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Na noite da última sexta (22), Pernambuco recebeu sua maior remessa de vacinas da Pfizer/BioNTech entregues em um único dia. As 449.280 doses do imunizante desembarcaram foram transportadas por dois voos comerciais, que desembarcaram no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes. De lá, as vacinas foram encaminhadas para a sede do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE), para checagem e divisão por município.

As doses serão direcionadas para a população em geral acima dos 18 anos de idade e também para doses de reforço em pessoas com 60 anos ou mais. “Os gestores devem ficar atentos à decisão pactuada na última Comissão Intergestores Bipartite (CIB) pela manutenção do intervalo de 60 dias entre a primeira e segunda aplicação dos imunizantes fabricados pela Pfizer/BioNTech”, destaca o secretário estadual de Saúde, André Longo.

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O Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação em Pernambuco informou que a redução do intervalo entre as doses do imunizante da Pfizer é um equívoco técnico, pois diminui a efetividade da vacina e, assim, a resposta imunológica do organismo.

Desde janeiro, o estado recebeu um total de 14.339.880 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.707.170 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.481.720 da Coronavac/Butantan, 4.977.180 da Pfizer/BioNTech e 173.810 da Janssen.

Com o carro estacionado na saída das ambulâncias da garagem da Sede do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), localizado no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife, a reportagem foi avisada do primeiro chamado por volta das 11h. Um homem de cerca de 60 anos de idade, após um mal estar, entrou às pressas no Hospital de Boa Viagem (CMUB) e ligou para a central. Ao ser atendido, via telefone, por um médico, ele teve seu quadro avaliado como suspeito para a Covid-19.

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A partir de então, o procedimento padrão adotado pela Prefeitura do Recife é posto em prática. Quatro socorristas são deslocados em ambulância até local do chamado, trajando, por cima do tradicional fardamento, botas, luvas, máscaras, viseiras e óculos de proteção, além dos macacões impermeáveis (e descartáveis, já que não podem ser reutilizados), adquiridos pela administração municipal ainda em janeiro. No Recife, a vestimenta recomendada pelo Ministério da Saúde- avental, gorro, luvas e máscara- só é utilizada para ocorrências categorizadas como leves pelo médico responsável pelo contato inicial com a central. Por um dia, o LeiaJá acompanhou os trabalhos de resgate do Samu, que viu sua demanda crescer em até dez vezes em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

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O quarteto de socorristas só precisa de cerca de quinze minutos para retirar o paciente do interior do CMUB e acomodá-lo em uma maca no interior da ambulância. Assim como qualquer outro ambiente fechado, o veículo oferece mais riscos de contaminação do que ambientes abertos. Por isso, é possível observar que a viatura segue por todo o itinerário com as janelas abertas e com o ar condicionado desligado, para possibilitar a troca de ar com o ambiente  obedecendo aos protocolos de segurança da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O trajeto é concluído na Policlínica Amaury Coutinho, em Campina do Barreto, na Zona Norte do Recife. Após o procedimento e retorno à central, a equipe retira e descarta todos os equipamentos de proteção utilizados no resgate.

De acordo com o coordenador geral do Samu Metropolitano do Recife, Leonardo Gomes, a aquisição antecipada dos equipamentos foi fundamental para o aperfeiçoamento do serviço em  tempo hábil. “O treinamento também começou em janeiro, muito antes da pandemia, para que as equipes aprendessem a vestir e tirar a roupa. Os profissionais também receberam orientação sobre a avaliação de um possível caso de síndrome respiratória aguda grave”, comenta o coordenador geral do Samu Metropolitano do Recife, Leonardo Gomes.

Demanda

No início da tarde, outro quarteto de socorristas recebeu a tarefa de transferir um paciente de cerca de 60 anos internado no Hospital Evangélico, no bairro da Torre, na zona norte do Recife, para o Hospital de Campanha dos Coelhos, no centro da cidade, destino previamente decidido pela central antes da saída da viatura. Apesar disso, a Secretaria Municipal de Saúde já admite que, como consequência da maior busca pelos hospitais, também cresceu o tempo em que as ambulâncias circulam com os pacientes até que consigam entregá-los em segurança às unidades de saúde.

“No início, a gente teve uma queda de 20% da demanda, com a menor circulação de pessoas: menos pedestre, menos carros, menos bicicletas, menos acidentes. Só que agora, mesmo com essa baixa, o Samu passou a ser muito mais solicitado, então estamos com mais atendimentos do que antes”, comenta o coordenador geral do Samu Metropolitano do Recife, Leonardo Gomes.

Segundo os dados oficiais, entre os dias 12 de março e 26 de abril, foram registrados 877 atendimentos de casos suspeitos da Covid-19. Enquanto em abril de 2019, por exemplo, a central registrava de três a cinco ocorrências do tipo por dia, no mesmo mês deste ano, o número equivalente é de 50 ocorrências. Para responder às diligências, o Samu Metropolitano conta com um total de 500 profissionais disponíveis para irem às ruas e 30 ambulâncias, das quais 24 são Unidades de Suporte Básico e seis consistem em Unidades de Suporte Avançado (UTIs móveis).

Socorristas contaminados

Apesar dos treinamentos e vestimentas específicas para lidar com os pacientes acometidos pela covid-19, não há garantia total de que os socorristas escaparão da contaminação. No momento, o Samu mantém 97 profissionais afastados por terem apresentado sintomas da doença. “O pior ainda não chegou. A melhor forma de salvar vidas e ajudar esses profissionais a diminuir a sobrecarga é ficar em casa”, enfatizou o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo.

