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Na próxima sexta-feira (30), o escritor, professor e deficiente visual Geraldo Feitosa lança seu novo livro na Câmara de Vereadores do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. Intitulada "Das Tralhas às Trilhas", a obra conta a história do menino George, cego desde a primeira infância, que é o personagem central de toda a narrativa. Ao longo da narrativa, é explicitado o crescimento do garoto e o despertar de sua inteligência, cultivada e estimulada por sua mãe.

O livro está no segundo volume, sendo dividido em trinta capítulos que exploram enredos peculiares, seja convidando o leitor para uma conversa tranquila numa varanda, seja para entregar a tensão de algum acontecimento dramático. A história se passa na Baía de Maria Farinha, em Pernambuco, em que é apresentada a bucólica vida de uma pequena povoação, quando então era apenas uma colônia de pescadores, mas que, por força da especulação imobiliária, se converte num espaço de veraneio onde a população nativa é expulsa de seu território tradicional. 

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O evento de lançamento contará com a participção do cantor Aleixo dos Oito Baixos, que animará o público presente tocando, e cantando o tradicional forró pé-de-serra. O livro custa R$ 60,00, podendo ser adquirido no local ou via internet, no Shopee.

Sobre Geraldo Feitosa

Deficiente visual, poeta cordelista, escritor, professor de Língua Portuguesa, professor Brailista, Analista de TIC (ATI - Agência de Tecnologia da Informação de Pernambuco), diretor da CODEFIL (Cooperativa do Produtor Portador de Deficiência de Pernambuco), presidente da ABEDEV (Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais), secretário do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Petrolina-PE, sócio-fundador e ex-presidente da Associação Pernambucana de Cegos (APEC), ex-membro da Comissão Brasileira do Braille (CBB-MEC/DF), ex- gestor do CAP-PE (Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual).

Além disso, Geraldo tem uma grande paixão pela música ao longo de sua trajetória compôs diversas canções com ênfase para o trabalho desenvolvido à frente do FLOR DA MACAMBIRA, grupo musical do qual foi o fundador e onde atuou como produtor, coordenador, instrumentista e vocalista.

Serviço// O quê: Lançamento do Livro Das Tralhas às Trilhas"

Onde: Câmara de Vereadores do Cabo, na Rua Tenente Manuel Barbosa Silva, Centro do Cabo. Horário: 18h

Quando: 30 de junho

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, nesta terça-feira (20), o novo livro escrito pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. A peça conta com uma dedicatória, em que o republicano se dirige ao brasileiro pelo primeiro nome. “Jair, você é ótimo”, escreveu Trump.

O livro, Letters to Trump (em tradução livre, Cartas ao Presidente), lançado em abril, é um compilado de cartas recebidas por Donald Trump de pessoas do mundo todo, entre celebridades, líderes políticos e demais personalidades. Entre alguns nomes conhecidos estão Bill e Hillary Clinton, o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un e a princesa Diana.

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Bolsonaro figura na publicação em quatro páginas, com imagens de encontros entre os dois ex-presidentes, além de uma carta sua enviada a Trump. No texto, Bolsonaro comenta sobre a época em que os dois eram presidentes de seus respectivos países, quando conseguiram “grandes conquistas para nossas nações”. Ele também fala sobre a relação entre os Estados Unidos e o Brasil, e finaliza afirmando que Trump “sempre será um parceiro e amigo” no país.

Foto: Arquivo Pessoal

Em qualquer conversa de boteco, o futebol é tema predominante. E nas discussões surgem nomes, lembranças de novos e antigos ídolos, jogadores que deixaram na memória uma jogada espetacular, aquele gol de letra que é recordado por décadas, passando de geração a geração. Pensando nisso, a Engenho de Mídia Comunicação presenteia a torcida pernambucana, com o lançamento da publicação “Ídolos do Futebol Pernambucano - Os sessenta maiores ídolos dos últimos sessenta anos”. O impresso traz o perfil de 60 jogadores que vivem no imaginário dos torcedores dos grandes clubes do Recife (Sport, Náutico e Santa Cruz). O público em geral poderá ter acesso à publicação digital e fazer download para leitura através do link.

O objetivo da publicação é resgatar um pouco do que foi feito por jogadores nesses últimos 60 anos e que de certa forma vai ficando esquecido no tempo, pois uma grande quantidade de torcedores que viram esses jogadores em ação já se foi. “Buscamos uma forma de reacender na memória dos torcedores que eram garotos na época, e dos que nasceram depois, essa chama do futebol pernambucano que hoje está enfraquecido. É importante mostrar às novas gerações que nós sempre tivemos talentos aqui e que nossos times já jogaram de igual para igual com os grandes do Sul/Sudeste”, revela o jornalista José Neves Cabral, autor da pesquisa e dos textos.

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O futebol pernambucano teve fases áureas muito bem definidas dos três grandes clubes da Capital, com repercussão em nível nacional. O Náutico hegemônico nos anos 1960 com o hexa e o vice da Taça Brasil, o Santa Cruz na década de 1970, conquistando o penta estadual e chegando ao terceiro lugar do Campeonato Brasileiro, revelando craques como Givanildo e Nunes, que chegaram à Seleção Brasileira numa época em que era difícil um jogador do Nordeste ser convocado para a Seleção Brasileira. E o Sport, que assumiu a hegemonia a partir dos anos 1980, com duas conquistas nacionais, o Brasileiro de 1987 e a Copa do Brasil de 2008.

De acordo com Cabral, a publicação é importante porque mostra o quanto somos fortes e o que podemos fazer. “Contar a história, mesmo que resumida, de craques que fizeram a diferença nos nossos três grandes clubes é uma forma de mostrar aos jogadores da atualidade que eles também podem se eternizar na memória dos torcedores dos seus respectivos clubes”, ressalta.

“Quem ler a publicação vai conhecer a história do futebol pernambucano contada através da trajetória de personagens que construíram os fatos, conquistaram títulos, fizeram o torcedor de seu respectivo clube sorrir, como Bita, do Náutico dos anos 1960; Luciano Maravilha, do Santa Cruz dos anos 1970; e Ribamar, do Sport, dos anos 1980, por exemplo”, frisa o jornalista.

