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Analisando o espectro de reflexão do asteroide Kamoʻoalewa, que gira em torno do Sol junto com a Terra, os cientistas concluíram que ele é composto do mesmo material que a Lua. Os pesquisadores sugerem que o asteroide é um satélite falho da Terra ou um fragmento que se separou da Lua.

O asteroide 469219 Kamoʻoalewa ("fragmento oscilante", em havaiano) foi descoberto em 27 de abril de 2016. Tem 40 metros de diâmetro e um período de rotação em torno do Sol de cerca de 366 dias. É o quase-satélite mais constante de nosso planeta.

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Os cientistas dos EUA estudaram a luz refletida do asteroide com os telescópios LBT e LDT. Eles descobriram que o padrão de luz refletida, chamado espectro, é semelhante ao das rochas lunares recolhidas pelo Programa Apollo, sugerindo que o corpo se originou na Lua, conforme estudo publicado na revista Communications Earth & Environment.

Os pesquisadores ainda não sabem como o asteroide apareceu, em parte porque não há outros asteroides conhecidos com origem lunar. Ele poderia ser o resultado de uma colisão ou destruição pela força da gravidade de um maior corpo celeste ao passar perto da Terra e Lua.

"Eu estudei todos os espectros de asteroides perto da Terra a que tivemos acesso e não correspondeu a nada", disse o autor principal da pesquisa, Ben Sharkey.

A órbita do Kamoʻoalewa é mais uma pista para sua origem lunar. Sua órbita é similar à da Terra, mas tem uma inclinação muito pequena. Além disso, não é típica para os asteroides próximos da Terra.

"É muito improvável que um asteroide próximo da Terra se mova espontaneamente para uma órbita de quase-satélite como a do Kamoʻoalewa", afirmou a coautora do estudo Renu Malhotra.

Da Sputnik Brasil

As primeiras rochas lunares trazidas à Terra em décadas mostraram que o satélite terrestre teve atividade vulcânica até menos tempo do que se pensava, anunciaram nesta terça-feira (19) os cientistas chineses que as analisaram.

No ano passado, uma missão espacial chinesa trouxe à Terra rochas e solo da Lua, algo que não acontecia há quatro décadas e que representou uma grande conquista para o programa espacial chinês.

Na análise desse material, os cientistas encontraram basalto, uma forma de lava resfriada, de 2.030 milhões de anos, o que aproxima a última atividade vulcânica conhecida na Lua para perto de 900 milhões de anos.

A análise das amostras "revela que o interior da Lua ainda evoluía cerca de 2 bilhões de anos atrás", disse a Academia Chinesa de Ciências em um comunicado.

As rochas lunares obtidas anteriormente por missões americanas e soviéticas mostravam que o satélite da Terra estava ativo até 2,8-2,9 bilhões de anos atrás.

No entanto, essas amostras procediam de partes mais antigas da superfície lunar, deixando a comunidade científica sem informações sobre uma parte significativa da história mais recente do satélite.

A missão Chang'e 5, batizada assim em homenagem à deusa da lua chinesa, coletou dois quilos de amostras de uma parte até então inexplorada da Lua, o vulcão Mons Rumker na vasta área chamada Oceano das Tempestades ("Oceanus Procellarum").

Os cientistas selecionaram essa área porque pensavam que ela poderia ter se formado mais recentemente devido à baixa densidade das crateras de meteoros em sua superfície.

"Esses resultados são extremamente emocionantes, porque fornecem conhecimentos incríveis para entender a formação da Lua e sua evolução ao longo do tempo", comentou Audrey Bouvier, professora de planetologia da Universidade de Bayreuth (Alemanha), em uma mensagem de vídeo apresentada em coletiva de imprensa hoje em Pequim.

As últimas descobertas, publicadas em três artigos na revista Nature nesta terça-feira, levantam novas questões para os cientistas que tentam decifrar a história do satélite.

"Como a Lua manteve a atividade vulcânica por tanto tempo? A Lua é pequena e deveria dispersar calor rapidamente. Pelo menos, era isso que pensávamos", disse o pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Li Xianhua, um dos autores, a repórteres sobre os estudos.

As amostras da missão Chang'e 5 foram um grande passo para o programa espacial chinês, que enviou um robô para Marte e outro para o lado oculto da Lua.

O país, na corrida para alcançar os Estados Unidos e a Rússia, enviou três astronautas no último sábado para continuar construindo sua nova estação espacial, que deve entrar em operação em 2022.

