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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nesta quinta-feira, 25, nota em que afirma que o senador Edison Lobão Filho (PMDB), candidato ao governo do Maranhão, foi abordado de "forma intimidatória e anômala" pela Polícia Federal na noite de quarta-feira, 24.

Renan é o segundo cacique do partido a se manifestar a respeito da ação da PF que fez uma busca em um avião da campanha de Lobão Filho no aeroporto de Imperatriz, no interior do estado. A partir de uma denúncia anônima, a PF pretendia apurar denúncia de suspeita de recursos ilegais na campanha.

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"Edison Lobão Filho é um senador no exercício de suas atividades político-partidárias. Ações desencadeadas com base em denúncias anônimas, em pleno processo eleitoral, só se prestam a explorações políticas", critica Renan, em nota. "As instituições brasileiras devem estar zelosas de suas funções sem, entretanto, descambar para a exploração político-partidária", completa.

Mais cedo, o vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, criticou a ação dos policias que abordaram a comitiva "com armas em punho". "Sob o pretexto de buscar recursos ilegais de campanha, foram feitas buscas na aeronave, nos automóveis e na bagagem dos membros da comitiva, numa ação intimidatória que, ao final, nada encontrou de irregular.

O procedimento foi baseado em denúncia anônima durante o curso da disputa eleitoral intensa. No estado democrático de direito é inadmissível que forças policiais sejam instrumentalizadas para atingir candidaturas legitimamente constituídas", afirma.

O encontro da Juventude do PMDB-MA, ocorrido em São Luís nesta quinta feira, 26, serviu de prévia para convenção do partido. Realizada no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão, o evento reuniu mais 600 jovens peemedebistas de todo o Estado e caciques do partido, como o senador José Sarney (PMDB-AP), o pré-candidato ao governo, senador Lobão Filho, o senador João Alberto e o ex-ministro do turismo, Gastão Vieira, que deve ser lançado para disputar um assento no Senado em outubro.

O filho do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), foi lançado na disputa do Palácio dos Leões em substituição a Luiz Fernando Silva, que não se firmou nas pesquisas, apesar do esforço da governadora Roseana Sarney (PMDB-MA).

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Lobão Filho tem crescido nas últimas pesquisas, mas ainda está atrás do ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA). Contra Lobão Filho pesa uma rejeição que supera a casa dos 35%.

Cinco presos fugiram do Complexo penitenciário de Pedrinhas por meio de um túnel. Os fugitivos estavam encarcerados nas celas 7 e 8 do Bloco A, do presídio São Luís I, uma das oito unidades prisionais que forma o Complexo, e escaparam por volta das 5h15 da madrugada desta quarta-feira (7). O túnel que os presos escavaram tinha cinco metros de comprimento e dava acesso a uma caixa de esgoto, do lado de fora do presídio. Os indícios encontrados pelos policias mostram que, da caixa de esgoto, os cinco presidiários entraram em um matagal na tentativa de continuar a fuga.

No início da tarde, quatro dos fugitivos foram recapturados - Sidney Silva, Antonio Cesar Pereira, Anderson Clayton Silva e Luis César Rodrigues. O quinto fugitivo - Flávio Barros Oliveira, está sendo procurado em um operação que mobilizou integrantes do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop) e do Grupo Tático Aérea (GTA) com o apoio de um helicóptero.

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Esta é a segunda fuga por túnel registrada no Complexo penitenciário maranhense em 30 dias e o 11ª rota de fuga do tipo escavada pelos presos este ano. Por causa desta fuga, a Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) divulgou uma nota informando que o chefe de Segurança do Presídio São Luís I foi exonerado do cargo e foi aberta uma sindicância para apurar as responsabilidades pela fuga.

A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Sejap) do Maranhão divulgou na manha desta quinta-feira, 17, mais um preso foi encontrado enforcado nas prisões maranhenses. Laurêncio da Silva, de 24 anos, foi assassinado por asfixia durante a madrugada e estava encarcerado na cela 2 da Central de Custódia de presos de Justiça (CCPJ), no Anil. Laurêncio é o quarto detento morto nas prisões do Estado nos últimos cinco dias e o segundo preso assassinato na CCPJ este ano. Segundo a nota da Sejap, o caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e uma sindicância foi aberta para apurar responsabilidades e as circunstâncias para o corrido.

