sobre os efeitos extremamente deletérios ao ambiente concorrencial que a distribuição de slots da Avianca às empresas incumbentes pode acarretar ao mercado de aviação civil", afirma o texto.

A nota técnica foi feita depois de, no início do mês, o departamento econômico do Cade (DEE) ter divulgado estudo em que conclui que existem riscos à concorrência se os ativos da Avianca, que está em recuperação judicial, forem comprados por qualquer empresa que já atue no Brasil, principalmente a Gol e a Latam. A superintendência lembra que o DEE concluiu que a melhor solução para a crise da Avianca seria a entrada de uma nova companhia no mercado brasileiro. Afirma também que a distribuição de slots, pela Anac, deve ser feita de forma a minimizar os efeitos da saturação da infraestrutura aeroportuária e de maneira transparente, imparcial e não discriminatória. "Cabe ao Cade zelar pela livre concorrência no mercado e informar o público em geral sobre eventuais práticas que possam prejudicar a livre concorrência."

Tanto o estudo do DEE quanto a nota técnica divulgada agora não representam uma decisão do Cade, mas servirão para subsidiar futuras análises pelo conselho. Procurada, a Latam não quis se pronunciar. A Gol informou não ter conhecimento da investigação do Cade

Bolsa

Ontem, as ações da Gol dispararam após a indicação de que a Azul poderá desistir da compra dos ativos da Avianca Brasil. Os papéis subiram 8,5% e lideraram as altas do Ibovespa, já que a empresa, segundo o mercado, se consolida, ao lado da Latam, como potencial compradora da companhia.

A Azul, que deixará de desembolsar US$ 105 milhões pelo negócio, também terminou em alta expressiva, de 6,09%. Ao Estadão/Broadcast, o presidente da aérea, John Rodgerson, afirmou que considera pouco provável que o leilão pelos ativos da Avianca ocorra. "A nossa participação no leilão é pouco provável e a chance de sua realização fica cada vez menor com a retomada de aeronaves (por parte dos arrendadores dos jatos)." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Latam Brasil não descarta uma oferta pela Avianca. No momento, porém, considera que o investimento não faz sentido, disse o presidente da companhia aérea, Jerome Cadier, em entrevista ao Estadão/Broadcast. Ele afirmou ainda que tem acompanhado diariamente o noticiário envolvendo o negócio. "É minha obrigação avaliar oportunidades, mas até agora não achamos ser um investimento que valha a pena. Entretanto, isso não quer dizer que no futuro não possa valer."

Cadier disse que a Avianca tem em seus slots (autorizações de pousos e decolagens) ativos valiosos, citando os aeroportos de Guarulhos e Congonhas, terminais nos quais essas autorizações já estão esgotadas.

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Ele disse também que a Latam apresentou sua objeção ao plano de recuperação judicial da rival como credora - a decisão, afirmou, não está relacionada a qualquer interesse na aquisição da Avianca. "A objeção foi feita como credor, para defender os R$ 2,8 milhões (que tem a receber). Não vemos no plano elementos que nos façam acreditar que vamos reaver esse dinheiro."

Cadier expressou decepção também com as idas e vindas no processo que desencadeou a recuperação judicial da Avianca e seus desdobramentos posteriores, citando o descumprimento da Convenção da Cidade de Cabo, protocolo internacional que rege as relações comerciais das empresas de leasing de aeronaves com financiadores e companhias aéreas. Um dos efeitos temidos por Cardier é uma eventual alta do preço do leasing de aeronaves para as áreas brasileiras.

"Quando a Avianca protocolou a recuperação judicial, diria que o processo seria mais rápido e pintaria um cenário muito distante do que realmente aconteceu", disse, lembrando as disputas em várias instâncias da Justiça entre a empresa e os arrendadores, envolvendo ainda a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). "Isso tudo nos tem forçado a analisar quase que diariamente as mudanças de cenários, para entender como nos posicionar".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Latam apresentou à Justiça objeção ao plano de recuperação judicial da Avianca, questionando sua viabilidade e o fato de o valor ofertado pela Azul para comprar ativos da companhia ser insuficiente para o pagamento dos credores. Obtido pelo Estadão/Broadcast, o documento foi apresentado na segunda-feira (25) quatro dias antes da assembleia de credores que deverá votar o plano de recuperação.

