Tópicos | macacos

Um estudo publicado na edição da Nature Ecology & Evolution dessa segunda (10) analisou o aumento da interação homossexual entre macacos rhesus da ilha de Cayo Santiago, em Porto Rico. O artigo produzido por cientistas do Imperial College London, no Reino Unido, indica possíveis benefícios desse hábito entre os grupos acompanhados. 

Cerca de 1.700 macacos que vivem na região foram monitorados por três anos. Durante o período, foram observadas 1.017 interações sexuais entre indivíduos do mesmo sexo, enquanto as realizadas com o sexo oposto foi de 722. 

##RECOMENDA##

A estimativa é que 72% dos macacos machos acompanhados tiveram algum contato sexual com outro macho, enquanto as interações entre fêmeas do mesmo sexo foram de 46%. No entendimento dos cientistas, os machos que se relacionavam com o mesmo sexo também eram mais propensos a apoiá-los durante conflitos com outros indivíduos. 

Fazendeiros utilizam macacos para colheita de coco na Tailândia. A justificativa dos exploradores de animais é a necessidade de suprir a demanda de produtos oriundos da fruta, típica da região do sul asiático, como leite, óleo, farinha, entre outros.

##RECOMENDA##

Foto: Reprodução/PetaAsia

Os animais são amarrados por cordas e controlados pelos seus tratadores, que os fazem passar horas no topo dos coqueiros. Segundo o britânico The Times, eles têm os dentes arrancados para evitar que se mordam ou que mordam os humanos. Além de serem mantidos em cativeiro, muitos foram retirados do seu habitat natural ainda filhotes, quando foram separados da mãe. Outras práticas de maus tratos são listadas e denunciadas por grupos de ativistas em todo o mundo.

Foto: Reprodução/PetaAsia

A organização de pessoas pelo tratamento ético de animais (Peta) vem se manifestando contra a prática desde 2019. Além das denúncias contra os fazendeiros, a Peta organizou um boicote contra marcas que utilizam produtos do coco importado da Tailândia, como a HelloFresh, uma empresa especializada em preparar refeições completas por encomenda, e tem como proposta utilizar ingredientes frescos e não-industrializados.

Crítica à indústria “vegana”

Uma das pautas levantadas pela Peta é a de que a demanda pelo consumo do leite de coco vem da popularização dos leites vegetais, que o mercado vende como “vegano”. No entanto, quando se utiliza de outros animais em algum processo da linha de produção, o produto deixa de ser vegano, sendo apenas um leite vegetal, mas que ainda fomenta a exploração animal.

Nicole Bahls passou por uma situação para lá de chata na última quarta-feira, dia 18. Agentes da Polícia Federal e do Ibama foram ao sítio da modelo, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, para recolher os dois macaquinhos de estimação que ela tinha. A PF comprovou que os macaquinhos vieram do tráfico de animais e que a documentação dos bichinhos eram falsas.

Muito triste com toda a situação e por ter caído em um golpe, Nicole relatou todo o ocorrido nos Stories:

##RECOMENDA##

- Ontem teve uma operação aqui em casa da Polícia Federal e do Ibama, para ver os documentos da Mikal e do Davi, e nós descobrimos que os documentos dos dois macaquinhos eram falsificados. E agora, o Ibama vai fazer um trabalho de reabilitação para eles voltaram para o habitat natural deles, para a natureza, e eu vou colaborar para que isso aconteça da melhor forma possível.

Ela ainda falou sobre o sonho de ter os macaquinhos, que foram dados a ela pelo namorado, o empresário Marcelo Viana.

- Estou arrasada. Foram 90 dias com eles, dando mamar, amor, carinho. Eles [os agentes] estiveram aqui e viram que os bichinhos foram superbem cuidados, que eles estavam soltos aqui no sítio, pulando nas árvores. Não peguei os macaquinhos para serem pets. Quero conscientizar vocês que não comprem animais silvestres, que não errem como eu errei. É muito triste o tráfico de animais.