Leonardo Gomes lamenta o descompasso entre a orientação dada pelo governo federal, resistente ao isolamento social, e aquela adotada em conjunto por Prefeitura do Recife e Governo de Pernambuco. “O isolamento social é fundamental para que a doença não chegue ao mesmo tempo para um maior número de pessoas. Imagine o Samu recebendo 50 notificações ao mesmo tempo? Não conseguirei de atender a 20. Nenhum ser humano vivo passou por um momento como esse e nós profissionais de saúde enfrentamos o maior desafio de nossas vidas. Fique em casa para nos ajudar e ajudarem a si próprios”, apela Leonardo Gomes.

Confira o equipamento de proteção para casos de alto risco:

 

Fotos: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Nem Campina Grande, nem Caruaru. É com confiança que o Secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Petrolina, Emício Júnior, garante: “Nossa festa, hoje, é conhecida como o maior São João do Brasil”. De acordo com ele, em 2019, o ciclo junino da cidade gerará 10 mil empregos diretos e indiretos, fará circular R$ 240 milhões e será responsável pela ocupação de 100% dos leitos de que dispõe a rede hoteleira local.

“No dia 14 de junho, a gente inicia a festa, no Pátio de Eventos Ana das Carrancas, que vai até o dia 23 de junho (pulando o dia 17). Então temos nove dias de festa, recebendo artistas de renome nacional e também artistas regionais, que trazem o autêntico forró pé-de-serra”, comenta Emício. Ele destaca a contratação de artistas como Ivete Sangalo, Alok, Wesley Safadão, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Maciel Melo, Gustavo Lima e a dupla sertaneja Henrique e Juliano.

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De acordo com o secretário, o pátio de eventos da cidade tem capacidade para receber até 80 mil pessoas e deverá ter média de público diária de 60 mil pessoas. “Essa festa é muito bonita e a mais importante do ano para o município. Então estamos muito satisfeitos”, comemora. Confira a programação completa do São João de Petrolina.

Há 42 anos morria Elvis Presley. Junto com uma legião de fãs, o rei do rock deixou a saudade de suas interpretações únicas de músicas do gênero, que passou a criar uma demanda ainda maior por artistas covers que remontem suas apresentações. Desses, um dos mais relevantes em atividade é gaúcho Di Light, que já venceu até competições internacionais organizadas pela própria Elvis Presley Enterprises, a detentora dos direitos oficiais do astro. Para alegria dos fãs de Elvis, Di Light se apresentará no Manhattan Café Theatro, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, entre os dias 13 e 14 de setembro, a partir das 21h.

O espetáculo, de acordo com o Manhattan, propõe “uma viagem pela discografia de Elvis Presley”, a partir de uma experiência mais próxima entre artista e público, como sugere a estrutura da casa noturna. Além de dançar e trajar figurinos idênticos aos que foram vestidos por Elvis ao longo de sua carreira, Di Light canta a partir de técnicas similares às que eram empregadas pelo rei do rock.

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Os ingressos custam a partir de R$ 100. Mais informações e reservas podem ser obtidas no site www.manhattancafetheatro.com.br.

O Museu Nacional do Rio de Janeiro, destruído neste domingo à noite (2) por um incêndio de grandes proporções, era o maior museu de história natural e antropológico da América Latina, com mais de 20 milhões de peças e uma biblioteca com mais de 530.000 obras.

Criado em 1818 por Dom João VI e instalado desde 1892 no antigo palácio imperial de São Cristóvão, o museu se encontra na Quinta da Boa Vista, que abriga igualmente um excepcional jardim botânico de 40 hectares.

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O museu, que comemorou em junho seu bicentenário, recebia 150.000 visitantes por ano e era um importante centro de pesquisa e estudo, integrado desde 1946 à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

- Joia cultural e tesouro científico -

Antiga residência da família real portuguesa e depois da família imperial brasileira, o Palácio de São Cristóvão se estende por 11.400 m2, dos quais 3.500 m2 de salas de exposição.

De 1889 a 1891, este edifício neoclássico sediou a Assembleia Constituinte do Brasil, antes de receber em 1892 o Museu Real, localizado até então no centro do Rio de Janeiro, e que incluía coleções, especialmente egípcias, adquiridas pela família real portuguesa.

Sua biblioteca possuía 537.000 livros, incluindo 1.560 obras raras, como um exemplar de "História Natural" de 1481, segundo o site do museu www.museunacional.ufrj.br.

O museu é particularmente conhecido por seu rico departamento de paleontologia, com mais de 26.000 fósseis, incluindo o esqueleto de um dinossauro descoberto em Minas Gerais e inúmeros espécimen de espécies extintas, como preguiças gigantes e tigres dentes de sabre.

Sua coleção de antropologia biológica incluía o mais antigo fóssil humano descoberto no Brasil, conhecido como "Luzia".

Com 6,5 milhões de espécimes, seu departamento de zoologia contava com uma coleção excepcional de peixes (600.000), anfíbios (100.000), moluscos, répteis, conchas, corais e borboletas.

Seu herbário, com 550.000 plantas, foi criado em 1831.

Dedicado à pesquisa desde o século XIX, o Museu Nacional do Rio é a instituição científica mais antiga do país, que se abriu ao ensino em 1927.

Pesquisadores e laboratórios ocupavam grande parte do Museu, que desenvolveu ao longo do século passado uma política de intercâmbio internacional, publicações e ensino.

Importantes personalidades científicas visitaram o museu, como Albert Einstein, ou Marie Curie, diz o site.

- Cortes no orçamento e desastre precedente -

Ao longo dos anos, o Museu passou por significativas dificuldades orçamentárias e teve de ser temporariamente fechado em 2015 "por falta de recursos para sua manutenção", reconheceu no domingo o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.

Em agosto de 1995, o prédio já havia sofrido danos extensos após tempestades que danificaram o departamento de arqueologia, incluindo múmias egípcias com mais de 3.000 anos de idade.

Os danos também foram significativos no setor dos paleovertebrados, com algumas partes de um esqueleto de tiranossauro se dissolvendo na água.

Os futuros de petróleo operam em alta significativa nesta manhã, renovando máximas em três anos e meio, ainda sustentados por expectativas em torno do que os EUA irão decidir sobre o acordo nuclear do Irã.