Foram convidados dirigentes, ex-dirigentes e cronistas experientes para escolher 20 de cada agremiação desde 1960 até 2020. “Fizemos um perfil dos indicados, mostrando a importância deles em cada clube. Cada participante escolheu os 20 craques de seu respectivo clube e entregou a lista aos organizadores, que fizeram a contagem dos mais votados para elaborar a lista final”, explica Cabral.

Entre esse grupo, estão Rodolfo Aguiar e José Alexandre Moreira (Mirinda), Wanderson Lacerda e André Campos, todos presidentes com títulos importantes por Santa Cruz (os dois primeiros), Sport e Náutico, respectivamente. Além deles, também participaram dirigentes e ex-dirigentes, como Ricardo Brito, Fred Domingos e Guilherme Beltrão (Sport), Fred Carvalho, Tonico Araújo e Alexandre Ferrer (Santa), Gustavo Krause e Toninho Monteiro (Náutico). Pela crônica esportiva, foram convidados Lenivaldo Aragão, Claudemir Gomes, Beto Lago e Evaldo Costa. Pela Engenho de Mídia, os diretores Sérgio Moury Fernandes e Luciano Moura, além de José Neves Cabral, autor da pesquisa e dos textos, e Bruno Falcone Stanford, responsável pelo projeto gráfico e design.

A publicação traz ainda uma entrevista com Rodolfo Aguiar, empresário e ex-presidente do Santa Cruz, de 86 anos. Ele acompanhou os títulos e participações no campeonato brasileiro não só do clube, mas do futebol pernambucano, nos últimos 60 anos. “Cumpria tudo o que acertava com os jogadores. Não deixava faltar nada. Houve uma época em que Evaristo era o treinador de clube mais bem pago da América do Sul. Seu salário só era menor do que o do técnico César Menotti, da seleção da Argentina”, lembra da sua relação com os jogadores e treinadores.

Da assessoria

Este final de semana será especial para os leitores da Rosangela Lima, autora Pernambucana, que lançará uma série de seis livros infantis. O lançamento acontecerá num evento gratuito na Livraria do Jardim, no bairro da Boa Vista, neste domingo (21), a partir das 10h.

Com o intuito de proporcionar momentos de leitura e interação em família, a programação do evento incluirá leituras animadas dos livros, atividades de desenho, contação de histórias, parlendas e poesias. As crianças terão a oportunidade de aprender brincando, estimulando sua imaginação e criatividade.

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Dentre os livros participantes do lançamento estão os títulos: Hora do Sono, uma história com as aventuras noturnas de diversos personagens em busca de uma boa noite de sono, e o Meu Som, um livro musical que convida as crianças a explorar os sons ao seu redor, descobrindo a magia e a diversidade da música.

O evento de lançamento da série de livros infantis da autora Rosangela Lima promete ser uma experiência contagiante, totalmente gratuita. No entanto, é necessário fazer a inscrição prévia por meio do Sympla, garantindo assim a participação no evento.

Da assessoria

Será lançado nessa sexta-feira (28), pela Amazon e no site da editora Rocco, o livro de terror do advogado paraense Fernando Gurjão Sampaio, mais conhecido como Tanto Tupiassu. O conjunto de textos de terror do influenciador digital sairá pela Editora Rocco e já está na 2ª edição ainda na pré-venda.

Descrita como "curiosa, surpreendente, devastadora e inexplicável", a coleção de histórias de terror fala sobre figuras funestas, purgatório, vampiros, tragédias familiares e tudo mais que pode acontecer nas vilas nos interiores do Pará.

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Para a sinopse, Ilana Casoy, roteirista e coautora de "Bom dia, Verônica", declara: "Só lida bem com a morte quem sabe viver a vida, e Tanto Tupiassu entende das duas coisas." E acrescenta: "Este livro flerta com o melhor de cada lado, o daqui e o de lá. Vale cada página! Me senti do outro lado várias vezes..."

O humorista e escritor Gregorio Duvivier escreveu: "Tanto Tupiassu usa a ficção para embolar os limites da realidade e desafiar a morte".

Na quinta-feira, dia 18 de maio, às 19 horas, haverá uma noite de autógrafos com o autor na Livraria Leitura, localizada no Shopping Pátio Belém, na travessa Padre Eutíquio, 1048, bairro Batista Campos.

Nascido em 1978, Tanto Tupiassu é advogado, escritor, jornalista e um influenciador digital que ficou conhecido nas redes sociais por contar histórias reais de terror (vivência própria ou de conhecidos), incluindo as famosas assombrações e visagens da cidade. O autor já possui um livro, "Landir vai ao parque e outras histórias", que foi premiado e publicado pela Fundação Cultural do Pará em 2008.

Por Ana Beatriz Coelho (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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A jornalista e escritora paraense Sonia Zaghetto faz uma palestra on-line no dia 27 de abril, quinta-feira, às 19 horas, em promoção da Tagore Editora, sobre o relançamento do livro-ensaio “Um Quarto Só Para Si”, da escritora britânica Virginia Woolf. Os interessados podem se inscrever pelo e-mail alo@senhorcorvo.com.br e receberão o link igualmente por e-mail. Tudo grátis.

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 A Tagore Editora, de Brasília-DF, aproveitou o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, para lançar essa nova tradução, em língua portuguesa, de “A Room of One’s Own”, o mais influente ensaio de Virginia Woolf. No Brasil, o livro se chama “Um Quarto Só para Si”. Sonia Zaghetto organizou a nova edição em português, e incluiu 150 notas explicativas que ajudam o leitor a compreender as muitas referências e alusões contidas na obra, escrita na Inglaterra há quase um século.

Sonia é graduada em Literatura e Jornalismo pela Universidade Federal do Pará - UFPA. Foi aluna do filósofo Benedito Nunes, do jornalista Lúcio Flávio Pinto e dos poetas Ruy Barata e João de Jesus Paes Loureiro.

Como jornalista, trabalhou em vários jornais paraenses, como O Liberal e o Diário do Pará, além da TV Cultura. Mudou-se para Brasília em 1994 e depois para o Canadá. Há quatro anos mora em San Jose, na Califórnia, Estados Unidos.