O estúdio Diamond Films publicou a primeira prévia do longa-metragem intitulado “Moonfall”. O filme vai apresentar uma história apocalíptica em que a lua sai de órbita e agora está em rota de colisão com o Planeta Terra. Confira o teaser: https://www.youtube.com/watch?v=xIULzrDCFd4&ab_channel=DiamondFilmsBrasil

A prévia apresenta os desastres que a Terra poderia sofrer caso o satélite estivesse se aproximando, enquanto os civis tentam se proteger. Ao que tudo indica, a instituição governamental aeroespacial norte-americana será a responsável pela tentativa de salvar a humanidade.

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O diretor à frente do projeto é Roland Emmerich, que já possui experiência no cinema quando o assunto são filmes com temática apocalíptica, já que ele foi responsável por obras como “Independence Day” (1996), “O Dia Depois de Amanhã” (2004) e “2012” (2009).

Já no elenco principal, surgem rostos conhecidos como Halle Berry, que vai interpretar a astronauta Jo Fowley, além de Patrick Wilson, que ficou marcado por seu papel na saga de filmes de horror “Invocação do Mal” e será uma espécie de ajudante espacial.

 

Nesta sexta-feira (16), o maior museu de astronomia do mundo foi inaugurado. A estrutura fica localizada na cidade de Xangai, na China, e, já neste fim de semana estará aberto ao público e vai proporcionar diversas atrações aos visitantes: como o telescópio solar de aproximadamente 78 metros de altura, uma coleção de 70 meteoritos oriundos da Lua, e painéis de realidade virtual com telas em resolução 8K.

Toda a estrutura do novo museu tem cerca de 420 mil metros quadrados, e parte dela possui design semelhante aos anéis imaginários rotativos que os planetas circundam, e outra parte lembra o sol, a estrela mandante do sistema solar. De acordo com Thomas J. Wong, que projetou o design da instalação, a ideia era trazer uma espécie de arquitetura astronômica para o museu, para gerar impacto visual semelhante à experiência que o local proporciona.

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Os traços e curvas do museu foram inspirados em três corpos celestes principais: estrelas, luas e planetas. As principais atrações que mostram isso, é o Oculus, que funciona como uma espécie de relógio, e conforme o sol se movimenta, o sistema aponta qual é o horário do dia. Além do planetário que em determinado momento, emerge do telhado como o nascer da lua, e uma cúpula de vidro invertida que proporciona a visualização do céu noturno.

A empresa norte-americana Ennead Architects é a responsável pelo projeto, e a partir de uma competição internacional em 2014, ela pôde tomar a frente dos planos de construção. A empresa funciona desde 1963, é localizada em Nova Iorque e hoje possui cerca de 190 funcionários, que são responsáveis por oferecer planos de arquitetura, preservação histórica e design de interiores.

Na última terça-feira (15), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marcos Pontes, junto com o presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), assinou um acordo que coloca o Brasil no “Acordo Artemis”. O programa espacial é desenvolvido pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) e pretende enviar a primeira mulher e também a primeira pessoa negra à Lua até o ano de 2024.

Ao todo, o programa espacial da agência norte-americana já possui 12 países envolvidos: Austrália, Brasil, Canadá, Coréia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Itália, Japão, Luxemburgo, Nova Zelândia, Reino Unido e Ucrânia. O Brasil  é o único da América Latina que foi incluído. De acordo com Pontes, inicialmente o programa vai enviar astronautas norte-americanos e, posteriormente, profissionais de outros países envolvidos terão a oportunidade de ir ao satélite natural da Terra.

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O ministro também comentou que a participação do Brasil em projetos espaciais representa um avanço no país e aponta que entre as maiores vantagens está o engajamento das universidades, que vão passar a preparar novos pesquisadores neste segmento. Em 2006, Pontes se tornou o primeiro brasileiro a ir ao espaço. De acordo com o ministro, o programa Artemis é uma oportunidade para que mais brasileiros consigam realizar o mesmo feito.

Em setembro de 2020, a própria NASA anunciou que todo o projeto envolvido tem projeção de custo de aproximadamente US$ 28 bilhões (na conversão atual, cerca de R$ 140 bilhões). Segundo o administrador da NASA, Jim Bridenstine, todo este valor representa o custo programado para as despesas do Acordo Artemis até 2024. E que US$ 3,2 bilhões (R$ 16 bilhões) desse montante serão destinados para a construção que envolve o sistema de aterrissagem.

 

 

Comparada às outras luas cheias do ano, a desta quarta-feira, 26, será maior e mais brilhante. O responsável é o fenômeno conhecido como "superlua". Em alguns países, também será possível observar um eclipse lunar total, que não acontecia desde janeiro de 2019 e, em determinado momento, dará à Lua uma cor avermelhada. Entenda mais sobre esses dois fenômenos:

O que é uma superlua?

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A superlua ocorre quando a fase da Lua cheia coincide com o perigeu - ponto da órbita da Lua no qual ela encontra-se mais próxima do nosso planeta. A combinação faz com que o satélite natural pareça 7% maior e 15% mais brilhante do que a média.

