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O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) realizou, nesta segunda-feira (19), uma nova totalização dos votos para a eleição de deputado estadual e passou a listar o candidato Lula Cabral (SD) entre os eleitos para o cargo. Com a decisão, Lula será diplomado nesta segunda, juntamente com os demais eleitos no Estado. A cerimônia está agendada para às 16h, no Teatro Guararapes, em Olinda.

Lula Cabral recebeu 34.798 votos e é ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. Ele também já teve assento na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Com a mudança na totalização dos votos, o até então considerado eleito, Diogo Moraes (PSB), passou a ocupar a primeira suplência.

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A decisão muda também a configuração partidária na Alepe, deixando o PSB - principal partido de oposição à governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB) - com uma cadeira a menos.

O TRE promoveu uma nova totalização após a decisão do ministro Ricardo Lewandowiski, que deferiu o registro de candidatura de Lula Cabral, modificando os termos do julgamento do tribunal pernambucano de setembro que havia indeferido o registro da candidatura.

A impugnação da candidatura de Cabral, que chegou a ser preso em 2018 suspeito de participar de um esquema que desviou mais de R$ 90 milhões da previdência municipal, aconteceu por unanimidade no pleno do TRE em setembro deste ano, após recomendação do Ministério Público que considerou a rejeição das contas de governo de 2017 por parte da Câmara Municipal do Cabo de Santo Agostinho.

Ao LeiaJá, Cabral comemorou afirmando que o pernambucano pode contar com ele.  “A justiça está sendo feita e a vontade das urnas sendo respeitada.Estou muito feliz por estar aqui hoje e grato pela oportunidade que recebi mais uma vez da população. Vou trabalhar muito para honrar cada voto que recebi. O povo pernambucano pode contar comigo, porque eu darei o meu melhor”, afirmou Lula Cabral, que foi eleito com 34.798 votos.

O TRE-PE promoverá uma nova totalização de votos para deputado estadual nas eleições de 2022 neste segunda-feira (19). A nova contabilização é uma determinação do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowiski.

Na decisão, o magistrado também determinou o registro do ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Luiz Cabral de Oliveira Filho, Lula Cabral.

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O candidato a deputado chegou a conquistar 34.798 votos , porém os votos não tinham sido validados pelo TRE, devido a impugnação de sua candidatura.

A cerimônia de graduação dos eleitos, marcada para as 16h desta segunda-feira, terá em conta este novo cálculo para definir eleições.

Em sessão plenária nesta sexta-feira (7), o TRE Pernambuco julgou procedente os embargos de declaração apresentados pelo candidato a deputado estadual Lula Cabral, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, e deferiu seu registro de candidatura. Ele havia sido impugnado por ter suas contas da gestão municipal de 2017 rejeitadas pela Câmara de Vereadores. 

No julgamento desta sexta, no entanto, os desembargadores consideraram uma recente decisão do Tribunal de Justiça (TJPE) que suspendeu temporariamente os efeitos da rejeição de contas, por parte dos vereadores daquele município, proferida após o registro da candidatura. 

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 “Dessa forma, mesmo já tendo sido apreciado por esta Corte o registro de candidatura do embargante, deve ser considerada a circunstância de que a decisão que anulou a rejeição das contas do requerente é causa que afasta a inelegibilidade prevista no art. 1º, I, ‘g’, da LC nº64/90, fundamento da decisão que indeferiu o seu registro de candidatura”, decidiu a relatora, desembargadora eleitoral Iasmina Rocha, no que foi acompanhada pelo pleno. 

Os votos atribuídos ao ex-prefeito Lula Cabral não estão computados como válidos, já que o candidato consta como “impugnado” no sistema de registro de candidatura. O TRE-PE, porém, julgou que uma nova totalização só deve acontecer após o trânsito em julgado desta decisão, já que cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O processo que trata do caso é o de nº 0601035-94.2022.6.17.0000.