A Latam diz que a Avianca não apresentou um plano de viabilidade econômica que sustente a recuperação financeira, mas "somente estratégias genéricas e abusivas para possibilitar a recuperação da empresa".

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A Azul propôs levar a Avianca num modelo que envolveria a aquisição - por cerca de US$ 105 milhões (pouco mais de R$ 405 milhões) - de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), contendo parte da frota e das autorizações de pousos e decolagens (slots).

Pelo acordo, a dívida total da companhia aérea, de quase R$ 3,3 bilhões, ficaria de fora da UPI. O negócio precisa, no entanto, do aval dos credores, das arrendadoras de aeronaves e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) - uma regulamentação da Anac proíbe a venda dos slots de forma separada.

O movimento da Latam demonstra as dificuldades que a Avianca e a Azul poderão ter para dar vazão ao plano de resgate da companhia aérea. Procurada, a Latam não quis se pronunciar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um avião da Latam que saiu do Aeroporto de Brasília na manhã desta quinta-feira, dia 7, precisou dar meia-volta após um pássaro entrar no motor da aeronave. O voo 3711 decolou às 7h23 com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Meia hora depois de ter decolado, uma ave colidiu na aeronave e o piloto retornou por volta de 7h50 ao aeroporto de origem. Segundo a Latam, após voltar para o terminal brasiliense, os passageiros foram remanejados para outra aeronave e o voo seguiu para a capital paulista às 9h09.

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Em nota, a Inframerica, que administra o terminal, informou que o pouso foi feito com segurança e que não houve solicitação de pouso de emergência. "Equipes de solo da Inframerica, deram todo o suporte para a companhia aérea. O Aeroporto de Brasília opera normalmente, sem impacto na operação do terminal", explicou a Inframerica.

A Latam disse em nota que "a segurança é um valor imprescindível e, sobretudo, todas as suas decisões visam garantir uma operação segura."

Um problema técnico em um dos aviões da Latam já provocou o cancelamento de quatro voos da companhia. O Airbus A350 deveria partir no início da madrugada dessa segunda-feira (24) do Aeroporto Internacional de Guarulhos para Paris (França) e, chegando lá, fazer o mesmo trecho retornando. De volta a São Paulo, o avião faria um voo rumo a Madrid (Espanha), ainda no dia 24, e retornaria fazendo o mesmo trecho hoje (25). Os quatro voos foram cancelados.

De acordo com a Latam, a aeronave está passando por manutenção depois de os sensores das asas indicarem uma falha. Os passageiros com destino a Paris tiveram, segundo as informações repassadas pela companhia, os voos remarcados. Os com destino a Madrid foram realocados em outros voos da própria empresa ou de parceiras.

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Em comunicado, a Latam reafirmou que “a segurança é um valor imprescindível e, sobretudo, todas as suas decisões visam garantir uma operação segura”.

Belo Horizonte

Um outro problema envolvendo um voo da Latam está sendo investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Na madrugada da última quinta-feira (20), um avião que havia decolado do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, pouco depois da meia-noite, teve que fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte-Confins.

O Boeing 777 que levava 339 passageiros em um voo para Londres, capital inglesa, sofreu uma pane. Durante a aterrizagem, os pneus da aeronave acabaram sendo danificados. Segundo a BH Airport, concessionária que administra o terminal, a pista foi interditada à 1h43 e liberada totalmente para pousos e decolagens somente às 22h48. A concessionária informou que o reparo da aeronave, que teve vários pneus danificados, foi concluído às 21h58.

“Por se tratar de um voo internacional em início da viagem, a aeronave realizou um pouso com peso acima da média, porém dentro dos parâmetros de operação previstos, ocasionando um aquecimento dos freios durante o pouso. A aeronave parou com total segurança no meio da pista e sem ultrapassar os limites de sua extensão”, detalhou a empresa por meio de nota.

A Latam informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que todos os passageiros do voo foram transportados para o Aeroporto de Guarulhos, onde embarcaram em outro avião da empresa para Londres.

Na sexta-feira (21), uma equipe de investigadores esteve no local para uma ação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave que, além dos passageiros, estava também com 16 tripulantes a bordo.

Cerca de 300 funcionários reunidos em um sindicato da companhia aérea Latam, a maior da América Latina, iniciaram nesta sexta-feira (7) uma paralisação por tempo indeterminado, com manifestações no aeroporto de Santiago, exigindo melhorias salariais e das condições de trabalho.