No evento desta semana, ela estará a pouco mais de 357 mil quilômetros da Terra, enquanto a média é de aproximadamente 384 mil quilômetros. Além disso, se comparada à superlua do mês passado, a desta quarta estará a cerca de 155 quilômetros mais próxima do nosso planeta, diferença que, mesmo imperceptível a olho nu, lhe concede o posto de maior superlua de 2021.

Onde será possível visualizar a superlua?

O fenômeno poderá ser observado em todo o mundo caso o céu esteja limpo.

O que é um eclipse lunar total?

O eclipse lunar acontece quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, impedindo que o Sol ilumine diretamente o satélite. Quando a sombra do globo terrestre encobre totalmente a Lua, ocorre o eclipse lunar total. Nesta quarta, a fase total durará apenas 15 minutos.

Em um primeiro momento, antes e depois de atingir o seu estado total, o eclipse lunar será parcial, já que a sombra da Terra encobrirá gradualmente o disco da Lua, de acordo com o movimento do nosso planeta e do seu satélite natural ao redor do Sol.

Por que a lua ficará vermelha?

Os eclipses lunares totais também são conhecidos como "luas de sangue", pois em determinado momento o satélite ganha uma cor avermelhada e enferrujada. O professor Roberto Costa, do Departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP), explica que o motivo desse fenômeno é a atuação da atmosfera da Terra como um filtro.

"Essa cor avermelhada adquirida pela Lua durante o eclipse lunar total não é nenhuma mágica. É que a atmosfera da Terra funciona como uma espécie de filtro, que joga a parte vermelha da luz do Sol para Lua.", observa o Professor.

De acordo com Roberto da Costa, a atmosfera terrestre tem a particularidade de refletir mais os tons azuis - por isso o céu é azul durante o dia - e deixar passar com mais facilidade os tons vermelhos.

Onde será possível observar o eclipse lunar?

Austrália, Nova Zelândia e Ilhas do Pacífico serão os melhores locais para se observar o eclipse lunar total. Em algumas partes do território brasileiro será possível observar a fase parcial do eclipse a partir das 6h45 (horário de Brasília), como nos três Estados da região Sul, na região oeste do Estado de São Paulo, no Centro-Oeste (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e no Norte (Rondônia, Amazonas, Roraima e Acre). A visualização será melhor nos Estados mais a oeste, especialmente em parte do Amazonas e no Acre.

É comum o eclipse lunar total ocorrer simultaneamente a uma superlua?

O eclipse lunar total e a superlua são fenômenos independentes que, de vez em quando, ocorrem simultaneamente. Curiosamente, o último eclipse lunar total também coincidiu com uma superlua.

Um experimento conduzido por pesquisadores italianos demonstrou que é tecnologicamente possível produzir água na Lua a partir de materiais similares à areia que reveste o solo do satélite natural.

O estudo foi realizado por uma equipe do Politécnico de Milão e pela empresa OHB Italia, que presta serviços para a Agência Espacial Europeia (ESA).

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O ponto de partida do experimento foi um material similar à areia do solo lunar, chamada regolito, e do qual os cientistas conseguiram extrair oxigênio graças a um processo químico-físico.

"A leve camada de areia poeirenta que recobre a Lua contém minerais encontrados na Terra", diz um comunicado do Politécnico de Milão.

O experimento, segundo a universidade, representa um "passo-chave" para as próximas missões humanas na Lua, já que a produção local de água é essencial para manter astronautas no satélite por períodos prolongados.

No fim do ano passado, a Nasa já havia anunciado a descoberta de moléculas de água em grãos minerais na superfície lunar.

Da Ansa

A Nasa anunciou que escolheu a empresa SpaceX para fazer a sua próxima missão à Lua, anunciou a agência norte-americana na noite desta sexta-feira (16). O acordo foi fechado em US$ 2,89 bilhões e deve ainda levar a primeira mulher para o satélite natural da Terra.

"A Nasa e nossos parceiros completarão a primeira missão de demonstração tripulada à superfície da Lua no século 21, enquanto a agência dá um passo adiante para a igualdade das mulheres e a exploração do espaço profundo de longo prazo. Esse passo crucial coloca a humanidade em um caminho para a exploração lunar sustentável e mantém nossos olhos em missões mais distantes no sistema solar", disse a assessora da Direção de Missão de Explorações Humanas e Operações da Nasa, Kathy Lueders.

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O contrato foi firmado no âmbito do programa Artemis, que planeja o retorno à Lua em 2024 com quatro astronautas. A SpaceX deve usar a HLS Starship para a missão.