*Da assessoria

A candidatura a deputado estadual do ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (Solidariedade), foi impugnada por determinação do Tribunal Regional Eleitoral em Pernambuco (TRE-PE). A decisão foi tomada nesta sexta-feira (9), por unanimidade, durante sessão plenária. A assessoria do candidato informou, em nota, que Lula Cabral entrará com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A corte considerou a decisão da Câmara de Vereadores do município que rejeitou as contas do ex-prefeito e que as razões para a rejeição configuraram irregularidade insanável e ato doloso de improbidade administrativa. 

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A relatora do caso foi a desembargadora eleitoral Iasmina Rocha, que acolheu a impugnação proposta pelo Ministério Público. O ponto central do pedido de impugnação é a rejeição das contas de governo de 2017 por parte da Câmara Municipal, que apontou irregularidades na transferência de recursos do fundo de previdência dos servidores municipais, a Caboprev.

A defesa do ex-prefeito alegou que a Câmara havia extrapolado seus limites, pois, em seu parecer de análise das contas globais da gestão de 2017, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) havia recomendado a sua aprovação com ressalvas. Mas a relatora do caso, Iasmina Rocha, não acolheu a argumentação. 

Ela sustentou que o trabalho dos vereadores não ficou junto à análise global das contas, como fez o TCE, mas aprofundou a análise no tocante ao dano ao erário por alegados desvios na Caboprev.

A relatora enfatizou que, ao rejeitar as contas do ex-prefeito, os vereadores se valeram de dados de um inquérito da Polícia Federal, da Ação Penal movida pelo Ministério Público Federal contra o ex-prefeito e em Relatório Complementar da Auditoria Especial, em trâmite no TCE, que apontam dano ao erário de R$ 88.039.127,07 por “aplicações financeiras ilegais dos ativos” da Caboprev nos fundos Terra Nova”.

“Em verdade, além de analisar o Parecer Prévio do TCE/PE, a Câmara apreciou o desempenho da administração no exercício, sob um prisma mais amplo do que a averiguação do TCE, que, de acordo com a própria decisão da Corte de Contas, se ateve ao mínimo necessário para auditoria das contas de gestão”, afirmou a relatora.

No julgamento, foi evidenciado que contra o ex-prefeito pesa, além da rejeição de contas, uma condenação por improbidade administrativa transitada em julgado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 16/06/2020.

Através de nota, a assessoria de Lula Cabral ressaltou que “a campanha do candidato continua nas ruas, nas redes sociais, no guia eleitoral e nas inserções de TV e rádio”. “Seu nome, número e foto estarão na urna eletrônica e os votos serão computados normalmente. A decisão do TRE não é definitiva. Lula Cabral vai recorrer e a palavra final será do TSE.  Portanto, não é verdade dizer que Lula Cabral não é candidato, isso só colabora com a desinformação da população”.

O prefeito eleito do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Keko do Armazém (PL), tomou posse do cargo nesta sexta-feira (1º). Em transmissão realizada no Instagram da gestão municipal, o novo gestor proferiu uma mensagem otimista à população, além de descrever dificuldades de sua trajetória pessoal e política.

“O que aconteceu em nossa cidade não foi simplesmente uma eleição, ninguém vai explicar o que aconteceu aqui. Foi uma coisa sobrenatural. Acabei de sair da Câmara e para chegar aqui, começou a passar um filme na minha cabeça do menino que vendeu cloro, picolé, catou caranguejo, passou por tanta dificuldade”, disse Keko.

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O novo prefeito do Cabo continuou: “Tenho a plena convicção de que o povo venceu. Tivemos muito cuidado na escolha dos secretários municipais. Pessoas que acreditaram, confiaram e que querem transformar essa cidade e a vida das pessoas. Iremos no dia a dia fazer com que o povo do Cabo volte a confiar na política e que nossa cidade possa ser vista e que homem e mulheres de bem possam se orgulhar de morar no Cabo de Santo Agostinho”.

