Tópicos | lesões

Maria Guilhermina, fruto do relacionamento de Juliano e Leticia Cazarré, foi diagnosticada com uma cardiopatia rara chamada de Anomalia de Ebstein. Desde o seu nascimento, a caçula da família precisou ficar no hospital e passar por diversos procedimentos.

Nessa segunda (13), ao falar sobre o caso do bebê britânico Indi Gregory, que teve os aparelhos que o mantinham vivo desligados, Leticia compartilhou um Stories com um desabafo sobre o estado de saúde da quinta filha com Juliano Cazarré.

##RECOMENDA##

"Minha filha Maria Guilhermina de Guadalupe também depende de um respirador para viver. Ela também teve lesões neurológicas que danificaram partes do seu cérebro. Ela não consegue engolir, nem se alimenta pela boca (ainda!). Mas nenhum médico brasileiro jamais se atreveu a prever que ela não vai conseguir recuperar parte ou todas as funções. Pelo contrário, todos eles falam sobre plasticidade cerebral e todos lutam para ver Maria Guilhermina avançar cada vez mais rumo à independência", escreveu.

Lembrando que a plasticidade cerebral é definida como a capacidade do cérebro das crianças de se adaptar e evoluir de acordo com o ambiente, aprendendo e se desenvolvendo.

Outra vez sem Neymar, o Paris Saint-Germain entra em campo nesta quarta-feira para mais um desafio na Champions League. Diante do Bayern de Munique, na Alemanha, o time parisiense precisa reverter o placar de 1 a 0, sofrido no jogo de ida das oitavas de final, para avançar e continuar sonhando com o título inédito do torneio. Com 12 lesões na carreira desde que chegou à França, comprado por R$ 880 milhões, o craque da seleção brasileira já ficou 395 dias parado para tratamento e, agora, deve ficar de três a quatro meses de molho, de modo a não voltar mais na temporada.

Neymar se machucou no dia 19 de fevereiro, em jogo do Campeonato Francês contra o Lille. O brasileiro pisou em falso no gramado e acabou virando o pé. Ele deixou o campo de maca, chorando bastante. Inicialmente, o clube francês optou por um tratamento conservador, com a esperança de que o camisa 10 pudesse enfrentar o Bayern. Porém, o quadro não melhorou e foi constatada lesão nos ligamentos do tornozelo, com a necessidade de cirurgia.

##RECOMENDA##

A contusão foi um balde de água fria para Neymar, que fazia boa temporada no PSG apesar de estar à sombra do astro francês Kylian Mbappé. Em 29 jogos, o atacante brasileiro balançou as redes 18 vezes e deu 16 assistências, mesma marca de Lionel Messi pelo time parisiense em 2022/23. O retorno do jogador à equipe após a Copa do Mundo havia sido planejado com cautela pelo departamento médico do clube, justamente pela lesão sofrida na primeira rodada do Mundial do Catar, diante da Sérvia, quando Neymar também sofreu uma entorse no tornozelo direito.

A contusão na Copa também foi ligamentar, mas de menor gravidade. O atleta precisou acelerar a recuperação para conseguir voltar a tempo de ajudar a seleção brasileira no Mundial e fez o uso de crioterapia - sessões dentro de uma cabine que pode chegar até a 180 graus negativos -, além de fisioterapia quase 24 horas por dia. Dez dias depois, o jogador voltou aos gramados e marcou, de pênalti, contra a Coreia do Sul, pelas oitavas.

Mesmo sem estar em campo, caso o PSG seja eliminado pelo Bayern, Neymar ficará novamente marcado por não conseguir fazer o clube alcançar seu principal objetivo. Atualmente com 31 anos, o brasileiro se transformou na contratação mais cara do futebol em 2017, quando foi adquirido pelos franceses junto ao Barcelona por 222 milhões de euros (R$ 880 milhões). De lá para cá, foram quatro títulos do Campeonato Francês, três da Copa da França, três da Supercopa da França e dois da Copa da Liga Francesa. Mas nenhum da Liga dos Campeões.

Independentemente da hegemonia em solo a francês, é o fracasso continental que faz Neymar não ser mais unanimidade entre os torcedores de Paris. Desde a contratação do brasileiro, o PSG, que conta com um elenco de bilhões, caiu três vezes nas oitavas de final e uma na semifinal, além de amargar o vice-campeonato da temporada 2019/20 justamente para o Bayern de Munique, novamente candidato a algoz dos franceses.

AUSÊNCIA DE NEYMAR: 'GRANDE PERDA PARA O TIME'

O técnico do PSG, o francês Christophe Galtier, demonstrou incômodo com as insinuações de que o seu time estaria melhor agora que Neymar está fora de ação. Em entrevista coletiva nesta terça-feira, véspera do jogo de volta com o Bayern pelas oitavas da Champions, ele fez questão de ressaltar o bom desempenho do brasileiro sob o seu comando e lamentou não poder contar com ele na partida contra os alemães.

"Uma pena que ele tenha tido essa lesão e claro que é uma grande perda para o time. Neymar tem sido decisivo. Desde que cheguei aqui, sempre foi muito profissional. Então, quando leio que estaremos melhor sem ele, absolutamente não", rechaçou. "Temos de jogar muito mais futebol do que na ida. Temos nosso plano, temos o Mbappé, e isso nos dá mais escopo para buscar a vitória", disse o treinador.

Bayern e Paris Saint-Germain se enfrentam nesta quarta-feira, às 17h (horário de Brasília), na Allianz Arena, em Munique, na Alemanha. O time francês precisa vencer por dois ou mais gols de diferença para avançar, enquanto os alemães se classificam com um empate.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga o cirurgião-geral João Couto Neto, 46 anos, por suspeita de negligência e falhas no atendimento a pacientes em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre. A investigação apura as circunstâncias de 20 mortes. No total, há 77 boletins de ocorrência registrados contra o profissional, com denúncias também de pacientes que sobreviveram, mas teriam ficado com lesões.

No dia 12, a Justiça proibiu Couto Neto, a pedido da polícia, de fazer atendimentos ou realizar procedimentos por 180 dias. Na véspera da decisão, o médico disse nas redes sociais que exerce a profissão com "responsabilidade e maturidade".

##RECOMENDA##

Conforme o titular da 1ª Delegacia de Polícia, delegado Tarcísio Lobato Kaltbach, responsável pela investigação, o inquérito teve início com 15 vítimas - sendo cinco familiares de pacientes que morreram após os procedimentos. Segundo a apuração, Couto era especialista em cirurgias de hérnia, vesícula e refluxo, mas realizava cirurgias para as quais não tinha especialização e até sem autorização dos pacientes.

Uma das vítimas, que buscou atendimento para retirada de hérnia, conta aos investigadores ter sido submetida a um procedimento de abdominoplastia, feito sem consentimento. Outra, conforme a polícia, foi informada, após a cirurgia de endometriose que havia sido necessário a retirada do útero e meses depois, ao fazer alguns exames, constatou que tinha o órgão estava intacto. O médico teria cobrado do plano o procedimento.

"Fomos comunicados desta situação no início de novembro, quando começamos as apurações", disse Kaltbach. Segundo ele, após as oitivas foram notados nos relatos semelhanças na conduta do médico, "com intervenções desastrosas" e "desumanidade no tratamento pós-cirúrgico", disse Kaltbach.

Segundo o delegado, no pós-operatório, o médico ignorava queixas dos pacientes e minimizava impactos de procedimentos conduzidos por ele. "Não encaminhava para UTI, porque outro médico poderia perceber o que havia ocorrido. Mantinha a vítima no mesmo quarto, o que agravava a situação e, por vezes, levava a óbito", afirma o delegado.

Há casos desde 2010, segundo a Polícia Civil. "Ele realizava diversas cirurgias em curto espaço de tempo. De janeiro a novembro, foram 1.100 procedimentos. Enfermeiros e vítimas relataram que ele fazia de 15 a 20 operações por turno", diz o delegado. O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) também apura o caso, em sindicância que corre sob sigilo.

Procurado, o escritório Apolinário e Diego Cardoso Advogados Associados, que cuida da parte cível, disse que não iria se manifestar. Já o escritório De Lia Pires Advogados, que cuida do caso na esfera criminal, não retornou o contato.

Em publicação nas redes sociais em 12 de dezembro, quando foram cumpridos os mandados de busca e apreensão, Couto Neto fez uma publicação nas redes sociais. "Atuar como médico é sempre um grande desafio. Temos plena consciência e certeza de praticar a medicina para a melhor saúde dos pacientes", escreveu. "E com esta responsabilidade e maturidade, nos sentimos confortáveis em afirma que realizamos mais de 20 mil cirurgias e procedimentos durante os últimos 19 anos, cumprindo os mais elevados preceitos médicos, honrando essa profissão que é a melhor tradução de minha vida."

O Hospital Regina, onde ele fazia uma parte dos procedimentos e foi cumprida parte dos mandados de busca e apreensão, também se manifestou. Em nota, a instituição disse ter finalizado a entrega de documentação médica requisitada pela Justiça, mas afirmou desconhecer os detalhes do inquérito policial, uma vez que a investigação corre sob sigilo e tem como foco o médico, não o hospital.