O Artemis está criando o novo grande lançador da Nasa, o Space Launch System (SLS), que deve enviar os astronautas ao Espaço integrado à cápsula Orion.

Uma vez na órbita lunar, dois astronautas deixarão a Orion para a nave da SpaceX, que os deixará na Lua. A meta é que eles fiquem no astro por uma semana e retornem para a Orion, onde se encontrarão com os outros dois tripulantes e voltarão para a Terra.

Da Ansa

A Nasa concluiu com sucesso nesta quinta-feira um teste estático-chave de motores do foguete Space Launch System (SLS), que havia apresentado problemas, o que representa uma vitória para a agência, no momento em que ela se prepara para retornar à Lua.

No segundo "teste a quente", os quatro motores RS-25 do foguete foram acionados simultaneamente às 19h40 GMT por oito minutos, produzindo um máximo de 1,6 milhão de libras de empuxo (7,1 milhões de newtons).

"Os aplausos dizem muito sobre como a equipe se sente", comentou Bill Wrobel, funcionário responsável pelo teste, durante a transmissão ao vivo, depois que os presentes na sala começaram a bater palmas. O sucesso do teste é um alívio para a Nasa, depois que um teste anterior envolvendo o corpo principal do foguete, de 65 metros de altura, no Centro Espacial Stennis, próximo a Bay St. Louis, Mississippi, foi interrompido em janeiro.

O teste de hoje era necessário para colher dados sobre como o corpo principal se comporta durante operações críticas, como acelerar os motores para cima e para baixo, movendo os mesmos em uma variedade de padrões. Os engenheiros irão analisar os dados para decidir se o estágio central está pronto para ser restaurado e transportado para o Centro Espacial Kennedy, na Flórida, onde será unido às outras partes do foguete SLS e à capsula de tripulantes Orion, que estão sendo preparados para o lançamento da missão sem tripulantes Artemis I no fim do ano.

O programa SLS foi afetado por atrasos e custos adicionais. Inicialmente, estava previsto para se tornar operacional em 2016. O site de informações tecnológicas Ars Technica reportou esta semana que a Nasa fazia uma revisão interna da viabilidade do mesmo.

Apesar de o SLS ser mais potente do que o foguete Falcon Heavy, da SpaceX, usado para colocar satélites em órbita e levar tripulantes à Estação Espacial Internacional, a empresa de Elon Musk também trabalha em um protótipo de foguete, chamado Starship, que será capaz de explorar o espaço profundo.

Esta semana, China e Rússia assinaram um acordo para a construção da International Lunar Research Station (ILRS), uma base de pesquisas no satélite da Terra. O plano de construção da base espacial tem os dois países como os principais envolvidos, mas não isenta outras nações de participarem do projeto. A Agência Espacial Europeia tem mostrado interesse, mas não confirmou se vai participar do programa.

China e Rússia estão trabalhando em conjunto para definir como serão os primeiros passos do projeto, desde o molde da estrutura lunar até a fase final de testes com máquinas e seres humanos. Há duas missões neste projeto: a primeira está prevista para 2030, com a presença de robôs; e a segunda é a longo prazo, com seres humanos como protagonistas, e deve ser executada entre 2036 e 2045. A proposta é explorar a órbita do polo sul e o solo lunar.

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Ambos os países têm retrospecto positivo em missões lunares. Em dezembro, a China concluiu a missão Chang’e 5. A nave trouxe cerca de 2 quilos de rochas da Lua que, depois de analisadas, constaram ter idade de 1 bilhão de anos. Já a Rússia tem histórico nas missões espaciais desde 1959, quando o país ainda era conhecido como União Soviética.

Uma oportunidade que aparece apenas uma vez na vida: um excêntrico milionário japonês oferece oito vagas para pessoas de todo o planeta para acompanhá-lo em uma viagem de turismo espacial ao redor da Lua, prevista para 2023 com a SpaceX.

Yusaku Maezawa, magnata da moda on-line, colecionador de arte contemporânea e mecenas, é o primeiro cliente privado que reservou um voo a bordo do Starship, o futuro foguete tripulado desenvolvido pela empresa aeroespacial de Elon Musk, por um valor que não foi revelado.

Inicialmente ele esperava encontrar uma amiga para sia viagem ao redor da Lua, com um estranho concurso direcionado a "mulheres solteiras com mais de 20 anos". Mas o empresário mudou de planos depois de receber 30.000 candidatura e anunciou que convidaria seis ou oito artistas.

Mas em um vídeo publicado na quarta-feira, o milionário de 45 anos anunciou que decidiu por um processo de candidaturas muito mais amplio porque está convencido de que "cada pessoa que faz algo criativo pode ser denominada artista".