Keko do Armazém derrotou Lula Cabral, com 47,56% dos votos. Confira, a seguir, mais detalhes a respeito do discurso de posso do prefeito:

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O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Lula Cabral (PSB), testou positivo para a Covid-19. Segundo informações da assessoria de imprensa da prefeitura, o gestor foi internado no Hospital Português, no Recife, nessa terça-feira (1º).

O pessebista tem 65 anos e, apesar de não ter apresentado sintomas graves, foi internado por fazer parte do grupo de risco para a doença. O estado de saúde de Lula Cabral é estável. 

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Com 38,24% das urnas apuradas no Cabo de Santo Agostinho, cidade da Região Metropolitana do Recife (RMR), a totalização dos votos aponta o candidato Keko do Armazem (PL) na liderança.

Segundo dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o liberal tem 41,69% dos votos, o que representa 18.180 eleitores; já o atual prefeito e postulante à reeleição, Lula Cabral (PSB), tem 30,97% dos votos - um total de 13.505.

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Logo em seguida, vem o candidato Delegado Resende (Podemos) com 22,53% (9.824 votos), Ezequiel do PT 2,43% Tadeu dos Anjos (PCdoB) 2,13% e Cristiano Romão (PCB) menos de 1% dos votos.

O PSB vai oficializar a candidatura à reeleição do prefeito do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Lula Cabral. A convenção municipal da legenda será no modelo drive-in na Praça 9 de julho, nesta sexta-feira (11), às 19h. 

Cabral vai disputar o quarto mandato como gestor da cidade. O palanque dele já conta com alianças de partidos como PP, PSL, PDT, PROS, PTC, PMN, Avante e Republicanos. Na convenção, cerca de 180 pré-candidaturas a vereador também serão confirmadas. 

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De acordo com publicações nas redes sociais do prefeito, os militantes vão precisar permanecer dentro dos carros para acompanhar a convenção e medidas de proteção contra a proliferação da Covid-19 devem ser adotadas.

Com a volta das atividades comerciais agendada para esta quinta-feira (4), o município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi recomendado a suspender a retomada. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) afirmou que as prefeituras não podem desobedecer ao decreto do Governo do Estado.

A reabertura gradativa das atividades foi dividida pelo Estado em 11 etapas e teve início nessa segunda-feira (1º). Contudo, os serviços excluídos do rol de essenciais ainda não foram autorizados a voltar ao trabalho. Ainda assim, o Cabo de Santo Agostinho almejava voltar com o comércio, salões de beleza, restaurantes e, inclusive o Shopping Costa Dourada, com horário reduzido.

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Após receber o comunicado do MPPE, nessa quarta-feira (3), o prefeito Lula Cabral (PSB) reuniu-se com representantes econômicos da cidade para informar sobre a revogação. Ele acredita que a distribuição demográfica e a abertura de dois hospitais de campanha sejam suficientes para reabrir obedecendo aos protocolos de segurança.

O procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros, informou que os gestores municipais podem suplementar as medidas restritivas, no entanto, não têm autonomia para reduzi-las. O MPPE ainda recomendou que os promotores adotem medidas necessárias para cumprir as deliberações sanitárias federais e estaduais. Caso haja descumprimento, "providências legais" poderão ser tomadas.

O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Lula Cabral (PSB) vem acompanhando os trabalhos de monitoramento e limpeza das praias afetadas pelas manchas de óleo na cidade. Até sábado (26), o município recolheu mais de mil toneladas de resíduos.

“Os trabalhos não vão parar até limparmos todas as praias”, declarou o pessebista, que voltou ao comando do município no último dia 15, poucos dias antes do petróleo atingir o litoral da cidade.

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A prefeitura do Cabo afirmou que mantém 400 funcionários por dia nas operações, entre técnicos e equipes de saúde, limpeza pública, defesa civil, entre outros. Três bases de apoio, segundo a gestão, estão em funcionamento desde o dia 20 em Suape, Itapuama e Paiva. Neste domingo (27), outro ponto de apoio foi instalado na praia de Enseada dos Corais.