Ao saber da história, Luisa Mell, que é defensora da causa animal, entrou em contato com Nicole e compartilhou o ocorrido nas redes sociais, informando que com a ajuda da modelo, a polícia conseguiu prender o traficante de macacos.

Ação da polícia federal comprovou que macacos de Nicole vieram do tráfico de animais. Nicole foi vítima de um golpe. Toda a documentação era falsa. Nicole então levou a polícia até a traficante que vendeu, que foi presa. Em Stories, Nicole contou a história completa e ainda contou para seus seguidores A VERDADE sobre ter um animal silvestre como pet. A GRANDE maioria vem sim de tráfico de animais. Assassinam os pais para roubar os filhos! Transportam em caixas, onde a maioria morre no caminho Nicole termina o vídeo falando que agora entendeu que mesmo se fosse legalizado n se deve ter animais silvestres. Ainda entendeu o tamanho da responsabilidade quando posta algo assim para seus mais de 20 milhões de seguidores. Falei com a Nicole agora. Ela está muito abalada e triste com a situação. Não tinha ideia do que estava compactuando. Muitas vezes sou taxada de chata, intrometida, biscoiteira quando critico atitudes assim. Mas hoje, Nicole entendeu na pele porque sou assim. Porque sofro muito. Porque sei de tudo isso e mais... É muito difícil saber de tanta maldade e me calar. Nicole aprendeu. Quer virar mantenedora do Ibama em seu sítio e ajudar muitos outros animais vítimas da ignorância e maldade humana. Minha maior alegria é quando alguém entende nossa luta e se une a nós. Nunca quis na vida cancelar alguém, pelo contrário ... só quero que as pessoas se conscientizem e se transformem . E se unam a mim na luta contra a exploração e maus tratos aos animais.

Nesta sexta-feira (29), o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte por varíola dos macacos. A vítima foi um homem, que teve o falecimento registrado em Uberlândia, Minas Gerais, na quinta-feira (28).

Segundo a GloboNews, o paciente estava com a imunidade baixa. O ministério ainda não deu maiores explicações sobre o caso. Até a quinta-feira (28), o país havia registrado 978 casos confirmados da doença, com o maior número de casos concentrados nos estados de São Paulo (744) e Rio de Janeiro; até o momento, Pernambuco tem três casos.

##RECOMENDA##

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, há seis dias, a varíola dos macacos como emergência de saúde pública de interesse internacional. Conhecida internacionalmente como monkeypox, a doença endêmica em regiões da África, já atingiu neste ano 20.637 pessoas em 77 países.

Diante do aumento de casos de varíola dos macacos no país, começa a funcionar nesta sexta-feira (29) o Centro de Operação de Emergências (COE) criado pelo Ministério da Saúde. O principal objetivo da iniciativa é acompanhar a situação epidemiológica e elaborar um plano de vacinação contra a doença no país.

Foram convidados a participar do colegiado, membros do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e representantes de outras secretarias do Ministério da Saúde, além da própria Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS).

##RECOMENDA##

“Mesmo quando não havia nenhum caso no Brasil, o Ministério da Saúde estabeleceu um fluxo de vigilância ativa para o país. Foi definido o que seria um caso suspeito, um caso confirmado e um caso descartado. Também foi imediatamente determinado um fluxo para o diagnóstico e testagem”, destacou a pasta.

Vacinação

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, a vacina a ser adquirida possivelmente será de vírus não replicante. A previsão é de que 50 mil doses sejam destinadas ao Brasil, de acordo com solicitação feita à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Os primeiros imunizantes devem ser destinados a profissionais de saúde e o desembarque das vacinas está previsto para ocorrer ainda em 2022. "O esquema de imunização deve ser de duas doses com intervalo de 30 dias entre elas. Já estamos em tratativas com as fabricantes para adquirir os imunizantes. O COE vai acompanhar todo o processo pandêmico em relação à monkeypox", destacou Arnaldo Medeiros.

