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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) oferece um documento com uma coletânea com as principais linhas de créditos oferecidas por instituições financeiras. O intuito da iniciativa é ofertar aos proprietários de micro e pequenas empresas informações qualificadas para a tomada de decisão, na hora da seleção de uma linha de crédito. Entre 27 de março e 11 de maio, aproximadamente 4 mil empreendedores já haviam realizado download do conteúdo.

“Estamos saindo na frente para oferecer às micro e pequenas empresas ferramentas para minimizar os efeitos da crise. A intenção é auxiliar o empreendedor para que ele faça a melhor escolha para o seu negócio”, alega o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Segundo o último balanço estatístico publicado, foram detectadas 145 linhas de crédito, envolvendo 25 estados da federação, 5 entidades públicas federais, 1 banco privado, 28 bancos regionais, agências de fomentos, OSCIPs de microcrédito, 5 sistemas cooperativos e 10 cooperativas singulares.

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A pesquisa faz o detalhamento das seguintes entidades: bancos públicos federais, instituições privadas com atuação nacional, bancos regionais, agências de fomento e cooperativas financeiras. O detalhamento é conduzido pela Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae, com o auxílio das equipes do Sebrae nos estados e no Distrito Federal (DF). A íntegra do documento pode ser acessado no portal do Sebrae. Para acessar o documento, clique neste link.

*Com informações do Sebrae

Devido à pandemia do coronavírus, diversos estabelecimentos comerciais, até os pequenos negócios em bairros, estão fechados como medida preventiva à doença. Pensando nisso, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) vem monitorando, no âmbito econômico, a partir de autorizações do Banco Central, as instituições financeiras que estão disponibilizando linhas de crédito específicas para os pequenos negócios.

O Sebrae reuniu as principais linhas de crédito anunciadas pelos bancos públicos federais, como BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, além de informações sobre os benefícios concedidos por bancos privados com atuação nacional, cooperativas financeiras, bancos regionais e agências de fomento em uma coletânea. “A listagem poderá servir como base para a tomada de decisão de milhares de empreendedores em dúvidas sobre as melhores condições do mercado financeiro quando o assunto é 'linha de crédito', diz o Sebrae.

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De acordo com o analista do Sebrae, Adalberto Luiz, o empreendedor deve aproveitar o ambiente favorável para negociações. O especialista avalia que houve uma melhora nos parâmetros do crédito a serem concedidos pelas instituições financeiras, a partir do estímulo dado pelo Governo Federal, por meio do Banco Central. “Observamos que novas linhas de crédito surgiram e muitas que não ofereciam carência passaram a ter”, afirmou.

Segundo ele, dentre as medidas anunciadas pelos bancos, destacam-se o aumento do prazo de pagamentos sem custo para o cliente que, dependendo da negociação com o banco, pode chegar a 60 dias, e a oportunidade de linhas de crédito específicas para folha de pagamento. “Essas duas medidas possibilitam um fôlego para os pequenos negócios superarem este momento e, de alguma forma, manterem as atividades, ainda que de forma reduzida.”, avaliou.

Dicas de gestão

Antes de analisar as linhas de crédito disponíveis, o Sebrae sugere que o empresário faça uma análise cuidadosa da gestão da própria empresa, verificando os custos fixos, como aluguel, e os variáveis, que dependem do faturamento atual do negócio. “De nada adianta o empresário pegar um crédito agora para resolver um problema imediato, mas ter dificuldades depois no futuro. O momento é de analisar todas as condições. Se tiver de tomar o crédito, é preciso analisar todos os pontos e não se deixar levar pelo calor do momento”, alertou o analista.

Para ajudar os donos de pequenos negócios a avaliar as necessidades do negócio e, caso necessário, escolher uma linha de crédito, o Sebrae destaca quatro importantes recomendações:

1 - Muitos bancos já tomaram a iniciativa de prorrogar automaticamente por 60 dias os contratos vigentes dos clientes. Outros estão entrando em contato com os clientes até mesmo por aplicativos de mensagens para negociar novos prazos das dívidas. Converse com o seu banco e analise sua situação, tendo em vista que há um ambiente favorável neste momento.

2 - Avalie muito bem se estiver pensando em demitir um colaborador neste momento, pois uma demissão inclui custos na rescisão e, quando a economia voltar à normalidade, provavelmente você terá um novo custo para contratar. Verifique as condições da linha de crédito exclusiva para folha de pagamento anunciada pelo Governo Federal .

3 - Se fizer um comparativo entre duas linhas de crédito semelhantes e ficar na dúvida, avalie cada parâmetro (prazo, carência, garantias exigidas) e, caso as condições sejam semelhantes, escolha a de menor juros.

4 - Não deixe de levar em consideração o momento pós-Coronavírus. Dependendo do seu ramo de atividade, poderá levar um pouco mais de tempo para retomar o seu negócio ao patamar anterior. Então, o prazo de carência oferecido pelas instituições financeiras deve ser muito bem avaliado na hora de escolher entre uma ou outra oferta.

A Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) promove, às 19h desta terça-feira (7), uma palestra sobre linhas de crédito para empresas. A ação ocorre no âmbito do Programa de Apoio às Micro e Pequenas Indústrias.

De acordo com a instituição, os participantes terão a oportunidade de se informar sobre as principais linhas de crédito e onde elas podem ser encontradas. Um dos palestrantes do encontro é o gestor financeiro Antonio Augusto Athayde, que presta assessoria para a Superintendência Estadual do Banco do Brasil.

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O evento será no prédio do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco (Simmepe), que fica na Rua Viscondessa do Livramento, 130, no bairro do Derby, área central do Recife. As inscrições podem ser realizadas pelo telefone (81) 3412-8420.

    

No ritmo da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que acontece no Rio de Janeiro, o Sebrae lançou três documentos que identificam oportunidades de negócios para micro e pequenas empresas (MPE) que praticam gestão sustentável e apontam as linhas de financiamento disponíveis no mercado financeiro para esses empreendimentos. O material será oferecido apenas no ambiente virtual, por meio de endereço eletrônico no site da instituição.

A analista do Sebrae, Louise Machado, explica que a opção pela edição virtual seguiu a tendência preservacionista. “Assim, evitamos o desperdício de papel”. As publicações foram produzidas pela Unidade de Acesso a Mercado e Serviço Financeiro (UAMSF).

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O primeiro documento tem o título “Produção e Consumo Sustentáveis – Oportunidade e Diferencial Competitivo a partir do Empreendedorismo Sustentável”. Em 95 páginas, especialistas em economia verde, donos de micro e pequenas empresas e consumidores apresentam suas visões e experiências sobre boas práticas socioambientais em pequenos negócios.

Esse material mostra ainda o trabalho de quem investiu no conceito de produção ecológica e, com isso, conseguiu expandir a empresa. É o caso da Carbono Zero Courier, empreendimento de entrega expressa que utiliza somente bicicletas. Doze páginas são dedicadas à opinião dos consumidores a respeito do tema.

O segundo documento produzido pela UAMSF foi elaborado por meio da parceria entre o Sebrae e a Integrare, associação sem fins lucrativos dedicada à integração das MPE com grandes corporações. “Práticas Sustentáveis nas Grandes Empresas e suas Demandas para Micro e Pequenas Empresas” mostra como as práticas de sustentabilidade de grandes empresas influenciam mudanças nos fornecedores de sua cadeia produtiva.

A publicação identifica corporações como a IBM Brasil, Unilever, Banco Santander e Du Pont do Brasil que incorporam serviços e produtos de MPE em sintonia com os conceitos de sustentabilidade. No mesmo documento, resgata-se a história de empresas que apostaram na produção sustentável, adequaram seus processos internos e ganharam mercado.

Linhas de Crédito

A última publicação elaborada pela UAMSF apresenta a relação das linhas de crédito verde disponíveis nas instituições financeiras públicas e privadas. Denominada “Financiamento da Sustentabilidade Ambiental nas Micro e Pequenas Empresas”, tem 46 páginas.

O analista do Sebrae, João Silvério, explica que o levantamento permite aos empreendedores “identificar as melhores linhas para os seus negócios e mostra quais bancos oferecem os financiamentos”. Os produtos financeiros foram divididos em cinco áreas: Desenvolvimento Sustentável, Economia Verde, Desenvolvimento Ambiental, Recuperação Econômica, Certificação e Controle Ambiental e Ecoeficiência.

Em um mercado guiado pelo noticiário, a última boa notícia do dia ajudou o euro a subir em relação ao dólar e chegar ao fim da tarde ligeiramente acima de US$ 1,35. Hoje, o Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou duas novas linhas de crédito que poderiam ajudar países em dificuldade da zona do euro a conseguirem novos empréstimos.

A notícia ajudou o euro a subir modestamente ante o dólar depois de ter passado boa parte da sessão em Nova York em ligeira queda. O euro tem sido "guiado pelas manchetes", observou Mark McCormick, estrategista cambial da Brown Brothers Harriman.

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Ao mesmo tempo, potenciais problemas de liquidez para o euro podem acabar por dar suporte à moeda comum europeia, comentou Vassili Serebriakov, estrategista cambial do Wells Fargo. "As pessoas têm argumentado que as tensões na Europa estão criando demanda adicional por euros, o que é difícil de mensurar e de rastrear, mas as dificuldades nos mercados de empréstimo de curto prazo na Europa podem estar provocando escassez de euros e, consequentemente, demanda adicional por parte do setor financeiro", analisou ele.

No fim da tarde, em Nova York, o euro era negociado a US$ 1,3505, de US$ 1,3490 ontem. O iene estava cotado a 76,98 por dólar, de 76,90 ienes por dólar ontem, e a 103,96 por euro, de 103,75 ienes por euro ontem. A libra estava em US$ 1,5639, de US$ 1,5655 ontem. As informações são da Dow Jones.

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