Ainda de acordo com a prefeitura, cerca de 70% do efetivo da limpeza pública tem trabalhando no recolhimento de resíduos e a coordenação municipal de defesa civil criou um plano de atuação para facilitar os trabalhos e a participação dos voluntários. Nas proximidades das pedras de Itapuama tendas da Defesa Civil estão responsáveis pelo distribuição de equipamentos de proteção individual (EPIs).

Funcionários da prefeitura estão realizando o cadastro dos voluntários e o movimento Salve Maracaípe colabora com o recrutamento de pessoal, arrecadação de doações e distribuição de alimentos e EPIs. Na tenda principal foi instalada a unidade de atendimento da Secretaria de Saúde Municipal. Além disso, uma área de descontaminação foi criada para a limpeza de materiais e dos voluntários.

“Estamos a cada dia buscando aprimorar os trabalhos nas praias e, principalmente, manter os cuidados necessários com a saúde de quem participa da limpeza”, destacou Lula Cabral.

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*Com informações da assessoria de imprensa

O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Lula Cabral (PSB) reassumiu, nesta terça-feira (15), o comando da gestão municipal. O pessebista volta ao posto após quase um ano de afastamento. Quem estava à frente da prefeitura durante o período foi o vice, Keko do Armazém (PDT). 

No Instagram, a deputada estadual Fabíola Cabral (PP) compartilhou imagens do momento em que o pai chega a sede do poder Executivo municipal e festeja: "De volta para o lugar de onde você nunca deveria ter saído." Antes de reassumir a prefeitura, Cabral esteve na manhã de hoje no Palácio do Campo das Princesas, para uma reunião com o governador Paulo Câmara (PSB). 

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Ao LeiaJá, o advogado de Lula Cabral havia dito que o retorno aconteceria nessa segunda. 

Lula Cabral não governa a cidade desde que foi preso, em 19 de outubro do ano passado. O prefeito ficou quase três meses no Centro de Triagem e Observação Criminológica (Cotel), mas foi solto em janeiro deste ano por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e passou a cumprir medidas cautelares como o afastamento da gestão e o uso da tornozeleira eletrônica.

O pessebista é réu em uma ação penal pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Outras quatro pessoas respondem no mesmo processo. O caso em que o prefeito é acusado é originário da Operação Abismo, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em outubro de 2018. A ação investigou a transferência irregular de R$ 92,5 milhões do fundo previdenciário do município para ativos que colocavam em risco o pagamento futuro de aposentadorias.

Após quase um ano longe da administração da prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Lula Cabral (PSB) deve reassumir o cargo ainda nesta segunda-feira (14). Em conversa com o LeiaJá, o advogado de defesa do prefeito, Ademar Rigueira, informou que a atual gestão já foi notificada sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e eles aguardam apenas trâmites internos para a retomada do posto.

“A expectativa é de cumprir a decisão do STF ainda hoje”, disse o advogado. Lula Cabral não governa a cidade desde que foi preso, em 19 de outubro do ano passado. Desde então, quem responde administrativamente pelo município é o vice-prefeito, Keko do Armazém (PDT). 

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Na última sexta-feira (11), uma decisão do ministro Dias Toffoli, em caráter liminar, atendeu a um recurso da defesa do prefeito para que fosse suspensa a prorrogação do afastamento, autorizada em julho pelo Tribunal Regional Federal da 5ª região (TRF-5).  

Lula Cabral é réu em uma ação penal pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Outras quatro pessoas respondem no mesmo processo. O caso em que o prefeito é acusado é originário da Operação Abismo, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em outubro de 2018. A ação investigou a transferência irregular de R$ 92,5 milhões do fundo previdenciário do município para ativos que colocavam em risco o pagamento futuro de aposentadorias.

O prefeito ficou preso quase três meses no Centro de Triagem e Observação Criminológica (Cotel), mas foi solto em janeiro deste ano por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), mas passou a cumprir medidas cautelares como o afastamento da gestão e o uso da tornozeleira eletrônica.