O último balanço, divulgado pelo Ministério da Saúde ontem, indica que o Brasil registra, até o momento, 978 casos confirmados da doença.

Varíola dos macacos

Causada por um vírus, os sinais e sintomas da doença podem durar entre duas e quatro semanas.

A transmissão ocorre principalmente pelo contato pessoal e direto com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas contaminadas ou objetos infectados.

A transmissão por meio de gotículas requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, por isso, trabalhadores da saúde, membros da família, parceiros e parceiras têm maior risco de contaminação.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou, nesta terça-feira (14), que não há casos investigados de varíola dos macacos em Pernambuco. Até esta segunda (13), três casos da doença foram confirmados no Brasil pelo Ministério da Saúde.

A pasta estadual acrescentou que já elabora um informe técnico de alerta para os serviços de saúde, com recomendações diversas relacionadas ao tema, como transmissão, sintomatologia, manejo para coleta de materiais biológicos para exames, protocolo de notificação e isolamento de pessoas com suspeita.

Varíola dos macacos no Brasil

##RECOMENDA##

Na noite do domingo (12), um homem de 51 anos, morador de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, foi isolado após apresentar sintomas depois de uma viagem a Portugal.

Outros dois casos foram confirmados em São Paulo, sendo um homem, de 29, que foi isolado no município de Vinhedo, e um homem, de 41, que foi internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na Zona Oeste da capital. Os dois têm histórico de viagem recente à Espanha.

O Ministério da Saúde atualizou para sete o número de casos suspeitos de varíola dos macacos. O caso em investigação mais recente foi notificado nesta segunda-feira (6) pela Secretaria de Saúde do estado de São Paulo. 

Até o momento, o Brasil não possui, nenhum caso confirmado da doença. Os estados de Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo têm um caso suspeito cada um, e outros dois casos são monitorados em Rondônia.

##RECOMENDA##

Segundo a pasta, os pacientes estão "isolados e em recuperação, sendo monitorados pelas equipes de vigilância em saúde. A investigação dos casos está em andamento e será feita coleta para análise laboratorial".

A Organização Mundial de Saúde (OMS) contabiliza 780 casos de varíola dos macacos no período entre 13 de maio e 2 de junho. Esse é o total de infecções registradas em 27 países fora das regiões central e ocidental da África, nas quais a doença é considerada endêmica. A OMS informou que avalia o risco em nível global como moderado, considerando que essa é a primeira vez que muitas infecções são relatadas simultaneamente em países não endêmicos e endêmicos em áreas geográficas amplamente díspares.

As investigações epidemiológicas seguem em andamento, ainda de acordo com o comunicado oficial da organização. A maioria dos casos notificados até agora envolveram principalmente, mas não exclusivamente, homossexuais homens.

##RECOMENDA##

A maior parte dos pacientes confirmados com histórico de viagens relatou idas a países da Europa e América do Norte, informa a OMS. A confirmação da doença em pessoas que não viajaram para uma área endêmica é atípica.

O aparecimento súbito e inesperado da varíola dos macacos simultaneamente em vários países não endêmicos sugere que pode ter havido transmissão não detectada por um período de tempo desconhecido, seguido por eventos amplificadores recentes.

O Ministério da Saúde criou uma sala de situação para monitorar o cenário da varíola dos macacos - vírus Monkeypox - no Brasil. A medida, anunciada pela pasta na noite desta segunda-feira (23), tem como objetivo elaborar um plano de ação para o rastreamento de casos suspeitos e na definição do diagnóstico clínico e laboratorial para a doença.

"Até o momento, não há notificação de casos suspeitos da doença no país. A pasta encaminhou aos estados um comunicado de risco sobre a patologia, com orientações aos profissionais de saúde e informações disponíveis até o momento sobre a doença”, informou o Ministério da Saúde, em nota.

##RECOMENDA##

A vigilância de doenças com potencial para emergência em saúde pública é monitorada pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs Nacional), que atua de forma permanente, detectando informações 24 horas por dia.

