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A Humanizadas, empresa de avaliação multistakeholder em ESG com uso de inteligência de dados, divulgou dados do seu relatório anual da Melhores para o Brasil 2023, uma pesquisa de avaliação de empresas multistakeholder.

A análise analisa a situação de outras empresas em comparação com as ‘Melhores Para o Brasil’, grupo que consiste em instituições que seguem diretrizes avaliadas como conscientes em reputação, princípios de gestão, cultura e narrativas. Nesta edição, estão presentes marcas como Arezzo, Dengo, Reserva, Special Dog, Unimed, entre outras.

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Ao avaliar o índice de liderança consciente nos últimos três anos, o mercado brasileiro variou de 44% a 49%, tendo seu maior pico durante a alta da pandemia, em 2021. Enquanto isso, os ‘Melhores Para o Brasil’ alcançaram uma avaliação 75% superior comparado aos demais.

O ranking de cultura consciente possui dados parecidos com o anterior. Tanto o mercado brasileiro quanto os 'Melhores Para o Brasil’ tiveram alta em 2021 com 48% e 82%, respectivamente. No último ano, a avaliação de cada grupo caiu para 45% e 79%, mantendo os ‘Melhores Para o Brasil’ em uma posição 77% superior.

Por fim, também foi analisado o propósito maior das empresas. Este índice sofreu aumento durante o ano de pico da pandemia, em 2021, mas, ao contrário dos outros, se manteve tecnicamente estável em 2022 também. Enquanto o mercado brasileiro teve uma média de 47%, os ‘Melhores Para o Brasil’ alcançaram 80%.

Agora na oposição e em enfrentamento direto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a bancada da bala está dividida. Dois deputados pleiteiam assumir o comando da Frente Parlamentar da Segurança Pública e trocam farpas entre si enquanto o governo avança com medidas a favor do desarmamento. A disputa expõe também a divisão entre as representações policiais e assim como ocorreu na Frente Parlamentar Evangélica, o grupo pode ter a liderança definida em votação.

De um lado está Alberto Fraga (PL-DF), ex-coronel da Polícia Militar do Distrito Federal, deputado por três mandatos e que retornou este ano a Câmara. De outro, Nicoletti (União-RR), policial rodoviário federal. Pelo comando da bancada da bala, os dois patrocinam cenas de duelo verbal.

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Fraga já chamou o colega de canalha e se diz irredutível em manter o seu nome para o posto. Nicoletti acusa o adversário de só pensar nas policiais militares e promete fazer diferente. "Hoje eu estou vendo é uma pessoa querendo aparecer, que é ele (Fraga)", diz Nicoletti, avisando que a Frente tem que cuidar das demais corporações e, por isso, fará uma gestão "ampla". "Agora, tem que ver se as classes querem ele", rebate Fraga.

Nicoletti também propõe espaço de representação a partidos do governo e até que seja possível que parlamentares ligados aos direitos humanos exponham seus argumentos na frente.

No início de fevereiro, com a posse na nova Legislatura, o deputado Capitão Augusto protocolou requerimento para a Frente ser reinstaurada. Mas abriu mão de ser seu presidente em nome de Alberto Fraga, um líder natural da bancada que ajudou a criar.

O deputado de Brasília foi um dos principais opositores do Estatuto do Desarmamento, editado no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e saiu vitorioso na campanha do referendo popular em 2005 que barrou a tentativa do governo petista de proibir a venda de armas no Brasil. Foi nessa época que Fraga criou a Frente.

Nicoletti (União-PR) fez o mesmo movimento. Apresentou um segundo requerimento para criar uma nova frente de segurança. Como existem duas propostas de mesmo tema, o caso foi parar na mão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A expectativa é que Lira tome alguma decisão em breve.

Nicoletti tinha a assinatura de 196 deputados e 2 dois senadores, somando os 198 congressistas necessários para a criação de uma frente parlamentar até o dia 15 de fevereiro. Três deputados, porém, retiraram a assinatura no dia seguinte. No total, cinco parlamentares formalizaram a retirada até então. "Estamos na frente parlamentar do deputado Fraga", disse Capitão Caveira (PL-PA), que retirou a assinatura. Eles alegam que ele é o sucessor natural da frente parlamentar e que ele é o candidato mais experiente.

Delegado da Cunha (PL-SP), que também protocolou a retirada, alega que foi procurado anteriormente por Nicoletti, que disse ser a única proposta para a frente naquele momento. Fraga alega ter 210 assinaturas para o seu requerimento. Seus apoiadores defendem que, caso necessário, seja definido o nome do presidente da bancada por votação. Até o presente momento, caberá a Lira decidir qual dos requerimentos avançará.

Parlamentares relataram à reportagem pouquíssimas reuniões da frente durante o governo passado, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando baixava decretos para ampliar, por exemplo, o acesso às armas e munições. "Eu mesmo faço parte da frente e não fui chamado para uma reunião sequer nesses quatro anos", disse Nicoletti.

A criação de uma lei orgânica só para corporações das polícias militares também virou tema da disputa. No final do ano passado, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que cria a lei orgânica nacional que estabelece as normais gerais das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares. O PL é de relatoria do Capitão Augusto (PL-SP), o então presidente da bancada da bala.

Grupos como o da Polícia Civil, bombeiros civis e a própria Polícia Rodoviária Federal, representada por Nicoletti, reclamam que também precisam de uma lei orgânica generalizada. O projeto ainda tramita no Senado.

"Até hoje, todas as discussões sobre legislação avançaram com uma categoria vetando o avanço da outra", disse Renato Sérgio de Lima, presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. "O debate é mais do mesmo, que todas as precisam ter suas normas, que a PM precisa ser beneficiada e que agora precisa olhar para todas as demais."