Para a publicação da Tagore Editora, Sonia Zaghetto releu a obra completa de Virginia Woolf, além dos cinco volumes de diários e duas biografias da escritora. A pesquisa durou dois anos, nos quais Sonia adquiriu vários livros citados por Woolf no texto.

“Muitas dessas referências tornaram-se obscuras para os leitores contemporâneos. Assim, as notas informam contextos, apresentam personagens e propiciam ao leitor do século 21 uma compreensão mais profunda dos nomes e situações que Virginia Woolf tão cuidadosa e brilhantemente incorporou ao seu ensaio”, observa a organizadora.

Um texto clássico

“Um Quarto Só para Si” é um histórico ensaio de Virginia Woolf originalmente intitulado “Mulheres e Literatura”, baseado em duas palestras que ela proferiu em outubro de 1928 no Newnham College e no Girton College, as primeiras faculdades femininas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

Elaborado com mais de uma centena de referências literárias e históricas, fina ironia, argumentação profunda e belas metáforas, o livro apresenta uma tese essencial, sintetizada na frase “uma mulher deve ter dinheiro e um quarto só para si se pretende escrever ficção”.

Publicado pela primeira vez em setembro de 1929, o ensaio tornou-se provavelmente o mais influente trabalho do gênero no século 20. Há quase cem anos ele inspira gerações de mulheres no mundo inteiro, não apenas por suas ideias e reflexões, mas também pela prosa artisticamente construída.

“Um Quarto Só para Si” é dividido em seis capítulos e é a obra de não ficção mais conhecida de Woolf. Ela inicia com um relato autobiográfico, confessando suas reflexões e dificuldades para elaborar a palestra sobre “Mulheres e Ficção”. Em seguida, adota uma persona chamada Mary Beton e passa a se dirigir ao seu público usando essa identidade.

Durante uma grave crise psiquiátrica, Virginia Woolf se suicidou em 28 de março de 1941, em Sussex, Inglaterra. Em uma carta endereçada ao marido, a escritora disse acreditar que “ficaria louca” e jamais se recuperaria.

Sonia Zaghetto é autora de “História de Oiapoque”, livro sobre os 500 anos de história da fronteira do Brasil com a Guiana Francesa, publicado em 2019 pela editora do Senado Federal. Também publicou o livro de contos “A Página em Branco dos Teus Olhos”, em parceria com o dramaturgo Cláudio Chinaski [2020], e “Crônicas do Vento de Abril” [2021]. Em 2020, assinou a tradução da peça teatral “O Correio”, do poeta indiano Rabindranath Tagore, prêmio Nobel de Literatura de 1913.

“Um Quarto Só para Si”, de Virginia Woolf, 270 páginas, tem tradução de Maria Luiza X. de A. Borges, organização, notas, prefácio, preparação e revisão de tradução de Sonia Zaghetto, capa e projeto gráfico de Victor Burton. Site para pedidos: https://www.tagoreeditora.com.br/

Da assessoria da editora.

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O publicitário, designer e professor do Curso de Comunicação Social da UNAMA - Universidade da Amazônia (UNAMA) Robson Macedo lança nesta terça-feira (25), em Belém, o livro “Contos do Fim do Mundo”. O evento será realizado na Gramophone Café, na avenida Magalhães Barata, às 18 horas. A obra apresenta nove contos, ilustrados, com histórias distópicas que retratam o fim do mundo na Amazônia.

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Robson contou que sempre foi fã de ficção distópica, especialmente com temas sobre o fim do mundo. Geralmente essas obras hollywoodianas abordam cenários europeus e estadunidenses. Durante o período de isolamento social devido à pandemia de covi-19, o publicitário teve a ideia de trazer outras perspectivas sobre a temática e fazer a região amazônica protagonista.

Segundo o professor, os nove contos giram em torno das possibilidades do fim do mundo, mas vão além da destruição do planeta. “Mas principalmente com o que a gente conhece como o mundo nosso. A nossa sociedade, o status quo em que a gente vive. A ideia dos nove contos gira em torno desse processo, do fim da sociedade”, disse.

Para Robson Macedo, a Amazônia é protagonista por natureza. Apesar de o livro não ter caráter político como tema central, a obra serve para dar voz a amazônidas que falam com propriedade sobre a região. De acordo com ele, o objetivo do livro é abordar temas que precisam ser discutidos na sociedade, mas de uma forma didática e metafórica. “A questão da sustentabilidade, a poluição nos oceanos, a questão da ocupação do planeta, as mudanças climáticas, a bioética. Além de ser um livro divertido, ele tem também essa preocupação de abordar temas que são complexos de maneiras mais lúdica”, afirmou.

Robson Macedo explicou que o livro “Contos do Fim do Mundo” foi totalmente produzido pelo autor de forma experimental: textos, ilustrações e diagramação. “Estou sempre em constante trabalho em sala de aula, ensinando pros alunos a produzir, seja a ilustração, seja a diagramação, seja a produção de produtos gráficos. A ideia de fazer cem por cento é muito mais como uma relação de experimentação. Para mostrar aos alunos que é possível a gente produzir, e como é que a gente produz”, finalizou.

Por Jéssica Quaresma (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

A data de 18 de abril marca uma celebração especial no calendário da educação. É o Dia Nacional do Livro Infantil, instituído pela Lei n.º 10.402, de 8 de janeiro de 2002, em referência ao nascimento do primeiro escritor brasileiro a produzir conteúdo para o público infantil, Monteiro Lobato, nascido em 18 de abril de 1882 e autor da série de livros do "Sítio do pica-pau amarelo".

Elaine Oliveira, mestra em Estudos Literários, professora de Literatura Infantil e de Teoria Literária da UNAMA - Universidade da Amazônia, destaca a importância do acesso à leitura desde a infância e ressalta a responsabilidade dos pais na formação literária de seus filhos.

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Professora Elaine Oliveira destaca o papel dos pais e responsáveis na formação de leitores infantis (Arquivo pessoal)

Segundo Elaine Oliveira, é através do simples ato de brincar, no cotidiano de cada criança, que mora a oportunidade de um novo aprendizado. Para a professora, esse aprendizado vai além do universo literário e pode também alcançar as relações sociais e o desenvolvimento das habilidades cognitivas individuais.