A varíola dos macacos é uma doença viral endêmica no continente Africano, com transmissibilidade moderada entre humanos. 

No último sábado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações constituiu, em caráter consultivo, uma Câmara Técnica Temporária de pesquisa chamada Câmara Pox MCTI, para acompanhar os desdobramentos científicos sobre o vírus Monkeypox, conhecido como varíola dos macacos. 

A medida de vigilância científica com consulta a especialistas é necessária, segundo o órgão, diante de casos de infecção registrados em países como Portugal, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, em maio deste ano.

Os casos confirmados de infectados pela varíola dos macacos já chegam a 37 em Portugal, após 14 pessoas terem a doença detectada nas últimas horas. As autoridades de saúde não descartam um aumento, porque aguardam resultados de outras amostras.

Entre as análises realizadas, a Direção Geral de Saúde (DGS) de Portugal comunicou nesta segunda-feira, 23, a identificação de uma variedade do vírus da África Ocidental que é "menos agressivo". O número de casos confirmados no País lusitano disparou desde quarta-feira passada, dia 18, quando a DGS comunicou os primeiros cinco casos de varíola dos macacos.

##RECOMENDA##

As autoridades de saúde portuguesas recomendam a ida ao médico antes do aparecimento de úlceras, erupções cutâneas ou gânglios linfáticos acompanhados de febre, dores musculares e cansaço. Eles também pedem às pessoas com sintomas que evitem o contato físico direto, além de compartilhar roupas, toalhas, lençóis e objetos pessoal.

A varíola dos macacos, do gênero Orthopoxvirus, é uma doença rara transmissível por meio do contato com animais, pessoas ou materiais infectados ou contaminados pelo vírus. Vários países europeus relataram casos deste vírus que foi detectado pela primeira vez na República Democrática do Congo em 1970 e se multiplicou na última década em países de África Ocidental e Central.

Dinamarca e Escócia têm primeiros registros da doença

A Dinamarca registrou a sua primeira incidência da varíola dos macacos em um homem adulto que havia retornado de uma viagem à Espanha, disse o Ministério da Saúde em declaração nesta segunda-feira. "As autoridades de saúde não esperam uma infecção generalizada na Dinamarca, mas estamos acompanhando de perto a situação para estarmos preparados para um possível desenvolvimento na situação de infecção", disse o ministro da Saúde, Magnus Heunicke, em um comunicado.

O homem infectado está atualmente em isolamento e as autoridades estão em contato com quaisquer contatos próximos, disse o ministério.

A Escócia também anunciou seu primeiro caso. O primeiro-ministro britânico Boris Johnson disse, também nesta segunda-feira, que o governo está analisando cuidadosamente as circunstâncias que cercam a transmissão da varíola na Grã-Bretanha, já que a Escócia confirmou seu primeiro caso do vírus. "É basicamente uma doença muito rara e até agora as consequências não parecem ser muito graves, mas é importante que fiquemos de olho", disse Johnson.

Já a Inglaterra tem 20 casos confirmados atualmente, de acordo com a última atualização, ocorrida na sexta-feira, dia 20. Outros casos foram identificados em vários países globalmente.

A Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido disse que o risco para a população britânica permanece baixo, e que pessoas com contato próximos aos casos confirmados devem se isolar por 21 dias. (Com agências internacionais).

A Sociedade para Conservação da Vida Selvagem (WCS, na sigla em inglês), que administra o Zoológico do Bronx, em Nova York, Estados Unidos, esperou 114 anos para pedir desculpas por ter exibido, em uma jaula juntamente com os macacos, o jovem negro Ota Benga. Para ser colocado como um atrativo do zoológico, Benga foi sequestrado de sua terra natal, onde hoje fica a República Democrática do Congo, em 1904. 

A WCS tentou esconder por todos esses anos que Ota Benga havia sido colocado contra a sua vontade juntamente com os macacos do zoológico, tentando colocar no imaginário das pessoas que o jovem era funcionário do local e estava ali a serviço. 

