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A Agência Espacial Europeia (ESA) prevê que a missão Artemis, que levará o ser humano de volta à Lua após mais de 50 anos, terá impactos positivos também no campo da sustentabilidade.

"Teremos grandes ensinamentos também no tema da sustentabilidade porque não é possível não ser sustentável em um sistema no qual você está tão longe e deve viver de alguma maneira", declarou a diretora de diversidade da ESA, Ersilia Vaudo Scarpetta, em um fórum promovido pela ANSA e pela Aliança Italiana para o Desenvolvimento Sustentável (AsviS).

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"Se você quiser construir uma base lunar, não pode levar um tijolo por vez da Terra", acrescentou Scarpetta, citando novas soluções com impressoras 3D e extração de água e oxigênio do próprio satélite natural, "tudo com uma intenção de absoluta sustentabilidade".

"Será interessante entender que tipo de aplicações elas poderão ter também na Terra. Não é exploração, haverá muita coisa para aprender e trazer de algum modo para nós", ressaltou a diretora da ESA.

A missão Artemis 1, realizada no fim do ano passado, levou uma cápsula não-tripulada para a órbita da Lua.

Já a Artemis 2, prevista para 2024, será tripulada, mas ainda não pousará no satélite natural da Terra.

Essas duas viagens são preparativos para a Artemis 3, em 2025, que marcará o primeiro pouso tripulado na Lua desde 1972.

O objetivo da Nasa e da ESA é estabelecer uma presença humana de longo prazo no satélite natural, tendo em vista a exploração do Espaço profundo, principalmente o planeta Marte. (ANSA)

Foto: Flickr/CC 2.0

Viih Tube começou a semana explodindo o fofurômetro no Instagram. Nesta segunda (8), a influenciadora mostrou em uma postagem, pela primeira vez, o rosto da filha, a pequena Lua. A revelação da ‘carinha’ da menina aconteceu quase um mês após o nascimento.

Apesar da curiosidade dos fãs, Viih Tube optou por manter o rosto de Lua preservado por um tempo. Ela chegou a explicar o motivo, em alguns stories, e disse que temia comentários maldosos e desnecessários.

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Mas, nesta segunda (8), a influenciadora decidiu finalmente mostrar ao mundo a neném Lua, nascida no dia 9 de abril deste ano. Ela postou fotos de um ensaio de recém nascido e encantou os fãs que elogiaram e babaram muito nos comentários. 

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Viih Tube usou as redes sociais para compartilhar seu relato de parto. A jovem influenciadora deu à luz Lua, sua primeira filha, no último dia 9 de abril - um domingo de Páscoa.

Durante seu desabafo, Viih comentou sobre a vontade de ter o parto normal. Mas, como ela mesma já havia mostrado antes, a pequena Lua nasceu através de uma cesárea.

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"Eu queria muito o parto normal. [...] Eu queria muito, muito, muito. Não consigo nem dizer o quanto eu queria", contou.

Viih contou que a filha não estava na posição correta para ter o parto normal, por isso, tentou todas as maneiras possíveis para evitar o procedimento cirúrgico, mas não obteve sucesso.

A pequena é fruto do relacionamento da influenciadora com Eliezer.

Veja o relato completo:

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Viih Tube e Eliezer estão se dedicando em tempo integral à primeira filha, Lua. A menina nasceu no início do mês de abril e já mudou completamente a rotina dos novos papais. Para ficar o máximo de tempo com a primogênita, o casal até abriu mão de contar com a ajuda de uma babá.

Pelo Instagram, Eliezer contou aos seguidores como tem sido a rotina da nova família. Ele explicou o motivo pelo qual ele e Viih optaram por não contratar uma babá. “Decidimos viver a maternidade em tempo integral do nosso jeito. Achamos importante ter essa troca/vivência como um casal e com a nossa filha", disse.

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Eli também explicou que tem dividido os cuidados com Lua com Viih e sua sogra, que tem ajudado. No entanto, o ex-BBB fez questão de esclarecer que nem ele nem Viih são contra as famílias que optam por ter ajudantes. “Quero deixar bem claro que não somos contra babá, não acho que ninguém seja menos ou mais pai e mãe por ter ou não ter uma. Dividimos as tarefas e estamos vivendo".

Eliezer emocionou os seguidores ao fazer um post se declarando para a filha Lua, que nasceu no último dia 9 de abril. O ex-BBB relembrou, no texto, que há exatos 12 meses declarou na TV que não queria ser pai tão cedo e disse que estava impressionado com a chegada da pequena. Ele também disse que agora conheceu “o grande amor” da sua vida.