Às 7h41 (de Brasília), o barril do Brent para julho subia 0,88% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 75,53, enquanto o do WTI para junho era negociado acima da barreira psicológica de US$ 70, avançando 0,96% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 70,39. Os níveis são os maiores desde novembro de 2014.

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No próximo sábado (12), o presidente dos EUA, Donald Trump, deverá anunciar decisão final sobre a postura de Washington em relação ao histórico acordo internacional de 2015 que restringe o programa nuclear iraniano. Insatisfeito com o pacto, Trump vem ameaçando restaurar sanções ao Irã.

O petróleo se mantém forte apesar da valorização nos negócios da manhã do índice DXY do dólar, fator que tende a pesar nos preços da commodity.

Para a chefe de estratégia de commodities da BC Capital Markets, Helima Croft, é altamente provável que Trump decida retirar os EUA do acordo do Irã, apesar de recentes esforços de líderes europeus para revisar o pacto.

Com a queda da produção na Venezuela e integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) restringindo sua oferta desde o início do ano passado, uma possível redução nos embarques de petróleo do Irã, caso Washington restaure sanções ao país, seria mais um fator a compensar a produção dos EUA, que está em níveis recordes, dizem analistas. Fonte: Dow Jones Newswires.

De cocar exuberante e rosto pintado, o guerreiro Thafkhêa aparece como online no whatsapp. Poucos minutos após o convite da reportagem, a jovem liderança Fulni-Ô, de apenas 29 anos, se dispõe a ceder entrevista sobre a realidade dos povos indígenas brasileiros neste 19 de abril, instituído pelo Governo Vargas como o “Dia do Índio”. Em “mês de caçada”, como os guerreiros da tribo chamam abril, período em que saem para divulgar sua cultura e seus costumes em escolas de todo o país, Thafhkêa nos recebe entre as atividades da “Semana dos Povos Indígenas”. O evento é promovido por ele, em conjunto com outros seis guerreiros Fulni-ô e pelo Espaço Ciência, museu interativo de ciências de Pernambuco, em Olinda. Eles palestram, dançam e cantam para as caravanas de estudantes visitantes.

“Esse é Thafkhêa, um guerreiro Fulni-Ô. Ele vai falar um pouco sobre os costumes do povo dele para a gente”, apresenta uma professora empolgada. As crianças, espalhadas pela recepção do museu, ouvem atônitas às imponentes palavras de Thafkhêa, que carrega um sotaque arrastado, cheio de erres fortes, ao se comunicar em português. “Nosso povo preservou seu idioma, mas as escolas da aldeia também nos ensinam o português”, explica. Para Thafkhêa, alguns dos principais papéis do índio na contemporaneidade são levar conhecimento e educação ambiental aos outros povos. “Sem natureza, não existe humanidade. A gente tenta fortalecer esses pequenos guerreiros, que vivem na selva de pedra, com outra visão da terra”, comenta o Fulni-Ô, que se mostra bastante incomodado com a poluição do canal da avenida Agamenon Magalhães. “Muito bonito, mas muito sujo. Mesmo com toda essa sujeira, é importante para todos os seres humanos”, completa.

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"A gente usa essa tecnologia para nosso fortalecimento", diz Thafkhêa sobre redes sociais. (Marília Parente/LeiaJá Imagens)

Ativo nas redes sociais, Thafkhêa publica constantemente em seu instagram divulgações de suas palestras, registros de familiares e do artesanato Fulni-Ô, que, segundo ele, é a maior meio de sobrevivência da tribo. “A gente usa essa tecnologia para nosso fortalecimento, para nos manifestarmos numa rede social e divulgar nossa cultura. Por que os brancos podem evoluir e nós não? Só que a gente evolui mantendo nossa essência, nossa cultura viva”, afirma. Para o guerreiro, ainda existe forte influência de estereótipos do índio na televisão e na grande imprensa, que formam a opinião do país a respeito dos povos indígenas. “Eles mostram muitos mitos, nossa realidade é diferente. Muitas pessoas da aldeia são médicos, advogados e enfermeiros. Temos carros, usamos roupas e telefones. Mas não esquecemos do principal, que é: quem eu sou? Sou um índio fulni-ô”, coloca. 


Thafkhêa e guerreiros Fulni-ô recebem crianças no Espaço Ciência. (Paulo Uchôa/LeiaJá Imagens)

De acordo com relatório da ONG Front Line Defenders de 2017, Brasil e Colômbia são os países que mais matam ativistas nas Américas. Na época da publicação dos resultados, o Comitê Brasileiro de Defensores e Defensoras dos Ativistas garantiu que, das 58 mortes registradas, a maioria era composta por pessoas envolvidas com questões ligadas ao meio ambiente e às disputas de terras, como indígenas e trabalhadores rurais sem terra. O guerreiro Thafkhêa concorda com a afirmativa de que a maioria da população brasileira ainda não empatiza com as vidas indígenas. “Esse preconceito, digo logo assim, é algo que não existe para nós. Se você tem preconceito comigo por eu ser índio, vou rir de você, porque você tem preconceito consigo mesmo. Todo brasileiro tem um pouco de sangue indígena. Se você tem preconceito com isso, você ignora sua linhagem, seus próprios ancestrais”, conclui.

Thafkhêa fala sobre o índio contemporâneo, Governo Temer e luta pelas demarcações:

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Os homens na França pagarão 25% a mais do que as mulheres ao comprarem nesta quinta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o jornal Libération, uma campanha para alertar sobre a diferença salarial entre os sexos.

"O lucro potencial será doado ao Laboratório da Igualdade", uma associação que luta pela equiparação profissional entre homens e mulheres, informou o jornal.