No mandado de busca e apreensão apresentado pela polícia, conforme o hospital, são citados 14 nomes de pacientes deste médico. "No entanto, deste total três pacientes realizaram somente exames no Hospital Regina e das 11 pessoas que realizaram cirurgia, quatro formalizaram relato na Ouvidoria referente ao atendimento prestado pelo referido médico. As reclamações foram prontamente acolhidas e uma delas, inclusive, foi encaminhada à Comissão de Ética do corpo clínico", acrescenta a instituição.

O hospital afirma ainda que Couto Neto faz parte do corpo clínico aberto do hospital e não tem vínculo de trabalho via CLT ou contrato de prestação de serviço com a Instituição. "Neste caso, o médico cirurgião utiliza a estrutura do hospital para exercício da sua profissão", diz. "Todos os procedimentos que constam no mandado policial e que estão sob investigação foram realizados pelo referido profissional, o qual foi escolhido pelos pacientes para realizar os procedimentos através dos convênios e meios particulares", finaliza a nota.

Depois de sofrer com lesões e problemas físicos ao longo de 2022, principalmente no caso de jogadores mais velhos, o Corinthians está aproveitando o maior tempo de pré-temporada para trabalhar a parte física dos atletas com muito cuidado. Diferentemente da temporada anterior, para a qual teve duas semanas de preparação até a estreia no Paulistão, o time alvinegro terá cerca de um mês para se ajustar antes de ir a campo pelo estadual.

"Vamos dispor de quatro semanas e alguns dias. Isso é algo bastante novo para o futebol e o calendário brasileiro. Isso nos permite trabalhar uma progressão de carga com todo cuidado e ajuste às necessidades do nosso grupo", afirmou Bruno Mazziotti, fisioterapeuta do Corinthians.

##RECOMENDA##

O calendário do futebol brasileiro, conhecido por ser sobrecarregado, sofreu novas complicações após os períodos mais dramáticos da pandemia de covid-19, e tal cenário, mais denso entre 2020 e 2021, ainda teve alguma influência sobre a organização da temporada 2022.

Já o período de preparação para 2023 acabou ampliado por influência da Copa do Mundo do Catar, primeiro Mundial disputado no final do ano. O Brasileirão, encerrado no dia 9 de dezembro em 2021, terminou dia 13 de novembro em 2022. Os jogadores ganharam folga e se reapresentaram nesta semana.

No caso do Corinthians, a reapresentação foi na quarta-feira, e os primeiros dias foram de foco no condicionamento físico. "Posso adiantar que os jogadores se apresentaram de maneira bastante positiva, seguiram as recomendações que a gente implementou nos períodos de férias, mas sempre com o cuidado de respeitar esse momento para que eles possam aproveitar, desopilar a cabeça, sem deixar de se cuidar", disse Mazziotti.

O departamento de preparação física do clube trabalha para evitar que o próximo ano seja tão conturbado em termos de lesão quanto o atual. Alguns dos jogadores mais renomados do grupo do Corinthians já têm mais de 30 anos e tiveram problemas ao longo da última temporada.

O caso que mais preocupou os corintianos foi o de Renato Augusto, 34, que, embora importante em momentos decisivos, foi bastante atrapalhado por lesões, principalmente do meio para o fim da temporada. Mesmo assim, fez 50 jogos, 35 como titular. Também houve a frustrante situação de Paulinho, 34, que rompeu o ligamento do joelho em abril, teve de passar por uma cirurgia, e passou o restante do ano se recuperando.

O lateral-direito Fagner, 33, que teve uma temporada abaixo da média, foi outro corintiano que sofreu com lesões. Entre maio e junho, ficou mais de um mês sem jogar. Os problemas físicos somados ao rodízio do ex-treinador Vítor Pereira fizeram ele terminar 2022 como o ano com menos jogos pelo Corinthians desde que voltou ao clube, em 2014. Foram 43 partidas.

O clube ainda sofreu com problemas em jogadores mais jovens, como Maycon, que fraturou um dedo do pé esquerdo e precisou de quase dois meses para se recuperar. Já na reta final do Brasileirão, perdeu Gustavo Mosquito por uma ruptura no ligamento cruzado do joelho direito. Ele só deve voltar no meio de 2023.

Nos registros da literatura médica, as lesões causadas pela varíola dos macacos (monkeypox) aparecem como pápulas, marcas sólidas e pouco elevadas que frequentemente evoluem para pústulas, com pus em seu interior, ou para vesículas, bolhas repletas de líquido que, rompidas, se tornam feridas. Com o aumento do número de casos no surto atual da doença, no entanto, outras manifestações clínicas dessas lesões têm sido analisadas por estudos e percebidas por profissionais da saúde.

Segundo o médico dermatologista Egon Luiz Rodrigues Daxbacher, coordenador do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), trata-se de um comportamento esperado quando os casos de uma infecção aumentam ou, então, quando se analisa surtos diferentes da doença. "Estamos nos deparando com quadros diferentes e essas lesões estão começando a ser descritas agora. À medida que mais casos forem reconhecidos e mais exames forem feitos, será possível ter mais informações sobre essas características, se são novas ou fenômenos isolados", explica.

##RECOMENDA##

No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), um dos centros de referência para atendimento de casos da doença no Brasil, também têm sido notadas características que variam da descrição clássica de monkeypox. "Sempre se falou que as lesões estariam em igual estágio, mas, na prática, temos encontrado em diferentes estados; algumas manchinhas, outras pápulas e outras com bolhas, o que seria mais semelhante ao que ocorre na varicela ou na catapora", exemplifica Ana Catharina Nastri, médica infectologista e Supervisora da Enfermaria da Divisão de Infectologia do hospital.

Segundo os médicos, algumas das formas de ocorrência que têm sido registradas são:

- Pápulas

- Pústulas

- Lesões umbilicadas em que no meio da elevação da vesícula há uma saliência para baixo, que se assemelha a um umbigo

- Uma única lesão em todo o corpo do paciente

- Lesões apenas em áreas de mucosas, como a boca

- Lesões em apenas uma parte do corpo

- Superficiais com formação de bolhas

Em casos em que a contaminação ocorreu por contato sexual, as marcas são notadas concentradas na região genital e, segundo informou em nota a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, observou-se que o aspecto delas se modifica em casos em que os diagnósticos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e monkeypox se misturam.

A infectologista ressalta que observações similares têm sido feitas também em outros países. Uma pesquisa científica realizada no Reino Unido e publicada no periódico The British Medical Journal identificou dor na região do ânus e inchaço no pênis como novos sintomas relacionados à ocorrência de monkeypox. Além de lesões cutâneas e da dor, os 197 pacientes que foram submetidos à análise clínica também relataram ter tido febre.

Publicado na mesma revista, um estudo conduzido na Espanha com 185 pacientes registrou uma nova forma de lesão caracterizada pela formação de pseudo-pústulas esbranquiçadas em que não há líquido ou pus. Depois de algum tempo, elas passam por um processo de necrose e rompem na forma de feridas. A pesquisa sugere que as marcas aparecem de forma localizada na região do corpo em que ocorreu a inoculação do vírus no organismo, o que acontece em doenças causadas por outros vírus do gênero Orthopoxvirus e pode, com mais estudos, se demonstrar uma característica do atual surto de varíola dos macacos.

Como diferenciar de outras doenças?

Desde o diagnóstico do primeiro caso de monkeypox registrado na capital de São Paulo, há dois meses, a doença já se espalhou por 67 municípios do Estado. Com 1.370 casos registrados até a terça-feira, 9, a capital concentra hoje 80% dos 1.636 pacientes. De acordo com a experiência clínica obtida até o momento, as marcas da varíola dos macacos podem se assemelhar às provocadas por outras doenças.

Ana Catharina Nastri explica que as lesões têm aparecido nas palmas das mãos dos pacientes, o que era uma característica comumente atribuída à sífilis. No que diz respeito à aparência, elas também podem ser confundidas com feridas causadas por Infecções Sexualmente Transmissíveis, como as manchas vermelhas da gonorreia disseminada, as bolhas localizadas e concentradas da herpes e a própria sífilis, que, segundo a médica, pode desencadear diversos tipos de erupções cutâneas.

Podem, ainda, ser muito semelhantes às lesões umbilicadas e firmes do molusco contagioso - doença relativamente comum em crianças causada pelo poxvírus, parente da varíola - e até mesmo de reações farmacológicas, capazes de desencadear, entre outras manifestações, manchas vermelhas e bolhas na pele.

Em caso de suspeita de infecção, alguns dos fatores a serem considerados são a existência de contato com alguém contaminado, mesmo que indireto, e a existência de lesões. A orientação é procurar atendimento médico para eliminar a dúvida ou efetivar o diagnóstico: "Existem algumas características que são mais sugestivas, como a forma umbilicada, mas já houve resultado positivo para a doença em casos que, apenas observando as lesões, acharíamos que não era", explica a infectologista.

Para Daxbacher, é preciso ter cuidado para que a apresentação de diferentes tipos de vesículas não seja um fator que leve à diminuição das confirmações de casos. "Isso é o mais importante quando descrevemos novas variantes de uma doença; ter as informações para poder suspeitar e realizar o diagnóstico quando ele não necessariamente seria considerado", pontua.