Com fotos feitas ainda no bloco cirúrgico, após o parto, Eliezer publicou uma longa homenagem à primeira filha, fruto de seu relacionamento com a  também ex-BBB Viih Tube. Na legenda, o novo papai se declarou: “Estou aqui admirando cada dobrinha do corpinho dela, cada movimento vendo ela dormir, os barulhinhos que ela solta de vez em quando e pensando ‘Meu Deus, se eu já amo desse jeito esse tiquinho de gente em 3,4 dias. Como é que vai ser quando ela tiver 20 anos? Vai caber aqui dentro?’”.

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Eli também mencionou uma ‘ironia’ do destino. Há um ano, ele dizia que não queria ser pai e, no entanto, Lua chegou mudando sua perspectiva em relação à paternidade. “Olha que louco, dia 10 de abril de 2022 eu afirmei em rede nacional que ‘ser pai, Deus me livre, só daqui há 10, 20, 30 anos’ minha filha nasceu exatamente 1 ano depois, pra ser mais exato 364 dias. Coincidência? Será?”.

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Nos comentários, os fãs se mostraram emocionados e  elogiaram bastante o novo papai. “Mensagem linda. Realmente é um amor incondicional”; “Parabéns papai , você vai ver com os dias se passando como esse amor aumenta mais”; “Eu não tenho dúvidas de que vc será um ótimo pai”; “É lindo demais te ver assim irmão”; “Parabéns irmão você merece cara”; “Se tivesse mais homens pais assim como vc o mundo seria bem diferente parabéns“. 

Após quase “dois anos” de gestação, como brincou constantemente a influenciadora e ex-BBB Viih Tube, a pequena Lua, sua primeira filha com o marido Eliezer, também ex-BBB, nasceu. A bebê chegou ao mundo no último domingo (9), mas o nascimento só foi anunciado pelo casal nesta quinta (13). 

Através do Instagram, Viih postou uma foto com a bebê e falou sobre sua chegada como se fosse a pequena. “Aqui é a Lua, cheguei! Nasci no domingo de Páscoa, dia 09 de abril de 2023 as 8:38h, pesando 3,555kg, com 49 cm! Meu apgar foi 9/10, cheguei ao mundo com 39 semanas e 2 dias”.

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A publicação também informa que a família ficou muito emocionada com o nascimento da menina e que o pai, Eliezer, foi quem cortou o cordão umbilical durante o parto. “Aos pouquinhos vou conhecendo mais meus titios e titias aqui, tudo no tempo da mamãe”.  

Cientistas descobriram uma nova e renovável fonte de água na Lua após a análise de amostras trazidas por missão chinesa em 2020. A água estava incrustada em pequenas esferas de vidro formadas em meio à "sujeira lunar" provocada por impactos de meteoritos.

As esferas variam em tamanho - podem ser da largura de um fio de cabelo até a junção de vários. A água é só uma fração pequena, disse Hejiu Hui, da Universidade de Nanjing, que participou do estudo.

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Como existem bilhões, senão trilhões, dessas esferas decorrentes de impactos, isso pode representar quantidades substanciais de água, mas extraí-la seria difícil, de acordo com o grupo que participou da análise. "Sim, vai exigir muitas e muitas esferas de vidro", disse Hui por e-mail. "Por outro lado, há muitas e muitas dessas na Lua."

A produção de água pode ser contínua graças ao constante bombardeio de hidrogênio no vento solar.

As descobertas, publicadas no começo desta semana na revista Nature Geoscience, são baseadas em 32 esferas de vidro selecionadas aleatoriamente pela Missão Chang’e5. Mais amostras serão estudadas, disse Hui.

As esferas, que estão por toda parte na Lua, se formam com o resfriamento do material derretido lançado pelas rochas espaciais. Em futuras missões robóticas, a água pode ser extraída por meio do aquecimento das esferas. Mais estudos, no entanto, são necessários para determinar se isso seria viável e, em caso afirmativo, se seria seguro bebê-la.

Atividade vulcânica

Pesquisas anteriores identificaram água em esferas de vidro formadas pela atividade vulcânica lunar, com base em amostras trazidas para a Terra pelos astronautas que estiveram no satélite há mais de meio século com a Missão Apollo.

O líquido poderia servir não só para futuras tripulações como também para ser usado em combustíveis dos foguetes.

A Nasa, agência espacial norte-americana, pretende levar astronautas de volta à Lua até o fim de 2025. O destino é o polo sul lunar, onde acredita-se que as crateras permanentemente sombreadas estejam cheias de água congelada. Fonte: AP

A Nasa e a empresa aeroespacial privada Axiom Space revelaram nesta quarta-feira (15) um protótipo da nova geração de trajes espaciais que serão usados pelos astronautas na próxima missão à Lua.