"Eu os convido para que se unam a mim nesta missão. Oito de vocês do mundo inteiro", declarou. "Comprei todos os assentos, então será uma viagem particular".

Os candidatos precisam cumprir dois critérios: disposição para "ultrapassar os limites" da criatividade e ajudar os outros membros da tripulação a fazer o mesmo.

No total, 10 ou 12 pessoas participarão na viagem ao redor da Lua, explicou Maezawa.

O calendário prevê que os potenciais astronautas devem apresentar as candidaturas até 14 de março e a primeira seleção acontecerá uma semana depois.

Não foram anunciadas as datas para as outras etapas - uma "missão e um encontro on-line -, mas as entrevistas definitivas e os exames médicos estão previstos para o fim de maio de 2021, segundo o site do milionário.

Maezawa e seus companheiros serão os primeiros viajantes lunares desde a última missão americana Apollo em 1972, caso a SpaceX consiga concretizar este projeto.

Dois protótipos de seu foguete Starship caíram ao pousar nos últimos meses.

"Estou muito confiante de que vamos alcançar o nível orbital com o Starship antes de 2023 e que a segurança será suficiente para um voo humano em 2023. É muito promissor", declarou Elon Musk no vídeo divulgado por Maezawa nesta quarta-feira.

A SpaceX prevê o lançamento de sua primeira missão de turismo espacial para o quarto trimestre de 2021, na órbita terrestre baixa.

A missão, denominada Inspiration4, acontecerá graças ao foguete de lançamento parcialmente reutilizável Falcon 9 e ao veículo espacial Crew Dragon da SpaceX, já utilizado pela Nasa.

A missão terá a participação do milionário americano Jared Isaacman, que também ofereceu três vagas a seu lado. A primeira escolhida, anunciada no fim de fevereiro, é uma americana de 29 anos, recuperada de um câncer.

O Google Maps é uma ferramenta que possibilita visualizar diversos locais do mundo, e a empresa de serviços online expandiu esse recurso para além da Terra com o Google Mars e o Google Moon, que permitem conhecer o planeta Marte e a Lua da tela do computador ou celular.

Os dois mapas funcionam de maneira similar, com três níveis de visualização, que destacam a elevação e visibilidade das superfícies. O Google Mars oferece também a opção Infravermelho, e o Google Moon destaca algumas áreas das missões Apollo.

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O mapa de Marte por sua vez se mostra mais completo e possui uma lista de crateras, planícies, montanhas e dunas presentes na região. O mapa da Lua ainda não dispõe de muitos detalhes e apresenta algumas falhas gráficas em sua navegação.

Como utilizar o Google Mars

A ferramenta que apresenta o mapa de Marte foi criada pelo Google em parceria com pesquisadores da Nasa. No modo Elevação, pode-se ver a altura ou profundidade das superfícies. A cor amarela indica o nível zero, equivalente ao que na Terra é considerado nível do mar. As partes em vermelho representam elevação de 3 km, e as pretas indicam profundidade de 9 km. As elevações da superfície são demonstradas pela cor cinza. Quanto mais claro, maior a elevação. As partes brancas representam 21 km de altura.

No modo Visível, pode-se contemplar imagens próximas do real, que foram capturadas pelos equipamentos Mars Orbiter Camera (MOC) e Mars Global Surveyor, presentes na órbita do planeta. Na última opção de visualização, Marte é apresentado por emissão da luz infravermelha, com imagens capturadas pela sonda Mars Odyssey.

No canto superior esquerdo do Google Mars, o usuário pode visualizar algumas opções que apresentam detalhes da geografia de Marte. Ao clicar em uma das alternativas, uma coluna será aberta à esquerda. A aba "Regions" informa o nome das áreas, já a "Spacecraft" mostra locais onde já aterrissaram naves humanas.

Os elementos do Google Mars podem ser pesquisados pela barra disponível na ferramenta, mas os termos devem ser colocados em inglês.

Uma sonda da China retornou nesta quinta-feira (17) à Terra com amostras da Lua, na primeira missão deste tipo em mais de 40 anos, uma verdadeira façanha tecnológica no espaço.

O módulo de retorno da sonda espacial Chang'e-5 pousou durante a noite na região da Mongólia Interior (norte), informou a Agência Espacial Chinesa (CNSA) em um comunicado.

A análise das amostras ajudará na compreensão da história lunar. A missão também permite aperfeiçoar as tecnologias necessárias para astronautas chineses à Lua, algo que Pequim pretende fazer em 2030.

O canal público CCTV exibiu imagens do pouso do módulo, com a ajuda de um paraquedas, em uma área com neve.

Cientistas recolheram o módulo e colocaram uma bandeira da China próxima do aparelho.

Com a missão, a China se tornou o terceiro país a recolher rochas da Lua, depois dos Estados Unidos e da ex-União Soviética nas décadas de 1960 e 1970.