Por conta do embate na bancada, o deputado Sanderson (PL-RS) se voluntariou para mediar uma negociação. "Estou trabalhando para que haja uma composição, para que cada deputado tenha um espaço na frente. A bancada de segurança pública é uma bancada que tem que estar unida", disse. Ele é um dos coautores do requerimento de Nicoletti e será o nome indicado pelo PL para presidir a Comissão de Segurança Pública na Câmara.

Nenhum dos dois deputados diz que o outro lado foi procurado pessoalmente para resolver o impasse. "Até então, ele nunca me procurou. Se eu o vir, eu não sei quem é", diz Fraga. Nicoletti afirma ter enviado a proposta para Fraga assinar via online.

Decreto de Lula

Se a disputa pelo posto de comando os separa, o enfrentamento a um ato de Lula une Fraga e Nicoletti. Como mostrou o Estadão, o decreto antiarmas editado por Lula no dia da posse gerou pelo menos 17 projetos de lei ou de decreto legislativo já apresentados no Congresso. O texto do presidente suspende os registros para a aquisição e transferência de armas e de munições de uso restrito a colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) e particulares. Na comparação com janeiro de 2022, o número de armas cadastradas comuns caiu 71%.

Ambos colocam a questão do desarmamento como pauta prioritária para o diálogo com o governo. Mas qualquer diálogo só pode avançar, dizem ambos, quando a divisão for resolvida. Nicoletti promete um espaço mais amplo de diálogo com diversos setores. "A maior parte da frente é contra o desarmamento. Mas discutiremos isso, assim como os CACs. Vamos ter que ouvir também na frente quem defende direitos humanos. Eu quero que haja diálogo, que tenha um consenso", afirmou.

Questionado sobre a possibilidade de revezamento na presidência da bancada, Nicoletti disse estar aberto para conversar. "Eu acho que tem que haver diálogo para tudo. Mas estamos vendo Fraga falar e atacar", disse.

Fraga esperará por uma decisão do presidente da Câmara. "Aguardo Lira dar o despacho. Enquanto isso, continuaremos nesse imbróglio", afirmou.

O senador Jorge Kajuru (MG) assumirá a liderança do PSB no Senado na próxima legislatura, em 1º de fevereiro. O parlamentar era filiado ao Podemos e anunciou retorno ao PSB.

"Ser líder no Senado mais uma vez é um privilégio pra fazer um melhor mandato", disse Kajuru no Twitter nesta terça-feira (24). A bancada na Casa será formada por ele e por Ana Paula Lobato (MA), suplente do ministro da Justiça, Flávio Dino.

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O perfil oficial do partido na rede social também se manifestou. De acordo com a legenda, ao assinar a ficha de filiação à sigla, o senador "destacou a postura ética do PSB para justificar seu retorno às fileiras socialistas".

O câncer deve se tornar a principal causa de morte no Brasil em menos de uma década. O envelhecimento da população e o aumento de diagnósticos são as principais razões para a mudança, diz a ex-presidente da Sociedade Brasileira de Patologia, hoje integrante do conselho consultivo, Katia Leite. Professora da USP, é a única brasileira a integrar o comitê editorial da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ela é uma das responsáveis pela atualização dos livros que são referência mundial para todos os tumores cancerígenos. Os volumes, conhecidos como blue books (livros azuis), são importantes porque padronizam (e atualizam) os tipos de tumores e tratamentos.

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No Brasil, o câncer é a segunda principal causa de morte desde 2003, perdendo apenas para doenças cardiovasculares.

Em entrevista ao Estadão, Katia falou sobre a alta de diagnósticos de câncer em todo o mundo, o avanço dos tratamentos e destacou a importância da conscientização sobre os tumores hereditários.

Por que os "livros azuis" são tão importantes?

Os "livros azuis" possibilitam a harmonização do diagnóstico dos tumores em todo o mundo e também o tratamento indicado. Além disso, são essenciais também para a realização de ensaios clínicos. Eles existem desde 1956 e estamos agora em sua 5.ª edição. Pela necessidade de atualização cada vez mais rápida, temos sempre novas descobertas relacionadas às neoplasias, às vias moleculares do câncer, à fisiopatologia dos tumores e novas drogas. Temos, além das edições impressas, a edição online.

E como é feita a incorporação de uma descoberta?

Os livros têm um corpo editorial e, cada um deles (relacionado a cada trato) tem experts contratados. A partir das publicações científicas de novos estudos, os editores chamam os autores a participar. Atualmente, conhecemos diversas vias de alteração. E, para cada uma delas, há drogas específicas com alvos moleculares. Um tumor que tem um aspecto morfológico X vai ser agrupado com determinadas vias de carcinogênese. A mutação Y vai ser agrupada de um jeito. A mutação W, de outro jeito. Aspecto histológico, molecular, expressão de proteína, mutações específicas, tudo isso tem repercussão na escolha do tratamento e no prognóstico.

Por que os diagnósticos de câncer vêm aumentando?

São vários aspectos. Temos um aumento do número de diagnósticos pelo maior acesso a exames de diagnóstico precoce. Há maior disseminação de exames como colonoscopia, mamografia. A chance de um diagnóstico é maior. Isso não quer dizer que aumentou o número de casos, mas de detecção. Além disso, hoje, a sobrevida média da população já é de quase 80 anos. Até bem pouco tempo atrás, era de 65 anos. Com sobrevida maior e mais idosos, mais casos de câncer teremos. Por exemplo, 80% dos homens de 80 anos têm câncer de próstata. As pessoas deixaram de morrer de pneumonia, de doenças infecciosas. Cada vez mais elas deixam de morrer de problemas cardiovasculares. Temos muitos avanços nessa área, remédios, tratamentos. Até 2030, o câncer será a primeira causa de morte.