Ainda de acordo com Ademar Rigueira, o prefeito volta às atividades usando a tornozeleira eletrônica. “A tornozeleira continua provisoriamente, porque a finalidade dela era para evitar que ele estivesse circulando pelos prédios da prefeitura, mas já entramos com um pedido para a retirada do equipamento”, disse.

O ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Elias Gomes (PSDB) transferiu, nesta sexta-feira (4), seu domicílio eleitoral para o Cabo de Santo Agostinho, cidade também da RMR da qual ele já também foi prefeito por dois mandatos. 

Com a mudança, Elias se colocou como pré-candidato ao comando do Cabo.  Em 2016, quem disputou o cargo de prefeito do município foi o filho dele, Betinho Gomes (PSDB), mas foi derrotado por Lula Cabral (PSB), atualmente afastado da prefeitura por acusação de corrupção. 

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A mudança foi anunciada nas redes sociais do tucano, que afirma ter ouvido o “chamado a colaborar com a construção de um projeto de mudança para o Cabo”. Elias disse que há alguns meses ele vem circulando no município e constatando a atual situação do município.

“O Cabo de Santo Agostinho vem passando um momento muito difícil. A saúde e a educação sucateadas, os serviços públicos com grandes problemas e os escândalos de corrupção são frequentes”, criticou.

“Estou colocando minha experiência de mais de 40 anos de vida pública limpa, meu passado  honesto, minha honradez e minha capacidade de unir as pessoas à disposição do povo cabense. O Cabo me chamou, meu coração ouviu e tomei a decisão de transferir meu título de eleitor para a cidade que me projetou na política a mais de 40 anos e que sinto que precisa de minha contribuição nesse momento”, acrescentou o tucano.

O Tribunal Regional Federal da 5ª região (TRF5) decidiu, por unanimidade, tornar réu o prefeito afastado do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Lula Cabral (PSB) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O julgamento da denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra Cabral e mais 10 pessoas aconteceu nessa quarta-feira (8).

Além de Cabral, o TRF5 transformou outras quatro pessoas em réus na instância federal: André da Câmara Barros Maciel, Célia Verônica Emídio Dutra, Antonio Gilson Falcão Faisbanchs e Luiz Alves de Lima Filho. O primeiro, que é genro do prefeito, também é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, já os demais respondem por  gestão fraudulenta.

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O Tribunal também decidiu desmembrar o processo e encaminhou o caso das outras seis pessoas para que o Primeiro Grau da Justiça Federal em Pernambuco decida.

O caso em que Lula Cabral virou réu é originário da Operação Abismo, deflagrada pela da Polícia Federal (PF) em outubro de 2018. A ação investiga a transferência irregular de R$ 92,5 milhões do fundo previdenciário do município para ativos “podres”, o que põe em risco o pagamento futuro de aposentadorias.

Lula Cabral é apontado pelas investigações como o mandante das alterações. O prefeito ficou preso quase três meses no Centro de Triagem e Observação Criminológica (Cotel), mas foi solto em janeiro por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele, contudo, cumpre medidas cautelares e foi afastado do comando da prefeitura. A defesa do prefeito afirmou, em nota, que considera a acusação um "absurdo" e Lula Cabral, "irá provar sua inocência".

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que opina pela cassação do habeas corpus (HC) concedido ao prefeito do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Lula Cabral (PSB). O político teve a prisão preventiva decretada em outubro do ano passado, pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) sob a acusação de ter participado de esquema que desviou cerca de R$ 93 milhões do Instituto de Previdência Social do município. A soltura do prefeito foi determinada pelo ministro Dias Toffoli, na última quarta-feira (9), durante o plantão do Judiciário.

Para a PGR, a medida liminar deve ser anulada uma vez que é "concreto o perigo à ordem pública, à instrução criminal e à aplicação da lei". Segundo a contestação, caso Lula Cabral seja mantido em liberdade, “ele poderá influenciar nas investigações, como já fez anteriormente, e tentar ocultar o patrimônio, obtido de forma ilícita”.

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O parecer chama a atenção para o fato de que, anteriormente, o habeas corpus havia sido negado pelo TRF5 e também pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo a PGR, o entendimento, de acordo com a Súmula 691, do STF, é de que esta Corte não tem competência para conhecer o pedido de soltura impetrado contra decisão do relator que indefere a liminar, sob pena de supressão de instâncias do Judiciário.

A análise do HC pelo STF só é cabível quando as ordens de prisão são manifestamente ilegais ou teratológicas. “Este caso, entretanto, não revela essa situação de flagrante ilegalidade. Diante desse contexto, não há justificativa para que a questão seja apreciada em detrimento da competência jurisdicional do Superior Tribunal de Justiça”, ressalta a subprocuradora-geral da República, Cláudia Sampaio, que assina o documento.

Além disso, a manifestação da PGR destaca que o TRF5 fundamentou a sua decisão e demonstrou, com base em fatos concretos e em vasta documentação, que a prisão cautelar é necessária. A decisão pela prisão preventiva levou em consideração o modus operandi do grupo, a influência política do réu, e o grande prejuízo ao erário e à população municipal. É que as investigações realizadas no âmbito da Operação Abismo revelaram complexo esquema criminoso envolvendo políticos e empresários, que receberam recursos públicos provenientes do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais do Cabo de Santo Agostinho (Caboprev) para serem geridos pela empresa Terra Nova, em fundos de investimentos de alto grau de risco. Foi constatado que Lula Cabral, utilizando-se de sua influência política, era um dos principais articuladores da gestão fraudulenta, atuando para a concretização das fraudes.

Para a PGR, a conduta do prefeito é ainda mais grave do que a dos demais envolvidos, uma vez que, em decorrência de seu cargo e poder decisório, ele ordenou a movimentação ilegal de valores milionários do Caboprev em troca de vantagem indevida. Agrava sua situação o fato de ter sido encontrado dinheiro de origem irregular na residência do político. Há indícios de que outros valores foram retirados do cofre localizado na sua casa de praia antes da chegada da Polícia Federal, para o cumprimento do mandado de busca e apreensão. A subprocuradora-geral lembra também que, mesmo após a deflagração inicial da operação policial, as atividades ilegais continuaram ocorrendo, inclusive, com a prática de atos no intuito de obstruir e dificultar as investigações.

A avaliação da PGR é de que não há elementos no caso que contrariem as razões apresentadas pelo TRF5 no decreto de prisão preventiva, sendo que é inviável a aplicação de medidas cautelares diversas. Isso porque, mesmo após o afastamento provisório do cargo de prefeito municipal, há relatos sobre a enorme influência política de Lula Cabral na região. “Diante desse quadro, a imperatividade da custódia cautelar impõe-se em razão da imprescindibilidade de desarticulação da atuação criminosa do prefeito, em detrimento da Administração Pública Municipal e do erário, inclusive, com reflexos atuais e futuros nas aposentadorias dos servidores municipais”, conclui o parecer.

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*Da Assessoria de Imprensa

 

Neste sábado (12), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinou através de liminar que o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), seja colocado em liberdade. O ministro solicita urgência no caso.

Na decisão, Toffoli solicita que o juízo processante substitua a prisão preventiva pelas medidas cautelares que julgar pertinente. Entre as medidas cautelares mais comuns estão o comparecimento em juízo em datas fixadas, proibição de frequência ou acesso a determinados lugares, proibição de se ausentar da comarca, suspensão do exercício da função pública, recolhimento domiciliar e utilização de tornozeleira eletrônica.

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Ainda não há informações se Lula Cabral voltará para a função de prefeito. A Prefeitura do Cabo informou que espera a determinação das medidas cautelares para emitir posicionamento. Algumas medidas cautelares podem impedir que o prefeito exerça a função.

Lula Cabral está no Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, desde o dia 19 de outubro. Ele é acusado de ser o líder de um esquema de fraude que teria desviado R$ 90 milhões do instituto de previdência da cidade. Desde sua prisão, a cidade é administrada pelo vice-prefeito Keko do Armazém (PDT).

O pedido de Habeas Corpus foi recebido pelo STF ainda no dia 21 de dezembro, tendo sido distribuído para a ministra Carmen Lucia. O caso foi apreciado por Dias Toffoli pois desde o dia 20 de dezembro o STF está em recesso. A defesa já havia tentado o Habeas Corpus através do Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas o pedido foi negado cinco vezes.

A investigação

De acordo com as investigações da Operação Abismo, que segue em sigilo, Lula Cabral é apontado como o mandante da alteração da carteira de investimentos do instituto para fundos compostos por ativos “podres”, o que põe em risco o pagamento futuro de aposentadorias. Os investigados por envolvimento no esquema devem responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa, crimes financeiros, corrupção ativa e passiva, cujas penas ultrapassam os 30 anos de reclusão.

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O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), teve novamente o pedido de habeas corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). É a quinta vez que o STJ impguna o pedido. A decisão da ministra Laurita Vaz foi publicada nesta quarta-feira (19). O socialista está preso desde 19 de outubro no Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, por suspeita de envolvimento em um esquema de fraudes no instituto de previdência dos servidores do município, investigado pela Operação Abismo da Polícia Federal.

A defesa do prefeito já havia protocolado outros quatro pedidos de soltura - a última negativa foi dada no dia 4 de dezembro. Ainda nesta quarta, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), também negou o pedido de liberdade para Lula Cabral. A decisão foi do desembargador federal Edilson Pereira Nobre Júnior. O advogado Ademar Rigueira, responsável pela defesa do socialista, disse que não comentaria as decisões.

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De acordo com as investigações da Operação Abismo, que segue em sigilo, Lula Cabral é apontado como o mandante da alteração da carteira de investimentos do instituto para fundos compostos por ativos “podres”, o que põe em risco o pagamento futuro de aposentadorias. Os investigados por envolvimento no esquema devem responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa, crimes financeiros, corrupção ativa e passiva, cujas penas ultrapassam os 30 anos de reclusão.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de habeas corpus do prefeito do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Lula Cabral (PSB). O pessebista está preso no Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna  (Cotel), em Abreu e Lima, desde 19 de outubro por suspeita de envolvimento em um esquema de fraudes no instituto de previdência dos servidores do município, investigado pela Operação Abismo da Polícia Federal.

A solicitação de soltura, protocolada pelos advogados de Cabral, foi julgada nessa terça (6) pela ministra Laurita Vaz e ainda será publicada no Diário Oficial. Segundo a certidão, Lula Cabral responde na Justiça por corrupção passiva e pelos "crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral".

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De acordo com as investigações da Operação Abismo, que segue em sigilo,  o prefeito é apontado como o mandante da alteração da carteira de investimentos do instituto para fundos compostos por ativos “podres”, o que põe em risco o pagamento futuro de aposentadorias.

Desde que a operação foi deflagrada já foram cumpridos 15 prisões e nove suspeitos ainda continuam foragidos [todos em outros estados]. Na última sexta (2), o pastor e advogado Daniel Pereira da Costa Lucas suspeito de ter indicado para onde o fundo seria transferido, que estava foragido, entregou-se à Polícia Federal. Um empresário, não identificado, também foi detido.  

Os investigados por envolvimento no esquema devem responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa, crimes financeiros, corrupção ativa e passiva, cujas penas ultrapassam os 30 anos de reclusão.

A Polícia Federal (PF) prendeu mais um suspeito de integrar o esquema de fraude no Instituto de Previdência dos servidores do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), investigado pela Operação Abismo. Desta vez, o alvo foi um pastor e advogado, de 52 anos, que estava foragido desde o dia 19 de outubro, quando a operação foi deflagrada. Como as investigações correm em sigilo, a Polícia Federal não divulgou o nome do preso.

O LeiaJá, contudo, confirmou que se trata de Daniel Pereira da Costa Lucas, também conhecido como Pastor Daniel. Ele se entregou à PF na última sexta-feira (2), por volta das 11h50, acompanhado dos seus advogados. O suspeito, que estava foragido há 15 dias, ao ser inquirido pela Polícia Federal usou do seu direito constitucional de só se manifestar na presença do juiz.

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O pastor foi indiciado pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e exercício irregular da profissão em mercado de capitais e investimentos. Em caso de condenação, a punição para tais crimes prevê penas de 5 a 20 anos de reclusão.

Depois de se entregar, o preso realizou exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML) e foi conduzido para Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, onde também está preso do prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), desde o dia 19 de outubro. O pessebista é apontado, pela investigação, como o mandante da alteração da carteira de investimentos do instituto para fundos compostos por ativos “podres”, o que põe em risco o pagamento futuro de aposentadorias.

De acordo com reportagem da TV Globo, que teve acesso aos autos do processo, Daniel Lucas participou das negociações para a transferência de cerca de R$ 90 milhões do Caboprev para o fundo de “ativos podres”. Ele teria indicado para onde o dinheiro seria transferido. O inquérito também revela que existem indícios de uma negociação de propina entre o pastor e o prefeito Lula Cabral e o teor da negociação foi relatado em uma conversa entre Daniel Lucas e o empresário Gean Lima, sócio da Terra Nova.

Em uma das mensagens interceptadas pela investigação, Daniel Lucas relata a uma cunhada que teria faturado R$ 2 milhões naquele dia. "Deus me deu R$ 2 milhões num dia. É difícil alguém ganhar um dinheiro desses num dia. E Deus me deu, né?".

Desde que a operação Abismo foi deflagrada já foram cumpridos 15 prisões e nove suspeitos ainda continuam foragidos [todos em outros estados]. A Polícia Federal informou que continua empreendendo diligências visando a captura de todos os integrantes que ainda se encontram com as prisões preventivas em aberto.

A Polícia Federal (PF) em Pernambuco deflagrou, na manhã desta quarta-feira (31), a segunda fase da Operação Abismo. A etapa visa coletar provas dos crimes relacionados as fraudes do Instituto de Previdência dos Servidores do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Foram emitidos 10 mandados de busca e apreensão - sendo 9 deles no Estado - e um de prisão preventiva, de um empresário em Goiás.

A primeira fase da operação aconteceu no último dia 19. E resultou, inclusive, na prisão do prefeito do Cabo, Lula Cabral (PSB). De acordo com as investigações, que correm em sigilo, por determinação do pessebista foram transferidos mais de R$ 90 milhões do Instituto de Previdência da cidade - que antes se encontravam investidos em instituições sólidas – para fundos de investimento compostos por ativos “podres”, colocando em risco o pagamento futuro da aposentadoria dos servidores do município.

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Nas buscas e apreensões a PF desta quarta-feira a intenção é apreender documentos, veículos, mídias de computador, dinheiro e todo o material que dê subsídio as investigações em andamento. Os locais das buscas são o Cabo de Santo Agostinho, Distrito Industrial de Suape, Porto de Galinhas, Reserva do Paiva, Boa Viagem e Jaboatão dos Guararapes.

As investigações iniciaram em março deste ano. A Operação Abismo já cumpriu 42 mandados de busca e apreensão, 10 de prisão preventiva e 12 de prisão temporária, nos estados de Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Goiás, Santa Catarina e no Distrito Federal. Todas  as ordens judiciais determinadas pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que ainda autorizou o sequestro e bloqueio de bens e valores depositados em contas em nome dos investigados.

Os crimes que estão sendo imputados aos suspeitos são Lavagem de Dinheiro, Associação Criminosa, Crimes Financeiros, Corrupção Ativa e Passiva, cujas penas ultrapassam os 30 anos de reclusão.

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