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A NBA divulgou nesse sábado que a liga e a Associação de Jogadores de Basquete Nacional chegaram em um consenso sobre um Acordo Coletivo de Trabalho, que terá duração de sete anos. Os detalhes não foram esclarecidos, mas de acordo com o jornal Marca, o uso de maconha será permitido.

Segundo o periódico espanhol, nenhum jogador será sancionado pelo uso da substância durante a liga de basquete americana. De acordo com o acordo coletivo atual, a maconha faz parte da lista de substâncias proibidas, mas a suspensão só acontecia após o atleta ser flagrado pela terceira vez na testagem da liga. Vale lembrar que os testes aleatórios para detectar o uso de maconha nos atletas estão suspensos desde 2020 pela liga.

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A decisão da NBA segue o que em acontecendo nos Estados Unidos como um todo. Até o momento, o uso da maconha com fim medicinal é liderado em mais de 60% do país. A postura recente da liga tem o apoio de grandes estrelas do basquete mundial. Um dos jogadores que se posiciona favorável a liberação da maconha é Kevin Durant, astro do Phoenix Suns.

"Se você a ama, você a ama. Se não é a sua preferência, você nem vai experimentar. Maconha é maconha. Não é prejudicial a ninguém. Apenas ajuda a melhorar as coisas. Na minha opinião, não deve ser um tópico de discussão", comentou o jogador em entrevista recente.

DIFERENÇAS PARA O RESTO MUNDO

O código da Agência Mundial Antidopagem (WADA) classifica a cannabis como proibida por conter etrahidrocanabinol (THC), classificada como "substância de abuso". Caso algum atleta seja pego no exame da agência por presença de THC ele é suspenso por três meses.

Já o canabidiol, substância também encontrada na maconha, não é listada como proibida. De acordo com a WADA, isso acontece pelo fato de não existir efeito narcótico na substância. Recentemente, o canabidiol tem sido usado para tratamento de dores crônicas e de questões emocionais.

Apoiadas no mostruário de uma loja no Missouri, no Meio-Oeste dos Estados Unidos, duas irmãs cheiram e pesam flores de maconha.

Juree Burgett e Tanya Knight viajaram por pelo menos três horas do estado vizinho do Kansas para comprar a erva proibida em seu estado.

"Não a legalizaram no Kansas, nem mesmo para uso médico", disse Burgett, de 64 anos.

O comércio em Kansas City fica a cinco minutos de estrada da divisa entre Kansas e Missouri, um estado conservador que acaba de legalizar a droga para uso recreativo.

Votada por referendo em novembro, a medida provocou um boom econômico impulsionado por milhares de consumidores provenientes dos estados vizinhos, nesta região agrícola do centro dos Estados Unidos.

Comprar maconha autorizada em uma loja é "mais fácil que consegui-la nas ruas" com um vendedor ilegal, explica Juree. Tanya concorda.

Ambas saem da loja com chicletes que contêm THC, o princípio ativo da cannabis, um produto comum em um país onde metade dos 50 estados descriminalizou a maconha de alguma forma.

Tanya era confeiteira, e Juree, nutricionista, ambas estão aposentadas. Antes da reforma no Missouri, costumavam passar dois dias no Colorado, um estado pioneiro neste tema. Só a ida levava oito horas.

A viagem "nos custava bastante dinheiro, quase tanto quanto a marijuana. E agora vamos em três horas", explica Tanya, sorridente, com um pequeno pacote nas mãos.

Para artrose e depressão, "realmente faz bem. De verdade".

- Gota a gota -

As vendas de cannabis no Missouri alcançaram US$ 103 milhões (em torno de R$ 537 milhões) em fevereiro, o primeiro mês desde a aprovação de seu uso recreativo, frente aos US$ 37,2 milhões de janeiro (R$ 194 milhões). No Missouri, o uso da maconha com fins medicinais é legal desde o final de 2020.

"Ficamos boquiabertos", destaca Jack Cardetti, porta-voz da Associação de Comércio de Cannabis do Missouri (MoCann Trade), segundo a qual o mercado local de cannabis alcançará em um ano US$ 1,2 bilhão (em torno de R$ 6,26 bilhões).

A 20 minutos da loja, entre um hangar e um posto de controle, estendem-se cerca de 2.800 metros quadrados de plantas de cannabis.

Louie Sebald, gerente do estabelecimento, disse que dentro de três semanas esta propriedade da empresa Illicit Gardens produzirá 680 kg de flores por mês.