Cuidados necessários com as lesões

Segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a varíola dos macacos é considerada leve, moderada ou grave de acordo com o número de lesões exibidas pelo paciente. Ainda que seja possível que elas não se alastrem por todo o corpo ou, então, que exista uma única ferida, os especialistas reforçam que isso não torna a manifestação da doença menos contagiosa. As formas de prevenção, que incluem evitar contato íntimo com pessoas contaminadas, reduzir atividade sexual com múltiplos parceiros e lavar as mãos antes de comer ou tocar o rosto, permanecem as mesmas.

O mesmo vale para a necessidade de isolamento de pessoas contaminadas e a forma de tratar as lesões em casa, já que os casos em que os pacientes precisam ser internados não são tão numerosos. A recomendação é manter as feridas sempre limpas com água e sabão, sem necessidade de fazer curativos e sem tocá-las com frequência. Se precisar ir ao médico, é preciso cobrir todas as lesões com as vestimentas ao sair de casa e, caso alguma secreção vaze pelo tecido, a peça de roupa é considerada contaminada.

Isolamento

O tempo de isolamento para os casos de varíola dos macacos pode variar de 14 dias a mais de um mês, e só pode ser interrompido quando a pele estiver totalmente recuperada - diferente, por exemplo, da catapora. "Enquanto houver ferimento, mesmo com crosta seca, o paciente ainda é considerado um potencial transmissor", reforça o dermatologista. O tempo que leva para o desaparecimento das feridas varia, a depender de fatores como a extensão coberta por elas, sua quantidade, seu tamanho e se estão na pele ou em tecido de mucosa.

A Secretaria Municipal da Saúde esclarece que todos os pacientes estão em monitoramento pelos órgãos de Vigilância Sanitária municipal e estadual e não apresentam sinais de agravamento. O atendimento para os casos suspeitos está disponível em toda a rede municipal de saúde, como Unidades Básicas de Saúde (UBSs), prontos-socorros e prontos atendimentos e, segundo a SMS, a rede conta com insumos para coleta de amostras das lesões cutâneas (secreção ou partes da ferida seca) para análise laboratorial.

Ao fim do jogo contra o Cruzeiro neste domingo (16), o técnico Roberto Fernandes confirmou que Hereda segue de fora da equipe. Outro nome citado por ele foi o de Kieza, que realizou um exame de imagem nesta segunda-feira (17). Segundo o treinador, mesmo que o atacante tenha resultados favoráveis nos exames, Kieza ainda deve passar pela fase de transição.

“A única coisa que sei é que Hereda está fora, acho que o Kieza também continua fora. Ele vai fazer um exame e, caso dê tudo ok, ele deve partir efetivamente para transição. Os demais vai depender do Departamento Médico”, disse o comandante alvirrubro.

##RECOMENDA##

Os outros problemas que Roberto pode ter para montar a equipe são os casos de Leandro Carvalho e Léo Passos. Ambos foram vetados por sintomas gripais e vão passar pelo protocolo de testagem.

Victor Ferraz, com problema muscular, e Camutanga, que saiu de campo no domingo por problema muscular, são dúvidas. O Náutico recebe o CSA na quinta-feira (19), nos Aflitos, pela 8ª rodada da Série B.

Estamos em ano de Copa do Mundo. Desta vez, porém, o torneio mais aguardado do mundo do futebol vai demorar um pouco pra começar. Devido às altas temperaturas no meio do ano no Catar, país-sede do evento em 2022, a Copa terá início no final de novembro. Mas isso não afasta o medo de um dos grandes fantasmas que assombram jogadores e torcida: as lesões.

Em toda Copa do Mundo a história se repete: grandes nomes do futebol mundial desfalcam suas seleções por lesões ocorridas às vésperas do torneio. E ninguém está a salvo. O espanhol Di Stefano, o holandês Marco Van Basten e o francês Franck Ribéry são alguns dos grandes nomes do futebol mundial em suas épocas que perderam a chance de defender seu país em uma Copa por lesões.

##RECOMENDA##

Lesões na coxa são mais comuns

O Brasil também sofre frequentemente com o problema. Jogadores como Romário, Daniel Alves e Careca se machucaram às vésperas de uma Copa e foram cortados. As lesões mais comuns sofridas por jogadores de futebol são na coxa, mais precisamente no músculo posterior. As lesões costumam ocorrer na hora de desaceleração da corrida. A musculatura anterior da coxa também é outra que sofre muitas lesões.

“Os anteriores de coxa, ou quadríceps, são mais lesionados durante o chute ou na fase de aceleração para a corrida. Também são frequentemente lesionados em atletas de futebol, mas em menor proporção [em comparação com os músculos posteriores]”, explica Bruno de Melo e Silva, especialista em fisioterapia esportiva e fisioterapeuta da seleção dos Emirados Árabes Unidos.

Joelho é o maior vilão

A lesão mais grave normalmente verificada no futebol é no joelho, mais precisamente no ligamento cruzado anterior (LCA). “A lesão do ligamento cruzado anterior é a mais grave, por deixar o atleta muito tempo em inatividade. Normalmente precisa de cirurgia e o tempo de retorno gira em torno de nove a 12 meses”, afirma Bruno.

Foi justamente uma lesão no LCA que tirou o lateral-direito Daniel Alves da Copa de 2018, na Rússia. Lesões no joelho também impediram o lateral-direito Leandro a jogar a Copa de 1986, no México, e tirou o meia Edmílson da Copa de 2006, na Alemanha.

O retorno de um atleta à prática do esporte vai além da cura de uma lesão. O tempo parado provoca perda de condicionamento físico e o período para essa recuperação também deve ser considerado em uma preparação de volta aos gramados. Bruno Melo e Silva destaca ainda a parte psicológica, já que muitas vezes o atleta fica com medo de sofrer uma nova lesão e isso dificulta seu retorno.

“Durante o período de reabilitação o fisioterapeuta deve trabalhar a parte muscular, músculos não envolvidos na lesão, e a parte cardiorrespiratória, para tentar manter o mínimo de condicionamento físico do atleta. Para o retorno ao esporte, em alto rendimento, o atleta que teve uma lesão muscular pode levar em torno de uma a duas semanas para alcançar o seu pico de condicionamento novamente”.

Calendário de 2022 como aliado

Geralmente as Copas do Mundo ocorrem no meio do ano, com os jogadores vindo de uma temporada inteira disputada na Europa. Ao contrário do calendário do futebol brasileiro, os principais torneios da temporada europeia começam em agosto e terminam em maio do ano seguinte. Com isso, vários jogadores, inclusive os da Seleção Brasileira, cuja maioria atua em times da Europa, chegam à Copa fisicamente desgastados após vários meses ininterruptos de jogos e treinos.

Mas o Mundial de 2022 traz um cenário incomum. Com seu início previsto para 21 de novembro, a temporada europeia será interrompida na metade. Para o fisioterapeuta da seleção dos Emirados Árabes, isso pode ser um fator positivo na prevenção de lesões. “Teoricamente, a tendência é de que os jogadores cheguem mais inteiros para essa Copa. Mas não podemos afirmar, porque essa é a primeira vez que isso acontece”.

Seleção Brasileira

A considerar as últimas convocações da Seleção, tudo indica que o técnico Tite tem a maioria dos nomes já definidos. Nessa lista, alguns jogadores têm histórico de lesões, mas poucos atletas apresentaram problemas físicos nos últimos meses. E quase todos estão em plena atividade.

A exceção é Antony, mas ele pode se beneficiar do calendário da Copa do Catar. O atacante do Ajax está se recuperando de lesão no tornozelo sofrida no último jogo da Seleção, pelas eliminatórias da Copa, contra a Bolívia. A expectativa é de uma recuperação até maio.

Histórico recente do camisa 10

O ano de 2021 de Neymar não foi dos melhores. Uma lesão no tornozelo após entrada violenta de um adversário, ainda em dezembro de 2020, o tirou dos gramados por quase um mês. Após seu retorno, sofreu nova lesão. Dessa vez, na coxa, após outra entrada de um adversário. Dores na coxa também afetaram o atacante brasileiro em outubro e novembro do ano passado. Por fim, uma lesão nos ligamentos do tornozelo sofrida no final de novembro deixou Neymar cerca de dois meses parado (foto de destaque).

O principal nome da Seleção não costuma ter sorte em anos de Copa. Em 2018, sofreu uma fissura em um osso do pé direito e quase não se recuperou a tempo de jogar a Copa. No Mundial anterior, no Brasil, Neymar sofreu uma joelhada nas costas na partida contra a Colômbia, nas quartas-de-final. A pancada fraturou uma vértebra da lombar do atacante e o tirou do restante da Copa.

O lateral direito Danilo, da Juventus (Itália), sofreu com muitas lesões durante a Copa de 2018. Agora, ele vem de uma lesão na coxa, sofrida em novembro do ano passado e retornou após dois meses parado. Já o meia Philippe Coutinho, que retornou às convocações após muito tempo longe da Seleção, sofreu uma lesão grave no joelho no final de 2020, quando ainda jogava pelo Barcelona, e ficou cerca de sete meses parado.

