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O cardeal Stanislaw Dziwisz, secretário pessoal do papa João Paulo II, contrariou o desejo do falecido pontífice e decidiu publicar em livro muitos dos bilhetes e das anotações deixados por Karol Wojtyla.

Dziwisz disse que queimou as cartas e muitas das anotações de João Paulo II, mas alegou que não teve "coragem" de destruir os escritos que lançavam luz sobre a alma do papa morto em 2005.

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Segundo ele, seria um "crime" obedecer à vontade do falecido do papa e queimar as anotações que serão lançadas em 5 de fevereiro na Polônia.

Intitulado "Very Much in God's Hands" (Muita Coisa nas Mãos de Deus, em tradução livre), o livro contém as anotações de meditações feitas por Karol Wojtyla entre 1962, quando era bispo na Polônia, até 2003. Fonte: Associated Press.

O livro Caçadores de obras-primas ganha uma nova edição pela editora Rocco a partir de 1º de fevereiro. Escrito pelo norte-americano Robert Edsel, a publicação resgata a história de um batalhão montado especialmente para salvar as obras de arte roubadas pelo exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial.

A capa do livro foi elaborada especialmente com os personagens do filme, que estreia no Brasil dia 14 do mesmo mês. O elenco da adaptação da obra é formado por estrelas como George Clooney, Matt Damon, Bill Murray e Cate Blanchett.

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Serviço

Caçadores de obras primas

A partir de 1º de fevereiro nas livrarias

R$ 39,50

Confira o trailer da adaptação do livro para os cinemas

Dois livros sobre futebol serão lançados em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, neste sábado (18), no Bar Tricolaço. As publicações fazem parte da Trilogia das Cores, proveniente da coletânea de crônicas publicadas em um blog escrito por Samarone Lima, Inácio França e Gerrá Lima.

A raça é negra e A emoção é branca, volumes I, com três mil exemplares e II com mil livros, respectivamente, incluem crônicas publicadas no Blog do Santinha, entre os anos de 2005 e 2010. Já o ultimo, A paixão é vermelha (volume III), chegará às livrarias em março com as crônicas do tricampeonato estadual e das subidas para as séries C e B.

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Os cronistas autografarão os exemplares das 12h às 16h30. De acordo com Samarone Lima, um dos autores, a trilogia coincide com o momento em que o time está vivendo.  “A gente está no blog desde 2005, são crônicas sobre o Santa e a torcida. O livro surgiu com a iniciativa de um pernambucano que mora em Londres e trabalha e uma grande editora, que resolveu lançar a trilogia. Os livros correspondem a crônicas de 2005-2007, 2008-2010 e 2011-2013. São as crônicas dos dois acessos do Santa e o aniversário”, finalizou.

Serviço

Lançamento Trilogia das Cores

Bar Tricolaço (Rua Deputado Souto Filho, 103 - Maurício de Nassau, Caruaru)

Editora Sappho Press

R$ 40 (A raça é negra) | R$ 45 (A emoção é branca) | R$ 75 (combo)

O dia do compositor foi comemorado nesta quarta (15). Para celebrar a data, a editora Nossa Cultura lançou o livro A batlha pela alma dos Beatles, uma publicação que aborda a vida pessoal dos integrantes da banda Beatles.

Escrito pelo jornalista Peter Doggett, o livro aborda como os integrantes da banda e suas respectivas famílias tiveram que viver em meio às reverberações do sucesso que existiu quando os Beatles acabaram. 

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A história das rivalidades pessoais e profissionais é contada a partir de 1969 e, principalmente após 1970, ano em que Paul McCartney disse que não planejava mais trabalhar com a banda. Entre as histórias abordadas no livro estão as batalhas das famílias Lennon e McCartney, além dos conflitos existenciais de George Harrison e o alcoolismo que ameaçava a vida de Richard Starkey.

A batalha pela alma dos Beatles custa R$ 59,90 e já está disponível nas livrarias.

É cada vez mais comum ir a bares, restaurantes e encontrar pessoas dividindo o mesmo espaço, porém caladas, com os olhos e dedos fixos na tela do smartphone. No mundo moderno, muitos amigos preferem conversar através do Facebook ou do WhatsApp ao invés de se encontrar para bater um papo e se divertir. E é exatamente este o debate proposto pelo livro “Idolatria Virtual”, do autor Rodrigo Faria. Nele, o escritor alerta para o uso desequilibrado de todas as conexões virtuais disponíveis.