Com mais esta morte chega a 11 o número de mortos nas prisões do Maranhão. Deste total, seis foram mortos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, dois na CCPJ do Anil e três no interior do estado . A Polícia Civil investiga se as mortes são resultado da disputa entre facções criminosas por poder dentro das prisões ou se é uma foram dos detentos encontraram de "aliviar" a superlotação das cadeias maranhenses.

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Hoje a Força Nacional tem um grupo de policiais agindo, com apoio do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Maranhão, dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, que e formado por oito prisões está no epicentro da crise que o sistema penitenciário do Maranhão passa desde o ano passado, quando 62 presos foram assassinados enquanto cumpriam pena.

Um preso foi encontrado morto, no início da manhã desta terça-feira, 21, numa cela do Centro de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), uma das oito unidades prisionais do Complexo de Pedrinhas, em São Luís. É o terceiro detento achado morto este ano no local. Desde o ano passado, foram registradas 63 mortes de presos no Complexo de Pedrinhas.

De acordo com o governo do Maranhão, as primeiras informações dão conta de que o detento morreu por enforcamento com uma "teresa" (corda feita com pedaços de pano). A vítima foi identificada como Jô de Sousa Nojosa.

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Na última quinta-feira, 16, houve dois princípios de rebelião no CCPJ. Segundo a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), os presos estariam insatisfeitos com a presença da Polícia Militar e da Força Nacional no presídio. O princípio de motim foi controlado, e as celas foram vistoriadas.

Nessa segunda-feira, 20, nove detentos do Complexo de Pedrinhas foram transferidos para o presídio federal de segurança máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

A operação de desintrusão da reserva indígena Awa-Guajá teve início esta semana com a entrega de notificações a mais de 1.200 famílias de posseiros e madeireiros que atuam dentro da reserva. Localizada há 359 quilômetros de São Luís, capital no Maranhão, entre os municípios de Centro Novo do Maranhão, Governador Newton Bello, Zé Doca e São João do Caru, a reserva tem cerca de 115 mil hectares e 37% dela já foi devastada. Os Awá-Guajá são considerados os últimos povos indígenas que vivem como caçadores-coletores e são apontados como a tribo de índios mais ameaçada do mundo.

Dados de um relatório da ONG Survival International, que defende a preservação dos índios, mostram que a região de selva habitada por essa tribo é o território indígena que mais desmatamento sofreu em 2009. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) cerca de 37% da reserva já foi desmatada. A região habitada pela tribo sofreu com a chegada de colonos e madeireiros que praticam a poda ilegal sem que as autoridades tenham intervindo, apesar de saberem do problema, revela a ONG.

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Cerca de 360 membros da tribo Awá-Guajá tiveram contato com a civilização, mas existem entre 60 e 100 indígenas que permanecem isolados e que poderiam perder seu último refúgio na selva devido à ação dos colonos. Estes indígenas são índios isolados e são particularmente vulneráveis a ataques e contaminação de doenças contra as quais eles não têm imunidade.

A ação do governo brasileiro reúne militares do exército, agentes de campo da Fundação nacional do Índio (Funai), do Ministério do Meio Ambiente, policiais e oficiais de justiça que foram deslocados para a região para cumprir decisão da Justiça Federal no Maranhão, emitida no último dia 16 de dezembro pelo juiz José Carlos do Vale Madeira.

Em 2012, chegou a circular informações de que uma criança da etnia havia sido queimada por madeireiros. Na época, a denúncia foi feita pelo Conselho Indianista Missionário (Cimi). Segundo o representante do Cimi na região, Gildebran Rodrigues, a criança teria entre 8 e 9 anos de idade e foi encontrada em um acampamento abandonado da etnia Awa-guajá, único povo indígena isolado que vive no Maranhão.

"Soubemos do fato pelo o que os Guajajaras nos falaram, mas não conseguimos falar com os Awa-guajá. Acredito que o conflito ocorreu quando os madeireiros entraram em contato com este povo isolado. E como a ação dos madeireiros é cada vez mais intensa, estes índios já começam a ficar sem opção: ou entram em contato ou fogem. O caso deve ter acontecido quando houve conflito num destes contatos", comentou Rodrigues na época.

Bloqueio

Enquanto o governo tenta fazer a operação de desintrusão da terra indígena dos Awá-guajá, os índios de outra etnia, krikati, interditaram a rodovia MA-280 entre os municípios de Montes Altos e Sítio Novo, distante 210 quilômetros de São Luís, para protestar contra a falta de serviços básicos como saúde, educação e transporte.

