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O goleiro Denis, do São Paulo, agradeceu ao zagueiro Maicon a participação segura no gol do time nos minutos finais do empate em 1 a 1 com o The Strongest, em La Paz, nesta quarta-feira à noite, pela Copa Libertadores. O dono da posição foi expulso aos 48 minutos do segundo tempo e fez com que o defensor entrasse em seu lugar para fazer ainda duas defesas nos lances finais.

"Ele foi muito bem. Perguntei se ele tinha noção como goleiro. Fiquei desesperado, porque jogar aqui na altitude, sem ser goleiro, é difícil. Ele foi muito bem, agradeço ao Maicon pelas defesas que fez", disse Denis ao canal Fox Sports depois da partida no estádio Hernando Siles. No momento da expulsão a equipe paulista já havia feito as três alterações.

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O zagueiro Maicon vestiu a camisa que estava com Denis e participou de dois lances em cruzamentos. Em ambos, conseguiu fazer as defesas. "Nunca tinha sido goleiro. Meu pensamento foi ajudar a equipe acima de tudo. Não quero ser herói. Sou um trabalhador como todos e quis ajudar a equipe como eles me ajudaram também", comentou o defensor em entrevista para a Fox Sports.

Denis foi expulso ao levar o segundo cartão amarelo. Assim como na primeira advertência, ainda no primeiro tempo, o goleiro recebeu o cartão do árbitro por demorar a cobrar tiro de meta. "Ele me deu um cartão muito cedo. Eu sempre batia o tiro de meta do mesmo lado. O gandula jogou a bola de um lado, fui correndo buscar para cobrar e aí ele me expulsou", lamentou.

O capitão do time será desfalque no primeiro jogo das oitavas de final, quando o São Paulo recebe o Toluca, do México, no Morumbi. "Realmente foi muito complicado jogar na altitude. Eu que não corro senti bastante. Até para bater tiro de meta e gritar com a defesa eu cansei. O esforço de todo o nosso time enaltece a nossa classificação."

A Copa Libertadores conheceu nesta terça-feira (19) mais um time classificado - agora 11 no total - às oitavas de final. É o Huracán, da Argentina, que conseguiu a façanha de tirar os 100% de aproveitamento do Atlético Nacional, da Colômbia, ao empatar sem gols fora de casa, no estádio Atanasio Girardot, em Medellín, pela sexta e última rodada do Grupo 4.

Com oito pontos, o time argentino foi beneficiado pela derrota de virada do Sporting Cristal, do Peru, para o eliminado Peñarol por 4 a 3, em Montevidéu, no Uruguai - o time visitante chegou a abrir 3 a 1 e esperava uma derrota do Huracán na Colômbia. O clube de Buenos Aires, assim, ficou em segundo na chave com três pontos a mais que os uruguaios e quatro à frente dos peruanos, que terminaram na lanterna.

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Já o Atlético Nacional fechou a fase de grupos com a melhor campanha no geral e terá a vantagem de decidir os mata-mata em casa até uma possível final. O time colombiano somou 16 pontos com cinco vitórias e um empate, com a incrível marca de 12 gols marcados e nenhum sofrido.

Se conseguir a classificação para as oitavas de final da Libertadores, o Palmeiras terá um desfalque de peso para a sequência da competição. Nesta quinta-feira (14), a Conmebol decidiu punir o atacante Gabriel Jesus com três jogos de suspensão pelo cartão vermelho recebido no empate por 3 a 3 com o Rosario Central, semana passada, na Argentina.

O Tribunal Disciplinar da Conmebol julgou o jogador em dois artigos: conduta antidesportiva e agressão. A equipe jurídica do Palmeiras até conseguiu desqualificar o primeiro, que daria pena mínima de um jogo, mas não conseguiu evitar a punição pelo segundo e viu o atacante ser suspenso por três partidas.

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Artilheiro do Palmeiras na Libertadores, com quatro gols, Gabriel Jesus cumprirá suspensão automática no duelo decisivo desta quinta-feira diante do River Plate-URU, no Allianz Parque. O Palmeiras precisa vencer o adversário e torcer por um triunfo do Nacional sobre o Rosario, no Uruguai, para avançar. Se o time paulista conseguir a vaga, o atacante será desfalque nas duas partidas das oitavas de final.

Gabriel Jesus era o destaque do Palmeiras diante do Rosario Central quando foi expulso, no segundo tempo. O atacante havia marcado duas vezes, mas acabou perdendo a cabeça após disputa com Damian Musto, aos 27 minutos. Ele ficou no chão e acertou uma solada no adversário.

Enquanto estiver em campo diante do River Plate-URU nesta quinta-feira (14), no Allianz Parque, o Palmeiras estará de olho também na outra partida do Grupo 2 da Libertadores, entre Nacional e Rosario Central, no Uruguai. Isso porque o time paulista não depende apenas de si para se classificar. Precisa vencer seu compromisso e torcer por uma vitória do Nacional. Só que a equipe uruguaia entrará em campo bem desfalcada contra o Rosario.

