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Nas vésperas do primeiro dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou, em suas redes sociais, uma mensagem para os estudantes que irão fazer a prova neste domingo (5).

Pelo seu perfil no Instagram, Lula pede aos inscritos do exame que se preparem e não deixem nada abalar o seu ”sistema psicológico”. Ele deseja boa sorte aos participantes para que cada um seja aprovado.

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“Amanhã é um dia muito importante na vida de vocês. Não brigue com a mãe, não brigue com o pai, com a irmã, com irmão, não brigue com o primo. Hoje é dia de muita tranquilidade, de você estudar o que falta estudar porque amanhã você tem que chegar no horário para fazer o Enem”, diz.

O presidente afirma que, após o Enem, a vida dos inscritos irá “começar a mudar" e que torce para que todos sejam aprovados, pois o Brasil “precisa de gente competente, de gente bem formada, de bons profissionais, e somente a educação pode garantir isso”.

“Por isso, um beijo no coração de cada menino, de cada menina, de cada homem, de cada mulher, e boa sorte! Que Deus acompanhe vocês nessa prova extraordinária que vai mudar a vida de cada um de vocês”, diz Lula ao final do vídeo.

Na descrição da postagem, o petista reforça que os portões fecham às 13h, no horário de Brasília e que os participantes cheguem cedo no local de provas, levem documento oficial com foto e caneta de tinta preta fabricada em material transparente.

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Enem 2023

A aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 está prevista para os dias 5 e 12 de novembro. No primeiro dia, os candidatos responderão questões de Linguagens (artes, educação física, português, literatura e língua estrangeira) e Ciências Humanas, que conta com as disciplinas de filosofia, história, sociologia e geografia, além de uma redação. 

Já o segundo domingo contará com 80 perguntas de matemática e Ciências da Natureza, prova composta por biologia, física e química.

Para acessar mais informações sobre o exame, basta acessar a Página do Participante.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará da posse do presidente eleito no Paraguai, Santiago Peña, que será realizada no dia 15 de agosto, em Assunção.

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Em maio deste ano, o recém-eleito visitou o líder petista no Palácio do Planalto, em Brasília, para discutir o Tratado de Itaipu. 

Em abril, o economista de 44 anos, venceu a chapa encabeçada por Efraín Alegre, do partido de esquerda oposicionista Concertação Nacional por um Novo Paraguai. Dessa forma, mantém-se a hegemonia de 70 anos do partido conservador Colorado sobre o Executivo do país latino-americano.

Após o resultado da eleição presidencial, Peña, que é ex-ministro da Fazenda, agradeceu aos paraguaios que o escolheram para os próximos cinco anos de mandato. Agradeço a quem nos entregou seus sonhos, confiou neste projeto, depositou suas esperanças para que possamos melhorar. E nós vamos melhorar”, disse.

Na ocasião, Lula usou sua conta oficial no Twitter para parabenizar o presidente eleito: “Boa sorte no seu mandato. Vamos trabalhar juntos por relações cada vez melhores e mais fortes entre nossos países, e por uma América do Sul com mais união, desenvolvimento e prosperidade”.

A deputada federal Clarissa Tércio (PP-PE) definiu como "absurda" a possibilidade da criação de uma nova turma de medicina na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), destinada aos moradores de assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).   

A parlamentar bolsonarista, que é investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por possível apoio aos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, disse que a possível decisão "priorizaria a filtragem ideológica". Além disso, Clarissa usou o assunto para fazer críticas à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

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"A cara do desgoverno do PT e um verdadeiro absurdo, querer criar uma turma específica do curso de Medicina para assentados", escreveu a deputada através do Twitter. 

Curiosamente, a bolsonarista ainda disse que o governo Lula "quer formar médicos sem qualificação". Porém, vale ressaltar que, um estudante universitário de medicina no Brasil consegue se qualificar durante a sua graduação e quando finaliza o curso, ele já pode iniciar sua carreira profissional, tanto na rede pública quanto na rede privada, em clínicas ou até à frente de seu próprio negócio.

  Segundo Adelar Pretto, membro da direção do MST no Rio Grande do Sul, a UFPel), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o movimento já estão discutindo o tema. “Já queremos iniciar no ano que vem com a primeira turma”, adiantou. 

“Oxalá a gente consiga formar muitos médicos para trabalhar nos municípios mais distantes, espalhados pelos rincões do nosso Brasil para atender nas comunidades pelo SUS”, diz Pretto. “É uma necessidade muito grande. É com esse foco que vamos pelear.” A primeira turma, segundo ele projeta, terá 60 alunos já que “a demanda é grande”. 