No hangar não entram sol nem chuva. O teto está repleto de lâmpadas LED, e há gotejadores e sensores em todos os lugares. Uma luz verde ilumina os corredores e secadores desta fábrica de maconha considerada uma verdadeira mina de ouro.

O setor emprega 13 mil pessoas no estado, principalmente nas zonas rurais, onde os empregos industriais e agrícolas estão desaparecendo.

O sucesso da liberação da maconha para uso médico no Missouri dois anos antes impulsionou a campanha a favor do uso recreativo, no outono de 2022. Mais de 53% do eleitorado apoiou a legalização da maconha no Missouri, um estado tradicionalmente de direita.

Sob a luz verde da fábrica de maconha, um funcionário sacode as flores carregadas com THC para verificar se não estão úmidas. Os brotos de cannabis são processados e embalados no local. Uma máquina prepara cigarros pré-enrolados, que vendem como água.

"Vamos comprar um e paramos em algum lugar para fumar", disse Tanya. "Depois vamos para casa". Sua irmã sorri: "Com isso aguentaremos as três horas de viagem!".

Trinta quilos de maconha foram apreendidos nesta sexta-feira (24), por policiais do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi), no depósito localizado no Pátio Moda Center de Santa Cruz do Capibaribe. 

Segundo a Polícia Militar, o efetivo realizava o policiamento ostensivo  durante a Operação Combate ao CVLI (Crimes Violentos Letais Intencionais), quando recebeu informações de que no referido local havia uma grande quantidade de entorpecentes. “Imediatamente o policiamento se deslocou até o endereço e constatou o fato. A droga foi encaminhada para a DP de Santa Cruz do Capibaribe para serem adotadas as medidas legais cabíveis. Ninguém foi preso na ação”, disse, em nota.

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  Um suspeito de tráfico de drogas foi preso em Olinda com uniformes da Polícia Militar e Civil, nessa quarta-feira (16). Além de maconha e crack, foram localizados fardamentos da segurança pública, incluindo coldre e balaclavas. 

A equipe Rocrop Norte, do Batalhão de Radiopatrulha (BPRp), recebeu a denúncia sobre um suposto depósito de drogas na Rua do Amor, na Cidade Tabajara. O efetivo foi ao endereço indicado e encontrou drogas com o suspeito.  

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Em seguida, buscas foram realizadas dentro do imóvel, onde foram encontrados 1,2 kg de maconha, 50 g de crack, três balanças de precisão, um celular e dois rádios de comunicação. Entrentanto, o destaque ficou pela apreensão de seis uniformes e dois palas da PMPE, uma farda da Polícia Civil, um coldre, dois bonés, um par de luvas e duas balaclavas.  

O homem e o material apreendido foram levados à Central de Plantões do Recife, para adoção das medidas legais cabíveis, informou a PM. 

A Polícia Federal, por meio de sua delegacia em Salgueiro (PE) realizou, nos dias 02 e 16 de fevereiro, a Operação Polígono I, que identificou e erradicou 128 mil pés de maconha no sertão pernambucano. Segundo o órgão, a operação evitou a produção de 26 toneladas da substância. Também foram apreendidos 10 quilos de maconha já pronta para o consumo.

A localização dos plantios, 58 no total, foi feita por um mapeamento realizado pela Polícia Federal em algumas ilhas dos Rio São Francisco, na Região de Orocó/PE, Salgueiro/PE, Cabrobó/PE, Belém do São Francisco/PE, Betânia/PE, Flores/PE, Carnaubeira da Penha/PE e Parnamirim/PE.

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A operação contou com o reforço da polícia militar, civil e penal. “Os policiais trabalharam com incursões terrestres e fluviais, com o emprego de botes infláveis e duas aeronaves sendo uma da Polícia Federal através do GTA-Grupo Tático Aéreo da Secretaria de Defesa Social/PE e a outra da CIPOAER-Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas/CE.”, explicou a PF por meio de nota.

Em todo o ano de 2022 a PF erradicou o total de 1,6 milhão de pés de maconha. Pelos cálculos do órgão, 320 toneladas de maconha deixaram de ser produzidas, e 5 toneladas do produto pronto para consumo foram apreendidos.

Policiais federais e militares erradicaram uma plantação de maconha, na terça-feira (7), no Sítio Lagoas, na zona rural do município de Dormentes, no Sertão pernambucano. Após realizar incursões, o efetivo localizou o plantio, totalizando seis mil pés do entorpecente, além de uma sementeira com duas mil mudas.

Todo o material foi incinerado no local, exceto uma pequena mostra do produto, que foi apresentada na Delegacia de Polícia Federal de Salgueiro, para adoção das formalidades cabíveis.

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Com informações da assessoria

“Faz nove anos que eu nunca mais precisei levar minha filha para o pronto socorro por causa de convulsão”. O relato é de Cidinha Carvalho, mãe de Clárian Carvalho, hoje com 19 anos, e que trata a Síndrome de Dravet com uso do óleo de cannabis, remédio extraído da cannabis sativa, planta popularmente conhecida como maconha. Na última terça-feira (31), foi sancionada a Lei 17.618/2023, que institui a política de fornecimento gratuito desses medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo.

A partir de agora, o governo paulista terá de regulamentar e estabelecer regras para distribuição dos medicamentos. Em 30 dias, a partir da publicação no Diário Oficial, deverá ser composta uma comissão, formada por técnicos, associações de pesquisa e representantes de pacientes e familiares, que ficará responsável por formular as diretrizes. A lei deve entrar em vigor em 90 dias.

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Antes, os remédios só eram fornecidos pelo governo paulista por meio de decisão judicial. Em nota, o governo diz que a medida “minimiza os impactos financeiros da judicialização e, sobretudo, garante a segurança dos pacientes, considerando protocolos terapêuticos eficazes e aprovados pelas autoridades de Saúde”.

Para a psiquiatra Clarisse Moreno Farsetti, especializada em terapia canabinóide, a lei é um avanço, sobretudo para quem não tem condições de comprar a medicação. “A gente começa a ter um meio para que pessoas, que não tem condições financeiras de arcar com o tratamento, muitas vezes nem a papelada mesmo, a compra dos primeiros produtos. Provavelmente, depois da regulamentação, isso vai ser possível”.

Clárian e a Síndrome de Dravet

A notícia é também um alento para os pacientes que dependem dos medicamentos à base de cannabis e que, atualmente, só conseguem obtê-los por meio de medidas judiciais, associações da sociedade civil e outros mecanismos privados. Moradores na Vila Formosa, zona lesta de São Paulo, Cidinha Carvalho e o marido, Fábio Carvalho, descobriram que Clárian era portadora da Síndrome de Dravet quando a filha era bebê e apresentou um quadro de convulsão. Doença genética rara, a síndrome, também conhecida como Epilepsia Mioclônica Grave da Infância (EMGI), é progressiva, incapacitante e não tem cura. Caracteriza-se por crises epilépticas que podem durar horas e atraso do desenvolvimento psicomotor e cognitivo.

Antes de iniciar o tratamento com óleo de cannabis, Cidinha conta que a filha era apática, não interagia e convulsionava por mais de uma hora, com crises generalizadas. Não conseguia elaborar frases completas e sem coordenação motora: não corria, não pulava, não transpirava e sequer subia escadas sozinha. Durante o sono, tinha episódios de apneia, distúrbio que afeta a respiração, fazendo com que parasse de respirar uma ou mais vezes ao longo da noite.

De acordo com a mãe, com o óleo, a saúde de Clárian apresentou melhora significativa. As crises diminuíram em 80% e ficaram mais curtas, com duração de menos de um minuto. Após quatro meses de uso, ela começou a transpirar. E em oito meses, pulou em uma cama elástica pela primeira vez. O equilíbrio, o tônus muscular e o sistema cognitivo estão melhores, e a apneia durante o sono desapareceu. Clárian, inclusive, conseguiu iniciar o processo de alfabetização.

Habeas corpus

Até descobrirem os benefícios do óleo de cannabis para o tratamento da filha, Cidinha e Fábio passaram por uma longa jornada de aprendizado e de luta contra o preconceito. Foram muitos passos: primeiro, tinham que importar o remédio a um alto custo  (cerca de 500 dólares, na época); em seguida, conseguiram uma doação mensal da medicação por meio de uma “rede secreta” no Brasil; assumiram o risco de cultivar a planta sem autorização; aprenderam a extrair o óleo com uma organização chilena; e, por fim, conseguiram a autorização da Justiça para cultivar em casa a cannabis com fins medicinais.

Em 2016, o casal entrou com pedido na Justiça para ter o direito de cultivar e extrair o óleo em casa para fins medicinais. Nessa época, contaram com o apoio da Rede Jurídica pela Reforma da Política de Drogas (Rede Reforma).

Dois anos antes, pacientes e suas famílias já tinham iniciado a luta para conseguir esse direito, já que o Estado brasileiro não fornecia o medicamento e havia a ameaça de serem presos por cultivar a planta em casa, apesar de destinada para fins medicinais. No mesmo ano em que Cidinha e Fábio ingressaram com o pedido, um fato marcou essa jornada: um dos fundadores da Rede Reforma, do Rio de Janeiro, foi preso por ter cultivo de maconha para fins terapêuticos em sua residência. A partir desse caso, a rede passou a usar o habeas corpus preventivo, o mecanismo jurídico utilizado para proteger aqueles que já tiveram a liberdade coagida ou aqueles que estão sob a iminência de serem presos, para que as famílias tivessem o direito de cultivo.

“É assim que surge a tese, da junção da criatividade dos nossos fundadores com a sensibilidade contra as injustiças causadas pela Lei de Drogas, que começou a afetar a saúde de tantos brasileiros, prejudicando o acesso a essa saúde, à dignidade humana”, explica a advogada da Rede Reforma, Gabriella Arima. A tese foi replicada para milhares de outros casos. Hoje, estima-se que existam cerca de 2 mil salvos-condutos no Brasil, grande parte concedido pelo Tribunal Federal de São Paulo (TRF3).

Com o habeas corpus em mãos, Cidinha e Fábio passaram a cultivar a planta e a extrair o óleo em casa. E junto nasceu a Cultive – Associação de Cannabis e Saúde, com a missão de representar os anseios de quem necessita da cannabis como tratamento e defender a reforma das leis e políticas sobre drogas, de acordo com o site da associação liderada pelo casal.

Sobre a sanção da lei paulista, Cidinha diz que o mais importante é que seja cumprida. “Tão importante quanto a regulamentação é o estado cumprir. Nós temos três estados que já sancionaram, mas não estão cumprindo. Então, espero que São Paulo faça a diferença, mas para isso precisa ter uma regulamentação”.

Próximos passos

Segundo a advogada Gabriella Arima, Goiás, Rio de Janeiro e Paraná já dispõem de leis semelhantes à sancionada em São Paulo, porém ainda há entraves ao acesso aos remédios.  “Ainda há uma dificuldade dos pacientes obterem esses medicamentos via SUS, o que torna essas leis inócuas”, aponta.

Sobre como a Lei paulista pode contribuir para o avanço do debate sobre a política de drogas no país, a especialista lembra que a legislação trata do acesso, o que beneficia a população de baixa renda, mas não traz mecanismos que estimulem a produção nacional desses medicamentos, reforçando a dependência pelos produtos importados, mais caros. “De um lado, acho que a gente caminha para uma desmistificação do tema, está caminhando para uma política pública que, teoricamente, abrangeria os mais pobres, pensando que hoje o tratamento com cannabis é caríssimo. Mas a gente não tem uma produção interna dos óleos. Então, dependemos de um mercado externo”, explica.

A psiquiatra Clarisse Farsetti espera que, na rede pública, os medicamentos à base de cannabis cheguem também para pacientes que sofrem de epilepsias, doenças neurológicas e para os que estão em cuidados paliativos. “Em outros estados, isso está acontecendo e a tendência é que, com o tempo, se fixe cada vez mais na nossa sociedade, e outras pessoas também tenham acesso ao tratamento”.

Já Cidinha deseja que o processo de regulamentação seja feito em conjunto com a sociedade civil, principalmente com os familiares, pacientes, médicos e advogados pioneiros nessa luta. “É preciso capacitar os médicos do SUS, não somente na prescrição, mas no atendimento, no acompanhamento de pacientes que fazem uso de canabinóides. É preciso fazer uma reeducação na parte policial, apenas para entender a necessidade do paciente, que precisa do uso da cannabis”, afirma.

A Receita Federal apreendeu, nesta quinta-feira (2), no Centro de Distribuição dos Correios, drogas enviadas para cidades de Pernambuco e também Maceió, em Alagoas. A cadela Ursa farejou cerca de 2kg de substâncias ilícitas, entre cocaína, essência de cannabis e ketamina, anestésico para cavalos que é usado como entorpecente.

As encomendas continham as substâncias análogas a 2kg de cocaína, em frascos de xampú, essência de cannabis, em frascos de 90ml e 120ml, além de 500mg de ketamina, anestésico para cavalos, utilizado para recreação e aplicação do golpe do “boa noite cinderela”.

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A ação faz parte do trabalho contínuo da Equipe K9 da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho (Direp04) no Centro de Distribuição dos Correios em Recife/PE. A cadela Ursa, da raça Pastor Belga Malinois, indicou a presença dos entorpecentes durante a operação.

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Uma vendedora, de 19 anos, foi presa em flagrante com cerca de 8 kg de skunk, no Aeroporto Internacional do Recife, nessa quarta-feira (1º). Ela confessou que foi contratada para levar a droga até São Paulo.

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A apreensão ocorreu por volta das 9h, quando a bagagem da suspeita passou pelo raio-x e foi constatada a presença de substância orgânica. A mala foi aberta pelos policiais federais, que encontraram 7,8 kg de skunk divididos em quatro invólucros.

Segundo a Polícia Federal (PF), o skunk é um tipo de maconha com maior concentração do psicoativo THC. Enquanto a erva natural possui concentração de 2,5% do psicoativo, o skunk pode chegar a 17,5%.

Natural de Manaus, no Amazonas, a mulher disse que pegou a mala já pronta e que receberia R$ 2 mil para levá-la ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Ela não deu informações sobre outros envolvidos e disse que aceitou a proposta para pagar dívidas.

A suspeita não possui antecedentes criminais e foi autuada por tráfico de drogas. Caso seja condenada, ela pode cumprir de cinco a 15 anos de reclusão.

Esta é a 4ª apreensão de drogas no Aeroporto do Recife em 2023. A PF prendeu três homens e uma mulher que transportavam 8,5Kg de cocaína e 28 Kg de skunk.

A socióloga e primeira-dama Janja Silva abriu um processo contra a Jovem Pan e a comentarista Pietra Bertolazzi por danos morais no valor de R$ 50 mil. A ação é por uma fala de Pietra durante um programa do ano passado, em que ela afirmou que a primeira-dama usava maconha. 

“Enquanto tem a Janja abraçando Pabllo Vittar, fumando maconha, fazendo sei lá o quê, você tem uma mulher impecável representando a direita, seus valores, a bondade, a beleza. Um monte de artista maconhista ali, que não sabe para onde vai, de onde vem, com uma ânsia enorme por brilho fácil e por dinheiro fácil também. Todos abraçando a Janja, porque é este tipo de valor que ela demonstra”, afirmou a apresentadora da Jovem Pan. 

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De acordo com o Portal Uol, que acessou o processo, a ação corre na 1ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo e é conduzida apenas por advogadas mulheres. E, além da indenização por danos morais, as representantes de Janja pedem retratação pública, retirada do vídeo que contém a ofensa das redes sociais e pagamento das custas processuais e despesas com advogados de 20% sobre o valor da causa. 

O juiz Cassio Pereira Brisola, do Tribunal de Justiça de São Paulo, deu o prazo de 15 dias para que Pietra e a Jovem Pan apresentem a defesa. 

 

O uso da cannabis antes do sexo facilita orgasmos múltiplos, mais intensos, sob o efeito da substância. A substância também aumenta a libido e dá mais prazer durante a masturbação, segundo um novo estudo que investigou a relação do consumo de cannabis com o desempenho sexual. O potencial pode facilitar a experiência dos orgasmos múltiplos, pois a ocorrência é “correlacionada com maior satisfação sexual”, de acordo com os pesquisadores. 

O trabalho foi publicado na revista científica Journal of Cannabis Research e coletou dados de 811 participantes, entre 18 e 85 anos, que utilizaram a substância ao menos uma vez. Não houve um padrão entre os participantes.

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“Os resultados demográficos indicam que as pessoas que usam cannabis são de uma ampla gama de idades, de uma variedade de ocupações e têm diferentes preferências de uso de cannabis”, disse.

Com relação à idade, foi destacado que não houve “diferença no funcionamento sexual e nas pontuações da escala de satisfação”. O fato indica que, apesar da idade, os participantes relataram benefícios sexuais do uso de cannabis. 

A maior parte dos voluntários, ou seja, 73,7%, estava em um relacionamento monogâmico, ou seja, tinha relações sexuais apenas com o parceiro. 

Além disso, mais de 70% dos participantes relataram um aumento do desejo sexual e na intensidade do orgamos depois da cannabis. Dos que se masturbavam após o consumo, 62,5% disse que o efeito melhorou o prazer sentido no ato. Destes, 71,9% dos que responderam à pesquisa que a cannabis melhora a sensação na boca, e 71% no toque. Uma das explicações dos pesquisadores é de que “aqueles que usam cannabis relatam estar mais relaxados, seja mental ou fisicamente, o que melhoraria o funcionamento e o prazer sexual em geral”. 

Os que utilizavam a substância de modo intencional para melhorar o sexo tiveram “pontuações significativamente mais altas na escala” que media a satisfação, em comparação com os que também tiveram benefícios, mas de modo não intencional, disse o estudo. 

“Esses resultados podem ser devido à mentalidade de que o uso de cannabis aumentará o prazer devido às noções afrodisíacas da cannabis, em vez de um verdadeiro efeito fisiológico”, pontuaram. 

Os efeitos positivos foram observados em ambos os sexos, mas de forma mais significativa entre as mulheres. Por isso, os cientistas escrevem que “as implicações médicas deste estudo incluem o possível uso de cannabis para tratar disfunções sexuais”. 

“Mulheres com vaginismo (ou seja, relação sexual dolorosa) podem se beneficiar do relaxamento muscular e aumento do funcionamento sexual resultante do uso de cannabis, enquanto mulheres com diminuição do desejo também podem ver possíveis benefícios”, destacou. 

Durante uma ronda na Avenida Hildebrando de Vasconcelos, em Dois Unidos, na Zona Norte do Recife, policiais militares descobriram um depósito de maconha no bairro e prenderam um suspeito por tráfico de drogas, na noite dessa segunda-feira (16). 

A guarnição observou que o motorista de um carro tentou fugir com a chegada da viatura. Ele foi abordado e três invólucros com 15,3 kg de maconha foram encontrados no veículo. 

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Questionado sobre a origem da droga, o suspeito revelou o local usado como depósito. Com a chegada dos policiais na casa, um segundo suspeito fugiu. 

A varredura foi feita com auxílio de um cão farejador, que encontrou oito invólucros. Ao todo, 55 kg de maconha e uma balança de precisão foram apreendidos na ocorrência. 

Os pacotes com a droga e o único suspeito capturado foram levados à Central de Plantões, onde ele ficou à disposição da Justiça. 

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Após receber uma denúncia, a Polícia Militar (PM) apreendeu três suspeitos de tráfico de drogas em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, nessa sexta-feira (13). Uma chácara era usada como estufa e acomodava mais de 100 pés de maconha.

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O efetivo foi informado que dois indivíduos em um carro iriam buscar a droga na chácara localizada no Sítio Peladas. Os policiais acompanharam o carro e encontraram um porção de maconha com o motorista.

Durante a abordagem, ele informou que comprou o entorpecente na chácara e ia ao local para comprar mais. Os policiais seguiram o percurso e identificaram a casa que servia como estufa para a plantação de maconha.

Foram encontrados  87 pés da droga e outros 17 pés  sem folhas, além de materiais para o cultivo. O material apreendido e três suspeitos foram levados à Delegacia de Plantão, onde ficaram à disposição da Justiça.

O presidente do Zamalek, Mortada Mansour, revelou que o treinador Jesualdo Ferreira, ex-Santos, tirou os jogadores Ahmed Fatouh e Abdallah Gomaa dos onze iniciais antes da partida diante do El Dakhleya, nesta quinta-feira (05), porque ambos se encontravam sob o efeito de maconha.

“Ahmed Fatouh e Abdallah Gomaa estavam sob a influência de maconha. Desrespeitaram o clube. Quando souberam que havia testes de drogas antes do jogo, decidiram não jogar. Eu disse a eles que, quando os resultados fossem conhecidos, eles iriam embora. O [Jesualdo] Ferreira teve de trocar o onze inicial por causa deles", revelou.

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Mansour afirmou que Fatouh e Gomma se encontram suspensos e que o clube ouvirá propostas para negociá-los. Faltando doze rodadas para o final do Campeonato Egípcio, o Zamalek se encontra na segunda colocação, a cinco pontos do líder Al Ahly.

A Agência Mundial Antidoping (Wada) não se submeteu à pressão externa e manteve a maconha na lista de substâncias proibidas para 2023. O Cannabis segue tendo o status THC, por, na visão da Comissão Executiva da Wada, representar risco à saúde neurológica do atleta, violando assim o espírito do esporte.

Em outras palavras, o THC é proibido por ter propriedades psicoativas. No entanto, o canabidiol (CBD) já é uma febre entre os atletas. A substância, que é encontrada na maconha, já vem sendo utilizada, em forma de creme, por vários ícones do esporte, a exemplo do skatista Pedro Barros, do maratonista Daniel Chaves, do tenista Bruno Soares, e da jogadora de futebol Megan Rapinoe.

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A lista é atualizada todo ano pela Wada, através de uma Comissão Executiva. A entidade afirmou ainda que buscará novos estudos para tentar definir o impacto neurológico causado pelo THC e se a substância realmente afeta na melhoria do desempenho de um atleta de alto rendimento.

A Wada, no entanto, deixou de fora da lista o Tramadol (opióide usado como analgésico), mas incluiu o Voxelotor, que auxilia a hemoglobina na captação de oxigênio. De acordo com a entidade, a substância aumenta a saturação arterial do oxigênio.

A lista começa a valer a partir deste domingo (1º de janeiro). A Wada afirmou que a lista é montada após uma série de reuniões e consultorias com especialistas e é aprovada pelo Comitê de Saúde, Medicina e Pesquisa (HMR) da agência.

O governador Paulo Câmara sancionou, nesta quarta-feira (28), a lei sobre o cultivo e a produção de cannabis medicinal em Pernambuco de autoria do deputado estadual João Paulo. A aprovação da matéria se deu no último dia 15 pelos parlamentares em votação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Atualmente, devido à necessidade de importação, o preço do produto dificulta o acesso para os pacientes que necessitam de tratamento. A produção no Estado, como já ocorre na Paraíba e no Rio de Janeiro, vai baratear o custo dos medicamentos derivados da planta.

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O projeto assegura o direito de qualquer pessoa ter acesso aos remédios à base de cannabis, desde que apresentando prescrição de um profissional habilitado, observadas as disposições da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o tema. O acesso também é estendido para uso veterinário.

“Todos nós respeitamos a ciência e sabemos da importância de buscar alternativas para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Que a cannabis, a partir dessa autorização, possa ser utilizada barateando o custo, que hoje é muito caro para quem precisa desse medicamento. Parabenizo a Alepe pela aprovação do projeto e a todas as associações que buscaram, através de uma discussão séria e profissional, fazer com que essa legislação fosse criada e tivesse validade em Pernambuco”, afirmou Paulo Câmara.

Além da produção de fármacos, o projeto também prevê o desenvolvimento de estudos científicos com a finalidade de garantir a padronização e segurança para o tratamento dos pacientes. Essas iniciativas poderão ser feitas por meio de convênios e parcerias com instituições de ensino e pesquisas. “Essa proposta é resultado dos apelos públicos de pacientes, por meio de organizações e especialistas. São pessoas que enfrentam doenças graves, como epilepsia, Mal de Parkinson, autismo e muitos outros casos”, frisou o deputado estadual João Paulo.

Fabrina Juliana tem um filho de 11 anos portador de autismo, que faz uso do óleo da cannabis no tratamento, e destacou o significado dessa conquista para muitas mães pernambucanas.

"Foi uma longa jornada, mas esse reconhecimento é um grande presente e significa uma vitória em nossa luta. Seguiremos em busca da aprovação nacional, para quem precisar ter acesso ao medicamento com baixo custo de fato consiga e para que possamos seguir avançando com esse tratamento tão importante", comemorou.

Da assessoria

Nesta quinta-feira (15), foi aprovado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o projeto que permite o cultivo da cannabis para fins medicinais, veterinários e científicos. Se sancionada a regra, o plantio será permitido para associações de pacientes, nos casos autorizados pela ANVISA e pela legislação federal.

O autor da proposta, o deputado João Paulo (PT), disse que o Plenário da Assembleia reconheceu que a liberação do cultivo e produção das cannabis medicinal em Pernambuco, é uma questão de saúde pública. Ele acrescentou que esta aprovação permitirá o desenvolvimento de pesquisas em torno das propriedades da planta.

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"Hoje, os milhares de pacientes que necessitam dos derivados da planta, para o tratamento de várias doenças, enfrentam a barreira do alto preço do produto, que é importado. A produção local, como já ocorre em outros estados, vai para baratear a cannabis medicinal”, destacou.

Ainda de acordo com o petista, são comprovados os efeitos positivos da cannabis contra epilepsia, parkinson, alzheimer, autismo, neuropatia, esclerose múltipla, câncer, HIV – AIDS, fibromialgia, insônia, estresse, doença de crohn, ansiedade, dor crônica, espasmos, artrite e anorexia, entre outras doenças.

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Na maior apreensão de drogas realizada este ano, a Polícia Federal em Pernambuco, com o apoio do 17º Batalhão de Polícia Militar do Estado, prendeu quatro suspeitos por tráfico de entorpecentes e deteve uma carga de 492,4 quilos de maconha. As prisões e apreensões foram realizadas nessa segunda-feira (28), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Também foram apreendidos 21,5 quilos de crack e três aparelhos celulares.  

De acordo com a PF, a ação foi coordenada com base em informações recebidas pela PM, que estava ciente da chegada de uma carga de drogas ao Recife e passou a realizar rondas com o intuito de rastrear os criminosos. A droga estava em um caminhão e o motorista, quando abordado, confessou que os entorpecentes estavam escondidos no interior de caixas, dentro do baú do veículo. No momento, os quatro homens presos estavam fingindo descarregar uma mudança.  

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Ainda segundo a corporação, os suspeitos são de diversas partes do país. Um deles, de 37 anos, é um vendedor natural de Paulista, no Grande Recife, mas residente em Maria Farinha e não possui antecedentes criminais; o segundo foi um costureiro, de 34 anos e natural de Barbalha, no Ceará, mas residente em Pernambuco e com três passagens policiais, por roubos e suspeita de homicídio.  

Os outros dois eram motoristas, de 27 e 35 anos, nascidos em São Paulo. Apenas o mais jovem possui antecedentes criminais, com registro por tráfico de drogas em 2020. Ele estava sob liberdade provisória desde dezembro de 2021. 

Todos receberam voz de prisão em flagrante e foram conduzidos para a Superintendência da Polícia Federal, no Cais do Apolo, para dar início ao trâmite judicial. Eles responderão por tráfico interestadual de entorpecentes e, caso venham a ser condenados, poderão pegar penas que variam de cinco a 15 anos de reclusão. A audiência de custódia está marcada para esta terça-feira (29). 

Em seus interrogatórios os presos informaram que a mercadoria tinha vindo de São Paulo, porém não souberem dizer quem teria repassado a carga. Os dois motoristas paulistas tinham a função de transportar a drogas, enquanto os pernambucanos tinham a função de guardar a droga em um imóvel, para receber a quantia de R$ 2 mil reais. Disseram ainda que quatro caixas deveriam ficar em Recife e 25 serem entregues em João Pessoa, na Paraíba. 

Após quase 600 kg de maconha desaparecer na delegacia, os policiais informaram ao tribunal indiano que a droga havia sumido por conta de uma "infestação de ratos". O fato aconteceu em Uttar Pradesh, Índia. 

Segundo o jornal The Times of India, a maconha foi apreendida em dois casos distintos, com uma carga pesando 386 kg e outra 195 kg, tendo valor estimado de quase R$ 400 mil. No total, 581 kg da droga teriam sumido. 

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O promotor de polícia indiano informou ao juiz, por meio de um relatório, que "não há lugar na delegacia onde os bens armazenados possam ser salvos dos ratos". Disse ainda que, por serem pequenos, os ratos não têm medo da polícia, nem os policiais podem ser considerados especialistas na solução do problema.

O promotor assegurou ao tribunal que o restante da maconha que não foi consumida pelos roedores, tendo sido destruído por oficiais. O magistrado solicitou à polícia que "livre-se da infestação" e que forneça evidências de que os ratos haviam, de fato, consumido a meia tonelada da erva. Os oficiais devem apresentar um relatório até o dia 26 de novembro.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, concedeu habeas corpus de ofício a um jovem de 21 anos preso preventivamente - quando não há data para a detenção terminar - por tráfico de 116 gramas de maconha. O magistrado ponderou que a segregação cautelar do rapaz é 'contraproducente do ponto de vista da política criminal' e permitiu que ele aguarde o julgamento em liberdade.

A decisão acolheu um pedido da defesa do jovem, que questionou a prisão no Tribunal de Justiça de São Paulo e no Superior Tribunal de Justiça. Ao Supremo, requereu-se a revogação da prisão processual do rapaz ou então a substituição da custódia por outra medida cautelar.

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Os advogados argumentaram ao STF que não havia fundamentação idônea para o decreto de prisão preventiva do acusado, apontando que o acusado é réu primário, tem bons antecedentes, além de indicar que foi apreendida 'pequena quantidade de drogas'.

Assim, para a defesa havia espaço para o enquadramento do caso como tráfico privilegiado. Ainda de acordo com os advogados, se o jovem for condenado por tal delito ele vai poder cumprir pena em regime aberto, diferentemente de sua atual situação.

Ao analisar o caso, Barroso considerou que o mandado de prisão expedido contra o acusado 'não apontou elementos concretos idôneos que evidenciem a real necessidade da custódia processual'. "Trata-se de decisão genérica, fundada sobretudo na gravidade abstrata do tráfico de drogas", indicou o ministro no despacho publicado na sexta-feira, 7.

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