O presidente Xi Jinping transmitiu "cordiais felicitações" aos que trabalharam na missão, segundo a agência estatal Xinhua.

"A conquista brilhante de vocês ficará para sempre gravada na memória de nossa pátria e de nosso povo", disse.

- Uma operação delicada -

A última tentativa de retornar para a Terra com amostras da Lua havia sido executada com sucesso pela URSS em 1976, com a missão Luna 24.

Estados Unidos também coletaram rochas durante a missão tripulada Apolo 17 (1972), mas foram obtidas diretamente pelos astronautas, o que exigiu menos manipulações remotas.

"É uma façanha tecnológica que permitirá a Pequim confiar mais em sua tecnologia", declarou à AFP Chen Lan, analista do site GoTaikonauts.com, especializado no programa espacial chinês.

"Uma missão tão complexa ainda é, sem nenhuma dúvida, muito difícil de alcançar hoje em dia, inclusive para Estados Unidos, Rússia e as demais potências espaciais", destaca.

Chang'e 5, que recebeu o nome em homenagem a uma deusa da Lua na mitologia chinesa, foi lançada em 24 de novembro da ilha tropical de Hainan (sul da China).

O módulo pousou na Lua no dia 1 de dezembro, perto de Mons Rümker, em uma zona montanhosa nunca antes explorada. A missão consistia em recolher dois quilos de material.

Depois de recolher as amostras, o módulo de pouso da sonda teve que ascender automaticamente à órbita lunar, acoplar-se ao orbitador e transferir a carga ao módulo de retorno. Todas estas operações eram complexas porque eram dirigidas por controle remoto a partir da Terra

- "Maturidade" -

"Isto nunca havia sido feito até agora, por ninguém", destacou Jonathan McDowell, astrônomo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, nos Estados Unidos.

"O fato de que tudo transcorreu sem problemas é um sinal de maturidade do programa espacial chinês", declarou à AFP.

As amostras permitirão aos cientistas aprender mais sobre as origens da Lua, sua formação e a atividade vulcânica em sua superfície.

A China investe bilhões de dólares em seu programa espacial para igualar o nível da Europa, Rússia e Estados Unidos.

No início de 2019 o país conseguiu alunissar uma sonda e um pequeno robô teleguiado no lado oculto da Lua, algo inédito entre todas as agências espaciais.

A China enviou o primeiro astronauta ao espaço em 2003.

O gigante asiático concluiu em junho a rede de seu sistema de navegação Beidou, rival do GPS americano.

No verão passado lançou uma sonda com destino à Marte, onde espera pousar um pequeno robô teleguiado em 2021. Também pretende criar uma grande estação espacial até 2022.

Uma nave chinesa não tripulada, carregando rochas e solo da Lua, retornou em segurança à Terra nesta quarta-feira (17), na primeira missão em quatro décadas para coletar amostras lunares, reportou a agência de notícias oficial Xinhua.

O módulo de retorno da sonda espacial Chang'e-5 pousou na região da Mongólia interior, no norte da China, noticiou a Xinhua, citando a Agência Espacial Chinesa.

Com esta missão, a China se tornou o terceiro país do mundo a recuperar amostras lunares, depois dos Estados Unidos e da União Soviética nos anos 1960 e 1970.

Pequim tenta alcançar Washington e Moscou, após levar décadas para igualar os feitos dos rivais e tem investido bilhões em seu programa espacial, de gestão militar.

A nave Chang'e-5, batizada com o nome de uma deusa mítica da Lua, pousou no satélite natural da Terra em 1º de dezembro. Enquanto esteve lá, fincou a bandeira chinesa, acrescentou a agência espacial chinesa.

Sua partida com sucesso dois dias depois representou a primeira vez que a China conseguiu fazer decolar um corpo extraterrestre, acrescentou.

Cientistas esperam que as amostras os ajudem a aprender sobre as origens da Lua, sua formação e a atividade vulcânica em sua superfície.

A missão da Chang'e-5 era coletar dois quilos de material em uma região conhecida como Oceanus Procellarum - ou "Oceano de Tempestades" - uma planície de lava até então inexplorada, segundo a revista científica Nature.

Esta foi a primeira tentativa do tipo desde a missão soviética Luna 24, em 1976.

- "Sonho espacial" -

Durante a Presidência de Xi Jinping, os planos para realizar o "sonho espacial" chinês, como ele o denomina, foram intensificados.

A China espera ter uma estação espacial tripulada em 2022 e um dia enviar seres humanos para a Lua.

Pequim lançou seu primeiro satélite em 1970. Duas décadas depois, decolava sua primeira nave espacial tripulada, com Yang Liwei tornando-se o primeiro "taikonauta" do país, em 2003.

