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Neste sábado (2), a ex-prefeita Raquel Lyra promoveu um evento na Arena Caruaru para lançamento de sua pré-campanha ao Governo de Pernambuco. Questionada sobre a situação da segurança pública no Estado, ela fez duras críticas à gestão Paulo Câmara e declarou que o Pacto Pela Vida, criado por Eduardo Campos, "não existe mais".

"Não tem solução simples para problema complexo. Não adianta botar 50 viaturas em Ipojuca agora. As coisas estão invertidas no Estado. O Pacto Pela Vida, que funcionou antes, não existe mais. Não é uma tarefa simples, mas precisa ser liderada pelo Governo de Pernambuco. O problema é que o governo ficou ensimesmado", declarou Lyra.

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Na ocasião, ela estava acompanhada pela deputada estadual Priscila Krause (Cidadania), pelo deputado federal Danilo Coelho (Cidadania), pelo ex-senador Armando Monteiro Neto (PSDB), dentre outras lideranças políticas de Pernambuco. Lyra disse ainda que a estrutura policial do estado se encontra abandonada.

"As polícias Civil, Militar e Científica estão desmotivadas. Muitas delegacias do interior estão sendo mantidas pelas prefeituras. Aqui mesmo, em Caruaru, o 'rabecão', aquele veículo que faz o recolhimento de corpos, está quebrado desde outubro do ano passado. O serviço só não parou porque a prefeitura fez um convênio com funerárias particulares para que os corpos de vítimas de acidentes continuassem sendo recolhidos", acrescentou.

 Nesta segunda (8), a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, foi empossada presidente estadual do PSDB, em cerimônia restrita a poucos convidados, na sede do partido, no Recife. Marcaram presença a deputada estadual e ex-presidente estadual da sigla, Alessandra Vieira, o ex-governador João Lyra Neto, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo e o ex-senador e ex-ministro, Armando Monteiro, recém-filiado ao partido.

"Sei da minha responsabilidade, a partir de agora, e encaro como uma honra receber essa missão. O desafio de unir Pernambuco me motiva para que possamos ter avanços e conquistas importantes para o nosso povo, afinal, é pelo povo e para o povo que estamos aqui, ainda mais durante esse período tão desafiador da pandemia da Covid-19", afirmou Raquel Lyra.

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A prefeita de Caruaru- cujo nome é especulado para a disputa ao governo do Estado em 2022- também disse que fará uma gestão baseada no diálogo. "Tenho certeza que juntos poderemos trabalhar ainda mais e reunir forças para sairmos desse momento tão difícil da história atual ainda mais fortes”, completou.

Arraes, Campos, Ferreira, Labanca, Coelho e Lyra essas são algumas das principais famílias inseridas na política e que perpetuam as oligarquias em Pernambuco. São famílias que há décadas comandam determinadas cidades do estado, passando o comando como uma forma de herança de pai para filho, neto, irmãos e sobrinhos. 

Arraes/Campos

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João Campos e Marília Arraes disputam o comando da capital pernambucana. Foto: Montagem/LeiaJáImagens

Esses sobrenomes devem ser os mais conhecidos no cenário político pernambucano por se tratar de famílias que comandam a capital pernambucana e o próprio Estado há anos e até décadas. Tudo começa com Miguel Arraes assumindo a Prefeitura do Recife pela primeira vez em 1960 - já em 1962 elegeu-se governador de Pernambuco pela primeira vez.

Ainda enquanto estava vivo, Arraes trilhou o caminho de seu neto Eduardo Campos, que conseguiu se eleger deputado estadual em 1991, depois ao cargo de deputado federal em 1995. Em 2004, no primeiro governo Lula (PT) foi nomeado, após indicação de seu avô, ministro da Ciência e Tecnologia do Brasil. 

A partir daí, não mais o sobrenome Arraes tinha peso único, já que os Campos - mesmo integrando os Arraes - solidificaram o sobrenome no Estado. Em 2006, um ano após a morte de Miguel Arraes, o neto Eduardo foi eleito governador de Pernambuco.

Atualmente, temos na disputa pela prefeitura do Recife a “sucessora direta” de Arraes e o sucessor direto de Eduardo Campos disputando a continuidade da oligarquia na capital pernambucana. Marília Arraes (PT) lidera as intenções de voto, enquanto João Campos (PSB) está em segundo lugar. 

Ferreira

Fred, Manoel, Rodrigo Maia, Anderson e André Ferreira. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Em Jaboatão dos Guararapes e no Recife, o sobrenome Ferreira mostra ter uma força muito grande, não à toa já se organizam para tentar abocanhar o governo do Estado. Contando com a força do universo evangélico, Manoel Ferreira (PSC), patriarca da família, está em seu oitavo mandato como deputado estadual e conseguiu solidificar a família no mundo político, sempre com votos expressivos, seja como vereador, deputado estadual, federal ou prefeito. 

Com 54,26% dos votos válidos, Anderson Ferreira (PL), filho de Manoel, conseguiu se reeleger neste ano como prefeito de Jaboatão dos Guararapes no primeiro turno. O irmão gêmeo de Anderson, André Ferreira (PSC), é atualmente deputado federal. Fred Ferreira (PSC), que é cunhado de Anderson e André, conseguiu se reeleger vereador do Recife neste ano, o que fortalece o clã na capital pernambucana.

Labanca

Ettore e Vinícus Labanca. Foto: Reprodução/Instagram

A hegemonia dos Labanca em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife, começou em 1988, com a eleição de Ettore Labanca como prefeito da cidade. Ele permaneceu no poder até 1992, quando elegeu o seu sucessor Antônio Cândido. Em 1996, Ettore volta a ocupar a prefeitura de São Lourenço pela segunda vez e ficou até 2000. De 2002 a 2006 foi deputado estadual. Em 2008, o patriarca dos Labanca volta para São Lourenço e se elege prefeito pela terceira vez, se reelegendo pela quarta vez em 2012. 

Ettore morreu em março de 2019, mas o caminho de seu filho Vinícus Labanca (PSB) já estava traçado e, neste ano, o deputado estadual conseguiu que os Labanca retomasse o poder político em São Lourenço e se elegeu prefeito com 40,60% dos votos válidos no primeiro turno.

Coelho

Fernando Bezerra Coelho. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Os Coelho são antigos na sucessão de familiares para o comando de Petrolina, maior cidade do Sertão pernambucano; a cidade também foi importante para a ascensão dos Coelho no cenário político nacional. O clã político domina a cidade desde o início do século XX, com Clementino Coelho, mais conhecido como Coronel Quelê, que foi subprefeito. Ele teve 12 filhos e a força política de sua família vem atravessando gerações há mais de um século.

Na geração atual, Fernando Bezerra Coelho (MDB), que foi prefeito de Petrolina por dois mandatos e atualmente é senador é a figura de destaque da família, conseguindo colocar os seus dois filhos no universo político. Fernando Coelho Filho (DEM), é deputado federal e já foi ministro de Minas e Energia no governo Michel Temer (MDB).

O filho mais novo do senador Fernando Bezerra Coelho, Miguel Coelho (MDB), conseguiu neste ano se reeleger prefeito de Petrolina com 76,19% dos votos válidos já no primeiro turno. O emedebista obteve a maior votação do Nordeste. 

Lyra

Raquel Lyra, atual prefeita de Caruaru. Foto: Arthur Souza/LeiaJá Imagens

Na capital do Agreste pernambucano, os Lyra começaram a governar em 1959, com João Lyra Filho, que retomou o poder em 1973. O patriarca da família ainda conseguiu se eleger deputado federal e estadual, antes de morrer em 1999. Claro que, dentro desse tempo, ele conseguiu colocar os seus filhos Fernando Lyra e João Lyra Neto no mundo político. 

João Lyra Neto (PSDB), filho mais novo de João Lyra Filho, foi prefeito de Caruaru em duas ocasiões: 1989 a 1992 e 1997 a 2000. Vice-governador de Pernambuco nos governos de Eduardo Campos, João Lyra Neto assumiu o governo do Estado quando Eduardo se afastou para concorrer à presidência da República.

Com a sua força em Pernambuco e, claro, em Caruaru, Lyra Neto investiu na candidatura da sua filha Raquel Lyra (PSDB) em 2015, que conseguiu se eleger. Neste ano, Raquel tentou a reeleição e saiu vitoriosa para o seu segundo mandato consecutivo, com 66,86% dos votos válidos.

Em entrevista ao LeiaJá, o cientista Político e professor da Faculdade Damas, Elton Gomes, explica que os oligarcas familiares costumam ser figuras de destaques do ponto de vista da negociação de status, poder e prestígio, além de serem importantes do ponto de vista do exercício do poder político e costumam ser os indivíduos mais preponderantes em uma dada região.

 Segundo explica o professor, isso acaba possibilitando “que essas elites se perpetuem no poder de maneira praticamente dinástica, fazendo com que você tenha, de tempos em tempos, a renovação desses ciclos com a transferência do poder de pai para filho, de filho para sobrinho, de avô para neto. No caso mais contemporâneo que a gente está vendo aqui (no Recife) é de bisavô para bisnetos”, diz. 

O especialista acentua que essa dinâmica da política familiar ou dinástica, de pessoas que são educadas para poder se incluir na atividade política partidária, que são consideradas herdeiras e sucessoras de personalidades políticas importantes é uma coisa que não acontece só no Brasil. 

“Nos Estados Unidos, por exemplo, você vai encontrar famílias de políticos poderosos, por exemplo a família Bush. Mas você vai ter isso em maior escala no Brasil e, principalmente, nas regiões menos favorecidas, e aí o Nordeste ganha preponderância por fatores culturais e econômicos que beneficiam o exercício do poder de oligarquias familiares”, revela o cientista. 

Para ele, é importante notar que as oligarquias conseguiram se apresentar como uma força política moderna, que foi vista como uma alternativa ao que existia antes, que eram oligarquias do passado escravocrata, do império brasileiro, da monarquia.

“Quando surgiram figuras como Antônio Carlos Magalhães, Miguel Arraes, Esperidião Amin, Eles foram saudados na sua época como reformistas e modernizadores . Mas hoje eles são verificados como elites políticas que se investem de poder e autoridade do poder econômico, simbólico e político, e perpetuam a sua permanência no poder”, pontua.

O governador Paulo Câmara (PSB), na noite dessa quinta-feira (16), deu uma resposta pesada ao ex-governador João Lyra Neto (PSDB), após Lyra ter dito que os pernambucanos se arrependeram de ter escolhido o socialista para governar o estado. Paulo Câmara chegou a dizer que o tucano sente rancor e frustração por não ter sido o escolhido de Eduardo. 

“Eu não gosto de responder a um ex-governador como João Lyra, mas eu acredito que ele está com um certo rancor, uma certa frustração que ele sempre teve por não ter sido o escolhido por Eduardo”, disparou. 

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Paulo não parou por aí afirmando que Lyra Neto é desinformado. “João Lyra não sabe o que acontece no nosso governo, na verdade quando ele foi vice-governador e governador ele também sabia muito pouco o que acontecia em Pernambuco. É um certo desconhecimento, mas a gente respeita a figura do ex-governador”. 

O ex-prefeito de Caruaru não tem poupado críticas a Paulo. No final do mês passado, em entrevista concedida ao LeiaJá, ele falou que o governador não tem força e nem liderança política. “Eu faço parte da grande maioria da população pernambucana que acredita que o governador não tem força, não tem liderança política e que não tem demonstrado ser um bom gestor”, criticou Lyra.

Agora no time da oposição ao governador Paulo Câmara (PSB), o ex-governador de Pernambuco João Lyra Neto (PSDB) vem participando ativamente dos encontros do grupo “Pernambuco Vai Mudar” afirmando sobre a necessidade de dar um “novo rumo” ao estado. Em entrevista concedida ao LeiaJá, Lyra que já chegou a dizer que foi expulso do PSB, se mostrou confiante sobre uma possível vitória do pré-candidato a governador Armando Monteiro (PTB) e não poupou críticas a Câmara. 

João Lyra disse que Paulo Câmara não tem força. “Eu faço parte da grande maioria da população pernambucana que acredita que o governador não tem força, não tem liderança política e que não tem demonstrado ser um bom gestor”, disparou. Lyra, que foi ex-prefeito de Caruaru e também vice do ex-governador Eduardo Campos, ainda ressaltou que Pernambuco está perdendo. “Isso significa que Pernambuco está perdendo e perdendo muito em todas as áreas. Ele não foi formado para ser liderança política”, reiterou. 

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João Lyra Neto afirmou que há chances de vitórias de Armando contra o atual governador e também dos deputados federais Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), que são pré-candidatos ao Senado Federal. “Eu acho que há chances em torno das três candidaturas. Pernambuco precisa mudar, isso é um slogan que não é dos partidos, é da população pernambucana. Eu acho que Mendonça e Bruno se incorporando a essa campanha como candidato majoritário com certeza fortalece, unifica e dá muita força à candidatura de Armando”. 

Ele ainda acredita que a chapa da oposição representa renovação política. “Eu acho que Armando, Mendoncinha e Bruno representa o sentimento não apenas de renovação, mas fundamentalmente de restabelecimento de Pernambuco”. 

 

 

 

 

Sem grandes feitos no primeiro ano à frente do município de Caruaru, no Agreste Pernambucano, a prefeita Raquel Lyra (PSDB) disse durante evento para apresentar um balanço do seu primeiro ano de gestão que não se desviará do compromisso firmado. Na ocasião, a tucana declarou para cerca de 500 servidores: “Fui eleita para fazer a diferença e nada vai me desviar do caminho que o povo escolheu”. 

Raquel falou que o compromisso é com um projeto de renovação. “Estamos trabalhando para as pessoas que nos escolheram para estar aqui, que acreditaram no nosso propósito de fazer de Caruaru uma cidade melhor. Abraçamos um projeto de renovação e isso é um compromisso nosso. Estamos segurando, nas nossas mãos, a esperança de que é possível fazer diferente através do nosso município. Precisamos fazer diferente e conto com vocês para isso acontecer”, discursou. 

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O evento que aconteceu, no auditório do Senac, nessa sexta-feira (22), foi prestigiado por figuras conhecidas pelos caruaruenses como o ex-prefeito João Lyra Neto, que é pai de Raquel. Ele, na ocasião, comentou sobre dificuldades e atual cenário político. “Nunca se viu uma crise generalizada como a que estamos vivendo. Crise financeira, crise política e crise ética”, declarou também dizendo que é preciso “coragem” para se criar um modelo de gestão diferente. 

A prefeita, durante o encontro, assinou um decreto que regulamenta a educação integral nas escolas do município. Ainda foi apresentado pelo secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Rubén Pecchio, um relatório com as ações dos quatro eixos da gestão.  

 

 

Depois de quase dois meses à frente do Estado, o governador João Lyra Neto (PSB) apareceu pela primeira vez ao lado do pré-candidato Paulo Câmara (PSB), na campanha eleitoral. Ambos socialistas pousaram para uma foto em Caruaru, Agreste pernambucano, nesse final de semana, durante abertura oficial do São João da cidade. 

Além Lyra e Câmara, também estiveram presentes a filha do governador e deputada estadual, Raquel Lyra (PSB), os pré-candidatos ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB) e a vice-governador Raul Henry (PMDB) e o prefeito da cidade, José Queiroz (PDT).

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O ato cultural terminou sendo um conclame em favor da candidatura de Paulo Câmara, onde o governador declarou apoio abertamente ao socialista durante entrevista. "Tenha certeza que nós estaremos trabalhando para as suas eleições. Estaremos juntos nessa luta. O pensamento do pernambucano é avançar nas áreas aonde ainda não chegamos. O candidato Paulo Câmara vai assumir esse compromisso e cumpri-lo integralmente", previu Lyra.

O prefeito de Caruaru e presidente estadual do PDT agradeceu a visita da chapa ao município e defendeu o apoio de sua legenda à Frente Popular. "É um compromisso histórico. Fomos parceiros da construção desse projeto de desenvolvimento que Eduardo Campos encarnou. Por isso apoiamos Paulo Câmara. Ele está preparado para continuar esse trabalho e será uma grata surpresa para o eleitor pernambucano nesta campanha", salientou Queiroz.

Outro apoio político recebido na cidade partiu do ex-prefeito Tony Gel (PMDB). Acompanhado da esposa Miriam Lacerda (PMDB), que disputou a prefeitura de Caruaru em 2012, ele recebeu os pré-candidatos em sua casa. "Alegria muito grande de receber esses amigos, políticos vitoriosos e homens públicos acima de qualquer suspeita", declarou o peemedebista. A Frente Popular também visitou a deputada estadual Laura Gomes (PSB). "Na campanha vamos conversar com o povo e defender o nosso candidato, que representa o projeto iniciado por Eduardo Campos", comentou a socialista. 

*Com informações da Assessoria

 

 

Na ausência de correligionários da presidente Dilma Rousseff (PT) como os senadores Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro (PTB) entre outros, a presidente foi recepcionada nessa terça-feira (13) em Cabrobó, Sertão do Estado, pelo prefeito de Petrolina, Julio Lossio (PMDB), além do governador João Lyra Neto (PSB). Apesar das rupturas políticas entre o peemedebista e o ex-governador Eduardo Campos (PSB), o gestor municipal também aproveitou o evento para conversar com Lyra.

O chefe do executivo estadual desembarcou em Petrolina para compor a comitiva que seguiu ao município de Cabrobó, onde Roussef vistoriou o projeto de Transposição do Rio São Francisco. Após visita ao canteiro de obras do Eixo Norte, Dilma deixou o município com destino a Petrolina, ocasião que convidou o prefeito para acompanha-la na comitiva. 

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A oportunidade serviu para que os chefes do governo municipal e estadual solicitassem investimentos e atenção para a pavimentação de ilhas que cobrem Pernambuco, beneficiando as regiões que vão de Belém do São Francisco a Petrolina. Os incentivos nas áreas serão um fomento a atividade agrícola e turística. De Petrolina, a presidente Dilma seguiu no avião da FAB para Brasília. 

O governador de Pernambuco João Lyra Neto (PSB) e o ministro dos Transportes, César Borges, terão uma longa conversa nesta quinta-feira (7). O socialista embarcará para Brasília e se reunirá com o representante da presidente Dilma Rousseff (PT) às 12h, para tratar exclusivamente das rotas do Arco Metropolitano. Na viagem, o chefe do executivo será acompanhando pelo secretário de Infraestrutura, João Bosco de Almeida.

Segundo informações da assessoria de imprensa do governador, a reunião deverá ser extensa e durar cerca de três horas. Na pauta, a principal discussão será a escolha da melhor rota para a implantação do Arco Metropolitano. A proposta cortará várias rodovias da Região Metropolitana do Recife (RMR) com o intuito de facilitar o acesso as Zonas Norte e Sul, entre outras. 

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Os pontos que serão abordados no encontro foram definidos nessa terça-feira (6), durante reunião com Lyra e o Comitê de Gestão do Estado e de acordo com o secretário de Imprensa, Ivan Maurício, duas rotas serão apresentadas ao ministro. “O governo está levando duas alternativas e uma proposta para o Anel Rodoviário. Por uma alternativa ele fica um pouco mais caro e a outra menos. Agora, por sua vez, agrega outras obras de apoio, mas só no final da reunião é que a gente vai chegar num consenso para depois liberar o edital com as alternativas e os custos, mas vai depender da decisão tomada”, explicou. 

Apesar de não estar com as informações técnicas do projeto, o secretário revelou que uma das alternativas corta o bairro de Aldeia, em Camaragibe (RMR), porém, por possuir uma área de proteção ambiental os moradores exigem que sejam feitas as compensações, além de indenizações. Caso esta rota seja escolhida deverá ter um custo e distância menores. No entanto, há outra alternativa que corta o bairro, porém, os custos são maiores. Outras diferenças entre as duas opções é que uma precisará construir elevados e outra não. 

Conversa com Dilma – Mesmo indo a Brasília nesta quinta-feira (7) não está agendado, até agora, nenhum encontro com a presidente Dilma. Recentemente, o socialista tinha anunciado que conversaria com a presidente entre os dias 28 a 30 de abril, mas a reunião ainda não foi definida pela equipe do Planalto Nacional. 

Apesar de o PR não compor mais cargos no governo do PSB em Pernambuco, o governador João Lyra Neto (PSB) desfez qualquer rumores de desentendimento entre as legendas nesta segunda-feira (7). Em entrevista à imprensa, após posse de seus secretários, o socialista revelou que teve uma longa conversa com o presidente estadual do PR, deputado federal Inocêncio Oliveira e que ambos vão se entender. 

Os rumores de discórdia entre os partidos surgiram após a saída do atual deputado estadual, Alberto Feitosa, da pasta de Turismo do governo e retorno à Assembleia Legislativa de Pernambuco e também, por ninguém do PR ter sido convidado a participar do primeiro escalão da gestão de Lyra. “Eu não vejo como o PR perdeu a Secretaria de Turismo. No mês de dezembro saíram quatro deputados estaduais que eram secretários: Laura Gomes, Aluisio Lessa, Isaltino Nascimento e Alberto Feitosa. Então, no meu entendimento os partidos políticos já tinham cumprindo sua missão na frente da secretaria”, esclareceu em primeiro momento. 

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Mesmo com a explicação, o socialista fez questão de se intitular como uma pessoa aberta para conversas e disse que teve um encontro com Inocêncio no último final de semana. “Como eu sou homem de diálogo eu já tive uma reunião com o deputado Inocêncio Oliveira ontem (6) na sua casa. Eu conversei longamente com ele e ficamos de voltarmos a conversar quando ele voltasse de Brasília, que só volta na próxima sexta-feira (11)”, contou. 

Lyra também garantiu não existir embates com os membros do PR e que ambos se comprometeram em permanecer unidos. “Nem vai ter tensão com o PR, nem com o deputado Inocêncio Oliveira. Nós vamos entender e eu tenho compromisso com o PR e o deputado Inocêncio me revelou ontem, que tem compromisso com o governo de Pernambuco, com o de João Lyra e com o de Eduardo Campos”, reforçou.

O governador também aproveitou a entrevista para mandar recado para os pessimistas e desfez rumores de rompimento. “(...) Quem quiser fazer intriga não tem espaço, eu já me entendi na casa dele (de Inocêncio), conversamos muito, a conversa foi extremamente proveitosa e vamos continuar conversando e não só com PR, mas com todos os partidos da Frente Popular. Não existe nenhuma possibilidade de rompimento!”, acrescentou. 

As únicas mudanças nas pastas estaduais do atual governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB),- a extinção da Secretaria de Governo e a criação da Secretaria de Microempresa - serão enviadas para Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta terça-feira (8). O encaminhamento do Projeto de Lei (PL) que extingue e cria as novas pastas foi confirmado pelo próprio governador na manhã desta segunda-feira (7), durante posse dos secretariados

Além das mudanças nas secretarias, Lyra remarcou a primeira reunião com toda a equipe que estava agendada para hoje, logo após a posse, para a próxima quarta-feira (9). Quem assume a nova secretaria é Osiris Caldas.

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Os nomes dos novos secretários que farão parte do primeiro escalão do futuro governador do Estado, João Lyra Neto (PSB), serão divulgados nesta quinta-feira (3). Apesar de ainda ser mantido o mistério do horário e local do evento, a vice-governadoria e fontes do Palácio do Campo das Princesas confirmaram ao LeiaJá que estão, apenas, procurando uma brecha na agenda do governador Eduardo Campos (PSB) para comunicar o ato. 

Nos bastidores da política a expectativa é que dos 22 representantes do governo estadual dez deixem a gestão para candidatar-se ou para apoiar campanhas eleitorais do PSB. Entre os nomes mais cotados estão o dos secretários de Imprensa, Evaldo Costa, das Cidades, Danilo Cabral, do Meio Ambiente e Sustentabilidade, Sérgio Xavier, da Fazenda, Paulo Câmara, entre outros. 

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Desde o início da semana Lyra e Campos vêm se dividindo entre compromissos políticos, administrativos e reuniões internas para definir e alinhar a nova equipe. Como os nomes ainda não foram enviados à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a previsão é que apesar de anunciados nesta quinta, os novos membros sejam empossados apenas na próxima segunda-feira (7). 

Outro envio à Alepe que deverá ocorrer hoje é a carta renúncia do governador. Campos deixará definitivamente a gestão estadual nesta sexta-feira (4) para dedicar-se a campanha eleitoral para presidente da República. 

Apesar de não ter sido escolhido para a majoritária da Frente Popular o vice-governador João Lyra Neto (PSB) recebeu muitos afagos, nesta segunda-feira (24), durante os discursos dos políticos. Nomes como o do deputado federal Raul Henry (PMDB), candidato a ocupar o posto hoje protagonizado por Lyra, iniciou a fala fazendo menção ao vice-governador.

“Em primeiro lugar quero saudar e dizer a tamanha importância do vice-governador João Lyra Neto para a história do estado de Pernambuco”, disse, tecendo mais elogios ao socialista. “Este é um nome que tem uma imensa folha de serviços prestados a Pernambuco”, acrescentou Henry.

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Outro que também pontuou a significância de Lyra foi o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC) que é candidato ao Senado Federal. Lyra assume o Palácio do Campo das Princesas a partir de 4 de abril, quando o governador Eduardo Campos (PSB) se desincompatibiliza para disputar à presidência da República.

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