Cortes da Seleção em copas

Em todos os casos a seguir, o Brasil perdeu jogadores importantes, algumas vezes fundamentais, às vésperas de uma Copa do Mundo. Confira abaixo alguns dos cortes por lesão que desfalcaram o Brasil em Copas:

Pelé (1962): Seria a Copa da afirmação de Pelé como o grande jogador que o mundo já sabia que ele era após o mundial de 1958. Marcou um gol na vitória sobre o México, na estreia, mas a partida seguinte foi sua última naquela Copa. Uma distensão na coxa, ainda no primeiro tempo contra a Tchecoslováquia, derrotou Pelé. Na ausência do Rei, brilhou a estrela de Garrincha. Com o Anjo das Pernas Tortas, ladeado por Didi, Zagallo, Vavá e Amarildo, que substituiu Pelé, o Brasil foi bicampeão mundial.

Clodoaldo (1974): Titular de uma das maiores seleções que o mundo já viu, o Brasil de 1970, Clodoaldo era nome certo para a Copa de 1974. O volante acabou sofrendo um estiramento na coxa e foi cortado por Zagallo, treinador à época. O atacante Mirandinha foi convocado para o seu lugar, mas sua vaga como volante foi preenchida pelo zagueiro Piazza, improvisado. O Brasil terminou em quarto lugar naquele mundial, perdendo a disputa de terceiro lugar para a Polônia.

Careca (1982): À época no Guarani, o centroavante sofreu uma distensão na coxa e o departamento médico da seleção entendeu que não havia tempo hábil para que Careca se recuperasse. Roberto Dinamite, do Vasco, foi convocado em seu lugar.

Leandro e Cerezo (1986): O lateral-direito do Flamengo lesionou o joelho às vésperas do embarque da seleção para o México. A delegação só descobriu a lesão no dia do embarque, quando o jogador não apareceu. Segundo relatou Elzo, meio campo daquela seleção, o meia Zico e o técnico Telê Santana foram à casa de Leandro e o encontraram com o joelho inchado. Em seu lugar, foi convocado Josimar. Já Toninho Cerezo sofreu uma lesão no músculo da coxa meses antes. Passou três meses em tratamento a acreditava que se recuperaria a tempo. Mesmo assim, o corte foi confirmado. Quinze dias depois do corte, o meia estava em campo pela Roma, na final da Copa da Itália.

Mozer e Ricardo Gomes (1994): Pouco antes da Copa dos Estados Unidos, o Brasil perdeu sua provável dupla de zaga titular. Mozer foi descartado pela comissão técnica após exames médicos constatarem um quadro de hepatite tóxica, por uso de medicamentos em excesso. Contrariado, o zagueiro da Copa de 1990 foi cortado. Já Ricardo Gomes sofreu uma lesão na coxa em um amistoso preparatório para o mundial e também deixou o grupo que pouco depois seria campeão mundial. Ricardo Rocha se tornaria o titular da defesa, mas se machucou logo na primeira partida. Não foi cortado, mas não jogou mais aquela Copa. A zaga do Tetra foi Aldair e Márcio Santos.

Juninho Paulista (1998): Juninho vivia ótima fase no Atlético de Madri em 1998. Seu nome era dado como certo para a Copa do Mundo, mas em fevereiro, em uma partida contra o Celta de Vigo, o meia brasileiro sofreu uma entrada violenta de um adversário, que quebrou seu tornozelo. Juninho se recuperou antes da previsão dos médicos, mas o tempo parado o tirou do radar do técnico Zagallo e ele ficou de fora da lista para a Copa.

Márcio Santos (1998): O zagueiro titular do Tetra era nome certo para disputar a Copa da França. O zagueiro sofreu uma lesão na coxa na final do Campeonato Paulista, entre São Paulo e Corinthians, mas não se preocupou. Dias depois, apresentou-se à seleção e afirmou que se recuperaria a tempo. Mas não foi o suficiente para convencer o médico da seleção à época, Lídio Toledo. Ele cortou o zagueiro, que entraria em campo pelo São Paulo, já recuperado, menos de uma semana depois.

Romário (1998): O melhor jogador da última Copa faria dupla com o melhor jogador do mundo de 1997. Não havia um brasileiro sequer que duvidasse do título mundial na Copa de 1998, com um ataque formado por Romário e Ronaldo. Se em 1994 tínhamos sido campeões, com o mais novo craque do futebol mundial entrando naquele time, o título parecia certo. Mas a poucos dias da estreia e já na França, Romário sofreu uma lesão na panturrilha e foi cortado. O atacante não concordou com o corte e afirmou que se recuperaria a tempo de jogar as partidas decisivas, mas não teve jeito. Sem Romário e com um Ronaldo apático, após sofrer uma convulsão na noite anterior, o Brasil perdeu a final para os donos da casa por 3 a 0.

Emerson (2002): O substituto de Romário em 1998 acabou vivendo o outro lado da mesma moeda na Copa seguinte. O volante Emerson, que pouco fez em 1998, se tornaria um dos pilares da Seleção quatro anos depois. Mas a dias da estreia na Copa, Emerson sofreu uma lesão no ombro quando jogou de goleiro num “rachão” (partida recreativa) depois do treino. A lesão tirou sua chance de levantar a taça, já que era capitão daquele time. O meia Ricardinho entrou em seu lugar.

Edmílson (2006): Um dos destaques defensivos do Brasil pentacampeão de 2006, Edmílson voltaria a vestir a Amarelinha na Copa da Alemanha. Na reta final da preparação para o mundial, o volante brasileiro sentiu uma lesão no joelho. Exames confirmaram uma ruptura no menisco do joelho direito e ele acabou cortado da Seleção. O também volante Mineiro entrou em seu lugar.

Daniel Alves (2018): Com o fim da Era Cafu na lateral-direita da Seleção Brasileira, a vaga na posição passou a ser disputada por Maicon e Daniel Alves. Na Copa de 2010, Maicon foi o titular, com Daniel na reserva. Em 2014, a situação se inverteu, mas Daniel acabou perdendo a posição para Maicon nas quartas-de-final. Em 2018, porém, ele era soberano na posição e considerado um dos líderes do vestiário. Mas uma lesão no joelho durante uma partida pelo seu time à época, o Paris Saint-Germain, da França, o tirou da Copa. Fágner, do Corinthians, entrou no seu lugar e acabou jogando várias partidas na Copa da Rússia. Isso porque o herdeiro natural da posição, Danilo, também se machucou durante a competição.

Estamos em ano de Copa do Mundo. Desta vez, porém, o torneio mais aguardado do mundo do futebol vai demorar um pouco pra começar. Devido às altas temperaturas no meio do ano no Catar, país-sede do evento em 2022, a Copa terá início no final de novembro. Mas isso não afasta o medo de um dos grandes fantasmas que assombram jogadores e torcida: as lesões. 

Em toda Copa do Mundo a história se repete: grandes nomes do futebol mundial desfalcam suas seleções por lesões ocorridas às vésperas do torneio. E ninguém está a salvo. O espanhol Di Stefano, o holandês Marco Van Basten e o francês Franck Ribéry são alguns dos grandes nomes do futebol mundial em suas épocas que perderam a chance de defender seu país em uma Copa por lesões. 

##RECOMENDA##

Lesões na coxa são mais comuns

O Brasil também sofre frequentemente com o problema. Jogadores como Romário, Daniel Alves e Careca se machucaram às vésperas de uma Copa e foram cortados. As lesões mais comuns sofridas por jogadores de futebol são na coxa, mais precisamente no músculo posterior. As lesões costumam ocorrer na hora de desaceleração da corrida. A musculatura anterior da coxa também é outra que sofre muitas lesões. 

“Os anteriores de coxa, ou quadríceps, são mais lesionados durante o chute ou na fase de aceleração para a corrida. Também são frequentemente lesionados em atletas de futebol, mas em menor proporção [em comparação com os músculos posteriores]”, explica Bruno de Melo e Silva, especialista em fisioterapia esportiva e fisioterapeuta da seleção dos Emirados Árabes Unidos. 

Joelho é o maior vilão

A lesão mais grave normalmente verificada no futebol é no joelho, mais precisamente no ligamento cruzado anterior (LCA). “A lesão do ligamento cruzado anterior é a mais grave, por deixar o atleta muito tempo em inatividade. Normalmente precisa de cirurgia e o tempo de retorno gira em torno de nove a 12 meses”, afirma Bruno.  Foi justamente uma lesão no LCA que tirou o lateral-direito Daniel Alves da Copa de 2018, na Rússia. Lesões no joelho também impediram o lateral-direito Leandro a jogar a Copa de 1986, no México, e tirou o meia Edmílson da Copa de 2006, na Alemanha. 

O retorno de um atleta à prática do esporte vai além da cura de uma lesão. O tempo parado provoca perda de condicionamento físico e o período para essa recuperação também deve ser considerado em uma preparação de volta aos gramados. Bruno Melo e Silva destaca ainda a parte psicológica, já que muitas vezes o atleta fica com medo de sofrer uma nova lesão e isso dificulta seu retorno. 

“Durante o período de reabilitação o fisioterapeuta deve trabalhar a parte muscular, músculos não envolvidos na lesão, e a parte cardiorrespiratória, para tentar manter o mínimo de condicionamento físico do atleta. Para o retorno ao esporte, em alto rendimento, o atleta que teve uma lesão muscular pode levar em torno de uma a duas semanas para alcançar o seu pico de condicionamento novamente”. 

