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No próximo sábado (28), o tradicional Arcos da Lapa, um dos pontos turísticos do Rio de Janeiro, servirá de palco para o "Festival Lula Livre". Previsto para começar a partir das 14h, o evento reunirá artistas e intelectuais que defendem a liberdade do ex-presidente Lula. 

A programação será tomada por shows, oficinas de dança, apresentações teatrais, entre outras manifestações. O palco central terá aproximadamente 40 atrações, incluindo a presença dos cantores Beth Carvalho, Ana Cañas, Filipe Catto e Chico César.

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O encerramento do festival, que será gratuito, ficará por conta do encontro de Chico Buarque e do baiano Gilberto Gil. Nesta quinta-feira (26), o perfil oficial de Lula no Twitter confirmou a presença dos cantores Diogo Nogueira e Marcelo Jeneci.


Em entrevista à TV Estadão, o advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira, um dos responsáveis pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na esfera eleitoral, disse que o petista nunca fez sequer uma pergunta sobre a possibilidade de substituição do candidato do partido à Presidência. Segundo ele, existe a possibilidade de o imbróglio se estender até depois da eleição. "A não ser que ele disfarce muito bem, estou convencido de que a posição dele é clara de não só registrar a candidatura como de ir até o final. Ele nunca fez nenhuma pergunta sobre a substituição. Para mim ele nunca cogitou. Nestas interlocuções que tive nunca fiquei com dúvida em relação ao propósito dele", disse.

Na última semana, depois que a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, negou ação do Movimento Brasil Livre (MBL) para antecipar a impugnação da candidatura de Lula, cresceu em setores do PT a impressão de que o ex-presidente não está disposto a indicar substituto e pode esticar a corda apara além da Justiça Eleitoral, levando o caso para o STF. Isso provocaria a inédita situação de um candidato a presidente preso, criando um cenário eleitoral de ainda mais dúvidas e instabilidade.

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Segundo Pereira, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decida barrar Lula com base na Lei da Ficha Limpa, o PT terá uma encruzilhada no dia 17 de setembro, quando termina o prazo para a troca de candidatos à Presidência.

Até essa data o partido vai ter que escolher entre substituir Lula ou recorrer ao STF. Na segunda hipótese, existe chance legal de o nome do petista, líder nas pesquisas, figurar nas urnas eletrônicas, mesmo preso. Em caso de vitória, a eleição estaria sub judice até a diplomação.

"Ele pode invocar o direito de ter o nome na urna como estes 145 prefeitos (que tiveram registros negados em 2016 mas conseguiram se eleger) e se ganhar a eleição até a diplomação, que só deve ocorrer em meados de dezembro, ele pode reverter a condenação", disse o advogado.

Interlocutores dizem que Lula fica irritado quando confrontado com o assunto. Foi o que aconteceu em recente conversa com dirigentes do PCdoB. Eles falaram sob a necessidade de Lula ser candidato e a impaciência do mundo político. Lula respondeu de forma ríspida, questionando se os aliados queriam legitimar uma eleição sem ele. "Essa discussão vai se estender, a não ser que o ex-presidente Lula recue, até o dia anterior à diplomação", disse Pereira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O quadro nacional desenhado pelos primeiros dias das convenções partidárias tem imprimido uma previsão dos estudiosos da ciência política de que o pleito pelo comando da Presidência da República deste ano será fragmentado e as chapas terão dificuldades em compor com alianças amplas. 

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Dos cinco candidatos já homologados pelos seus partidos, apenas o do PSOL, Guilherme Boulos, e a do PSTU, Vera Lúcia, apresentaram a chapa fechada (postulante e vice). O primeiro com uma coligação com o PCB e a segunda sem aliados. Já os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PSL) e Paulo Rabello de Castro (PSC) ainda estão sozinhos na disputa.

Até agora, dos que aguardam a homologação partidária, somente o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) reúne mais partidos. Com o apoio do chamado centrão, formado por DEM, PP, PR, Solidariedade e PRB, ele desponta na lista dos presidenciáveis. O postulante do MDB, partido do presidente Michel Temer, e ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também é um retrato de postulação sem apoios.

Entre pré-candidatos dos partidos de esquerda, Ciro Gomes (PDT) e Manuela D’Ávila (PCdoB) seguem isolados, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que, pelo peso da situação jurídica, não conseguiu ainda conquistar aliados eleitorais apesar das conversas travadas com PSB e PROS. Fora disso, PDT e PCdoB também nutrem um flerte considerável já para o primeiro turno.

A incógnita maior entre os campos de direita e esquerda, na avaliação do cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Adriano Oliveira, é como se posicionará o PR, de Valdemar Costa Neto.

“Estamos entrando em uma fase decisiva onde ocorrerá a formação de alianças. O centrão já se definiu apoio a Geraldo Alckmin, a expectativa é que PSB e PCdoB também se posicionem em relação ao PT e, particularmente o PSB se terá candidato ou apoiará o PT, mas a incógnita nesse momento é o PR, se apoiará Lula ao invés de Alckmin, embora antecipadamente tenha declarado apoio a Alckmin. Mas ele pode rever esses apoio, até porque o Josué Gomes [cotado para vice do tucano], já recuou. Não será novidade o PR migrar para o PT”, observou o estudioso. 

A partir do delinear da postura dos partidos ainda indefinidos, Oliveira também acredita que a disputa voltará a ter os moldes de outras corridas presidenciais: a polarização entre PT e PSDB. “Com as convenções vemos PT e PSDB sendo fortalecidos, e Ciro Gomes, Marina e Bolsonaro, três candidatos que foram vistos como viáveis, revelando que não terão apoios políticos e deixarão de ser viáveis”, conjecturou o cientista.

A tendência de polarização também foi comungada pela cientista política Priscila Lapa, na ótica dela  “quando a campanha começar e o direcionamento dos recursos [dos partidos] forem delimitados haverá polarização entre duas candidaturas”. Quanto ao peso das alianças, ela ponderou que os presidenciáveis terão “dificuldades de uma aliança mais ampla, de unificação de projetos e de forças” no primeiro turno.  

“Todos estão tentando recolher as forças que podem. Geraldo Alckmin rendeu-se ao centrão. Então tem muito discurso que vai ser demovido com o tempo, a partir de variáveis que qualquer candidatura que queira ganhar vai levar em consideração. Mesmo que se queira reduzir os efeitos dessas coligações, com as reformas políticas, a realidade é que essas composições são fundamentais. Não tem candidatura puro sangue que vença”, argumentou Lapa. 

O enfraquecimento de Bolsonaro

Já candidato, o deputado federal Jair Bolsonaro aparece liderando as pesquisas de intenções de votos sem a presença de Lula, mas no quesito aliança eleitoral foi rejeitado por dois partidos. O fato, para Adriano Oliveira, se dá porque “os partidos não creem na vitória e na força eleitoral de Bolsonaro e, por consequência, é um candidato que tenderá a murchar”. 