Além de afetar os relacionamentos, que hoje são pautados pelo mundo virtual, esse avanço tecnológico é prejudicial também a saúde de seus usuários, afirma o autor. Sedentarismo, má alimentação e ficar sentado por horas em posições inadequadas são alguns dos problemas apontados.

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“Tudo isso tem contribuído para uma vida menos saudável, assim algumas pessoas aumentam significativamente de peso por viver paralisadas durante horas em frente ao computador, ou sentadas com um celular, ou qualquer outro meio tecnológico que permita o acesso”, complementa.

O livro custa R$ 19,90 e é distribuído pela editora Abrindo Página. 

"The Greatest Movies You’ll Never See" (Os melhores filmes que você nunca verá, ainda sem tradução) é um interessante livro, que o leva a imaginar por que nunca foi realizado antes. Entre mais de 70 projetos, desde a década de 1920 até hoje, a obra de 256 páginas traz os longas que nunca tiveram sinal verde de produção.

A compilação feita pelo jornalista Simon Braund reúne ensaios de alguns dos roteiristas mais experientes do mundo e foi realizada em formato 'coffee table', acompanhada por excelentes pôsteres que imaginam, de maneira divertida, como teriam sido os filmes. Na lista, estão alguns dos diretores mais celebrados, entre Orson Welles, Alfred Hitchcock e David Lynch, em um relato do que pode ser considerado uma história alternativa do cinema.

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Muitos dos projetos que não decolaram parecem maravilhosos. "The Aryan Papers", um drama de Stanley Kubrick sobre o Holocausto, em que dois judeus assumem identidades católicas, seria seu trabalho seguinte ao filme "Nascido para Matar" (1987). Mas foi arquivado logo após o sucesso de "A Lista de Schindler", em 1993.

Ironicamente, Steven Spielberg tenta hoje tornar "Napoleão", outra ideia de Kubrick nunca realizada, em uma série de TV. Caso tivesse sido feito, teria ocupado tanto tempo do diretor nos anos 1970, que "Laranja Mecânica" (1971), um filme que tanto influenciou a cultura popular, não teria existido. Mesmo caso de "E.T.", de 1982. O clássico não teria se tornado realidade caso Steven Spielberg tivesse insistido em uma produção sobre invasão alienígena "Night Skies", que nunca decolou.

Muitos projetos atraíram nomes de peso, que tentaram ter suas propostas aprovadas. "Megalopolis", de Francis Ford Coppola, é outro exemplo trazido pelo livro. Seria uma ampla e cara produção sobre um prefeito e um arquiteto que lutam para construir uma cidade dentro de Nova York. O diretor começou a escrever o roteiro de mais de 200 páginas em 1984, enquanto dirigia outros filmes e arrecadava fundos. Trinta horas de material teste foram filmadas e o estúdio United Artists iria bancar o filme, cancelado quando houve o ataque em Nova York, em 11 de setembro de 2001.

Talvez o projeto nunca feito mais interessante nessa compilação seja "The Captain and the Shark" (O Capitão e o Tubarão), baseado no monólogo do personagem Quint - o caçador de Tubarão. O longa sairia de um discurso de apenas três minutos e meio sobre torpedos que afundaram na cidade de Indianápolis. Spielberg achava que daria certo. Mel Gibson, JJ Abrams e Russell Crowe se interessaram pela ideia na época em que foi anunciada, em 2001, mas nada foi adiante.

O autor Simon Braund conclui que os estúdios são os maiores culpados por quase todos os fracassos. "Kaleidoscope", a história de um serial killer que se excitava com água, foi um ousado projeto que Alfred Hitchcock tentou produzir no fim dos anos 1960, época em que o cineasta procurava fazer algo mais atrevido. Seu amigo François Truffaut notou uma "insistência em sexo e nudez".

Quando o diretor de "Psicose" apresentou a proposta - que consumiria menos de US$ 1 milhão -, ela foi vetada imediatamente pelo estúdio, que achou que seria uma mancha em sua "marca". Hitchcock foi então realizar "Frenesi" (1972) e morreu após seu filme seguinte, "Trama Macabra", de 1976.

