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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou a live desse domingo (28) para negar envolvimento com a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Segundo Bolsonaro, "o mundo caiu na cabeça" dele após o assassinato. "Então, o que eu mais quero é que o fato seja elucidado. Eu nunca tive contato com a Marielle", afirmou, declarando que circulam várias "narrativas" para vinculá-lo ao homicídio.

Outro a se posicionar sobre Marielle foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), que foi colega da vereadora no Rio. Os dois tinham gabinete no mesmo andar. "A minha relação com a Marielle sempre foi muito amistosa", disse. O ex-policial Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora e o motorista, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF) e teria citado o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) Domingos Brazão como o mandante do crime, de acordo com a investigação.

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Bolsonaro diz 8 de Janeiro é uma 'farsa' para condenar 'coitados'

Investigado pelos atos golpistas do ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que o 8 de Janeiro é uma "farsa" e contestou a afirmação que houve uma tentativa de golpe de Estado após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"É uma farsa isso. Que 8 de Janeiro é esse que leva ao sofrimento inocentes, pobres coitados? Alguns depredaram, tem que pagar, como no próprio dia 8 dei uma tuitada, lamentei ocorrido", afirmou o ex-presidente na transmissão.

Bolsonaro foi apontado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro no Congresso como um dos mentores dos atos, sendo o primeiro indiciado pelo colegiado. Na Procuradoria-Geral da República (PGR), ele não foi denunciado, mas é citado nas investigações.

"Golpe de Estado sem um tiro? Sem um fuzil? E cadê as inteligências, falam tanto da inteligência, que não levantaram isso?", questionou Bolsonaro na live.

Bolsonaro nega envolvimento com morte de Marielle Franco

O ex-presidente Jair Bolsonaro usou a live para negar envolvimento com a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Segundo Bolsonaro, "o mundo caiu na cabeça" dele após o assassinato. "Então, o que eu mais quero é que o fato seja elucidado. Eu nunca tive contato com a Marielle", afirmou, declarando que circulam várias "narrativas" para vinculá-lo ao homicídio.

Outro a se posicionar sobre Marielle foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), que foi colega da vereadora no Rio. Os dois tinham gabinete no mesmo andar. "A minha relação com a Marielle sempre foi muito amistosa", disse. O ex-policial Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora e o motorista, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF) e teria citado o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) Domingos Brazão como o mandante do crime, de acordo com a investigação.

Bolsonaro diz 8 de Janeiro é uma 'farsa' para condenar 'coitados'

Investigado pelos atos golpistas do ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que o 8 de Janeiro é uma "farsa" e contestou a afirmação que houve uma tentativa de golpe de Estado após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"É uma farsa isso. Que 8 de Janeiro é esse que leva ao sofrimento inocentes, pobres coitados? Alguns depredaram, tem que pagar, como no próprio dia 8 dei uma tuitada, lamentei ocorrido", afirmou o ex-presidente na transmissão.

Bolsonaro foi apontado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro no Congresso como um dos mentores dos atos, sendo o primeiro indiciado pelo colegiado. Na Procuradoria-Geral da República (PGR), ele não foi denunciado, mas é citado nas investigações.

"Golpe de Estado sem um tiro? Sem um fuzil? E cadê as inteligências, falam tanto da inteligência, que não levantaram isso?", questionou Bolsonaro na live.

A 2ª fase da 39ª edição do Exame de Ordem Unificado ocorrerá neste domingo (21) de 13h às 18h, nos locais de prova divulgados, podendo ser consultados no site.

O Vai Cair na OAB realizou três transmissões ao vivo da “Turbo OAB”, no qual reuniu professores com dicas e orientações para a 2ª fase, para quem perdeu todas as lives estão salvas na página. Neste domingo, após o exame, será realizada uma live de comentários às 19h30, com a presença de diversos professores parceiros. 

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A terceira live da maratona “Turbo OAB” realizada pelo Vai Cair Na OAB acontece às 19h nesta quarta-feira (17). A live trará dicas e orientaçõse para a realização da 2ª fase da 39ª exame da Ordem (OAB). A transmissão contará com a presença do professor Matheus Barbosa (Direito e Processo penal).

Todas as lives ocorrem no instagram oficial da página @VaiCairNaOAB e ficam salvas para serem assistidas posteriormente, por aqueles que perderam ou querem revisitar. A primeira transmissão ocorreu no dia 10 deste mês e já está disponível para ser acessada.

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A segunda live da maratona “Turbo OAB” realizada pelo Vai Cair Na OAB acontece às 19h nesta segunda-feira (15), com a presença de três professores e advogados da área sendo Luciana Garrett (Direito Civil), Emília Queiroz (Processo do Civil) e Natássia Mendes (Direito Empresarial e Administrativo).