No dia que a manifestação começou - domingo, 05, os índios derrubaram duas torres de alta-tensão da Eletronorte, localizadas na reserva. Esse é o segundo protesto dos indígenas em um período de quatro meses.

A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), tem até segunda-feira (6) para prestar informações ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre as providências tomadas para evitar novas mortes no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.

Este ano, dois detentos morreram no interior do presídio. Um deles foi encontrado morto em uma cela de triagem com sinais estrangulamento e o outro foi vítima de golpes de uma arma artesanal com ponta de ferro aguda, semelhante a uma lança (chuço), durante briga de integrantes de uma facção criminosa.

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No ano passado, 60 pessoas morreram no interior do presídio, segundo relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O documento foi produzido com base em inspeções no sistema prisional do Maranhão, em parceria com o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), presidido por Janot. O pedido de informações foi encaminhado pelo procurador-geral no dia 19 de dezembro, após a morte de cinco presos – três deles decapitados - em uma briga entre facções no Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas.

As respostas da governadora poderão subsidiar um eventual pedido de intervenção federal no estado devido à situação dos presídios. O possível pedido também levará em conta o relatório do CNJ, que destaca a necessidade de se intensificar a cobrança, para que as autoridades maranhenses cumpram as recomendações feitas pelo próprio Conselho, pelo CNMP e pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Em dezembro, também em razão das mortes provocadas por brigas entre facções rivais em Pedrinhas, a OEA pediu ao governo brasileiro a redução imediata da superlotação das penitenciárias maranhenses e a investigação dos homicídios ocorridos.

Na noite de ontem (3), foram registrados quatro atos de vandalismo envolvendo incêndio a ônibus em São Luís. Na avaliação das autoridades, os ataques foram em reação às medidas adotadas para combater a criminalidade nas unidades prisionais da capital, que receberam  reforço da Polícia Militar no fim de dezembro. O governo maranhense informou que identificou os mandantes e os executores dos atos.

Em nota divulgada em seu site, o governo reafirma que "não compactua com atos de violência e que continua agindo em conjunto com todos os setores e órgãos que atuam na defesa dos direitos humanos e daqueles que promovem a garantia da justiça e segurança", e informa que a Polícia Militar está adotando providências complementares nas unidades prisionais de São Luís, entre elas "a ampliação da vigilância com videomonitoramento, a intensificação das revistas nas celas e o aumento da fiscalização interna com o Batalhão de Choque e da fiscalização externa com rondas".

Mulheres e irmãs de detentos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), estariam sendo obrigadas a manter relações sexuais com líderes de facções criminosas, conforme alertou o juiz auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Douglas Martins. "As parentes de presos sem poder dentro da prisão estão pagando esse preço para que eles não sejam assassinados. É uma grave violação de direitos humanos", afirmou o magistrado que esteve na última sexta-feira (20) no presídio, um dia após o registro da 58ª morte do ano de um detento em Pedrinhas.

A informação sobre estupros de parentes de presos constará no relatório que, em breve, será entregue ao presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Após a visita ao complexo penitenciário, o juiz Martins cobrou providências do governo do Maranhão.

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Na semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já havia encaminhado um ofício à governadora Roseana Sarney pedindo informações atualizadas sobre a situação do sistema carcerário no Estado. Eventualmente, ele poderá propor que seja decretada intervenção federal no Maranhão. Dias antes, cinco presos haviam sido mortos durante uma briga - três deles foram decapitados.

Conforme informações divulgadas nesta segunda-feira (23) pelo Conselho Nacional de Justiça, em Pedrinhas não há espaço adequado para visitas íntimas, que acabam ocorrendo no meio dos pavilhões, já que as grades das celas foram depredadas. O governo do Maranhão já decretou situação de emergência no sistema carcerário e pediu apoio da Força Nacional de Segurança.

"Por exigência dos líderes de facção, a direção da casa autorizou que as visitas íntimas acontecessem no meio das celas. Sou totalmente contrário à prática e pedi providências ao secretário da Justiça e da Administração Penitenciária (Sebastião Uchôa), que prometeu acabar com a prática em Pedrinhas", disse o juiz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma briga entre presos na penitenciária de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, resultou em quatro mortos. Segundo nota da Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), as vítimas eram membros da mesma facção criminosa, foram mortas a facadas e três deles tiveram as cabeças decapitadas.