O técnico Gustavo Munúa já revelou que o Nacional terá ao menos oito ausências para encarar o Rosario Central. O lateral Fucile, suspenso, Gonzalo Porras, Sebastián Fernández, Matías Cabrera e Mathías Olivera, com caxumba, não têm condições de jogo. Já Esteban Conde, Santiago Romero e Nicolás López, grande destaque da equipe, estão pendurados com dois amarelos e também ficarão de fora.

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"A princípio, a ideia é que eles (os pendurados) não joguem porque temos a oportunidades de preservá-los, já que estamos classificados e se eles levarem outro amarelo será um grande problema para o que vier nas oitavas", explicou o treinador.

Só que os desfalques não devem parar por aí. Preocupado com o desgaste físico de alguns jogadores, Munúa indicou que deverá fazer mais alterações. O zagueiro Victorino, que já passou pelo Palmeiras, é um dos que deverão ser poupados por questões físicas.

"Alguns levaram pancadas, e tivemos uma quantidade importante de partidas nas últimas semanas. Então, o plantel está encolhendo e temos problemas até para confirmar a lista de 18 relacionados. Mas vamos ver como chegamos para quinta-feira", comentou o treinador.

Com nove pontos e na ponta da chave, o Nacional está classificado às oitavas da Libertadores. Já o Palmeiras, terceiro colocado, com cinco, precisa vencer o River, torcer por uma derrota do Rosario, segundo lugar, com oito pontos, e ainda tirar uma diferença de três gols no saldo.

A torcida do São Paulo esgotou a carga de ingressos à venda para o jogo desta quarta-feira contra o River Plate, no Morumbi, pela Copa Libertadores. Restam apenas as entradas de visitantes, camarotes, cativas e bilhetes institucionais. A expectativa do clube é ter a lotação máxima do estádio, já que foram colocadas à venda mais de 65 mil entradas. Possíveis novos lotes serão vendidos apenas pela internet.

A tendência é o Morumbi receber o maior público do ano no Brasil. A marca pertence ao clássico gaúcho entre Grêmio e Internacional, em março, na Arena Grêmio, com 44,8 mil torcedores. Em jogos do São Paulo, a maior presença na temporada foi 32,5 mil pessoas no Pacaembu na vitória por 1 a 0 sobre o Cesar Vallejo, do Peru, pela fase preliminar da Copa Libertadores.

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O confronto com o River Plate será apenas o terceiro jogo do ano do São Paulo no Morumbi. "É muito importante ter o apoio da nossa torcida, porque nos sentimos respaldados. Será um jogo difícil, mas ter o incentivo do nosso torcedor nos ajudará bastante. Creio que se estamos juntos podemos botar pressão no River e usar isso a nosso favor", disse o atacante argentino Calleri.

Na semana passada o clube ironizou a ausência da torcida na sua página oficial na rede social Facebook, com a frase: "Cadê você aí do sofá?". A mensagem gerou críticas dos internautas, que a consideraram ofensiva. A postagem foi no dia seguinte à vitória por 6 a 0 sobre o Trujillanos, da Venezuela, pela Copa Libertadores, com a presença de 18 mil pagantes no Morumbi.

Após o empate por 1 a 1 contra o Independiente Santa Fe, em Bogotá, o técnico Tite fez questão de ressaltar o fato de o Corinthians ter praticamente garantido a vaga nas oitavas de final com uma rodada de antecedência na Copa Libertadores. Basta empatar com o Cobresal, no dia 20, em casa, para assegurar a classificação.

Tite afirmou que a equipe está em um nível até acima do que ele imaginava, uma vez que o time campeão brasileiro de 2015 perdeu vários titulares. Ele ressaltou o amadurecimento da equipe neste início de temporada.

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"Para montar uma equipe é preciso de tempo, de amadurecimento. É um processo de evolução e estamos acima até acima do que imaginávamos", afirmou o treinador. "Estamos chegando a última rodada já possivelmente classificados. Sei que a comparação é alta, mas é preciso ter o discernimento que estamos em uma outra etapa."

O empate de quarta levou o Corinthians aos dez pontos, na liderança do Grupo 8 da Libertadores. O próximo compromisso do time será pelo Campeonato Paulista. No domingo, o time receberá o Novorizontino, no Itaquerão, pela rodada final da primeira fase. A equipe já está classificada às quartas de final com a melhor campanha do torneio estadual.

Adversário direto do São Paulo na briga pela classificação no Grupo 1 da Copa Libertadores, o River Plate repetiu o time brasileiro nesta quarta-feira e também goleou por 6 a 0. Jogando em casa, o time argentino arrasou o The Strongest, sendo cinco gols marcados somente no primeiro tempo. Na terça, a equipe paulista goleou o Trujillanos pelo mesmo placar, no Morumbi.

Com o triunfo, o River Plate assumiu a liderança da chave, agora com oito pontos. O resultado deixou o The Strongest na segunda posição, com sete, e empurrou o São Paulo para o terceiro posto, com cinco. A goleada desta quarta aumenta a expectativa para a próxima rodada, quando o time brasileiro encara o próprio River, em casa, na quarta da semana que vem.

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Jogando no estádio Monumental de Núñez, o River não tomou conhecimento do adversário boliviano. D'Alessandro, ex-Inter, abriu o placar aos 14 minutos. Ignacio Fernandez aumentou a vantagem, aos 26, e Camilo Mayada anotou o terceiro quatro minutos depois. Antes do intervalo, Emanuel Mammana e Lucas Alario balançaram as redes.