Todas as lives ocorrem no instagram oficial da página @VaiCairNaOAB e ficam salvas para serem assistidas posteriormente para aqueles que perderam ou querem revisitar. A primeira transmissão ocorreu no dia 10 deste mês com a participação de Diego Nieto (Direito e Processo do trabalho) e Natássia Mendes (Direito Constitucional) e já está disponível para ser acessada.

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O homem que furtou o celular de uma mulher em frente ao shopping Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no último sábado (9), se apresentou por conta própria à 34ª Delegacia de Polícia de Bangu, na tarde dessa terça-feira (12). O caso ficou conhecido após o autor do crime fazer uma transmissão ao vivo no Instagram, debochando da vítima. Ele foi autuado por furto e pode pegar uma pena de até quatro anos de prisão. 

Identificado como Kleiton Alves da Silva, o homem foi detido, mas liberado em seguida, por não possuir antecedentes criminais e por não haver mais flagrante. À polícia, ele confessou que estava escondido em uma casa em Japeri, na Baixada Fluminense. Uma equipe policial chegou a buscar Kleiton em seus endereços domiciliar e de trabalho, mas o homem não foi encontrado em nenhuma das tentativas. 

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Ainda segundo a Polícia Civil, o autor resolveu se entregar após ser orientado pela família. Ele devolveu o celular roubado e foi reconhecido pela vítima, que posteriormente teve o bem devolvido. 

 

Será que rolou uma saudade? Whindersson Nunes não pensou duas vezes em elogiar Luísa Sonza, sua ex-esposa, durante a live que a cantora fez na noite da última terça-feira (14). Na transmissão no Instagram, a artista se maquiava enquanto falava sobre autocuidado e respondia a alguns comentários de fãs.

Só não se esperava o comentário do ex-esposo de Luísa entre as diversas mensagens dos seguidores. O humorista não se aguentou com a beleza da cantora e disparou:

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"Está linda você!".

Os ex-pombinhos começaram a namorar em 2016, dois anos depois se casaram. E em 2020, decidiram se separar. Mas, recentemente, Luísa declarou que ainda sente ciúmes do humorista, e acrescentou que continua conversando com ele.

Desde que a artista terminou o relacionamento com Chico Moedas, os fãs torcem para que ela volte com o Whindersson. Ainda mais agora depois dessas declarações dos dois. Os seguidores não deixam de vibrar nas redes:

"Eles tão deixando a gente sonhar!", disse uma internauta no X, antigo Twitter.

"A volta dos dois é mais certa que sol de 45°C amanhã", brincou outro.

Será que vem aí novamente?

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, por unanimidade, a primeira de três ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O processo, apresentado pelo PDT, questiona live realizada em 18 de agosto de 2022 pelo então presidente nas dependências do Palácio do Planalto.

Para o relator, ministro Benedito Gonçalves, não houve abuso de poder político porque não foi comprovado que a live tenha sido realizada no Planalto e, no cenário, estava "ausente qualquer bem simbólico da presidência da República". Ele foi seguido pelos demais ministros.

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O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, afirmou que não houve neste caso, por parte de Bolsonaro, "tentativa de utilização de um poder extra, em demonstrar que era um presidente da República, utilizando o cargo, o poder do cargo, para influenciar no pleito".

A Corte analisa hoje três ações que tratam da mesma temática. O ex-presidente foi acusado pelo PDT e pela coligação que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de usar as dependências dos palácios do Planalto e do Alvorada para pedir votos para si e aliados.

Momentos antes de ser assassinada no portão da própria casa, Agata Ayanne da Silva, de 30 anos, buscou as redes sociais para denunciar um episódio de violência que terminou com a execução de sua família inteira. Ela foi uma das vítimas da chacina ocorrida no Córrego do Jacaré, em Tabatinga, no município de Camaragibe, Grande Recife. O caso aconteceu entre a noite da quinta-feira (14) e a manhã da sexta-feira (15). 

Minutos antes de morrer, Ayanne deixou comentários em páginas de notícias locais, no Instagram, e denunciou a chegada de, pelo menos, "dez homens encapuzados" à casa de sua mãe, Maria José. Maria foi sequestrada e o pai da família teve a moto alvejada por tiros de arma de fogo. O corpo da mãe só foi encontrado na manhã seguinte, no dia 15, em Paudalho. 

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Antes de ser assassinada, Agata Ayanne pediu socorro em páginas de notícias locais no Instagram. Imagem: Captura de tela/Reprodução/Instagram

"Três carros com mais de dez caras invadiram a casa da minha mãe e levaram ela, tomaram o celular da minha mãe, do meu pai e da minha irmã. Atiraram no pneu da moto do meu pai", diz um dos comentários. Ágata também chegou a pedir ajuda para tentar localizar a mãe. "Alguém aqui poderia me mandar o número de algum repórter? Preciso urgente, pois sequestraram a minha mãe por conta da ocorrência que aconteceu em Tabatinga, e a minha mãe não tem nada a ver", afirma outro comentário. 