Calendário de 2022 como aliado

Geralmente as Copas do Mundo ocorrem no meio do ano, com os jogadores vindo de uma temporada inteira disputada na Europa. Ao contrário do calendário do futebol brasileiro, os principais torneios da temporada europeia começam em agosto e terminam em maio do ano seguinte. Com isso, vários jogadores, inclusive os da Seleção Brasileira, cuja maioria atua em times da Europa, chegam à Copa fisicamente desgastados após vários meses ininterruptos de jogos e treinos. 

Mas o Mundial de 2022 traz um cenário incomum. Com seu início previsto para 21 de novembro, a temporada europeia será interrompida na metade. Para o fisioterapeuta da seleção dos Emirados Árabes, isso pode ser um fator positivo na prevenção de lesões. “Teoricamente, a tendência é de que os jogadores cheguem mais inteiros para essa Copa. Mas não podemos afirmar, porque essa é a primeira vez que isso acontece”. 

Seleção Brasileira

A considerar as últimas convocações da Seleção, tudo indica que o técnico Tite tem a maioria dos nomes já definidos. Nessa lista, alguns jogadores têm histórico de lesões, mas poucos atletas apresentaram problemas físicos nos últimos meses. E quase todos estão em plena atividade. 

A exceção é Antony, mas ele pode se beneficiar do calendário da Copa do Catar. O atacante do Ajax está se recuperando de lesão no tornozelo sofrida no último jogo da Seleção, pelas eliminatórias da Copa, contra a Bolívia. A expectativa é de uma recuperação até maio. 

Histórico recente do camisa 10

O ano de 2021 de Neymar não foi dos melhores. Uma lesão no tornozelo após entrada violenta de um adversário, ainda em dezembro de 2020, o tirou dos gramados por quase um mês. Após seu retorno, sofreu nova lesão. Dessa vez, na coxa, após outra entrada de um adversário. Dores na coxa também afetaram o atacante brasileiro em outubro e novembro do ano passado. Por fim, uma lesão nos ligamentos do tornozelo sofrida no final de novembro deixou Neymar cerca de dois meses parado (foto de destaque). 

O principal nome da Seleção não costuma ter sorte em anos de Copa. Em 2018, sofreu uma fissura em um osso do pé direito e quase não se recuperou a tempo de jogar a Copa. No Mundial anterior, no Brasil, Neymar sofreu uma joelhada nas costas na partida contra a Colômbia, nas quartas-de-final. A pancada fraturou uma vértebra da lombar do atacante e o tirou do restante da Copa. 

O lateral direito Danilo, da Juventus (Itália), sofreu com muitas lesões durante a Copa de 2018. Agora, ele vem de uma lesão na coxa, sofrida em novembro do ano passado e retornou após dois meses parado. Já o meia Philippe Coutinho, que retornou às convocações após muito tempo longe da Seleção, sofreu uma lesão grave no joelho no final de 2020, quando ainda jogava pelo Barcelona, e ficou cerca de sete meses parado. 

Cortes da Seleção em copas

Em todos os casos a seguir, o Brasil perdeu jogadores importantes, algumas vezes fundamentais, às vésperas de uma Copa do Mundo.

Confira abaixo alguns dos cortes por lesão que desfalcaram o Brasil em Copas: 

Pelé (1962): Seria a Copa da afirmação de Pelé como o grande jogador que o mundo já sabia que ele era após o mundial de 1958. Marcou um gol na vitória sobre o México, na estreia, mas a partida seguinte foi sua última naquela Copa.

Uma distensão na coxa, ainda no primeiro tempo contra a Tchecoslováquia, derrotou Pelé. Na ausência do Rei, brilhou a estrela de Garrincha. Com o Anjo das Pernas Tortas, ladeado por Didi, Zagallo, Vavá e Amarildo, que substituiu Pelé, o Brasil foi bicampeão mundial. 

Clodoaldo (1974): Titular de uma das maiores seleções que o mundo já viu, o Brasil de 1970, Clodoaldo era nome certo para a Copa de 1974. O volante acabou sofrendo um estiramento na coxa e foi cortado por Zagallo, treinador à época. O atacante Mirandinha foi convocado para o seu lugar, mas sua vaga como volante foi preenchida pelo zagueiro Piazza, improvisado. O Brasil terminou em quarto lugar naquele mundial, perdendo a disputa de terceiro lugar para a Polônia. 

Careca (1982): À época no Guarani, o centroavante sofreu uma distensão na coxa e o departamento médico da seleção entendeu que não havia tempo hábil para que Careca se recuperasse. Roberto Dinamite, do Vasco, foi convocado em seu lugar. 

Leandro e Cerezo (1986): O lateral-direito do Flamengo lesionou o joelho às vésperas do embarque da seleção para o México. A delegação só descobriu a lesão no dia do embarque, quando o jogador não apareceu. Segundo relatou Elzo, meio campo daquela seleção, o meia Zico e o técnico Telê Santana foram à casa de Leandro e o encontraram com o joelho inchado. Em seu lugar, foi convocado Josimar. Já Toninho Cerezo sofreu uma lesão no músculo da coxa meses antes. Passou três meses em tratamento a acreditava que se recuperaria a tempo. Mesmo assim, o corte foi confirmado. Quinze dias depois do corte, o meia estava em campo pela Roma, na final da Copa da Itália. 

Mozer e Ricardo Gomes (1994): Pouco antes da Copa dos Estados Unidos, o Brasil perdeu sua provável dupla de zaga titular. Mozer foi descartado pela comissão técnica após exames médicos constatarem um quadro de hepatite tóxica, por uso de medicamentos em excesso. Contrariado, o zagueiro da Copa de 1990 foi cortado. Já Ricardo Gomes sofreu uma lesão na coxa em um amistoso preparatório para o mundial e também deixou o grupo que pouco depois seria campeão mundial. Ricardo Rocha se tornaria o titular da defesa, mas se machucou logo na primeira partida. Não foi cortado, mas não jogou mais aquela Copa. A zaga do Tetra foi Aldair e Márcio Santos. 

Juninho Paulista (1998): Juninho vivia ótima fase no Atlético de Madri em 1998. Seu nome era dado como certo para a Copa do Mundo, mas em fevereiro, em uma partida contra o Celta de Vigo, o meia brasileiro sofreu uma entrada violenta de um adversário, que quebrou seu tornozelo. Juninho se recuperou antes da previsão dos médicos, mas o tempo parado o tirou do radar do técnico Zagallo e ele ficou de fora da lista para a Copa. 

Márcio Santos (1998): O zagueiro titular do Tetra era nome certo para disputar a Copa da França. O zagueiro sofreu uma lesão na coxa na final do Campeonato Paulista, entre São Paulo e Corinthians, mas não se preocupou. Dias depois, apresentou-se à seleção e afirmou que se recuperaria a tempo. Mas não foi o suficiente para convencer o médico da seleção à época, Lídio Toledo. Ele cortou o zagueiro, que entraria em campo pelo São Paulo, já recuperado, menos de uma semana depois. 

Romário (1998): O melhor jogador da última Copa faria dupla com o melhor jogador do mundo de 1997. Não havia um brasileiro sequer que duvidasse do título mundial na Copa de 1998, com um ataque formado por Romário e Ronaldo. Se em 1994 tínhamos sido campeões, com o mais novo craque do futebol mundial entrando naquele time, o título parecia certo. Mas a poucos dias da estreia e já na França, Romário sofreu uma lesão na panturrilha e foi cortado. O atacante não concordou com o corte e afirmou que se recuperaria a tempo de jogar as partidas decisivas, mas não teve jeito. Sem Romário e com um Ronaldo apático, após sofrer uma convulsão na noite anterior, o Brasil perdeu a final para os donos da casa por 3 a 0. 

Emerson (2002): O substituto de Romário em 1998 acabou vivendo o outro lado da mesma moeda na Copa seguinte. O volante Emerson, que pouco fez em 1998, se tornaria um dos pilares da Seleção quatro anos depois. Mas a dias da estreia na Copa, Emerson sofreu uma lesão no ombro quando jogou de goleiro num “rachão” (partida recreativa) depois do treino. A lesão tirou sua chance de levantar a taça, já que era capitão daquele time. O meia Ricardinho entrou em seu lugar. 

Edmílson (2006): Um dos destaques defensivos do Brasil pentacampeão de 2006, Edmílson voltaria a vestir a Amarelinha na Copa da Alemanha. Na reta final da preparação para o mundial, o volante brasileiro sentiu uma lesão no joelho. Exames confirmaram uma ruptura no menisco do joelho direito e ele acabou cortado da Seleção. O também volante Mineiro entrou em seu lugar. 

Daniel Alves (2018): Com o fim da Era Cafu na lateral-direita da Seleção Brasileira, a vaga na posição passou a ser disputada por Maicon e Daniel Alves. Na Copa de 2010, Maicon foi o titular, com Daniel na reserva. Em 2014, a situação se inverteu, mas Daniel acabou perdendo a posição para Maicon nas quartas-de-final. Em 2018, porém, ele era soberano na posição e considerado um dos líderes do vestiário. Mas uma lesão no joelho durante uma partida pelo seu time à época, o Paris Saint-Germain, da França, o tirou da Copa. Fágner, do Corinthians, entrou no seu lugar e acabou jogando várias partidas na Copa da Rússia. Isso porque o herdeiro natural da posição, Danilo, também se machucou durante a competição.