Ainda de acordo com a nota da Secretaria, o motim foi contido por homens do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop), com apoio da Força Nacional, e a situação é considerada controlada.

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"O estabelecimento passa por uma revista completa. A Sejap informa, ainda, que os crimes estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios. De acordo com as primeiras informações, a rivalidade entre os membros do grupo motivou o confronto na unidade prisional", diz a nota.

Esta é a terceira briga entre presos registrada em Pedrinhas que resulta em vítimas fatais. A maior confusão aconteceu em outubro, deixou nove mortos e 20 feridos e terminou com a decretação de estado de emergência no sistema prisional maranhense.

Ao todo, este ano já foram confirmadas a morte de 41 presidiários em Pedrinhas, um número superior aos registrados em 2011 (17 mortes) e 2010 (11 mortes) juntos e corresponde a 30% do número de mortes registradas na casa de detenção maranhense desde 2007. Quatorze dos casos registrados este ano ocorreram em outubro por conta da guerra entre os dois grupos criminosos.

A onda de confrontos mais recente dentro do presídio começou na noite de 1º de outubro e, na ocasião, cinco presos foram mortos e dois detentos e um agente penitenciário ficaram feridos em duas brigas entre membros do Primeiro Comando do Maranhão (PCM), facção criminosa maranhense ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), e do Bonde dos 40, que brigam pela posse de pontos de tráfico de drogas na capital e dentro da unidade prisional.

Além das mortes, 85 presos já conseguiram escapar de Pedrinhas este ano e desde outubro pelo menos outras cinco fugas em massa foram evitadas.

O governo espera concluir as obras da ferrovia entre Açailândia (MA) e Barcarena (PA) até dezembro de 2017. O Ministério dos Transportes anunciou nesta sexta-feira, 5, a conclusão das consultas públicas da ferrovia, que é a primeira a ser concedida pelo Programa de Investimentos em Logística (PIL).

O ministro dos Transportes, César Borges, disse que trabalha com a previsão de que o leilão ocorra em outubro deste ano e que a assinatura do contrato, em dezembro. "Estamos anunciando esses dados, que irão para o Tribunal de Contas da União (TCU), para que tenhamos condições de fazer o lançamento do edital.

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No mês do outubro, se tudo ocorrer dentro do previsto, estaremos fazendo o leilão de 457 quilômetros", disse o ministro. "Após a assinatura do contrato, serão quatro anos para a conclusão da ferrovia", afirmou. Os estudos deverão ser encaminhados até o próximo dia 15 para o TCU, segundo o ministério.

Três protestos tomam as ruas de São Luís (MA) nesta quinta-feira, 27, em três pontos diferentes. Os manifestantes estão bloqueando duas rodovias: a BR-135, única ligação da cidade, que é uma ilha, e o continente, e a MA-203, no município de Raposa, na região metropolitana de São Luís. Também há protesto em ruas dos Vinhais, um bairro de classe média. Apesar dos bloqueios, a situação é pacífica e a Polícia Miliar e a Polícia Rodoviária Federal estão apenas acompanhando o manifesto.

Segundo o secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes, a PM só intervirá se for solicitado ou se houver casos de vandalismo. "Vamos compartilhar a responsabilidade com a Guarda Municipal e com a Polícia Rodoviária Federal nessas ações, mas a PM continuará dando apoio, caso seja necessário. A polícia tem feito o seu trabalho de forma preventiva e vai continuar nas ruas para manter a ordem, porém definimos melhor o papel de agente", disse o secretário, após uma reunião com representantes dos órgãos de segurança federal e municipal.

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Outras três manifestações estão marcadas para esta tarde no centro. Uma delas, intitulada "Mesmo sem voz, não calaremos", está marcada para as 16h, na frente da emissora de TV Mirante, afiliada da Rede Globo e de propriedade da família Sarney.

Sem confronto

Na noite de quarta-feira, 26, cerca de 2 mil manifestantes saíram às ruas de São Luís em um protesto pacífico, sem notícias de confronto com a polícia. Eles percorreram cerca de 15 quilômetros entre a Praça Deodoro, local da concentração, e o retorno da Cohama. O grupo passou pela Assembleia Legislativa e a Casa do Trabalhador, onde foram feitos atos simbólicos.