##RECOMENDA##

Ota Benga ficou enjaulado do dia 8 de setembro de 1906 até o dia 28 de setembro do mesmo ano, quando ele foi libertado e colocado em um orfanato, já que era muito caro para ele voltar para o seu país de origem e o seu sequestrador não custeou o seu retorno.

Agora, 114 anos depois, o presidente da entidade, Cristian Samper, disse à BBC que é importante "refletir sobre a própria história da WCS e sobre a continuidade do racismo" na instituição. Juntamente com o pedido de desculpas pelo episódio de Benga, Cristian prometeu que a WCS vai dar total transparência sobre o episódio que, na época, foi notícia nos jornais dos Estados Unidos e da Europa.

A pedido do Ministério Público Federal, a Justiça Federal em São Paulo condenou 14 pessoas por diversos crimes relacionados ao tráfico de animais silvestres. O grupo foi investigado no âmbito das operações Urutau e Sapajus, conduzidas pelo MPF em conjunto com a Polícia Federal entre 2018 e 2019.

Duas sentenças proferidas nos últimos meses fixaram aos réus penas que, somadas, ultrapassam 350 anos de prisão. A decisão mais recente, da qual o MPF tomou ciência na semana passada, estabelece a condenação do único integrante do esquema que ainda não havia sido julgado. Ele deverá cumprir penas de reclusão e detenção por 13 anos e 9 meses.

##RECOMENDA##

Os criminosos atuavam principalmente a partir de São Paulo, comercializando pela internet animais capturados em vários estados, como Santa Catarina, Paraná, Goiás, Maranhão e Tocantins. Pássaros e primatas eram as espécies mais visadas, incluindo saguis, macacos-prego, araras e tucanos. Estima-se que o grupo chegava a obter semanalmente cerca de 600 aves e cinco macacos, que eram postos a venda por preços entre R$ 500 e R$ 7 mil. Os anúncios eram feitos em redes sociais e em páginas hospedadas no exterior.

Os investigadores detectaram uma ampla divisão de tarefas entre os réus, desde a coleta das espécies até a distribuição aos compradores, tudo sem nenhum controle dos órgãos ambientais. Para dar aparência de legalidade às vendas, os criminosos falsificavam anilhas de identificação e emitiam notas fiscais frias em nome de criadouros legalizados que não faziam parte do esquema. Os animais capturados eram transportados e mantidos em condições precárias até que fossem vendidos. Muitos não resistiam.

As penas aplicadas correspondem à prática de vários delitos além dos crimes ambientais e da falsificação de documentos. O tráfico representou danos e perigos não só para os animais capturados, mas também à saúde pública. Parte das condenações se refere ao fato de o grupo ter colocado a vida ou a saúde de outras pessoas em risco ao comercializar seres vivos que, por habitarem o ambiente silvestre, poderiam transmitir doenças ou apresentar comportamento agressivo.

As sentenças mantiveram a prisão preventiva de quatro réus. Os demais deverão seguir o cumprimento de outras medidas cautelares definidas em fases anteriores das ações.

Da assessoria do MPF

Um estudo elaborado por pesquisadores franceses de diversas instituições, a exemplo da Université Paris-Saclay e da Université de Paris, observou que a hidroxicloroquina mostrou algum efeito antiviral em macacos infectados com o novo coronavírus, mas não apresentou resultado em humanos. Nesta quarta-feira (22), a pesquisa foi publicada na Revista Nature, uma das mais importantes do nicho científico.

Segundo o texto, "a hidroxicloroquina mostrou atividade antiviral em células renais do macaco verde africano, mas não em um modelo de epitélio das vias aéreas humanas reconstituído". Nos animais, os cientistas chegaram a administrar a aplicação da hidroxicloroquina em combinação com a azitromicina. Mesmo assim, ele não teve resultado significativo a ponto de ser considerado eficiente.