E o estilo de vida?

Sim, outra coisa é o estilo de vida. É preciso deixar de fumar qualquer coisa, não apenas o cigarro comum. Cigarros eletrônicos são péssimos, narguilés são péssimos, maconha, tudo é péssimo. É preciso ter uma vida mais saudável, uma alimentação melhor, não fumar, usar protetor solar.

Tratamentos para o câncer têm evoluído, não? Estão cada vez mais específicos.

Sim, a evolução dos tratamentos é incrível. De forma geral a oncologia tratava o câncer de maneira grosseira. Quimioterápicos e radioterápicos eram bem mais inespecíficos, interrompem o processo de multiplicação das células. Mas quais as causas da doença? Por que as células se multiplicam de forma anômala? A grande evolução são as drogas que têm alvos moleculares, elas inibem vias de carcinogênese, que são responsáveis pela sinalização errada de que aquela célula deve se multiplicar. Outro tratamento que está mudando a história do câncer é a imunoterapia. Porque o tumor, para se proliferar, engana o sistema imune, que deixa de atacá-lo. A imunoterapia faz com que o sistema imunológico passe a reconhecer e lutar contra o tumor. Ela desbloqueia essa defesa inibida. A velocidade do desenvolvimento de drogas com alta eficiência é incrível.

A senhora e seu grupo estão atualizando também o volume sobre as síndromes hereditárias. Como o conhecimento avança?

As síndromes hereditárias estão relacionadas a 10% dos casos de câncer. Em algumas comunidades mais fechadas, como a dos judeus asquenazes no leste europeu, esse porcentual é mais alto, porque há um grau de consanguinidade muito grande. Então, uma mutação que poderia ser diluída em uma população mais diversa, acaba sendo selecionada. Essas síndromes indicam aumento da predisposição ao desenvolvimento de câncer.

E como podemos identificar essas síndromes?

Esses tumores costumam aparecer muito antes do que seria a faixa etária habitual. O câncer de próstata, por exemplo, costuma ocorrer depois dos 65 anos. Se um homem de 50 tem esse diagnóstico, já pode desconfiar de uma síndrome. Mama é a mesma coisa. Mulheres de 30 anos com câncer de mama também certamente têm uma síndrome hereditária. Temos de conhecer a história de doenças da nossa família, é importante disseminar esse conhecimento, que é fundamental para o indivíduo e também para o sistema de saúde. Temos de perguntar à família: do que morreu meu avô? E minha avó? E todos os médicos devem ser capazes de reconhecer as síndromes, não é um dever apenas do oncologista. O clínico geral, o ginecologista, o geriatra, todo mundo é responsável.

A prevenção é possível nesses casos?

A prevenção é difícil. Um caso seria o da atriz Angelina Jolie, que tirou todo o tecido mamário e o ovário porque sabia que tinha uma alta predisposição. Mas conhecendo a história da família o indivíduo pode começar a fazer exames de diagnóstico mais cedo, estar mais atento para fazer um diagnóstico precoce. Por exemplo, se você sabe que há casos de melanomas agressivos na família, você vai estar muito mais atenta à exposição solar, se proteger mais, não deixar que uma pinta vire uma úlcera para procurar tratamento, essas coisas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Passada a posse de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência, a bancada do PT na Câmara entra agora em uma disputa para definir quem vai liderar o partido na Casa nos próximos anos. De um lado, o grupo majoritário da legenda já definiu que o deputado Zeca Dirceu (PR) será o líder em 2023 e quer Odair Cunha (MG) no comando da bancada em 2024. Do outro, tendências minoritárias do partido aceitam Dirceu na liderança neste ano, mas querem definir um acordo para que Lindbergh Farias (RJ) seja o líder em 2024.

Uma reunião da bancada está marcada para hoje, a fim de tentar chegar a um consenso. Lindbergh disse ao Estadão que "não existe acordo" e que Zeca Dirceu não será líder neste ano se a corrente dominante do PT insistir em ter Odair Cunha em 2024. O deputado do Paraná também confirmou o cenário de indefinição. "Será quinta-feira à tarde (a escolha do novo líder), apenas em razão da indefinição sobre o segundo ano da liderança", afirmou.

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O PT tem dentro de sua estrutura um conjunto de tendências internas, que costumam disputar os espaços de representatividade da legenda, como lideranças no Congresso e a própria presidência do partido. A corrente hegemônica se chama Construindo Um Novo Brasil (CNB) e tem representantes como a presidente da legenda, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

Apoiado pela CNB, Zeca Dirceu, o provável novo líder neste ano, é filho do ex-deputado e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que perdeu os dois cargos após ser atingindo pelo escândalo do mensalão. Odair Cunha, o nome da CNB para liderar a legenda em 2024, é deputado federal desde 2003.

Correntes

Lindbergh já foi líder do PT no Senado e faz parte da tendência petista Resistência Socialista, na qual também estão presentes os ministros de Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta. A corrente majoritária do partido chegou a acenar com a possibilidade de os grupos minoritários terem espaço na Mesa Diretora da Câmara, mas o grupo alternativo quer insistir no acordo para ter a liderança no segundo ano do mandato de Lula.

Divergências internas dessa espécie são comuns no PT. O próprio Lindbergh esteve envolvido em uma disputa parecida quando concorreu a presidente da legenda contra Gleisi em 2017. A deputada foi escolhida naquele ano para representar o partido nacionalmente e permanece no cargo até hoje. Atualmente, ela e o deputado do Rio são namorados.