O único incidente registrado foi a quebra de uma vidraça da guarita localizada na entrada da Assembleia Legislativa, porém não houve escalada de violência, ao contrário dos outros dias. Até agora 28 pessoas foram detidas nos confrontos e 5 continuam presas, enquanto outras 29 - incluindo 11 policiais e 2 jornalistas - ficaram feridas desde que as manifestações se intensificaram em São Luís, no último dia 19.

O Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) negou pedido para incluir o nome do senador José Sarney (PMDB-AP) na fachada do edifício sede do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-16). A Quinta Turma do TRF-1 rejeitou por unanimidade recurso da União contra a decisão de primeira instância que, em agosto de 2006, determinou a retirada do nome de Sarney após processo movido pelo Ministério Público Federal. Atualmente, o letreiro não consta do prédio.

Durante a sessão desta quinta-feira, os integrantes da Turma seguiram o voto da desembargadora Selene Maria de Almeida. O MP havia alegado na ação civil pública que há uma proibição legal para o uso do nome de pessoas vivas em prédios públicos. Para o procurador da República Marco Aurélio Adão, autor da ação, a homenagem a Sarney seria um "direto desrespeito ao princípio constitucional".

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No recurso de apelação, a União levantou questões processuais para derrubar a decisão de primeira instância. Uma delas, a de que não caberia a cobrança de multa em desfavor de prédios públicos. Em outro ponto, a decisão de primeira instância seria nula porque o juiz rejeitou liminarmente um pedido para decidir a causa antes do julgamento final do mérito - a chamada antecipação de tutela.

Em parecer enviado ao TRF-1, o procurador Regional da República Renato Brill de Góes disse que "não pairam dúvidas (...) quanto à ilegalidade presente no caso, vez se estar diante da denominação de prédio público com o nome de pessoa viva, qual seja, José Sarney, em flagrante ofensa ao interesse social e ao princípio da impessoalidade".

O Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) entrou com uma ação civil pública contra a Vale, alegando violações a regras ambientais e de segurança do trabalho. Os procuradores pedem uma indenização de R$ 37,8 milhões à mineradora por dano moral coletivo.

Em comunicado, o MPT diz que investiga a Vale desde 2007 e já instaurou seis inquéritos civis para apurar denúncias de "irregularidades e acidentes de trabalho que resultaram na morte de cinco funcionários".

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Iniciada no fim do ano passado, a ação corre na 7ª Vara do Trabalho de São Luís. Os procuradores Anya Gadelha, Maurel Selares e Christiane Nogueira recomendaram o cumprimento de 38 obrigações e sugeriram a aplicação de multa diária de R$ 200 mil por medida desobedecida. "A empresa, ao longo dos anos em que está instalada no Maranhão, vem desrespeitando normas elementares de segurança e saúde no trabalho, construindo cenários macabros de acidentes de trabalho fatais que chocaram a sociedade maranhense", afirma Gadelha na nota.

Os procuradores citam o episódio em que sete trabalhadores que prestavam serviço para a Vale no Píer III do terminal portuário da Ponta da Madeira, em São Luís, foram atingidos por uma calha do transportador de minério, em abril de 2010. Segundo o MPT, dois morreram e os outros cinco sofreram lesões.

Em nota, a Vale informa que "já apresentou todos os argumentos e documentos que demonstram o cumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho, bem como as boas práticas adotadas para eliminação de ocorrência de acidentes". A mineradora afirma que prioriza a saúde e segurança de seus funcionários e contratados.

Em uma solenidade sem surpresas e sem informações fora do protocolo, a presidente Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira (3) duas medalhas na visita relâmpago que fez ao Maranhão. As duas condecorações - a grã-cruz da ordem Timbira, concedida pelo governo estadual, e a medalha Manoel Bequimão, concedida pela Assembleia Legislativa - foram entregues em um evento no Palácio dos Leões, sede do executivo estadual maranhense.

Os dois poderes justificaram a outorga das duas condecorações pelos serviços que a presidente Dilma tem prestado ao Maranhão. "A grã-cruz da Ordem dos Timbiras é a maior condecoração que nós temos e é uma homenagem ao compromisso da presidente com o Desenvolvimento do Estado", afirmou a governadora Roseana Sarney.

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A presidente afirmou que também estava cumprindo uma promessa que havia feito de ir a capital maranhense no ano em que completou 400 anos de fundação. "Conheci São Luís há 40 anos como turista e foi muito atrativa para mim. É a única capital brasileira fundada por franceses , foi declarada patrimônio cultural da humanidade pela Unesco e é objeto do PAC Cidades Históricas, em que boa parte dos recursos estão destinados à São Luís para preservar se acervo arquitetônico , herdada dos colonizadores portugueses", comentou em seu discurso de agradecimento.

Ao final do evento, Dilma cumprimentou algumas autoridades e empresários que estavam na solenidade, como o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez das Neves, o reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Natalino Salgado, e o deputado federal Edivaldo Holanda Junior (PTC-MA), que é o prefeito eleito de São Luís.

Poucas pessoas foram à Praça Pedro II, onde está localizado o Palácio dos Leões, para esperar a presidente Dilma chegar para a solenidade em que recebeu as duas condecorações. Entre as pessoas que foram receber Dilma, estavam quatro professoras que saíram de Chapadinha e Vargem Grande, cidades distantes cerca de 300 quilômetros da capital. Elas levaram a única faixa vista na porta do Palácio dos Leões. A faixa cobrava o pagamento de salários atrasados para 270 professores do Projovem Urbano e certificação de quase 5 mil alunos, com idade que variam de 19 a 29 anos, de 14 cidades que já concluíram os cursos de qualificação oferecidos pelo programa e não receberam seus certificados.

"Há professores que tem entre 6 e 8 salários a receber. Tem professores que tem até R$ 10 mil para receber e a informação que temos é que falta uma assinatura do executivo federal em Brasília. Infelizmente tivemos que vir aqui trazer esta faixa para cobrar a presidente. Gostaríamos de ter vindo dar outro recado, um recado mais otimista", disse a professora Gilda Jonhsonn.

A presidente Dilma Rousseff evitou a imprensa nesta segunda-feira e não quis comentar os números do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre após cerimônia de condecoração no Palácio dos Leões, sede do governo do Estado do Maranhão. Dilma recebeu duas medalhas em solenidade no palácio: a Manoel Bequimão e a da Ordem dos Timbiras.

Questionada pela Agência Estado sobre o otimismo em relação ao desempenho da economia, Dilma não se pronunciou. Outros repórteres também perguntaram a presidente sobre o "Pibinho". O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre foi de 0,6% na comparação com o segundo trimestre deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Ao perceber que os jornalistas haviam se aglomerado numa área dedicada a autoridades, a governadora Roseana Sarney se apressou para escoltar Dilma e retirá-la do local o quanto antes. A presidente inaugurou pela manhã obra do berço 100, alargamento do cais sul e da ampliação do Porto de Itaqui, em São Luís. À tarde, após almoço com Roseana e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), Dilma deve visitar unidade da rede de hospitais Sarah na cidade.

A presidente Dilma Rousseff ressaltou nesta segunda-feira (3), em vários pontos de seu discurso, a importância do trabalho conjunto entre governo e iniciativa privada para fazer o País crescer. Ao participar de solenidade de ampliação de obras do Porto de Itaqui, em São Luís (MA), ela destacou que a "parceria entre Estado do Maranhão, governo federal e a iniciativa privada é uma alavanca para que possamos construir um país mais desenvolvido e um Estado do Maranhão mais desenvolvido".

"Os investimentos públicos e privados, eles, os investimentos, são a chave para nosso crescimento sustentável, pois essa parceria entre público e privado amplia nossa capacidade, nossa capacidade de produzir, escoar, exportar, importar, traz inovação, eficiência, gera emprego, gera renda", enfatizou a presidente.

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"As obras aqui são exemplo de preparação do Porto de Itaqui para fazer frente ao crescimento do Estado do Maranhão, que vem sendo objeto de interesse crescente da iniciativa privada, temos visto instalarem vários projetos na área de celulose, mineração. Mas sobretudo aqui nós temos um local que é muito especial para a Região Norte e o Nordeste. Cria um corredor de Norte a Sul do País e vai permitir que tenhamos uma infraestrutura logística competitiva e moderna, e que vai levar riqueza para nosso País", completou.

Termina votação das eleições do segundo turno no Nordeste, a região não entrou no horário de verão. Das 17 capitais onde tiveram segundo turno do pleito municipal seis ficam no Nordeste foram elas: Salvador (BA), São Luis (MA), Teresina (PI), Natal (RN), João Pessoa (PB) e Fortaleza (CE). 