Graduação para assentados e filhos de assentados da reforma agrária não é novidade na universidade gaúcha. Através de convênio, a instituição já formou 139 profissionais de medicina veterinária e tem mais duas turmas em andamento. Uma dessas turmas, está com formatura agendada para 2023. 

Todos os estudantes ingressaram na universidade através do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), que atua na promoção da educação para os trabalhadores e trabalhadoras do campo. 

Mesmo com alguns grupos conservadores e políticos bolsonaristas sendo contrários a formação destes estudantes, acusando a decisão de priorizar "a filtragem ideológica", a nova turma de medicina não prejudicará na quantidade de vagas destinadas a outros estudantes que desejam ingressar na instituição.

 Após um grande burburinho no meio político da indicação do presidente Lula (PT) do nome de seu advogado para vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Cristiano Zanin Martins foi aprovado. A vitória ocorreu por 58 votos favoráveis e 18 contrários, em votação secreta, na noite da última quarta-feira (21), no plenário do Senado. O bom resultado é visto por especialistas como algo que "já era provável", devido às movimentações realizadas nos bastidores políticos que buscavam a aprovação da indicação. 

Aos 47 anos, Zanin chega ao Supremo após longos anos como advogado do presidente Lula nos processos da Operação Lava-Jato. Partiu dele, por exemplo, o habeas corpus impetrado na Corte em 2021 que resultou na anulação das condenações do mandatário, com o reconhecimento da parcialidade do então juiz Sergio Moro (UB-PR) na condução da ação penal. 

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A reversão das sentenças restaurou os direitos políticos do líder petista, que chegou a ficar preso por 580 dias em Curitiba. Devido esses feitos do advogado e sua aproximação com Lula, parlamentares de oposição ao atual governo continuam criticando a indicação. Antigo adversário de Zanin no meio jurídico, o senador Sergio Moro, afirmou que a indicação de Zanin “fere o espírito republicano”.

“A nomeação de um advogado e amigo pessoal do presidente da República para o Supremo Tribunal Federal não favorece a independência da instituição e fere o espírito republicano”, escreveu no Twitter. 

Em entrevista ao LeiaJá, a cientista política Letycia Raila disse acreditar que a aprovação de Zanin ao Supremo foi impulsionada por fortes movimentações nos bastidores políticos. Ela ainda avalia que grupos da esquerda esperavam o presidente Lula indicar alguma mulher ou algum negro na substituição do ministro Lewandowski, e assim, confirmar avanços da "pauta de diversidade que o governo trouxe bastante durante as eleições". 

"Sobre a indicação do Zanin, as pessoas, inclusive a própria esquerda, esperavam uma indicação mais voltada para o público negro ou de mulher. Pegou as pessoas, não direi de surpresa, mas as deixou em uma posição um pouco desconfortável por Zanin ser advogado pessoal do presidente Lula. Apesar disso não ser ilegal, passa uma ideia de imoralidade e antiética. Então isso pegou a própria base da esquerda desprevenida, mas acredito que ele passou com relativa facilidade. Ele passou com 58 votos, porém só precisava de 41. A votação foi bem rápida, então certamente houve conversas nos bastidores a respeito disso", afirmou a especialista. 

No início deste mês, o futuro ministro do Supremo almoçou com três congressistas com forte poder político: o senador Carlos Viana (Podemos-MG) e os deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Renata Abreu (Podemos-SP). Além disso, na manhã do dia 7 de junho, Zanin tomou café da manhã com um ex-líder do bloco cristão, o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), e mais parlamentares evangélicos. 

Após a aproximação do advogado com figuras políticas vinculadas as igrejas neopentecostais, um dos maiores líderes religiosos e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o pastor Silas Malafaia, fez questão de elogiar Cristiano Zanin. 

Em entrevista à Folha de São Paulo, Malafaia disse que o futuro ministro é um “cara de família”. O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo também afirmou que Zanin não é um “advogado militante do PT”.  “Advogado é advogado. Uma coisa é advogado militante, e [Zanin] não é advogado militante do PT, é um advogado contratado por Lula”, disse. 

Com posse prevista para agosto, Zanin será o ministro mais jovem a ocupar uma cadeira no Supremo. Se permanecer no tribunal até a idade máxima permitida na Constituição, terá 27 anos de magistratura pela frente, ou seja, pertencerá a Corte até 2050. 

O salário inicial do advogado será de R$ 41.650,92, valor que é superior a 31 salários mínimos. A partir de 1º de fevereiro de 2024, será de R$ 44.008,52, e depois de 1º de fevereiro de 2025, passará a ser de R$ 46.366,19.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na manhã desta segunda-feira (noite de domingo, 21, no Brasil), em Hiroshima, ter ficado "chateado" por não ter se encontrado com o contraparte ucraniano, Volodimir Zelensky, durante a cúpula do G7.