##RECOMENDA##

Assim, os pesquisadores colocam que não houve resultado na cura da infecção. "Nossos resultados não apoiam o uso de hidroxicloroquina, isoladamente ou em combinação com azitromicina, como tratamento antiviral para a Covid-19 em humanos", concluiu a equipe.

Outro estudo

Outra pesquisa publicada na mesma edição da revista, de um grupo de pesquisadores alemães e russos, também concluiu que a cloroquina não apresentou qualquer resultado no sentido de inibir a Covid-19. “Estes resultados indicam que a cloroquina tem como alvo uma via de ativação viral que não é operativa nas células pulmonares e é improvável que proteja contra a disseminação da SARS-CoV nos pacientes", frisaram os cientistas.

Em meio a temperaturas escaldantes, uma família saiu ao pátio de casa para dormir ao ar livre no estado indiano de Uttar Pradesh, quando um bando de macacos sacudiu um muro, matando quase todo mundo. A polícia afirmou que uma goiabeira no pátio da casa atrai muitas vezes os macacos que saltam para a árvore a partir do muro que estava em más condições.

Mãe e quatro dos seus seis filhos foram "imediatamente esmagados" até a morte depois de os primatas derrubarem o muro ao lado de onde todos estavam dormindo.

##RECOMENDA##

A família estava em um pátio fora de casa (foto abaixo) quando um muro que fazia parte da propriedade do vizinho foi "violentamente sacudido" por um bando de macacos, relata o jornal The Times os India.

Foto: reprodução/twitter/KanwardeepsTOI

Segundo o jornal, as duas crianças sobreviventes correspondem a uma de 11 anos, que sofreu ferimentos na cabeça, e a uma de cinco anos, que saiu ilesa do desmoronamento.

O magistrado distrital Vikram Singh se encontrou com as crianças sobreviventes e com superintendente da polícia da cidade S. Anand na sexta-feira (17). De acordo com o magistrado, o ministro-chefe do estado de Uttar Pradesh ofereceu à família uma compensação de 400 mil rúpias (R$ 28,39 mil).

Da Sputnik Brasil

A infecção pelo vírus responsável pela Covid-19 protegeu macacos de uma nova infecção 28 dias mais tarde, aponta um estudo chinês publicado nesta quinta-feira pela revista "Science".

A imunidade ao novo coronavírus após a primeira infecção, bem como quanto tempo ela duraria, seguem sendo interrogantes no caso dos seres humanos, e será necessário esperar outras ondas, talvez meses ou anos, para saber se as milhões de pessoas infectadas na pandemia ficaram protegidas.

Cientistas da Peking Union Medical College fizeram um experimento com macacos-rhesus, geralmente usados devido a suas semelhanças com o homem, para descobrir se era desenvolvida imunidade a curto prazo.

Seis animais foram infectados na traqueia por uma dose do Sars-CoV-2. Eles desenvolveram sintomas leves a moderados e levaram cerca de duas semanas para se recuperar. Vinte e oito dias após a primeira infecção, quatro dos seis macacos receberam uma nova dose do vírus, mas, desta vez, além de um leve aumento de temperatura, "não apresentaram sinais de reinfecção com a mesma cepa do Sars-CoV-2 em seu período inicial de recuperação", assinalam os cientistas.

O pico de carga viral nos macacos foi atingido três dias após a primeira infecção, descobriram os pesquisadores, que colheram amostras com frequência. Graças a numerosas análises, eles observaram uma resposta imunológica mais forte após a primeira infecção, em particular com os chamados anticorpos neutralizantes (que bloqueiam o vírus), "o que pode ter protegido os primatas de uma reinfecção a curto prazo".

Serão necessários novos experimentos para saber por quanto tempo esta defesa imunológica se mantém.

Macacos atacaram um funcionário de um hospital em Meerut, perto de Nova Déli, e roubaram três amostras de testes sorológicos para a COVID-19.

Um deles mastigou o objeto roubado provocando receios de que os primatas possam espalhar o novo coronavírus.

Os animais fugiram em seguida e subiram em árvores próximas.