"Apesar da lei, a diferença salarial entre homens e mulheres continua sendo de 25% na França. Para ressaltar esta injustiça, o Libération decidiu aplicar, por um dia, a mesma diferença no preço de venda", ou seja 2,50 euros para os homens e 2 euros para as mulheres, afirma o jornal em sua primeira página.

Excepcionalmente, o jornal também apresenta nesta quinta-feira primeiras páginas diferentes, de acordo com o sexo de quem compra. Uma com a ilustração de um homem e menção "para os homens 2,50 euros" e a outro com a de uma mulher e a frase "Para as mulheres 2 euros, o preço normal".

"Nosso gesto para este 8 de março, embora simbólico, talvez tenha um efeito: o de uma recordação", afirma o diretor de redação do jornal francês, Laurent Joffrin, em um editorial.

De acordo com a agência europeia de estatísticas Eurostat, para cada euro recebido por um homem na União Europeia (UE) em 2016, uma mulher recebeu em média 84 centavos.

Levantamento do Ministério da Indústria e Comércio Exterior (Mdic) repassado ao 'Estadão/Broadcast' mostra que o número de medidas em vigor contra a exportação de produtos brasileiros é o maior desde 2011. Até dezembro de 2017, vigoravam 40 medidas contra as exportações brasileiras, total que ainda não inclui a sobretaxa anunciada na semana passada pelos Estados Unidos, que atingirá as exportações de aço e alumínio brasileiras e ainda não está oficialmente sendo aplicada.

Nos últimos três anos, o número de investigações iniciadas contra o Brasil deu um salto. Se em 2014 foram abertas apenas 7, em 2015 foram 25; em 2016, 23; e em 2017, 20. Do total de investigações que foram abertas nesses três anos, 31 foram encerradas com a adoção de algum tipo de medida, como a aplicação de sobretaxas na compra do produto brasileiro - as medidas geralmente ficam em vigor por um prazo de cinco anos.

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Além da recessão interna e da competição internacional, a indústria brasileira teve de enfrentar cada vez mais nos últimos anos barreiras contra produtos importados do Brasil, como o aumento de sobretaxas e outras medidas de defesa comercial adotadas, principalmente, por Estados Unidos, Canadá e Argentina.

"Há um crescimento no número de investigação no exterior de maneira geral e também em relação ao Brasil. Os Estados Unidos têm intensificado o mecanismo de defesa comercial agora mais do que nunca", afirma o secretário de Comércio Exterior do Mdic, Abrão Neto.

Um dos setores mais prejudicados é justamente o siderúrgico. Do total de medidas em vigor, 15 são dos Estados Unidos, atingindo, principalmente produtos de aço, como laminados a quente, laminados a frio e fio-máquina, utilizados em diversas indústrias. Em seguida está a Argentina, com oito medidas em setores como cerâmica e porcelana, e o Canadá, atingindo também aço e cobre. Neto explica que o ambiente externo tem se agravado com o excesso de produção na siderurgia, fazendo com que os países a lancem mão de medidas de defesa para protegerem suas indústrias.

Para a especialista em comércio exterior e professora da Fundação Getúlio Vargas Lia Valls, não há um ataque específico contra o Brasil, mas um movimento dos países contra setores em geral, principalmente o siderúrgico, que acaba tendo impacto nas exportações brasileiras: "A indústria siderúrgica americana é sempre demandante de proteção, desde os anos 60, e tem um lobby muito forte com pleitos sempre atendidos. A diferença é que o Trump parece não ligar para o constrangimento de ser questionado na Organização Mundial do Comércio (OMC)".

Importação. O ataque aos produtos do Brasil ocorre ao mesmo tempo que cai o número de investigações abertas e de medidas aplicadas pelo governo brasileiro contra a compra de produtos de outros países. Depois de chegar a 67 em 2013, o total de investigações iniciadas caiu a 18, o menor número desde 2005. Já o número de medidas de defesa aplicadas pelo governo brasileiro contra produtos importados foi de apenas 18 no ano passado, o menor patamar desde 2013.

Segundo Neto, a desaceleração da economia brasileira contribuiu para uma redução no uso desses instrumentos, com a queda nas importações. A retomada da atividade, no entanto, deve levar a um aumento dos pedidos de novas investigações e de aplicação de medidas de defesa. "É uma tendência hoje utilizar mais mecanismos de defesa comercial", acredita. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As tentativas de manipulação política por entidades ligadas a Moscou nas redes sociais durante a campanha presidencial nos Estados Unidos foram maiores do que o estimado inicialmente, afirmaram diversas fontes.

Facebook, Google e Twitter estão na mira do Congresso americano, que investiga uma possível interferência russa na campanha que resultou na vitória do presidente Donald Trump. Muitos consideram que as redes sociais foram usadas como plataforma para propaganda russa.

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Representantes das três empresas devem comparecer a comissões parlamentares, nos próximos dois dias, para relatar o que descobriram sobre possíveis conexões entre entidades russas e mensagens nas redes sociais, incluindo vídeos no YouTube.

O Facebook indicou no início de outubro que quase 10 milhões de pessoas podem ter assistido os anúncios divulgados por uma entidade russa - "Internet Research Agency" - que pareciam destinados a provocar a divisão e desconfiança.

De acordo com a inteligência americana, Moscou pagou a grupos de "trolls" como o "Internet Research Agency" para difundir mensagens prejudiciais à candidata democrata Hillary Clinton e favoráveis ao republicano Trump.

Além dos anúncios, a entidade, baseada em São Petersburgo, também teria divulgado conteúdo tradicional não pago, o que aumentaria consideravelmente o número de internautas atingidos, de acordo com um relato preparado pelo Facebook para as audiências parlamentares.

Segundo o documento, o número de internautas americanos que podem ter lido mensagens ou outro conteúdo de fontes russas chegaria a 126 milhões, uma parte considerável do eleitorado.

O Facebook não respondeu os pedidos de consulta da AFP.