Dentro do partido foi avaliada a possibilidade de Lindbergh ser secretário-geral, cargo que vai ficar vago com a escolha do atual ocupante, Paulo Teixeira, para o Ministério de Desenvolvimento Agrário. Apesar disso, o próprio deputado descarta assumir a função para evitar que isso seja associado à sua relação com Gleisi.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um estudo realizado pela B3, empresa de infraestrutura de mercado financeiro, apontou que, de cada 100 companhias com ações negociadas em bolsa no Brasil, 61 não têm mulheres em cargos de diretoria estatutária, e 37 não têm participação feminina entre os conselheiros de administração, embora seja possível observar um aumento da presença de mulheres no conselho no último ano. Além disso, 27 não contam com nenhuma mulher na diretoria estatutária nem no conselho de administração (CA).

O mapeamento foi feito no final do primeiro semestre, após o ciclo de assembleias gerais ordinárias, e mostra que, em um universo analisado de 423 companhias listadas, 61% não têm mulheres entre seus diretores estatutários (mesmo percentual verificado em 2021), 37% não têm mulheres no conselho de administração (em 2021, esse percentual era de 45%), 26% têm apenas uma mulher na diretoria estatutária (eram 25% em 2021), 38% têm uma mulher entre os conselheiros de administração (em 2021, esse percentual era de 32%),  6% têm três ou mais mulheres entre os diretores estatutários (mesmo percentual de 2021), 8% têm três ou mais mulheres como conselheiras de administração (em 2021, eram 6%). 

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Segundo a B3, os números indicam uma evolução na participação feminina nos conselhos de administração. No ano passado, 45% das companhias não tinham nenhuma mulher conselheira, percentual que agora é de 37%. Mas, apesar de evoluído, o quadro geral ainda está distante do ideal. 

Considerando apenas as companhias listadas no Novo Mercado, que tem exigências de padrões de governança mais elevados, a proporção de empresas com pelo menos uma mulher no conselho de administração aumentou 16 pontos percentuais – de 58% em 2021 para 74% neste ano. Olhando os dados em maior detalhe, 46% das 202 companhias do Novo Mercado têm uma mulher no conselho de administração, 18%, duas e 10%, três ou mais cadeiras ocupadas por mulheres. 

Em relação às diretorias estatutárias, o estudo aponta que a realidade é distinta: a maioria (55%) das companhias desse segmento segue sem nenhuma participação feminina nos postos de C-level, e apenas 3% contam com três ou mais mulheres nesses cargos. 

Também é preciso destacar que, apesar da elevação de 16 pontos percentuais no número de conselheiras nas companhias listadas no Novo Mercado, os índices de presença de mulheres no CA pouco avançaram em outros segmentos. Entre as 172 companhias do segmento Básico, o percentual de empresas com ao menos uma mulher no conselho segue o mesmo do ano passado: 47%. No Nível 2, esse indicador subiu dois pontos percentuais - de 69% para 71%. 

Nas diretorias estatutárias, olhando os demais segmentos, não houve variação nos níveis Básico e N1, entre os levantamentos de 2021 e 2022. Os índices de companhias com ao menos uma mulher ocupando esses cargos continuam sendo de 31%, no Básico, e de 48% no Nível 1. No Nível 2, esse indicador subiu quatro pontos percentuais, de 39% para 43%.

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre segue liderando as bilheterias dos cinemas brasileiros mesmo após duas semanas de seu lançamento, de acordo com dados divulgados pelo Comscore.

O mais recente lançamento da Marvel apareceu mais uma vez na primeira posição da lista, seguido do relançamento de Harry Potter e a Câmara Secreta, que retornou aos cinemas recentemente, e Mundo Estranho, nova animação da Disney.

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Em termos de bilheteria mundial, a continuação de Pantera Negra (2018) já arrecadou mais de 675 milhões de dólares ao redor do mundo, segundo dados do Box Office Mojo. Vale a pena lembrar que o filme arrecadou R$35 milhões no primeiro fim de semana de lançamento no Brasil, incluindo sessões de pré-estreia.

Com a direção de Ryan Coogler, Pantera Negra: Wakanda Para Sempre segue em cartaz nos cinemas brasileiros. O filme também conta com Angela Basset, Martin Freeman, Danai Gurira e Lupita Nyong’o no elenco.

O deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE) foi escolhido para assumir o cargo de líder do PSB na Câmara em 2023. O anúncio foi feito pela atual liderança, o deputado federal Bira do Pindaré (PSB-MA). A eleição do pernambucano ocorreu por unanimidade. Carreras vai liderar uma bancada de 14 parlamentares, sendo sete eleitos para exercer o primeiro mandato na próxima legislatura.

Nas redes sociais, Felipe Carreras, que é filiado ao PSB há 27 anos, destacou a responsabilidade de ocupar um cargo que já foi de membros históricos do partido, como Miguel Arraes e Eduardo Campos. “Vou me dedicar integralmente a essa missão neste ano que será muito importante para o Brasil com um novo governo. Estou pronto para assumir esse desafio, buscando sempre o equilíbrio e o diálogo para representar a vontade do povo unificar o país”, afirmou, agradecendo o apoio e a confiança do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e do vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

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De acordo com Bira do Pindaré, que segue liderando a bancada até fevereiro de 2023, Carreras será o responsável por tratar de questões da transição entre o grupo de parlamentares socialistas que encerram o mandato neste ano e os que vão compor a nova legislatura. Entre algumas dessas atribuições estão o planejamento da atuação do grupo de parlamentares do PSB para o ano que vem e as definições de apoio para a eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. 

*Da assessoria de imprensa

A pesquisa AtlasIntel para este segundo turno das eleições à Presidência da República divulgada nesta quinta-feira (27), aponta o ex-presidente Lula (PT) com 53,2% dos votos válidos, e o presidente Bolsonaro (PL), com 46,8%.