Na segunda etapa, o time argentino desacelerou e passou a administrar a vantagem, tentando evitar o desgaste físico. Mesmo assim, Fernandez marcou seu segundo gol na partida, aos 37 minutos, selando a goleada.

Um dia depois de o Corinthians cair por 1 a 0 diante do Palmeiras, no Pacaembu, em um jogo no qual o time alvinegro sofreu o gol pouco depois de ter desperdiçado um pênalti no segundo tempo, o lateral-direito Fagner foi o jogador escalado pela comissão técnica para falar com a imprensa no CT Joaquim Grava, nesta segunda-feira (4). E o jogador enfatizou que o resultado ruim amargado no Paulistão serve como lição para a equipe antes do confronto desta quarta, diante do Santa Fe, em Bogotá, na Colômbia, pela penúltima rodada do Grupo 8 da Copa Libertadores.

"Da maneira que foi o jogo, claro que ficamos tristes pela derrota, mas também com nós mesmos, pois não produzimos o que poderíamos. Fomos aquém do que vínhamos jogando, isso nos deixa mais tristes ainda. Perder ou ganhar faz parte do jogo, mas ontem nossa equipe ficou abaixo do normal. Serve de aprendizado. Mesmo quando a gente ganha jogos, o professor reuni (o time) e fala o que pensou do jogo. Serve como aprendizado e alerta, já pensando no próximo jogo essas lições serão importantes", afirmou Fagner, em entrevista coletiva.

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Já ao projetar o confronto diante do atual campeão da Copa Sul-Americana, o lateral afirmou que aposta em "um jogo difícil". "O Santa Fe jogará em casa, do lado da torcida, será um jogo de muita competição, teremos que competir desde o início, para tentar sobressair na parte técnica e vencer", completou.

Recebido pelos torcedores do Sport com muita festa, o meia Diego Souza foi apresentado, oficialmente, nesta quinta-feira (24), no Centro de Treinamento do Leão, em Paratibe, na cidade de Paulista. Ao lado do presidente João Humberto Martorelli, o camisa 87 afirmou estar muito feliz pelo retorno ao Recife e garantiu boa condição física para atuar pelo Rubro-Negro, uma vez que estava treinando e jogando pelo Fluminense.

O DS87 fez referência à estrutura do Sport e afirmou que o clube pernambucano o oferece o que ele sempre quis para trabalhar. "Voltei porque aqui me sinto bem. O clube sempre me recebeu de braços abertos. Aqui é a minha casa. Além disso, o Sport tem uma grande estrutura e um ótimo time. É tudo que eu preciso para trabalhar com felicidade e ir em busca dos meus objetivos pessoais e coletivos. Me sinto bem. Realizei toda a pré-temporada com o Fluminense e estava jogando regularmente. Estou pronto para jogar. Como só posso atuar na Copa do Nordeste, já estou mirando o jogo das quartas de finais. Se o Falcão precisar de mim, estarei pronto para ajudar a nossa equipe", declarou o atleta ao site oficial do Sport.

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Ousado em sua volta ao Leão, Diego Souza afirma que este ano, entre seus objetivos, está ganhar títulos e fortalecer ainda mais a imagem do Sport. Um sonho antigo do Leão, que é o de voltar a uma competição internacional, também foi mencionado pelo jogador. "A ideia é conquistar títulos e levar o nome do Sport pelo Brasil e pelo mundo. Espero que seja um ano bom para nós. Quero também fazer com que o Sport possa disputar a Libertadores de 2017”, disse.

Para o presidente Martorelli, "a vinda de Diego Souza não é somente por uma questão técnica ou comercial. Todos sabem da importância que essa camisa tem para o clube. Diego incorpora o espírito rubro-negro de uma maneira única. Além disso, é um jogador que é apaixonado pelo clube. Estamos muito felizes de poder tê-lo conosco novamente".

Diego Souza não pode atuar pelo Campeonato Pernambucano, mas está livre para disputar a Copa do Nordeste. O Leão já sabe que enfrentará o CRB pelas quartas de final da competição regional.

Desde o ano passado, o assunto no Palmeiras era a Copa Libertadores deste ano. O elenco numeroso foi ainda mais reforçado e a confiança era total. Quatro jogos depois e atuações decepcionantes, só uma grande combinação de resultados faz o time alviverde se manter vivo na competição continental. A derrota por 1 a 0 para o Nacional na noite desta quinta-feira, em Montevidéu, foi um balde de água fria na estreia do técnico Cuca.

O treinador chegou ao clube fazendo juras de amor e prometendo mudanças. Teve dois treinamentos com todo o elenco e não deu tempo de fazer muita coisa diferente. De fato, o técnico Cuca escalou caras novas, como Gabriel (que voltou ao time após sete meses), Arouca e Allione, mas a falta de organização e criação de jogadas foi a mesma dos tempos de Marcelo Oliveira.