O Google admitiu na segunda-feira pela primeira vez ter encontrado conteúdos similares, de acordo com um blog oficial. A empresa detectou que duas contas vinculadas à "Internet Research Agency" gastaram 4.700 dólares em alerta durante a eleição presidencial.

"Encontramos evidência de esforços para abusar de nossas plataformas durante a eleição americana de 2016 por atores ligados à Internet Research Agency na Rússia", escreveu a gigante da internet, que se refere a "atividade limitada" em sua ferramenta de buscas e ao site de vídeos YouTube.

No YouTube, o Google identificou 18 canais "possivelmente associados" com a campanha que publicaram 1.108 vídeos em inglês que pareciam ter um conteúdo político. Os vídeos acumularam 309.000 views nos 18 meses anteriores às eleições.

Uma fonte que conhece o relato do Twitter ao Congresso afirmou que a plataforma identificou 36.746 contas (0,12% do total de contas do Twitter) que "automaticamente geraram conteúdo relacionado com as eleições" nos três meses anteriores e que pareciam estar ligadas a uma conta russa.

As contas geraram aproximadamente 1,4 milhão de tuítes automatizados sobre as eleições, que receberam quase 288 milhões de respostas de algum tipo dos eleitores.

Moscou nega qualquer tentativa de manipular as eleições americanas.

A antiga Biblioteca Central da Universidade do Brasil - atual Biblioteca Pedro Calmon, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que abriga raridades do tempo do Império - foi furtada no ano passado, e agora, terminado o levantamento do que sumiu das prateleiras, o que se descobriu é um espanto: o maior furto de livros raros já registrado no País.

Desapareceram 303 obras raras, entre elas os 16 volumes da primeira edição dos Sermões de padre Antônio Vieira (1610) e quase toda a Coleção Brasiliana do acervo, composta por livros de viajantes europeus que registraram flora, fauna e costumes do País dos séculos 17 ao 19. Sumiram preciosidades como Expédition dans les parties centrales de l’Amérique du Sud (1850-1859), do naturalista inglês Francis de Castelnau, com centenas de litografias pintadas à mão; e um livro do etnógrafo alemão Thomas Koch-Grümberg, pioneiro da fotografia antropológica, com 141 fotos de indígenas da região do Rio Japurá, na Amazônia, retratados entre 1903 e 1905. O principal alvo foram obras com gravuras, que costumam ser cortadas a navalha e vendidas separadas.

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A suspeita é de que o furto tenha se desenrolado durante os meses de uma reforma no prédio, em 2016. As estantes foram fechadas com bolsas de plástico preto - e foi dentro delas que os ladrões trabalharam.

A princípio, o crime parecia pequeno. Dois criminosos - Laéssio Rodrigues de Oliveira, de 44 anos, ex-estudante de Biblioteconomia envolvido em furtos de livros desde 1998, e Valnique Bueno, seu comparsa - foram presos pela polícia paulista em novembro, por furtar obras das Faculdades de Arquitetura e Direito da Universidade de São Paulo (USP). Como havia com eles cinco raridades da UFRJ, deu-se o alarme na Praia Vermelha. Hoje, seis meses depois, entende-se a dimensão do crime, bem maior do que a dezena de exemplares. No mercado, pode-se ter ideia de valores: apenas os 27 livros apontados como "mais raros" entre os furtados valem entre R$ 380 mil e R$ 500 mil, segundo um avaliador.

"O ladrão sabia o que roubar, não pegou a esmo", diz o delegado Marcelo Gondim, da Delegacia de Atendimento ao Turista de São Paulo, que prendeu Laéssio e o comparsa em novembro. "Câmeras de segurança mostram a dupla furtando a USP. Na UFRJ não há imagens, mas o prendemos por receptação. A ligação ao furto no Rio são os próprios livros encontrados com Laéssio e ex-libris da UFRJ jogados em uma lixeira na casa dele." Em março, três livros da Pedro Calmon foram recuperados pela Receita - seguiam para Europa e tinham como remetente o CPF de Laéssio. Atualmente, a Polícia Federal apura o crime.

Velho conhecido

Ainda sem saber do estrago na instituição carioca, quem trabalha na área comemorou a prisão de Laéssio. Ele é velho conhecido da classe - foi condenado pelo menos três vezes por furto de livros raros e indiciado pela mesma razão "inúmeras vezes", como indica uma decisão judicial. Os maiores acervos do País já foram suas vítimas, como Biblioteca Mário de Andrade, Museu Nacional, Biblioteca Nacional, Palácio do Itamaraty e Fundação Oswaldo Cruz, entre outros.

A maior parte dos livros nunca foi encontrada - o índice de recuperação é 40%, segundo Raphael Greenhalgh, da Universidade de Brasília (UnB), autor de uma tese de doutorado sobre os maiores furtos no País, nenhum tão numeroso quanto o da Pedro Calmon. Quando os livros retornam, é comum virem adulterados. Num crime pelo qual Laéssio foi condenado, o furto no Museu Nacional, 14 obras raras tiveram as ilustrações navalhadas.

Com o novo crime, o pessoal das bibliotecas voltou a analisar Laéssio - e o que descobriram causou revolta. A vida do criminoso vai virar filme, financiado com dinheiro público. Confissões de um Ladrão de Livros é o título do projeto, apresentado à Agência Nacional do Cinema (Ancine) pela Boutique Filmes. A agência autorizou captação de patrocínio de R$ 771 mil por meio da Lei do Audiovisual. Até aqui a produtora recebeu R$ 600 mil, da Globo Filmes e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O fato de um notório ladrão de acervos públicos receber apoio do governo para ter a vida retratada em filme levou as vítimas a se unirem para protestar. A Câmara Técnica de Segurança de Acervos do Arquivo Nacional, ligada ao Ministério da Justiça, prepara um documento de repúdio à produção. "Parece um escárnio. Nada contra filme sobre crimes, mas, ao autorizar patrocínio, a Ancine chancela os danos ao patrimônio público", afirma Marcelo Lima, da Câmara Técnica.