O traje, apresentado em um evento no Centro Espacial Johnson em Houston, Estados Unidos, oferece maior flexibilidade e proteção térmica do que o usado pelos astronautas da missão Apollo, que pousaram na Lua há mais de 50 anos.

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A vestimenta tem muitas camadas protetoras, uma mochila com sistemas de suporte vital, luzes e uma câmera de alta definição montada na parte superior de um capacete em forma de bolha.

O programa espacial americano Artemis busca voltar à Lua até o final de 2025, pela primeira vez desde o término das históricas missões Apollo em 1972. Um passo inicial para uma possível viagem a Marte.

A Axiom Space obteve um contrato de 228,5 milhões de dólares (cerca de 1,2 bilhão de reais) para projetar o traje, chamado oficialmente de Unidade de Mobilidade Extraveicular Axiom, para a missão Artemis III.

O chefe de engenharia da empresa, Jim Stein, vestiu o traje espacial nos escritórios da Nasa, moveu os braços e realizou agachamentos e flexões de joelhos para mostrar a ampla gama de movimentos que ele oferece.

O traje projetado por Stein estava coberto por uma camada preta com detalhes azuis e laranjas necessários para "ocultar o design patenteado", segundo a Axiom Space.

A versão final será branca, uma cor tradicionalmente usada para refletir o calor e proteger os astronautas das temperaturas no complexo ambiente lunar.

Na mochila descrita como um "sistema de suporte vital portátil", "estão todas as partes e componentes necessários para manter alguém vivo", disse Russell Ralston, subdiretor do programa de atividade extraveicular da Axiom Space.

É "como um tanque de oxigênio muito sofisticado e ar condicionado combinados em um único objeto", explicou.

Projetado para ser usado por até oito horas seguidas, o traje apresenta várias camadas: uma interna, denominada bexiga, que retém o ar no interior como se fosse um balão, e outra de contenção, que mantém sua forma.

Uma camada isolante, fabricada com diferentes tecidos, protege os astronautas das fortes flutuações de temperatura na Lua, enquanto a camada externa é projetada para resistir a rasgos e poeira.

- Fraldas -

A Artemis III está prevista para até o final de 2025, cerca de 12 meses após Artemis II, na qual quatro astronautas - três americanos e um canadense, que serão revelados em 3 de abril - voarão ao redor da Lua em uma espaçonave chamada Orion, sem pousar.

A primeira missão Artemis foi concluída em dezembro com o retorno à Terra de uma cápsula Orion não tripulada após uma jornada de 25 dias ao redor da Lua.

Os astronautas da Artemis III pousarão pela primeira vez no polo sul da Lua.

Nas missões Artemis, a Nasa planeja enviar uma mulher e uma pessoa não branca à Lua pela primeira vez. Apenas 12 pessoas, todos homens brancos, já pisaram na superfície lunar.

A agência espacial espera estabelecer uma presença duradoura na Lua para depois poder realizar uma longa viagem (de anos) até Marte.

Embora a Axiom Space descreva o traje espacial revelado na quarta-feira como "revolucionário", há uma coisa que não mudou desde a época da Apollo.

"Seguimos usando fraldas nos trajes espaciais", disse Ralston. "Sinceramente, são uma solução muito eficaz. Às vezes o simples é o melhor, e este é um desses casos."

A missão espacial Artemis 2, que pretende levar uma tripulação de astronautas à Lua pela primeira vez desde 1972, está programada para novembro de 2024, anunciou nesta terça-feira (7) a Nasa, agência espacial dos Estados Unidos.

Esse cronograma se deve ao sucesso da missão Artemis 1, concluída em dezembro após pouco mais de 25 dias no espaço.

A cápsula Orion, que sobrevoou sem ocupantes para seu primeiro voo de teste, foi impulsionada pelo novo foguete SLS - o mais potente do mundo - e foi colocada em órbita ao redor da Lua, antes de retornar à Terra.

A análise detalhada desta missão continua, disse em coletiva de imprensa o administrador associado da Nasa, Jim Free. Mas as primeiras avaliações permitem uma decolagem da segunda missão até "o final de novembro de 2024", acrescentou ele.

Para esta viagem, a Nasa deverá anunciar este ano os quatro tripulantes da Artemis 2, entre eles um canadense, que irão dar a volta ao redor do satélite sem pousar numa missão de cerca de dez dias.

"Estamos na busca pela tripulação da Artemis 2", afirmou Free. "No momento, não há nada que nos impeça depois do que aprendemos com a Artemis 1."

Depois virá a missão Artemis 3, prevista para cerca de 12 meses após a Artemis 2, em que os astronautas pousarão no polo sul da Lua e que ainda está oficialmente prevista para 2025, embora seja um calendário incerto.