Agata era irmã de Alex Samurai, suspeito de matar dois policiais militares na noite do dia 14. Sua família foi executada aos poucos, mas os autores ainda não foram identificados ou localizados. A vítima foi assassinada junto aos irmãos, Amerson e Apuynã. No momento de sua morte, ela realizava uma transmissão ao vivo no Instagram, que continuou sendo reproduzida mesmo após a mulher ser alvejada. 

A mulher também afirmou ter ido em delegacias procurando a mãe. "Eu estou desesperada, pois já andei nas delegacias e não consigo resposta. Minha mãe tem problema de pressão alta. Minha mãe não tem nada a ver com o que aconteceu. Nesse mundo a gente já não sabe quem é quem", dizem outras postagens feitas por ela no Instagram. 

O caso 

Na noite da quinta-feira (14), os policiais militares Eduardo Roque Barbosa de Santana, de 33 anos, e o cabo Rodolfo José da Silva, de 38 anos, foram até o Córrego do Jacaré, em Tabatinga, para atender uma ocorrência de disparos de armas de fogo na região. O autor dos tiros foi Alex da Silva Barbosa, o "Alex Samurai", que era Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e tinha o registro da arma. 

Ao notar a presença dos policiais em sua rua, Alex abriu fogo contra os militares e atingiu ambos na região da cabeça. Os PMs morreram ainda no local. No tiroteio, ficaram feridos uma mulher de 18 anos e grávida de sete meses, e um adolescente de 14 anos. Alex Samurai se tornou foragido após o crime. 

A violência continuou durante a madrugada. Pela ordem, as primeiras mortes foram as de Maria José Pereira da Silva, de 58 anos, mãe de Alex, e de Maria Nathalia Campelo do Nascimento, 27 anos, companheira do suspeito. Elas foram sequestradas e levadas de Camaragibe até Paudalho, na Zona da Mata, onde foram alvejadas com tiros na nuca e abandonadas em um canavial. Os corpos, porém, foram encontrados apenas pela manhã. 

Por volta das 2h, novamente no Córrego do Jacaré, três irmãos de Alex foram baleados por homens encapuzados: Agata Ayanne da Silva, de 30 anos; Amerson Juliano da Silva e Apuynã Lucas da Silva, ambos de 25 anos. A mais velha filmou o crime em uma live no Instagram (confira abaixo).

Agata e Amerson morreram no local; Apuynã foi socorrido para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby, no Recife, mas morreu na unidade de saúde. Horas depois, por volta das 11h, durante buscas da Polícia Militar, o suspeito Alex Silva foi localizado em Tabatinga, trocou tiros com o efetivo e foi morto.  

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A Egalite, startup focada na inclusão de pessoas com deficiência (PcDs) no mercado de trabalho, realiza a quarta edição da feira online ‘Inclui PcD’, que acontece nos dias 20, 21 e 22 de setembro. O evento é gratuito e conta com a oferta de 3.500 vagas exclusivas para PcDs.

As oportunidades são de empresas como a Azul, BASF, Bosch, Gerdau, Globo, Grupo Soma, GPA, NIVEA, raízen, EY, Heineken, Nexa, Pepsico e outras. Os postos de trabalho variam por área de atuação, níveis, cargos e remuneração. Interessados podem se inscrever virtualmente pela página da feira.

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Os participantes da Inclui PcD poderão aproveitar três dias de palestras e lives de empresas participantes e se conectar com colegas e empregadores. Segundo a start-up, há cerca de 80 mil candidatos cadastrados.

Organizações que defendem o combate à corrupção no País criticaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por sugerir, nesta terça-feira, 5, que os votos proferidos por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sejam sigilosos. Em nota, a Transparência Internacional Brasil e o Instituto Não Aceito Corrupção (Inac) reforçaram que a publicidade dos julgamentos é essencial para a manutenção da democracia, e classificaram a proposta como um retrocesso.

Nesta terça-feira, 5, Lula disse que "ninguém precisa saber" os votos dos ministros da Suprema Corte. A sua declaração ocorre no momento em que Cristiano Zanin, indicado por ele ao cargo, é alvo de críticas da esquerda, inclusive do PT, por posicionamentos contrários a temas considerados progressistas e sociais.