As outras duas amostras não foram danificadas, disse à AFP o diretor da Faculdade de Medicina de Meerut, Dheeraj Raj, nesta sexta-feira, depois que imagens do roubo se tornaram virais nas mídias sociais.

"Eles ainda estavam intactos e não acreditamos que exista risco de contaminação ou propagação", afirmou Raj.

As três pessoas que tiveram amostras de sangue roubadas pelos macacos foram submetidas a novos testes.

Embora o novo coronavírus já tenha sido detectado em animais, o risco de transmissão do animal para o homem não foi confirmado.

Autoridades indianas enfrentam constantemente o problema dos 'macacos ladrões', que roubam comida e até smartphones.

Em muitas áreas rurais, os agricultores, cujas plantações são saqueadas por 'gangues de macacos', pediram a intervenção das autoridades locais para controlar sua população.

Autoridades municipais de Nova Déli recorreram a macacos de cauda longa para enfrentar e expulsar primatas menores da região.

Na Índia, foram registradas 175 novas mortes por COVID-19 em 24 horas, elevando o número total de vítimas nesta sexta-feira para 4.706, segundo dados oficiais.

O país, altamente vulnerável à disseminação do novo coronavírus, com suas megalópoles superlotadas e sistema de saúde precário, registrou um número recorde de novos casos nos últimos dias.

Macacos vacinados ou infectados pelo novo coronavírus desenvolveram anticorpos que lhes permitem se proteger de uma nova infecção, segundo dois estudos publicados nesta quarta-feira pela revista "Science".

"Nossas descobertas aumentam o otimismo em relação à possibilidade de se desenvolver vacinas contra a Covid-19", aponta um comunicado de Dan H. Barouch, pesquisador que realizou ambos os estudos no Beth Israel Deaconess Medical Center (BIDMC) de Boston. "Serão necessárias novas pesquisas para responder a algumas perguntas importantes sobre a duração desta proteção" e as especificidades das vacinas contra o Sars-CoV-2 desenvolvidas para o homem, assinalou.

"Estes primeiros estudos a mostrar que os primatas não humanos podem desenvolver imunidade contra o Sars-CoV-2 são promissores", considerou a revista científica.

No primeiro estudo, nove macacos adultos foram infectados com o vírus. Após se recuperarem, eles foram expostos a uma segunda infecção, 35 dias depois. Todos mostraram "poucos ou nenhum sintoma."

"Estes dados indicam que a infecção pelo vírus provocou uma imunidade" em macacos, concluíram os autores, ressaltando as "diferenças importantes" envolvendo a infecção em seres humanos.

No segundo estudo, os pesquisadores aplicaram vacinas experimentais em 35 macacos adultos. Quando eles foram infectados por via nasal com o vírus, seis semanas depois, "apresentavam níveis de anticorpos no sangue suficientes para neutralizá-lo em duas semanas", aponta a revista.

Estes níveis foram similares aos detectados em seres humanos em vias de recuperação após a infecção pelo novo coronavírus, apontaram os pesquisadores.

"São estudos muito animadores", estimou o pesquisador Lawrence Young, da Universidade de Warwick, que não participou dos trabalhos. Mas as infecções pelo novo coronavírus "seriam diferentes no homem, principalmente a capacidade do vírus de infectar muitos outros tecidos e células nos seres humanos. As respostas imunológicas também seriam muito diferentes", assinalou.

Cientistas chineses relataram ter conseguido proteger um grupo de macacos ratos e camundongos da infecção pelo novo coronavírus em um experimento de vacina. O trabalho foi publicado em um repositório de artigos científicos, mas ainda não foi revisado por outros acadêmicos. Especialistas ponderam que o número de animais testados ainda é pequeno para resultados significativos.

O trabalho é conduzido pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech. Segundo o relato, o imunizante, feito com versão quimicamente inativa do vírus, não causou efeitos colaterais evidentes em macacos da espécie Rhesus. A equipe criou uma vacina que introduziu anticorpos neutralizantes específicos para o SARS-CoV-2. Esses anticorpos neutralizaram dez cepas representativas do vírus.