Os funcionários do Sindicato Interempresa Nacional (Sinlatam), que reúne 40% do total dos operários da companhia, fizeram protestos e penduraram uma enorme faixa para anunciar a greve iniciada nesta madrugada nos corredores do terminal aéreo da capital chilena.

Os manifestantes exigem "igualdade de condições de trabalho, como melhores turnos e igualdade salarial" com outros sindicatos da empresa, disse o presidente do sindicato, Sebastián Lobos, à imprensa.

Lobos acusou a Latam de "querer terceirizar todos os serviços" oferecidos nos aeroportos, o que colocaria em risco as fontes de trabalho do pessoal da companhia. O sindicato reúne operadores da Latam que trabalham em áreas como guichês e salão VIP.

Em um comunicado, a empresa informou que a paralisação não causará grandes alterações em suas operações, motivo pelo qual decidiu não mudar seus itinerários de voos e pediu aos passageiros que se apresentem no aeroporto com até três horas de antecipação "diante de possíveis demoras nos processos de check-in e embarque".

A Latam nasceu em 2015, após a fusão da chilena LAN e da brasileira TAM, e opera para cerca de 140 destinos em 25 países.

Uma foto em que funcionários da Latam fazem gesto de arma está gerando revolta nas redes sociais. Na imagem, publicada por uma colaboradora da empresa no Facebook, é possível ver seis funcionários com a farda da empresa dentro de uma aeronave da companhia aérea. Em pé, eles sorriem e fazem o gesto. "Trip caixa 2 do #bolsonaro2018", escreveu Juliana Aquino na legenda da postagem, em ironia às suspeitas de financiamento por empresas de disparos de mensagens que apoiam Jair Bolsonaro e são contra a candidatura de Fernando Haddad (PT). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu investigação sobre o suposto caixa 2 revelado pela Folha de São Paulo.

O gesto de imitar armas com os dedos polegar e indicador das mãos é a "marca registrada" do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), que é defensor do porte de armas. Nas redes sociais, as pessoas criticaram a imagem. "@LATAM_BRA pode fazer apologia a arma de fogo dentro dos aviões da empresa?", escreveu uma. "Vergonha da @LATAM_BRA", disse outro. "Alguma explicação pra isso @LATAM_BRA? Esse é o posicionamento da empresa?", questiona outro internauta.

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Procurada pelo LeiaJa.com, a Latam informou que "os conteúdos compartilhados por funcionários em suas redes sociais são particulares e não refletem os valores e princípios da companhia, tampouco qualquer posição partidária". A companhia aérea disse, ainda, que "adotará as medidas cabíveis a respeito do tema". 

A companhia aérea Latam começa a cobrar, a partir do próximo sábado (20), por malas despachadas em voos entre países da América do Sul. Na mesma data, também passará a ser cobrada a escolha antecipada de assentos. Os modelos de cobrança, segundo a empresa, serão os mesmos já adotados em voos nacionais.

Os passageiros das tarifas Promo (a mais barata) e Light poderão levar, sem custo extra, apenas uma mala de mão de até 10 quilos. O despacho de bagagem e escolha de assento deverão ser pagos à parte. Já os passageiros da categoria Plus terão direito a despacho, sem custo extra, de malas de até 23 quilos. A categoria Top (a mais cara) permite que cada passageiro leve até duas malas, cada uma com 23 quilos. Para os demais voos internacionais, fora da América do Sul, todas as modalidades darão direito a despachar duas malas de até 23 quilos. O preço do despacho de bagagens adicionais será de, no mínimo, US$ 20.

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Em relação a marcação antecipada de assentos, as tarifas Plus e Top permitirão a escolha de assentos, e também, a possibilidade de migração para uma classe superior (mediante pagamento ou uso de pontos de programa de milhagem). Já os passageiros que comprarem passagens nas categorias Promo e Light terão que pagar a partir de US$ 5, caso desejarem escolher antecipadamente seus assentos.

As cobranças foram autorizadas em dezembro de 2016 por meio de uma nova regra da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Pela regra anterior, as companhias aéreas eram obrigadas a despachar, sem custo extra, uma mala de até 23 quilos para voos nacionais e duas de 32 quilos para voos internacionais.

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