Em Salvador, a disputa é entre o deputado federal ACM Neto (DEM) e o deputado federal licenciado Nelson Pelegrino (PT). Em Natal quem disputou a prefeitura foi Carlos Eduardo (PDT) e Hermano Morais (PMDB). Luciano Cartaxo (PT) e Cícero Lucena (PSDB), também disputaram neste segundo turno. Em Teresina, o deputado federal Firmino Filho (PSDB) disputa com o atual prefeito Elmano Férrer (PTB). Em São Luís Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e Firmino Filho (PSDB), mantiveram a briga nas urnas. 

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Com 80,13% das seções apuradas em São Luís (MA), o candidato do PTC, Edivaldo Holanda Júnior, tem 147.154 votos e lidera a apuração com 36,01% dos votos válidos. O candidato do PSDB, João Castelo, vem na sequência com 127.279, ou 31,15% dos votos válidos. Eliziane Gama, do PPS, (56.157 votos) está com 13,74%. Os números são Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A prefeita da cidade maranhense de Paço do Lumiar, na Grande São Luís, Bia Venâncio, está proibida de sair de casa durante a noite e aos finais de semana e de se aproximar da sede da Prefeitura. Presa pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (20), durante a Operação Allien, a chefe do Executivo será, assim como outros também detidos, monitorada por uma tornozeleira eletrônica, equipamento com o qual ela deixou o departamento policial a caminho da residência.

Em conjunto com Controladoria Geral da União (CGU), a PF realizou a operação com o objetivo de desarticular uma quadrilha que vinha fraudando licitações e desviava recursos públicos federais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Os policiais saíram em diligência com a missão de cumprir 39 mandados judiciais, sendo 20 de busca e apreensão e 19 de medidas cautelares diversas de prisão, nas cidades de São Luís, Paço do Lumiar, Igarapé Grande e São José de Ribamar.

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A fraude de licitações ocorria por meio de empresas fantasmas e a falsificação de vários documentos. Até o momento, foi apurado o desvio de cerca de R$ 15 milhões dos recursos provenientes do Fundo e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar(PNATE), recebidos pela Prefeitura de Paço do Lumiar. Entre os investigados encontram-se a atual prefeita, um vereador e três secretários municipais.

Por determinação do Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF-1), os detidos serão monitorados eletronicamente por meio de tornozeleiras, devendo permanecer em casa no período noturno, bem como nos finais de semana e nos dias de folga. Estão também proibidos de se aproximar do prédio da Prefeitura de Paço do Lumiar, de ausentar-se da cidade sem prévia autorização judicial e de manter contato com os outros investigados. Caso descumpram a ordem judicial, poderão ter a prisão preventiva decretada.

Segundo a PF, os envolvidos responderão pelos crimes de desvio de recurso públicos, uso de documento falso e formação de quadrilha, fraude em licitações e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem chegar a 35 anos de reclusão.

 

A Superintendência de Vigilância Epidemiológica do Estado do Maranhão (Suvisa-MA)confirmou que há um surto de meningite bacteriana no município de Sambaíba, distante cerca 900 km de São Luís. Segundo dados divulgados pela Vigilância, foram registrados 13 casos com uma morte. Outros dois óbitos estão sob suspeita. A Suvisa-MA também confirmou que há outros seis casos em outras duas cidades vizinhas, São Raimundo das Mangabeiras e Loreto.

O surto começou a ser investigado pela Suvisa-MA depois que uma mulher gestante morreu em virtude da doença. O primeiro alerta foi dado pela Coordenação do Programa de Saúde de Sambaíba, que chegou a divulgar um relatório informando que a cidade, que tem cerca de 5 mil habitantes, tinha registrado 15 casos e confirmando três mortes em virtude da doença.

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"Estamos acompanhando a situação com relatórios diários. As aulas nas escolas da cidade já foram suspensas para evitar um maior contágio. Já descobrimos que a origem é bacteriana, mas o Ministério da Saúde é quem vai decidir se haverá o envio de vacinas para imunizar toda a população", afirmou o coordenador Dorgival Pereira, quando divulgou o relatório.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (6), a Vigilância Epidemiológica informou que todos os pacientes já estão sendo tratados no Hospital de Urgência da cidade de Balsas, a 88 km de Sambaíba. Além disso, informou que, uma vez a doença sendo de origem bacteriana, não existe vacina apropriada para esse tipo de meningite. Contudo, o órgão estadual afirmou que já está enviando os medicamentos adequados para tratar a meningite bacteriana e profissionais irão vacinar a população contra o tipo viral da doença.

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