##RECOMENDA##

Os cientistas argumentam que isso aponta para uma possível capacidade de maior neutralização do vírus contra cepas circulantes por todo o mundo. A imunização com duas doses diferentes proporcionou uma proteção parcial ou completa a macacos. Uma observação dos sinais clínicos, do índice hematológico e bioquímico e análise histopatológica em animais sugerem que a vacina é segura.

A seção de notícias da revista Science repercute o artigo e explica que os experimentos foram realizados com oito macacos, que receberam as duas doses diferentes. Após três semanas, os pesquisadores introduziram o SARS-CoV-2 nos pulmões do macaco por meio de tubos nas traqueias e nenhum desenvolveu a infecção.

Os macacos que receberam a dose mais alta da vacina em teste tiveram melhor resposta: uma semana após receber o vírus pelos animais, nada foi detectado na faringe ou nos pulmões de qualquer um deles. Alguns dos animais que receberam a dose mais baixa tiveram recuperação na carga viral, mas eles também poderiam controlar a infecção. O teste em humanos começou no dia 16. Para especialistas, o desenvolvimento de uma vacina para covid ainda deve levar ao menos mais um ano. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O antiviral experimental remdesivir deteve o progresso da Covid-19 em macacos, revela um estudo publicado nesta sexta-feira (17) pelo instituto americano de doenças infecciosas.

A experiência preliminar, ainda não analisada pela comunidade científica, foi realizada para complementar estudos que utilizam o remdesivir em pacientes hospitalizados com o novo coronavírus.

O estudo empregou dois grupos compostos por seis macacos, que foram inoculados com o vírus SARS-CoV-2, responsável pela pandemia de COVID-19.

Um dos grupos recebeu o remdesivir, desenvolvido pelo laboratório americano Gilead Sciences, e o outro não teve tratamento.

Doze horas após a inoculação do vírus, o grupo de teste recebeu uma "dose de remdesivir por via intravenosa" e "uma dose de reforço diária durante seis dias", revelou o Instituto.

Os pesquisadores se concentraram em administrar o tratamento justo antes da doença alcançar sua maior virulência nos pulmões.

Apenas um dos macacos tratados com o antiviral apresentou leves dificuldades respiratórias, enquanto todos os animais não tratados tiveram problemas para respirar.

"A quantidade de vírus presente nos pulmões foi muito mais baixa no grupo tratado (...) e o SARS-CoV-2 causou menos danos a estes animais em relação aos não tratados", destacaram os pesquisadores.

O antiviral remdesivir foi um dos primeiros medicamentos utilizados como tratamento experimental contra o novo coronavírus. Os testes clínicos aleatórios se encontram em uma etapa avançada de desenvolvimento.

O site americano de notícias de saúde Stat informou que o antiviral se mostrou muito eficaz em um hospital de Chicago onde estão vários pacientes que participam dos testes.

O remdesivir se modifica no organismo para se parecer com um dos quatro elementos constitutivos do DNA, os nucleotídeos.

Quando os vírus se replicam, o fazem "rapidamente e com um pouco de negligência", explica o virologista Benjamin Neuman, da Universidade do Texas A&M, em Texarkana. O remdesivir aproveita isto para se incorporar ao vírus e produzir mutações que acabam por destruí-lo.

A Polícia Civil do Piauí, efetuou nessa quinta (30), a prisão em flagrante de dois funcionários da Equatorial Energia, concessionária de luz elétrica do Estado, que pediam propina para deixar de autuar casos de desvio de energia.

Segundo a polícia, os suspeitos, que não tiveram seus nomes divulgados, eram funcionários terceirizados da Equatorial e a própria empresa fez a denúncia. Os dois foram presos na cidade de Canto do Buriti, no interior do Piauí.

##RECOMENDA##

De acordo com o site Cidade Verde, os acusados chegavam a cobrar R$ 2 mil para fazer vista grossa aos “macacos”.

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando