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A primeira edição do festival Remofest, evento que tem o intuito de reunir competições de esportes náuticos, terá como sede o Paiva, Litoral sul de Pernambuco, no ano da sua estreia. As competições de Longboard e Sup Wave acontecem nos dias 16 e 17 de janeiro, a partir das 8h, mas sem presença de público. 

Além das provas, o Remofest que será transmitido pelo site surfcore, também pretende realizar ações de cunho educativo voltado para as questões socioambientais. “O Remofest vem para contribuir com a filosofia do Paiva de bem-estar, pertencimento e prática esportiva e acreditamos que é um evento que vem para agregar à dinâmica do bairro”, comenta Gabriel Belmont, gestor da Associação Geral da Reserva do Paiva.

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No dia do evento, em simultâneo com as competições de Longboard, SUP acontecem ações como a exposição de arte ambiental de Jana Pontal, coleta de microlixo com a ong Onda Limpa, palestra sobre o bioma marinho ministrada pelo biólogo Felipe Brayner, passeio de stand up e escolinha de surf inclusivo para crianças em situação de vulnerabilidade social. 

Com informações da assessoria

A surfista Chloé Calmon conquistou neste domingo mais uma medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos, que estão sendo disputados em Lima, no Peru. Ela venceu na final do longboard a peruana Maria Fernanda Reyes e deu ao País a sua quarta medalha na modalidade na competição. Os outros foram Lena Guimarães (ouro no SUP Race), Vinicius Martins (prata no SUP Race) e Nicole Pacelli (bronze no SUP Wave).

O ouro coroa um ótimo momento de Chloé no surfe. Ela vem liderando o ranking mundial, já foi duas vezes vice e agora conquistou o primeiro título da modalidade em sua estreia no Pan. "Quando entro numa competição, apago tudo que aconteceu antes. Cada competição é uma página em branco e currículo não garante nada. O ano de 2019 tem sido incrível para o longboard", disse.

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Ela explica que havia três anos disputava quatro campeonatos e agora está fazendo 16. "É uma evolução muito grande para o esporte, com muitas oportunidades para os atletas. Sinto que estou numa sequência de competições que está me deixando mais tranquila na água. Muita experiência e me deixa mais fria para fazer tudo com razão e não com o calor do momento".

Seus pais foram do Rio de Janeiro para Punta Rocas, onde a competição foi realizada, para acompanhar de perto a disputa. Seu pai foi o grande incentivador de sua carreira. "Comecei com prancha pequena, meu pai surfava, mas sempre me chamou a atenção e comecei a surfar com longboard aos 11 anos. Caminhar na prancha é um balé do surfe, sempre achei muito feminino e foi amor à primeira onda", revelou.

Chloé sempre sonhou em participar de uma competição olímpica, mas achava que era algo difícil de realizar. Ela foi assistir a várias competições no Pan do Rio de Janeiro, em 2007, e chegou a dizer para sua família que um dia gostaria de estar ali. Também assistiu aos Jogos do Rio, em 2016. "Eu ficava imaginando se um dia eu estaria ali em um evento dessa magnitude. Esse dia finalmente chegou e acho que antes de qualquer coisa todo mundo que está aqui é vencedor, participando de um momento histórico do esporte. Estou muito feliz de fazer parte do Time Brasil", afirmou.

Claro que a jovem de 24 anos sentiu um pouco da pressão que é disputar uma competição dessas, mas conseguiu lidar bem com essa nova atmosfera. "É difícil, o Brasil inteiro vendo, com transmissão ao vivo, uniforme, a gente foi conhecer a Vila Pan-Americana, participamos da cerimônia de abertura, então é uma coisa que a gente nunca viveu na nossa vida. O ideal é manter o foco e me concentrar nas ondas".

Campeã pan-americana, agora ela sonha com a sua modalidade na Olimpíada. O surfe estará nos Jogos de Tóquio-2020, mas não o longboard. Quem sabe em 2024, em Paris. "Agora que o surfe virou esporte olímpico, nunca estivemos tão perto de entrar também. Não será em Tóquio, mas para 2024 as portas podem ser abertas, assim como fez os Jogos Pan-Americanos. A gente nunca esteve tão perto e agora que pude viver um pouquinho disso estou mais motivada do que nunca", avisou.

Estão abertas as inscrições para a primeira etapa do Push Race Recife, que acontece no próximo sábado (26). A concentração está prevista para às 14h, em frente à pista de skate da Rua da Aurora. O percurso tem aproximadamente 4 km de distância.

As inscrições custam R$ 30 para adulto e R$ 20 para mirim (até 13 anos) e devem ser feitas preenchendo o cadastro, através do internet. O pagamento deve ser feito no dia do evento, ao pessoal da organização. O competidor que não tiver preenchido o cadastro antecipadamente terá um acréscimo de R$ 10 no valor de sua inscrição.

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As categorias em disputa são Amador, Feminino (aberto), Mirim e Master (acima de 35 anos). A novidade desta etapa será a categoria "Melhor Fantasia", para quem não tem interesse em subir no pódio e quer só se divertir em ritmo do carnaval. Mas para vencer também é preciso completar o circuito. Em qualquer categoria, é obrigatório o uso de capacete para todos os participantes.

Push Race

Trata-se da mais nova modalidade de prática de skate e longboards. O Push Race é uma a corrida onde o skatista baseia-se apenas em remadas e que, como em qualquer prova de velocidade, vence quem cruzar a linha de chegada em primeiro.

Com o crescimento das competições no Brasil, a modalidade está sendo regulamentada pela CBSK (Confederação Brasileira de Skate) em conjunto com os promotores das capitais que já realizaram este tipo de prova: Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte e Brasília.

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