O livro apresenta também alguns projetos que tinham a gaveta como seu melhor destino. Caso de "Giraffes on Horseback Saladas", escrito pelo artista plástico Salvador Dalí para os irmãos Marx. Na trama, Harpo caçaria duendes em uma rede de borboletas. Seria uma tentativa de o artista espanhol levar seu estilo surrealista para o cinema comercial. Louis B Mayer, diretor da MGM na época, achou muito surreal e desistiu. Ainda na ala dos filmes que não deveriam ter sido feitos, estavam possíveis sequências de "Gladiador" (escrita pelo cantor gótico Nick Cave) e de "Casablanca", que seria chamado "Brazzaville", e tornaria o personagem principal, Rick Blaine (Humphrey Bogart), em um agente secreto.

Mais ridículo era "The Day the Clown Died", de Jerry Lewis, um título que jamais foi lançado. A trama sobre um palhaço que trabalhava em um campo de concentração chegou a ser filmada, e, aparentemente, Lewis tem uma cópia. Se chegasse às telas, não teria a menor chance diante do excelente "A Vida É Bela".

Apesar dos fracassos relacionados, um se destaca: "To The Sea". Em 2002, os irmãos Cohen escreveram a história de um piloto da Segunda Guerra Mundial preso em terras inimigas. O projeto, que foi abandonado, teria Brad Pitt no papel principal. Hoje, mais de 10 anos depois, Angelina Jolie dirige "Unbroken", sobre um aviador que sobrevive à queda de um avião no Pacífico e é capturado em terras inimigas, também escrito pelos irmãos Cohen. Será interessante ver o resultado de Jolie para um projeto que já foi fadado ao fracasso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

THE GREATEST MOVIES YOU’LL NEVER SEE

Organização: Simon Braund

Editora: Aurum Press (256 págs., 20 libras)

Em paralelo aos grandes eventos esportivos que irão acontecer no Brasil, a Trevisan Editora lança a obra Direito Aplicado à Gestão do Esporte, que oferece um material jurídico atualizado e embasado sobre a área esportiva.

Com autoria dos advogados Cristiano Caús e Marcelo Góes, o livro possui uma linguagem fácil e sem jargões do âmbito judiciário. A obra surgiu a partir dos princípios encontrados na chamada Lei Pelé- ou Lei do Passe Livre- e atende as mais diversas áreas desde o jornalismo a medicina.

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Direito Aplicado à Gestão do Esporte custa R$ 55 e já está disponível nas livrarias.

No ano em que o clássico O Exorcista completa 40 anos, é lançado o primeiro livro, genuinamente brasileiro, com abordagem sobre exorcismo. Diário de um exorcista- Como lutar contra as trevas, quando elas se escondem dentro de você? é uma história real, mas contada através de personagens fictícios. Escrita por Luciano Milici e Renato Siqueira, a obra foi lançada pela editora Évora, através do selo Generale. 

O livro conta a história de dois estudantes de cinema, Renan e Bruno, que estão preparando o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e escolhem narrar a saga de um padre brasileiro, Lucas Vidal, e os exorcismos que ele participa. A história também vai ser retratada no cinema. O lançamento do filme está previsto para novembro de 2014, mas o CD com a trilha sonora e o trailer já podem ser adquiridos juntamente com o livro. Diário de um exorcista custa R$ 39,90 e já está disponível nas livrarias.

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O ex-ministro José Serra (PSDB) vai lançar um livro sobre o Golpe Militar de 1964 que levou a ditadura militar no País por mais de 20 anos. No trabalho que será feito nos próximos meses, o tucano vai contar os bastidores que antecederam e as consequencias da implantação do regime. Na época, o ex-governador de São Paulo ficou exilado no Chile.

Recentemente José Serra afirmou que não tentará concorrer à Presidência da República pelo partido. Alguns aliados chegaram a criticar a declaração do tucano. Para eles, o ex-ministro estava querendo trazer os holofotes políticos para si mesmo.

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O livro infantil Diana, Luana, Luanda, da escritora Ana Lasevicius, conta a história de uma menina que vive nas ruas, retratando a indiferença com a qual as crianças moradoras de rua são tratadas. A obra faz parte da Coleção Sonhos de Ser, da Editora DSOP.

Com narrativa poética, Diana, Luana, Luanda utiliza a ficção para denunciar essa situação tão recorrente no Brasil. A obra também se destaca pelas ilustrações gráficas, elaboradas pela paraibana Luyse Costa que expressam, através de imagens, a história da personagem e sua busca por um sonho. 

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Ana Lasevicius é pesquisadora de literatura infanto-juvenil e também é autora da obra As Três Bruxinhas Contra a Poluição. Diana, Luana, Luanda custa R$26,90 e já está disponível nas livrarias do Brasil.

Principal bandeira política do presidenciável Aécio Neves, o Choque de Gestão no governo de Minas Gerais será tema de um livro que será lançado pelo governo, nesta quinta-feira, 19, em Belo Horizonte. "Do Choque de Gestão à Gestão para a Cidadania - 10 Anos de Inovações Gerenciais em Minas Gerais", conta a história do programa de governo de Aécio e Antônio Anastasia no Estado e mostra os resultados que orgulham o presidente nacional do PSDB.

O lançamento do livro acontece na mesma semana em que Aécio lançou uma "cartilha" com 12 diretrizes que devem nortear o programa do partido na próxima disputa eleitoral de 2014. A lista de propostas de Aécio contém o tema "investimento e gestão", um dos principais pontos abordados no livro que será lançado amanhã.

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Ex-secretário de Aécio, ex-vice-governador e atual governador, Antônio Anastasia vai participar do lançamento do livro. "Na última década, Minas saiu de uma situação de descrédito e de desequilíbrio financeiro para alcançar o mais intenso processo de desenvolvimento de sua história", disse Anastasia, apontado pelo próprio Aécio como um dos principais pilares de sua gestão em Minas.

Termina, nesta quarta-feira (18), o prazo para a adesão das secretarias municipais de Educação ao Programa Nacional do Livro Didático para Jovens e Adultos (PNLD-EJA) 2013-2014, que é requisito para o município escolher os livros didáticos no próximo ano. Serão contempladas todas as séries da educação de jovens e adultos – das classes de alfabetização ao ensino médio. A adesão é feita pela internet.

Segundo a diretoria de Políticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do Ministério da Educação (MEC), todos os municípios do Ceará já haviam aderido ao programa até a última sexta-feira (13). Já as secretarias de educação de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo não atingiram nem 50% de suas redes. A adesão é ainda menor em municípios de Goiás, de Mato Grosso, da Bahia e do Maranhão.

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Em janeiro, as secretarias terão acesso ao Guia do Livro Didático, instrumento que orienta a escolha das obras, com indicações e resenhas dos livros aprovados pelo MEC. De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), 20 editoras cadastraram obras para o programa. O PNLD-EJA 2013-2014 contempla também obras regionais das diversas áreas do conhecimento.

A ecritora Marcia Esteves Agostinho lança seu livro Vínculos: sexo e amor na evolução do casamento na livraria Jaqueira, nesta quinta (19) às 17h30. A autora, irmã da atriz global Adriana Esteves, discorre no livro sobre as dificuldades de se manter um compromisso e arcar com as responsabilidades do casamento. A publicação conta com dados do IBGE e do Registro Civil da última década.

Além das dificuldades, o livro trata também dos sentimentos humanos, pensamentos e instintos mais primitivos e naturais, como insegurança, medo, mágoa. A obra traz questionamentos para as pessoas que estão em crise no relacionamento e não sabem o que fazer, bem como de quem está inclinado a uma traição, mas sente-se dividido entre uma aventura e o desejo de investir na relação existente.

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O ex-secretário Nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior lançou, nesta sexta-feira (13), o livro Assassinato de Reputações - Um Crime de Estado, no qual ataca Luiz Inácio Lula da Silva e acusa o partido do ex-presidente, o PT, de utilizar a máquina do governo federal para montar dossiês contra adversários.

Tuma Júnior, que é delegado, foi secretário do Ministério entre 2007 e 2010, durante o segundo mandato de Lula na Presidência da República. Na época, foi demitido por suspeitas de envolvimento com a chamada máfia chinesa. Parte do conteúdo do livro foi revelada na edição da semana passada da revista Veja.

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Em uma das acusações mais polêmicas feitas no livro lançado ontem, o delegado afirma que Lula foi informante da ditadura. Segundo escreveu Tuma Júnior, o então líder sindical repassava dados sobre greves sob o codinome de "Barba" ao Departamento de Ordem Política e Social (Dops), onde atuava seu pai, Romeu Tuma. O petista ficou preso em 1980 por 30 dias no Dops, após greves no ABC.

Segundo Tuma Júnior, ao dar informações ao governo militar, Lula garantiu "privilégios" na prisão. O livro do delegado lista como privilégios noites de sono em um sofá do Dops e uma visita à mãe, dona Lindu, que estava gravemente doente. Procurado, o Instituto Lula informou ontem que o ex-presidente não iria fazer comentários.

Reputações - Boa parte do livro é dedicada ao que o delegado chama de "assassinato de reputações". Diz que o então ministro da Justiça e hoje governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, o assediava para que deixasse vazar documentos que prejudicariam adversários. Ele cita o caso do cartel que começou a ser investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal em 2008.

Segundo Tuma Júnior, "começou a sair na imprensa que vinha informação da Alstom envolvendo os tucanos". "Um dia chegou o documento da Suíça, em nome da secretaria. Falei para não mandarem para o Ministério Público ainda: 'Lacrem o envelope, tragam para mim e avisemos ao ministro, porque chegou a bomba dos documentos da Alstom'", escreve. As informações tinham como alvo principal Robson Marinho, ex-chefe da Casa Civil do governo tucano de Mário Covas. Eram relatórios enviados voluntariamente pelo país europeu. O ex-secretário de Justiça relata que, mesmo sendo documentos compartilhados por poucas pessoas, eles acabaram vazando mesmo assim.

Ele também critica a ação de parte dos promotores paulistas. "É importante registrar: no Ministério Público de São Paulo existe uma ala que sempre protegeu tucanos de alta plumagem". Tuma Júnior também acusa outro ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, de pedir que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), fosse investigado após dizer que Lula sabia do mensalão. A ordem ao ministro, diz Tuma Júnior, teria sido dada por Gilberto Carvalho, braço direito do ex-presidente. Carvalho afirma que vai processar o delegado.

'Armação'. O ex-secretário Nacional de Justiça atribui a sua demissão do cargo, em 2010, a uma "armação" do governo Lula com o Estado. Em 5 de maio de 2010, o jornal publicou reportagem revelando que a Polícia Federal tinha interceptado gravações e e-mails ligando-o a Li Kwok Kwen, o Paulo Li, acusado de ser um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo.

A quadrilha era suspeita de ser especializada em contrabando de telefones celulares e venda de vistos permanentes. "A pergunta que faço é: o que era mais importante para o Estadão noticiar? A foto do 'chefe da máfia', um chinês, com o secretário Nacional de Justiça na China, ou entregando um presente para o presidente Lula (...)? Eu respondo: é óbvio que, se não fosse armação do governo com o jornal, se o indivíduo fosse mesmo um mafioso, o Lula estaria na capa do Estadão e não eu", escreve, referindo-se ao fato de o então suspeito de integrar a máfia chinesa aparecer em várias fotos ao lado de autoridades da República. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A bancada do DEM na Câmara dos Deputados encaminhou nesta segunda-feira, 09, um requerimento solicitando a convocação do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para que preste esclarecimentos na Câmara sobre a denúncia de uso da estrutura do Estado para produção de dossiês contra adversários do governo Lula. O requerimento, que engloba um convite ao denunciante, o ex-secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr., foi apresentado nas Comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. O PSDB tomou iniciativa semelhante no Senado.

No livro intitulado "Assassinato de Reputações - Um Crime de Estado", de autoria de Tuma Jr., o ex-secretário do Ministério da Justiça disse ter ouvido do ministro Gilberto Carvalho a confissão de que recursos arrecadados na prefeitura de Santa André, na gestão do prefeito assassinado Celso Daniel (PT), alimentavam as campanhas do PT. Tuma Jr. revela ainda que o ministro teria encomendado um documento com informações contra o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), além de engavetar uma investigação sobre a existência de uma suposta conta com recursos do mensalão nas Ilhas Cayman.

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"É necessário que esse assunto seja esclarecido. É inadmissível que uma estrutura de Estado sirva para fabricar dossiês e grampear autoridades. Estamos falando de denúncias do delegado Romeu Tuma Jr. que conviveu na intimidade do Poder, com a cúpula do governo por três anos", justifica o líder do DEM na Casa, deputado Ronaldo Caiado (GO).

O livro do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior ainda nem foi lançado e já começa a movimentar Brasília a partir de amanhã, 09. A edição de Assassinato de Reputações - Um Crime de Estado, que deve chegar às livrarias esta semana, promete colocar o dedo em feridas ainda abertas no Partido dos Trabalhadores (PT), como o caso da morte do prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, criação de dossiês e o Mensalão, entre outros. O PSDB promete convidar o autor para dar mais detalhes sobre as denúncias no Congresso.

"É importante aprofundar questão colocadas por Tuma Júnior no livro. Ele retirou do armário alguns esqueletos que ainda não foram totalmente retirados", disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR). Denúncias como a confecção de "falsos" ou "esquentados" dossiês contra adversários políticos do governo, conforme o parlamentar, são mais conhecidas, mas é preciso ouvir diretamente do policial que fez parte do governo informações sobre Mensalão e o episódio de Santo André, citado por Dias como um "crime insolúvel".

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O ideal, de acordo com o tucano, é que Tuminha, como é conhecido, faça um depoimento oficial na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. "É preciso ver se ele tem documentos que possam dar credibilidade às denúncias. Ele é um policial experiente, não faria isso (denunciar) sem ter algum material (que comprove as acusações)", considerou. Essa participação de Tuma Júnior no Congresso pode gerar como desdobramento a criação de inquéritos. "Ouvindo o Tuma oficialmente teremos subsídios para protocolar a denúncia na Procuradoria Geral da República (PGR) e instaurar inquéritos", disse.

Dias admitiu que a ação da oposição precisar ser rápida, afinal, o fim do ano está próximo. "No final do ano, não temos muito tempo. Temos que convidar primeiro o Tuma e depois ver as providências subsequentes", explicou, quando questionado sobre se o atual ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também poderia ser chamado a prestar depoimentos. "É impossível fazer isso na pauta na virada do ano, temos que agir rápido agora para criar um fato oficial, que não fique apenas como revelações fantásticas, mas que adotem providências oficiais."

A promessa de ação do PSDB surgiu após entrevista concedida por Tuminha à revista Veja neste final de semana. Segundo ele, o PT tinha uma "fábrica de dossiês". O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), chamou a entrevista do ex-secretário de "esclarecedora e estarrecedora" por meio de nota. Ele vai requerer no início da semana à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara a realização de audiência pública com a presença de Tuma Júnior para esclarecer as denúncias.

"O ex-secretário Tuma Júnior, que fez parte do alto escalão do governo Lula por três anos, confirmou tudo aquilo que sempre denunciamos: a fábrica de dossiês petista, o até hoje obscuro assassinato político do prefeito Celso Daniel e a existência de uma conta no exterior para onde foram enviados os recursos do Mensalão, entre outras afirmações graves ", disse Carlos Sampaio.

Até mesmo a investigação sobre o cartel do metrô em São Paulo, que o ministro Eduardo Cardozo negou ter sido fruto de exploração político-partidária, obedeceu ao modus operandi usual, segundo Sampaio. Ele disse esperar agora que Cardozo tenha a mesma agilidade e disposição apresentada no caso do metrô de São Paulo, que envolveria políticos tucanos, para investigar o conteúdo do livro que demonstrou em relação ao dossiê apócrifo vazado à imprensa.

"Ao contrário do dossiê anterior, este tem conteúdo facilmente comprovável, além de ser assinado por alguém que carrega uma reputação pessoal e familiar histórica e que esteve dentro do próprio governo. Vamos ver qual será o procedimento do ministro da Justiça", concluiu. A reportagem entrou em contato com o Instituto Lula, que não quis comentar as denúncias feitas por Tuminha.

O livro Ninguém aprende samba no colégio, de Christina Dias, pretende seduzir o jovem leitor com uma história sobre o delicado relacionamento entre uma avó e uma neta. A autora conduz o leitor pela narrativa enquanto contextualiza a vida, obra e importância de Noel Rosa para a cultura brasileira.

Amélia mora com a avó e é uma adolescente comum: vai à escola, sai com os amigos, faz trabalhos em grupo no colégio e gosta de música. Um dia, no táxi, ouve uma samba de Noel Rosa e a canção não lhe sai mais da cabeça. Ela não sabe quando ou onde, mas tem certeza de que já ouviu aquela melodia antes e até se lembra de algumas palavras da letra.

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A partir daí, uma série de coincidências aproxima cada vez mais a garota da obra do compositor carioca: a frase que o professor vive repetindo na sala de aula, o concurso de músicas antigas que vai acontecer na escola, os discos, fotos e histórias que a avó resolve compartilhar com Amélia e até a lembrança do cachorrinho Noel, seu companheiro de infância.

No prefácio, o cantor Martinho da Vila destaca que o título do livro é um trecho de Feitio de oração, uma canção apaixonada de Noel, e comenta a falta de informação sobre o samba nas escolas. As ilustrações do livro são de Dave Santana, que recria a narrativa em imagens em preto e branco.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, evocou nesta segunda-feira (2) a "herança comum" entre judeus e cristãos, e ofereceu ao Papa Francisco um livro de seu pai, argumentando que os católicos defenderam os judeus durante a Inquisição espanhola.

Durante seu primeiro encontro com o Papa argentino, que durou 25 minutos, o líder israelense ofereceu a tradução em espanhol do livro de seu pai Benzion Netanyahu, historiador que morreu no ano passado, intitulado "As Origens da Inquisição na Espanha no século XV ", de acordo com os jornalistas.

Netanyahu escreveu uma dedicatória no livro: "Para Sua Santidade o Papa Francisco, um grande pastor da nossa herança comum".

Segundo a imprensa israelense, o primeiro-ministro explicou aos jornalistas que viajaram com ele no domingo para Roma como seu pai afirma neste livro, publicado em 1995, o argumento de que os católicos defenderam os judeus durante a Inquisição na Espanha.

Netanyahu compareceu ao Vaticano com a esposa Sara, sobriamente vestido de preto, e uma delegação de uma dezena de pessoas, incluindo a maioria dos chefes das Forças Armadas israelenses.

O encontro, segundo os jornalistas presentes, aconteceu em um ambiente sério, um pouco melancólico, e não houve troca de elogios.

Questionado sobre a visita papal à Terra Santa, Netanyahu simplesmente disse aos repórteres: "vamos esperar".

O primeiro livro impresso no que hoje são os Estados Unidos foi arrematado nesta terça-feira por quase 14,2 milhões de dólares em um leilão da Casa Sotheby's de Nova York.

A tradução dos salmos bíblicos "The Bay Psalm Book" foi impressa por peregrinos em Cambridge, Massachusetts, em 1640, dois anos após a importação da primeira prensa, de Londres.

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"The Bay Psalm Book" se torna o livro mais caro a ser arrematado em leilão da história.

Os lances começaram em 6 milhões de dólares e atingiram em poucos minutos o preço final de 14,165 milhões de dólares, informou um porta-voz da Sotheby's.

O comprador é o magnata e filântropo americano David Rubenstein, fundador do grupo de investimentos Carlyle, que realizou os lances por telefone a partir da Austrália.

Rubenstein prevê compartilhar o livro com o público americano emprestando-o a várias bibliotecas do país, informou o leiloeiro David Redden.

A casa de leilões havia estimado o valor do livro em entre 15 e 30 milhões de dólares.

No total, foram impressas 1.700 cópias da edição de 1640 do "Bay Psalm Book", mas apenas 11 exemplares resistiram até os dias de hoje.

O recorde precedente para um livro arrematado em leilão pertencia à primeira edição de "Oiseaux d'Amérique", do naturalista americano de origem francesa Jean-Jacques Audubon, vendido pela Sotheby's de Londres por 11,5 milhões de dólares em dezembro de 2010.

O livro mais caro já comprado é o Codex Leicester, uma recopilação de textos de Leonardo da Vinci que data de entre 1508 e 1510, adquirido diretamente (e não em leilão) pelo fundador da Microsoft, Bill Gates, em 1994, por 30,8 milhões de dólares.

Nesta quarta (13), às 19h, na Livraria da Travessa, do Shopping Leblon, a jornalista Jaqueline Vargas lança o livro da série Sessão de Terapia, exibida no canal GNT. O lançamento conta com a presença dos atores Adriano Garib, Angela Vieira, Bianca Comparato e Adriana Lessa. Em São Paulo, o evento contou com os atores Zécarlos Machado (Theo), Maria Fernanda Cândido (Júlia) e Selma Egrei (Dora).

A série de ficção Sessão de Terapia, é ambientada num consultório de psicanálise e acompanha o dia a dia profissional e pessoal do terapeuta Theo, interpretado por Zécarlos Machado. Exibida diariamente, cada episódio da trama é marcado pela história de um de seus pacientes e o último episódio da semana trará sempre uma avaliação do terapeuta feita por sua supervisora Dora. Dirigida por Selton Mello, a trama é uma versão brasileira da série israelense Be Tipul, de Hagai Levi, sucesso de audiência e crítica em 30 países.

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