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Antes de a bola rolar, foi feito um minuto de silêncio em homenagem ao ex-atacante Gaúcho, que defendeu o Palmeiras no fim da década de 80 e teve a carreira marcada por defender um pênalti contra o Flamengo, e pela irreverência na comemoração dos gols. Nesta quinta, não havia motivo algum para sorrir.

O Nacional entrou em campo da mesma forma que fez no Allianz Parque, quando venceu por 2 a 1, na semana passada. Foi para o ataque e jogou em cima dos erros individuais e dispostos a arrumar confusão em todo o lance. Os palmeirenses, mostrando ingenuidade muitas vezes, caiu na pilha do adversário e se deixou levar durante toda a primeira etapa.

De diferente no time de Cuca, a linha de impedimento, que falhou algumas vezes, até pela falta de entrosamento, e também o fato de ter uma variação de tática ao longo da partida, que também não surtiu o efeito esperado. Tanto que o goleiro do Nacional foi aparecer no jogo por volta dos 30 minutos. Antes, pela TV não era possível nem saber a cor de seu uniforme.

No banco de reservas, Cuca gritava, gesticulava e tentava entender o motivo de não ver em campo o que foi treinado. No fim do primeiro, os jogadores perceberam que também precisavam mudar a postura. Eles se reuniram no centro do gramado, conversaram e tentaram se entender.

ATAQUE - No intervalo, Cuca mandou o time para o ataque. Colocou Gabriel Jesus e Robinho e fez a equipe jogar no 4-3-3. Ao invés de aumentar o poder do ataque, abriu ainda mais o time, tanto que o Nacional se aproveitou e abriu o placar após falhas de posicionamento de Edu Dracena e Zé Roberto, que deixaram Nico López livre para desviar de cabeça.

No banco de reservas, Cuca olhou para o banco com o semblante de quem não sabia o que fazer e se limitou a coçar a nuca. A situação estava bastante complicada e restou uma única cartada. Colocou Barrios no lugar do volante Gabriel e escancarou o time no 4-2-4.

O desespero não deu em nada. Aos 45, Alecsandro teve a chance e o goleiro pegou. O Nacional se fechou, deixou o Palmeiras se atrapalhar sozinho e ver o sonho da Libertadores ficar quase impossível.

Com o tropeço, o Palmeiras estacionou nos quatro pontos, ocupando agora a terceira colocação do Grupo 2. O Nacional segue na liderança, com oito pontos. E o Rosario Central é o novo segundo colocado, com sete, após vencer o River Plate-URU, por 3 a 1, fora de casa.

RACISMO - O atacante Gabriel Jesus, do Palmeiras, foi alvo de injúria racial durante desta noite, no Estádio Gran Parque Central, em Montevidéu. Câmeras de TV flagraram um torcedor imitando um macaco na arquibancada, próximo ao jovem jogador, de apenas 18 anos.

 

FICHA TÉCNICA:

NACIONAL 1 x 0 PALMEIRAS

NACIONAL - Conde; Romero, Victorino, Polenta e Espino; Carballo, Porras, Barcia (Cabrera) e Ramírez (Tabó); Fernández (Eguren) e Nico López. Técnico: Gustavo Munua.

PALMEIRAS - Fernando Prass; Lucas, Edu Dracena, Vitor Hugo e Egídio (Robinho); Gabriel (Barrios), Arouca, Zé Roberto e Allione (Gabriel Jesus); Dudu e Alecsandro. Técnico: Cuca.

GOL - Nico López, aos cinco minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Porras e Nico López (Nacional); Lucas, Alecsandro e Arouca (Palmeiras).

ÁRBITRO - Carlos Vera (Equador).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Parque Central, em Montevidéu (Uruguai).

O Palmeiras viajou na manhã desta quarta-feira (16) para Montevidéu, onde enfrenta o Nacional, quinta-feira (17), às 21h45, no estádio Parque Central, pela quarta rodada da Copa Libertadores. O técnico Cuca, que estreia no comando da equipe, terá dois desfalques para o confronto com os uruguaios.

O atacante Cristaldo se recupera de dores musculares, enquanto Rafael Marques acabou sendo poupado pelo fato de não ter treinado na segunda-feira, em decorrência de uma audiência no Rio de Janeiro. No total, 20 jogadores foram relacionados, mas o treinador terá que cortar dois atletas, pois a Conmebol permite apenas sete suplentes no banco de reservas.

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Antes do jogo, o Palmeiras ainda faz um treinamento no palco da partida, nesta quarta, às 20h. Na segunda-feira, Cuca comandou um coletivo em que fez algumas mudanças na equipe, mas o time que iniciou a atividade foi: Fernando Prass; Lucas, Edu Dracena, Vitor Hugo e Egídio; Gabriel, Arouca, Zé Roberto e Allione; Dudu e Alecsandro.

Veja a lista de relacionados do Palmeiras:

Goleiros: Fernando Prass e Vagner

Laterais: Egídio, Lucas e Zé Roberto

Zagueiros: Vitor Hugo, Edu Dracena e Thiago Martins

Volantes: Arouca, Gabriel, Matheus Sales, Thiago Santos e Jean

Meias: Robinho e Allione

Atacantes: Dudu, Gabriel Jesus, Barrios, Alecsandro e Erik

O técnico Tite aproveitou o treino desta terça-feira à tarde para corrigir os defeitos que o Corinthians apresentou na derrota por 3 a 2 para o Cerro Porteño, no Paraguai. A principal preocupação é com a bola parada. Curiosamente, o treinador utilizou seu filho Matheus Bachi, filho e auxiliar técnico, para simular a atuação do atacante paraguaio Beltrán, autor de dois gols no Paraguai. Como Matheus tem mais de 1,90m, ele dificultou a atuação dos zagueiros Felipe e Yago.