Levando em consideração os votos totais, Lula apresenta 52,4% das intenções, contra 46% de Bolsonaro. Os eleitores que não sabem e os que pretendem votar em branco ou nulo representam 1,6% deste levantamento. 

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A pesquisa entrevistou 7.500 pessoas via recrutamento digital aleatório entre os dias 21 e 25 de outubro. A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

A mais nova pesquisa PoderData divulgada nesta quarta-feira (12), mostra o ex-presidente Lula (PT) em primeiro lugar nas intenções de votos válidos, com 52%, contra 48% do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), na corrida pelo 2º turno.

Na disputa regional, o petista é catapultado pelos eleitores do Nordeste, que deu o maior número de votos no primeiro turno para o ex-presidente e deve repetir o feito. O levantamento do PoderData mostra que de cada três (64%) eleitores nordestinos, dois votam em Lula, enquanto 36% afirmam que votarão no atual chefe do Executivo.

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Bolsonaro leva a melhor no Sul, onde abriu vantagem de 18 pontos. Está com 59% dos votos válidos contra 41% do ex-presidente na região. No Sudeste há um empate: 51% dos votos válidos para Bolsonaro contra 49% para Lula, o que configura empate técnico.

Na região Norte, o petista aparece com 55% dos votos válidos contra 45% de Jair. No Centro-Oeste o mandatário ganha para o ex-metalúrgico: 58% contra 42%.

A pesquisa foi realizada de 9 a 11 de outubro deste ano, pelo PoderData, por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram cinco mil entrevistas em 347 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 1,5 ponto percentual para um intervalo de confiança de 95%. O registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é BR-09241/2022.

O Instituto Anga, plataforma de formação de liderança, está com inscrições abertas até o dia 4 de outubro para a sexta edição do Prêmio Young Leaders, que busca educar a próxima geração de lideranças das organizações, por meio da imersão em treinamentos e entrega de benefícios que fomentem sua formação profissional. As candidaturas podem ser feitas na página do projeto.

O programa funciona a partir de fases nas quais os selecionados receberão diferentes benefícios. Para os que se inscreverem, haverá a disponibilização de três meses do MIT Sloan Review Brasil on-line. Os 30 selecionados finais terão direito a um ano de MIT, acesso à Comunidade Young Leaders e bolsa de 30% de desconto na Formação Young Leaders.

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Por fim, para os Jovens Top 5, além de todos os outros benefícios, o programa também disponibilizará a entrega de cinco horas de mentoria com executivos C-Level com encontros a partir de 2023; masterclass exclusiva sobre Liderança com Augusto Cesar Carneiro - MIT Alumni e coach e headhunter com líderes seniores.

Para concorrer é preciso ter até 29 anos; estar em cargo efetivo há pelo menos seis meses na organização (sem restrição de tamanho, setor ou qualquer outro parâmetro da empresa) e ser remunerado pela atuação. Como será totalmente on-line, exceto pelo encerramento do programa que ocorrerá em São Paulo, podem se candidatar pessoas de todo o País.

A jornada da premiação ocorrerá por meio das etapas consecutivas de inscrições, envio dos desafios, entrevistas on-line, imersão on-line e cerimônia da premiação.

Líder nas pesquisas de intenção de voto, que indicam eleição em primeiro turno para o governo da Bahia, quarto maior colégio eleitoral do Brasil, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) tem se mantido neutro em relação à disputa presidencial. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva testará sua capacidade de transferência de votos ao candidato Jerônimo Rodrigues (PT), desconhecido da maioria do eleitorado baiano.

Ex-secretário da Educação do governo Rui Costa (PT), Rodrigues tende a crescer quando Lula apontá-lo como seu candidato, avaliam cientistas políticos ouvidos pelo Estadão. A dúvida que fica é quanto desse apoio se transformará em votos. Na Bahia, Lula aparece com 63% das intenções de votos, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 17%, conforme pesquisa Genial/Quaest, de maio.

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O petista ainda terá um adversário que vem de dois mandatos bem avaliados à frente da capital baiana e fez seu sucessor em 2020. Na mesma pesquisa, ACM Neto tem 67%, e Rodrigues, 6%. Correndo por fora, o ex-ministro da Cidadania João Roma (PL), candidato de Bolsonaro, aparece com 5%. Ele tentará tirar votos de ACM Neto ligando-o a Lula, enquanto o PT vai tentar colar no ex-prefeito o rótulo de bolsonarista. Os demais candidatos ao governo da Bahia são Kleber Rosa (PSOL) e Giovani Damico (PCB), que somam 1%.

Joe Biden inicia nesta quinta-feira (19) sua primeira viagem como presidente à Ásia convencido de que o confronto com a Rússia revitalizou a liderança dos Estados Unidos, ainda que cauteloso diante da possibilidade de que um ensaio nuclear da Coreia do Norte arruine seu roteiro otimista.

O presidente democrata irá à Coreia do Sul e depois ao Japão, no domingo, para realizar cúpulas com os líderes dos dois países, além de se unir a uma cúpula regional do grupo Quad - Austrália, Índia, Japão e EUA - em Tóquio.

Durante a primeira etapa, visitará as tropas americanas e sul-coreanas, mas não realizará a tradicional viagem presidencial à fronteira fortificada conhecida como DMZ entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte, informou a Casa Branca.

A viagem é apresentada como prova de que os Estados Unidos querem consolidar seu peso na Ásia, onde o crescente poder comercial e militar da China está fazendo frente a décadas de liderança americana.

O assessor de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, rejeitou a ideia de que a guerra na Ucrânia, que já dura quase três meses, esteja distraindo Biden dessa missão.

Sullivan apontou que Biden receberá na manhã de quinta-feira na Casa Branca os líderes da Finlândia e da Suécia para celebrar suas solicitações de ingresso na Otan, pouco antes de embarcar no Air Force One com destino a Seul.