Rodrigo Mussi, um dos participantes do BBB22, sofreu um acidente de carro na madrugada do dia 31 de março, em São Paulo, e foi levado de ambulância até o Hospital das Clínicas, onde permanece internado após cirurgias.

Na última quarta-feira (6), o Jornal Nacional realizou uma reportagem com o irmão de Rodrigo e trouxe algumas atualizações de seu estado de saúde. Diogo revelou que, no dia anterior, o ex-BBB chegou a ficar consciente por cerca de cinco minutos.

##RECOMENDA##

Os médicos explicaram que o despertar precisa ser lento e será controlado até ele entender o que está acontecendo. Por se tratarem de muitas lesões, também são necessários remédios para a dor.

Ao telejornal, ele também revelou que o irmão passará por uma ressonância na coluna, para determinar a gravidade da situação, verificar se precisará de cirurgia e identificar se houve lesões na medula que possam prejudicar os movimentos do corpo. Contudo, acredita não ser o caso.

"Ele está com movimentos não involuntários, porque ele se coça, aperta a sua mão, ele tem força, ele mexe a perna. Às vezes ele quer arrancar alguma coisa, porque está incomodando", revelou Diogo.

 O número de casos de lesões cutâneas no Recife cresceu de 79 para 105. Em Pernambuco, o total de notificações semelhantes chegou a 165, após Camaragibe, no Grande Recife, confirmar mais 60 casos. A causa das lesões, que provocam intensa coceira, ainda estão sendo investigadas pelas autoridades públicas.

De acordo com a Secretária de Saúde do Recife, na última sexta-feira (19), representantes da Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde do Recife, da Secretaria Estadual de Saúde e do Instituto Aggeu Magalhães, além de um médico infectologista e de um médico epidemiologista, se reuniram para discutir os casos. Ainda são aguardados os resultados dos exames laboratoriais dos pacientes e da análise de ácaros e mosquitos capturados em alguns domicílios situados nas localidades onde foram registradas notificações.

##RECOMENDA##

Até agora, não há registro de agravamento dos casos ou de necessidade de hospitalização de pacientes acometidos pelas lesões. Nesta semana, a Secretária de Saúde do Recife deve realizar uma nova reunião entre especialistas, bem como exames de raspado de pele em alguns dos pacientes notificados. Na capital pernambucana, os primeiros casos ocorreram nos bairros do Córrego da Fortuna e no Sítio dos Macacos, na Zona Norte.

Por sua vez, a Vigilância em Saúde Camaragibe realiza um estudo clínico epidemiológico com base nas informações presentes no diagnóstico dos pacientes. Outra pesquisa tenta identificar insetos ou artrópodes que estejam causando as lesões.

O aumento de pacientes que se queixam de lesões misteriosas na pele, acompanhadas de coceira, fez a Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) emitir um alerta epidemiológico e começar a investigar um surto de "lesões cutâneas a esclarecer" na capital.

Até o momento, 79 pessoas, entre dois e 96 anos, alegaram os sintomas, mas não há registro de hospitalização, nem agravamento dos quadros até o momento.

##RECOMENDA##

A Sesau explica que os pacientes informaram que as lesões surgiram no intervalo de 1º de outubro a 11 de novembro. Ainda no início deste mês, a Vigilância Epidemiológica do município recebeu cinco casos de crianças, todas moradoras do Córrego da Fortuna e Sítio dos Macacos, ambos na Zona Norte do Recife.

O número de casos fez com que a Sesau ficasse em alerta e solicitasse que a rede pública e privada notifique imediatamente novas ocorrências ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs).

Diante da patologia ainda indefinida, a pasta destaca que "tem discutido os casos com equipe clínica e que as investigações epidemiológica, entomológica e laboratorial estão em andamento".

A noite dessa sexta-feira (13) foi de notícias no Sport. O departamento médico do clube explicou a situação de cinco atletas que estão afastados por lesão e não poderão participar da partida contra o Flamengo, às 16h deste domingo (15).

O atacante André fica de fora por conta de lesão no tornozelo. Mesmo problema do lateral direito Ewerthon, que sofre com um edema no local. Enquanto o primeiro seguirá para transição, o atacante será reavaliado na reapresentação da equipe após o jogo contra o Flamengo.

##RECOMENDA##

Já Everaldo e Betinho têm lesões no joelho direito e João Igor foi liberado após seis meses em recuperação da cirurgia de ligamento cruzado anterio. João parte agora para a parte de reabilitação física para poder ser novamente integrado ao elenco e ajudar a equipe.

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou, em entrevista à colunista Bela Megale nesta quinta-feira (22), do 'O Globo', que foi vítima de um atentado. O caso, segundo a parlamentar, aconteceu na noite do último sábado (17), em seu apartamento funcional, localizado em Brasília.

Na entrevista, a deputada diz que estava assistindo a um episódio de uma série. Depois, contou que só lembra de ter acordado em meio a uma poça de sangue no piso, com o rosto machuado com cinco fraturas, além de uma na costela. Joice relata, também, que teve um dente quebrado e o queixo cortado.

##RECOMENDA##

Antes de suspeitar de um atentado, a deputada acreditou que sofreu um desmaio, no enquanto, ao identificar as fratuitas, mudou de ideia. A colunista informa que viu os exames apresentados por Joice, comprovando as lesões. "É improvável que eu tenha conseguido cair de jeitos diferentes para lesionar tantas partes do meu corpo. Um dos médicos que me atendeu perguntou se eu levei chutes. Mas não posso acusar sem provas. Não me lembro de nada", disse à colunista.

A deputada relata que foi socorrida pelo seu marido, o neurocirurgião Daniel França. Segundo a reportagem, ele dormia em outro quarto do apartamento, por apresentar problemas com ronco. Daniel, de acordo com Joice, fez curativos e a deu remédios.

A parlamentar afirma também que na terça-feira (20) passou por exames no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. No mesmo dia, ela conta que relatou o caso ao presidente da Câmara, Arthur Lira.

A deputada disse que mantém contato com a Polícia Legislativa para que as investigações sejam realizadas. Até o momento, ela não citou suspeitos. Nesta noite, em postagem no Instagram, ela escreveu, ao exibir uma imagem do rosto machucado: "Não se assustem pois o pior já passou.Estou bem e medicada".

A Polícia Civil do Rio apreendeu nesta sexta-feira, 26, onze celulares e dois computadores que pertencem ao pais e ao padrasto de Henry Borel Medeiros, de 4 anos. O menino morreu na madrugada de 8 de março, vítima de hemorragia interna e laceração hepática causada por ação contundente, segundo laudo necroscópico do Instituto Médico Legal do Rio.

Henry é filho da professora Monique Medeiros da Costa Almeida e do engenheiro Leniel Borel de Almeida. O casal se separou em setembro, e Monique passou a namorar o médico e vereador do Rio de Janeiro Jairo Souza Santos Júnior, o Doutor Jairinho (Solidariedade).

##RECOMENDA##

A professora e o filho foram morar no apartamento de Jairinho, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio). Estavam lá quando a criança, segundo o casal, passou mal. A mãe contou à polícia que na noite de 7 de março, enquanto o filho dormia, ela e Dr. Jairinho foram assistir TV.

Por volta das 3h30, segundo a versão que contou à Polícia, foi ao quarto e encontrou o menino caído no chão. A criança tinha mãos e pés gelados, além de olhos revirados. Henry chegou morto ao Barra D'Or, e a perícia identificou várias lesões pelo corpo.

O caso é investigado em inquérito na 16ª DP (Barra da Tijuca), pelo delegado Henrique Damasceno. Na quinta-feira, 25, o policial pediu à Justiça a apreensão dos celulares e computadores. O pedido foi atendido e cumprido nesta sexta-feira.

Desde que a criança morreu, o casal saiu do imóvel onde morava. Monique está na casa dos pais, em Bangu (zona oeste). Jairinho está na residência do pai, o ex-deputado estadual e policial militar Coronel Jairo, também em Bangu.

A polícia esteve nesse endereços e também no do pai de Henry, no Recreio dos Bandeirantes (zona oeste). Com Jairinho, apreendeu cinco celulares e um computador. Monique teve apreendidos quatro celulares, e Leniel, dois celulares e um computador.

A polícia considera pouco provável a hipótese de o pai ter responsabilidade sobre a morte de Henry. Ele esteve com o filho no fim de semana antes da morte do garoto, mas o entregou à mãe, às 19h do domingo, 7. Aparentemente, a criança estava em boas condições de saúde. Apesar disso, Almeida também foi alvo da busca e apreensão de hoje.

Além das apreensões, a Justiça autorizou a quebra dos sigilos telefônico e telemático de Monique, Almeida e Jairinho. Além das ligações, será possível verificar eventuais trocas de mensagens pelo Whatsapp, por exemplo, a partir desses telefones.

Outra decisão judicial foi interditar, por trinta dias, o apartamento em que Henry, segundo a mãe, passou mal, no condomínio Majestic, na Barra da Tijuca. Horas após a morte da criança, o imóvel foi submetido a uma limpeza pela faxineira que trabalha para o casal. Essa faxina comprometeu a perícia da Polícia Civil e envolve o primeiro conflito de versões do caso.