Lula disse, ainda, que tanto o ucraniano quanto o presidente russo, Vladimir Putin, não parecem ter interesse em negociar a paz.

Zelensky, que fez uma visita surpresa à cúpula dos sete países mais industrializados do planeta, em Hiroshima, no Japão, em busca de apoio diplomático e mais ajuda militar, tentou um encontro bilateral com Lula.

O brasileiro foi alvo de críticas, segundo as quais teria sido brando com a Rússia sobre a invasão ao país vizinho.

Tanto Lula quanto Zelensky atribuíram a conflitos de agenda o fato de não terem se encontrado, o que o presidente ucraniano disse, em tom de brincadeira, que poderia ter "decepcionado" o colega brasileiro.

"Eu não fiquei decepcionado. Fiquei chateado porque eu gostaria de encontrar com ele e discutir o assunto", disse Lula durante uma coletiva de imprensa no Japão, antes da viagem de volta ao Brasil.

Mas "o Zelensky é maior de idade. Ele sabe o que faz", acrescentou.

Lula explicou que sua equipe havia agendado um encontro com Zelensky na tarde deste domingo, mas o ucraniano teria se atrasado e a sua agenda estava cheia depois disso.

Zelensky obteve um apoio expressivo dos líderes do G7 durante a cúpula, incluindo um suporte americano para ter acesso aos caças F-16, há muito reivindicado.

Ele também se encontrou com líderes de países fora do G7, convidados ao evento, e obteve o compromisso do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, de fazer "tudo o que pudermos" para solucionar o conflito.

"Eu entendo a sua dor", disse Modi a Zelensky.

O presidente ucraniano não teve a mesma demonstração de apoio do Brasil.

Lula disse que não via sentido em se reunir com Zelensky agora e afirmou que nem ele, nem o presidente russo, Vladimir Putin, pareciam querer a paz.

"For enquanto, eles não querem conversar. Os dois estão convencidos de que vão ganhar a guerra", acrescentou.

Lula tem promovido a realização de diálogos de paz entre Rússia e Ucrânia e propôs que o Brasil atue como mediador, juntamente com outros países "neutros", como China e Indonésia.

Mas, no mês passado, o brasileiro foi alvo de críticas ao acusar os Estados Unidos de "encorajar" a guerra.

Depois que a Casa Branca o acusou de "reproduzir a propaganda russa e chinesa", Lula baixou o tom e afirmou que o Brasil condena a invasão russa da Ucrânia.

Mas voltou a fazer críticas nesta segunda.

Segundo ele, o presidente americano, Joe Biden, está enviando a mensagem de que "Putin tem que se render e pagar por tudo que ele estragou".

"Esse discurso não ajuda", afirmou Lula.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi flagrado na andando em uma loja na cidade de Orlando, nos Estados Unidos, na noite da última terça-feira (7), com o aplicativo WhatsApp aberto em seu celular, em uma conversa que conteria uma foto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o derrotou nas eleições de 2022.

Na imagem divulgada pelo professor de ioga Anderson Santiago, é possível perceber que Jair Bolsonaro estava acompanhado do seu ex-ministro do Turismo, Gilson Machado. A foto foi feita por uma prima da companheira de Anderson Santiago, na loja Academy Sports + Outdoors, por volta das 22h (horário dos EUA).

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O ex-presidente tem usado as redes sociais com frequência para atacar o atual presidente. Na quarta-feira (8), Bolsonaro publicou um vídeo antigo de Lula criticando os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e José Sarney por acordos com o Congresso para aprovar projetos de interesse do Planalto.

* Por Guilherme Gusmão





 

O deputado federal Luciano Vieira (PL-RJ) esteve em um jantar com a base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última quarta-feira (8), em Brasília. A reunião foi realizada na casa do deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ). 

Segundo o colunista do g1 Octavio Guedes, Vieira esteve com lideranças do PT, como o ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha, o subsecretário Executivo da pasta Olavo Noleto, e Quaquá. Aliados do presidente como o prefeito de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Wagner Carneiro, o esposo da ministra do Turismo Daniela Carneiro. 

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Um outro parlamentar que esteve no jantar foi Otoni de Paula (MDB), que sempre foi muito próximo ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mesmo integrando o partido da ministra do Planejamento e Orçamento Simone Tebet. 

A aproximação de Luciano com a base de Lula iniciou depois de ter lançado uma candidatura de oposição ao nome indicado pelo PL para ocupar a segunda vice-presidência da Câmara, pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). No entanto, na oposição, Vieira fez campanha para deputados do PT, PCdoB e PSOL. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou, nesta sexta-feira (1º), que poderá não disputar a reeleição em 2026, caso seja eleito nas eleições de outubro deste ano. Lula, que tem 76 anos, tem sido apresentado como líder nas pesquisas de intenção de voto desde que as simulações começaram a ser realizadas. A informação teria sido sugerida em entrevista à rádio Metrópole, da Bahia, apesar do petista não ter sido questionado sobre o tema. 