"É a qualidade técnica individual, os dois pivôs, as ultrapassagens laterais, as bolas paradas. É um gol a cada quatro que acontece (bola parada). Tomamos apenas um gol de bola parada defensiva, é considerável. Mas esses treinamentos são fundamentais para essa coordenação de movimentos", explicou Tite em entrevista coletiva.

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O Corinthians também pretende atacar pelo alto, em escanteios ou faltas laterais. A equipe ensaiou cruzamentos diretos para a área, passes curtos e infiltrações de Uendel. Nesse momento do treino, o filho de Tite "virou" um zagueiro do Cerro. Em seguida, o próprio Tite foi para a área para fazer a função de um paraguaio tentando encontrar espaço.

Após a derrota no Paraguai, o técnico reconheceu que a pressão aumentou. O Corinthians precisa vencer nesta quarta para recuperar a liderança do Grupo 8. "Tem caráter decisivo como foi contra o Cobresal ou contra o Cerro Porteño. A diferença é que temos menos tempo de recuperação", disse Tite.

A Copa Libertadores impôs ao São Paulo uma dificuldade muito difícil de evitar. O clube precisou elaborar uma grande logística para encarar as mais de 24 horas de deslocamento para poder enfrentar o Trujillanos, nesta quarta-feira, na cidade de Valera, a 600 quilômetros da capital Caracas.

A maratona do time começou ao meio-dia desta segunda e termina apenas na tarde de terça. A viagem começou com um voo de sete horas até a Cidade do Panamá, onde o time ficou por quatro horas. Na sequência, o elenco embarcou para Maracaibo, a segunda maior cidade da Venezuela, onde pernoitou.

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Nesta terça, no começo da tarde, pelo horário local, o São Paulo vai fazer o último trecho. Os jogadores vão embarcar em aeronaves menores para percorrer os cerca de 230 quilômetros restantes até Valera. O clube considerou que seria desgastante e mais perigoso viajar a parte final de ônibus.

O São Paulo tinha como plano inicial encomendar um voo direto até a cidade da partida, como fez na fase preliminar até Trujillo, no norte do Peru, onde enfrentou o Cesar Vallejo. Mas as autoridades venezuelanas vetaram voos fretados.

A alteração na agenda força o time a fazer apenas treinos leves até o jogo. Na segunda pela manhã a equipe realizou um trabalho rápido no CT da Barra Funda e nesta terça tem como compromisso o trabalho de reconhecimento no estádio José Alberto Pérez, às 19h30 (de Brasília).

A equipe embarcou na segunda no aeroporto de Guarulhos poucas horas depois de perder o clássico para o Palmeiras. A derrota para o rival ainda mexia com os jogadores. "A gente tem que superar sobretudo o desgaste do jogo, a viagem e tem que se recuperar bem", disse o zagueiro Diego Lugano.

O elenco viajou sem Michel Bastos, que sentiu lesão na coxa direita, e sem Calleri, que está suspenso e vai dar lugar para Alan Kardec. A equipe ainda não venceu na fase de grupos da Libertadores. No último jogo empatou com o River Plate, em Buenos Aires.

A pressão pelos maus resultados recentes aumenta a cobrança para que mesmo com a longa viagem, o time retorne com uma vitória. "Não há margem de erro. Não tem outra alternativa que não seja ganhar", afirmou Lugano.

Ainda sem embalar nesta temporada, o Grêmio terá uma dura missão nesta terça-feira pela Copa Libertadores. A equipe gaúcha entra em campo às 21h45 para encarar o San Lorenzo no Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires. E mesmo fora de casa, os comandados de Roger Machado não podem nem pensar em derrota se quiserem ficar perto da vaga para a próxima fase.

O Grêmio ocupa a segunda colocação do Grupo 6, com quatro pontos em três partidas, e reencontrará o adversário que lhe tirou pontos em Porto Alegre na semana passada. Em plena Arena Grêmio, o time gaúcho foi surpreendido pela forte marcação do San Lorenzo, chegou a ser pressionado em algumas oportunidades e saiu de campo com o empate por 1 a 1.

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Foi mais um tropeço gremista em meio a um começo de temporada repleto deles. Entre Campeonato Gaúcho, Libertadores e Copa Sul-Minas-Rio, são oito vitórias, três empates e três derrotas até o momento. Se levar em conta somente o torneio continental, a campanha é ainda mais irregular, com uma vitória, um empate e uma derrota.

Para esta terça, o técnico Roger tem somente uma dúvida na escalação: o meia Giuliano, que não treinou no fim de semana por conta de problemas musculares mas viajou com o elenco para a Argentina. A definição deve acontecer momentos antes da partida, mas a tendência é que ele jogue.

