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O deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), relator do projeto de autonomia do Banco Central (PLP 19/19, do Senado Federal), apresentou parecer contrário, no mérito, às emendas de Plenário.

O texto do Senado prevê mandatos do presidente e diretores do BC com vigência não coincidente com o do presidente da República.

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Os mandatos no Banco Central serão de quatro anos e haverá um escalonamento para que, apenas no terceiro ano de um mandato presidencial, a maioria da diretoria e o presidente do BC tenham sido indicados pelo mandatário do Poder Executivo. A indicação continuará a depender, entretanto, de sabatina do Senado.

As metas relacionadas ao controle das metas de inflação anual continuam a cargo do Conselho Monetário Nacional (CMN), e o banco terá os mesmos instrumentos atuais de política monetária.

“Mais do que nunca, o projeto vai permitir ao capital estrangeiro lançar um novo olhar sobre o Brasil, que consolidará sua governança monetária”, afirmou o relator.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

O parecer que recomenda a abertura do inquérito de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) será lido no Plenário do Senado nesta segunda-feira (9). O texto com o voto do senador Antônio Anastasia (PSDB), relator da matéria na comissão especial, foi aprovado na última sexta (6) por 15 votos a favor e 5 contrários. A leitura do resultado da votação será feita pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Após a exposição do documento, começa a contar o prazo de 48 horas para que ele seja votado no plenário. O início da discussão sobre a matéria está marcado para a próxima quarta (11). A previsão é de que a votação na quinta (12) pelo painel eletrônico, sem a chamada nominal, como aconteceu na Câmara dos Deputados.

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Para a aprovação ou rejeição do pedido de impeachment o quórum necessário é de maioria simples, ou seja, a opção que receber no mínimo 41 votos (dos 81 senadores) será acatada. Caso seja aprovado, a presidente é afastada imediatamente do cargo por até 180 dias (seis meses) e o comando do país fica a cargo do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Se for rejeitado, o processo será arquivado. 

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