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"Eu, aliás, se pudesse dar um conselho, é o seguinte: a sociedade não tem que saber como é que vota um ministro da Suprema Corte. Sabe, eu acho que o cara tem que votar e ninguém precisa saber. Votou a maioria 5 a 4, 6 a 4, 3 a 2. Não precisa ninguém saber", disse no programa "Conversa com o Presidente", live semanal produzida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

"Para a gente não criar animosidade, eu acho que era preciso começar a pensar se não era o jeito de a gente começar a mudar o que está acontecendo no Brasil. Do jeito que vai, daqui a pouco um ministro da Suprema Corte não pode mais sair na rua, não pode mais passear com a sua família, porque tem um cara que não gostou de uma decisão dele", complementou.

 

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Sigilo pode tornar o Judiciário mais distante da sociedade

Na nota da Transparência Internacional Brasil, assinada pelo diretor-executivo Bruno Brandão, a organização afirma que o Poder Judiciário é o mais elitista e menos transparente dos Três Poderes, e que a introdução do sigilo o tornará "ainda mais opaco e distante da sociedade" e na "direção contrária a qualquer projeto de democratização".

"Conquistas como a TV Justiça cumprem verdadeiro papel de pedagogia constitucional, ajudando a enfrentar o déficit histórico de cidadania em nosso país. Ao contrário do que Lula sugeriu, o Brasil precisa discutir e tratar com urgência as profundas desigualdades no acesso à Justiça. O que demanda mais, não menos transparência", disse a Transparência Internacional Brasil.

A organização declarou que o País precisa discutir as desigualdades no acesso à Justiça e os ataques destinados aos ministros do STF. "Este respeito não se construirá afastando a sociedade da Justiça e, sim, com mais acesso à informação, educação, debate público de qualidade e fomento à cultura democrática", afirma.

Sugestão de Lula é uma hipótese "inadmissível", diz Inac

A TV Justiça, citada pela nota assinada por Brandão, também foi aclamada pelo Instituto Não Aceito Corrupção, que apontou que a sua criação em 2002 permitiu que a sociedade acompanhasse o trabalho feito pelos ministros. Segundo o Instituto, a fala de Lula causou "uma profunda perplexidade" e a sua sugestão não encontra amparo na Constituição.

"A proposição, sem respaldo constitucional, vem na contramão da necessária constante prestação de contas de cada um dos integrantes dos Três Poderes à sociedade, exceção natural óbvia a temas judiciais que digam respeito à intimidade, que terão individualmente o sigilo decretado, caso a caso, se necessário. É obviamente inadmissível a hipótese de generalizar o sigilo para os votos", afirmou a organização.

Para o Inac, a possibilidade de um sigilo generalizado motivado por conta de reações sociais "não é plausível". "É necessário ter-se a maturidade e serenidade para lidar com tais comportamentos, legítimos numa democracia", destaca a organização.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que colocar sob sigilo votos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) é um "debate válido" e disse que "em algum momento esse debate vai se colocar". A declaração ocorreu após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defender nesta terça-feira, 5, que "ninguém precisa saber" como vota um magistrado da Corte.

"Evidente que em algum momento em sede constitucional ou até mesmo do futuro estatuto da magistratura é um debate válido, assim como o debate acerca de mandatos. Em algum momento, esse debate vai se colocar. É claro que não é algo para amanhã, mas é uma observação importante", disse.

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"Há um debate posto no mundo sobre a forma dos tribunais supremos deliberarem. E nós temos uma referência na Suprema Corte dos Estados Unidos, que delibera exatamente assim. Ela delibera a partir dos votos individuais e é comunicada a posição da Corte", disse Dino. O ministro disse que ele e Lula já conversaram sobre o assunto.

Questionado sobre a redução da transparência, o ministro negou. "Não (acaba com a transparência), porque a decisão é comunicada, de modo transparente. Apenas a primazia do colegiado sobre as vontades individuais. É um modelo possível. Não tenho elementos para dizer que um modelo é melhor do que o outro", afirmou. Hoje, as sessões do STF são transmitidas pela TV Justiça.

Flávio Dino também mencionou a possibilidade de haver mandatos para ministros do Supremo. O ministro da Justiça falou em entrevista a jornalistas na Academia Nacional de Polícia, onde participou da formatura de novos policiais federais. Lula também participou da solenidade, mas não concedeu entrevista.

Lula defende voto secreto

A declaração de Lula ocorreu após o ministro do STF Cristiano Zanin, indicado por ele ao cargo, sofrer críticas da esquerda, inclusive de integrantes do PT, por posicionamentos contrários a temas considerados progressistas e sociais.

Para conter publicamente a reação da base, Dino chegou a defender Zanin publicamente, dizendo que "há uma incompreensão política nas análises". "O nosso governo liderado pelo presidente Lula não é de esquerda, é um governo que expressa maioria democrática. Cristiano Zanin se insere nesse conceito de maioria democrática? Sim, claro. Significa dizer que em dezenas de votos, quem sabe centenas, não haverá um afinamento no que ele vota e as teses da esquerda. É muito cedo para julgar, é muito cedo para avaliar em um mês o desempenho de um ministro do Supremo", disse em entrevista à GloboNews na semana passada.