Uma sonda lunar chinesa pousou na face oculta da Lua em janeiro de 2019, um feito inédito no mundo, que impulsionou as aspirações de Pequim de se tornar uma superpotência espacial.

A missão desta última sonda está entre uma série de metas ambiciosas, que incluem o desenvolvimento de um foguete poderoso capaz de transportar uma carga mais pesada da que os foguetes da Nasa e da empresa privada SpaceX podem levar, uma base lunar, uma estação espacial permanentemente tripulada, e uma sonda marciana.

A sonda chinesa enviada a uma zona inexplorada da Lua concluiu a coleta de amostras do solo lunar e se prepara para transportá-las à Terra, anunciou a agência espacial nacional nesta quinta-feira (3).

A sonda Chang'e 5, que chegou na terça-feira (1°) ao astro lunar, posicionou as amostras em um contêiner especial, como estava previsto. "A operação de prospecção científica aconteceu de acordo com o programado", informou a agência espacial sem revelar mais detalhes.

O objetivo da missão é obter quase dois quilos de rochas perfurando o solo até dois metros de profundidade. A análise pelos cientistas deve contribuir para explicar a história lunar.

As rochas devem chegar até meados de dezembro à Terra, na Mongólia Interior (norte da China). Se o retorno à Terra não registrar problemas, a China será o terceiro país a transportar amostras da Lua, depois dos Estados Unidos e da ex-União Soviética.

A última a realizar o feito foi a ex-União Soviética, com a missão 'Luna 24', de 1976. O canal público chinês CCTV descreveu na quarta-feira a Chang'e 5 como uma das operações "mais complicadas e delicadas" do programa espacial nacional.

A operação ambiciosa permitirá ao país asiático testar novas tecnologias, cruciais para enviar astronautas à Lua até 2030. A Chang'e 5 foi lançada em 24 de novembro da ilha de Hainan (sul da China).

A China está fazendo os preparativos finais nesta segunda-feira para o envio iminente de uma sonda à Lua para coletar rochas lunares, a primeira operação desse tipo em mais de 40 anos.

O foguete "Longa Marcha 5" que impulsionará a espaçonave está pronto na plataforma de lançamento do centro de lançamento espacial Wenchang na ilha tropical de Hainan (sul), informou a mídia oficial.

Segundo vários observadores, o lançamento poderá ocorrer na terça-feira de manhã, horário local. A China normalmente não anuncia uma data ou hora específica, pois considera a corrida espacial uma questão sensível.

A missão Chang'e 5, batizada em homenagem a uma deusa da lua na mitologia chinesa, é a próxima etapa do ambicioso programa espacial da China, que conseguiu no início de 2019 pousar uma espaçonave no outro lado da lua, uma novidade mundial.

A sonda que será enviada desta vez foi projetada para coletar poeira e rochas lunares, escavando o solo a uma profundidade de dois metros e, em seguida, enviando-os de volta à Terra.

Essas amostras podem ajudar os cientistas a entender melhor a história da Lua.

É a primeira tentativa de trazer de volta rochas lunares desde 1976 e a missão não tripulada Luna 24 realizada com sucesso pela antiga União Soviética.

A sonda chinesa deve pousar na Lua no final de novembro. A devolução das amostras à Terra deve ocorrer no início a meados de dezembro.

Não é a primeira vez que a China lança uma espaçonave para a Lua. As missões Chang'e 3 (em 2013) e Chang'e 4 (iniciadas em 2018) já conseguiram pousar na lua dois pequenos robôs de controle remoto, os chamados "Jade Rabbits".

O gigante asiático está investindo bilhões em seu programa espacial para alcançar Europa, Rússia e Estados Unidos. Em 2003 enviou seu primeiro astronauta ao espaço e em 2022 espera montar uma grande estação espacial. A China também quer enviar homens à Lua em cerca de dez anos.

A Nasa anunciou, nesta segunda-feira (26), uma descoberta inédita sobre a presença de água na Lua, agora encontrada na parte do astro que é iluminada pelo sol. A descoberta reafirma a premissa de que a água não está presente apenas nas regiões geladas e escuras da Lua, e que ainda pode estar distribuída por toda a superfície lunar. 

O maior telescópio voador do mundo, que pertence ao Observatório Estratosférico para Astronomia Infravermelha (SOFIA), foi utilizado para realizar a captação. Estima-se que o ativo pode ser entregue através de pequenos impactos de meteoritos, ou pode ser resultado da interação de partículas energéticas expelidas pelo sol. 