"Nosso plano sempre foi de 12 meses, mas há desdobramentos importantes que precisam acontecer", alertou Free.

O módulo de pouso será uma versão da nave Starship da SpaceX, mas seu primeiro voo orbital ainda não ocorreu, enquanto os trajes espaciais ainda estão em desenvolvimento pela empresa Axiom Space.

O objetivo da Nasa é estabelecer uma presença permanente na Lua, com a construção de uma base e uma estação espacial orbitando o satélite.

Aprender a viver na Lua deve permitir testar as tecnologias necessárias para uma viagem ainda mais longa, como a ida e volta de uma tripulação a Marte.

A primeira sonda lunar da Coreia do Sul, Danuri, transmitiu impressionantes fotos em preto e branco da superfície lunar e da Terra — informou o centro espacial sul-coreano nesta terça-feira (3).

Danuri — uma contração de "Dal", que significa "Lua", e "Nuri", que se traduz como "desfrutar" — decolou dos Estados Unidos a bordo de um foguete SpaceX em agosto e entrou na órbita lunar em dezembro, após um voo prolongado para economizar combustível.

Tiradas entre 24 de dezembro e 1º de janeiro, foram feitas a menos de 120 quilômetros da superfície lunar, segundo um comunicado do Instituto de Pesquisa Aeroespacial da Coreia (KARI).

As fotos e os vídeos serão "usados para selecionar locais que provavelmente receberão um pouso na Lua em 2032", acrescentou.

A Danuri faz uma volta completa ao redor da Lua a cada duas horas, informou o centro espacial.

O orbitador iniciará sua missão científica no próximo mês. Nela, mapeará e analisará a superfície lunar e fará medições de força magnética e dos raios gama. Também testará a "Internet espacial", uma tecnologia experimental, transmitindo fotos e vídeos à Terra.

Em dezembro, o presidente Yoon Suk-yeol celebrou os avanços de Danuri, falando de um "momento histórico" para o programa espacial sul-coreano.

A Coreia do Sul tem apresentado planos ambiciosos para o espaço, entre eles, o envio de naves à Lua em 2032, e a Marte, em 2045.

A cápsula Orion voltou à Terra e pousou com sucesso no Oceano Pacífico, próximo à ilha de Guadalupe, neste domingo (11).

Após 26 dias de viagem e mais de dois milhões de quilômetros, conclui-se assim a missão Artemis 1 - que serviu de planejamento para levar pessoas de volta à Lua.

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Toda a viagem desta vez foi realizada sem tripulação, mas a meta é fazer um pouso no satélite natural em 2025, em viagem que levará a primeira mulher e o primeiro negro para o astro.

Segundo a Nasa, todas as etapas de segurança que estavam previstas foram realizadas com sucesso. Além disso, a Nasa dispôs as imagens da volta da cápsula com transmissão ao vivo.

A Orion foi lançada no dia 16 de novembro no megafoguete SLS (Sistema de Lançamento Espacial, na sigla em inglês). Cinco dias depois, em 21 de novembro, a missão Artemis 1 conseguiu chegar ao ponto mais próximo da Lua, quando ficou a cerca de 130 quilômetros da superfície do satélite natural. Desde então, os especialistas estavam controlando remotamente a cápsula para testes de todos os sistemas do veículo.

O cronograma da Nasa e das agências europeias aponta que a missão Artemis 2 será realizada em 2024 para mais testes e já com uma missão tripulada que irá até a órbita da Lula. Em 2025, a Artemis 3 pousará no astro.

Da Ansa

Um módulo de pouso construído por uma empresa japonesa, que pode se tornar o primeiro objeto de alunissagem de caráter privado e japonês, decolou neste domingo (11) de Cabo Canaveral.

O lançamento foi realizado por um foguete da SpaceX a partir da base americana na Flórida, após dois adiamentos devido a verificações adicionais.

O módulo, construído pela startup Ispace com sede em Tóquio e transportando um veículo lunar fabricado pelos Emirados Árabes Unidos (EAU), decolou a bordo de um foguete Falcon 9 às 2h38 (4h38 de Brasília), segundo as imagens transmitidas ao vivo do lançamento.

Até à data, apenas Estados Unidos, Rússia e China conseguiram pousar robôs na superfície da Lua, localizada a cerca de 400.000 km da Terra.

"Nossa primeira missão estabelecerá as bases para liberar o potencial da Lua e criar um sistema econômico sólido e vibrante", declarou o CEO da empresa, Takeshi Hakamada, em comunicado.

A Ispace, que tem apenas cerca de 200 funcionários, pretende criar "um serviço de transporte frequente e de baixo custo para a Lua".