Lula também já fez críticas a posicionamentos de ministros da Corte. Enquanto estava preso pela Operação Lava Jato, após ter recursos negados, acusou os ministros de serem parciais e optarem por decisões monocráticas. "Se não querem que eu seja presidente, a forma mais simples é me derrotar nas urnas", disse o petista em 2018.

Em 2020, criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes de barrar a nomeação realizada pelo então presidente Bolsonaro de Alexandre Ramagem para o comando da Polícia Federal (PF). Na ocasião, repetiu o argumento sobre as decisões tomadas por um único magistrado. "Não pode um único juiz da Suprema Corte tomar atitude de evitar. Não podemos permitir que as instituições ajam politicamente."

Cotado para o Supremo

Dino é cotado para uma cadeira no Supremo. No fim de setembro, uma vaga será aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber. O ministro da Justiça, nesta terça, voltou a afirmar que não é candidato à Corte e que não faz campanha por isso.

Ele afirmou estar feliz em sua situação atual - senador licenciado para comandar o Ministério da Justiça - e que fazer campanha não funcionaria caso quisesse ser nomeado para o Supremo. "Eu não trabalho (para ser nomeado), não ofereço, não toco no assunto, não sou candidato e não faço campanha. Em primeiro lugar porque respeito o presidente da República, é prerrogativa dele. Segundo lugar, eu tenho experiência para saber que isso não funciona", disse.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu nesta terça-feira (5) o sigilo de votos de ministros do Supremo Tribunal Federal para não criar "animosidade". A fala vem depois de ministros como Alexandre de Moraes serem alvos de ataques e de Cristiano Zanin, indicado por Lula, ser criticado na esquerda por dar votos contrários às ideias desse grupo político.

"A sociedade não tem que saber como vota um ministro da Suprema Corte. Eu acho que o cara tem que votar e ninguém precisa saber. Votou, maioria, 5 a 4, 6 a 4, 3 a 2. Não precisa ninguém saber se foi o Uchôa que votou, o Camilo que votou. Porque aí cada um que perde ficar com raiva e cada um que ganha fica feliz", disse o presidente.

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Ele deu as declarações no programa Conversa com o Presidente, uma espécie de live semanal de Lula produzida pela EBC. Uchôa, referido pelo presidente, é o jornalista Marcos Uchôa, apresentador do programa. Camilo é Camilo Santana, ministro da Educação, que participou da edição desta terça-feira.

"Para a gente não criar animosidade, eu acho que era preciso começar a pensar se não é um jeito de a gente mudar o que está acontecendo no Brasil. Porque do jeito que vai daqui a pouco o ministro da Suprema Corte não pode mais sair na rua", declarou o presidente da República.

Hoje, os votos dos ministros não só são públicos como transmitidos pela TV Justiça em julgamentos. O material é reproduzido na imprensa e nas redes sociais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (29) que deve ir a São Paulo na próxima semana para anunciar uma nova faculdade na capital paulista. "Eu, na semana que vem, devo ir a São Paulo anunciar a faculdade na zona leste. Foi prometida ainda quando o Haddad era prefeito, ele deu o terreno, e essa faculdade não foi feita. Eu vou lá anunciar, nós vamos começar a fazer", disse ele.

Lula não disse a qual faculdade está se referindo. O mais provável é que seja a criação de um câmpus da Unifesp em Itaquera.

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O presidente também disse que fará um ato no Estado sobre investimentos e que convidará o governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Tarcísio é ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, principal adversário de Lula na política nacional.

"Vamos tentar fazer um ato com a participação do governo do Estado, se quiser participar. Se não quiser participar nós vamos fazer o ato do mesmo jeito", disse Lula.

"Como nós somos civilizados, nós vamos fazer e vamos convocar o governador, porque é importante ele estar. Os compromissos que nós vamos assumir são com ele também. Se nós vamos emprestar dinheiro do BNDES para fazer a ferrovia Campinas-SP, nós queremos que o governador esteja presente", declarou o presidente da República.

Lula disse que deverá ir a Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Minas Gerais, além de São Paulo, antes de embarcar para a Índia em 7 de setembro. Ele irá ao país asiático para a reunião do G20.

O petista falou durante o programa Conversa com o Presidente, produzido pela EBC. A produção é uma espécie de live de Lula, veiculada toda terça-feira de manhã.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira (29), que a maioria dos deputados e senadores não representa o "povo trabalhador". Também afirmou que quando o eleitor vota "de forma estabanada", "planta vento e colhe tempestade".

“Até hoje os deputados e senadores eleitos é que não são representantes, na sua maioria, do povo trabalhador. Eles são setores que vieram da classe média, de profissionais liberais. Muitos são fazendeiros, mas se declaram contador, advogado, médico. A maioria dos deputados são pessoas que pertencem a uma classe média ou média/alta. Quando chega um projeto para votar, muitas vezes, eles não votam a favor dos interesses da maioria do povo, eles votam a favor dos interesses daquela sociedade que ele veio”, afirmou.

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O petista também afirmou que no Brasil há "pessoas espertas" que burlam o Imposto de Renda, ou que conseguem benefícios em projetos votados no Congresso.

Além disso, o presidente disse que hoje o Brics é mais forte do que o G7. Lula esteve na reunião de cúpula dos Brics na semana passada, realizada na África do Sul.

Lula falou durante o programa Conversa com o Presidente, produzido pela EBC. A produção é uma espécie de "live" de Lula, veiculada toda terça-feira de manhã.

Rico no IR

O presidente Lula também disse que começou, como dizia na campanha, a colocar o pobre no Orçamento e o rico no Imposto de Renda. Ele se refere à nova política de valorização do salário mínimo e aos projetos para taxar offshores e rendimentos de fundos exclusivos, tema de cerimônia realizada ontem no Palácio do Planalto.

"Durante a campanha eu dizia que a solução do Brasil vai ser encontrada quando a gente decidir colocar o rico no Imposto de Renda e o pobre no Orçamento. É isso que nós começamos a fazer ontem (segunda-feira)", declarou o presidente.

"Se a gente for comparar, proporcionalmente o mais pobre paga mais IR do que o dono do banco. Porque só desconta mesmo de quem vive de salário", disse Lula.

"Fizemos uma coisa justa, sensata, que eu espero que o Congresso Nacional, de forma madura, ao invés de proteger os mais ricos proteja os mais pobres", afirmou o presidente brasileiro.

De acordo com Lula, o aumento do salário mínimo foi pequeno, mas a política de valorização "é um sinal muito grande"

Neste sábado (26), o Vai Cair No Enem pelo Brasil promoveu o segundo aulão gratuito. O evento  foi realizado no auditório da UNAMA, em Ananindeua no Pará, em formato híbrido. Na ocasião, os estudantes acompanharam dicas e resolução de questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) das disciplinas de biologia, física, ciência humanas e redação.

Para quem perdeu ou deseja revisar pontos abordados pelos docentes, o Vai Cair No Enem disponibiliza a live completa. Confira:

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (22) que o bloco dos Brics quer ter um banco "maior que o FMI". O grupo tem um banco para financiar investimentos, o NDB, hoje presidido por Dilma Rousseff. O petista está em Joanesburgo, onde é realizada a reunião de cúpula do grupo.

"A gente [Brics] vai se tornar forte, a gente quer criar um banco muito forte, que seja maior que o FMI, mas que tenha outro critério de emprestar dinheiro para os países, não de sufocar, mas emprestar na perspectiva de que o país vai criar condições de investir o dinheiro, se desenvolver e pagar sem que o pagamento atrofie as finanças", declarou o presidente.

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Lula, porém, negou que queira fazer um contraponto ao G7, ao G20 ou aos Estados Unidos por meio do bloco. O presidente disse que é a favor de incluir novos países no bloco. "O Brics não pode ser um clube fechado. O G7 é um clube fechado", declarou o petista.

O presidente da República voltou a criticar o formato de governança mundial, com o Conselho de Segurança da ONU tendo só cinco integrantes permanentes e com poder de veto. Lula indicou que quer operar dentro dos Brics para obter apoio de China e Rússia, integrantes do Conselho, para reformar a governança global.

"É preciso que a gente convença a Rússia e a China que Brasil, África do Sul e a Índia possa entrar no Conselho de Segurança (da ONU). Esse é um debate que nós vamos discutir. Inclusive, para a gente possibilitar a entrada de novos países a gente tem que limitar uma certa coisa que todo mundo concorde. Se não tiver um grau de compromisso dos países que entram no Brics vira uma torre de babel", disse o petista.

Lula deu as declarações no programa Conversa com o Presidente, uma espécie de live semanal produzida pela EBC. Ele tem feito o programa mesmo quando está fora de Brasília.

Desigualdade

Na mesma live, Lula disse que em 2025, quando o Brasil presidirá os Brics, a principal discussão do bloco será sobre desigualdade. "Quando for pro Brasil [em 2025] o tema principal é a gente acabar com desigualdade racial, desigualdade de gênero, desigualdade na educação, desigualdade na saúde, desigualdade no salário", disse o petista.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (22) que em 2025, quando o Brasil presidir os Brics, a principal discussão do bloco será sobre desigualdade. Lula está em Joanesburgo, na África do Sul, para a reunião de cúpula do grupo.