A faxineira afirmou à TV Globo que trabalhou, no dia em que Henry morreu, sem saber do ocorrido. Em depoimento à Polícia Civil na quarta-feira, 24, disse o oposto: que Monique havia lhe contado sobre a morte. Jairinho afirmou à polícia ter ouvido de Monique que relatou o episódio à faxineira. Já Monique disse não ter contado nada à empregada. O advogado do casal, André França Barreto, considera que as versões contraditórias não têm importância por não mudarem a dinâmica dos fatos.

Advogados dos pais e de Dr. Jairinho disseram aprovar as medidas cumpridas nesta sexta. Afirmaram ainda que seus clientes confiam na investigação.

Outro inquérito

O depoimento de uma ex-namorada de Jairinho ocasionou, nesta semana, a abertura de outro inquérito, este na Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV). A mulher, cujo nome não foi divulgado, afirmou que, no período em que namorou o vereador, em 2010, o político agrediu a filha dela. O caso será investigado.

Sobre essa acusação, o advogado Barreto, que defende Jairinho, afirmou ao jornal O Globo que a autora perseguia seu cliente.

A Polícia Civil do Rio investiga a causa da morte de Henry Borel Medeiros, de 4 anos, ocorrida no último dia 8 no apartamento em que vivia com a mãe e o padrasto, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio). Laudo necroscópico obtido pela TV Globo indicou que o menino morreu vítima de "hemorragia interna" e "laceração hepática causada por ação contundente". A mãe disse à polícia que ouviu um barulho e encontrou o menino caído no chão de seu quarto, de madrugada. Ele chegou morto ao hospital.

Os pais de Henry - o engenheiro Leniel Borel de Almeida e Monique Medeiros da Costa Almeida - estavam separados desde setembro. A mãe passou a namorar e dividir a casa com o médico e vereador do Rio de Janeiro Jairo Souza Santos Júnior, o Doutor Jairinho (Solidariedade). Henry passou o dia 7, domingo, com o pai, que por volta das 19h o entregou à ex-mulher.

##RECOMENDA##

"Quando eu fui entregar (Henry) para a mãe, ele chorou muito, não queria ir, me agarrou. Toda vez que ele ficava muito nervoso, ele vomitava, ele vomitou, estava muito nervoso. Mas eu estava entendendo que era uma reação normal da criança, pelo menos era isso que estava sendo falado (por) psicóloga, mãe, avó: que era uma reação natural dele por causa do processo da separação e a nova casa", contou Almeida à TV Globo.

À noite, Almeida recebeu da ex-mulher uma foto do filho preparado para dormir. Mas de madrugada Monique telefonou para o engenheiro. "(Às) 4h20 da manhã ela me ligou chorando", contou à emissora. ‘Você está onde?’ ‘Estou indo para Macaé.’ ‘Vem correndo pro (hospital) Barra D’Or que o Henry está com dificuldade de respirar’. Cheguei no hospital, vi os médicos em cima do coração do menino e perguntando para a mãe o que tinha acontecido".

O engenheiro contou ter ouvido da ex-mulher que o menino fez um barulho estranho durante a madrugada e, quando foi até o quarto ver o que estava acontecendo, ela encontrou a criança com os olhos revirados e com dificuldade de respirar.

Registros de atendimento indicam que Henry chegou morto ao hospital. O engenheiro denunciou o caso à Polícia Civil e prestou depoimento no mesmo dia.

Laudo necroscópico obtido e divulgado pela TV Globo indicou a presença de várias lesões. Legistas constaram múltiplos hematomas no abdômen e nos membros superiores; infiltração hemorrágica na região frontal do crânio, na região parietal direita e occipital (na parte da frente, lateral e posterior da cabeça); edemas no encéfalo; grande quantidade de sangue no abdome; contusão no rim, à direita; trauma com contusão pulmonar; laceração hepática (no fígado) e hemorragia retroperitoneal.

A polícia já sabe que não havia mais ninguém no apartamento além de Monique, Doutor Jairinho e a vítima. A equipe médica que atendeu Henry no hospital ainda não prestou depoimento à polícia.

A mãe e o enteado da criança prestaram depoimento, separadamente, à 16ª DP (Barra da Tijuca) na quarta-feira (17). Eles foram ouvidos como testemunhas - não estão sendo investigados, portanto. Depois de 12 horas, o casal deixou a delegacia às 2h30 desta quinta-feira (18) e não quis dar entrevistas. Segundo a polícia, os depoimentos só ocorreram nove dias após a morte porque até então Monique estava em estado de choque.

O Estadão tenta ouvir os advogados ou outros representantes de Monique e Doutor Jairinho, mas não havia conseguido até a publicação deste texto. Ao jornal "Extra", o vereador afirmou estar "triste", "sem chão" e "suportando a dor graças ao apoio da família dos amigos". O vereador classificou o enteado como "um menino incrível e doce".

A paralisação de três meses no futebol causada pela pandemia do novo coronavírus e a maratona de jogos neste segundo semestre têm feito o número de lesões nos jogadores subir. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda vai compilar todos os dados ao final da temporada, em fevereiro, mas a entidade e os profissionais de clubes ouvidos pelo Estadão acreditam que os casos serão muito superiores em relação a anos anteriores.

Na volta dos treinos em junho, os trabalhos foram focados na prevenção de lesões. Os jogadores realizaram atividades durante a pausa do futebol, mas em casa, acompanhados de forma virtual pelos profissionais dos clubes. Mesmo com a preparação antes do reinício dos campeonatos, os atletas sentiram o pouco tempo entre uma partida e outra. A CBF acordou com a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) a redução do tempo mínimo de descanso entre os jogos, passando de 66 horas de intervalo para 48 horas. Tudo por causa do calendário espremido até o fim da temporada.

##RECOMENDA##

O coordenador científico do Palmeiras, Daniel Gonçalves, ainda aponta outro fator para o desgaste dos jogadores: as viagens para outros Estados e para outros países para a disputa de torneios continentais, como Copa Libertadores e Copa Sul-Americana. Agora, com as fases decisivas das competições de mata-mata, o desgaste mental também acaba influenciando.

"Já prevíamos isso e fizemos um controle específico de carga desde a quarentena, com os trabalhos virtuais. Projetamos atividades não só para fortalecimento, como também de prevenção. Mas são medidas paliativas. Com o acúmulo de jogos e viagens, pelo fato de o Brasil ter dimensões continentais e também deslocamentos para fora do País, os atletas inevitavelmente jogam sem estarem plenamente recuperados. Tem agora o componente emocional, que acaba aumentando a fadiga. Tudo isso influencia para o acontecimento de lesões", afirmou Gonçalves.

O preparador físico Flávio de Oliveira, do Corinthians, disse que tem trabalhado cada vez mais próximo do departamento de fisioterapia para montar atividades de prevenção de lesões. Ele acredita que rodar o elenco é fundamental durante a maratona de jogos para evitar perder atletas machucados.

"A gente vê que o acúmulo de jogos está sendo excessivo. A partir do momento que você joga dois, três, quatro partidas seguidas, o índice de lesão aumenta muito. Por isso que, quando mais equilíbrio tiver, melhor. É preciso visualizar o atleta que está mais desgastado, saber o usar o grupo. Sou favorável a rodar o elenco, senão o atleta acaba só recuperando e jogando", disse o preparador. "A lesão é multifatorial. A sequência de jogos, a falta de sono, sobrecarga de treinos, alimentação e por aí vai. São vários fatores", acrescentou.

No Santos, com a eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil, a comissão técnica passou a ter mais dias para preparar o elenco para as partidas. O fisiologista Marcelo Takayama explicou a diferença no trabalho passado aos jogadores quando há a semana cheia para treinar. O time chegou a emendar viagens para Equador, onde atuou pela Libertadores, e Ceará, para enfrentar o Fortaleza.

"Com os jogos em sequência, pensamos mais na recuperação dos atletas. Quem precisa mais de 'recovery' (técnica de recuperação muscular)? Fazemos análise de CK (níveis sanguíneos de creatina quinase que, quanto mais altos, maior o risco de lesão), a percepção de fadiga. Quando tem a semana cheia, pensamos em ganho de performance, com ganhos importante de força, velocidade e aceleração, além da parte técnica. Só conseguimos isso com dias de preparação. Com dois ou três jogos na semana, fica difícil", afirmou.

LESÕES ARTICULARES - Não são apenas os problemas musculares que têm preocupado os clubes. Diversos jogadores acabaram sofrendo lesões graves no joelho ou tornozelo. No Internacional, por exemplo, três titulares tiveram de passar por cirurgia no joelho: Guerrero, Saravia e Boschilia, que romperam o ligamento cruzado anterior e só voltarão a atuar em 2021.

Outro jogador que só ficará à disposição no ano que vem é Felipe Melo, que fraturou o tornozelo esquerdo em disputa com Neto Borges, do Vasco, no início deste mês. Para o coordenador científico do Palmeiras, a maratona de jogos e a pausa de três meses do futebol também explicam a quantidade de lesões sofridas por choques.

"Quando o atleta não está totalmente recuperado, chega mais atrasado nas jogadas. Consequentemente, isso faz com que as lesões por trauma aumentem. Na quarentena, eles deixaram de fazer trabalhos específicos. Acabam reagindo com frações de segundos depois do que reagiriam se não ficassem tanto tempo parado", apontou Daniel Gonçalves.