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O SOFIA detectou moléculas de água (H2O) na Cratera Clavius, uma das maiores crateras visíveis da Terra, localizada no hemisfério sul da Lua. As observações anteriores da superfície lunar detectaram alguma forma de hidrogênio, mas não foram capazes de distinguir entre a água e seu parente químico próximo, a hidroxila (OH).

Segundo o cientista Jim Bridenstine, administrador da agência espacial americana, “ainda não é possível saber se a água é potável e se ela poderá ser usada como um recurso natural, como acontece com a água presente na Terra”.

Em seu site oficial, a agência afirmou que “a nova descoberta contribui com os nossos esforços de aprender mais sobre o satélite da Terra e apoia a exploração espacial”. A Nasa também destacou que descobrir mais sobre a Lua fortalece os programas de exploração lunar a longo prazo, como o Projeto Artemis. Neste programa de voo espacial tripulado, empresas de voo espacial comercial norte-americanas e parceiros internacionais da agência têm o objetivo de pousar a primeira mulher e o próximo homem na Lua em 2024.

O grupo finlandês Nokia anunciou nesta segunda-feira (19) que vai fabricar para a Nasa a primeira rede operacional de telefonia móvel na Lua, uma iniciativa conduzida no âmbito do projeto de estabelecer uma base humana permanente da agência espacial americana.

Esta rede 4G, "ultracompacta, com eficiência energética e resistente às condições do espaço", representará "a primeira rede de telefonia móvel na Lua", disse a Nokia em um comunicado.

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O grupo finlandês especificou que a rede será instalada na superfície do astro a partir do final de 2022, por meio de uma sonda lunar em que trabalha a americana Intuitive Machines.

A Nasa confirmou à AFP que será a primeira rede de telefonia móvel na Lua, onde os seres humanos pisaram pela última vez em 1972.

A rede, que se autoconfigurará durante sua implantação na Lua, garantirá uma conexão wireless para "qualquer atividade que os astronautas devam realizar, permitindo a troca de comunicações de voz e vídeo, telemetria e troca de dados biométricos ou mesmo a implantação e o uso de robôs", relatou a empresa finlandesa.

O contrato, no valor total de 14,1 milhões de dólares, foi concedido à subsidiária americana da Nokia, que ganhou uma série de projetos de ponta anunciados na sexta-feira pela NASA.

"O sistema garantirá as comunicações na superfície da Lua por longas distâncias, em uma velocidade maior e mais confiável do que os padrões atuais", explicou a agência espacial em seu comunicado.

Dois astronautas americanos, incluindo uma mulher, partirão para a Lua em 2024 sob a missão Artemis 3, com a qual a Nasa deseja instalar uma base humana permanente no astro, uma operação anterior a outra possível missão à Marte.

Quando vários meteoros entram juntos na atmosfera, em trajetórias paralelas, e parecem vir de um mesmo lugar, a região se chama ponto radiante e a chuva de meteoros recebe o nome da constelação onde está o ponto radiante, informou Agência Brasil.

A Piscis Austrinídeos, na constelação Peixe Austral, está visível até a madrugada do dia 10 de agosto. O melhor momento para observar os meteoros é por volta das 23h.

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As Alfa-Capricornídeas, em Capricórnio, estão ativas até 15 de agosto e têm origem em um cometa. E na constelação de Aquário tem as Delta-Aquarídeas, também originadas em um cometa e que serão visíveis até o dia 23.

Já as Perseidas, que também são provocadas por um cometa, o Swift Tuttle, ocorrem na constelação de Perseu até o dia 24 de agosto. Enquanto as outras tiveram o auge no mês passado, as Perseidas terão seu ponto alto na semana que vem. Devido ao horário, não será possível acompanhar o fenômeno a olho nu no Brasil. Essa chuva de meteoros será bastante intensa no dia 12, das 10h até as 13h.

No domingo (9), quem acordar cedo poderá acompanhar a ocultação de Marte, quando a Lua passa entre a Terra e o planeta vermelho.

Da Sputnik Brasil

A banda paulista NDK pretende embalar os fãs em uma viagem ao espaço em seu terceiro disco, O Selenita. Antes da chegada do novo trabalho, o grupo lança, nesta sexta (7), o single Lua, que apresenta o conceito e a atmosfera do álbum. 

Lua chega representando o início de uma viagem que passará por vários componentes do Sistema Solar. A canção fala sobre gravidade e as mudanças pelas quais as pessoas passam ao longo do tempo. A faixa teve produção do baiano Tomás Magno e contou com a participação do grupo Maquinamente. 

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A NDK é formada por músicos de Jundiaí, interior de São Paulo, e já conta com 15 anos de estrada. Com dois álbuns e um EP na bagagem, o grupo já rodou por importantes festivais nacionais, como o João Rock. O novo single, Lua, estará disponível nas plataformas digitais a partir dessa sexta (7). 

 

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