Roger Machado já não poderá contar com o lateral-direito Wallace Oliveira, com problema muscular na coxa direita, e o volante Walace, que segue se recuperando de lesão no joelho. Wesley e Edinho, respectivamente, deverão ocupar as vagas. O outro desfalque é o atacante Miller Bolaños, que se recupera de uma fratura na mandíbula sofrida no Gre-Nal. Everton deve seguir em seu lugar.

Pelo lado do San Lorenzo, a vitória é fundamental para o time seguir vivo na Libertadores. Com somente dois pontos até o momento, a equipe argentina conta com as duas partidas restantes em casa para dar a volta por cima e buscar a vaga. O problema é seu setor defensivo, uma vez que já sofreu 19 gols em 14 partidas disputadas em 2016.

Maycon fez um gol contra o Botafogo em Ribeirão Preto e saiu fortalecido para a vaga de Rodriguinho. Luciano jogou abaixo do esperado e viu Danilo se destacar e largar na frente pela posição de André. O técnico Tite, entretanto, vai escolher sem pressa os substitutos de seus suspensos para o jogo diante do Cerro Porteño, quarta-feira, na arena do clube em Itaquera. Nada de ser injusto com um ou outro.

Tite vai avaliar a maneira com a qual os paraguaios virão para o jogo em São Paulo para definir quais serão as melhores escolhas. Também quer ouvir sua comissão técnica para escolher os 11 titulares para o jogo decisivo pela Libertadores.

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O mistério deve ser desfeito apenas na quarta-feira momentos antes do jogo. Os escolhidos serão notificados na terça-feira, na concentração, mas terão de manter sigilo. Tite não gostou nada de Walter e Edilson revelarem que iam jogar em Ribeirão Preto e ao anunciarem quem seriam poupados.

O comandante quer deixar dúvidas para o treinador rival. Sabe que esse bastidor pode ajudar um pouco. "Não quero externar (a avaliação que teve dos jogadores), quero pensar, refletir com a comissão técnica. Vamos primeiro degustar a vitória. Nosso grupo tem de se ser reconhecido como a melhor campanha num campeonato com Santos, São Paulo e Palmeiras há mais tempo formados. Nossa equipe também está se ajustando, querendo melhorar, mas as definições só durante a semana", informa Tite.

Tite poderia utilizar Willians como primeiro volante, dando mais liberdade para Bruno Henrique. Mas está formação com os dois volantes não agradou diante do Santos. Outra possibilidade seria a de recuar Giovanni Augusto e aumentar o poder ofensivo, como já era feito com o meia Rodriguinho.

Sem Elias, machucado, Maycon seria a opção mais simples, sem improviso. Ele tem tudo para ser o escolhido. O menino é tratado como joia no clube, sai bem para o ataque e sabe aparecer como homem-surpresa, fazendo gols. Tite sabe que precisará ter algo na manga para furar a retranca do Cerro Porteño.

Tite sempre quis jogar com centroavante, por isso tirou Romero e Danilo e deu espaço a André. Sem seu 9, agora ele volta a ter um atacante flutuante. Danilo se destaca pelo bom passe e potencial pelo alto. Luciano ainda carece de ritmo apesar de ter boa finalização, enquanto Romero daria mais velocidade. Danilo parece largar na frente.

Dois paraenses balançaram as redes na fase de grupos na Copa Libertadores da América nesta semana. Na quarta-feira (9), o meia Giovanni Augusto, jogador do Corinthians, de pênalti, diminuiu o placar na derrota por 3 a 2 para o Cerro Porteño, no Paraguai. Na quinta (10), o também meia Paulo Henrique Ganso abriu o marcador para o São Paulo no jogo contra o River Plate, na Argentina, mas os tricolores sofreram empate ainda no primeiro tempo.

Os resultados mudaram a classificação dos grupos das equipes. O Timão perdeu a liderança do grupo 8 e agora ocupa a 2ª colocação, com seis pontos em três partidas. Enquanto o São Paulo somou o primeiro ponto em dois jogos. Os são-paulinos subiram para o 3° lugar na chave.

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Giovanni Augusto tem 26 anos e nasceu em Belém. O meia foi revelado pelo Paysandu e se destacou com a camisa bicolor na Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 2008. Depois, transferiu-se para o Atlético Mineiro e passou atuar por vários times do Brasil, como Naútico-PE, Criciúma-SC, ABC-RN, até engrenar na carreira no Figueirense-SC, na Série A de 2014. Disputou 36 partidas e marcou seis gols naquela temporada. Além de ter sido campeão do Campeonato Catarinense.

O desempenho agradou ao Galo Mineiro, que resolveu reintegrar o meia ao elenco na temporada seguinte. Em Minas Gerais, tornou-se titular absoluto da equipe do treinador Levir Culpi, faturou o Campeonato Mineiro do ano e conduziu o time ao segundo lugar do Campeonato Brasileiro. Em 2016, atraiu o interesse do Corinthians, atual campeão da Série A. Recém-contratado, é titular e marcou o primeiro gol dele na temporada.