"Através do brincar e a partir do sentimento que aflora em cada brincadeira, a criança faz a leitura do mundo e aprende a lidar com ele, recria, repensa, imita, desenvolvendo, além de aspectos físicos e motores, aspectos cognitivos, bem como valores sociais, morais, tornando-se cooperativa, sociável e capaz de escolher seu papel na sociedade", assinala Elaine.

A professora afirma que é dever dos responsáveis introduzir a criança no universo literário. "A criança que tem acesso à literatura desde a mais tenra idade é estimulada a perceber e a lidar com os sentimentos e emoções. Desenvolve a linguagem oral, estimula a criatividade, a atenção, a concentração, o vocabulário, a memória e o raciocínio", observa. Segundo Elaine, a leitura favorece a aquisição da prática da escuta e do tempo do ouvir e ler histórias e auxilia no desenvolvimento da empatia.

A pedagoga Ana Paula Cruz reforça a necessidade de apresentar a leitura para as crianças. "O incentivo à leitura desde a primeira infância é importante para a formação de novos leitores. Quem não tem o hábito da leitura não consegue expressar-se através da escrita ou até mesmo oralmente", afirma.

Pedagoga Ana Paula Cunha: contato com a leitura na infância facilita a interação (Arquivo pessoal)

Ana Paula defende que as escolas incentivem a prática da leitura. "Acredito que neste primeiro contato com a leitura devemos apresentar textos, livros de acordo com cada faixa etária, para que haja interesse, interação com a leitura", diz.

Para a pedagoga, é importante as escolas terem planejamento voltado ao incentivo à leitura. "Fazer projetos de leitura, como a Mala Viajante, em que toda sexta-feira uma criança leva um livro para ser lido no final de semana com a família e na segunda-feira algum representante faz a leitura para a turma do seu filho em sala de aula. Já tivemos esse projeto na escola. Este ano por enquanto ainda não foi implementado. Com certeza, visitarei com mais frequência a biblioteca", destaca. 

Escritor de livros infantis, Joécio "Jojoca" Lima diz que sempre teve sua atenção despertada para saber como as crianças veem o mundo ou poderiam ver. Por isso, começou a contar histórias. "Além de produzir algo de qualidade para um público bem difícil de agradar."

Professor de Educação Infantil e Fundamental 1, Joécio Lima tem vários livros publicados: "A menina colorida de papel crepom", "A menina colorida de papel crepom lá na lua", "A menina colorida de papel crepom e a cidade monocromática", "O dia em que encontrei o sorriso da vovó" e "A escola assombrada de Belém"Segundo o escritor, a melhor estratégia para atrair o público infantil para a literarura é estudar interesses e ler muito o que os autores estão fazendo. Também é fundamental, assevera, "conversar com as crianças sobre o que eles acham da minha produção". 

Joécio destaca a importância da escolha das leituras. "É extremamente importante, pois dependendo da escolha do livro se pode ajudar ou criar um prejuízo irreparável. Tem responsáveis que acham que a aquisição de livros não é investimento na educação do filho. Apesar do trabalho ser difícil, não irei desistir", garante.

Da Redação do LeiaJá Pará (com produção de David Nogueira e Ana Beatriz Coelho).

 

Ana Furtado já teve altos e baixos em sua saúde por conta de um câncer que descobriu anteriormente, mas felizmente a apresentadora anda vivendo super bem após todo o tratamento e aproveitou este domingo (9), para revelar que faz cinco anos da retirada de seu tumor.

Para quem não sabe, a esposa de Boninho descobriu um câncer de mama em 2018, e está super bem após a retirada do tumor. Durante o domingo de Páscoa, a apresentadora também aproveitou para falar que vai escrever um livro sobre o tema.

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"Era dia 09 de abril de 2018 quando entrei na sala de cirurgia. Nesse dia, o tumor, que nunca foi meu, foi retirado do meu corpo com sucesso. Depois de toda a bateria de exames até o diagnóstico, esse foi o meu primeiro grande passo rumo à cura. Eu sabia que ali, naquele dia, eu estava RENASCENDO. Senti medo do que estava por vir… Mas também uma imensa GRATIDÃO. Afinal, eu pude tentar! E renascer!!! Renasci! Sou e serei sempre grata por essa oportunidade. Pela oportunidade da VIDA", escreveu.

"E aqui estou eu hoje!Me sentindo vitoriosa no dia 09 de abril de 2023! E muito grata porque toda vez que falo sobre o assunto, escuto que ajudei ou inspirei alguém. Escuto também que deveria escrever um livro… E não é que decidi colocar isso em prática? Exatos cinco anos depois, nesse dia de Páscoa e Renascimento, celebro essa data de vitória de um jeito diferente: escrevendo sobre esses capítulos da minha história. Sim, o livro vem aí! Um depoimento pessoal para dividir anseios, dar força, desmistificar a doença, trazer esperança… A gente nunca sabe o quanto uma história sincera pode impactar alguém. Mas se ajudar ao menos uma pessoa, valerá tudo! Em breve conto tudo e mais um pouco para vocês!", continuou.

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O advogado criminalista Ney Siqueira Mendes, professor emérito da UNAMA - Universidade da Amazônia e professor titular aposentado da Universidade Federal do Pará (UFPA), lança nesta terça-feira (4), às 18 horas, no auditório David Mufarrej, no campus Alcindo Cacela, o livro "O Direito ao alcance de todos". A obra foi escrita com a intenção de apresentar questões jurídicas em linguagem simples e acessível.

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"Ele foi escrito de uma forma simples, direta, sem o juridiquês", explica o autor. Segundo o advogado, o livro foi feito “para explicar ao homem comum, para o leigo, para o cidadão e para a cidadã, que ainda no Brasil de hoje não teve acesso à educação jurídica básica”. Também pretende levar conhecimentos básicos do Direito àqueles “que possuem ensino superior em outras áreas, mas desconhecem os mais simples assuntos jurídicos que permeiam a vida cotidiana e fazem parte de nossos dramas existenciais”.

Ney Siqueira Mendes destaca que o livro é uma forma acessível de oferecer uma introdução do Direito a todos aqueles que tenham curiosidade sobre como funciona o mundo jurídico e como debatê-lo de forma racional, “sem cair na tentação dos achismos”.

Jurista, advogado, historiador e professor, Ney Siqueira Mendes iniciou a vida no Direito em 1981, na cidade de Belém, onde já exercia atividade de docente no curso de História da Universidade Federal do Pará, desde 1973. No curso de Direito foi Diretor do Centro de Ciências Jurídicas da UFPA. Lecionou Direito Penal, Introdução ao Estudo do Direito e Filosofia do Direito.

Respeitado e admirado por seus pares, nos anos de 1990, foi eleito pela classe para exercer o cargo de Juiz Eleitoral do Tribunal Regional Eleitora do Pará TRE/PA. Em 2013 obteve o título de Professor Emérito da UNAMA - Universidade da Amazônia.

Por Kátia Almeida (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O jornalista paraense Paulo Roberto Ferreira lança nesta quinta-feira (30), em Belém, o livro de crônicas “Roubaram meu Libertango”. A obra será autografada na editora Paka-Tatu, localizada na Rua Bernal do Couto, 785, bairro do Umarizal, das 17h30 às 21h30.

Paulo Roberto reúne 31 textos que recuperam sua trajetória como jornalista profissional e conta pequenas e grandes tragédias que vivenciou. Na crônica que dá nome ao livro, ele narra um episódio do tempo em que era solteiro e dividia uma casa com um amigo. Na ocasião, um ladrão entrou no imóvel e, para a surpresa dos moradores, roubou somente discos, entre os quais o LP em vinil “Libertango”, do compositor argentino Astor Piazzolla. Paulo Roberto Ferreira parte desse fato para uma reflexão sobre perdas e ganhos no aspecto cultural e retrata experiências próprias dos anos no jornalismo.

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“Selecionei 31 textos publicados a partir de 2014, em jornais impressos, site, portal e na minha página no Facebook. O título foi o gancho para falar de perdas e ganhos na área cultural. Um ladrão entrou em minha casa, na década de 1980 e levou somente discos, em formato de LP. O que eu senti mais falta foi do 'Libertango', com várias faixas do genial músico argentino Astor Piazzolla”, contou ele.

Além da experiência do vinil roubado, Paulo destaca outras narrativas no livro. “As crônicas abordam desde a paixão das maiores torcidas de futebol no Pará ('A batalha de urina'), como também sobre o reduzido espaço dedicado aos outros esportes ('Viva a regata'). Tem outra que narra o esforço de um jornalista para realizar uma reportagem a ponto de usar um 'Avião sem banco, cinto e porta'. Outras crônicas discorrem sobre a destruição ambiental: 'Mariana é aqui' e 'As agonias de um rio'", informou.

O livro trata ainda das memórias de um tempo em que o jornalismo usava máquina de escrever manual e os enormes equipamentos de telex e telefotos (“O barulho nas redações dos jornais”). Uma crônica versa sobre o tratamento nacional da mídia e da publicidade, "que ofertam edredom e pautam matérias sobre o inverno sudestino em pleno mês de julho em Belém ('Aqui está fazendo calor')". Em “Avião sem banco, cinto e porta”, Paulo Roberto Ferreira fala da dificuldade das coberturas jornalísticas na Amazônia, devido aos difíceis e precários deslocamentos.

"Roubaram meu Libertango" é o quinto livro de autoria do jornalista. Nascido em Belém, Paulo Roberto Ferreira já trabalhou como repórter, redator e editor em jornais e revistas. Também trabalhou como apresentador e diretor de TV.

Ele já publicou “A censura no Pará - A mordaça a partir de 1964”, “Encurralados na Ponte - O massacre dos garimpeiros de Serra Pelada”, “O apagador de florestas”, “Mosaico Amazônico” e também é coautor do livro “O homem que tentou domar o Amazonas”.

Por Painah Silva (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O jornalista paraense Paulo Roberto Ferreira lança nesta quinta-feira (30), em Belém, o livro de crônicas “Roubaram meu Libertango”. A obra será autografada na editora Paka-Tatu, localizada na Rua Bernal do Couto, 785, bairro do Umarizal, das 17h30 às 21h30.

Paulo Roberto reúne 31 textos que recuperam sua trajetória como jornalista profissional e conta pequenas e grandes tragédias que vivenciou. Na crônica que dá nome ao livro, ele narra um episódio do tempo em que era solteiro e dividia uma casa com um amigo. Na ocasião, um ladrão entrou no imóvel e, para a surpresa dos moradores, roubou somente discos, entre os quais o LP em vinil “Libertango”, do compositor argentino Astor Piazzolla. Paulo Roberto Ferreira parte desse fato para uma reflexão sobre perdas e ganhos no aspecto cultural e retrata experiências próprias dos anos no jornalismo.

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“Selecionei 31 textos publicados a partir de 2014, em jornais impressos, site, portal e na minha página no Facebook. O título foi o gancho para falar de perdas e ganhos na área cultural. Um ladrão entrou em minha casa, na década de 1980 e levou somente discos, em formato de LP. O que eu senti mais falta foi do 'Libertango', com várias faixas do genial músico argentino Astor Piazzolla”, contou ele.

Além da experiência do vinil roubado, Paulo destaca outras narrativas no livro. “As crônicas abordam desde a paixão das maiores torcidas de futebol no Pará ('A batalha de urina'), como também sobre o reduzido espaço dedicado aos outros esportes ('Viva a regata'). Tem outra que narra o esforço de um jornalista para realizar uma reportagem a ponto de usar um 'Avião sem banco, cinto e porta'. Outras crônicas discorrem sobre a destruição ambiental: 'Mariana é aqui' e 'As agonias de um rio'", informou.

O livro trata ainda das memórias de um tempo em que o jornalismo usava máquina de escrever manual e os enormes equipamentos de telex e telefotos (“O barulho nas redações dos jornais”). Uma crônica versa sobre o tratamento nacional da mídia e da publicidade, "que ofertam edredom e pautam matérias sobre o inverno sudestino em pleno mês de julho em Belém ('Aqui está fazendo calor')". Em “Avião sem banco, cinto e porta”, Paulo Roberto Ferreira fala da dificuldade das coberturas jornalísticas na Amazônia, devido aos difíceis e precários deslocamentos.

"Roubaram meu Libertango" é o quinto livro de autoria do jornalista. Nascido em Belém, Paulo Roberto Ferreira já trabalhou como repórter, redator e editor em jornais e revistas. Também trabalhou como apresentador e diretor de TV.

Ele já publicou “A censura no Pará - A mordaça a partir de 1964”, “Encurralados na Ponte - O massacre dos garimpeiros de Serra Pelada”, “O apagador de florestas”, “Mosaico Amazônico” e também é coautor do livro “O homem que tentou domar o Amazonas”.

Por Painah Silva (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O livro Memórias Sangradas: vida e morte nos tempos do cangaço, do fotojornalista Ricardo Beliel, será lançado na próxima quinta-feira (30), às 18h, na Livraria da Praça (Praça de Casa Forte, 454, Casa Forte, Recife). A publicação foi finalista do Prêmio Jabuti 2022, nas categorias Biografia e Reportagem e Produção Gráfica.

Com textos e fotos do autor, o livro entrelaça as histórias de 43 personagens que vivenciaram o cangaço, o imaginário do movimento que dominou o interior do nordeste brasileiro entre os anos 1920 e 40, aspectos da vida sertaneja e a própria experiência de Beliel em busca dessas histórias por mais de uma década.

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Ricardo Beliel foi fotógrafo de O Globo, Manchete, Placar, Veja, IstoÉ, Jornal do Brasil, Lance e O Estado de São Paulo, vencedor do prêmio Abril de Jornalismo, e atualmente é professor de fotografia da ESPM/RJ.

A jornalista e escritora paraense Cristina Serra lançou, na última terça-feira (14), em Belém, seu mais novo livro: “Nós, sobreviventes do ódio – crônicas de uma país vevastado”, obra que reúne 224 crônicas escritas pela autora e publicadas no jornal Folha de S. Paulo entre 2020 e 2023. O livro aborda as crises políticas que marcaram o Brasil nos últimos quatro anos, durante o governo de Jair Bolsonaro.

Formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Cristina se tornou uma das jornalistas mais respeitadas do Brasil. Trabalhou durante 26 anos na Rede Globo, além de outros veículos como Jornal da Band e Veja. Atualmente, é colunista da Folha de S. Paulo e do ICL Notícias. Em entrevista ao portal LeiaJá Pará, a jornalista falou sobre a relação entre jornalismo e política, a importância de ampliar esse debate e o processo de produção da obra. 

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As crônicas presentes no livro se passam em períodos marcantes da história brasileira. O que lhe levou a reuni-las em sua obra?

Eu recebi a sugestão de escrever o livro a partir de leitores, quando publiquei algumas colunas que deram maior repercussão. Vários leitores na caixa de comentários da Folha de S. Paulo sugeriram, e diziam: “Poxa, você tem escrito sobre assuntos tão importantes e que retratam tanto que a gente está vivendo. Me sinto representado pelo que você está escrevendo. Seria tão importante que você reunisse as colunas em um livro.

E foi assim que nasceu a proposta. Fui amadurecendo a ideia e decidi fazer uma seleção de 224 colunas, que retratam bem esses últimos anos durante o governo Bolsonaro. As colunas oferecem para o leitor um retrato do que foi o Brasil, sobretudo nos três últimos anos do governo Bolsonaro. O livro reúne textos de 2020 até o início de 2023, já com o governo Lula, justamente falando da transição do governo Bolsonaro para o governo Lula.

Como ocorreu o processo de seleção dos artigos no desenvolvimento do livro?

A seleção foi feita a partir de alguns critérios. As colunas refletiam esse momento que a gente viveu no Brasil, mas a partir de quatro temas específicos, que são os ataques de Bolsonaro à democracia, os ataques ao povo durante a pandemia, os ataques aos direitos humanos e ao meio ambiente. Esses foram os assuntos sobre os quais eu mais escrevi. Eu digo que esses quatro temas são a base do livro, a partir de uma reflexão que eu fiz no momento em que desenvolvia o livro, sobre o que estava acontecendo no  Brasil. 

Eu acho que os textos representam muito bem o que foi o governo Bolsonaro. Ele atacou as instituições e a democracia, muito a partir dos assuntos abordados no livro. E sobretudo, claro, quando eu falo de ataques ao povo brasileiro, é o que ele fez e o que ele deixou de fazer durante a pandemia. Eu considero isso ataques ao povo brasileiro, quando ele não se empenhou em comprar vacina, quando ele não recomendou o uso de máscara, quando ele recomendou a cloroquina. E isso resulta nesse número absurdo e trágico de mais de 700 mil brasileiros mortos na pandemia. Aliás, eu dedico o livro a essas vítimas.

Você acredita que o livro pode ser um instrumento de formação de opinião?

Um dos objetivos, eu diria, era sistematizar essas crônicas e fazer um retrato desse momento terrível da história brasileira. Mas o segundo objetivo, que complementa o primeiro, é fazer com que esse livro seja um documento da memória brasileira, de fato, para que não se repita mais nada parecido com o que a gente viveu nesses quatro anos de terror, de horror total. Foi o pior governo da história contemporânea brasileira, do período democrático. O que aconteceu no Brasil precisa ser documentado, lembrado, para que esses crimes não fiquem impunes. Bolsonaro precisa ser investigado, processado e, de preferência, condenado e preso. Eu espero que o livro dê uma contribuição nesse sentido.

De tudo o que é mencionado no livro, há alguma crônica em que houve maior sensibilidade ao escrever, por se tratar de uma assunto mais delicado?

Em alguns momentos foi muito difícil escrever algumas crônicas, sobretudo durante a pandemia. Foi realmente muito difícil para todos nós brasileiros que perdemos algum amigo, algum parente ou mesmo para os que não perderam, mas que vivenciaram o isolamento e a perda de empregos. O impacto disso na nossa saúde mental, emocional, os impactos da pandemia são de caráter prolongado e foram prolongados e aprofundados no Brasil pelas ações e omissões de Bolsonaro, e não precisava ter sido assim. Mas a gente tem que escrever, é o meu trabalho como jornalista e escritora. Isso precisa ficar documentado porque a sociedade brasileira precisa encarar isso para que isso não se repita.

O que você pretende despertar nos leitores com a obra?

Eu espero que o conteúdo presente no livro faça o leitor refletir sobre como a democracia é fundamental, como nós precisamos da democracia e como nós precisamos defendê-la. Democracia não é uma abstração. Nós precisamos refletir sobre a importância da democracia que foi tão atacada durante esses últimos quatro anos.

Tenho certeza que defender a democracia é uma tarefa de cada cidadão. E é o que eu procuro fazer. No jornalismo e na literatura. Você faz isso na universidade, com a sua família, com os seus amigos, conversando, debatendo com respeito, com civilidade. Eu espero que o livro seja uma contribuição nesse sentido. Eu gosto de dizer que é um "tijolinho" nessa construção democrática que todos nós precisamos fazer.

Por Messias Azevedo e Gabriel Pires (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

 

 

No próximo dia 25 de março, a psicanalista e sócia da CPPL Recife, Rafaela Paixão, lança o livro A Criança Insubmissa - a potência subversiva do gesto criativo.

A publicação, que foi tema do doutorado da autora, aborda a versão da criança rebelde e opositiva, como personagem que faz contraponto às imposições performáticas e às exigências de obediência irrestrita na infância.

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O lançamento será na Livraria Jaqueira, às 11h, seguido de bate-papo e sessão de autógrafos com a autora.

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A jornalista e escritora Cristina Serra lança nesta terça-feira (14), em Belém, o livro "Nós, sobreviventes do ódio: crônicas de um país devastado", uma coletânea de artigos publicados no jornal Folha de S. Paulo sobre as crises políticas que marcaram o Brasil nos últimos quatro anos, durante o governo de Jair Bolsonaro. O lançamento será às 18h30, no Palacete Faciola, na avenida Nazaré com Doutor Moraes.

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Também nesta terça, de manhã, às 9 horas, Cristina Serra participa de encontro com estudantes de Comunicação Social na UNAMA - Universidade da Amazônia. O evento será no auditório B 100, do campus Alcindo Cacela.

Em entrevista ao vivo por telefone para o Rádio Jornal 30 Minutos, da UNAMA FM 105.5, a jornalista  falou sobre o lançamento e conversou também sobre as reuniões preparatórias da COP 30, a conferência mundial das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, que será realizada em Belém, em 2024. 

Paraense, Cristina Serra começou a trabalhar como jornalista no jornal Resistência, da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH), enquanto estudava jornalismo na Universidade Federal do Pará (UFPA), no começo dos anos 1980.

"Antes de me formar, mudei-me para o Rio de Janeiro e concluí o curso na Universidade Federal Fluminense, em Niterói. Ainda estudante, trabalhei no jornal Leia, especializado em literatura e mercado editorial", registra no blog cristinaserra.org.

Formada, Cristina trabalhou no Jornal do Brasil, revista Veja e Rede Globo, no Rio de Janeiro e em Brasília. "Na maior parte da minha carreira, fui repórter de 'poder'. Isso significa que cobri todos os órgãos que compõem a estrutura do poder público brasileiro e em alguns dos momentos mais importantes da nossa história contemporânea", assinala.

Alguns exemplos de cobertura jornalística de que Cristina Serra participou:

Por ser da Amazônia e compreender a relevância da pauta ambiental, Cristina Serra também fez diversas reportagens especiais sobre o assunto para a televisão.

Por três anos, foi correspondente da Rede Globo em Nova York. Ainda na Globo, participou do quadro “Meninas do Jô”, no ”Programa do Jô”, e apresentou, de Brasília, telejornais como o Bom Dia Brasil e o Jornal das Dez (GloboNews).

"Eem Novembro de 2015, fui escalada para a cobertura do desastre da barragem de Fundão, em Mariana (MG). Este acontecimento mudou minha vida e minha carreira.”

Sobre o assunto, Cristina escreveu o livro “Tragédia em Mariana”, lançado em 2018. No ano seguinte, lançou “A Mata Atlântica e o Mico-Leão-Dourado”. E, em 2020, participou da coletânea “Antifascistas”.

Paralelamente à carreira de escritora, a jornalista trabalha como free lancer. "Fiz coberturas especiais do governo Bolsonaro para o site Metrópoles. Escrevo artigos para o jornal Folha de São Paulo. E no Youtube participo de dois canais de debate: “Rebeldes Sempre” e “Manhattan Disconnection”.

Clique no ícone abaixo e ouça a entrevista de Cristina Serra para a UNAMA FM.

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Da Redação do LeiaJá Pará.

 

Está em pré-venda no Catarse o livro A Última Noite de José Wilker, do autor pernambucano André Balaio. A obra foi uma dos vencedoras do prêmio da Biblioteca Pública do Paraná, na categoria Contos, e está saindo pela Editora Caos e Letras. A obra vai na linha do insólito e do fantástico que Balaio já havia seguido no livro Quebranto, só que com narrativas mais longas.

Os temas dos contos variam: futebol, carros assassinos, diabinho desenhado, história de lobisomem sem lobisomem. A novela (conto longo) que dá nome ao livro trata do impacto da morte de um famoso ator na vida de um professor de meia-idade em crise do Recife, que decide repetir no Rio o que ele acha que foi a última noite do ator José Wilker. E, claro, tudo dá errado. O link para apoiar o projeto do livro é esse aqui.

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O jornalista e professor Thiago Almeida Barros lançou em Belém, na última terça-feira (7), o livro “Coração da Amazônia, território em disputa: movimento indígena e representação política em campanha contra hidrelétricas”, um estudo sobre os conflitos pela ocupação territorial na região amazônica paraense. O lançamento ocorreu na abertura semestral do PPCLC (Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura) da UNAMA - Universidade da Amazônia.