"Há algo bastante sugestivo em ir do encontro com o presidente da Finlândia e o primeiro-ministro da Suécia para reforçar o impulso por trás da aliança da Otan e a resposta do mundo livre à Ucrânia, para depois subir em um avião e voar para o Indo-Pacífico", disse Sullivan à imprensa.

- Ventos a favor -

Sullivan observou que Biden segue para a Ásia com "os ventos a seu favor" após o sucesso da liderança dos Estados Unidos na resposta ocidental à ofensiva russa na Ucrânia.

O alto custo militar, diplomático e econômico que a Rússia enfrenta é visto em Washington como uma lição para a China, que tem em mente o controle de Taiwan, atualmente uma democracia.

Mas a Coreia do Norte será um dos pontos discutidos por Biden. Segundo Sullivan, a Coreia do Norte, que desafiou as sanções da ONU ao realizar uma série de testes de mísseis com capacidade nuclear este ano, pode usar a visita de Biden para fazer "provocações".

Isso significa "novos testes de mísseis, testes de míssil de longo alcance ou um ensaio nuclear, ou francamente ambos, nos dias anteriores, durante ou depois da viagem do presidente à região", afirmou ele.

Diante disso, Washington está preparado para "fazer ajustes de curto ou longo prazo em nossa postura militar, conforme necessário", disse Sullivan.

Ele especificou que havia coordenado uma potencial resposta junto à Coreia do Sul e o Japão e que também havia falado sobre o tema na quarta-feira passada com a China.

- “Mais envolvidos” -

De acordo com Sullivan, Washington não busca confrontar a China na viagem, mas sim utilizar a diplomacia para mostrar que o Ocidente e seus parceiros asiáticos não serão divididos nem debilitados.

Destacou a cooperação da Coreia do Sul e do Japão, entre outros, no regime de sanções contra a Rússia liderado pelas potências europeias e os Estados Unidos. Também citou o papel do Reino Unido na recém-criada aliança de segurança Aukus.

“Os países europeus estão cada vez mais envolvidos no Indo-Pacífico”, ressaltou.

“Assim, para nós, existe um certo nível de integração e simbiose na estratégia que perseguimos na Europa e a estratégia que perseguimos no Indo-Pacífico. E a capacidade única do presidente Biden de unir ambas, creio que será um diferencial de sua política exterior”, disse Sullivan.

Essa “poderosa mensagem”, que ele descartou ser “negativa”, será “ouvida em Pequim”.

A Assembleia Legislativa Do Estado De Pernambuco (Alepe) lançou o curso de Formação de Lideranças em Segurança Pública. O projeto, promovido em parceria com a Secretaria de Defesa Social e o Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), visa capacitar profissionais da segurança em liderança, políticas e cidadania.

A iniciativa tem como público-alvo oficiais e delegados que possuem atribuições de gestão. Entre os assuntos a serem abordados no curso, estão o sistema político brasileiro, papel do Legislativo na democracia, direitos humanos, políticas públicas de segurança, estatística e saúde mental dos profissionais da área. 

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O presidente da Assembleia, deputado Eriberto Medeiros (PSB), observou que a iniciativa é mais uma etapa no esforço para aproximar a Casa das instituições e da sociedade. “Temos que, cada vez mais, empreender, qualificar e reconhecer também os profissionais de segurança pública e todos os servidores do nosso Estado”, disse. 

Na ocasião, foi assinado um termo de cooperação técnica entre a Alepe e a SDS formalizando a parceria educacional. O superintendente da Escola do Legislativo (Elepe), José Humberto Cavalcanti, adiantou que há a intenção de estender o curso, futuramente, para as guardas municipais, a Polícia Penal e outros órgãos do sistema de segurança que demonstrarem interesse. 

O diretor de ensino da Polícia Militar, coronel Antônio Menezes, valorizou a aproximação com a academia e a formação continuada de policiais lotados no Interior. “A intenção do comando é avançar principalmente no ensino on-line, aproveitando a plataforma EAD (Ensino a Distância) da Alepe. Levar àquele policial mais simples, que é de um destacamento distante da Capital e, como, temos dificuldade de trazer para capacitar, às vezes fica anos sem passar por uma especialização.” 

O chefe do Departamento de Ciência Política da UFPE, professor Adriano Oliveira, destacou que é necessário “integrar academia, agentes de segurança e sociedade no debate sobre as causas sociais e institucionais dos desafios da segurança pública”.

O filme "Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore" teve uma estreia pouco "fantástica" nos Estados Unidos neste fim de semana, pelo menos para os padrões do universo "Harry Potter", arrecadando cerca de 43 milhões de dólares em três dias, informou nesse domingo (17) o site especializado Exhibitor Relations.

A venda de ingressos para o terceiro filme da saga "Animais Fantásticos" - que conta com a participação da atriz brasileira Maria Fernanda Cândido - foi a menor de todos os 11 longas-metragens do universo "Harry Potter", apesar de ter liderado a bilheteria norte-americana neste fim da semana, assinalou a Variety, outro meio especializado.

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"'Animais Fantásticos' jamais conseguiria manter o sucesso de Harry Potter", opina o especialista David A. Gross, da consultoria Franchise Entertainment Research. "Foi um fenômeno único em uma geração", ressaltou.

Parte do brilho e atração do universo "Harry Potter" começou a se perder no momento em que a autora J.K. Rowling passou a enfrentar críticas por declarações sobre sexo e identidade de gênero de alguns personagens.

Contudo, Gross argumenta que a série cinematográfica produzida pela Warner Bros sempre teve um desempenho sólido no exterior e deve seguir no mesmo rumo com essa entrega, cujos custos de produção foram inflados pela pandemia de covid-19, para cerca de 200 milhões de dólares.