Paulo Henrique Ganso, também com 26 anos, iniciou a carreira na Tuna Luso, mas o clube formador do atleta é o Paysandu. Negociado com o Santos ainda muito jovem, o meia estreou no time principal em 2010 e era um dos protagonistas da nova geração dos “meninos da vila”, junto com Neymar, André, Wesley, entre outros. Ganhou o estadual de 2010 (e mais dois em 2011 e 2012). Na mesma temporada, conquistou a Copa do Brasil com a camisa santista. No ano seguinte, ergueu a taça de Campeão da Copa Libertadores e, inclusive, fez assistência na final para o gol de Neymar, na final contra o Peñarol-URU. Em 2012, último ano dele no Peixe, ganhou a Copa Sul-americana e a Recopa Sul-americana. As atuações de Ganso renderam convocações para a Sseleção Brasileira. Foi vice-campeão do mundial sub-20, participou de amistosos e da Copa América de 2011 pela seleção principal.

Apesar dos títulos e das características de um clássico camisa 10, há muito tempo não encontrado no Brasil, Ganso não conseguiu decolar na carreira como era esperado. O meia passou a conviver com lesões e teve saída conturbada do Santos para o São Paulo - clube em que, há três temporadas, tenta recuperar a melhor forma física e técnica para novamente despontar no futebol nacional. Fez 11 assistências na Série A do ano passado (apenas Jadson teve mais) e, nesta temporada de 2016, é o artilheiro do São Paulo, com quatro gols.

Por Mateus Miranda.

O Atlético Mineiro conseguiu um ponto importante fora de casa, nesta quinta-feira. Jogando no Estádio Monumental de Santiago, no Chile, sem poder contar com Robinho, o time brasileiro segurou o empate em 1 a 1 com o Colo Colo e comemorou manter a liderança do Grupo 5 ao fim de quatro rodadas. Tem sete pontos, contra cinco do rival desta noite e quatro Independiente del Valle. Se vencer o Colo Colo na quarta que vem, em Belo Horizonte, praticamente encaminha a classificação.

Robinho, que marcou três gols na goleada sobre a Tombense, no domingo, acabou sendo vetado pelo departamento médico por um motivo peculiar. O atacante sofreu uma picada de um inseto ainda em Belo Horizonte, antes da viagem ao Chile. Com a coxa inflada e com febre, ele não tinha condições de entrar em campo.

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No lugar de Robinho, Diego Aguirre montou o ataque com Patric, Luan e Lucas Pratto. O Colo Colo apostou no abafa nos primeiros minutos, mas encontrou uma zaga atleticana bem postada. Só depois dos 20 minutos é que os brasileiros começaram a arriscar mais, mantendo a bola por bom tempo no campo de ataque.

Apesar da boa movimentação, o fato é que o primeiro tempo teve poucas chances de gol. As melhores foram dos chilenos, quase no intervalo, mas Paredes e Fierro erraram na conclusão.

Aguirre não gostou do time e mexeu no intervalo, com Hyuri e Dátolo nos lugares de Patric e Cazares. A equipe ganhou em movimentação e o jogo em emoção. As oportunidades de gol começaram a aparecer lá e cá, mas a bola não foi para a rede.

Dátolo quase fez de falta, Victor parou Valdés e Paredes, mas a chance do jogo foi desperdiçada por Tonso. Aos 40 minutos, ele ganhou dividida com Leonardo Silva, deixou Marcos Rocha no chão, saiu na cara de Victor e, ao invés de tirar do goleiro, fechou o olho, encheu o pé, e mandou para fora.

FICHA TÉCNICA:

COLO COLO 0 X 0 ATLÉTICO-MG

COLO COLO - Villar; Fierro, Baeza, Julio Barroso e Beausejour; Jaime Valdés, Esteban Pavez e Jorge Araya; Juan Delgado (Martín Rodríguez), Esteban Paredes e Tonso. Técnico - José Luís Sierra.

ATLÉTICO-MG - Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca, Cazares (Dátolo, depois Júnior Urso) e Patric (Hyuri); Luan e Lucas Pratto. Técnico - Diego Aguirre.

ÁRBITRO - Gery Vargas (Bolívia).

CARTÕES AMARELOS - Beausejour, Jaime Valdés (Colo Colo), Leandro Donizete e Rafael Carioca (Atlético-MG).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Monumental, em Santiago (Chile).

O temido River Plate não se mostrou tão poderoso, mas para o São Paulo o empate desta quinta-feira, por 1 a 1, em Buenos Aires, poderia ter sido melhor. Um erro do goleiro Denis tirou do time a primeira vitória na Copa Libertadores.

O empate, entretanto, aumenta a esperança de avançar às oitavas de final. A pressão continua grande, só que agora obrigado a pontuar fora de casa contra o fraco Trujillanos, na próxima quarta-feira, na Venezuela.

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A atuação mais segura e convincente do São Paulo na temporada terminou um pouco eclipsada pela trapalhada no sistema defensivo. Denis falhou ao tentar cortar escanteio e socou a bola nas costas de Thiago Mendes. Ela entrou por cobertura, lentamente, e tirou a vantagem do time do Morumbi aos 32 minutos do primeiro tempo.

Antes do gol contra a partida estava controlada pelo time paulista. A equipe do técnico Edgardo Bauza superou dez minutos de sufoco, quando levou bola no travessão, para abrir o placar graças a Ganso.