O módulo deve pousar na Lua por volta de abril de 2023, na face visível do satélite natural, na cratera Atlas, segundo a companhia.

Com pouco mais de 2 por 2,5 metros de tamanho, o módulo transporta um veículo tipo rover de 10 quilos chamado Rashid e construído pelos Emirados Árabes Unidos.

O país do Golfo Pérsico é rico em petróleo e um recém-chegado à corrida espacial, mas conta com sucessos recentes. Entre eles está uma sonda enviada a Marte em 2020. Se for bem-sucedido, Rashid será a primeira missão à Lua do mundo árabe.

O vice-presidente dos Emirados e governante de Dubai, o xeque Mohammed bin Rashid al-Maktoum, comemorou o lançamento deste domingo como "parte do ambicioso programa espacial dos Emirados Árabes Unidos".

"Nosso objetivo é transferir conhecimento, desenvolver nossas capacidades e deixar uma marca científica na história da humanidade", disse ele no Twitter.

O projeto Hakuto (coelho branco, em japonês) da Ispace foi um dos cinco finalistas na competição internacional Google Lunar XPrize, um desafio lançado com o objetivo de pousar um objeto explorador na Lua antes da data-limite em 2018, que terminou sem um ganhador. Mas alguns desses projetos ainda estão em curso.

Outro finalista, da organização israelense SpaceIL, fracassou em abril de 2019 ao tentar se transformar na primeira missão com fundos privados a conseguir essa façanha, depois de se chocar contra a superfície lunar enquanto tentava alunissar.

A empresa japonesa também quer contribuir com o programa Artemis da Nasa, cuja primeira missão não tripulada está em andamento.

A agência espacial americana pretende desenvolver a economia lunar construindo, nos próximos anos, uma estação espacial na órbita ao redor da Lua e uma base em sua superfície.

Ela concedeu contratos a várias empresas para desenvolver módulos de pouso para transportar experimentos científicos para a Lua. Entre elas, as americanas Astrobotic e Intuitive Machines devem decolar em 2023, podendo chegar ao destino antes da Ispace por uma rota mais direta, segundo a imprensa especializada.

A cápsula espacial Órion sobrevoou a Lua a menos de 130 quilômetros de sua superfície, uma manobra que marca o início da viagem de retorno à Terra desta primeira missão do programa Artemis 1 da Nasa, agência espacial americana. Ao realizar o sobrevoo, feito na segunda, muito perto da superfície, a nave espacial aproveitou a atração gravitacional da Lua para ganhar impulso em sua trajetória de retorno.

A comunicação com a cápsula foi interrompida durante 30 minutos, quando passou por trás da face oculta da Lua. O impulso essencial do motor principal do Módulo de Serviço Europeu, que propulsiona a cápsula, durou pouco mais de três minutos. "Não poderíamos estar mais satisfeitos com o rendimento da nave", disse Debbie Korth, vice-diretora do Programa Órion.

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Enquanto imagens espetaculares apareciam nos monitores assim que a comunicação foi restaurada, Korth afirmou: "Todos na sala tiveram de parar e fazer uma pausa, e realmente olhar (...) Uau, estamos nos despedindo da Lua".

Esta era a última grande manobra da missão, que começou com a decolagem do novo megafoguete Artemis da Nasa em 16 de novembro, para uma viagem que deve durar 25 dias e meio no total. A Órion vai passar por correções de rumo até pousar no Oceano Pacífico, diante da cidade americana de San Diego, na Califórnia, no domingo, às 17h40 horário local (14h40 em Brasília).

Durante a missão, Órion passou cerca de seis dias em uma órbita remota no entorno da Lua. Há uma semana, esta nova nave espacial quebrou o recorde de distância para uma cápsula habitável, aventurando-se a pouco mais de 432 mil km de nosso planeta, mais longe que as missões Apollo.

A cápsula não leva passageiros. O objetivo principal é testar a resistência do escudo térmico da Órion durante a entrada na atmosfera terrestre a uma velocidade de 40 mil km/h. Ele terá que suportar uma temperatura de 2.800 graus, cerca de metade da que ocorre na superfície do Sol.

FUTURO

Com Artemis, os americanos pretendem estabelecer presença duradoura na Lua e se preparar para uma viagem a Marte.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Chegou a hora da terceira tentativa. O lançamento do novo megafoguete da Nasa, como parte da missão Artemis 1 de volta à Lua, está programado para finalmente ocorrer à noite entre terça e quarta-feira, na Flórida.

O primeiro voo do foguete SLS, o mais potente do mundo, está marcado para quarta-feira (16) às 01h04 locais (03h04 no horário de Brasília), com uma janela de lançamento de duas horas.