De acordo com a última rodada da pesquisa BTG/FSB sobre a corrida ao Palácio do Planalto este ano, divulgada no último dia 27, Lula segue à frente da disputa com 43% das intenções de voto, contra 33% do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em comparação à rodada anterior, realizada em 13 de junho, Lula oscilou negativamente um ponto percentual, dentro da margem de erro, enquanto Bolsonaro variou um ponto positivo.  

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Apesar das previsões apontarem para uma estabilidade da campanha do ex-presidente, o possível mandato pode acabar sendo mais curto do que as ações planejadas e divulgadas parcialmente até o momento. Durante a entrevista, Lula disse que é preciso formar novos quadros políticos para as próximas eleições a presidente. Depois, afirmou que tem apenas quatro anos para deixar o país "tinindo". 

"Daqui a quatro anos a gente vai ter gente nova disputando as eleições. Quero deixar o país preparado", disse. "Não vou ser o presidente da República que está pensando na sua reeleição. Vou ser o presidente que vou estar pensando em governar este país por quatro anos. E deixar ele tinindo, tinindo". 

Mais à frente, na mesma entrevista, repetiu: "Só tenho quatro anos, só tenho quatro anos". Em seguida, em outro momento, de novo sem ser questionado, falou em entregar o mandato em 2026 para uma outra pessoa o cargo de presidente. "Sonho todo dia. Quando chegar 31 de dezembro de 2026, que a gente for entregar esse mandato para outra pessoa, esse país estará bem", afirmou o petista. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve seu esquema de segurança reforçado, antes mesmo da Polícia Federal iniciar a ação de proteção aos pré-candidatos à Presidência da República, de acordo com a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo. Por ser ex-presidente, o petista tem direito a um time de segurança fornecido pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), do Palácio do Planalto.

Para as Eleições 2022, a PF tem um esquema que custa R$ 57 milhões e deve escalar mais de 300 policiais federais para atuar na segurança dos presidenciáveis.   

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A equipe do GSI intensificou o acompanhamento a Lula após episódios recentes de violência acerca do ex-presidente. Em Campinas (SP), manifestantes cercaram o carro do adversário de Jair Bolsonaro (PL) enquanto ele se encaminhava para um almoço. No Paraná, um deputado o ameaçou de morte. Por causa dessas ameaças, a candidatura de Lula se tornou uma das mais vulneráveis do pleito. 

Seguranças evitam deixar Lula sozinho e apostam em estar sempre próximos do ex-chefe do Executivo. Deslocamentos longos são desaconselhados e até mesmo locais de gravação de material de campanha são escolhidos levando em consideração sua segurança. Em ato em Juiz de Fora, Minas Gerais, seguranças alertaram Lula sobre a localização do palco e sobre estar muito próximo ao público. Mesmo assim, o ex-presidente quis participar do ato. 

Em reunião nessa terça-feira (31) com os assessores dos principais candidatos, representantes da Polícia Federal expuseram os detalhes do esquema de segurança, que incluirá dezenas de carros blindados. A distribuição do efetivo será feita de acordo com uma escala de um (baixo risco) a cinco (maior risco), levando em consideração a projeção nacional do candidato, seu desempenho nas pesquisas, sua visibilidade e histórico de ameaças. Haverá também uma avaliação sobre o risco de cada evento, que levará em consideração o local e a quantidade de pessoas, por exemplo. 

A preocupação central é com eventos que aglomerem multidões, o que abre espaço para a ação de lobos solitários. "Lula não saiu da toca ainda (em termos de eventos de campanha), e o sentimento antipetista ainda é muito forte. Está todo mundo preocupado com a militância de extrema direita. (...) O discurso de extrema esquerda gerou um Adélio Bispo (que teria esfaqueado Bolsonaro na campanha presidencial de 2018). O discurso de extrema direita pode gerar outro Adélio”, disse uma fonte da Polícia Federal à Malu Gaspar. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitará Pernambuco no próximo mês para cumprir agenda nos municípios de Serra Talhada, Garanhuns e no Recife. O patrono petista deverá estar acompanhado do pré-candidato ao Governo de Pernambuco pela Frente Popular, Danilo Cabral (PSB), com quem Lula deve confirmar aliança durante o encontro. Caso aconteça, o apoio à campanha do socialista colocará um fim na disputa pela alcunha de “candidato de Lula” em Pernambuco, travada entre Cabral e a também pré-candidata Marília Arraes (Solidariedade).