Um presente caiu nos pés dele, ao se aproveitar de uma sobra na área e chutar de primeira, sem vacilar, aos 16 minutos de jogo. A bola entrou no canto direito de Barovero.

A partida decisiva contra o atual campeão da Libertadores não fez o São Paulo sentir a pressão. Os zagueiros Lugano e Maicon foram seguros nos desarmes e até o próprio Denis esteve bem no segundo tempo.

Para a tristeza do goleiro, a posição dele não permite erros e o vacilo custou ao time um resultado melhor. O capitão, que carrega a responsabilidade de substituir Rogério Ceni, teve uma atuação competente, porém silenciada por um cruel acaso do futebol.

O erro não tirou a segurança do goleiro. Denis foi seguro nas saídas de gol e cortou cruzamentos perigosos. Se o resultado teve o camisa 1 como vilão, pelo menos ele mostrou personalidade para não se abalar.

O jogo foi tenso, cheio de trombadas, faltas e fez as equipes errarem muito, principalmente no segundo tempo. Em uma das poucas investidas certeiras, Calleri finalizou para fora ótima chance em contra-ataque puxado por Mena.

Após o empate desta quinta-feira, o São Paulo voltará a campo neste domingo, contra o Palmeiras, no clássico que será realizado no Pacaembu e valerá pela nona rodada do Campeonato Paulista.

FICHA TÉCNICA

RIVER PLATE 1 X 1 SÃO PAULO

RIVER PLATE: Barovero; Mercado, Mammana, Vega e Vangioni; Fernandez, Ponzio (D'Alessandro) e Domingo; Driussi (Martinez), Mora e Alario (Alonso). Técnico: Marcelo Gallardo.

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Maicon, Lugano e Mena; Hudson e Thiago Mendes; Ganso, Carlinhos (Caramelo) e Centurión (Michel Bastos); Calleri (Alan Kardec). Técnico: Edgardo Bauza.

GOLS - Ganso, aos 16, e Thiago Mendes (contra), aos 32 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Julio Bascuñán (CHI).

CARTÕES AMARELOS - Hudson, Calleri, Mammana, Fernández, Maicon, Lugano, Bruno e Ganso.

PÚBLICO E RENDA - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires (ARG).

Visando a classificação para os mata matas da Copa Libertadores, o Tricolor Paulista encara o River Plate hoje (10/03) às 19h30, em Buenos Aires, pela terceira rodada da fase de grupos. O time, que ainda não obteve vitória nessa etapa, precisa dos três pontos para seguir com tranquilidade. 

Apesar do retrospecto sofrível do técnico Edgardo Bauza contra os Millonarios - enfrentou-os 19 vezes e ganhou apenas uma -, El Patón revela que o Monumental de Núñez não o preocupa. Não teme à pressão na casa do adversário e aposta justamente em sua experiência no campeonato e no peso da camisa tricolor para sair da Argentina com resultado positivo.

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Aos 58 anos de idade e com duas Libertadores no currículo, o técnico argentino sabe o que pode custar o sonho do tetra para o São Paulo. "Não se pode cometer erros. Um erro pode te deixar fora da Copa." declara. Confira no vídeo:

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O São Paulo vai enfrentar contra o River Plate, nesta quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), em Buenos Aires, pela Copa Libertadores, o maior desafio da temporada até o momento. Ou volta revigorado por um resultado positivo ou em uma crise mais profunda no caso de uma derrota.

Perder para o atual campeão continental fora de casa até seria aceitável, se o time não tivesse ficado em situação difícil após ter perdido na estreia, em casa, para o The Strongest, da Bolívia. Em caso de derrota nesta quinta, o time fica a seis pontos da zona de classificação do grupo, atrás do The Strongest e do próprio River Plate. Por isso a necessidade da vitória.

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"A gente tem que tentar ser o mais eficaz possível. Não só a defesa como o ataque também, pois a marcação começa lá atrás e é assim que vamos conseguir fazer um bom jogo", disse o zagueiro Maicon, novidade na equipe titular.

O São Paulo vive dias complicados. A derrota por 3 a 1 para o São Bernardo pelo Campeonato Paulista, no sábado, fez a diretoria cobrar os jogadores para terem uma postura diferente.

Mesmo com a sequência desfavorável, o técnico Edgardo Bauza mantém os titulares. Centurión joga, assim como Calleri, que não marca há oito jogos. Lugano está mantido na zaga. Michel Bastos se recuperou de lesão na coxa e vai ficar como opção para o segundo tempo.

Michel foi incluído na lista de relacionados do São Paulo em cima da hora e afirmou nesta quarta-feira que está pronto para voltar ao time contra o River. "Se eu tiver possibilidade de jogar, estou preparado para poder ajudar com meu futebol", avisou o jogador.

O meia se machucou no dia 27 do mês passado, na partida contra a Ponte Preta, pelo Paulistão. Ele sofreu um estiramento no músculo posterior da coxa direita e perdeu duas partidas do time nas últimas semanas.

No River Plate, a novidade pode ser o meia D’Alessandro, ex-Inter. O jogador voltou de lesão e deve ficar no banco e tem possibilidade de entrar no decorrer da partida.

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