"Quando for pro Brasil [em 2025] o tema principal é a gente acabar com desigualdade racial, desigualdade de gênero, desigualdade na educação, desigualdade na saúde, desigualdade no salário", disse o petista. Lula falou no programa Conversa com o Presidente, uma espécie de live semanal produzida pela EBC. Ele tem feito o programa mesmo quando está fora de Brasília.

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Lula também defendeu que os países que compõem o Brics – grupo atualmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – se tornem membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Atualmente, apenas Rússia e China integram o conselho de forma permanente. “É preciso que a gente convença a Rússia e a China que o Brasil, a África do Sul e a Índia possam entrar no Conselho de Segurança.” 

Lula falou ainda sobre a entrada de novos integrantes no bloco. “Esse é um debate que vamos fazer. Inclusive, pra gente possibilitar a entrada de novos países, a gente tem que limitar [a discussão] a uma certa coisa que todo mundo concorde. Se não houver um grau de compromisso dos países que entram no Brics, vira uma Torre de Babel. A gente está construindo isso. Penso que, desse encontro aqui, deve sair uma coisa muito importante sobre a entrada de novos países. Sou favorável à entrada de vários países. A gente vai se tornar forte.” 

Em seu programa semanal Conversa com o Presidente, Lula citou ainda a criação de um banco que atue de forma diferente à do Fundo Monetário Internacional (FMI). “A gente quer criar um banco muito forte, que seja maior que o FMI, mas que tenha outro critério para emprestar dinheiro para os países. Não de sufocar, mas de emprestar na perspectiva de que o país vai criar condições de investir o dinheiro, se desenvolver e pagar, sem que o pagamento atrofie as finanças do país”. 

*Com a Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta terça-feira (1°), que a escolha do novo procurador-geral da República será feita “com mais critério”. Para o presidente, o cargo deve ser ocupado por “alguém que goste do Brasil, alguém que não faça denúncia falsa”. Em setembro, termina o mandato de Augusto Aras à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR) e a indicação do novo nome cabe ao presidente do país.

“Eu vou escolher a pessoa que eu achar que é a melhor para os interesses do Brasil, se der errado, paciência, mas eu vou tentar escolher o melhor”, disse, durante o programa semanal Conversa com o Presidente, transmitido pelo Canal Gov.

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“Eu vou escolher com mais critério, com mais pente fino, para não cometer um erro. Eu não quero escolher alguém que seja amigo do Lula, eu quero escolher alguém que seja amigo desse país, alguém que goste do Brasil, alguém que não faça denúncia falsa, alguém que não levante falso sobre o outro.

Quem denuncia uma denúncia falsa e depois não prova deveria pagar as custas do processo porque assim a gente consegue fazer as pessoas serem mais honestas e decentes nas suas decisões”, acrescentou o presidente.

Lula disse que sempre teve “o mais profundo respeito pelo Ministério Público”, mas que a atuação do órgão na Operação Lava Jato o fez perder a confiança. No âmbito da operação, Lula foi investigado, condenado e preso, em abril de 2018. Em março do ano passado, o Supremo Tribunal Federal anulou as condenações ao entender que a 13ª Vara Federal em Curitiba (PR), sob comando do ex-juiz Sergio Moro, não tinha competência legal para julgar as acusações.

Hoje, Lula citou a atuação do então chefe da força-tarefa em Curitiba, o ex-procurador Deltan Dallagnol, e disse que as decisões da Lava Jato visavam um projeto de poder e levaram à eleição do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Era uma das instituições que eu idolatrava nesse país. Depois dessa quadrilha que o Dallagnol montou, eu perdi muita confiança. Eu perdi porque é um bando de aloprado, que acharam que poderiam tomar o poder, estavam atacando todo mundo ao mesmo tempo, atacando o governo, o Poder Executivo, o Legislativo, a suprema corte. Eles fizeram a sociedade brasileira refém durante muito tempo”, disse Lula.

“Eu acho que, mais grave do que a própria lei, foi o fato de que a sociedade brasileira ou uma grande parcela dela foi cooptada pela mentira. Se estabeleceu uma espécie de pacto, as quadrilhas, seja o Ministério Público, seja o juiz Moro, eles convenceram a sociedade de que tal coisa era verdade e a sociedade embarcou através do meio de comunicação”, argumentou o presidente na conversa desta terça-feira com o jornalista Marcos Uchôa.