No dia 6 de junho, Lula vai estar em Serra Talhada, no Sertão pernambucano. No dia 7, visita a casa onde morou sua mãe, dona Lindu, em Garanhuns, no Agreste. O imóvel está sendo reformado com esse objetivo. No dia 8, o ex-presidente chega ao Recife. Os eventos devem ser abertos ao público.

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A presença do presidenciável também é esperada no 11º Congresso Estadual dos Trabalhadores Rurais Agricultores Agricultoras e Familiares de Pernambuco (CETTR-PE), que acontecerá de 6 a 8 de junho, no Centro de Formação Luiz Inácio Lula da Silva, em Garanhuns. O evento é de realização da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape). A presidente do órgão, Cícera Nunes, informou ao LeiaJá que a visita ainda está sendo discutida.

Lula é favorito em Pernambuco

Em Pernambuco, o ex-presidente Lula lidera a corrida presidencial com 28 pontos percentuais de vantagem. De acordo com o levantamento sobre a situação eleitoral para o executivo federal, divulgado na última terça-feira (17) pelo instituto Paraná Pesquisas, em seu estado de origem, o petista conta com 54,3% das intenções de voto, sendo seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que aparece com 26%.

O terceiro lugar é ocupado por Ciro Gomes (5,2%), enquanto André Janones e João Dória aparecem com 1,1%. Pablo Marçal, Luciano Bivar, Eymael, Simone Tebet, Vera Lúcia e Luiz Felipe D'Avila também foram incluídos na pesquisa, mas não chegaram a um ponto percentual das intenções de voto.

O ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, João Doria (PSDB), afirmou que, apesar das diferenças que possui com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — de quem se considerou um “antagonista” —, o respeita. Já quanto ao presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que o mandatário não merece o seu respeito. A declaração foi feita durante entrevista ao jornal Valor Econômico, divulgada nesta quarta-feira (27). 

“Embora eu seja um antagonista ao Lula, eu o respeito. O Lula não é Bolsonaro, o Lula é inteligente e tem passado. Eu tenho posições diferentes das dele, mas tenho respeito por ele. Já Bolsonaro não merece o meu respeito. Eu sou um liberal social”, disse. 

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Questionado o que significa ser “liberal social”, Doria explicou que é aquele que “acredita na economia de mercado, mas que compreende também a importância do trabalho no combate à pobreza e às desigualdades”, o que considera ser diferente da visão do atual chefe do Executivo. O ex-governador também parece tentar se livrar da alcunha de “BolsoDoria”. 

Neste tema, o tucano afirmou que se sentiu traído por Bolsonaro. “Como eu, milhões de brasileiros acreditaram em Jair Bolsonaro, acreditamos que sua proposta era liberal, transformadora para o Brasil, de combate à corrupção, contrária à reeleição. E tem mais: ele se posicionava contra o Centrão. Fomos enganados", falou, 

E acrescentou: "Logo depois de se eleger, ele dizia que era candidato à reeleição, já começava a fazer aproximação com o Centrão, já começava a fazer restrições ao trabalho de Sergio Moro, e demonstrava apreço pela economia estatizante, criando dificuldades para o programa de privatizações. Já em abril, ele comemorou o golpe militar de 64. Manifestei-me dura e fortemente contra isso”. 

Terceira via 

Doria disse ainda acreditar na chamada “terceira via” para concorrer as eleições deste ano. Isso porque, segundo ele, há 44% de eleitores que ainda não sabem em quem votar. “Entre eles, neste momento estão aqueles que estão optando pelo ‘menos ruim’, de um lado [Lula] ou de outro [Bolsonaro]. Estes eleitores são os que vão aderir a um nome que possa representar uma alternativa aos dois extremos”. 

O tucano também falou sobre a resistência ao seu nome dentro do PSDB e o resultado das prévias do partido, realizadas em novembro do ano passado. Na ocasião, Doria venceu o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite. A vitória, no entanto, foi apertada, o que acabou causando um racha no PSDB. "Eduardo Leite teve a grandeza de, em carta pública divulgada na sexta-feira, dia 22, manifestar o seu apoio e reconhecimento às prévias", disse.

Ludmilla já sabe quem quer ao seu lado no próximo ‘Numanice’ e não é uma personalidade do mundo da música. Na última terça (29), a cantora encontrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante um evento e fez questão de posar com ele para fotos. Nas redes sociais, ela disse que o político seria o próximo convidado em seu show. 

Muitas vezes apontada como apoiadora do atual presidente do país, Jair Bolsonaro (PL), Lud fez a alegria dos fãs ao surgir ao lado de Lula. Na foto, os dois aparecem muito sorridentes, lado a lado. Na legenda, a cantora brincou e disse que ele estaria em seu próximo show. “O próximo convidado do numanice, Lulinhaaaa”.