A sinopse do filme também causa descontentamento. Alguns trechos: "O melhor de tudo é que Laéssio é real, de carne e osso, e sua escalada no crime pode ser atestada por matérias jornalísticas(...)" e "ao longo de sua caminhada, Laéssio compôs um portfólio incalculável(...)".

Para as vítimas, são sinais de que o filme pode glamourizar o ladrão. "Falta só colocar nariz de palhaço nos servidores. É o fim da picada", diz Maria José da Silva Fernandes, diretora do centro de coleções da Biblioteca Nacional. "Não é um Robin Hood dos livros. Ele os retira de uma instituição pública e vende a um particular", afirma o ex-diretor da Biblioteca Mário de Andrade Luiz Armando Bagolin. "Tentei muitas vezes leis de incentivo para conservar o acervo, e nada. Agora um ladrão da cultura nacional consegue?", indaga José Tavares Filho, bibliotecário responsável pelo acervo da Pedro Calmon.

A Boutique Filmes diz que a sinopse foi feita antes de a produção começar de fato. E o resultado não será a glamourização da vida de Laéssio (mais informações nesta pág.).

Após o furto, a UFRJ reforçou as trancas na biblioteca e está instalando novas câmeras. Quanto a Laéssio, apareceu outra novidade no início do mês: ele já respondia em liberdade aos casos da USP e UFRJ, mas foi preso de novo, no Rio, condenado pela Justiça Federal pelo furto ao Museu Nacional, em 2004. A pena é de dez anos de cadeia, por furto qualificado com agravantes como "sério menosprezo à memória nacional".

Os que cuidam dessa memória celebraram um pouco, mas continuam céticos: a sensação geral entre os bibliotecários é de que, como um deles escreveu, "roubar livros não dá cana no Brasil". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A massa da Via Láctea, que abriga nosso sistema solar, é três vezes maior do que se pensava, de acordo com um novo estudo realizado pela Academia Chinesa de Ciência. As informações são da Agência Lusa.

A pesquisa guiada pelo astrônomo Ye Xu trouxe dados e medidas inéditos, obtidos a partir de observações com radiotelescópios localizados nos Estados Unidos e imagens de alta resolução da galáxia. Graças a esse mapeamento, foi possível chegar a novas conclusões sobre a estrutura da Via Láctea, que é bastante difícil de estudar, dado que estamos em seu interior.

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"A Via Láctea não deve mais ser considerada uma galáxia anã, mas sim uma irmã-gêmea de Andrômeda", declarou o astrônomo italiano Luca Moscadelli, que participou da pesquisa.

De fato, a galáxia é uma gigante espiral: ela se revelou mais veloz, larga e massiva do que se imaginava, por isso a classificaram como gêmea de Andrômeda – a maior das galáxias que constituem o Grupo Local.

Além disso, descobriu-se que nossa galáxia é formada por cinco braços espirais, e não quatro. O sistema solar se encontra no braço chamado Orion, que também se revelou mais extenso e muito parecido com os vizinhos Sagitário e Perseu.

Por fim, o estudo conseguiu estimar com mais precisão a distância do Sol até o centro da galáxia, fixada agora em 27,2 mil anos-luz. Outra surpresa para os cientistas foi a velocidade de rotação galáctica no ponto em que se encontra nosso sistema planetário: 240 km por segundo, 10% mais rápido do que apontavam os dados antigos.

A proibição do burkini em várias praias francesas, muito criticada na França e no exterior, será examinada nesta quinta-feira pela mais alta instância administrativa do país, o Conselho de Estado.

Os três juízes que compõem o organismo devem se pronunciar nas próximas 48 horas sobre este último episódio incluído no recorrente debate sobre o lugar do Islã na França e fixar um marco legal sobre o uso desta vestimenta.

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O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, que apoiou publicamente os prefeitos que haviam proibido o burkini em nome da preservação da ordem pública, declarou na manhã desta quinta-feira aos meios de comunicação BFMTV e RCM que "tudo o que possa se apresentar como uma estigmatização, uma vontade de ir contra o Islã, é evidentemente condenável".

"Não estamos em guerra contra o Islã", insistiu Valls, ressaltando que a República "protegerá" os muçulmanos "contra as discriminações" que possam sofrer.

Apesar disso, considerou que "o burkini é um símbolo de proselitismo religioso que aprisiona a mulher".

Por sua vez, a ministra da Educação, Najat Vallaud-Belkacem, declarou à rádio Europe 1 que "a proliferação" de decretos contra o burkini não era bem-vinda e garantiu que se trata de uma derivação política que "libera o discurso racista".

"Estas ordens não são uma derivação", discordou Valls. "Estas ordens foram emitidas em nome da ordem pública", acrescentou.

A Liga de Direitos Humanos e o Coletivo contra a Islamofobia (CCIF) recorreram ao Conselho após mais um decreto municipal contra o burkini em uma localidade da Riviera Francesa (sudeste), que decidiu proibi-lo somando-se a várias outras cidades costeiras francesas em respeito "aos bons costumes e ao laicismo".

O decreto em questão não utilizava o termo "burkini", mas se referia a esta vestimenta de banho islâmica que cobre o corpo do cabelo aos tornozelos.

O texto foi validado por um tribunal administrativo local, que considerou a proibição "necessária, adaptada e proporcional" para evitar problemas de ordem pública após os últimos atentados na França, entre eles o de Nice em 14 de julho, que deixou 86 mortos.

A justiça local disse que este tipo de vestimenta podia "ser encarada como um desafio ou uma provocação exacerbando as tensões já presentes entre a população".

Esta nova norma "contribui para legitimar os que encaram os franceses muçulmanos como um corpo estrangeiro, externo à nação", afirmou a Liga em meados de agosto.

A controvérsia voltou à tona esta semana, depois que uma mulher de 34 anos que não usava o burkini, mas um véu, uma túnica e uma calça legging na praia foi multada e obrigada a tirar a túnica.

Agora o Conselho de Estado tem a última palavra sobre se os municípios têm o direito de utilizar a polícia nestes casos para "garantir a ordem, a segurança e a saúde pública".

O "Harmony of the seas", o maior cruzeiro do mundo, zarpou neste domingo do porto francês de Saint-Nazaire rumo à cidade inglesa de Southampton diante de dezenas de milhares de curiosos, constatou a AFP.

Este enorme barco de 362 metros de comprimento, 66 de largura e 72 de altura desde a linha de flutuação - o equivalente a um edifício de 20 andares - partiu às 13H45 locais (09H45 Brasília) ajudado por dois rebocadores, espetáculo seguido desde a costa por cerca de 70.000 pessoas, segundo a prefeitura, mas também desde o mar por dezenas de embarcações e pelo ar.

Ancorado no porto de Saint-Nazaire, o gigante dos mares, construído nos estaleiros STX France com um custo próximo a 1 bilhão de euros, começou sua delicada manobra com maré alta depois de ter soado a sirene.

O "Harmony of the seas", com capacidade para 6.360 passageiros e 2.100 tripulantes, foi entregue na sexta-feira a seu proprietário, a companhia americana Royal Caribbean International (RCI), uma filial do grupo RCCL que opera 24 barcos de cruzeiro em todo o mundo.

Após um cruzeiro inaugural a partir de Southampton, a embarcação seguirá para seu porto base, Barcelona, para iniciar seus cruzeiros de uma semana pelo Mediterrâneo até o final de outubro, antes de ser reposicionado no Caribe.

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A Polícia Civil divulgou na manhã desta terça-feira (12) detalhes sobre a prisão dos suspeitos de envolvimento no assalto e agressão praticados contra a violonista sérvia Vera Stefanovic e a cantora lírica brasileira Thayana de Azevedo no último dia 2 de abril. De acordo com a delegada Verônica Azevedo, à frente do caso, o menor de 15 anos e o maior Pedro Henrique da Silva Costa, de 21 anos, confessaram o crime. O adolescente foi recolhido para a Funase e o maior teve sua prisão preventiva decretada e seguiu para o Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel).

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O crime ocorreu quando as turistas haviam descido de um cruzeiro e aguardavam uma terceira pessoa na Avenida Alfredo Lisboa, na saída do terminal marítimo de passageiros de Recife. Thayana de Azevedo e Vera Stefanovicos foram assaltadas e a sérvia acabou sendo esfaqueada pelo maior, que confessou em depoimento ser o autor da facada e estava sob o efeito de álcool, mas que não tinha intenção de machucar a turista. "Ele informou que não tinha premeditado o crime e que o menor que o teria chamado para praticar o roubo", contou a delegada Verônica Azevedo, da Delegacia de Polícia do Turista.

Com a investigação dificultada pela falta de uma queixa formal das vítimas, a delegada explicou que ocorreram algumas complicações na busca pelos suspeitos. "O fato da vítima não ter feito o Boletim de Ocorrência dificultou bastante as nossas investigações iniciais", falou. Ela explicou que para achar os dois envolvidos no caso, contou com o auxilio da inteligência da Policia Civil, que localizou um chocolate com a marca do navio próximo a residência de Pedro Henrique, após receber denúncias anônimas e ajuda de populares da Comunidade do Pilar, onde ele morava. O adolescente foi apreendido na casa de parentes, na Zona Norte do Recife, no bairro de Chão de Estrelas.

De acordo com a polícia nenhum pertence das turistas foram recuperados. Em depoimento, o adulto contou que se livrou dos dois aparelhos celulares roubados no crime, um Iphone e um Samsung Galaxy, por saber que poderiam ser rastreados e também da faca utilizada para golpear a sérvia. Na casa onde Pedro Henrique estava, foram encontrados sacos com um conteúdo em pó branco, o qual ele afirmou ser talco e sal, além e uma faca do tipo peixeira, que tanto ele como o adolescente não reconheceram. Os objetos vão ser encaminhados para a perícia do Instituto de Criminalística (IC). 

Tanto o menor, quanto o maior já haviam sido apreendidos e presos por envolvimentos em outros crimes. Em 15 de dezembro de 2014, Pedro Henrique foi preso pelo crime de furto e recolhido ao Cotel, em Abreu e Lima, mas teve o alvará de soltura por liberdade provisória expedido no dia 25 de setembro de 2015. Já o adolescente também já havia sido apreendido por envolvimento em roubos na cidade do Recife. Pedro Henrique deve responder por roubo qualificado.

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O maior diamante descoberto em um século, pesando 1.111 quilates, foi extraído em Botswana - disse nesta quinta-feira a empresa de mineração Lucara, com sede no Canadá.

A pedra incolor, tão grande quanto uma bola de tênis, "mede 65 mm X 56 mm X 40 mm", informou a empresa Lucana, sediada em Vancouver, na província canadense da Colúmbia Britânica.

Trata-se do "segundo maior diamante descoberto" e do "maior diamante descoberto em mais de um século", segundo um comunicado da empresa.

A pedra "magnífica" foi encontrada na mina de Karowe, no centro-oeste de Botswana, explorada pela companhia canadense.

O maior diamante do mundo é o Cullinan, de 3.106 quilates, encontrado na África do Sul em 1905. Ele foi fracionado em vários outras pedras enormes, e as principais ornam o cetro da majestade britânica e a coroa imperial que fazem parte dos tesouros da Coroa Britânica - especialmente guardados na Torre de Londres.

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"Enquanto o diamante não for inteiramente analisado, será impossível determinar seu valor", declarou à AFP um especialista em mineração, Kieron Hodgson. "Mas o que é certo é que ele tem o potencial para ser um diamante muito caro (...). Seu valor dependerá das possíveis inclusões, sua reação quando for lapidado, sua forma ótima e sua cor final", explicou.

Nesta quinta-feira, às 9h30 9de Brasília), as ações da Lucara tinham uma valorização de 34% na Bolsa de Estocolmo, onde são cotadas, a 14,15 coroas suecas (6 reais).

Botswana é o segundo maior produtor de diamantes do mundo, depois da Rússia.

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O valor de capitalização da Apple superou os US$ 700 bilhões pela primeira vez nesta terça-feira (25); suas competidoras mais próximas pelo título de maior empresa do mundo estão muito atrás, a ExxonMobil com US$ 405 bilhões e a Microsoft com US$ 392 bilhões, de acordo com dados da FactSet.

Embora muitos críticos tenham questionado se o novo CEO da Apple, Tim Cook, seria capaz de manter o impulso de crescimento da empresa quando ele substituiu o fundador Steve Jobs, em agosto de 2011, as ações da empresa acumulam uma alta de 136% desde a mudança de comando; em 2014, elas acumulam uma alta de 52%.

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Segundo o analista Howard Silverblatt, da S&P Dow Jones Indices, os ganhos da Apple respondem por um ponto porcentual do índice S&P-500 neste ano; incluindo a Apple, o índice acumula uma alta de 11,96% neste ano (até o fechamento desta segunda-feira); excluindo as ações da Apple, a alta acumulada do índice é de 10,87%.

Os maiores acionistas institucionais da Apple são o Vanguard Group, com uma participação de 5,6%, e o BlackRock, com 5,4%; os dados são de 30 de setembro, de acordo com a Capital IQ. O maior investidor ativista da empresa é Carl Icahn, com uma participação de 0,9%. Desde 9 de outubro, quando Icahn disse que o preço das ações da Apple era metade do que deveria ser, elas subiram 18%; Icahn defende que a empresa aumente seu programa de recompra de ações. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os ossos fossilizados das asas de um pássaro com 6,4 metros de envergadura, escavados na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, pertenceram à maior ave da História, revela uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (7).

As asas do "Pelagornis sandersi" são duas vezes maiores do que a do albatroz-real, segundo estudo publicado nas Atas da Academia Nacional de Ciências (PNAS). Com seu longo bico e dentes afiados, o animal era capaz de sobrevoar imensas extensões de mares em busca de uma presa entre 25 e 28 milhões de anos atrás.

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É provável que a ave precisasse de uma plataforma para levantar voo, pois suas asas eram compridas demais para que pudesse decolar do chão. Especialistas acreditam que devia decolar de penhascos e que aproveitava as correntes de ar como um planador.

O autor da pesquisa, Dan Ksepka, que trabalha no Centro Nacional de Síntese Evolutiva (NESCent, em inglês) de Durham, Carolina do Norte (Estados Unidos), explicou que o pássaro, uma vez no ar, era capaz de voar quilômetros sem bater as asas.

"Isto é importante sobre o oceano, onde o alimento está disperso", afirma. O Pelagornis viveu depois da extinção dos dinossauros, mas antes do aparecimento dos primeiros seres humanos na América do Norte.

As asas desta ave, suas patas e seu esqueleto completo foram descobertos pela primeira vez em 1983, perto de Charleston, na Carolina do Sul, durante as obras de construção de um aeroporto.

"O osso superior da asa era mais longo do que o meu braço", conta Ksepka, lembrando que precisou de uma escavadora para desenterrá-lo. A julgar pelos ossos encontrados, a envergadura das asas era de 6,06 e 7,38 metros, escrevem os cientistas no artigo.

Com 6,4 metros de comprimento, as asas da "Argentavis magnificens", cujas ossadas datam de 6 milhões de anos, detinham o recorde da maior envergadura até o momento. Essa nova descoberta lança luz sobre as capacidades surpreendentes deste animal que pertencia à família das Pelagornis, aves pré-históricas de grande envergadura e com dentes no bico, assim como sobre as circunstâncias de seu desaparecimento há 2,5 milhões de anos.

Estes pássaros eram "excelentes planadores" e seus rastros foram encontrados em todos os continentes, o que torna ainda mais misteriosos os motivos de sua extinção, disse o cientista.

O secretário de Arrecadação da Receita Federal, Carlos Roberto Occaso, informou que o programa de cobrança especial de R$ 86 bilhões iniciado nesta segunda-feira pelo Fisco é a maior operação coordenada nacional deste porte na história.

O programa terá caráter continuado e, nesta primeira fase, terá foco especial em grandes devedores, empresas inadimplentes do Simples Nacional e também contribuintes que deixaram de pagar o parcelamento do Refis da Crise.

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No grupo dos grandes devedores serão cobrados 317 contribuintes. Desse total, 302 são empresas e 15 são pessoas físicas. Segundo Occaso, nesse grupo está o maior devedor pessoa física do Brasil, que tem uma dívida de R$ 43 milhões. Entre as empresas, uma delas responde sozinha por uma dívida de R$ 1 bilhão.

Occaso explicou que os próprios delegados da Receita vão participar diretamente do programa de cobrança desses grandes devedores. A ideia é que esses contribuintes paguem ou a Receita adotará medidas coercitivas. Ele citou como exemplo que uma empresa de transporte de carga que não quitar seus débitos poderá ter seus veículos arrolados. Dessa forma, a Receita fará o acompanhamento do patrimônio da empresa inadimplente para evitar que seus bens passem para terceiros. Ele também citou o caso, por exemplo, de uma empresa concessionária de serviço público, que pode perder a concessão, e também o caso de empresas que prestam serviço ao governo, que podem ter seus contratos reincididos.

Com os contribuintes que não regularizarem sua situação, a Receita fará a inscrição do débito na Dívida Ativa e iniciará processo de execução fiscal.

A cada três meses, a Receita formará um novo grupo de contribuintes inadimplentes para efetuar a cobrança.

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