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A Polícia Civil de Goiás, através da 18ª Delegacia Regional de Uruaçu, após encontrar corpos de três vítimas em um hotel da cidade, prendeu um homem, nesta quarta-feira (12) suspeito de ser o autor do assassinato. As vítimas são o pai, o avô e a madrasta do investigado.

A PCGO havia sido informada por parentes das vítimas que um casal estava desaparecido. A polícia se deslocou até um hotel que havia sido locado recentemente pelas vítimas e, ao desconfiar de indícios no local, ingressou no estabelecimento.

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Ao encontrar os corpos, que estavam em quartos trancados e com sinais de morte violenta, a PCGO chegou até o autor do crime. O investigado afirmou que teria visto um montante de dinheiro, R$ 4 mil, no veículo do pai e, por isso, resolveu matar os familiares com uma marreta, após um surto ocasionado pelo uso intenso de cocaína, pretendendo comprar mais drogas e depois cometer suicídio.

O homem responderá por homicídio qualificado e fraude processual visto que tentou limpar o sangue do local após o crime, no intuito de retardar a investigação.

Da assessoria.

O Google alterou o significado da palavra “madrasta” no resultado principal de sua pesquisa. Anteriormente, o resultado principal mostrava, como definição em sentido figurado da palavra, a descrição “aquilo de que provêm vexames e dissabores em vez de proteção e carinho”. Além disso, outro significado atribuído ao termo, “mulher má, incapaz de sentimentos afetuosos e amigáveis”, deixou de aparecer imediatamente. 

Ainda é possível ver essas descrições buscando por outras definições e traduções do termo, mas trata-se de uma etapa secundária, com mais resultados on-line. A alteração aconteceu após uma campanha virtual, organizada pelo movimento “Somos Madrastas”, que defende que dicionários acompanhem mudanças sociais e façam alterações de acordo com as exigências contemporâneas. 

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A ativista Mariana Camardelli, autora do livro “Madrasta também educa?”, criadora do perfil @somos.madrastas no Instagram, e do podcast com mesmo nome, foi pioneira na luta para que a Oxford Languages (parceira do Google Brasil para dicionários) e a Melhoramentos (editora do dicionário Michaelis) mudem as definições de madrastas em seus dicionários. O grupo organizou um abaixo assinado com mais de 70 mil apoiadores nas redes sociais.  

A partir de agora, aparecerá uma designação semelhante à da palavra padrasto: “mulher em relação aos filhos anteriores da pessoa com quem passa a constituir sociedade conjugal”. 

Uma criança de um ano foi internada em uma UPA em Salvador, na Bahia, após ingerir haxixe, na noite dessa sexta-feira (9). A madrasta, de 21, foi autuada em flagrante por tentativa de homicídio. 

O pai e a madrasta socorreram o menino à UPA de São Marcos, onde ele deu entrada com sinais de intoxicação. O bebê foi intubado e segue em observação pela equipe médica.  

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Na madrugada, o casal foi levado à Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente (Derca). Os depoimentos indicaram que a mulher estava sozinha com a criança e que a droga foi ingerida por acidente. Apenas ela foi autuada. 

Condenada a 26 anos e oito meses de prisão pelo assassinato de sua enteada Isabella Nardoni, de 5 anos, ocorrida em março de 2008, e presa em Tremembé, no interior paulista, Anna Carolina Jatobá, de 39 anos, vai ter seu pedido de progressão de pena para o regime aberto analisado pela Justiça de São Paulo. Foi o que decidiu nesta terça-feira, 30, o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Anna Carolina cumpre pena - desde 2017, em regime semiaberto. Seus advogados pediram à Vara de Execuções Penais a progressão para o regime aberto, em que ela poderia trabalhar durante o dia e dormir na Casa do Albergado. A Justiça determinou a realização de exame criminológico, e então houve análise de psicólogo, psiquiatra e assistente social, além de avaliação do comportamento de Anna Carolina ao longo da prisão. Essas análises indicaram ser possível a progressão de regime.

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Mas, cinco meses após o primeiro pedido, o juízo da Vara de Execuções Penais fez uma nova exigência: a realização do teste de Rorschach, avaliação psicológica também conhecida como "teste do borrão de tinta". O teste de Rorschach é uma técnica de avaliação psicológica considerada capaz de expor características da personalidade da pessoa não reveladas em outros testes.

O exame foi desenvolvido pelo psicanalista suíço Hermann Rorschach e consiste em dar respostas sobre com que se parecem dez pranchas com manchas de tintas, por isso é conhecido popularmente como "teste do borrão de tinta".

A defesa de Anna Carolina recorreu ao STJ pedindo que essa exigência fosse anulada, por não ter sido fundamentada. O Ministério Público Federal concordou com a suspensão, que foi a julgamento nesta terça-feira pela 5ª Turma do STJ.

O relator, ministro Messod Azulay, concordou com o pedido e com o argumento de que a decisão não foi fundamentada. "(Exigência) sem nenhuma explicação do porquê, ou talvez apenas porque se trata de um caso rumoroso", afirmou o magistrado. "Não importa que o crime é horrendo. O que eu penso sobre o crime pouco importa. Importa o que a lei determina". Os quatro outros ministros da 5ª Turma acompanharam o voto do relator. Com isso, a Vara de Execuções Penais fica obrigada a analisar o pedido de progressão de pena sem a realização do teste de Rorschach.

Um casal foi preso em flagrante em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, suspeito de torturar até a morte uma criança de dois anos, nessa quinta-feira (9). Os agressores são o pai e a madrasta da criança, que estava na casa do genitor quando morreu. Segundo a delegada Márcia Helena Julião, titular da 43ª Delegacia de Polícia Civil de Guaratiba, a criança, identificada como Quenia Gabriela Oliveira Matos de Lima, apresentava 59 lesões pelo corpo. 

De acordo com o g1 Rio, uma médica da Clínica da Família Hans Jurgen Fernando Dohmann, localizada no mesmo bairro, procurou a distrital ao ver o estado da criança, levada à unidade de saúde pelo pai. Segundo a profissional, Quenia já chegou sem vida, “com sinais severos de violência”. As alegações apresentadas pelo pai na unidade de saúde não foram informadas. A menina tinha queimaduras no umbigo e uma fissura no ânus. 

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Policiais foram até a clínica e deram voz de prisão a Marcos Vinicius Lino e a Patricia André Ribeiro. “O crime bárbaro chocou a todos os policiais desta unidade e causou grande comoção, diante dos atos cruéis de tortura”, destacou a delegada. O pai e a madrasta responderão por homicídio. 

Um bebê de 11 meses foi internado em uma unidade pública de saúde em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, após ser vítima de agressão. A autora do crime foi a madrasta, uma mulher de 22 anos, que cuidava da criança à ocasião. O caso aconteceu na última segunda-feira (2), na Vila do Rafael. A Polícia Militar atendeu a ocorrência a pedido da mãe da criança. 

Policiais do 4º BPM faziam ronda nas imediações e foram abordados pela genitora, que estava com a criança no colo, alegando ter notado sinais de espancamento e apontando a madrasta, atual companheira do ex-marido, como responsável pelo crime. 

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"Chegando à residência da agressora, ela foi encontrada com fortes sintomas de embriaguês e ao ser questionada sobre os hematomas encontrados na vítima, se tornou agressiva e passou a agredir o efetivo com palavras grosseiras", disse a PM por meio de nota. 

Por causa da gravidade dos hematomas, o bebê precisou ser levado ao Hospital da Restauração, no Recife, ainda na segunda-feira (2). Já a suspeita foi apresentada na Delegacia de Polícia Civil e será indiciada por lesão corporal. Confira a nota da Civil: 

“A Polícia Civil de Pernambuco informa que prendeu em flagrante delito, por meio da Delegacia de Caruaru, no dia 02 de janeiro, uma mulher de 21 anos. A autora foi autuada pela Lesão Corporal por Violência Doméstica/ Familiar e Maus Tratos que vitimou uma criança de 11 meses, foi encontrada com hematomas pelo corpo, em uma residência no bairro Sítio Rafael, zona rural de Caruaru. A autora foi levada à delegacia para realização dos procedimentos cabíveis”. 

 

Uma mulher de 34 anos morreu e uma criança de 10 anos ficou gravemente ferida após um sinistro de trânsito na BR-376, em Ponta Grossa, no interior do Paraná. A tragédia aconteceu após um caminhão carregado com piche tombar na manhã desta quinta-feira (22). De acordo com o Corpo de Bombeiros do Estado, a mulher era madrasta da criança que se feriu. O motorista do veículo, pai da menina, perdeu o controle da direção no momento em que o caminhão tombou e o piche se espalhou pela rodovia.

A vítima fatal foi ejetada do caminhão e morreu no local. Já a criança teve 70% de seu corpo queimado, após cair sobre a carga de piche. Ela foi encaminhada a um hospital de Ponta Grossa. De acordo com os socorristas, as queimaduras são de segundo grau. Já o motorista do caminhão está consciente e bem, apesar de ter apresentado sinais de desorientação momentos após o susto.

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Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a via ficou bloqueada parcialmente. A instituição não fez atualizações sobre o tráfego desde então. Órgãos de Meio Ambiente também foram acionados ao local.

O Ministério Público do Rio (MP-RJ) denunciou Cíntia Mariano Dias Cabral pelo homicídio da estudante Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, e por tentativa de homicídio do irmão dela, o também estudante B. C. C., de 16. Cíntia era madrasta dos irmãos e é acusada de envenenar a comida deles.

Segundo a denúncia da 3ª Promotoria de Investigação Penal da Área Territorial Bangu e Campo Grande, a madrasta "agiu livre e conscientemente, com vontade de matar" os enteados, envenenando sua comida. "Após os fatos, ambas (as vítimas) apresentaram, como pontuado no relatório da autoridade policial, sintomas típicos de intoxicação exógena por carbamato (chumbinho), quando verificados de forma simultânea".

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A denúncia também cita o depoimento de B. "(Ele) relatou que, quando almoçava na casa da denunciada, sempre servia a sua própria comida. No dia dos fatos, no entanto, seu prato foi entregue pela demandada e já continha feijão, e ele colocou os outros alimentos. O ofendido narrou que, ao provar o feijão, sentiu, imediatamente, um gosto amargo e viu umas 'bolinhas escuras', meio azuladas, e indagou que bolinhas eram aquelas, momento em que a denunciada retirou o prato da mesa e foi à cozinha."

Cíntia Mariano Dias Cabral está presa desde 20 de maio. Até a publicação desta reportagem, a reportagem não havia conseguido contato com a defesa da denunciada.

A Polícia Civil do Rio exumou na tarde desta quinta-feira, 26, o corpo da estudante Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, que morreu em março e pode ter sido envenenada pela madrasta, Cintia Mariano Dias Cabral, de 49 anos. Cintia está presa desde a última sexta-feira, 20. Ela é acusada de envenenar o outro enteado - o também estudante Bruno Carvalho Cabral, de 16 anos, irmão de Fernanda. O adolescente, porém, foi socorrido e sobreviveu.

No dia 15, Bruno almoçou na casa que seu pai dividia com Cintia e passou mal após a refeição. Ele relatou ter visto viu resquícios de um produto azul no feijão. Foi internado no Hospital municipal Albert Schweitzer, em Realengo (zona oeste do Rio), e conseguiu se recuperar da intoxicação. Teve alta no dia 19.

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A partir desse episódio, a morte de Fernanda, com sintomas semelhantes aos do irmão, passou a ser investigada. Até então, não havia suspeita de que ela pudesse ter sido vítima de um crime.

A morte de Fernanda e o envenenamento de Bruno estão sendo investigados pelo delegado Flávio Rodrigues, titular da 33ª DP (Realengo). Foi ele que pediu ao Instituto Médico Legal (IML) a exumação. Fernanda estava enterrada no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap (zona oeste do Rio).

A perícia deve demorar cerca de 20 dias. Uma hipótese é tentar identificar nos ossos, unhas e cabelos a substância causadora da morte. Outra, mais concreta, é analisar a fauna cadavérica.

"Esperamos encontrar elementos que comprovem a substância química que foi usada no suposto envenenamento. A fauna cadavérica nos mostra os insetos que estão se alimentando do cadáver em decomposição, dando uma análise mais precisa", afirmou o delegado.

Os pais de Fernanda, Adeílson Cabral e Jane Carvalho, acompanharam a exumação, mas não quiseram dar entrevistas.

Mais exames

O delegado aguarda outro exame, do suco gástrico de Bruno e que deverá ficar pronto nos próximos dias. O laudo vai dizer se ele ingeriu ou não o veneno conhecido como chumbinho, como suspeita a polícia. Em depoimento à Polícia Civil, um filho de Cintia afirmou que a mãe lhe confessou ter envenenado os enteados.

"O declarante teve uma conversa com a mãe, onde a mesma confessou tudo que havia feito. Que Cíntia disse que colocou chumbinho no feijão do prato de Bruno e, por esse motivo, ele sentiu gostou ruim", afirma o depoimento do rapaz, divulgado pelo site G1 e confirmado pelo Estadão. "Que o declarante perguntou se ela havia feito a mesma coisa com Fernanda, irmã de Bruno, e que Cintia disse antes que fez isso tudo por amor a Adeílson, pai dos jovens. Que Cíntia não disse onde adquiriu o veneno, nem se teve ajuda de alguém, e que teme pela vida de sua mãe", segue o documento.

A defesa de Cintia nega que ela tenha confessado o crime. À Polícia Civil, Cintia afirmou que o produto azul presente no feijão é tempero industrializado. A comida recolhida pela Polícia na casa dela não continha veneno, segundo exames. A Polícia Civil investiga ainda se Cintia envenenou também um ex-marido e uma vizinha, que também morreram em circunstâncias suspeitas.

A Justiça de São Paulo condenou três pessoas acusadas de manter uma criança de 12 anos acorrentada e dentro de um barril de ferro em Campinas, interior de São Paulo. O crime aconteceu em janeiro do ano passado, quando o menino foi encontrado pesando 25kg e comendo suas próprias fezes.

O pai da criança, a madrasta e a filha da madrasta foram condenados a oito anos de reclusão em regime fechado. Eles responderão por tortura contra a criança, mediante sequestro de forma continuada durante situação de calamidade publica (pandemia da Covid-19) e valendo-se de relações domésticas. 

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Além dos oito anos, o pai também foi condenado a 15 dias em regime aberto pelo crime de abandono de intelectual.

No ano passado, um vizinho dos réus ouviu a vítima chamar pedindo comida e água. Ele foi até o corredor em que a criança estava e se deparou com o menino acorrentado dentro de um barril que estava coberto com telha de amianto e uma pia.

O menino estava nu e em meio a fezes e urina, desnutrido e machucado. O vizinho acionou imediatamente a polícia militar. A criança foi libertada e os acusados, presos. Outras testemunhas relataram que o garoto sofria constantes agressões físicas e verbais e que denunciaram o fato ao Conselho Tutelar.

Além disso, a criança não frequentou a escola durante o ano de 2020. A juíza Patrícia Suarez Pae Kim destacou que o pai e a madrasta da vítima, a pretexto de educá-la, agiram com requintes de crueldade e que a alegação de que a conduta criminosa teria sido praticada apenas uma vez não procede. “Já seria absurdo que uma criança fosse acorrentada pelas mãos e pelos pés, dentro de um tambor, sob o sol quente, mesmo que fosse uma vez apenas”, pontuou.

“As lesões presentes nos braços e tornozelos da criança, bem como o inchaço de suas pernas, indicando ter permanecido suspenso por longos períodos, comprovam que o menino era castigado daquela maneira habitualmente", ressalta a juíza.

A magistrada pontua que os inúmeros relatórios médicos juntados aos autos comprovam que a criança estava em estado de desnutrição por conta da ação dos acusados.

“Diante do farto acervo probatório dos autos, patente o cometimento dos crimes de tortura, de forma continuada, por todos os acusados, e o de abandono intelectual pelo pai, sendo a condenação medida que se impõe”, concluiu.

Denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), feita esta semana, detalhou a rotina de torturas e agressões impostas à Ketelen Vitória Oliveira da Rocha, de 6 anos, que faleceu no último sábado (24), após quatro dias internada em virtude das violências. O crime aconteceu no município de Porto Real, Sul Fluminense, e teria sido praticado por sua mãe, Gilmara Oliveira de Farias, e a madrasta, Brena Luane Barbosa Nunes. As duas foram presas em flagrante.

"O crime foi cometido por motivo fútil, pois as agressões foram iniciadas apenas porque Ketelen teria bebido leite sem autorização, por meio de tortura, uma vez que as denunciadas provocaram intenso sofrimento físico e psicológico à menor, e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, que no momento dos fatos encontrava-se subjugada pelo poder materno e trancada em um quarto", explica a nota do MP do Rio.

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Ainda de acordo com a denúncia, a mãe e madrasta da vítima atingiram a criança com “socos, chutes, arremessos contra a parede, prisões, chicoteadas e arremesso num barranco de aproximadamente sete metros de altura".

O socorro só teria sido procurado quando Ketelen "já estava agonizando". A dona da casa, sogra de Gilmara Farias, também foi indiciada e presa por ter se omitido contra as agressões, uma vez que, segundo o MP, “desempenhava cuidados diários para a menor”.

Uma mãe registrou um boletim de ocorrência contra a atual esposa do seu ex-marido. Segundo ela, a madrasta da filha teria agredido a criança, que tem 9 anos - a violência foi tamanha que a garota teve um dos braços quebrado. O caso aconteceu na cidade de Cáceres, no Mato Grosso. A criança teria ido visitar o pai na última sexta-feira (3), e deveria passar a semana lá. 

Segundo consta no boletim, a madrasta teria ligado para a mãe da criança pedindo que ela fosse buscar a filha com urgência. Como estava ocupada, a mãe pediu para que uma vizinha fosse buscar a criança. Depois que pegou a menor a vizinha ligou para a amiga e revelou que a menina estava com o braço quebrado e precisava de socorro.

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A mãe alega que a criança detalhou tudo o que aconteceu. Segundo o Correio Braziliense, o caso foi registrado como lesão corporal e um exame de corpo de delito foi pedido pela polícia para dar início às investigações.

Uma madrasta, de 27 anos, foi processada pela mãe dos enteados sob a acusação de crime sexual em Salt Lake, no estado de Utah, nos Estados Unidos. De acordo com a alegação, Tilli Buchanan fez topless e ficou seminua na frente das três crianças entre nove e 13 anos, o que fere a cultura de nudez norte-americana. 

O advogado de Tilli garante que a lei é desigual por tratar a nudez da parte superior do corpo de modo relativo para homens e mulheres, e que ambos têm o direito de ficar com a parte de cima descoberta. "Meu marido estava ao meu lado, exatamente da maneira que eu estava (sem camisa), e ele não está sendo processado", descreveu a madrasta. Após uma audiência realizada nessa terça-feira (19), ela se defendeu: "foi privacidade dentro da minha própria casa".

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A jovem explicou que ela e o marido tiraram as camisas para evitar que as roupas ficassem empoeirada devido a sujeira de reparos feitos em uma das paredes da garagem da residência.

A confusão judicial começou após o relato das três crianças à mãe. A polícia afirma que Tilli estava alcoolizada quando retirou a camisa e o sutiã na frente dos enteados. A promotoria trabalha no conceito de que a exibição dos seios está inclusa no entendimento social de nudez e reforça que os tribunais já tomaram decisões em casos semelhantes, baseadas na moral.

 

Uma garotinha, de sete anos, teve os cabelos arrancados e foi agredida pela madrasta, segundo o irmão da vítima, de nove anos. Nesse domingo (13), o pai buscou as crianças para uma festa de aniversário no bairro Nova Lima, no Norte de Campo Grande, localizado no Mato Grosso do Sul. "Ela foi na festinha e voltou aterrorizada", descreveu a mãe da menina.

"O pai não busca todo final de semana, porém, neste último, ocorreu a festa da filha dele, de 1 ano, com a madrasta das crianças, então, eu deixei levar. Até agora não tinha nada que desabonasse a conduta dela, mas, meu filho me mandou uma foto de madrugada dizendo que ela tinha agredido a irmã dele e que só não aconteceu com ele porque correu pra rua. Isso foi por volta das 2h30 e depois ninguém me atendia mais", relatou a mãe das crianças Paulina Sena da Silva ao G1.

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A auxiliar de cozinha, de 31 anos, contou que o pai entregou as crianças ao avô materno e não deu explicações sobre a mutilação. "Só que meu filho disse que viu o momento que a madrasta trancou a menina no quarto e fez isso", explicou a auxiliar de cozinha, de 31 anos. "Eu não estava lá e peço a Deus para não encontrar essa mulher na minha frente, nem sei o que posso fazer", expressou.

O avô discutiu com o ex-genro e, em seguida, levou as crianças na delegacia, onde registrou um boletim de ocorrência por maus-tratos, lesão corporal dolosa e ameaça. A mãe informou que, ainda nesta segunda-feira (14), levará a menina para realizar exame de corpo de delito. A suspeita não se pronunciou sobre as agressões. O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e do Adolescente (Depca).

Um crime premeditado praticado em doses diárias durante dois meses foi descoberto pela Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), de Cuiabá (MT), por desconfiança de envenenamento, que levou a morte de uma criança de 11 anos, ocorrida em junho de 2019.

A suspeita é madrasta da menina, de 42 anos, que foi presa nesta segunda-feira (9), em cumprimento de mandado de prisão temporária por 30 dias. O motivo seria uma herança milionária que a menina tinha recebido ao nascer, fruto de uma indenização pela morte de sua mãe durante parto dela em um hospital, na capital, por erro médico.

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A investigação aponta que a madrasta matou a criança com uso de um veneno com venda proibida, ministrando gota a gota, em pequenas doses durante dois meses, entre abril e junho de 2019. A história sórdida que lembra o conto de fadas "Branca de Neve", envenenada ao morder uma maçã, não tem o mesmo final feliz da fábula.

No dia 14 de junho de 2019, a vítima Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, faleceu de causa até então indeterminada. A vítima deu entrada em um hospital particular, já em óbito. Inicialmente houve suspeita de meningite, bem como de abuso sexual, pois havia inchaço na genitália, mas depois foi descartado o abuso durante a necropsia do Instituto de Medicina Legal (IML), da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

O laudo pericial apontou morte por causa indeterminada. A Politec colheu materiais para exames complementares. Nos exames realizados pelo Laboratório Forense, mediante Pesquisa Toxicológica Geral, foram detectados no sangue da vítima duas substâncias, uma delas veneno que provoca intoxicação crônica ou aguda e a morte.

"Essa substância não é encontrada em medicamentos, portanto, sua ingestão por humanos somente pode ocorrer de forma criminosa. Os sintomas da sua ingestão são: visão borrada, tosse, vômito, cólica, diarréia, tremores, confusão mental, convulsões, etc.", explicaram os delegados Francisco Kunze e Wagner Bassi, que conduzem as investigações.  

Conforme os delegados, as investigações apontam para autoria da madrasta. "Notamos que a menina era envenenada a conta gotas, ou seja, ela ia dando um pouquinho do veneno, para não aparecer, porque chega no hospital, a criança está passando mal, morre de causa indeterminada, por alguma infecção, pneumonia, meningite, como muitas vezes suspeitaram", salientam.

Os delegados informaram que todas as vezes que a menina passava mal era socorrida e levada ao hospital, lá ficava internada 3 a 7 sete dias e melhorava, em razão de ter cessado a administração do veneno. Mas ao retornar para casa, voltava a adoecer novamente. O sofrimento durou cerca de dois meses, em que a menina ficou internada por nove vezes em hospitais particulares.

Na última vez que foi parar no hospital, a menina chegou já em óbito. Por conta disso, o hospital não quis declarar o óbito, mas suspeitava de ser meningite. Nessa ocasião, foi acionada a Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que diante de falta de evidências sobre morte violenta, requisitou vários exames por precaução, num desses exames periciais foi detectado a substância venenosa no sangue da menina.

Motivação

Assim, o caso foi encaminhado à Deddica que procedeu com toda a investigação descobrindo o plano de envenenando, por conta de uma herança milionária que a menina tinha recebido, ao nascer, fruto de uma indenização pela morte de sua mãe, durante parto dela em um hospital, na capital, por erro médico.

A ação foi movida pelos avós materno da criança, que ingressou na Justiça pela indenização, que em 2019, após 10 anos, foi encerrado o processo, com causa ganha a família de R$ 800 mil, incluindo os descontos de honorários advocatícios.

Parte do dinheiro ficaria depositado em uma conta para a menina movimentar somente na idade adulta. A Justiça autorizou que fosse usada uma pequena parte do dinheiro para despesas da criança, mas a maior quantia ficaria em depósito para uso após a maioridade, aos 24 anos.  

O pagamento da ação iniciou em 2019. Até 2018, a menina era criada pelos avós paternos. Em 2017, a avó morreu e no ano seguinte (2018) o avô faleceu também, passando a garota a ser criada, naquele mesmo ano, pelo pai e madrasta. A partir daí iniciou o plano da mulher para matar a criança com o objetivo de ter acesso ao dinheiro.

"Mas quem era responsável mesmo era a madrasta e ela quem gerenciava os cuidados com a menina", afirmam os delegados Francisco Kunze e Wagner Bassi.

A mulher, que não teve o nome divulgado ainda, foi ouvida após a morte da menina e contou que convive com o pai da vítima desde que ela tinha 2 anos de idade e que se considerava mãe dela. Ela declarou que a afilhada começou a ficar doente em 17 de abril de 2019, apresentando dor de cabeça, tontura, dor na barriga e vômito.

A suspeita foi levada para a sede da Deddica, em Cuiabá. 

Da assessoria da PC-MT

A Polícia Civil do Rio prendeu neste sábado, 3, o pai e a madrasta de Mel Rhayane Ribeiro, menina de seis anos que foi morta, segundo a corporação e confissão do próprio pai, pelo casal. Mel chegou sem vida, com diversos sinais de agressões, ao Hospital Naval Marcílio Dias, na zona norte da cidade, na tarde desta sexta-feira, 2.

Foi lá que Rodrigo Jesus da França, de 25 anos, confessou o crime e pediu para ser preso, com medo de ser linchado por um grupo de pessoas que estavam na porta da unidade. Acionada, a Polícia Militar o conduziu até a Delegacia de Homicídios da Capital, na zona oeste.

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Peritos da delegacia constataram lesões no corpo da criança, entre elas "ausente pedaço da orelha, úlceras no tornozelo e mãos, aparentando que a criança era constantemente amarrada e chicoteada." Os policiais perceberam que as agressões ocorriam há tempos. A madrasta da criança, Juliana Mayara Brito da Silva, de 20 anos, negou ter participado dos maus tratos e da morte, mas foi presa por ter se omitido às práticas.

Rodrigo Jesus da França disse, segundo a Polícia Civil, que deixava a criança amarrada para não ter relações com os outros filhos do casal. E que as agressões eram para "corrigir" um suposto "comportamento sexual alterado" de Mel, que já teria sido estuprada - informação negada por laudo do Instituto Médico Legal (IML). A fim de evitar que as lesões fossem vistas, o pai tirou a menina da escola em que estudava.

A enfermeira Graciele Ugulini, madrasta do menino Bernardo Boldrini, disse que a morte do garoto, em abril de 2014, foi acidental e não premeditada. Graciele prestou depoimento nesta quinta-feira (14) no quarto dia do julgamento do caso, que ocorre no Fórum de Passos, no Rio Grande do Sul. Segundo a madrasta, Bernardo teria morrido pela ingestão excessiva de remédios.

No depoimento, Graciele também inocentou o pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini, pela morte. "Pensei em contar para ele muitas vezes. Mas tive medo da reação", disse. Boldrini, Graciele, uma amiga dela, Edelvânia Wirganovicz, e o irmão de Edelvânia, Evandro Wirganovicz, são acusados pela morte do garoto de 11 anos, em 4 de abril de 2014. O corpo de Bernardo foi encontrado 10 dias depois em uma cova em Frederico Westphalen, a 430 quilômetros de Porto Alegre.

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O pai de Bernardo depôs no dia anterior e negou participação no crime. "Eu digo quem matou, foi a Graciele e a Edelvânia", destacou durante a sessão.

A madrasta contou que Bernardo pediu para ir com ela a Frederico Westphalen e tomou em casa um remédio para enjoo. Graciele disse que o menino estava agitado e ela, então, deu Ritalina para ele, mas a criança continuou inquieta. Segundo contou, ela jogou a bolsa no banco de trás, onde Bernardo estava, e mandou o garoto tomar mais remédio, mas não viu o quanto Bernardo ingeriu.

Em seu depoimento, ela disse que, ao chegar a Frederico Westphalen, encontrou-se com a amiga Edelvânia e trocaram de carro. Nesse momento, contou, Bernardo estava imóvel no banco de trás, babando e sem pulso. Ela, então, viu que faltavam "cinco ou seis remédios na cartela". Graciele negou que tenha dado uma injeção letal no menino.

Emocionada, a madrasta afirmou à juíza que Edelvânia queria levar o garoto, já desacordado, ao hospital, mas a enfermeira admitiu que preferiu esconder o corpo. "Eu pensava: o que as pessoas vão pensar? Vão me prender. Vou ficar longe da minha filha", disse a enfermeira. Bernardo, então, teria sido enterrado em uma cova aberta em meio à mata.

Edelvânia também depôs nesta quinta. Ela negou a compra de soda cáustica, que teria sido jogada no corpo do menino no momento em que cavava a cova, mas confessou que teria comprado a pá utilizada para fazer o buraco. Segundo ela, a morte de Bernardo não foi premeditada pela madrasta. Edelvânia também negou a autoria do crime. "Não matei o Bernardo", disse.

Passada uma hora de questionamentos, Edelvânia sentiu-se mal e desmaiou. Foi socorrida e atendida por uma enfermeira e um médico, que atestaram pressão arterial alta.

O irmão de Edelvânia, Evandro Wirganovicz, foi interrogado em seguida e negou as acusações. "Não sabia de nada disso, fiquei sabendo pela mídia, escutei pelo rádio de dentro do meu caminhão que a minha irmã tinha levado a polícia até o local onde ele foi enterrado", disse.

O julgamento do caso entrou na fase de debates na noite desta quinta-feira.

Nessa segunda-feira, dia 1º, o Encontro, programa de Fátima Bernardes abordou um tema bem delicado: a relação entre pais separados e seus filhos. A apresentadora, então, usou sua própria experiência de vida para opinar sobre o assunto, já que ela é mãe de Vinícius, Laura e Beatriz, frutos de seu casamento com William Bonner.

Após a separação com o jornalista, ela engatou um namoro com Túlio Gadêlha, enquanto Bonner começou um relacionamento com Natasha Dantas, com quem se casou recentemente.

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E em determinado momento da discussão, Fátima declarou que não conseguiria deixar os filhos chamarem a mulher atual de Bonner de mãe:

- Eu acho bonito, mas eu não conseguiria, declarou.

Mãe é mãe, né?

Seis pessoas foram presas no estado da Caxemira, na Índia, por ter relação com o estupro coletivo e o assassinato de uma garota de 9 anos. Segundo a polícia, a madrasta é a responsável por ordenar os crimes. A motivação seria vingança. 

"Descobrimos que a madrasta nutria rancor contra a segunda esposa do marido e os filhos que ele teve nesse casamento", disse o policial Mir Imtiyaz Hussain ao site de notícias NDTV. Ele ainda afirmou que a criança foi morta com um machado após o estupro coletivo.

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A polícia informou, também, que a mulher mandou o filho de 14 anos e outros três homens estuprarem a vítima. A madrasta assistiu a tudo. A garota foi torturada, mutilada e queimada com ácido. O corpo da criança foi encontrado no domingo (2). Ela estava desaparecida há 10 dias.

Segundo Hussain, "um dos acusados arrancou os olhos dela com uma faca afiada e derramou ácido em seu corpo". Todos os acusados estão presos.

Os desembargadores da 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo condenaram um casal por submeter adolescente a vexame e constrangimento, crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. O pai raspou o cabelo da filha de 12 anos como "punição", porque ela levou um amigo em sua casa sem avisar. Já a madrasta compareceu em uma reunião de pais e professores da escola e ofendeu a jovem na frente de todos.

As informações foram divulgadas no site do Tribunal de Justiça de São Paulo, que manteve a ação em sigilo.

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A pena para o casal foi fixada em um ano de detenção, com suspensão condicional mediante comparecimento mensal em juízo por dois anos, além da proibição de se ausentarem da comarca onde residem sem autorização judicial.

De acordo com o processo, após ter a cabeça raspada com uma lâmina, a menina chegou a ir para o colégio de boné. Quando soube dos fatos, a inspetora, sensibilizada, ofereceu uma peruca para que a menina usasse, mas o pai foi até a escola para dizer que sua filha estava proibida de usar o acessório. Com relação à reunião escolar, a madrasta teria xingado a jovem e afirmado que ela havia "desgraçado sua vida".

A relatora do recurso no Tribunal de Justiça, desembargadora Claudia Lúcia Fonseca Fanucchi, afirmou em seu voto que o objeto jurídico do tipo penal previsto no artigo 232 do ECA é a proteção à incolumidade física e moral da criança e do adolescente, que devem ser tratados com "respeito e dignidade".

A magistrada também ressaltou que, ainda que consista a infração em menor repercussão social ou suscetível a pena mais branda, "não se pode desprezar que as condutas imputadas são típicas, antijurídicas e se mostram imbuídas de perceptível gravidade e reprovabilidade (constrangimentos físico e psicológico), tornando a submissão à sanção criminal indispensável, tanto à aplicação da Justiça, quanto à segurança dos valores da sociedade".

Também participaram do julgamento do recurso os desembargadores Geraldo Wohlers e Tristão Ribeiro. A votação foi unânime.

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