Em segundo lugar na bilheteria do fim de semana nos Estados Unidos e Canadá ficou "Sonic 2: O Filme", da Paramount, com 30 milhões de dólares, enquanto "A Cidade Perdida", também da Paramount, ficou na terceira posição, com 6,5 milhões.

A vantagem de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) se deve principalmente à fatia do eleitorado correspondente às mulheres, nordestinos e famílias de baixa renda, segundo a edição de abril da pesquisa Genial/Quaest. Nesses recortes, a distância entre o petista e o chefe do Executivo é acentuada, mas ambos chegam a empatar em outros.

De acordo com o levantamento, Lula tem 47% da preferência entre as mulheres, e Bolsonaro, 25%. A vantagem cai consideravelmente entre os eleitores masculinos: 43% preferem o ex-presidente, enquanto Bolsonaro aparece com 38%.

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O mesmo se observa ao comparar os resultados em diferentes níveis de escolaridade. Entre aqueles que possuem ensino superior incompleto ou mais, o ex-presidente tem 37% das intenções de voto; Bolsonaro, 36%. O petista ganha com folga expressiva entre quem tem até o ensino fundamental: 61% contra 20%.

Ambos os adversários empatam em 36% entre os eleitores cuja renda familiar mensal é superior a cinco salários mínimos, segundo a pesquisa. Mas o petista tem 32 pontos de vantagem entre os mais pobres, que ganham até dois salários mínimos, e vence o atual presidente por 56% a 24%.

Nas regiões do País, Bolsonaro vence por uma pequena margem no Norte (41% a 31%) e no Sul (44% a 32%). Perde, também por pouco, no Sudeste (34% contra 41%) e Centro-Oeste (31% contra 42%). Mas é derrotado de forma expressiva no Nordeste, onde Lula tem 64%, e ele, 18%.

Nem Lula, nem Bolsonaro

O porcentual de eleitores que diz preferir "nem Lula, nem Bolsonaro" caiu 6 pontos de março para abril. Era de 25%, passou a 19%. O período coincide com a saída de Sérgio Moro da relação de presidenciáveis. A pré-candidatura do ex-juiz ficou incerta quando ele decidiu sair do Podemos e migrar para o União Brasil.

O pré-candidato João Doria (PSDB), um dos principais nomes que se apresentam pelo âmbito da "terceira via", é o mais rejeitado entre todos os presidenciáveis, com 63% de reprovação. Bolsonaro vem logo em seguida, com 61% de rejeição. Ciro Gomes (PDT) tem 58%, e Lula, 42%. Segundo a pesquisa, 80% dos entrevistados disseram não conhecer Simone Tebet (MDB), indicando que a senadora possui margem para crescer se for escolhida como candidata da terceira via.

O levantamento entrevistou 2 mil pessoas entre os dias 1º e 3 de abril. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos. O protocolo de registro na Justiça Eleitoral é BR-00372/2022.

O clima mudou no BBB 22 após o retorno de Arthur Aguiar e, mudou ainda mais, após Douglas Silva se tornar o novo líder na noite da última quinta-feira (7). Como já era de se esperar, as sisters estão preocupadas e com medo. Do outro lado, os brothers estão animados e já pensando na formação do paredão. 

Após DG se consagrar líder, Jessi e Lina já foram especular quem ele irá indicar ao paredão: "Se o DG indicar a Natália, vocês acham que os meninos vão indicar a Lina?", questionou Jessi.

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"Acho, porque o intuito é que eu saia", respondeu Natália.

"Mas acho que pode ser eu. Não acho que o DG indique a Natália, eu acho que é mais fácil o DG indicar a Lina", rebateu Eliezer.

"Pode o DG indicar a mim, a Natália ser pela casa e se o Arthur tiver um poder", emendou Lina.

"Aí ele vai em mim", concluiu Jessi.

Mesmo sentindo o baque do retorno de Arthur e da liderança de DG, o grupo se mostrou confiante e garantiu que vão lutar até o final: "A gente vai tentar, mesmo que saia um por um", disparou Jessi.

Brothers analisam indicação no quarto do líder

Longe do quarto grunge, Douglas, Gustavo e Arthur Aguiar conversaram sobre a indicação do novo líder, que garantiu querer montar um paredão favorável para eles.

Só quero formar um Paredão favorável para a gente, disparou ele, garantindo que vota em qualquer pessoa.

De olho no jogo, Gustavo citou Natália e os dois meses que ela não vai ao paredão: "Realmente, a Nat não dá para ficar mais um Paredão sem ela ir, não. Está há dois meses. Eu não tenho dois meses de casa, e ela tem dois meses de folga", disse.

Vale pontuar que nesta sexta-feira (8), o público irá acompanhar a prova do anjo e a formação do paredão. Nessa semana, os brothers vão votar de maneira diferente. No confessionário eles vão escolher uma pessoa para salvar. O menos votado está emparedado e tem direito a um contragolpe.

O deputado João Carlos Bacelar Batista (BA), que deixou o Podemos, foi escolhido na quarta-feira, 6, como novo líder do PV na Câmara. Recém-filiado ao partido, Bacelar afirma que, como líder da legenda, seu principal objetivo será "barrar a produção de leis que implicam no retrocesso ambiental no quadro já existente''.

Além disso, o parlamentar diz, conforme nota divulgada por ele, que se comprometerá a articular com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), a inclusão de projetos que garantam a segurança alimentar do brasileiros que vivem na linha da pobreza, a recuperação das bacias fluviais para conter a crise hídrica e energética no País e o uso excessivo de agrotóxicos.

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A bancada do PV é formada pelos deputados Aliel Machado (PV-PR), Júlio Delgado (PV-MG) e Sérgio Toledo (PL-AL).

Em levantamento realizado, entre os dias 26 de fevereiro e 4 de março, pela Empresa de Pesquisas Técnicas, Científicas e de Mercado LTDA (Empetec), encomendada pelo Diario de Pernambuco, aponta que o ex-presidente Lula (PT) lidera com folga nas intenções de votos para presidência da República em Pernambuco. Segundo a pesquisa, o petista apresenta mais do que o triplo de votos quando comparado ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), que tentará reeleição em 2022.

A análise contou com 2.019 entrevistados e aponta que Lula reúne 62,6% dos votos. Em seguida, aparece Bolsonaro, com 16,5%, Ciro Gomes (PDT), 2,7% e Sergio Moro (Podemos), em quarto lugar com 1,7%. O levantamento também mostra o quantitativo de 9,1% de votos brancos ou nulos.

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Mulheres, jovens e 60+ votam 13

Além dos dados mencionados, a pesquisa ressalta que mulheres e jovens (16 aos 24 anos) são a maioria do eleitorado do ex-presidente no Estado. Logo, 64% dos votos no ex-presidente são do gênero feminino e 65,4% de jovens de até 24 anos. Em contraponto, as intenções de voto em Jair Bolsonaro, em sua maioria, são lideradas por homens (20%), contra 13,3% das mulheres, e pessoas na faixa etária que vai dos 35 aos 44 anos (19,9%).

A população a partir de 60 anos também reúne um quantitativo de votos expressivo no petista, em relação aos outros candidatos na corrida eleitoral. Ao todo, o público dessa faixa etária apresenta um percentual de 64,8%. Enquanto o atual presidente tem 13,6%, Ciro e Moro reúnem, respectivamente, 1% e 1,7%.

Confira os dados da pesquisa:

Estimulada

Lula: 62,6%; Jair Bolsonaro: 16,5%; Ciro Gomes: 2,7%; Sergio Moro: 1,7%; João Dória: 0,2%; Simone Tebet: 0,2%; Rodrigo Pacheco: 0,1%; Ninguém/Branco/Nulo: 9,1%; Não sabe/Não respondeu: 6,6%

Espontânea

Lula: 52,9%; Jair Bolsonaro: 15,5%; Ciro Gomes: 1,4%; Sergio Moro: 0,7%; João Campos: 0,1%; Ninguém/Branco/Nulo: 1,2%; Não sabe/Não respondeu: 28,0%

Por sexo

Feminino

Lula: 64,0%; Jair Bolsonaro: 13,3%; Ciro Gomes: 1,9%; Sergio Moro: 1,8%; João Dória: 0,3%; Rodrigo Pacheco: 0,2%

Masculino

Lula: 61,0%; Jair Bolsonaro: 20,0%; Ciro Gomes: 3,6%; Sergio Moro: 1,7%; João Dória: 0,1%; Rodrigo Pacheco: 0,0%;

Por faixa etária

16 a 24 anos

Lula: 65,4%; Jair Bolsonaro: 15,0%; Ciro Gomes: 3,7%; Sergio Moro: 1,5%; João Dória: 0,2%; Simone Tebet: 0,2%; Rodrigo Pacheco: 0,0%

25 a 34 anos

Lula: 59,1%; Jair Bolsonaro: 17,6%; Ciro Gomes: 4,0%; Sergio Moro: 2,5%; João Dória: 0,2%; Simone Tebet: 0,2%; Rodrigo Pacheco: 0,2%

35 a 44 anos

Lula: 62,2%; Jair Bolsonaro: 19,9%; Ciro Gomes: 2,0%; Sergio Moro: 1,0%; João Dória: 0,0% ; Simone Tebet: 0,3%; Rodrigo Pacheco: 0,3%

45 a 59 anos

Lula: 62,0%; Jair Bolsonaro: 15,8%; Ciro Gomes: 2,0%; Sergio Moro: 1,8%; João Dória: 0,0%; Simone Tebet: 0,0%; Rodrigo Pacheco: 0,0%

+60 anos

Lula: 64,8%; Jair Bolsonaro: 13,6%; Ciro Gomes: 1,0%; Sergio Moro: 1,7%; João Dória: 0,7%; Simone Tebet: 0,3%; Rodrigo Pacheco: 0,0%

O Senado adiou, pela segunda vez, a votação dos projetos de lei relacionados ao preço dos combustíveis. O pacote voltará à pauta do plenário nesta quinta-feira, 10, mas há pressão para a deliberação ficar para a próxima semana.

Conforme o Broadcast Político publicou mais cedo, o Senado cobrou do governo uma reedição do decreto que reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 25% como condição para votar o projeto que muda a cobrança do ICMS sobre os combustíveis, proposta defendida pela equipe econômica.

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A redução do IPI impacta a receita de Estados e municípios, que se mobilizam também contra a alteração no ICMS. O impasse se transformou em um cabo de guerra no Congresso em meio à tentativa do governo Jair Bolsonaro de conceder um subsídio ao preço dos combustíveis.

O Palácio do Planalto pressiona os governadores para reduzirem as alíquotas do imposto estadual. Os governos regionais, por outro lado, não querem abrir mão de arrecadação em ano eleitoral.

Outra proposta na pauta cria uma conta de estabilização dos preços, projeto rejeitado pela equipe econômica do governo. O Ministério da Economia pediu uma série de alterações para desidratar a proposta e submeter a medida ao espaço fiscal e orçamentário.

De acordo com os senadores, o pacote só será votado com as duas propostas. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu a aprovação das medidas como "solução urgente" para a alta dos preços dos combustíveis no País. "Ainda que o governo não queira, será apreciado o PL 1472 (conta de estabilização", disse o senador, ao anunciar o adiamento.

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