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Fruto de quatro anos de pesquisas, o livro faz uma abordagem sobre as relações entre povos nativos da Amazônia e as organizações voltadas para o cuidado da floresta. “Analiso a dinâmica da representação política não eleitoral a partir da aproximação entre uma organização ambientalista de atuação transnacional, o Greenpeace Brasil, e uma das etnias indígenas que abrigam território constantemente pressionado pela fronteira desenvolvimentista, os Munduruku de Sawré Muybu. A partir das experiências de campanha contra a construção de hidrelétrica no rio Tapajós, no Pará, identifico se persistem em seus processos a tutela e o assistencialismo e caracterizo como atores e instituições indígenas e não indígenas se relacionam”, explicou Thiago.

O professor também ressaltou a importância de se abrir o debate sobre o tema abordado no livro. “Falar de representação política é importante porque nos leva à discussão sobre a importância da autonomia de sujeitos e grupos em processos sociais, especialmente comunidades indígenas, que sofrem inúmeras pressões, desde o período colonial, e lutam para que suas demandas e existências não sejam invisibilizadas”, falou Thiago.

Thiago também falou sobre a leitura de livros em uma sociedade altamente digitalizada. “A leitura é fundamental, seja em meio impresso ou em telas. É o primeiro passo para que outros tipos de linguagens sejam compreendidos, a exemplo de produções audiovisuais, que são tão centrais hoje e carregam uma carga simbólica muito forte”, ressaltou Thiago.

O professor concluiu falando sobre o tipo de retorno que espera do público leitor do seu livro. “Estou feliz pelo interesse de pessoas que não são do ambiente acadêmico. Espero que o livro alcance um público ainda maior, de escolas, jornalistas, pessoas que atuam em outras áreas. O livro fala de problemas que competem a todos nós como cidadãos”, finalizou Thiago.

Doutor em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC/UNAMA, 2021), mestre em Planejamento do Desenvolvimento do Trópico Úmido - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA, 2011), Thiago Barros se divide entre a redação do jornal O Liberal, em Belém, onde atua como editor, e a academia. Professor da UNAMA, o integra o Grupo de Pesquisa Comunicação e Política na Amazônia (Compoa - UFPA/CNPq) e recebeu a medalha Margarida Kuncsh pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM), em 2007.

Thiago faz parte do corpo docente do PPGCLC e já integrou o grupo de professores orientadores do projeto LeiaJá na Universidade da Amazônia. Tem experiência interdisciplinar em comunicação, política, políticas públicas e desenvolvimento sustentável e trabalha na linha de pesquisa sobre representação política, desenvolvimento sustentável e processos midiáticos.

Por Igor Oliveira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O jornalista, publicitário e ilustrador Sérgio Bastos lança nesta quinta-feira (9) o livro de aquarelas "Belém Tem Disso", uma coletânea de 66 ilustrações de cenas de Belém que ele presenciou, fotografou (na máquina ou na mente) e depois desenhou. O trabalho se apresenta como crônicas ilustradas sobre a cidade, pelo olhar de um morador comum. O lançamento será na Editora Paka-Tatu (Rua Bernal do Couto, 785, Umarizal), das 17h30 às 21h30.

A ideia de desenhar o cotidiano de Belém começou quando o Sérgio foi convidado para ilustrar a campanha de lançamento do programa “É do Pará”, da TV Liberal. Daí veio a motivação para que ele continuasse desenhando e a ideia virou uma coluna semanal no jornal O Liberal. Depois o projeto chegou à internet.

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Durante dois anos, os desenhos sobre Belém ganharam animação e viraram uma série de 36 episódios veiculados pela TV Cultura do Pará. Entre a coluna no jornal, a TV Cultura e a rede mundial de computadores se passaram mais de 12 anos, que renderam cerca de 400 desenhos. Agora, uma coletânea deles se transformou no livro “Belém Tem Disso”.

Da Redação do LeiaJá Pará.

O deputado estadual João Henrique Catan (PL) levou nesta terça-feira (7) exemplar do livro Mein Kampf (Minha Luta), de Adolf Hitler, para a tribuna da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul. Ele usou o livro do líder nazista durante discurso na tribuna do Legislativo sobre cargos comissionados no governo do Estado.

Mein Kampf foi escrito em 1924 por Adolf Hitler. O livro traz a visão nazista sobre a supremacia racial ariana e expõe as ambições de poder de Hitler.

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No Brasil, há diversos precedentes no Judiciário que criminalizam a publicação, a comercialização e a divulgação do livro Mein Kampf. O Supremo Tribunal Federal (STF) já se pronunciou sobre o tema, quando proibiu que uma editora do Rio Grande do Sul fizesse uma reedição do livro. Em 2016, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) proibiu a divulgação do livro e deu aval ao Ministério Público para apreender edições da obra. A lei 7.716/1989 proíbe "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular" itens para fins de divulgação do nazismo.

Nesta terça-feira, Catan discursou: "Fiquei com medo, em uma viagem de retorno do Brasil, de entrar com esse livro no Brasil porque, à época, um juiz, talvez mais ditador do que Adolf Hitler, suspendeu a entrada e as vendas do Mein Kampf".

O deputado segue o seu discurso dizendo que Hitler relatou no livro "as suas estratégias para aniquilar, fuzilar o Parlamento e os direitos de representação popular." Com o livro em mãos, mostrando aos demais parlamentares, Catan segue: "É com a apresentação do Mein Kampf, de Hitler, que peço para que esse Parlamento se fortaleça, se reconstrua, se reorganize".

Após ser criticado por suposta apologia ao nazismo, Catan usou as redes sociais para se defender. O deputado criticou "distorções" e afirmou que seu discurso foi "contra o nazismo, contra a aniquilação do parlamento alemão por Hitler, contra a cassação dos direitos políticos, contra as estratégias usadas por Hitler para enfraquecer e acabar com o parlamento".

Em maio do ano passado, o mesmo deputado protagonizou outra controvérsia no Mato Grosso do Sul. Ele se gravou disparando tiros com uma arma de fogo enquanto votava em uma sessão virtual da Assembleia. Na ocasião, ele virou alvo da Corregedoria da Casa, mas não chegou a ser cassado.

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