A inviabilidade do presidenciável, segundo Priscila Lapa, é observada no fato dele liderar as pesquisas apenas na pré-candidatura, sem chances de crescer na fase da campanha quando “os recursos dos partidos entram em cena”.

“Ele se beneficia de uma característica do eleitor brasileiro onde seu olhar é mais para a pessoa do que para o partido, mas os partidos não são tão irrelevantes assim, são eles que trazem para as candidaturas os recursos necessários para ganhar uma eleição como tempo de TV e do Fundo Partidário”, ponderou Lapa. 

“Além da existência de palanques estaduais também, no caso da eleição presidencial, que sirvam de base para expor e construir a base do voto que vem dos governadores e deputados construídos nos estados”, completou a estudiosa, reforçando que a fragilidade de Bolsonaro já fica evidente na inexistência de palanques estaduais consolidados. 

Ainda para a cientista política, “os partidos não enxergam em Bolsonaro a força da vitória, isso sem levar em conta o discurso e o radicalismo”. 

O plano econômico da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso na Operação Lava Jato, à Presidência da República nas eleições 2018 passa pela reversão de medidas recentes, como a adoção do teto de gastos e a reforma trabalhista, com redução da volatilidade do câmbio, incentivo ao crédito e ao emprego em setores como a construção civil. Os detalhes foram anunciados pelo assessor econômico do PT, Guilherme Mello.

"Temos de dar emprego, gerar renda e crédito. Assim, a roda da economia volta a girar. O plano de Lula é o contrário do que o governo Michel Temer tem feito", disse.

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Em debate com os assessores econômicos dos pré-candidatos à Presidência na Universidade de Brasília, Mello defendeu que o Brasil não pode esperar para retomar o crescimento e, por isso, a candidatura Lula tem um plano emergencial para a questão do emprego. "O plano emergencial para o emprego e a renda é fundamental. Em particular onde (o emprego) foi destruído, como a construção civil", disse, ao citar que há pelo menos 7.400 grandes obras públicas paradas. "Basta o Estado retomar as obras, ao retomar o papel de investir em infraestrutura, e conseguiremos uma série de empregos, milhões de empregos, para girar o circuito da renda".

Além do plano emergencial, o assessor do PT disse que a proposta de eventual governo Luiz Inácio Lula da Silva "tem um plano estrutural e de revogação de uma série de atrasos que foram aprovados recentemente no governo Michel Temer". Mello citou como exemplos a emenda constitucional que criou o teto de gastos e a reforma trabalhista. Outra medida a ser revogada é a retomada do regime de partilha no petróleo com recursos direcionados a um fundo para educação e ciência e tecnologia.

Para o economista, o teto de gastos fará com que o Estado brasileiro diminua a um tamanho comparável a de Estados africanos "que não conseguem oferecer nada, como saúde ou educação". "O teto é um projeto de desconstrução da nossa Constituição", disse. Sobre a reforma trabalhista, o assessor de Lula diz que a mudança "dilacerou a cidadania e os direitos trabalhistas". "Incentiva a 'pejotização' e enfraquece a Previdência".

Câmbio

Ao mesmo tempo em que reverte medidas recentes, eventual governo Lula atacaria "um dos mais voláteis regimes cambiais do mundo". A ideia defendida pelo assessor econômico do PT é ter um regime cambial mais estável. "Temos de ter estabilidade do câmbio em patamar competitivo ajuda estrutura produtiva", disse, ao lembrar que o mercado brasileiro de derivativos é um dos maiores do mundo. "Nossa moeda é alvo de especulação. Temos de reduzir volatilidade do câmbio", disse.

Outra mudança proposta é a reforma tributária com duas diretrizes: carga tributária estável e distribuição federativa estável. Mello defende um modelo mais simples e progressivo em uma reforma que "eliminaria dois entraves" do debate. Nesse pacote, pessoas com renda de até cinco salários mínimos seriam isentas do Imposto de Renda e haveria taxação de heranças.

Por fim, o economista defende a mudança das diretrizes do mercado de crédito. "O crédito brasileiro é escasso e caro. Os bancos públicos devem parar de agir como um oligopólio e devem se comportar como banco público", disse.

O programa econômico do PT também propõe usar até US$ 40 bilhões das reservas internacionais para financiar a infraestrutura e rever as diretrizes do regime de metas de inflação.

"Podemos tranquilamente pegar uma parte das reservas e recursos do BNDES para criar um fundo que, junto com capitais privados, vão financiar obras de infraestrutura", disse Mello ao ser questionado sobre como eventual governo do PT financiaria a retomada de projetos de infraestrutura. "Temos de US$ 30 bilhões a US$ 40 bilhões de excesso de reservas internacionais. É um colchão que custa caro", disse.

O assessor do PT também defendeu uma reforma monetária com mudança de regras do regime de metas de inflação. "O nosso regime de metas de inflação é o mais rígido do mundo. Os juros não são a dança da chuva. Se quebrar uma safra do tomate pela seca, não adiante subir juros", comparou, ao lembrar que vários países que usam o regime de metas adotam parâmetros diferentes, como o núcleo da inflação, e não um índice amplo como o IPCA.

"Isso (a rigidez do regime de metas) transforma os juros em algo muito volátil", defendeu Mello, ao citar que eventual governo petista também adotaria políticas de desindexação. "O que ajuda a estabilizar a inflação e a taxa de câmbio".

O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, rejeitou hoje (25) um habeas corpus protocolado por um advogado em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido não foi feito pela defesa de Lula.

Ao analisar o habeas corpus, Toffoli entendeu que o pedido de liberdade não se enquadra nas hipóteses de urgência para ser analisado durante o plantão do recesso de julho na Corte. Além disso, o ministro enviou o pedido para relator dos processos da Operação Lava Jato no tribunal, Edson Fachin.

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“O caso não se enquadra na previsão do art. 13, inciso VIII, do Regimento Interno deste Supremo Tribunal, em especial ante a possibilidade de incidência do entendimento da Corte segundo o qual é inadmissível o habeas corpus que se volta contra decisão monocrática do relator da causa no Superior Tribunal de Justiça não submetida ao crivo do colegiado por intermédio do agravo interno, por falta de exaurimento da instância antecedente”, justificou o ministro, em sua decisão.

Toffoli está interinamente na presidência da Corte porque a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, está ocupando a Presidência da República em função da viagem do presidente Michel Temer à Africa do Sul.

Lula foi condenado a 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá (SP) e teve a pena executada pelo juiz federal Sergio Moro após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça, conforme definiu o STF. Ele está preso na superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba.

Em fórum promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta quarta-feira, 25, o juiz Sérgio Moro declarou que "sempre" agiu com "absoluta transparência". O magistrado da Operação Lava Jato se referiu ao episódio em que o desembargador Rogério Favreto, no dia 8 de julho, mandou soltar duas vezes o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o plantão judiciário.

A primeira decisão de Favreto não foi acatada por Moro, que encaminhou o caso ao relator no Tribunal Regional na 4ª Região (TRF-4), João Pedro Gebran Neto. O juiz da Lava jato, que estava em férias, afirmou que o desembargador era "absolutamente incompetente" para contrariar decisões colegiadas do Supremo e do TRF-4.

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As decisões em série se tornaram alvo do ministro corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), João Otávio de Noronha, que intimou os desembargadores Rogério Favreto e João Pedro Gebran Neto e o juiz Sérgio Moro para prestar informações sobre o episódio no TRF-4.

Nesta quarta-feira, Moro afirmou que já apresentou sua resposta ao CNJ. O juiz ainda falou sobre o fato de ter tomado uma decisão no período de férias. Segundo o magistrado, muito se reclama que juízes têm ferias demais. "Quando juiz trabalha nas férias, também criticam", brincou.

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - preso e condenado na Operação Lava Jato - só terá chance de sair da cadeia se ele, Ciro, for eleito. A frase foi dita em entrevista concedida ao programa Resenha, da TV Difusora, no Maranhão, no dia 16 deste mês.

"Só tem chance de sair da cadeia se a gente assumir o poder e organizar a carga. Botar juiz para voltar para a caixinha dele, botar o Ministério Público para voltar para a caixinha dele e restaurar a autoridade do poder político", afirmou Ciro. A emissora disse que a entrevista foi ao ar no mesmo dia. Procurada, a assessoria de Ciro não respondeu até a publicação desta matéria.

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O ex-presidente está preso desde 7 de abril em uma sala especial na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Ele foi condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) a 12 anos e 1 mês, além de ter de pagar multa no valor total de 1.400 salários mínimos (cerca de R$ 1 milhão), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).

A frase foi dita no contexto de uma resposta ao jornalista Itevaldo Júnior em que o pedetista tentava explicar a estratégia do PT de insistir na candidatura de Lula - mesmo após a condenação em segunda instância da Justiça e prisão. "Estão cansados de saber que eles não vão deixar o Lula ser candidato, pela Lei da Ficha Limpa que o próprio Lula botou pra valer."

Ainda na resposta, Ciro descreve aquilo que o PT estaria pensando: "Nós (PT) vamos manter a candidatura do Lula, continuar dizendo que ele é candidato e, lá pelo meio de setembro, que a Justiça disser que o Lula não é candidato, o Lula, então, diria assim: 'Então, se não vão me deixar, vai ser fulano'".

O pedetista afirmou que o Brasil "não aguenta um presidente por procuração a uma altura dessas" - se referindo a um presidenciável que fosse escolhido por Lula. "Eu gosto muito do Lula, mas, só porque gosto muito, ele vai apontar outra Dilma (Rousseff)", disse Ciro, ao sugerir qual seria a reação do eleitor simpático ao ex-presidente. "O Brasil está em um momento muito difícil, precisando de pulso, liderança, autoridade até para corrigir a carga."

Ao se referir à "carga", Ciro diz: "Você imagina se, com um cabra desse do outro lado (candidato do campo da direita), o Lula tem alguma chance de sair da cadeia?", questionou, para continuar dizendo que o ex-presidente só teria chance de sair da prisão se ele (Ciro) assumisse o poder.

Ao se referir a possíveis nomes colocados pelo PT, no caso de Lula não ser candidato, Ciro afirma: "Com uma tragédia, só resta eu. Porque ninguém inventa (um nome) de um dia pra noite. Se inventa, mesmo dando certo, acaba dando errado".

Indulto

Em maio, Ciro chegou a declarar que propor um indulto a Lula seria "loucura". "Se eu prometesse indulto a Lula, eu estaria agindo contra ele, que é meu amigo há mais de 30 anos", disse à época. "Indulto é apenas para aqueles que já foram condenados em todas as instâncias. E Lula ainda está recorrendo da decisão que o condenou", afirmou Ciro, para acrescentar: "Por que vai me indultar? Sou inocente".

No programa da TV maranhense, Ciro confirmou que chegou a procurar Josué Gomes (PR), filho do ex-vice-presidente José Alencar, para ser vice na sua chapa. Josué também vinha sendo cortejado pelo PSDB. Ciro fez ainda elogios ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM).

A entrevista ocorreu quatro dias antes da convenção do PDT, na sexta-feira passada, dia 20, que confirmou o seu nome como candidato do partido à Presidência. Ela também foi feita no contexto de negociações entre Ciro e o Centrão (bloco composto pelo DEM, Solidariedade, PP, PR e PRB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cerca de 20 manifestantes vestidos com cartolinas representando a Constituição e a Carteira de Trabalho protestaram hoje (23) no Supremo Tribunal Federal (STF) e derramaram tinta vermelha em uma das entradas do prédio principal da Corte, por onde os ministros costumam entrar para as sessões plenárias, área conhecida como Salão Branco.

O protesto durou cerca de 10 minutos, e foi encerrado quando os seguranças do STF tentaram impedir que a sede do tribunal fosse pintada com tinta vermelha. Os manifestantes foram embora em duas vans aos gritos de “Lula Livre!”.

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O grupo não foi identificado e ninguém foi detido. A Polícia Federal foi acionada para investigar o ocorrido.

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Durante o protesto, que ocorreu por volta das 12h30, os manifestantes entoaram uma paródia da música “Funeral de um Lavrador”, de Chico Buarque, com letra contra a reforma trabalhista e a política de preços da Petrobras.

Essa foi a segunda vez que o prédio principal do STF serviu de palco para manifestações contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na última sexta-feira (20) um grupo fez uma manifestação também no Salão Branco.

Em abril, um dia depois de o STF negar um habeas corpus preventivo a Lula, o prédio em que a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, tem residência em Belo Horizonte também teve sua fachada pintada por tinta vermelha.

 A 12 dias do fim do prazo para as convenções partidárias, quando as legendas definem suas coligações e candidatos para as eleições, o quadro de alianças em Pernambuco ainda não está tão consolidado como se espera nessa reta final do período pré-eleitoral. Enquanto de um lado, o senador Armando Monteiro (PTB) enfrenta dificuldades para eliminar os ruídos que surgem no conjunto dos oito partidos que endossam sua candidatura, do outro o governador Paulo Câmara (PSB), que buscará à reeleição, tenta não ser alvo de mais baixas na Frente Popular e pleiteia o alinhamento do PT ao seu nome, limando uma terceira candidatura competitiva, como a da vereadora Marília Arraes. 

Hoje a dificuldade exposta pela aliança formada em torno do nome de Armando Monteiro é  o fato dele se colocar como eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tendo no palanque partidos como PSDB e DEM - adversários históricos do petista. No fim da última semana, inclusive, o deputado federal e presidente da sigla tucana no Estado, Bruno Araújo, chegou a sugerir um rompimento da aliança com o petebista. 

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A medida, que ainda está em discussão entre os tucanos, é pelo desejo de que o palanque da ‘Pernambuco Vai Mudar’ dê lugar de preferência para o presidenciável do PSDB que é o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O grupo que endossa a candidatura do petebista, tem ainda outras postulações presidenciais como a do senador Álvaro Dias (Podemos) e a do economista Paulo Rebello de Castro (PSC), mas as legendas não vem impondo questionamentos sobre o fato de pedir votos. 

Além de PSDB, DEM, Podemos e PSC, ao lado de Armando ainda estão PPS, PV e PRB. E, apesar do prazo curto para a composição da chapa, o senador e seus aliados continuam flertando com legendas aliadas a Paulo Câmara, como o Solidariedade. 

Mesmo com insatisfações já apresentadas, o Solidariedade deve definir apenas no dia 4 de agosto, quando fará sua convenção, se permanece com o governador ou vai para o palanque petebista. O Solidariedade, entretanto, não é o único desafio entre os aliados de Paulo Câmara, o PROS, do deputado federal João Fernando Coutinho, ensaia um desembarque da base para endossar a eventual candidatura de Marília pelo PT, que vem nacionalmente atirando para todos os lados na expectativa de conquistar ao menos um partido aliado em prol da candidatura de Lula. Se com o PSB a aliança não vingar, a legenda tem o PROS na gaveta para marchar juntos. 

Apesar das eventuais perdas, o governador ainda ostenta um grupo com 14 legendas (PCdoB, PSB, MDB, PTC, PRP, PR, PSD, PPL, PHS, PSDC, PP, PEN, PSL e PDT) e se mantém com a maior frente, até agora, para a corrida eleitoral. 

Um fator comum 

O quadro, entre as duas principais chapas que disputam o comando do Palácio do Campo das Princesas, ainda tem um fator comum: a manutenção ou não do vice-governador Raul Henry no comando do MDB de Pernambuco, que aguarda uma decisão do Supremo Tribunal Federal. No momento, a legenda integra a base da Paulo, mas se a direção do partido for diluída e o senador Fernando Bezerra Coelho passar a responder pelo partido, o MDB, inevitavelmente, migrará para o palanque de Armando. 

Hoje FBC é uma espécie de dissidente emedebista, por não estar alinhado a Paulo Câmara e não cessar nas críticas direcionadas a gestão pessebista, da qual ele próprio já fez parte, uma vez que era filiado ao PSB até setembro de 2017.

Pendências nacionais ditarão os palanques em Pernambuco

Com o panorama traçado, a cientista política Priscila Lapa ponderou, em conversa com o LeiaJá, que as indefinições estaduais estão diretamente ligadas à conjuntura nacional e a expectativa dela é que este ano, mais do que normalmente, a disputa em Pernambuco seja “mais nacionalizada”. “Enquanto o cenário nacional ficar indefinido, no plano local vão postergar ainda mais o anúncio completo das chapas”, salientou a estudiosa.  

O reflexo disso é que até agora ainda não foram anunciadas as chapas completas tanto de Paulo quanto de Armando. Com as definições previstas para os ‘45 do segundo tempo’, Priscila disse que as duas chapas podem se prejudicar, mas como Paulo Câmara tem a máquina pública ele não perde tanto. 

“Todo mundo está mais ou menos na mesma situação. A chapa da oposição, de Armando Monteiro, demorou e ainda enfrenta problemas em algumas definições dentro da construção da própria aliança. Se a demora fosse exclusivamente do governador, talvez sofresse o prejuízo do tempo para confirmar com que forças ele sai para a disputa pela reeleição. Contudo, isso tem atingido igualmente todas as candidaturas e tem uma vantagem para quem está no cargo. Quem menos se prejudica nessa demora é quem já está no governo. Ele tem um time com o eleitor já construído”, observou a cientista política. 

Armando e o voto a Lula

Sob a ótica de Priscila Lapa, o posicionamento de Armando condiz com o peso da avaliação do pensamento dos eleitores pernambucanos. No Estado, segundo ela, “nenhum dos postulantes vai, principalmente pensando no eleitorado do interior, fazer um discurso sem considerar o legado de Lula” e, a partir do início da campanha, os eleitores vão “fazer a distinção de quem é herdeiro e aliado mesmo de Lula, daqueles que querem pegar apenas carona nesse legado”. 

“Armando tem uma história ligada a Lula, de ter sido ministro no governo petista, mas a aliança que ele firmou não vai permitir um discurso de alinhamento total como nesse primeiro momento de pré-campanha”, ponderou Lapa. 

“Obviamente a partir de agosto as pessoas vão ter palanques e lados, elas vão ter que defender esses lados. Existe uma tentativa dos partidos que apoiam Armando de descolar do governo Temer, por exemplo, mas é inevitável dizer que esse palanque representa bem mais o grupo que rompeu o lulismo do que ser herdeiro dessa herança política”, completou. 

Neste sentido, o que vai pesar para o senador, segundo a estudiosa, é a trajetória política dele da eleição de 2014, quando teve uma aliança formal com o PT, até agora. “É uma candidatura forte no ponto de vista das alianças, mas talvez tenha problemas na coerência do discurso”, finalizou Priscila Lapa.  

Em mais uma de suas cartas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que vai criar o "Dia do Volto". Fazendo alusão ao Dia do Fico, quando Dom Pedro I decidiu, em 1822, permanecer no Brasil ao invés de voltar para Portugal, como exigia a coroa portuguesa, Lula disse que voltará ao comando do país para "fazer o Brasil feliz outra vez".

As palavras do ex-presidente foram divulgadas nesta terça-feira (24), em publicação nas redes sociais dele de fotos de uma carta direcionada ao presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana. 

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"Diga bem alto para todo mundo ouvir que sou candidato a presidente, porque tenho certeza que posso recuperar o Brasil, recuperar empregos, salários, escolas, saúde, auto estima, dignidade e a soberania do nosso povo", pede Lula ao amigo na carta. 

"O imperador Dom Pedro I criou o Dia do Fico. E eu vou criar o dia do Volto para, junto com o povo, fazer o Brasil feliz outra vez", completou o ex-presidente. 

No texto, Lula ainda salienta que "os adversários sabem que quando governei o Brasil foi o melhor momento da nossa história, por isso não querem que eu possa ser candidato". 

O ex-presidente petista está preso desde o dia 7 de abril, para cumprir uma condenação da Lava Jato de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. Apesar disso, o Partido dos Trabalhadores tem reafirmado constantemente que vai registrar o pedido de candidatura de Lula à Presidência da República no próximo dia 15 de agosto. 

Um vídeo que circula nas redes sociais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste sábado (21), mostra o registro de um momento em que dezenas de populares que estavam no Mercado Central de Belo Horizonte, em Minas Gerais, entoaram, na manhã de hoje, um coro em prol da candidatura do petista à Presidência da República.

A mobilização foi organizada por um grupo que defende a liberdade do ex-presidente, preso desde abril deste ano, e a participação dele nas eleições. Nas imagens, é possível ver uma banda de sopro que circulava pelo mercado entoando o "olê, olê, olá, Lula, Lula". Nesse momento, as pessoas que estavam no local pararam para acompanhar cantando. 

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Ao compartilhar o vídeo, a equipe de Lula ainda ironiza e diz que "mito é assim", uma referência ao também presidenciável e deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas de intenções de voto quando os cenários apontam a eleição sem o ex-presidente. 

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Outras contas nas redes sociais também registraram o momento.

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O PSDB de Pernambuco pode rever a aliança firmada com o senador e pré-candidato a governador, Armando Monteiro (PTB). A possibilidade foi levantada depois da divulgação do comunicado do presidente estadual da legenda, deputado federal Bruno Araújo, sobre as “dificuldades” levantadas pelo conjunto de partidos que compõem a frente “Pernambuco Vai Mudar”, liderada por Armando, em aceitar o seu nome para a segunda vaga da chapa ao Senado. 

Além do veto ao nome de Bruno, outro desconforto que tem pesado entre os tucanos são os gestos de apoio de Armando a eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República. O PSDB tem o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na disputa e quer garantir o palanque para pedir votos para ele no Estado. 

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Secretário-geral do PSDB estadual, o deputado federal Betinho Gomes disse neste sábado (21), ao LeiaJá que a Executiva deve se reunir até a próxima segunda-feira (23) para debater o assunto. Apesar de não confirmar a existência do sentimento entre os tucanos, Betinho admitiu que “tudo pode acontecer”. 

“Devemos nos reunir em breve para analisar todo o quadro político. Foi apresentado o nome dele [Bruno Araújo] para o Senado, houve algum tipo de dificuldade e ele decidiu expor para que a Executiva do Partido pudesse refletir”, relatou. 

“O momento é de conversas internas, não tem nenhuma deliberação ainda, mas tudo pode acontecer, naturalmente. Vamos conversar considerando não só o aspecto local, mas nacional. Temos uma candidatura presidencial que está ganhando força que está sendo construída com o apoio de todos os Estados”, completou Betinho. 

Questionado se os gestos de Armando, que visitou o ex-presidente Lula na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba na última terça-feira (17), estão gerando desconforto entre os tucanos, o deputado federal admitiu que sim. “Ninguém pode negar que isso não gere desconforto. No Estado, em tese, a maioria dos partidos que estão nessa aliança [da chapa Pernambuco Vai Mudar], estarão nacionalmente aliados ao projeto de Geraldo. Claro que causa desconforto ter um movimento diverso que aponte em outro sentido. Não deixa de ser um elemento que incomoda”, observou o dirigente tucano. 

No comunicado em que expõe a fissura com Armando e os partidos aliados, Bruno Araújo também reforça a insatisfação mesmo sem citar o nome de Lula.  "Sigo firme também para defender um projeto nacional que precisa oferecer aos pernambucanos outra alternativa ao congestionamento político que existe aqui de apoio a um único candidato presidencial, que não deve ser a única alternativa oferecida a um Estado de histórica e rica diversidade política como o nosso", destaca, referindo-se ao fato de os três nomes evidenciados como postulantes ao Governo - Armando, o atual governador Paulo Câmara (PSB) e a vereadora Marília Arraes (PT) - estão alinhados a eleição de Lula. 

O LeiaJá entrou em contato com Armando Monteiro para detalhar a situação, mas por meio da assessoria ele informou que não se posicionaria sobre a nota de Bruno nem sobre o eventual rompimento. 

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu um tempo a ele para resolver se deixará de ser um dos advogados do petista. Sepúlveda encontrou com Lula nesta sexta-feira, 20, na carceragem da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, onde o petista está preso desde abril após ter sido condenado em segunda instância na Operação Lava Jato. A reunião, com duração de quase três horas, ocorreu depois que o ex-ministro demonstrou descontentamento sobre a estratégia de defesa do ex-presidente, que é pré-candidato à Presidência nas eleições de 2018 apesar da condenação.

"Posso dizer apenas que o presidente me pediu alguns dias para buscar uma solução", disse Pertence após a reunião com Lula, ao ser questionado se deixaria ou não a defesa do petista.

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Na saída da PF, o ex-ministro encontrou o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT), que, logo na sequência, também entrou na carceragem para visitar Lula. Sepúlveda não respondeu se aceitou ou não os dias para que Lula se decida sobre a defesa, mas Haddad emendou um "é claro" para a imprensa depois do questionamento.

Na semana passada, Pertence encaminhou uma carta a Lula, na qual demonstrou descontentamento sobre ter sido contrariado publicamente por Cristiano Zanin Martins, outro advogado da equipe, sobre o pedido de prisão domiciliar para o petista. Zanin já havia descartado qualquer ordem nesse sentido, dizendo ser orientação do próprio ex-presidente.

Contrariando Zanin, o advogado do PT e da pré-campanha de Lula, Eugênio Aragão, declarou concordar com a estratégia adotada por Pertence. Para os juristas, com uma prisão domiciliar, Lula teria maior possibilidade de articulação de campanha.

De acordo com reportagem publicada pelo Diario do Centro do Mundo, um bancário aposentado chamado Manuel Meneses, natural da Bahia, decidiu visitar o triplex do Guarujá, no litoral paulista, que a Operação Lava Jato atribui ao ex-presidente Lula. De acordo com a sentença, que culminou com a prisão de Lula, o ex-presidente recebeu propina da construtora OAS por meio da entrega e reformas no imóvel. O petista nega ser o dono do imóvel. 

A reportagem mostra que a conclusão do aposentado é de que não houve nenhuma “reforma digna” no triplex. Para chegar a essa afirmativa, Meneses se apresentou ao leiloeiro como interessado para comprar o imóvel e, cumprindo as regras necessárias, marcou uma visita às vésperas do encerramento do pregão por ordem do juiz Sérgio Moro. 

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O baiano viajou até São Paulo e, no local onde foi construído o prédio, um funcionário do leiloeiro abriu a porta e o deixou sozinho dentro do apartamento. No relato, Manuel conta com detalhes que o elevador privativo que se fala na imprensa é uma coisa “mixuruca” e que o piso trocado não é porcelanato de primeira linha. O triplex também teria um “fogão velho, uma geladeira, um escritório improvisado, beliches e uma piscina com tamanho de uma banheira”.

 

O prédio em si construído pela OAS, ainda segundo o relato do aposentado, teria uma “academia de ginástica modesta e uma piscina coletiva pequena”. “Com a popularidade que tem, Lula jamais poderia frequentar um lugar assim", explanou. Ele ainda teria visitado outro apartamento à venda no condomínio e que seria muito melhor com uma varanda até com vidros blindex diferente do atribuído a Lula. 

 

Nas articulações que estão sendo realizadas faltando pouco para a eleição 2018, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, teria mostrado seu desejo de que a atual pré-candidata a presidente Manuela D’Ávila (PCdoB) desistisse de disputar a Presidência da República para ser vice de Lula ou quem fosse indicado por ele. As informações são do Estadão. 

Segundo a reportagem do jornal, nessa quinta-feira (19), Hoffmann esteve com a presidente do PCdoB, a deputada federal Luciana Santos, e teria feito a seguinte declaração: “temos muita simpatia por este arranjo de ter Manuela na vice. Obviamente, isso não é decisão que se tome neste momento”. 

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No encontro a senadora ainda teria descartado a possibilidade de fazer ao PR proposta igual que fez ao PCdoB para ter o filho de José Alencar em sua chapa. Por sua vez, Manuela já chegou a admitir que pode abrir mão de sua pré-candidatura por uma união de partidos de esquerda já no primeiro turno das eleições presidenciais. 

 

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), não conheceu - rejeitou a tramitação - do Habeas Corpus (HC) 159739, por meio do qual um cidadão pedia a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado à pena de 12 anos e 1 mês de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do triplex do Guarujá. O ministro explicou que, além de não caber ao Supremo analisar diretamente habeas contra o órgão apontado como coator - Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) -, o pedido não foi formulado pela defesa constituída do ex-presidente. As informações foram divulgadas no site do Supremo.

O ministro, que atuou no caso como presidente em exercício do STF, observou que o Plenário, em julgamento virtual, rejeitou o trâmite de habeas também impetrado em favor do ex-presidente, sob o fundamento de que o Supremo não tem competência originária para processar e julgar habeas contra ato de juiz federal ou de Tribunal Regional Federal.

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O decano ressaltou que ainda que o Supremo fosse competente para analisar a impetração, "o pedido foi apresentado por terceira pessoa sem que o ex-presidente tivesse concedido autorização".

Segundo o ministro, embora o habeas corpus possa ser impetrado por qualquer pessoa em favor de quem esteja em situação de constrangimento em sua liberdade de locomoção física, a jurisprudência do STF - apoiada em regra do Regimento Interno da Corte - é no sentido da inviabilidade de pedido desautorizado pelo paciente - aquele que sofre restrição em sua liberdade.

Para o ministro, é desnecessária no caso a intimação de Lula para que esclareça se concorda ou não com a impetração. "É público e notório, como anteriormente ressaltado, que referido paciente já constituiu como seus mandatários judiciais advogados de sua própria escolha", assinalou.

Após percorrer mais de 100 quilômetros, a “Marcha Lula Livre, Lula Inocente”, que saiu de Caruaru, chega ao Recife nesta sexta-feira (20). A direção do PT-PE marcou para acontecer a partir das 15h, na Praça do Derby, o lançamento da pré-candidatura de Lula à Presidência da República em conjunto com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e com a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

De acordo com a legenda, a militância está “sintonizada” com a vontade popular de ter o líder petista de novo presidente do Brasil. “Em todos os levantamentos de pesquisas eleitorais realizados, Lula desponta como o favorito pela esperança do povo de que possa tirar o país da crise. Lula pode e será inscrito como nosso candidato à presidência da República”, destacaram por meio de nota. 

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 No protesto marcado para amanhã, haverá uma coleta de assinaturas para um abaixo-assinado pedindo ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que anulem a prisão do ex-presidente. O objetivo também é fortalecer a mobilização para o próximo dia 15 de agosto quando o PT afirma que registrar a candidatura de Lula junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Muitos políticos que irão concorrer ao pleito eleitoral deste ano estão recorrendo às vaquinhas virtuais com o objetivo de arrecadar recursos para suas respectivas campanhas. Polêmicas à parte sobre esse tipo de modalidade, as doações para a “campanha” do ex-presidente Lula continuam crescendo. 

Para se ter uma ideia, no primeiro dia no ar, no último dia 15 de maio, o site www.lula.com.br/doe arrecadou R$ 56 mil. Depois de uma semana no ar, as doações chegaram a R$ 252 mil. Até a tarde desta quinta-feira (19), já são R$ 395.308 reais. Quem quiser doar deve escolher contribuições de R$ 10 a R$ 1064, o valor máximo permitido por dia.

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O mote utilizado para convencer é o de que “o Brasil já foi feliz com Lula”. “Você conhece o Brasil com Lula: um país com emprego, inclusão social, crescimento e oportunidades para todos. Um país que dava orgulho aos brasileiros e brasileiras e despertava a admiração do mundo inteiro. O Brasil já foi feliz com Lula. E com seu apoio, vai ser feliz de novo”, diz uma parte do texto. 

O PT vem afirmando que “queiram ou não os juízes” Lula será candidato a presidente da República. Na semana passada, o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Teto (MST) em Pernambuco, Jaime Amorim, chegou a dizer que a candidatura de Lula talvez será o maior ato de “rebeldia e desobediência” que o país irá presenciar. Amorim também avisou que será convocado “um grande arrastão” para acompanhar o registro da candidatura de Lula, no próximo dia 15 de agosto. 

De acordo com a nova legislação, se a candidatura não for confirmada, o valor doado deve ser devolvido a cada doador. Há mais de 44 plataformas aprovadas pelo TSE para intermediar a arrecadação aos pré-candidatos. Como uma forma de fiscalização, as informações sobre os depósitos devem ficar disponíveis para a Justiça Eleitoral e para o público no site da empresa que estiver arrecadando. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) questionou, nesta quinta-feira (19), a pressão que tem recebido para que fique calado e não concorra às eleições deste ano. Em um artigo publicado hoje no jornal Folha de São Paulo, o líder petista fez um panorama do cenário do país desde que ele foi preso, em 7 de abril deste ano, e ponderou que se querem derrotá-lo, “façam isso de forma limpa nas urnas”. 

Segundo Lula, nos mais de cem dias em que está detido na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, um “governo ilegítimo corre nos seus últimos meses para liquidar o máximo possível do patrimônio e soberania nacional que conseguir”, como a venda da Embraer. No artigo, ele cita também o aumento do desemprego, da pobreza e a greve dos caminhoneiros que aconteceu em maio.

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Com o relato de críticas ao governo de Michel Temer (MDB), o ex-presidente indaga se foi para isso que “os poderosos sem votos e sem ideias” promoveram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e se uniram para deixá-lo fora do pleito eleitoral deste ano, inclusive, com a decisão da juíza Carolina Lebbos que o impede de conceder entrevistas e participar de atos de campanha. 

“Parece que não bastou me prender. Querem me calar. Aqueles que não querem que eu fale, o que vocês temem que eu diga? O que está acontecendo hoje com o povo? Não querem que eu discuta soluções para este país? Depois de anos me caluniando, não querem que eu tenha o direito de falar em minha defesa?”, perguntou no artigo, pontuando que a própria presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, já chegou a dizer que "cala boca já morreu".

Apesar de tudo isso, Lula aproveitou o espaço para reiterar que é candidato à Presidência da República. “Eu sou candidato porque não cometi nenhum crime. Desafio os que me acusam a mostrar provas do que foi que eu fiz para estar nesta cela”, disparou. 

“Por que falam em ‘atos de ofício indeterminados’ no lugar de apontar o que eu fiz de errado? Por que falam em apartamento ‘atribuído’ em vez de apresentar provas de propriedade do apartamento de Guarujá, que era de uma empresa, dado como garantia bancária? Vão impedir o curso da democracia no Brasil com absurdos como esse?”, completou, questionando.

Para o ex-presidente, os maiores interessados em que ele dispute as eleições deveriam ser aqueles que não querem que ele volte a comandar o país. “Querem me derrotar? Façam isso de forma limpa, nas urnas. Discutam propostas para o país e tenham responsabilidade, ainda mais neste momento em que as elites brasileiras namoram propostas autoritárias de gente que defende a céu aberto assassinato de seres humanos”, argumentou.

No artigo, Lula ainda ressalta que sempre exerceu o diálogo quando comandou o país e frisou ter trabalhado para “que a inclusão social fosse o motor da economia e para que todos os brasileiros tivessem direito real, não só no papel, de comer, estudar e ter moradia”. A atuação, segundo ele, provoca medo em seus adversários.

“Querem que as pessoas se esqueçam de que o Brasil já teve dias melhores? Querem impedir que o povo brasileiro —de quem todo o poder emana, segundo a Constituição— possa escolher em quem quer votar nas eleições de 7 de outubro? O que temem? A volta do diálogo, do desenvolvimento, do tempo em que menos teve conflito social neste país? Quando a inclusão dos pobres fez as empresas brasileiras crescerem?”, indagou o ex-presidente. 

Por fim, ele diz que “o Brasil precisa se reencontrar consigo mesmo e ser feliz de novo”. “Podem me prender. Podem tentar me calar. Mas eu não vou mudar esta minha fé nos brasileiros, na esperança de milhões em um futuro melhor. E eu tenho certeza de que esta fé em nós mesmos contra o complexo de vira-lata é a solução para a crise que vivemos”, declarou.

Leia o artigo na íntegra:

Estou preso há mais de cem dias. Lá fora o desemprego aumenta, mais pais e mães não têm como sustentar suas famílias, e uma política absurda de preço dos combustíveis causou uma greve de caminhoneiros que desabasteceu as cidades brasileiras. Aumenta o número de pessoas queimadas ao cozinhar com álcool devido ao preço alto do gás de cozinha para as famílias pobres. A pobreza cresce, e as perspectivas econômicas do país pioram a cada dia.

 Crianças brasileiras são presas separadas de suas famílias nos EUA, enquanto nosso governo se humilha para o vice-presidente americano. A Embraer, empresa de alta tecnologia construída ao longo de décadas, é vendida por um valor tão baixo que espanta até o mercado. 

Um governo ilegítimo corre nos seus últimos meses para liquidar o máximo possível do patrimônio e soberania nacional que conseguir —reservas do pré-sal, gasodutos, distribuidoras de energia, petroquímica—, além de abrir a Amazônia para tropas estrangeiras. Enquanto a fome volta, a vacinação de crianças cai, parte do Judiciário luta para manter seu auxílio-moradia e, quem sabe, ganhar um aumento salarial.

Semana passada, a juíza Carolina Lebbos decidiu que não posso dar entrevistas ou gravar vídeos como pré-candidato do Partido dos Trabalhadores, o maior deste país, que me indicou para ser seu candidato à Presidência. Parece que não bastou me prender. Querem me calar.

Aqueles que não querem que eu fale, o que vocês temem que eu diga? O que está acontecendo hoje com o povo? Não querem que eu discuta soluções para este país? Depois de anos me caluniando, não querem que eu tenha o direito de falar em minha defesa?

É para isso que vocês, os poderosos sem votos e sem ideias, derrubaram uma presidente eleita, humilharam o país internacionalmente e me prenderam com uma condenação sem provas, em uma sentença que me envia para a prisão por "atos indeterminados", após quatro anos de investigação contra mim e minha família? Fizeram tudo isso porque têm medo de eu dar entrevistas?

Lembro-me da presidente do Supremo Tribunal Federal que dizia "cala boca já morreu". Lembro-me do Grupo Globo, que não está preocupado com esse impedimento à liberdade de imprensa —ao contrário, o comemora.

Juristas, ex-chefes de Estado de vários países do mundo e até adversários políticos reconhecem o absurdo do processo que me condenou. Eu posso estar fisicamente em uma cela, mas são os que me condenaram que estão presos à mentira que armaram. Interesses poderosos querem transformar essa situação absurda em um fato político consumado, me impedindo de disputar as eleições, contra a recomendação do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas.

Eu já perdi três disputas presidenciais —em 1989, 1994 e 1998— e sempre respeitei os resultados, me preparando para a próxima eleição.

 Eu sou candidato porque não cometi nenhum crime. Desafio os que me acusam a mostrar provas do que foi que eu fiz para estar nesta cela. Por que falam em "atos de ofício indeterminados" no lugar de apontar o que eu fiz de errado? Por que falam em apartamento "atribuído" em vez de apresentar provas de propriedade do apartamento de Guarujá, que era de uma empresa, dado como garantia bancária? Vão impedir o curso da democracia no Brasil com absurdos como esse?

Falo isso com a mesma seriedade com que disse para Michel Temer que ele não deveria embarcar em uma aventura para derrubar a presidente Dilma Rousseff, que ele iria se arrepender disso. Os maiores interessados em que eu dispute as eleições deveriam ser aqueles que não querem que eu seja presidente.

Querem me derrotar? Façam isso de forma limpa, nas urnas. Discutam propostas para o país e tenham responsabilidade, ainda mais neste momento em que as elites brasileiras namoram propostas autoritárias de gente que defende a céu aberto assassinato de seres humanos.

Todos sabem que, como presidente, exerci o diálogo. Não busquei um terceiro mandato quando tinha de rejeição só o que Temer tem hoje de aprovação. Trabalhei para que a inclusão social fosse o motor da economia e para que todos os brasileiros tivessem direito real, não só no papel, de comer, estudar e ter moradia.

Querem que as pessoas se esqueçam de que o Brasil já teve dias melhores? Querem impedir que o povo brasileiro —de quem todo o poder emana, segundo a Constituição— possa escolher em quem quer votar nas eleições de 7 de outubro?

 O que temem? A volta do diálogo, do desenvolvimento, do tempo em que menos teve conflito social neste país? Quando a inclusão dos pobres fez as empresas brasileiras crescerem?

O Brasil precisa restaurar sua democracia e se libertar dos ódios que plantaram para tirar o PT do governo, implantar uma agenda de retirada dos direitos dos trabalhadores e dos aposentados e trazer de volta a exploração desenfreada dos mais pobres. O Brasil precisa se reencontrar consigo mesmo e ser feliz de novo.

Podem me prender. Podem tentar me calar. Mas eu não vou mudar esta minha fé nos brasileiros, na esperança de milhões em um futuro melhor. E eu tenho certeza de que esta fé em nós mesmos contra o complexo de vira-lata é a solução para a crise que vivemos.

Luiz Inácio Lula da Silva

Ex-presidente da República (2003-2010)

Muitas são as ideias e as propostas de muita gente para um Estado melhor. O projeto Rota do Sol é um bom exemplo a seguir. Abaixo um artigo bem interessante do Engenheiro Civil, Vice-Prefeito de Paulista e Coordenador do Movimento Cidade Melhor Jorge Carrero.

Hoje, a grande maioria das pessoas vive em áreas urbanas. As cidades são os locais de moradia, trabalho, estudo, lazer. São os espaços onde cada qual deve construir a sua felicidade. Apesar dessa importância, os espaços urbanos ainda não conseguiram a devida atenção dos poderes públicos. A partir disto, lançamos o Movimento Cidade Melhor com o objetivo de ouvir a população sobre os temas relevantes para as cidades, como educação, saúde, segurança pública, mobilidade urbana, cultura, esportes, lazer, meio ambiente, habitação, desenvolvimento econômico e social, empreendedorismo e negócios. Fizemos diversas plenárias, presenciais e virtuais, em todas elas sobressaiu a forte vocação turística da costa norte pernambucana. Deste modo, a partir do resultado das discussões tiradas em nossas plenárias, resolvi estudar qual a solução viável para aproveitar essa vocação e como resultado, apresento a proposta que resgata a ideia de tratar o território de maneira integrada, articulando o potencial natural de destino de sol e mar com foco no turismo e o adensamento das cadeias produtivas dos polos industriais consolidados, como o Polo de Bebidas, Polo Vidreiro, Polo Farmacoquímico e o Polo Automotivo. Proponho a implantação da REGIÃO INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO - RIDE ROTA DO SOL E DO MAR, que compreenderá uma área de 1.894,86 km², com uma população de 1.168.069 habitantes e um PIB de R$ 19.943.613, contemplando 08 cidades dos estados de Pernambuco (Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma, Ilha de Itamaracá, Araçoiaba e Goiana) e 04 cidades da Paraíba (Caaporã, Alhandra, Pitimbu e Conde), totalizando 12 cidades compreendidas entre o Litoral Norte pernambucano e o Litoral Sul paraibano. A Região Integrada de Desenvolvimento-RIDE é uma estratégia que une cidades de dois ou mais estados com identidades semelhantes e vocações comuns, com o objetivo de racionalizar as iniciativas, integrar esforços e promover oportunidades que gerem riquezas e melhorem a vida das pessoas. Seu objetivo constitucional é o de reduzir as desigualdades sociais com a aplicação dos recursos públicos obtidos, pois tem prioridade junto à União para alocação destes recursos, especialmente de fundos de desenvolvimento regional, visando explorar a vocação das cidades da melhor forma, investindo em rodovias, transporte público, geração de emprego e renda, capacitação profissional, saneamento básico, preservação das áreas de proteção ambiental, saúde e assistência social, educação, cultura, combate as desigualdades sociais, turismo e segurança pública.

O Movimento Cidade Melhor nos trouxe um olhar mais sensível acerca das cidades e o que o cidadão quer para melhorá-las. Partindo desse ponto, analisamos o Litoral Sul pernambucano, que prosperou estruturado no turismo, com grandes hotéis e resorts, e com o Porto de Suape. Fui um pouco mais além, e resolvi analisar um caso de RIDE consolidada, a Petrolina/Juazeiro, criada em 2001 através de lei complementar, denominada RIDE DO VALE DO SÃO FRANCISCO. Reunimos todo esse conteúdo e propomos a criação de uma nova RIDE, com foco no desenvolvimento turístico, sendo esta, sua mola propulsora. O turismo é uma vocação da região, nos dois estados. O litoral de ambos tem o mesmo potencial do Litoral Sul pernambucano, para receber grandes hotéis e resorts, mas sem qualquer investimento por absoluta falta de decisão política. O fortalecimento turístico irá desenvolver por si só as cidades, resultando na capacitação da mão de obra, levando emprego à população local, ampliando o desenvolvimento imobiliário, consequentemente, as pessoas passarão a trabalhar e morar em sua cidade, ampliando o consumo de bens e serviços, pois as cidades devem ser o espaço de convivência das pessoas. A RIDE ROTA DO SOL E DO MAR garantirá o desenvolvimento da região. Serão milhares de empregos diretos e indiretos, além de estrutura de capacitação e ampliação das novas atividades, fortalecendo e criando novas perspectivas para o crescimento e melhoria das condições de vida da população. Através da RIDE, são criadas condições especiais para a captação de recursos e implantação de incentivos fiscais com o objetivo de reduzir as desigualdades sociais. A Nossa vocação é o turismo! Então, a nossa “irrigação” na RIDE ROTA DO SOL E DO MAR será através de Estradas, Ciclovias, Equipamentos de apoio a trilhas e lazer, implantação de áreas de camping e uma política de ocupação e uso do solo de modo sustentável, Sistema de coleta e tratamento de esgoto e resíduos sólidos, já que assim como o potencial do solo sertanejo, temos nessa região o potencial do mar e do sol durante todo o ano. Entretanto, para alavancar este projeto, é necessária representação política para defender e viabilizar a vocação natural da nossa terra, da nossa gente.

E agora?

A vice-presidente do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, rejeitou o pedido do Movimento Brasil Livre (MBL) para que a Corte declarasse a inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à Presidência da República, antes do registro de candidatura na Corte. 

Negativa

A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Execuções Penais (VEP) de Curitiba, negou recurso apresentado pelo fotógrafo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para entrevistá-lo na prisão, com uso de gravador e câmera ou bloco de anotações e caneta.

Contra

O deputado federal Tadeu Alencar (PSB), líder do partido na Câmara, faz oposição à agenda de propostas da bancada ruralista no plenário. Membro da Frente Parlamentar Ambientalista, o deputado é contrário ao PL 6299/02, chamado de "PL do Veneno", e votará também contra o PL 4576/2016, que muda as regras da venda direta de produtos orgânicos.

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