O clima promete ajudar, com 90% de chance de estar favorável. "Nossa hora chegará e esperamos que seja quarta-feira", disse o gerente da missão, Mike Sarafin, na segunda-feira. Ele também elogiou "a perseverança" de suas equipes após duas tentativas de decolagem fracassadas devido a dois furacões.

Cinquenta anos após a última missão Apollo, este voo de teste não tripulado, que sobrevoará a Lua sem pousar em sua superfície, busca confirmar se o veículo é seguro para uma futura tripulação.

Espera-se que este mesmo foguete leve a primeira mulher e a primeira pessoa negra à Lua. Embora seja um lançamento noturno, cerca de 100.000 pessoas devem admirar o espetáculo, principalmente das praias vizinhas.

As complexas operações de reabastecimento de combustível começarão na tarde desta terça-feira no Centro Espacial Kennedy e serão lideradas por Charlie Blackwell-Thompson, a primeira diretora de lançamento da Nasa.

O foguete laranja será preenchido com 2,7 milhões de litros de oxigênio líquido e hidrogênio. Durante o verão boreal, um vazamento de hidrogênio fez com que a segunda tentativa fosse cancelada de última hora.

Desde então, os procedimentos foram modificados e verificados com sucesso por meio de um teste.

O primeiro cancelamento teve a ver com um sensor defeituoso.

Funcionários da Nasa insistem que esses problemas são normais para uma nova espaçonave, sobre a qual suas equipes estão aprendendo.

- Missão de 25 dias -

Após os problemas técnicos, dois furacões ameaçaram o foguete em tentativas separadas.

O foguete SLS de 98 metros de altura teve que ser devolvido ao seu prédio de montagem a poucos quilômetros de distância no final de setembro para protegê-lo do furacão Ian, adiando a decolagem por várias semanas.

Então, quando já estava em sua plataforma de lançamento, enfrentou os ventos do furacão Nicole há menos de uma semana.

A tempestade causou danos a uma fina camada de selante no topo do foguete, mas a Nasa considerou o risco mínimo na segunda-feira.

Ao todo, o programa está vários anos atrasado e tornou-se imperativo para a Nasa concluir com sucesso a missão bilionária. Se a decolagem ocorrer nesta quarta-feira, a missão duraria um total de 25 dias e meio, com pouso no Oceano Pacífico em 11 de dezembro.

Acontece nesta terça-feira (8) a eclipse lunar total e a aparição da Lua de Sangue. É o segundo eclipse lunar do ano, mas será visível como total apenas no extremo oeste do Brasil. 

Apenas observadores que vivem na parte mais a oeste do país conseguirão ver o eclipse parcial, com a Lua já se pondo. E somente no extremo oeste do Acre será visível como total por apenas poucos minutos, também com a Lua já se pondo. 

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O início da fase penumbral será às 5h02 (hora de Brasília). Uma segunda faixa do Brasil, que inclui a Região Sul, grande parte do Sudeste e Centro-Oeste, estará vendo a Lua (quase se pondo) em toda a fase penumbral, mas não se percebe diferença em sua luminosidade nessa fase. 

A fase parcial começa às 6h09 (hora de Brasília) e será visível no Amazonas, Acre, grande parte do Pará, Amapá, Rondônia, Roraima, parte do Mato Grosso e parte do Mato Grosso do Sul. Quanto mais a oeste, maior será a cobertura da Lua nessa fase parcial. 

A fase total terá início às 7h17 (hora de Brasília) e será visível somente no extremo oeste no Acre. O máximo do eclipse ocorrerá às 7h59 e a fase total terminará às 8h42. O fim do eclipse parcial será às 9h49 e o fim do penumbral às 10h50. 

De acordo com a astrônoma e gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência (Dicop) do Observatório Nacional, Josina Nascimento, no eclipse total a lua adquire uma cor avermelhada, e isso ocorre porque mesmo totalmente mergulhada na umbra (a sombra escura da Terra), a Lua ainda recebe a luz do Sol de forma indireta através da atmosfera terrestre. 

“A luz branca do Sol penetra na atmosfera e a parte azul e violeta são dispersadas pelos gases atmosféricos e as cores mais próximas do vermelho conseguem passar mais facilmente”, explica Josina. 

O eclipse será visto como total na parte nordeste da Europa, na Ásia, Austrália, na América do Norte e na América Central, na parte noroeste da América do Sul, nos oceanos Pacífico Atlântico e Índico e no Ártico. 

O próximo eclipse total da Lua vai ocorrer somente na noite de 13 para 14 de março de 2025 e será visto por todo o Brasil. 

