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A Secretaria de Defesa Social (SDS) preparou um esquema especial nesta quinta-feira (20), com intuito de manter a tranquilidade para quem for as ruas do Recife protestar. De acordo com o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, cerca de mil policiais estarão no centro do Recife, local marcado para a manifestação.

Para o ato, ainda de acordo com o secretário, não serão usadas balas de borracha e gás lacrimogêneo. "Os policiais estão impedidos de usarem esse tipo de arma. Não há pra quê a violência. Quem estiver infiltrado no protesto para causar tumulto será enviado para a delegacia e preso também", disse Damázio.

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A orientação da SDS é que as pessoas levem seus cartazes e queixas, mas sempre com tranquilidade. A gente orienta que as pessoas que estão a frente para causar baderna que denunciem para que tudo transcorra na maior calmaria possível.

"As recomendações internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU) é que a polícia facilite os protestos, além de proteger as manifestações pacíficas, inclusive daqueles que querem usar disso para gerar violência. Quem causar esse tumulto, sofrerá por isso. A polícia ainda tem o dever de minimizar danos, preservar e respeitar a vida de todos", explicou o secretário. Somente as armas de baixa letalidade como cassetetes serão utilizados no protesto. Armas de fogo só estão autorizadas com comandantes gerais na operação.

A manifestação mais esperada pelos recifenses será realizada nesta quinta-feira (20), às 16h, com concentração na Praça do Derby, área central da capital pernambucana. Mais de cem mil pessoas já confirmaram a participação através da rede social Facebook, com intuito de marcar um dos maiores protestos da história.

A mobilização já conseguiu reduzir, na última terça-feira (18), as passagens no valor de R$ 0,10. A voz ativa da população marca presença há uma semana com manifestações em várias cidades do Brasil. Hoje (20), várias pessoas vão às ruas para pedir transporte público de qualidade, menos corrupção, Passe Livre para estudantes e trabalhadores desempregados e expansão de metrô para a Zona Norte, de acordo com relatos divulgados na rede social.

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Nesta quarta (19), muita gente já entrou na onda na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que disponibilizou cinco mil vagas no campus para os torcedores que foram até a Arena Pernambuco estacionar os carros. Com a medida, as aulas foram suspensas em virtude do jogo entre Itália e Japão.

Seguindo a onda dos protestos, o Recife já teve uma quantidade relativa de 500 pessoas, na última segunda (17), envolvidas no ato no centro da cidade. O movimento ocorreu no Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e percorreu várias ruas do Recife. Nesta quinta, um marco histórico promete levar milhares de pessoas à luta pelos direitos nas ruas da capital.

Pacífico - Nas redes sociais, o público pede também que seja sem violência. A tag #ProtestoSemViolência pede uma manifestação sem brigas entre a Polícia e os presentes no ato, tudo de modo pacífico

As hashtags mais usadas para chamar a população são: #ORecifeVaiParar, #OGiganteAcordou, #10CentavosNãoMeCompra. Muitos trabalhadores vão deixar o trabalho mais cedo para que não fiquem presos no trânsito na volta para casa.

A manifestação do Movimento Passe Livre (MPL) marcada para esta quinta-feira, 20, em São Paulo, a sétima desde o dia 6, será agora um ato de festa, disseram os integrantes do grupo. "Vamos manter o ato para comemorar e também em solidariedade às outras cidades que ainda querem a revogação do reajuste" , disse um dos integrantes do movimento, o estudante Caio Martins, de 19 anos.

O último deles, ocorrido nesta terça-feira, 18, foi marcado por atos de vandalismo, lojas saqueadas e a depredação da Prefeitura e de outros prédios do centro da capital paulista. Após início pacífico do ato, um pequeno grupo atacou a sede da Prefeitura e as lojas da Rua Direita. Na manhã desta quarta, lojistas e garis dividiram a tarefa de limpar os vestígios da depredação.

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Nesta quinta-feira (20), às 16h, “o Recife vai parar”, afirmam os manifestantes que fizeram a prévia da paralisação contra o aumento do transporte público, na última segunda-feira (17).

Até o momento, de acordo com as confirmações de presença feitas através das redes sociais, 96 mil pessoas participarão do ato marcado para iniciar às 16h desta quinta-feira, com concentração no Derby, área central do Recife.

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Se a quantidade se confirmar, Recife terá uma mobilização tão grande como as do Rio de Janeiro e São Paulo. Os manifestantes pedem redução das passagens de ônibus e passe livre estudantil.

Nas redes sociais as pessoas dizem que não deixarão de ir à manifestação mesmo após a redução das passagens em 0,10 centavos, considerando pouco o valor reduzido.

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Após a confusão envolvendo a Polícia Militar, o repórter Victor Bastos colheu depoimentos de manifestantes para saber o que de fato aconteceu nos momentos de tensão entre as partes. Segundo os relatos, a PM utilizou da violência desde o começo.

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Originado após o início das manifestações, o game V de Vinagre, produzido pela Flux Game Studio, já foi jogado por mais de 30 mil pessoas. O título faz uma alusão sarcástica ao fato de um jornalista ter sido preso durante o protesto por portar vinagre. O personagem V, dos quadrinhos V de Vingança, serviu como inspiração para o protagonista do game.

“Gente, portar vinagre agora é crime em SP. Cuidado para não tomar borrachada ou ser preso", é a mensagem inicial do jogo. O objetivo é controlar um manifestante em sua jornada para escapar da perseguição policial por causa do porte de vinagre. Quanto mais garrafas o jogador possuir, mais fortemente será perseguido.

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O jogo foi desenvolvido em um intervalo de 18 horas, acelerado pela importância e urgência do assunto no cenário atual. A Flux declarou que o aplicativo pode servir como forma de conscientizar a população sobre a realidade dos protestos.

"Fugir da polícia por portar garrafas de vinagre em sua mochila poderia muito bem ser um game 100% de ficção", disse o diretor de criação da Flux Game Studio, Paulo Luis Santos, em nota oficial. "O problema é que, neste caso, é inspirado nesta triste realidade com a qual não podemos compactuar. A maneira como a polícia atuou, infelizmente, foi digna dos mais violentos filmes ou jogos de ação", declarou.

V de Vinagre está disponível para ser jogado gratuitamente pelo Facebook.

O clima ficou tenso nesta quarta-feira na Praça Sete de Setembro, no centro de Belo Horizonte, no terceiro dia seguido de protestos no local. Manifestantes entraram em atrito com o que classificaram de "vândalos infiltrados" no movimento, que começaram a estourar bombas em frente a prédios no entorno. De acordo com os manifestantes, não há policiamento no local.

A praça é a mesma onde uma agência bancária e uma loja da operadora de telefonia Vivo foram completamente destruídas e saqueadas no fim da noite desta terça-feira (18), e início da madrugada desta quarta-feira por um grupo de encapuzados que promoveram ainda quebradeira em outro banco e no prédio da prefeitura da capital de Minas Gerais. Segundo a Polícia Militar (PM), 12 suspeitos foram presos.

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Cerca de 5 mil manifestantes participam do protesto. Mas manifestantes tomam rumos distintos, com um grupo seguindo em direção à rodoviária e outro à Praça Rui Barbosa, onde foi instalado um telão para exibição do jogo da seleção brasileira contra o México pela Copa das Confederações e há forte presença policial. O objetivo do grupo, conforme a estudante Ludmila Fraga, de 20 anos, é percorrer a Avenida Cristiano Machado até a Cidade Administrativa, sede do governo de Minas Gerais.

Na tarde desta quarta-feira, devem chegar à capital 60 homens da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP). Na noite desta terça-feira, o governo de Minas informou que 150 integrantes da tropa haviam desembarcado no Estado, mas a chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel Cláudia Romualdo, confirmou que a primeira parte do reforço chega nesta quarta à capital de Minas, onde outros 106 integrantes da Força desembarcam na sexta-feira, 21. O reforço foi pedido pelo governador Antônio Anastasia (PSDB) à presidente Dilma Rousseff na terça-feira.

MACEIÓ (AL) - O disparo de arma de fogo que atingiu o jovem estudante de 16 anos, no protesto contra o possível aumento da passagem de ônibus, realizado em Maceió nesta segunda-feira (17), partiu do servidor público, Josenildo dos Santos, que dirigia um carro pertencente à frota da Superintendência de Iluminação Pública de Maceió (SIMA), de acordo com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura. Ele relatou ao delegado Carlos Reis, na Polícia Civil, onde prestou depoimento por quase duas horas, que havia atirado para se defender.

Josenildo se apresentou na tarde desta terça à Polícia Civil - junto com o procurador da SIMA e do servidor da Superintendência que estava com ele no momento do disparo -, e afirmou ter dado um disparo para o alto com um revólver calibre 38 com o propósito de dispersar a multidão que, segundo ele, estava danificando o carro em que se encontrava. O menor baleado foi atingido de raspão no rosto e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde recebeu atendimento médico e não corre perigo de morte.

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De acordo com o delegado, Cícero Lima, a polícia tem 30 dias para concluir o inquérito e todos os fatos serão apurados. O acusado poderá responder por tentativa de homicídio, caso fique caracterizado que houve intensão.

O prefeito de Maceió, Rui Palmeira se pronunciou através de sua Fanpage informando que os dois servidores efetivos do município estavam em Celta prata, de placa PGK 2600, de Pernambuco, e que ambos foram afastados de suas funções até que os fatos sejam apurados e que lamenta o acontecido.

Confira a nota na íntegra:

“Ontem afirmei aqui minha posição em defesa de manifestações populares em busca de cidadania, pacíficas e com respeito ao direito de ir e vir. E ontem a sociedade maceioense e alagoana foi às ruas em busca de dignidade, em um movimento com forte presença jovem. Lamentavelmente, ontem à noite, um jovem foi alvo de um tiro covardemente disparado por um motorista na Fernandes Lima. Defendo a vida! Sou totalmente contra a violência! Nunca iremos ser omissos neste tema. Relatos de testemunhas afirmam que o veículo dirigido pelo autor dos disparos seria da frota da Prefeitura. Como prova de nossa transparência e isenção, ofertamos ontem mesmo as imagens das câmeras da SMTT à imprensa. E iniciamos uma busca intensa para apurar se a informação era verdadeira. Após levantamento minucioso, descobrimos no final da noite que a descrição do carro coincide com a de um veículo da SIMA. Determinei apuração rigorosa do fato. O superintendente Ib Brêda, que vem fazendo um excelente trabalho na SIMA, está tomando providências. Jamais compactuaremos com atos de violência. Como medida cautelar, vamos afastar os servidores suspeitos, garantindo seus direitos de defesa. E garantindo que o triste fato seja apurado com o máximo de rigor por todas as autoridades. Ainda na manhã de hoje, a Prefeitura vai se posicionar sobre o tema. Esta é minha determinação. Ao jovem atingido, desejo pronta recuperação. E em nome de nossa cidade, peço desculpas a ele, a seus familiares e amigos.”



Uma onda de protestos tem sido vista por todo o Brasil nos últimos dias. Os motivos noticiados são vários e vão desde o aumento das tarifas do transporte público, em São Paulo, até os gastos exorbitantes feitos nas obras dos estádios que estão recebendo os jogos da Copa das Confederações, mas, que não tem apresentado resultados satisfatórios aos que tem comparecido aos eventos.

Antes de discutirmos os motivos que têm levado a população às ruas em vários estados do País, é preciso entender o que é um protesto. A Constituição Federal cita que “todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente (artigo 5º, inciso XVI).

Sabemos que o Brasil não é uma ditadura e dessa forma, a população tem direito a realizar protestos de forma pacifica, sem que estes destruam o patrimônio público ou incitem a violência. Fatos que não estão sendo respeitados, nem pelos manifestantes e nem pela polícia. O que temos visto são dezenas de ônibus depredados, pessoas feridas, e aqui podemos incluir os profissionais que participam da cobertura desses protestos, e verdadeiros campos de guerra se formando nos centros das cidades.

Apesar de todo avanço tecnológico e da utilização das redes sociais para realização de inúmeros protestos, não esperávamos que os protestos acontecessem apenas através das redes. Contudo, ir às ruas, com placas, faixas e rostos pintados, é protestar. Depredar ônibus, quebrar vitrines, atirar pedras e bombas, é vandalismo. Da mesma forma, se o protesto é realizado de forma pacífica, cabe a polícia acompanhar as manifestações, sem interferir de forma violenta, colocando em risco a vida de inúmeras pessoas.

E é durante a realização de um evento de porte mundial que o Brasil é notícia nos principais veículos da imprensa mundial de forma negativa. Da mesma forma, brasileiros espalhados pelo mundo também tem realizado protestos de apoio aos manifestantes daqui. Vale ressaltar que, fora do Brasil, todas as manifestações estão acontecendo de forma pacifica.

Caros leitores, foi nas ruas do país, com passeatas e comícios realizados de forma organizada e pacifica que os brasileiros conseguiram acelerar o fim do Regime Militar. Da mesma forma, com os estudantes nas ruas, cartazes e gritos que Fernando Collor deixou a presidência da República por escândalos de corrupção. Tudo sem as imagens de guerra que temos acompanhado.

É temeroso ver que novas mobilizações estão marcadas em várias cidades do país e faz-se imprescindível que o poder político reavalie as ordens dadas às forças de segurança e que, assim, apenas os atos de depredação e vandalismo sejam coibidos, jamais ferindo o direito de se reunir e se manifestar.

A situação é tensa em Brasília. Os manifestantes se concentram em frente ao Congresso Nacional. Um grupo furou o bloqueio policial e invadiu o Congresso.

Mais cedo, manifestantes tomaram o gramado central em frente ao Legislativo e alguns tentaram invadir a rampa, mas logo foram contidos pela Polícia Militar, que fez uso de spray de pimenta. Um manifestante detido.

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Na manifestação que acontece na noite desta segunda-feira (17), no Rio, e que já toma praticamente toda a extensão da Avenida Rio Branco, no trecho da Candelária à Cinelândia, várias palavras de ordem são entoadas, entre elas, as que pedem a redução da tarifa, como "Olê, olê, olá. Se a passagem não abaixar, o Rio vai parar".

Mas é evidente o viés político do protesto. As bandeiras misturam-se. Às muitas Bandeiras do Brasil, somam-se as de partidos, como Psol e PSTU, da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do arco-íris. O coro, por vezes, lembra os de estádios de futebol, com rimas impublicáveis e referências a políticos, como o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

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Um grupo de 60 advogados se pôs à disposição dos manifestantes para agir em caso de prisões arbitrárias. Vinte estudantes de medicina vestindo jalecos se prontificaram a dar atendimento a eventuais feridos. Por enquanto, embora conte com a adesão de milhares de participantes, transcorre, normalmente, o protesto pela Avenida Rio Branco.

O número de manifestantes é maior do que o do ato de quinta-feira (13), mas ainda não foi feita uma avaliação oficial da Polícia Militar (PM). Na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), perto dali, que foi alvo de pichações no último ato, cerca de 50 cavaletes foram postos, preventivamente, pela polícia, com o objetivo de proteger o prédio histórico. O centro teve reforço de policiamento desde o início da tarde.

Um cartaz compartilhado nas redes sociais nessa segunda-feira (17), pede a liberação do acesso Wi-Fi a todos os moradores que residam próximos às zonas de protestos. A medida teria como objetivo facilitar a comunicação para postagem de vídeos e fotos na internet em tempo real.

Os manifestantes pedem que os habitantes retirem a segurança de suas redes para que eles possam conectar sem a obrigatoriedade de senha.

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O perfil da revista Veja no Twitter foi hackeado no começo da tarde desta segunda-feira (17), às 12h45. A conta @AnonManifest assumiu a autoria do ataque, que está relacionado com a onda de protestos que vem acontecendo em todo o país.

“Aos mais velhos: Desliguem suas TVs, deixem o telejornal fascista de lado e venham para as ruas hoje, Vamos #LUTAR JUNTOS!”, escreveu o AnonManifest na página do Twitter da revista.

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Os hackers anunciaram que estavam trabalhando na invasão de vários outros perfis. No intervalo de uma hora, o grupo já havia postado mais de sete mensagens na conta da Veja. Por volta das 14h15 da tarde o grupo anunciou que a empresa já havia conseguido recuperar os perfis, mas se mostrou satisfeito em ter conseguir passar a mensagem.

Grupos de estudantes fizeram uma manifestação pacífica na manhã deste sábado (15) na Rodoviária do plano Piloto, em Brasília. Por volta das 9h, eles chegaram com cartazes e faixas para protestar contra o gasto público para a realização da Copa das Confederações e Copa do Mundo. Outros grupos aproveitaram a presença da imprensa nacional e internacional para fazer críticas aos políticos brasileiros e reclamar sobre a má qualidade dos serviços públicos.

“Nós estamos aqui para protestar, para lutar e deixar o exemplo. Várias cirurgias foram canceladas no Hospital de Base para ficar de prontidão para a Copa, para um jogo entre dois times. Isso é muita injustiça e o governo não está nem aí para essas coisas”, disse o estudante Ian Viana, 17 anos. “A nossa manifestação é pacífica. Não haverá violência. Se houver, será por parte da polícia e não nossa”, garantiu a estudante Jamille Guedes, 16.

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Com a segurança reforçada, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) cercaram o grupo e se certificaram de que não haveria atos de vandalismo, antes de deixarem o local. “Senhores, vocês têm o direito de protestar. Mas comportem-se ou nós vamos ter que usar a força. E não isso que queremos. As pessoas também em o direito de ir e vir”, frisou o tenente-coronel da Polícia Militar, Alexandre Alves.

Nessa sexta-feira (14), manifestantes dos movimentos Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop) e da Resistência Urbana - Frente Nacional de Movimentos do Comitê da Copa bloquearam a via N1, que passa em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, queimando pneus. Integrantes do Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST) também apoiaram o protesto.

Após uma hora de manifestação, a polícia conseguiu controlar o protesto e a pista foi liberada parcialmente. Logo depois da retirada dos pneus queimados, o tráfego foi normalizado. De acordo com a polícia, três pessoas foram presas e outras dez foram identificadas. A suspeita é de que as pessoas tenham sido pagas para participarem do protesto.

Segundo o secretário Extraordinário da Copa, Claudio Monteiro, seis mil agentes de segurança estão trabalhando nas áreas próximas ao estádio, inclusive dentro da arena. Do total de homens, 3,1 mil serão policiais militares. Desses, 500 estarão na área interna do estádio, 1.200 na área externa e 1.400 na festa que será realizada na Esplanada dos Ministérios. A estrutura também está sendo reforçada por dois helicópteros e 780 viaturas. O Exército também está com 3,7 mil homens nas vias próximas ao Mané Garrincha.

SALVADOR (BA) - A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) informou, nesta sexta (14), que instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a ocorrência policial da manhã de ontem (13), no Nordeste Amaralina. O capitão, Sérgio Malvar Costa, é o oficial designado pela Corregedoria Geral para apurar o IPM, que inclui as perícias nas armas dos envolvidos e no local da ocorrência. Nesta quinta (13), um jovem de 22 anos foi morto, no bairro de Amaralina, em Salvador, por policiais militares da Base Comunitária de Segurança do Nordeste de Aramalina. 

De acordo com o capitão, Marcelo Pitta, da PM-BA, o inquérito deve demorar quarenta dias para ter um laudo técnico. “A versão oficial que chegou até a PMO é que esse jovem fazia parte do grupo que disparou contra os policiais e estes, no uso da Lei, responderam aos tiros”. Os parentes e amigos do jovem, afirmam que ele não tinha envolvimento com tráfico ou atividades ilegais. Os sete policiais militares e 11 testemunhas foram ouvidos na tarde de ontem (13), na Corregedoria da PM. Os policiais militares foram afastados das atividades operacionais enquanto durar o referido inquérito, que tem prazo inicial de 40 dias para conclusão.

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Cerca de 500 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e do Comitê Popular da Copa bloquearam uma rua próxima ao Estádio Mané Garrincha, em Brasília, nesta sexta-feira (14), em protesto pela quantidade de dinheiro investido nas obras para a Copa das Confederações. Eles alegam que os gastos de mais de R$ 1,2 bilhão para a reforma do campo esportivo poderia ser revertido na construção de 150 mil moradias populares.

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Os manifestantes irão se reunir com o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Torres Avelar. “Amanhã vai ter jogo e não vamos poder participar. Essa copa não é do povo”, reclamou o porta voz do MTST, Edemilson Paraná.

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Com informações de Luiz Mendes

Embora não tenham sido registrados confrontos entre manifestantes e policiais até as 19 horas, estabelecimentos da Avenida Rio Branco, no centro, onde ocorre a passeata contra o aumento das passagens de ônibus, estão fechados, por precaução. Às 18 horas, as lojas começaram a fechar as portas.

O Mc Donald's da esquina com a Rua Miguel Couto fechou às 18h30, o que, num dia normal, só ocorreria às 21 horas. A Drogaria Pacheco encerrou o atendimento às 18h45, três horas e 15 minutos antes do fechamento normal. Por causa do trânsito fechado na Rio Branco, a Estação Carioca do metrô tem movimento intenso.

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Há divisórias para organizar a entrada e saída de passageiros. Uma parte dos manifestantes que participam da passeata contra o aumento das passagens de ônibus deixou a avenida Rio Branco e seguiu pela Almirante Barroso, onde passou a hostilizar uma equipe da Rede Globo de Televisão que participa da cobertura da manifestação. Apesar do clima tenso, não há registros de confrontos entre policiais e manifestantes até agora.

Manifestantes contrários ao aumento das passagens de ônibus iniciaram no início da noite desta quinta-feira uma passeata pela Avenida Presidente Vargas e seguirão pela Avenida Rio Branco, no centro da capital fluminense. A concentração aconteceu sem incidentes, em frente à Igreja da Candelária.

Sindicalistas, integrantes de movimentos sociais e estudantes se revezaram em discursos no carro de som. Um grupo de indígenas assiste à mobilização. A manifestação reúne militantes que levam bandeiras de partidos como PSTU e PSOL, mas também muitos ativistas com cartazes com a inscrição "nenhum partido me representa". Alguns manifestantes usam máscaras cirúrgicas, como proteção para gás lacrimogêneo, no caso de confronto com a polícia. Os policiais militares, por enquanto, apenas acompanham a manifestação. A passeata vai até a Cinelândia.

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A polícia intercedeu à força nesta terça-feira, em Londres, em dois prédios ocupados por manifestantes anticapitalistas nos primeiros protestos contra a próxima cúpula do G8. Pelo menos 57 pessoas foram detidas. A Scotland Yard mobilizou cerca de 1.200 agentes hoje, na capital britânica, em função desse primeiro dia de manifestações contra o G8. Pelo menos 100 policiais do Batalhão de Choque tomaram uma delegacia abandonada na Beak Street, no bairro do Soho, no coração de Londres.

Nela, os manifestantes hastearam uma bandeira com a frase "e se esmagássemos o G8?". Imagens transmitidas pela televisão mostravam policiais dominando, no telhado do edifício, um jovem que tentava fugir.

A polícia agiu "depois de ter recebido informações, segundo as quais indivíduos nesse endereço tinham armas e a intenção de causar danos e confusão", declarou a Scotland Yard. Em outro prédio desocupado no centro de Londres, em Norton Folgate, havia pelo menos 20 pessoas. Três delas foram interrogadas pela polícia por danos à propriedade.

Cerca de 150 manifestantes marcharam pelas ruas da capital dentro do chamado "carnaval anticapitalismo", organizado pelo grupo StopG8. Eles foram controlados pela polícia perto da loja de luxo Fortnum & Mason, que já havia sido atacada em manifestações em 2011. De acordo com um fotógrafo da AFP, houve confronto entre manifestantes e policiais.

Os líderes das oito principais economias do mundo vão se reunir nos dias 17 e 18 de junho, em Lough Erne, na Irlanda do Norte. Diante da proximidade da cúpula, mais de 3.500 policiais já foram enviados para a Irlanda do Norte. Uma zona de exclusão aérea ficará em vigor sobre uma parte dessa província britânica durante o encontro, e aviões não-tripulados ("drones") serão utilizados para vigiar o território.

FORTALEZA (CE) - O Governo do Estado do Ceará emitiu, nesta segunda-feira (10), uma nota oficial sobre a manifestação do grupo “Fortaleza Apavorada”. No comunicado, o Governo diz estar ciente do aumento intolerável do número de crimes realizados na capital, como o assalto à mão armada nas regiões de melhor renda e os homicídios nos bairros mais pobres.

Com o objetivo de garantir a tranquilidade e a integridade física dos manifestantes, o Governo do Estado compartilhou informações sobre uma possível infiltração de grupos partidários com as autoridades do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Assembléia Legislativa, pedindo que enviassem observadores à manifestação. Pediu ainda que evitem levar crianças e que não aceitem provocações de indivíduos infiltrados.

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