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Reprodução/Twitter

O encontro aconteceu durante um evento no Rio de Janeiro que contou com a presença de diversos artistas além de Ludmilla, como Lenine, Gaby Amarantos, Zeca Pagodinho e Martinho da Vila. Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver Lud cumprimentando o ex-presidente e fazendo o sinal do ‘Numanice’ com as mãos. Lula brinca dizendo que tem que trocar de mão para reproduzi-lo, pois não tem o dedo mindinho esquerdo.

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Gil do Vigor conseguiu chamar a atenção do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após defender políticas sociais durante entrevista ao podcast Podpah, o economista teve sua fala compartilhada e referendada por Lula. Em retribuição, Gil se declarou ao ex-presidente dizendo que o ama. 

Na entrevista, Gil defende que o Brasil precisa investir em quem mais precisa e defendeu inúmeros programas sociais. "Fui beneficiado por todos os programas sociais. Nosso país tem que focar de fato nas pessoas e nos pobres".

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O presidencível Lula concordou com o economista e compartilhou sua fala dizendo: "É isso mesmo, nosso país precisa investir em educação, nos mais pobres e no interior". Gil respondeu ao comentário deixando uma declaração de admiração. "Eu sou a prova viva que políticas sociais mudam vidas. Obrigado, presidente, te amo".

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin, antes do PSDB, preparam o anúncio da chapa presidencial para meados de abril. O anúncio deverá ser feito em São Paulo, de acordo com a comentarista de política e economia da GloboNews, Natuza Nery. A aliança está sob diálogo desde o ano passado e causou reações adversas em ambos os espectros da esquerda e da direita. 

Diversos aliados do PT, como integrantes do PCdoB e do PSOL, não veem a chapa com “bons olhos”. Ainda de acordo com Nery, o ex-tucano deve assinar sua ficha de filiação ao PSB no fim deste mês. Dentro do PSB, os líderes deverão prosseguir na busca pela frente ampla nacional. No entanto, além de uma antipatia por Alckmin, petistas também acreditam que o político não faz o perfil de vice para Lula, por causa do seu histórico político mais voltado à direita liberal. 

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A coluna diz, também, que Lula tem reagido “de forma mais dura” e que essa oposição é “uma das razões pelas quais deseja liquidar esse assunto anunciando sua dobradinha com Alckmin”. 

 

O ano de 2022 começou favorável para o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de acordo com as pesquisas. Segundo o modelo estatístico do agregador de pesquisas Jota, o candidato aparece com 12,5% de probabilidade de vencer a corrida presidencial, nestas eleições, ainda no primeiro turno.

De acordo com o levantamento, nas pesquisas estimuladas o ex-presidente alcançaria 43% das intenções de voto, enquanto o atual chefe de Estado, Jair Bolsonaro (PL), aparece com 28%. Já o representante da chamada 'terceira via', o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), tem a preferência de 12% do eleitorado.  

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Para realizar o levantamento, o agregador levou em consideração mais de 220 pesquisas nacionais realizadas durante a gestão Bolsonaro. Caso a medição fosse realizada de forma espontânea, Lula teria 36% dos votos válidos para 22% de Bolsonaro. Moro, Ciro e João Doria pontuariam 2%, 2,5% e 1,5%, respectivamente.O índice de confiabilidade é de 95%.

O ex-brother Gil do Vigor uniu-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tecer críticas ao atual Chefe de Estado do Brasil, Jair Bolsonaro. Pelo Twitter, os dois comentaram sobre a postura de Bolsonaro na direção do país e trataram-se por “presidente” e “companheiro”. 

A troca de comentários acontece após Lula publicar um tweet dando sua opinião sobre Messias. “Eu não fico entrando toda hora em briga desnecessária porque isso só interessa ao Bolsonaro. Ele cria confusão pra ocupar espaço na mídia. É o jeito dele governar. Gil concordou com a colocação do ex-presidente e salientou já ter falado sobre o assunto em seu Instagram. “Perfeito! Isso que falei em meu quadro no IGTV!”.

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Prosseguindo o ‘diálogo’ na rede social, Lula se referiu ao ex-BBB como costuma chamar seus apoiadores: “É isso, companheiro Gil! O importante é o principal”; e o economista prontamente retribuiu a gentileza chamando o conterrâneo de “presidente”. “Sim, presidente! Precisamos falar e alertar as pessoas sobre as estratégias sujas que o governo atual tem usado para enganar e ludibriar as pessoas”. 

 

Em um momento em que o posicionamento político de artistas tem sido fortemente cobrado, vários deles fizeram questão de marcar presença em um encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no último domingo (13). Lula esteve no Rio de Janeiro e aproveitou para conversar com os trabalhadores da cultura. Pelas redes sociais, ele frisou a importância da cultura para o desenvolvimento do país e pela recuperação da cidadania. 

Participaram do encontro artistas de diversos segmentos, da música ao teatro, passando pela televisão. Nomes como Marcelo D2, Tonico Pereira, Zé de Abreu, Maria Flor, Dira Paes, Antônio Pitanga, Paulo Betti e Osmar Padro, entre outros, marcaram presença na reunião como ex-presidente.

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Pelo instagram, Lula falou sobre o momento e sobre a importância de ouvir a classe. “Quis fazer esse encontro porque acho que através da cultura a gente pode recuperar a nossa tão sonhada cidadania. É preciso que a gente veja a cultura como uma indústria de produzir cultura e riqueza. A reconstrução desse país passa pela cultura. e temos que lutar por uma cultura que represente esse país em todas suas dimensões. O que eu posso dizer é que é possível fazer isso”. 

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No último domingo (13), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de um encontro com lideranças do Psol, no Rio de Janeiro. Durante o encontro, foram debatidos temas como segurança pública e precarização dos direitos trabalhistas na cidade, além da importância do diálogo e união entre os partidos de esquerda para a corrida eleitoral de 2022. 

Estiveram no encontro a presidenta do partido na cidade do Rio de Janeiro, Isabel Lessa, a deputada federal Talíria Petrone, a deputada estadual Renata Souza e o vereador Tarcísio Motta. Também participaram da reunião a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o vice-presidente do partido Washington Quaquá, o presidente do PT do Rio, João Maurício de Freitas e o vereador Lindberg Farias.

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Na agenda, eles discutiram o atual momento pelo qual passa a capital carioca, com altos índices de desemprego, violência urbana instensa e precarização dos direitos trabalhistas. Além disso, foi abordada a necessidade de uma união entre os partidos de esquerda para encarar a eleição presidencial em 2022. No Instagram, Lula falou a respeito. “Diálogo e unidade na adversidade para pensar o Brasil e derrotar o governo Bolsonaro”. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou, em entrevista ao jornal britânico The Guardian, sobre sua disposição para enfrentar as eleições presidenciais em 2022. Lula contou que tem corrido nove quilômetros por dia para ganhar ‘pique’ para percorrer o país durante a campanha e se mostrou confiante no trabalho que tem pela frente. Além disso, ele analisou alguns comportamentos do atual presidente da nação, Jair Bolsonaro, a quem chamou de "psicopata" - e afirmou que é o “povo brasileiro” quem vai derrotá-lo nas urnas no próximo pleito. 

Poucos dias após confirmar sua presença na corrida presidencial de 2022, Lula tem sido destaque na imprensa internacional. Ao The Guardian, ele demonstrou estar literalmente correndo atrás desse propósito ao contar como tem se preparado para a campanha: “Normalmente, corro 9 km por dia, de segunda à sexta, porque andar pelo Brasil vai ser duro, muito cansativo, é preciso ficar com minhas pernas prontas para consertar os problemas deste país”, disse o ex-presidente de 76 anos. 

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Lula também falou que assim que a campanha for iniciada, pretende visitar todos os estados brasileiros, ir à “favelas” e conversar com a população LGBT: “Quero conversar com a sociedade brasileira para poder dizer a todos: ‘É possível para a gente construir um novo país, é possível fazer esse país feliz novamente”. Pesquisas recentes mostram vantagem de Lula em relação a Jair Bolsonaro no pleito de 2022.

Na entrevista, o ex-presidente também falou duramente sobre a gestão Bolsonaro. Ele lamentou pela perda de credibilidade do Brasil perante o mundo e chamou o atual chefe de estado de “psicopata”: “Você não está lidando com uma pessoa normal. Você está lidando com um psicopata que não tem a menor habilidade para governar. Ele poderia ter evitado todas essas mortes”, disse fazendo referência às mais de 440 mil vidas ceifadas pela Covid-19 no país.

Porém, apesar do clima pesado e as críticas a seu oponente, Lula mostrou-se confiante e preparado para a disputa. Para o ex-presidente, uma possível derrota de Bolsonaro não está em suas mãos, mas sim, na do povo. “Eu não preciso fazer promessas, eu já fiz as coisas acontecerem neste país. Marque minhas palavras, o Lula não vai derrotar o Bolsonaro. Não será nenhum candidato que derrotará o Bolsonaro. O povo brasileiro é que vai se libertar de Bolsonaro”.

Em seu primeiro pronunciamento após a anulação dos processos julgados pelo ex-juiz Sergio Moro no âmbito da Operação Lava Jato, nesta quarta-feira (10), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que foi vítima da maior mentira jurídica do Brasil.

A reviravolta determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, reposicionou o petista na corrida eleitoral de 2022 como concorrente do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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Em tom de agradecimento, Lula começou ressaltando a importância do uso da máscara de proteção e dos demais cuidados contra a Covid-19.

Mágoa e empatia com sofrimento do povo na pandemia

Em live transmitida direto do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, ele pediu autorização para retirar o item e começar seu discurso. "Eu sou na política o resultado da consciência política da classe tralhadora brasileira. Na hora que que ela evoluiu, eu evolui", iniciou.

"Eu sei de que fui vítima da maior mentira jurídica contada em 500 anos de história. Eu sei que a minha mulher, a Marisa, morreu por conta da pressão e o AVC se apressou. Eu fui proibido até de visitar o meu irmão dentro de um caixão [...] se tem um brasileiro que tem razão de ter muitas e profundas magoas sou eu, mas não tenho porque o sofrimento que o povo brasileiro está passando é infinitamente maior que qualquer crime que cometeram contra mim. Maior do que cada dor que eu sentia quando estava preso na Polícia Federal", prosseguiu.

Denuncia de opressão durante a vigília e agradecimento ao movimento sindical

“Quero agradecer de coração ao pessoal da vigília. Aqui teve muita gente que foi na vigília, que ficou muito tempo. Aquelas pessoas enfrentaram loucuras da Polícia Federal. Tinha um delegado, que não sei se é saudável ou não, se ele bebia ou não, mas ele provocava a vigília, chegou a atirar para fazer medo à vigília. Chegavam a chamar a polícia. Tinha vizinhos que ofendia gente da vigília todo dia e esse pessoal ficava lá 580 dias [...] e todo santo dia eu almoçava, acordava e dormia com mulheres e homens do Brasil inteiro gritando meu nome. A cadeia não foi o sofrimento que eu esperava que fosse, porque eu não sei quantos presos na história da humanidade tiveram tanta gente"

Exposição do conluio entre MPF e Sergio Moro, e tratamento diferente para sua Defesa

"Eu acho muito engraçado porque o Moro fala 'não reconheço essa veracidade', os procuradores falam que não reconhecem mesmo tendo uma 'peritagem' e a divulgação sendo autorizada pela Suprema Corte. No meu caso, eles nunca pediram autorização. Era até engraçado por que muitas vezes eu ia o inquérito e a maior preocupação do delegado não era com a pergunta, era com o vazamento"

Agradeceu Fachin e atacou a Lava Jato

"Ele cumpriu uma coisa que a gente reivindicava desde 2016. A decisão que ele tomou tardiamente, cinco anos depois, ela foi colocada por nós desde 2016. A gente cansou de dizer que a inclusão da Petrobras na vida do Lula como criminoso, era a razão pela qual a quadrilha de procuradores da força tarefa da Lava Jato, não o Ministério Público, e o Moro entendeu que a única forma de me pegar era me levar para a Lava Jato. Eu já havia sido liberado em vários outros processos, mas eles tinham como obsessão porque queriam criar um partido político para tentar me criminalizar"

Ataque direto ao presidente Bolsonaro sobre terraplanismo

"Sobre a luta contra a desigualdade, que é o maior mal que paira hoje no planeta terra. Um planeta que é redondo e não é quadrado, e o Bolsonaro não sabe disso. É importante reiterar quem puder: o planeta é redondo. Ele tem um astronauta no governo, o ministro Pontes sobrevoou em um foguete russo quando eu era presidente, se ele não dormiu, ele viu que o planeta era redondo. Então, ele poderia dizer ao presidente dele 'oh presidente, não fala mais essa bobagem não. Não acredita no Olavo de Carvalho, assume que o mundo é redondo'.

Após criticar toda a cobertura da Globo desde o início do seu caso, se disse feliz pela 'verdade' mostrada no JN de ontem e complementou. "A liberdade de imprensa é uma das razões maiores pela manutenção da Democracia em qualquer país do mundo, em qualquer lugar do Planeta Terra"

Lula afirmou que vai continuar trabalhando para Moro virar suspeito

"Ele não tem o direito de se transformar no maior mentiroso da história do Brasil e ser considerado herói por aqueles que queria me culpar. Deus de barro não dura muito tempo. Tenho certeza que hoje, ele deve tá sofrendo muito muito mais do que eu sofri. Tenho certeza que o Dallagnol tá sofrendo muito mais do que eu sofri porque eles sabem que cometeram erro, e eu sabia que não tinha cometido"

"Vocês tão lembrando quando eu disse que não trocava a minha dignidade pela minha liberdade, e disse que minha canela não era canela de pombo, eu não ia colocar tornozeleira e que não ia para casa preso porque minha casa não era a cadeia, muita gente achou que eu tava radicalizando. Eu tava apenas dizendo o que eu sentia. Eu tinha certeza que esse dia chegaria"

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