O Céu em sua Casa

A partir das 5h30 da manhã desta terça-feira, o Observatório Nacional fará uma nova edição do projeto O Céu em sua Casa: observação remota, com transmissão pelo YouTube para mostrar o eclipse em todas as suas fases, em tempo real. 

O canal vai mostrar imagens de onde o eclipse será visto plenamente, dependendo apenas das condições climáticas. Além de exibir o eclipse, os astrônomos que fazem parte do projeto vão conversar com o público sobre astronomia, astrofísica, telescópios e obtenção de imagens astronômicas, como é feito tradicionalmente nas observações públicas presenciais.

O ator Oscar Isaac revelou nesta quinta-feira (20) em entrevista, que participou de uma série de conversas com a Marvel Studios sobre o futuro de seu papel de protagonista em '' Cavaleiro da Lua''. As notícias foram divulgadas através do portal de informações sobre mundo geek “ComicBook”.

Até o momento, a Marvel Studios ainda não confirmou oficialmente se haverá uma segunda temporada da série. Porém, caso as negociações avancem em direção a isso, os fãs poderão ter expectativas de ver o retorno dos super-heróis dos quadrinhos às telas.

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Além disso, Oscar Isaac comentou também que não tem preferência sobre retornar com o personagem para uma segunda temporada de Cavaleiro da Lua ou em uma nova equipe de super-heróis. Para o ator, o que importa mesmo é que a história merece ter uma nova chance de ser contada.

“Sinceramente, é sobre a história. Existe uma história que vale a pena ser contada? É interessante? Eu me sentirei envergonhado quando ela for lançada? Então é apenas sobre algo que vale a pena colocar tudo o que você tem.” compartilhou o ator em entrevista.

A primeira temporada de Cavaleiro da Lua está disponível no serviço de streaming Disney+

 

O lançamento do novo foguete da Nasa à Lua, já abortado duas vezes por problemas técnicos, não acontecerá antes de 27 de setembro, anunciou nesta segunda-feira (12) a agência espacial americana.

Este tão esperado voo de teste da missão Artemis 1, sem tripulação a bordo, visa testar o foguete SLS (Space Launch System), bem como a cápsula Orion, que transportará astronautas no futuro.

A data dependerá de as equipes de engenharia conseguirem concluir com sucesso um teste de tanque de combustível do SLS e do recebimento de uma isenção especial para evitar novos testes de baterias em um sistema de destruição de foguetes de emergência.

Sem essa isenção, o foguete terá que retornar ao prédio de montagem, o que atrasaria o cronograma em várias semanas.

A janela de lançamento de 27 de setembro será aberta às 11h37, horário local, por 70 minutos, com o final da missão programado para 5 de novembro. Uma possível segunda janela está programada para 2 de outubro, disse a Nasa em seu blog.

O lançamento do novo foguete havia sido cancelado em 29 de agosto, e novamente em 3 de setembro, devido a problemas técnicos, um contratempo que atrasa o início efetivo do programa americano Artemis de retorno à Lua.

O SLS, um megafoguete laranja e branco que nunca voou antes, está em desenvolvimento há mais de uma década.

Para esta primeira missão, a Orion se aventurará até 64.000 quilômetros atrás da Lua, mais longe do que qualquer outra espaçonave tripulada.

Um dos principais objetivos da missão é testar o escudo térmico da cápsula, o maior já construído. Em seu retorno à atmosfera terrestre, terá que suportar uma velocidade de 40.000 km/h e uma temperatura equivalente à metade da registrada na superfície do sol.

A próxima missão, Artemis 2, em 2024, levará astronautas, mas não pousará na Lua. Essa honra será reservada para a tripulação do Artemis 3, que não será lançado antes de 2025. Depois disso, a Nasa espera realizar cerca de uma missão por ano.

O plano da agência espacial americana é construir uma estação espacial em órbita lunar, chamada Gateway, e uma base na superfície da Lua.

A Nasa pretende testar ali as tecnologias necessárias para enviar os primeiros humanos a Marte: novos trajes, um veículo para se mover ou um possível uso da água lunar, entre outros objetivos.

De acordo com o diretor da agência espacial, Bill Nelson, uma viagem de ida e volta de vários anos a Marte a bordo da Orion poderia ser tentada no final da década de 2030.

O alto funcionário Jim Free contou nesta quinta-feira (08) que a NASA prevê os dias 23 e 27 de setembro como possíveis datas para sua próxima tentativa de lançar a missão Artemis 1 à Lua.

Duas tentativas anteriores foram descartadas após o foguete Space Lauch System sofrer falhas técnicas, além de um vazamento de combustível.