No Corinthians, Flávio de Oliveira afirmou que essa é uma das preocupações no clube. "O jogo ficou mais intenso hoje em dia. Como os espaços estão diminuindo, também tem muito choque. Por isso trabalhamos muito a mobilidade dos jogadores, de quadril, joelho e tornozelo. As lesões fazem parte e tentamos amenizar".

CLUBES CONVERSAM PARA BUSCAR MELHOR RECUPERAÇÃO - O assunto que tem tomado conta das conversas via WhatsApp dos integrantes das comissões técnicas dos clubes é justamente o que fazer para recuperar os jogadores em tão pouco tempo. Segundo o fisiologista do Santos, há troca de informações entre os times. Muitos profissionais se conhecem por ter trabalhado juntos em algum outro clube ou por terem realizado o mesmo curso.

"Tenho bastante contato com a fisiologistas de outros clubes, somos todos parceiros. Sempre compartilhamos informações. Um ajuda o outro para ter ferramentas diferentes para a análise, estratégia de recuperação, para que todo mundo consiga fazer um trabalho bom, especialmente agora nesse ano atípico", disse Marcelo Takayama.

Uma mulher de 29 anos sofreu lesões graves enquanto praticava mergulho com um grupo de turistas perto de baleias-jubarte no sábado (1º), na cidade costeira de Exmouth, Austrália.

De acordo com a mídia local, a jovem mulher foi esmagada por duas baleias, o que lhe causou ruptura de várias costelas e hemorragia interna.

##RECOMENDA##

Um representante da empresa organizadora de viagens explicou que os mamíferos eram a mãe e a sua cria, também bastante massiva, por isso seria provável que a mãe estivesse tentando proteger o filhote.

A vítima foi levada de helicóptero para um hospital em estado grave, mas estável. É esperado que ela consiga se recuperar totalmente. Além da mulher, outros mergulhadores sofreram ferimentos naquele dia e tiveram cortes e hematomas.

Representantes da companhia organizadora alegaram que o ocorrido é "algo que acontece com animais selvagens no oceano".

Da Sputnik Brasil

Em vários campeonatos mundo afora que retornaram as atividades o alto índice de lesão esteve presente. O período longo e atípico de paralisação está diretamente ligado a um déficit de rendimento físico apresentado pelos atletas neste retorno. A tese foi confirmada pelo fisiologista do Sport, Inaldo Freire, que garantiu que assim como aconteceu em outras competições no Brasil não vai ser diferente, as lesões vão existir. 

Segundo ele, a condição em que os atletas se apresentaram neste retorno mostraram uma queda acentuada da resistência dos jogadores. O déficit muscular, de força física, teve índices menores. Isso é fruto da limitação do trabalho feito pelos jogadores enquanto estavam em casa. 

##RECOMENDA##

"A preocupação eu acho que não é só nossa é geral, a gente pode citar o exemplos como a Premier League onde nas primeiras rodadas teve um aumento de 25% das lesões, a Bundesliga que é a liga alemã teve um aumento de 32% das lesões na primeira rodada e eu acredito que a gente aqui não vai ser  diferente, inclusive a Federação coloca no seu protocolo também as cinco substituições acredito que para minimizar essas lesões, mas mesmo assim essas lesões vão acontecer", salienta.

Além da permissão para que mais substituições sejam feitas o que ajuda a minimizar o problema, dentro do dia a dia do clube as precauções são tomadas. Inaldo explicou sobre uma ferramenta usada pelo Sport que pode prever alguma lesão e deu detalhes do funcionamento.   

"O que a gente tem feito é usar a metodologia que nós usamos, a metodologia multiparâmetro para tentar reduzir. O que é a metodologia multiparâmetro? É quando você pega desde um questionário onde o atleta responde diariamente através de um aplicativo como ele está cansado, ou sentindo alguma queixa de dor até a análise mais detalhadas como a termografia que é uma análise mais avançada, análise bioquímica da CK e os exames clínicos do próprio DM. Essa é a metodologia que a gente tem usado para definir quando o atleta precisa ser poupado e a gente minimizar os problemas com a lesão", garante. 

Os jogadores voltarão a ser avaliado pelo DM ao fim da terceira semana de atividades. Segundo Inaldo ainda é muito precoce para fazer tal avaliação com apenas duas semanas de treinos, além de que não será possível obter um grande resultado.

Em uma Copa América de imenso favoritismo para o Brasil na fase de grupos, a maior ameaça para o técnico Tite neste início de torneio são as lesões no elenco. Prestes a fazer o segundo jogo pela competição, terça-feira (18), contra a Venezuela, em Salvador, o elenco ainda não se livrou de preocupações e mal tem conseguido contar com os 23 atletas convocados para os treinamentos.

A preparação para o torneio começou na Granja Comary, em 22 de maio, e desde então os problemas físicos e lesões afetaram seis jogadores. A situação mais grave foi com Neymar, cortado após romper os ligamentos do tornozelo direito durante amistoso com o Catar.

##RECOMENDA##

Tite teve dores de cabeça com mais outros convocados. Thiago Silva e Fagner se apresentaram em fase final de recuperação de lesões, Éder Militão deixou o treino de sábado com problema no quadril e Arthur sofreu com dores no joelho e perdeu a estreia. Por fim, Ederson continua fora com lesão na panturrilha direita.

A sequência de problemas, como lesões e apresentação tardia de convocados, levou Tite a só conseguir uma vez reunir os 23 convocados para uma atividade. Na quarta-feira da semana passada, no Pacaembu, todos os jogadores estiveram no gramado, porém com uma ressalva. Naquela tarde, o volante Arthur trabalhou separado dos demais colegas, pois ainda se recuperava do problema que o tiraria também do jogo de abertura da Copa América, contra a Bolívia.

Embora o treino de domingo, no Barradão, tenha mostrado boas notícias, o temor de novos desfalques permanece na seleção brasileira. Arthur está recuperado e retomou a vaga de titular como substituto de Fernandinho para o jogo com a Venezuela. Militão também foi liberado pelo departamento médico e realizou normalmente a atividade.

Segundo o lateral-direito e capitão Daniel Alves, o risco de lesão é um fantasma presente na seleção brasileira. "Nossa profissão é de risco. A gente não pode prever esse tipo de problema. Não se pode fazer um treino mais leve para evitar se machucar. Se você não der seu melhor, pode ficar fora de alguma forma", afirmou.

O próprio jogador protagonizou no ano passado um problema que muito atormentou Tite durante a Copa do Mundo da Rússia. Daniel Alves machucou o joelho direito às vésperas da viagem à Rússia e perdeu a chance de disputar o torneio.

No ano passado, Neymar jogou a competição abaixo das condições ideais depois de sofrer fratura no pé direito, Danilo começou a Copa como titular, para depois se machucar e não voltar mais ao time. Jogadores como Renato Augusto e Douglas Costa também sofreram com problemas físicos na Rússia.

Os atletas admitem o risco de a qualquer momento se transformarem de titulares em desfalques. Como a competição já iniciou, a seleção brasileira não pode mais fazer trocas na inscrição em caso de lesão. "Nosso compromisso é se entregar 100%. Se por acaso tiver alguma lesão, é porque não era a nossa hora, não era para acontecer. Eu passei por isso ano passado", disse Daniel Alves.

A classificação conquistada pelo Náutico para a Copa do Nordeste de 2020 contra a equipe do campinense na quarta-feira nos Aflitos, aconteceu pelos pés de um personagem inesperado. Rafael Oliveira, pouco utilizado no elenco, viveu um drama pessoal desde a sua chegada ao Náutico após seguidas lesões. Nesta quinta-feira (16) o atleta falou com a imprensa após a atividade no CT Wilson Campos.

"O momento que eu vivi no Náutico foi difícil, de cirurgia, vinha vivendo um momento bom e cheguei aqui infelizmente tive uma lesão muito grave. Voltei e tive muita lesão muscular. Tive momentos tristes, mas Graças a Deus Diógenes, o Ítalo, o pessoal da fisioterapia sempre me ajudou, acreditaram no meu trabalho. Só tenho que agradecer pela paciência e no jogo pude contribuir com gols", comentou Rafael.

##RECOMENDA##

Recuperado das lesões, Rafael, chegou ao Timbu em 2017 e desde então realizou apenas 13 jogos. O momento difícil fez com que o jogador pensasse em parar de jogar, "Sim, sim, duas vezes eu cheguei a conversar com Diógenes e com Ítalo, mas eles estiveram do meu lado e me disseram que não ia faltar nada”, ressaltou.

O jogador lembrou ainda do apoio recebido e agradeceu ao clube, “Sempre me apoiaram e eu soube aproveitar a estrutura que eles ofereceram. Já estava feliz de estar treinando e não estar mais machucando, mas só de voltar e fazer gol é um momento muito especial da minha carreira", disse. Rafael ainda assumiu que agradeceu ao Wallace Pernambucano após o gol.

“Ele voltou para atuar de meia e eu fiquei como homem de referência, quando eu fiz o gol, fui agradecer a ele, que ficou o tempo todo me procurando durante o jogo. É uma pessoa que me dá muita força dentro de campo", finalizou.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando