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A reunião da diretoria da Petrobrás realizada nesta quarta-feira, 28, não tratou do reajuste da gasolina, notícia muito aguardada pelo mercado. "Não tratamos de aumento por enquanto", disse o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. Ele ressaltou que nas reuniões da estatal a defasagem de preços é um assunto presente. Porém, frisou que a situação financeira da companhia é boa. "Não há problema nenhum de crédito", declarou.

Mesmo garantindo que o reajuste não foi debatido, Lobão admitiu o aumento da disparidade entre os preços domésticos de gasolina e diesel e a média internacional. "Existe defasagem de preços e teremos que olhar para isso", afirmou.

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ANP

Em audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado, a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, afirmou que a política do País para o preço dos combustíveis é de acompanhamento de tendências e defendeu que o valor na bomba não "importe" a sensibilidade do mercado externo. "Não dá para trazer o humor do mercado internacional para o nosso mercado interno. Por isso, ao longo do tempo, o País optou por tendências", disse.

A diretora-geral da ANP reconheceu que a Petrobrás precisa de recursos. "Todo mundo precisa", ponderou. Na avaliação dela, não há dúvidas de que o governo vai autorizar um aumento para a gasolina "um dia". "Só não sei quando", afirmou.

O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quarta-feira, 28, que o apagão que atingiu todos os Estados do Nordeste foi provocado por uma queimada numa fazenda de Canto do Murici (PI). Nesse incidente, duas linhas de transmissão foram afetadas - uma da espanhola Isolux e outra da Taesa, controlada pela Cemig. De acordo com Lobão, o sistema foi restabelecido em seguida. Mas, caiu, novamente, minutos depois, afetando uma linha que interliga o resto do País ao Nordeste.

Segundo ele, queimadas já afetaram o fornecimento de energia no Brasil anteriormente, assim como em outros países. Apesar da dificuldade, o Lobão garantiu que o sistema elétrico brasileiro "é forte". "Não existe fragilidade no sistema brasileiro. Isso acontece no Brasil, nos Estados Unidos e em outros lugares", disse, afirmando que a queda no fornecimento atingiu 10,9 mil megawatts (MW).

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Alagoas

O apagão em Alagoas provocou congestionamentos nas ruas de Maceió e prejuízos no comércio e na indústria na capital e no interior. No Distrito Industrial Governador Luiz Cavalcante, que reúne o maior número de indústrias da capital alagoana, com 125 companhias, os prejuízos somam R$ 300 mil por hora somente com perdas na produção, conforme o presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial (Abedia), Gilvan Leite.

"Se forem contabilizados os prejuízos com matéria-prima perdida, máquinas avariadas, esse custo é imensurável", ressaltou. Até as 18 horas - três horas depois da pane -, a energia ainda não havia sido restabelecida no polo industrial, o que elevou o prejuízo para quase R$ 1 milhão. Na Avenida Fernandes Lima - a maior via de Maceió -, os semáforos desligados provocaram engarrafamento e transtornos. Em alguns pontos, agentes da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) tentavam controlar a situação. Ônibus atrasaram e muitos passageiros permaneceram horas nas paradas, à espera de transporte.

Com exceção da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) - que se encontra de recesso -, instituições de ensino da capital e do interior cancelaram as aulas da tarde e muitos alunos foram para casa mais cedo. Em Arapiraca, o segundo maior município do Estado, o comércio fechou as portas mais cedo. Às 18 horas desta quarta-feira, a cidade - que ainda sofria com a falta de energia - parecia vazia.

Fortaleza

Em Fortaleza, manifestantes acampados no Parque do Cocó controlaram o trânsito no cruzamento mais congestionado da cidade (Avenidas Santana Júnior e Antônio Sales) durante o apagão. Na ausência de guardas de trânsito, foram eles que fizeram as vezes de agentes. Em outros cruzamentos da Aldeota, bairro nobre da capital cearenses, frentistas, seguranças, motoristas e até uma pedestre controlaram o tráfego com os sinais apagados.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou, nesta terça-feira, 13, que o seu partido, o PMDB, "não irá se afastar do interesse em se examinar questões relativas à Petrobras" e ressaltou que não é função de ministro de Estado opinar sobre a autonomia do Congresso Nacional. Reportagem da Revista Época, publicada no último final de semana, que denunciou um suposto esquema de corrupção na estatal que teria direcionado recursos a políticos do PMDB e até à campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010. Ele acrescentou ainda que CPI é um instrumento da democracia,

O ministro citou o fato de o denunciante da reportagem da revista ter negado as acusações. A revista Época cita declarações do engenheiro João Augusto Rezende Henriques, ex-funcionário da Petrobras, que tem atuado como lobista. Após a publicação, no entanto, Henriques divulgou nota em que nega exercer influência na área internacional da estatal e diz que nunca repassou recursos a pessoas ou partidos.

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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta terça-feira (13), que, embora a Petrobras continue com seus preços defasados em relação ao custo de produção e do petróleo no mercado internacional, o governo ainda irá avaliar os pedidos da empresa por novo reajuste nos combustíveis. "Nenhum aumento de preços é bom. Aumento de preço de combustíveis não é bom", disse o ministro.

Segundo ele, a companhia sempre solicita ao governo correções nos preços porque os reajustes de combustíveis têm sido apenas "episódicos". "Não estamos dizendo que vamos atender o pedido da Petrobras, mas estamos avaliando", completou Lobão.

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Na segunda-feira, 12, em entrevista no Rio de Janeiro, o diretor Financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse que a empresa não desistiu de lutar por aumentos do preço dos combustíveis. Segundo ele, esse é um assunto sobre o qual a Petrobras está trabalhando intensamente, para buscar o alinhamento dos preços internacionais.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, reafirmou nesta terça-feira, 13, que os responsáveis pela falha de ligação entre as usinas de Jirau e Santo Antônio e o sistema de transmissão são os consórcios que constroem as duas usinas. O ministro descartou, por enquanto, um processo administrativo porque, segundo ele, a falha já vinha sendo corrigida. "A solução deste problema interessa principalmente aos consórcios, pois são eles que perderiam ao não usar a capacidade plena das usinas", disse. O ministro lembrou que os equipamentos necessários para a solução da falha já estariam encomendados e disse que, se houver necessidade, ele mesmo poderá conversar com a Receita Federal para tentar mediar a entrada dessas máquinas no País.

Lobão ainda comentou que, se o governo da Venezuela procurar as autoridades brasileiras para suprimento de energia, o seu ministério irá avaliar de que forma poderá enviar auxílio ao país. Ele lembrou que o Brasil compra eletricidade da Venezuela para abastecimento de parte da Região Norte que ainda não está interligada ao sistema nacional. No início desta semana, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou estado de emergência no sistema elétrico nacional por 90 dias.

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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, espera que o próprio mercado possa dar uma solução para os problemas enfrentados pelas empresas do grupo X, do empresário Eike Batista. "O grupo está tentando encontrar caminhos e soluções. O governo não pode fazer nada por enquanto", disse o ministro a jornalistas nesta terça-feira, 16, ao chegar para a cerimônia do Prêmio Abradee 2013, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

Segundo ele, caso a OGX não consiga pagar os lances dados no leilão de petróleo para os blocos onde foi vencedora, a empresa poderá ser punida e ainda deverá devolver as áreas. "Toda empresa que participa de um leilão precisa cumprir com a sua parte", frisou.

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Eletrobras

Lobão confirmou que irá se encontrar com funcionários da Eletrobras nesta semana para ouvir as reivindicações dos trabalhadores. Ele adiantou, porém, que o governo não está de acordo com os pedidos e nem tem uma contraproposta. "Este ano a Eletrobras não está em condições de garantir benefícios maiores do que os já oferecidos."

O ministro comentou ainda que a sua Pasta e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ainda não chegaram a uma conclusão sobre os critérios que serão usados pelo governo na renovação das concessões de distribuição. O presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, reclamou na véspera que a demora nessa definição tem prejudicado os investimentos das companhias, cujos contratos vencem nos anos de 2015 e 2016. Segundo Leite, essas empresas não estão conseguindo renovar ou contratar novos financiamentos.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quarta-feira que a redução de 20% na conta de energia elétrica "veio para ser definitiva". Lobão anunciou que a presidente Dilma Rousseff assinará nesta quarta-feira um decreto, que será publicado em edição extra do "Diário Oficial" da União (DOU), que permite à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizar a Eletrobras a repassar recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para 64 distribuidoras de eletricidade em todo o País.

O decreto permitirá o repasse, até segunda-feira, 3, de um total de R$ 2,8 bilhões para essas empresas. Esses recursos servirão para bancar o custo da não adesão das Companhias Energéticas de São Paulo (Cesp), Minas Gerais (Cemig) e Paranaense de Energia (Copel) ao pacote de renovação antecipada das concessões do setor elétrico.

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Caso o decreto não fosse editado, a conta de energia do brasileiro poderia aumentar, em média, 4,6%. "Em alguns Estados, seria menor e, em outros, chegaria a 15%", disse. "Como estamos tomando todas essas providências, nada vai se alterar na conta de energia dos brasileiros. A redução de 20% veio para ser definitiva", afirmou ele.

Essa solução foi necessária porque o Senado não votou a Medida Provisória (MP) 605, que amplia os descontos na conta de luz e que perde a validade na segunda-feira. O decreto será necessário, de acordo com Lobão, para cobrir o intervalo entre essa data e o prazo da MP 609, que terá de ser votada no Congresso até 5 de julho. O ministro de Minas e Energia disse que o objetivo era esclarecer ao País as consequências da não votação da MP. Lobão disse que examinou a questão com líderes parlamentares e com o governo.

"Quaisquer que sejam os percalços que tenhamos de enfrentar, como tivemos anteriormente, eles serão removidos, legalmente, para que a população brasileira, a indústria e o comércio se beneficiem dessa medida do governo", declarou. Lobão garantiu ainda que o conteúdo da MP 605 será introduzido em outra medida, que deve ser a 609, que desonera a cesta básica.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira que o novo Código de Mineração sairá em junho. Lobão não deu nenhuma informação adicional a respeito do assunto. Questionado sobre a liminar concedida na Justiça nesta semana que suspendeu o rateio entre os agentes do setor elétrico do custo do despacho das térmicas, o secretário executivo do ministério, Márcio Zimmermann, disse que a pasta ainda não foi notificada. "Estamos aguardando o teor da liminar", afirmou.

O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta segunda-feira que a indústria naval brasileira terá em pouco tempo cerca de 100 mil trabalhadores. "Hoje já são 54 mil", disse, durante cerimônia de entrega do navio Zumbi dos Palmares à Petrobras Transporte S.A. (Transpetro), em Pernambuco.

O ministro destacou a retomada dos investimentos no setor. "Há dez anos, a indústria naval brasileira estava moribunda", afirmou, ressaltando que esse novo modelo representa um "Brasil novo".

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Lobão afirmou ainda que dentro de alguns meses o País contará com o pré-sal, que "dobrará a produção" brasileira. "Assim, o Brasil vai se mostrando", afirmou.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, estimou que a proposta do governo para o novo código da mineração deve ser conhecida na primeira quinzena de maio. Segundo ele, o texto, que deverá ser um novo marco para o setor, chegará ao Congresso Nacional por meio de medida provisória.

Lobão voltou a dizer que não deve haver cobrança de participação especial sobre as mineradoras. De acordo com ele, a presidente Dilma Rousseff concordou com a ideia. Questionado sobre a demora no envio da proposta, o ministro respondeu apenas que "o martelo está praticamente batido". Ele participou de entrevista à imprensa na tarde desta terça-feira, 23, para comentar medidas do governo de incentivo ao etanol e à indústria química.

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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, descartou nesta segunda-feira (8) o risco de racionamento ou de falta de energia no Brasil. Segundo ele, não existe a possibilidade de desabastecimento na Copa das Confederações, neste ano, e nem na Copa do Mundo, em 2014. Em entrevista nesta segunda-feira, o ministro observou que a imprensa voltou a falar em racionamento, ligando a possibilidade ao atraso de obras. "Quero esclarecer definitivamente que atrasos em nossas obras não comprometem a segurança do abastecimento nacional."

Lobão afirmou que as previsões de racionamento em 2014 estão equivocadas. "Lamento o tom alarmista com que o assunto de energia vem sendo tratado. "Segundo ele, a segurança elétrica está garantida. O ministro lembrou que o nível dos reservatórios estava baixo em dezembro, mas disse que a situação foi superada. "Em 2013, estamos agregando 8.500 MW de energia, sendo que 2.116 MW já entraram até março."

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O ministro esclareceu que convocou a entrevista acompanhado "das principais autoridades do setor elétrico brasileiro" e que quer tranquilizar a população. Participam da conversa com jornalistas o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, o secretário executivo do Ministério das Minas e Energia (MME), Marcio Zimmermann, o secretário de Energia Elétrica do MME, Ildo Grudtner, e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp.

Questões ambientais já não são o único entrave para o andamento das obras do setor elétrico brasileiro. Um dos principais obstáculos aos empreendimentos de geração e transmissão de energia atualmente é o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Lobão disse que o órgão, ligado ao Ministério da Cultura, é o maior responsável pelo atraso no cronograma das obras de linhas de transmissão no parque eólico da Bahia. O Iphan também impôs dificuldades na execução das linhas para atendimento do programa Luz para Todos, no Piauí.

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"É um instrumento novo, uma nova dificuldade que nós temos de vencer a cada minuto, até mesmo para a produção de energia para a baixa renda", afirmou o ministro. A preocupação do Iphan é com a preservação de cavernas e de locais onde há patrimônio histórico tombado.

Na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico de 9 de janeiro, técnicos relataram atrasos de até 15 meses numa série de instalações compartilhadas de geração (ICGs) no Nordeste por causa da falta de autorização do Iphan. As ICGs são responsáveis pela conexão da produção de parques eólicos ao Sistema Interligado Nacional (SIN). No caso da ICG Igaporã, na Bahia, a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) relatou que aguarda autorização do Iphan desde junho de 2012.

Lobão disse que essas questões estão sendo discutidas diretamente com a ministra da Cultura, Marta Suplicy. "Eles têm interesse e querem fazer registros ao longo do percurso da linha de transmissão, e pretendem que o setor elétrico realize essa obra, que, ao nosso juízo, é deles", avaliou. "São problemas dessa natureza que existem e atrasam o andamento de algumas obras, mas esses atrasos não são letais e não têm nos criado problemas de abastecimento", acrescentou o ministro.

Outro lado

O Iphan admitiu a demora na concessão de licenças, mas atribui o problema à "escassez de mão de obra especializada na pesquisa arqueológica" e ao "aumento no número de grandes empreendimentos de infraestrutura". Ou seja, há cada vez mais obras, mas faltam profissionais e isso atrasa e prejudica a avaliação de projetos.

"Não apenas o poder público se ressente com a falta de técnicos capacitados para as pesquisas, o empresariado também tem enfrentado dificuldades para a contratação de especialistas", disse o instituto em nota. "Esse quadro tem gerado cerca de 40% de indeferimento dos projetos de pesquisa que chegam ao Iphan, apresentando fragilidades e inconsistências." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu nesta quinta-feira que a Petrobras tem "uma certa dificuldade financeira" para tocar as obras da refinaria premium do Maranhão. Segundo ele, no entanto, o empreendimento é prioritário para o País e, por, isso a presidente da empresa, Maria das Graças Foster, foi à China negociar uma parceria no projeto.

"Uma projeto nessa altura não pode acabar, ele é uma necessidade para o País. Estamos importando gasolina e diesel não porque não temos petróleo, mas porque não temos refinarias", disse Lobão durante o programa de rádio "Bom dia ministro", na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). "Pedi que a Graça fosse à China buscar parceria com estatal para completar a refinaria do Maranhão", completou.

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A entrada em operação da usina do Maranhão era prevista pela Petrobras para 2016, mas o governo estadual já estima que o empreendimento só esteja concluído em 2018. "A refinaria está na fase de terraplenagem", disse Lobão. Os projetos das refinarias não serão abandonados", concluiu.

O governo estuda se a situação das distribuidoras de energia será solucionada com um empréstimo ou um aporte direto às companhias, conforme o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. As empresas passam por dificuldades financeiras devido ao uso mais intenso de usinas térmicas, que geram energia mais cara.

Segundo o ministro, o governo deve apresentar uma solução até o início da próxima semana. "Segunda-feira ou terça-feira", afirmou a jornalistas nesta quarta-feira. "O caminho que se busca é que elas (distribuidoras) não tenham que pagar tudo."

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De acordo com Lobão, as empresas devem receber a ajuda (empréstimo ou aporte direto) com cifras entre 70% e 100% do valor excedente que estão desembolsando pelo uso das térmicas. "Vamos encontrar uma solução boa para as distribuidoras", completou.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o governo federal não cogita um novo aumento da gasolina nos próximos meses. Ele esteve na Câmara na manhã desta terça-feira para uma visita ao novo presidente, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), seu correligionário. O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, também peemedebista, estava presente.

Lobão foi sintético ao negar a possibilidade de um novo aumento do combustível para ajudar nas finanças da Petrobras. "Este é um assunto que nós não estamos cogitando", disse. Ele afirmou ainda que a presidente da estatal, Graça Foster, tem dado seguidas explicações sobre a situação econômica da empresa e não teria problema em comparecer ao Congresso, caso convidada.

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O ministro afirmou ainda que o novo marco regulatório da mineração deverá ser concluído em março e enviado ao Congresso. Disse que este será o tema de principal interesse da pasta no Legislativo ao longo do ano e que o Executivo faz as últimas conversas com governadores de Estados que possuem grandes jazidas, para concluir as propostas.

Lobão e Mendes minimizaram ainda a ameaça de greve dos portuários devido à Medida Provisória 595, editada pelo governo para alterar o setor. O ministro da Agricultura disse acreditar em um entendimento, enquanto o titular de Minas e Energia afirmou que sua pasta não teria um prejuízo "tão grande" com eventual paralisação.

Mendes afirmou que a conversa com Henrique Eduardo Alves centrou-se mais na situação do PMDB de comandar as duas casas legislativas. Para ele, o partido tem a oportunidade de imprimir uma pauta que o aproxime da sociedade. O ministro da Agricultura quis ainda afastar especulações sobre seu estado de saúde. Ele faz tratamento contra um câncer. "Quero mostrar que estou trabalhando sem terminar com a minha vida", disse. Dentro do PMDB, e em alguns partidos como o PR, há a expectativa de mudança no comando da pasta da Agricultura na reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff pretende realizar.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira (24) que o Brasil hoje tem justas razões para comemorar a entrada em vigor das medidas que reduzem a conta de luz. "É uma das mais importantes e arrojadas iniciativas do governo para impulsionar o crescimento, um fato histórico pelo ineditismo e amplo alcance", afirmou.

Lobão citou o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, na quarta-feira (23). "Ela não apenas cumpriu o que prometeu na ocasião, mas comunicou um desconto ainda maior na conta de luz", afirmou. Segundo ele, a conta de luz para consumidores vai baixar, no mínimo, 18%, e para indústria, comércio, agricultura e serviços, até 32%.

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O ministro ressaltou que o sistema elétrico brasileiro é robusto, forte e regulado e apenas por essa razão foi possível reduzir a conta de luz. Ele ressaltou que a decisão contou com o apoio do Congresso Nacional e dos setores produtivos, como a Fiesp e a CNI. O ministro disse que o governo foi democrático e que as medidas levaram em conta o interesse público.

As chuvas intensas que caíram nos últimos dias ajudaram a aumentar o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas das Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte e afastaram a possibilidade de um racionamento de energia no País, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Também houve um crescimento no nível dos reservatórios da Região Sul, embora em menor intensidade.

Dados atualizados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram um aumento da vazão de águas em algumas das principais usinas hidrelétricas do País. Segundo Lobão, o reservatório de Furnas aumentou de 12,3% no dia 7 de janeiro para 18,4% no dia 15; o de Barra Bonita, de 69,5% para 80,8%; Tucuruí, de 25,3% para 29,4%; Itumbiara, de 9,3% para 12,9%; e o de Marimbondo, de 20,7% para 25,8%.

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"Não há, nem nunca houve, nenhum risco real de desabastecimento", disse o ministro. O nível de água nos reservatórios da Região Sudeste/Centro-Oeste aumentou para 31% de seu armazenamento máximo; o do Nordeste chegou a 30%; na Região Norte, 43%; e no Sul, a 49,5%.

Informações das instituições de clima e tempo CPTEC/Inpe, Inmet e Cemaden repassadas ao Ministério de Minas e Energia indicam que a previsão de chuvas para os próximos dias é favorável. Segundo o ministro, as térmicas serão desligadas na medida em que isso se confirmar. "Vai chover cada vez mais. Até o fim do período úmido, estaremos com alguns dos reservatórios em plena carga e outros bastante abastecidos", afirmou Lobão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis baixos, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu nesta segunda-feira que os consumidores brasileiros terão que pagar contas de luz mais caras devido à necessidade de uso de usinas térmicas por um período prolongado. Em entrevista ao Jornal Nacional da TV Globo, Lobão descartou a possibilidade de racionamento de energia.

"(O despacho de térmicas) encarece um pouco, não podemos dizer que não causa nenhum efeito. São cerca de R$ 400 milhões durante os meses que térmicas a diesel e óleo são despachadas. Essa pequena diferença será repassada ao consumidor, mas não chega a 1%", disse o ministro. "Não há nenhuma possibilidade de racionamento, de desabastecimento", completou.

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O custo da geração das termelétricas em 2012 para recompor o nível dos reservatórios das hidrelétricas e garantir o abastecimento do mercado deve ser de R$ 2,7 bilhões, nas contas da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace). Esse valor, relativo ao Encargo de Serviços do Sistema (ESS), seria 85,5% superior ao apurado em 2011, de R$ 1,45 bilhão.

Foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU) despacho presidencial prorrogando para o dia 16 o término da licença para tratamento de saúde do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Ele está em Brasília, descansando em casa, por recomendação médica, depois de um período de 15 dias de internação, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, para se recuperar de processo infeccioso, provocado por bactéria.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, segue internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, sem apresentar alterações no quadro de saúde. A informação consta de um novo boletim médico do hospital divulgado na manhã desta quinta-feira, que confirma que o paciente deverá permanecer internado, "sem apresentar intercorrências". Assinam o boletim o médico responsável, clínico geral dr. Jairo Tabacow Hidal, e o diretor superintendente do hospital, Dr. Miguel Cendoroglo Neto.

Despacho presidencial publicado também nesta quinta-feira (25) no Diário Oficial da União prorrogou por mais 14 dias o período de afastamento do ministro para tratamento de saúde. Inicialmente, a licença terminaria no último dia 23, terça-feira, mas agora vale até 6 de novembro.

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O ministro está internado no hospital na capital paulista desde a última quinta-feira (18). Na última quarta-feira (17), o ministro fez uma série de exames em Brasília, mas a família decidiu que ele deveria embarcar para São Paulo. Lobão havia se queixado de gripe forte e tido febre, segundo assessores do Ministério. O boletim médico de sexta-feira (19) informava que o ministro não apresentava mais febre na ocasião.

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