Para Lula, muitas personalidades e empresas importantes para o país foram destruídas. “Você poderia punir o diretor da empresa, mas não pune a empresa. Você causar quase 4 milhões de desempregos nesse país, quase que aniquilar a indústria de engenharia, a indústria de óleo e gás, em benefício de quem? Não foi do povo brasileiro. O resultado disso foi o maluco beleza [Jair Bolsonaro] que governou esse país durante quatro anos, o resultado disso foi o fascismo nesse país”, afirmou.

Lista tríplice

O presidente destacou que ainda fará muitas conversas antes da escolha.

“Vou ouvir muita gente, vou atrás de informações de pessoas que eu penso, vou discutir se é homem ou se é mulher, se é negro, se é branco, tudo isso é um problema meu, que está dentro da minha cabeça. E quando eu tiver o nome, eu indico”, disse.

No mês passado, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) definiu a lista tríplice que será enviada ao presidente para indicação ao cargo de procurador-geral da República. Apesar da mobilização dos procuradores, Lula já afirmou que não vai seguir, necessariamente, as sugestões de nomes para a sucessão na procuradoria, como fez em seus dois primeiros governos.

De acordo com a Constituição, o presidente da República não é obrigado a seguir a lista da associação e pode escolher qualquer um dos subprocuradores em atividade para o comando do órgão. A candidata mais votada foi a subprocuradora Luiza Frischeisen, seguida de Mário Bonsaglia. Os dois já figuraram em listas anteriores. Em terceiro ficou José Adonis Callou, ex-coordenador da Operação Lava Jato na PGR.

A lista tríplice foi criada em 2001 e é defendida pelos procuradores como um dos principais instrumentos de autonomia da carreira. Entre 2003 e 2017, durante os governos Lula e Dilma, o procurador-geral da República nomeado foi o mais votado na lista tríplice.

Em 2017, o ex-presidente Michel Temer indicou a procuradora Raquel Dodge, que, na ocasião, foi a segunda colocada na votação. Em 2019, Jair Bolsonaro não seguiu a lista e indicou Augusto Aras, que foi reconduzido ao cargo dois anos depois.

Após indicação do presidente da República, o procurador-geral é sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e precisa ter o nome aprovado pelo plenário da Casa. Em seguida, a posse é marcada pela Procuradoria-Geral da República.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira (1), que não fará "política do 'é dando que se recebe'" na reforma ministerial que planeja. O apelido irônico que a relação rejeitada na fala de Lula tem nas rodas de poder é "política franciscana".

O petista afirmou que fará uma aliança de governabilidade. Segundo ele, ainda não foram realizadas as conversas com os partidos sobre o assunto.

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Essas negociações, disse Lula, ainda devem ser feitas. Depois, ele decidirá pelas alterações. O presidente não disse, mas o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tem tido conversas sobre o tema com os partidos interessados.

Devem ganhar ministérios os deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE). Ambos são do grupo conhecido como Centrão. Lula, porém, diz que negocia com as legendas, e não com o bloco.

Lula falou no programa Conversa com o Presidente, transmitido nas redes sociais como uma live do petista.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira (25), que é normal partidos como PP e Republicanos queiram entrar no governo e que eles devem ter seus espaços no Executivo. Lula, porém, disse que não conversou com ninguém sobre ministério ainda. O presidente falou em sua live semanal.

Lula disse que quer conversar com PP, Republicanos e outros partidos. Segundo ele, legendas não pedem ministérios, é o presidente que oferece. Além disso, Lula disse que não negocia com o Centrão, mas com as legendas individualmente. Segundo ele, o bloco se une em determinadas situações.

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"Eu não quero conversar com o Centrão enquanto organização. Eu quero conversar com o PP. Eu quero conversar com o Republicanos, eu quero conversar com o PSD, eu quero conversar com o União Brasil. É assim que a gente conversa", disse.

"E é normal que, se esses partidos quiserem apoiar a gente, eles queiram participar do governo, e você tentar arrumar um lugar para colocar para dar tranquilidade ao governo nas votações que nós precisamos para melhorar, aprimorar o funcionamento do Brasil. É exatamente isso que vai acontecer", continuou.

Republicanos e PP estão próximos de indicar ministros para o governo. Os nomes mais prováveis são André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), mas falta decidir quais ministérios eles ocuparão.

Ofensa a autoridades

O presidente também disse na live semanal que quem ofende autoridades e adversários políticos na rua é "171". Ele deu a declaração falando sobre o ataque ao ministro do Supremo Tribunal Alexandre de Moraes em Roma.

Segundo Lula, se a prática se tornar normal os ministros não terão mais sossego. Ele disse que, no passado adversários se encontravam em locais públicos e se cumprimentavam, o que não seria mais o caso.

Lula deu as declarações no programa Conversa com o Presidente, uma live semanal promovida pela comunicação institucional do governo.

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