"O dia 23 é uma janela aberta por 80 minutos às 6h47, e o dia 27 é uma às 11h37 com duração de 70 minutos", disse Free, administrador associado a diretoria de desenvolvimento de sistemas de exploração da agência.

As datas foram escolhidas para evitar um conflito com o Double Asteroid Redirection Test (DART), uma sonda que está programada para atingir um asteroide no dia 26 de setembro.

Para as datas de lançamento, entretanto, a NASA depende de uma isenção que evitaria uma nova testagem das baterias no sistema de voo de emergência, utilizado para destruir o foguete caso desvie do alcance designado para uma área povoada.

Caso não receba a isenção o foguete terá que ser levado de volta para seu edifício de montagem, o que adiaria o cronograma em várias semanas.

O gerente do sistema de exploração terrestre, Mike Bolger, acrescentou que as equipes trabalham para substituir as vedações, para corrigir o problema do vazamento de hidrogênio.

Essa tarefa deve ser concluída no final desta quinta-feira, o que abrirá caminho para um teste de tanque no dia 17 de setembro.

A missão espacial Artemis 1 espera testar o SLS, assim como a cápsula não tripulada Orion, localizada no topo, em preparação para futuras viagens à Lua com humanos a bordo.

A agência espacial norte-americana, a Nasa, cancelou novamente o lançamento do foguete Space Launch System (SLS) à Lua, que estava previsto para este sábado (3).

Em nota, a Nasa explicou que o cancelamento ocorreu devido a vazamento de hidrogênio líquido. A agência informou que foram feitos vários esforços para solucionar o problema, como recolocação de vedação, mas não foi possível resolver.

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O lançamento do foguete da missão Artemis I estava previsto para ocorrer hoje à tarde (horário de Brasília), no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

Na última segunda-feira (29), foi feito o primeiro cancelamento, após as equipes técnicas da agência identificarem um problema de resfriamento em um dos quatro motores do superfoguete que levará a cápsula Orion à órbita lunar.

A missão

A viagem não tripulada marcará uma série de testagens na órbita da Lua tanto em relação aos equipamentos, quanto à cápsula Orion que deve levar até quatro astronautas na segunda etapa da missão prevista para ocorrer até 2026.

Além disso, será testada uma peça fundamental na missão, o Módulo de Serviço Europeu, responsável, por exemplo, pelos sistemas de abastecimento de água, energia, propulsão, controle da temperatura dentro da cápsula e fruto da parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA).

Segundo a ESA, a missão, que será comandada aqui da Terra, pode durar entre 20 e 40 dias e terminará de volta à Terra com um mergulho no Oceano Pacífico, na costa da Califórnia, nos Estados Unidos.

O voo de volta à Lua organizado pela Nasa, em parceria com 21 países, inclusive o Brasil, representa o retorno ao satélite 50 anos após a última viagem tripulada, em 1972, com a missão Apollo.

A NASA pode realizar uma nova tentativa de lançamento do Artemis I, neste sábado (3). A janela deve ser aberta às 14h17 ET, por volta de 15h (horário de Brasília) e fecha às 16h17 ET, por volta de 17h. As informações são da CNN Brasil. 

Para a tentativa, os controladores de lançamento tentarão aquecer a linha para obter uma vedação firme. Enquanto isso, o oxigênio líquido continua a fluir para o estágio central.

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Em relação as condições climáticas, existe 60% de chance que são favoráveis para o lançamento, com chances aumentando para 80% favoráveis ​​no final da janela, de acordo com a oficial meteorológica Melody Lovin.

Dessa forma, se a missão for lançada neste sábado, ela fará uma viagem ao redor da lua e cairá no Oceano Pacífico no dia 11 de outubro. Mas também existe a oportunidade de backup para a missão Artemis ser lançada na próxima segunda-feira (5).

A missão 

Para a missão, não serão lançados humanos, apenas três manequins e um brinquedo de pelúcia Snoopy. Os manequins, chamados Comandante Moonikin Campos, Helga e Zohar, vão medir a radiação do espaço profundo que as futuras tripulações podem experimentar e testar novas tecnologias de traje e blindagem. Sendo assim, cada manequim serve para um propósito. 

Terão câmeras dentro e fora, para compartilhar imagens e vídeos durante toda a missão, incluindo visualizações ao vivo do experimento Callisto, que capturará um fluxo de Moonikin Campos sentado no assento do comandante.

Por fim, essa missão será só o começo de uma fase de exploração espacial da Nasa que pretende pousar diversas tripulações de astronautas em regiões anteriormente inexploradas da lua – nas missões Artemis II e Artemis III, programadas para 2024 e 2025, respectivamente – e eventualmente entrega missões tripuladas a Marte.

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