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A ex-deputada Manuela D'Ávila (PCdoB) usou as redes sociais para listar as agressões que já sofreu e rebater o deputado estadual por São Paulo, Arthur do Val (sem partido), que disse estar com medo de sair às ruas após ser alvo de críticas por falas sexistas sobre as mulheres da Ucrânia. 

No post, Manuela apontou, inclusive, que esses ataques foram motivados pelo Movimento Brasil Livre (MBL), do qual Arthur, mais conhecido como 'Mamãe Falei', faz parte.

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Depois de detalhar agressões sofridas de 2014 a 2021, Manuela ponderou que apesar disso, segue andando de cabeça erguida nas ruas ao contrário do deputado paulistano. 

"Há oito anos eu sinto medo por mim e pelos meus. Mas eu ando nas ruas de cabeça erguida porque sei quem sou e o que defendo e sei quem são os mentirosos que me atacam. Já Esse deputado com a foto ao lado tem medo de sair na rua porque descobriram exatamente quem ele é", dispara.

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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) disse, nesta segunda-feira (23), que as candidatas a prefeitas Marília Arraes (PT), no Recife, e de Manuela D'Ávila (PCdoB), em Porto Alegre, estão sendo alvos de agressão por parte dos seus adversários, João Campos (PSB) e  Sebastião Melo (MDB), respectivamente. 

Em publicação no Twitter, Dilma pontuou que as "baixarias" adotadas pelos concorrentes das prefeituráveis são resultado do avanço das duas nas pesquisas de intenções de votos. 

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"@MariliaArraes , no Recife, e @ManuelaDavila , em Porto Alegre, sendo agredidas por fakenews e baixarias dos adversários que, na falta de apoio popular, por desespero apelam para a violência política. Não passarão! Marília e Manuela responderão nas urnas, com grandes vitórias", escreveu a ex-presidente.

No Recife, Marília lidera a disputa, de acordo com a última pesquisa divulgada pelo Datafolha. Os dados apontam ela com 55% dos votos válidos enquanto João Campos aparece com 45%.

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O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), usou o Twitter, nesta segunda-feira (23), para afirmar que as candidaturas de Marília Arraes (PT), no Recife, e de Manuela D'Ávila (PCdoB), em Porto Alegre, estão encarando o que há de pior nas práticas políticas durante a campanha para o segundo turno nas cidades. 

"@MariliaArraes e @ManuelaDavila estão enfrentando as piores práticas políticas. Não é assim que se disputa eleição. Força. Vocês vieram para ficar", escreveu Haddad, endossando o apoio às candidatas.

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Na capital pernambucana, Marília concorre contra o deputado federal João Campos (PSB). No enfrentamento mais direto para o segundo, os dois têm trocado farpas constantes e João elevou o tom crítico contra a adversária nas suas inserções e no guia exibido na televisão, inclusive apontando que a direção nacional do PT é quem deve gerir a cidade caso ela seja eleita e citando pautas de costumes para atacar a petista. Já Manuela, disputa o comando da prefeitura de Porto Alegre contra Sebastião Melo (MDB).

A morte de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, tem repercutido em todo o país nesta sexta-feira (20), data em que se vivencia do Dia da Consciência Negra. No meio político, diversos nomes ressaltaram o contraste da data com o episódio de espancamento que matou Alberto na porta do supermercado Carrefour de Passo D'Areia, na Zona Norte de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O pedido de luta contra o racismo e de punição para os culpados foi latente.

No Twitter, a ex-senadora Marina Silva (Rede) escreveu que as cenas transformaram esta sexta-feira em mais um dia de luto contra a discriminação racial. "Ontem os seguranças espancaram e mataram, João Alberto, no estacionamento do supermercado Carrefour em Porto Alegre. As cenas bárbaras e desumanas contra mais uma vida negra fazem de hoje mais um dia de luto e de luta contra o racismo estrutural, o ódio e a barbárie", disse.

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Na mesma rede social, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alertou pela urgência na quebra do ciclo racista que o Brasil vive. "Amanhecemos transtornados com as cenas brutais de agressão contra João Alberto Freitas, um homem negro, espancado até a morte no Carrefour. O racismo é a origem de todos os abismos desse país. É urgente interrompermos esse ciclo", observou.

Candidata ao comando da prefeitura de Porto Alegre pelo PCdoB, Manuela D'Ávila tem compartilhado manifestações em frente ao supermercado e ao comentar o assunto, escreveu: "O racismo que estrutura as relações de nossa sociedade precisa ser enfrentado de frente. As mulheres e homens brancos precisam assumir a sua responsabilidade na luta antirracista. Quantos Betos? Qual pessoa branca você viu ser vítima dessa violência??"

O deputado federal Kim Kataguiri (SP) também falou sobre o assunto e cobrou punição. "Cenas horríveis que aconteceram ontem no Carrefour, um homem espancado até a morte por seguranças. Meus sinceros sentimos a família dele. Cobramos celeridade das autoridades para resolver o caso", disse.

Veja outros posicionamentos:

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A morte de Alberto aconteceu nessa quinta-feira (19). Ainda na noite de ontem, um segurança terceirizado e um policial militar foram presos em flagrante por homicídio qualificado - quando há intenção de matar. A vítima realizava compras com a esposa e teria se desentendido com uma fiscal de caixa. Ele supostamente ameaçou agredi-la, quando a segurança foi acionada e os suspeitos, de 24 e 30 anos, o levaram para fora do supermercado e começaram a espancar, seguindo a agressão até a morte.

Caetano Veloso comemorou nas redes sociais a liberação de sua live em apoios às candidaturas de Guilherme Boulos (PSOL), em São Paulo, e Manuela D'Ávila, em Porto Alegre. Após proibição do evento, por parte do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) e pelo juiz da 161ª Zona Eleitoral, Leandro Figueira Martins, em outubro, e muita reclamação na internet, o show online acabou sendo permitido e será realizado na próxima quinta (12), com ingressos a R$ 60. 

O motivo da live é arrecadar fundos para colaborar com as campanhas dos candidatos. O TRE-RS havia proibido o cantor de realizar o evento por considerá-lo ilegal e Manuela D’Ávila recorreu da decisão. Agora, a liberação veio através do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Caetano comemorou em seus perfis oficiais. “Vitória da liberdade de expressão”, escreveu. 

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A apresentação online acontece na próxima quinta (12), às 21h. No site oficial do evento, é possível comprar os ingressos ao valor de R$ 60. A renda será revertida para as campanhas dos candidatos. Também no site, os fãs encontrarão uma pequena descrição do show. “ Caetano cantará em prol da democracia e de duas candidaturas que podem marcar o início do fim da política do ódio: a de Guilherme Boulos e Luiza Erundina, em São Paulo, e a de Manuela D’ávila e Miguel Rossetto, em Porto Alegre”. 

A candidata a prefeita Porto Alegre, Manuela D'Ávila, usou suas para redes sociais, nesta quinta-feira (5), para anunciar que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou a realização da live do cantor Caetano Veloso para arrecadar doações para a sua campanha. A transmissão ao vivo havia sido proibida pela Justiça Eleitoral na primeira instância. 

"Vitória da liberdade de expressão! Por 4x1, o TSE determinou que a live do Caetano para arrecadar doações para a minha campanha e do Boulos está dentro da lei. Obrigada ao meu amigo Caetano por sua luta pela democracia" escreveu ela no Twitter.

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No dia 19 de outubro, o Ministério Público Eleitoral, havia se manifestado também em favor da live de Caetano, por entender que não se tratava de um 'showmício', já que o evento será fechado, apesar de virtual. 

A live também é em prol da campanha do candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL). Ainda não há informações de quando a transmissão será realizada, mas o valor estimado seria de R$ 30.

Caetano Veloso está indignado com a Justiça Eleitoral que lhe proibiu de realizar um show online em apoio às campanhas de Manuela D'Ávila (PCdoB), à prefeitura de Porto Alegre, e de Guilherme Boulos (PSOL), candidato à prefeitura de São Paulo. Nesta quarta (14), o cantor fez uma postagem nas redes sociais prestando uma homenagem à Manuela, que recorreu da decisão junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). 

No vídeo, Caetano canta a música Menino Deus, composta após uma passagem pela capital gaúcha. Na legenda, ele disse: "Sei que você (Manuela) recorreu ao TRE e tenho confiança que a justiça reverterá essa decisão. Não queremos fazer showmício. Queremos te ajudar a arrecadar fundos. Confundir isso com showmício é tão absurdo quanto confundir jantar de arrecadação com distribuição de cesta básica".

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Na última segunda (12), um juiz do TRE barrou a live, que seria feita por Caetano para levantar fundos para as campanhas, por considerá-la ilegal. A candidata à prefeitura de Porto Alegre, então, recorreu da decisão junto ao tribunal. 

 

A candidata do PCdoB ao comando da Prefeitura de Porto Alegre, Manuela D'Ávila, lidera as intenções de votos na cidade. É o que aponta a pesquisa divulgada pelo Ibope na noite dessa segunda-feira (5). No levantamento, ela aparece com 24% da preferência dos entrevistados. Já o segundo lugar, o candidato José Fortunati (PTB) tem 14%. A informação foi publicada pelo G1.

Seguindo a escala de preferência apontado pela amostra, o terceiro lugar ficou com o postulante do MDB, Sebastião Melo, com 11%; o do PSDB, Nelson Marchezan Júnior, tem 9%; Juliana Brizola (PDT) 5%, João Derly (Republicanos) 4%, Fernanda Melchionna (PSOL) 3%, Valter Nagelstein (PSD) 3%, Gustavo Paim (PP) 1% e Julio Flores (PSTU) 1%. 

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De acordo com os dados, os candidatos Luiz Delvair Martins Barros (PCO), Montserrat Martins (PV) e Rodrigo Maroni (PROS) tiveram menos de 1%. Os que votariam branco ou nulos somam 13% e os que são souberam indicar um candidato ou não responderam, são 11%.

O levantamento do Ibope foi registrado na Justiça Eleitoral com o número RS-07152/2020. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidas 805 pessoas, de 3 a 5 de outubro.

Durante transmissão ao vivo organizada pelas centrais sindicais em razão do Dia do Trabalho, a ex-deputada federal e candidata à vice-presidência na chapa de Fernando Haddad (PT) em 2018, Manuela D'Avila (PCdoB), afirmou que a pandemia da Covid-19 chega ao País durante o "pior governo de nossa história."

Manuela afirmou, em sua mensagem na transmissão, que o Brasil enfrenta uma "luta dupla", contra a pandemia e contra o presidente. "Temos que sistematicamente denunciar e apurar o conjunto de crimes de Jair Bolsonaro", disse, sem se referir a episódios específicos.

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A ex-deputada disse ainda que é necessário retirar o presidente do poder. "Sabemos que o Brasil precisa se livrar de Jair Bolsonaro para poder voltar a se desenvolver", afirmou. No vídeo, Manuela também defendeu a testagem em massa da população, especialmente de trabalhadores do setor da saúde.

A transmissão deve ter ainda as participações de Haddad, dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do líder da minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

O hacker Walter Delgatti Neto - preso pela Polícia Federal por invadir os celulares de procuradores da Lava Jato, do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e de outras autoridades - ofereceu a ex-deputada Manuela D'Ávila (PCdoB) a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a invalidação de processos da Lava Jato. A informação é da revista Veja. 

De acordo com a reportagem, Delgatti usou uma conta do Telegram que seria do senador Cid Gomes (PDT) para conversar com a comunista no dia 12 de maio. Segundo o apurado, Manuela recebeu uma mensagem de texto dizendo "Consegue confiar em mim?"  achando que se tratava do irmão do ex-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT), respondeu sem titubear: "sim 100%". Depois, ele seguiu: “Olha, eu não sou o Cid. Eu entrei no telegram dele e no seu. Mas eu tenho uma coisa que muda o Brasil hoje. E preciso contar com você”.

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A revista aponta que autos do processo de investigação observam que Manuela ficou desconfiada até que recebeu um print de uma conversa particular que ela teve com o ex-deputado Jean Wyllys. E o hacker explicou o que queria com ela: “Eu entrei no telegram de todos membros da força tarefa da lava jato. Peguei todos os arquivos. Dá para soltar Lula hoje. Derrubar o MPF”. 

No dia 13 de maio, segundo a matéria, já se identificando como "Brazil Baronil", o hacker disse que também tinha conversas de ministro do Supremo Tribunal Federal que comprometiam a imparcialidade dos magistrados. Citou três magistrados que teriam sido alvo da interceptação e que mantinham um grupo no Telegram: Cármen Lúcia, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso. “Eu tenho uma conversa da carmem (que era para ser imparcial, segundo o princípio do juiz natural) dizendo sobre a norte (morte) do sobrinho do Lula. Fazendo até piada”, escreveu o hacker. Seguindo: “E ainda ela disse exatamente assim: quem faz mal para outrem, um dia o mal retorna, e pode ser até no sobrinho.” 

Manuela d’Ávila recomendou que o hacker entrasse em contato com o jornalista Glenn Greenwald. Desde 9 de junho o The Intercept Brasil divulga as conversas.

A ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) sugeriu, nesta terça-feira (10), que a bancada de oposição no Congresso Nacional entre em obstrução de pauta até o presidente Jair Bolsonaro (PSL) se pronunciar sobre o argumento do filho e vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSC), de que “por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos”.

Ao avaliar a declaração de Carlos, Manuela salientou que no Brasil o primeiro atingido com uma eventual intervenção autoritária é o parlamento nacional. “Oposição - toda ela, a de centro também- deveria entrar em obstrução no parlamento até o presidente da República desmentir a declaração do filho. Nada de iniciativa do governo deveria entrar em pauta ou ser votado”, disse a comunista.

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“Conhecemos a história do Brasil. O parlamento é sempre o primeiro a ser fechado quando o golpismo se impõe. Desde 1823”, emendou a ex-candidata à vice-presidente em 2018 na chapa de Fernando Haddad (PT). 

Na ótica de Manuela, “os inimigos do que resta de Estado Democrático de Direito  tramam isso [um golpe] de dentro dos palácios, com todas as vantagens e possibilidades de quem exerce o poder”.

“Um dos filhos do presidente, que Bolsonaro já disse mais de uma vez que fala em seu nome, ameaça o país com um golpe”, disse. “A unidade dos democratas de todos os matizes é urgente. Os limites da nossa democracia e das instituições que lhe são características são reais. Mas o que esses tiranetes preparam, acreditem, é muito pior”, acrescentou.

Convidada a prestar esclarecimentos na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados sobre sua relação com o hacker que confessou ter sido responsável pela invasão de celulares de autoridades, Manuela D’Ávila comemorou o convite recebido.

Em seu perfil no Twitter, a candidata à vice-Presidência do Brasil na chapa de Fernando Haddad (PT) fez uma brincadeira de múltipla escolha questionando seus seguidores sobre seu nível de satisfação em ir à Câmara.

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“Vocês acham que: 1) vou amar ir na Câmara falar sobre crimes cometidos por autoridades do Estado brasileiro? 2) vou amar bastante ir na Câmara  falar sobre os crimes cometidos por autoridades do Estado brasileiro? 3) vou amar bastante mesmooooo ir na Câmara falar sobre os crimes cometidos por autoridades do Estado brasileiro? 4) todas as respostas MAIS a bancada governista não cansa de passar VERGONHA?”, escreveu D’Ávila.

A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) discursou na Câmara sobre a ida de D’Ávila à Casa. “Não me passou pela minha cabeça que essa comissão gostaria de ouvir a nossa querida ex-deputada Manuela D’Ávila. Se isso me passasse pela cabeça, seria eu quem teria feito o convite. Esse é mais um requerimento modelo Glenn (Greenwald), que a gente gosta que venham. Foi muito interessante a vinda do jornalista à esta Casa”, afirmou Perpétua.

Desde junho, o site The Intercept publica reportagens sobre mensagens trocadas entre procuradores da Lava Jato e outras autoridades, entre elas o ex-juiz e ministro da Justiça, Sergio Moro. D’Ávila foi responsável pelo intermédio entre o hacker e o jornalista Glenn Greenwald.

Por unanimidade, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu pela improcedência de uma ação que apontava favorecimento de um jornal estatal da Paraíba à campanha de Fernando Haddad e Manuela d’Ávila, que concorreram, respectivamente, aos cargos de presidente e vice-presidente da República em 2018. Consequentemente o caso será arquivado.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) foi proposta pela coligação Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos, que teve Jair Bolsonaro como candidato eleito. Os autores pediam a inelegibilidade dos envolvidos por abuso de poder político e conduta vedada, inclusive do governador da Paraíba, por permitir o suposto uso do jornal A União – ligado à universidade do estado – em favor da campanha contrária a Bolsonaro.

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Voto do relator - O ministro Jorge Mussi, relator do caso, ressaltou em seu voto que a caracterização do abuso de poder sempre deve levar em conta o aspecto qualitativo da conduta a evidenciar o comprometimento da legitimidade da eleição, e que as provas devem ser irrefutáveis no sentido de demonstrar a inequívoca gravidade para macular o equilíbrio das eleições.

Em seu entendimento, tais requisitos não foram atendidos na ação. Mussi avaliou todas as cinco edições do jornal publicadas em outubro de 2018 e concluiu que não há referência favorável à candidatura de Fernando Haddad, mas apenas relato de fatos e opiniões contra críticas do então candidato Bolsonaro por não ter vencido o primeiro turno naquela região.

Para o relator, não há prova de que o governador valeu-se de meio de comunicação para convocar a militância política a trabalhar pela eleição de Haddad. O que se vê, segundo ele, é a mera reprodução de manifestação de ato político convocando seus apoiadores a participar do processo eleitoral, “o que é lícito e válido”.

Por fim, o relator destacou que o conteúdo do periódico demonstra a defesa apaixonada do povo nordestino, bem como a exibição de nota da universidade em repúdio a ações violentas e em defesa da educação e dos valores democráticos, sem agressão à honra ou à imagem de candidato ou qualquer propaganda eleitoral explícita.

“O conteúdo das reportagens não revelam a nítida intenção de denegrir a imagem de Jair Bolsonaro e também não podem ser consideradas difamatórias, tampouco inverídicas, estando nos estritos limites da liberdade de imprensa”, afirmou Jorge Mussi, ao destacar também que as edições do jornal regional, de baixa tiragem e circulação restrita, não tiveram força suficiente para desequilibrar a disputa em âmbito nacional.

Da assessoria do TSE

Após a revelação, no fim de julho, de que a ex-deputada Manuela D’Ávila (RS) foi a ponte entre o hacker que violou telefones de centenas de pessoas, entre elas autoridades dos três Poderes, e o site The Intercept Brasil, a direção do PCdoB interrompeu, pelo menos temporariamente, a estratégia pensada para ela - aproveitar a grande exposição obtida pela candidatura à Vice-Presidência na eleição do ano passado para consolidá-la como um nome forte do partido para 2020. O episódio, no entanto, obrigou a ex-deputada a se recolher.

Na última semana, Manuela parou de dar entrevistas e de interagir nas redes sociais - território que dominava com desenvoltura - e se impôs uma espécie de autoexílio na Escócia, onde faz curso de inglês, ao lado do marido e da filha. Seus advogados, José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça, e Alberto Toron, também têm fugido dos microfones.

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A ideia é evitar que a ex-deputada vire protagonista do caso conhecido como "Vaza Jato" e que seu papel fique circunscrito ao que foi divulgado até agora: o de apenas intermediária entre o hacker Walter Delgatti Neto, o Vermelho, e o jornalista Glenn Greenwald.

No entorno de Manuela a ordem é protegê-la de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que tentam usar o episódio para transformá-la no vínculo entre o hacker e o PT de Fernando Haddad, de quem ela foi candidata a vice na eleição presidencial do ano passado.

Depois da eleição, a única missão partidária de Manuela foi se manter em evidência por meio de uma agenda que misturava feminismo, maternidade e combate às fake news - assunto que ganhou destaque na última disputa presidencial.

Prefeitura. No início do ano, o PCdoB chegou a cogitar que ela transferisse o título eleitoral para São Paulo a fim de se lançar candidata à Prefeitura da maior cidade do Brasil, onde ganharia ainda mais visibilidade e a possibilidade de marcar diferenças em relação ao PT. Mas Manuela rejeitou de pronto a ideia e se mantém como pré-candidata à prefeitura de Porto Alegre, onde lidera as pesquisas de opinião.

Manuela está sem ocupar um cargo público pela primeira vez desde 2005, quando ganhou a sua primeira eleição como vereadora de Porto Alegre. Depois disso foi deputada federal por dois mandatos e deputada estadual pelo Rio Grande do Sul na legislatura que se encerrou no fim do ano passado.

Após a derrota no segundo turno, ela anunciou que estava abrindo uma loja de camisetas com frases políticas muito difundidas durante a eleição. Manuela disse que a ideia era que a venda financiasse seu novo instituto, o "E Se Fosse Você" - criado, segundo ela, para combater fake news e "redes de ódio".

Essa foi a forma encontrada por Manuela para cumprir a tarefa partidária de se manter em evidência enquanto o PCdoB articula seu futuro político. Além da ONG, a ex-deputada também viajou pelo Brasil para lançar o seu primeiro livro, intitulado Revolução Laura, com histórias e reflexões sobre suas experiências desde a chegada da filha, hoje com 4 anos. No segundo semestre, ela planeja lançar seu segundo livro, ainda sem título, sobre feminismo.

Retorno. Segundo pessoas próximas à ex-deputada, o autoexílio tem prazo para terminar. Manuela deve voltar ao Brasil antes da reunião do comitê central do PCdoB marcada para o dia 16, que deve ser transformada em um ato de desagravo e solidariedade à ex-deputada.

Às poucas pessoas com quem teve contato, ela tem demonstrado tranquilidade e confiança de que não cometeu crime algum. Formalmente ela não é investigada. Na semana que vem seus advogados vão entregar à Polícia Federal as mensagens que ela trocou com Vermelho no dia 12 de maio, quando o hacker invadiu seu celular.

Amigos dizem que ela pensou que a abordagem era uma armadilha preparada por adversários, até que Vermelho começou a enviar conteúdos das mensagens hackeadas. Mesmo assim, afirmaram, Manuela agiu com precaução e tentou se desvencilhar, indicando um jornalista de sua confiança.

Manuela já entregou à PF comprovantes das reservas de passagens e estadia na Escócia feitas bem antes do contato com Vermelho como provas de que não está fugindo do Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O nome da ex-candidata à Presidência da República na chapa de Fernando Haddad, Manuela d’Ávila (PCdoB), segue sendo motivos de muitos comentários nos bastidores políticos neste final de semana. Neste sábado (27), a deputada federal Carla Zambelli (PSL) afirmou que, agora, ela tem motivos para voltar à Igreja.

“Hoje a Manuela D'Ávila ganhou um belo motivo para voltar a frequentar a Igreja. Vai ter que rezar muuuuuuuuuuuito!”, escreveu em seu perfil oficial no Twitter.

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Os ataques a d’Ávila começaram nesta sexta-feira (26) após Walter Delgatti Neto, o hacker preso sob suspeita de invadir os celulares de membros do governo, ter prestado depoimento e dito que quem intermediou o seu contato com o jornalista Glenn Greenwald foi d’Ávila.

“Segundo o depoimento do ‘Vermelho’, a Manuela D'Ávila soube do crime e, em vez de informar as autoridades, preferiu ajudar o criminoso a tirar o máximo de proveito dele. Imaginem o que essa mulher estaria aprontando na vice-presidência da República..”, alfinetou Zambelli.

O petista Fernando Haddad utilizou seu perfil oficial no Twitter neste sábado (27) para expressar apoio à Manuela d’Ávila (PCdoB), que vem sido alvo de ataques nas redes sociais desde esta sexta-feira (26).

Os ataques a d’Ávila começaram após Walter Delgatti Neto, o hacker preso nesta terça-feira (23) sob suspeita de invadir os celulares de membros do governo, ter prestado depoimento e dito que quem intermediou o seu contato com o jornalista Glenn Greenwald foi d’Ávila.

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“Manuela tem sido vítima dos golpes mais baixos desde a campanha. Não se curvou. Tenho muito orgulho de ter enfrentado as práticas eleitorais mais repugnantes lado a lado com ela. Seguiremos firmes até derrotar o fascismo”, pontuou Haddad. 

Nas eleições de 2018, Manuela d’Ávila era vice na chapa do petista. Ambos enfrentaram o atual presidente Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno do pleito, mas perderam com 44,87% dos votos.

Por meio de uma nota nesta sexta-feira, Manuela confessou ter repassado o contato do hacker Walter Delgatti Neto, o "Vermelho", ao jornalista Glenn Greenwald. Ela também, inclusive, ofereceu o seu aparelho celular para que a Polícia Federal faça as devidas investigações cabíveis.

Walter Delgatti Neto, o hacker preso nesta terça-feira (23) sob suspeita de invadir os celulares de membros do governo, prestou depoimento nesta sexta-feira (26) e contou à Polícia Federal como teve acesso à conta do Telegram do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Além de Moro, Delgatti contou como chegou a celulares de outras autoridades. A reportagem da TV Globo teve acesso ao depoimento, onde o hacker conta como chegou aos arquivos do procurador da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol.

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Delgatti também contou que a então deputada federal Manuela D’ávila (PCdoB) foi a intermediária entre ele e o jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept, responsável pelos vazamentos dos últimos dias.

O hacker também enfatizou que não recebeu dinheiro algum em troca dos diálogos que obteve e que sempre se comunicou com Greenwald de maneira virtual. De acordo com Delgatti, ele nunca revelou sua identidade para o jornalista.

A jornalista e ex-candidata à vice-presidente pela chapa do petista Fernando Haddad, Manuela D’Ávila (PCdoB), utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta segunda-feira (10) para comentar o vazamento da troca de mensagens entre o ministro Sergio Moro e procuradores da Lava Jato.

“É urgente o afastamento de Sérgio Moro do Ministério da Justiça. Depois do que lemos sobre a instrumentalização da justiça federal para objetivos eleitorais temos noção do que ele é capaz de fazer com a polícia federal, agora sob seu comando”, disse D’ávila.

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Em sua crítica, Manuela citou uma música de Chitãozinho e Xororó. “O chato pra quem saiu atabalhoado defendendo Moro e está adotando a tática Chitãozinho, ‘negando as aparencias e disfarçando as evidências’, é que Glenn diz soltou apenas uma amostra do que tem. Deus tá vendo e o povo printando”, brincou.

Por fim, Manuela ironizou da teoria que alguns membros da direita têm de que a terra é plana. “Estou tentando imaginar como pode a terra ser plana e dar voltas ao mesmo tempo”, disse.

A ex-deputada estadual pelo Rio Grande do Sul, Manuela D’Ávila (PCdoB), disse que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem um “comportamento de criança” ao atacar constantemente os partidos e parlamentares de oposição que pregam ideias comunistas, socialistas e de esquerda. Na ótica da comunista, o presidente também age como “animador de torcida” tentando “insuflar” um lado contra o outro e criando inimigos “ficcionais”.

“No ponto de vista intelectual, ele fala um conjunto de mediocridades com relação ao assunto e, do ponto de vista político, o presidente fala de forma permanente sobre nós para distrair a população sobre suas responsabilidades. Ele não é animador de torcida organizada, para ficar insuflando metade do estádio contra a outra metade. Ele é presidente do Brasil e precisa parar de tentar distrair a população com relação a fantasmas que só ele enxerga, só ele acredita, e começar a governar o Brasil”, salientou, durante entrevista a jornalistas na passagem pelo Recife na última segunda-feira (1º).

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Para Manuela, a tática adotada por Bolsonaro é antiga e reflete algo que ele próprio vem condenando, a chamada “velha política”. Da qual, a ex-candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad já afirmou que o presidente é “a cara”.

“Como o governo dele é recheado de crises, precisa reforçar permanentemente esse discurso.  Foi isso que ele fez no carnaval, por exemplo, quando as ruas de Pernambuco foram tomadas por manifestantes que, com o bom humor carnavalesco, questionavam o presidente. Ele foi lá e tentou destruir uma das principais fontes de recursos do Brasil que são as festas populares”, observou a comunista.

“Que visão é essa de mediocridade sobre o país? Imagina se a gente vende para o mundo inteiro a ideia de que o carnaval é uma depravação. Quanto Pernambuco perde? O que ele fez? Não gostou de ser criticado, que é um comportamento normal em crianças, e reage como: ‘vamos destruir isso aqui’. E o compromisso com o Brasil e a economia?”, indagou, completando.

A vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB), iniciou um debate para o diagnóstico sobre a geração de empregos para mulheres no Estado. De acordo com ela, a intenção é de que o recorte de gênero dê subsídio ao Pacto pelo emprego, lançado pelo governador Paulo Câmara (PSB) em janeiro. Luciana reuniu mulheres empreendedoras e deputadas estaduais para destrinchar a questão da emancipação feminina e apontar caminhos para criar empregos e melhorar as condições de trabalho.

“O Pacto pelo emprego ainda é um plano em construção, por isso que estou tentando colher e beber da fonte de exemplos exitosos da cadeia feminina produtiva para a gente poder construir juntos um pacote de medidas que vão a esse ponto”, observou Luciana, sobre a reunião que aconteceu nessa segunda-feira (1º).  

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“Queremos promover vários debates, em diversos setores da sociedade civil e do poder público, para a implantação de políticas públicas, e, certamente, como é uma construção coletiva, vamos dar as mãos e buscar mecanismos para fomentar a participação feminina no mercado de trabalho”, completou.

A ex-deputada estadual pelo Rio Grande do Sul, Manuela D’Ávila (PCdoB), que esteve em Pernambuco para lançar seu livro Revolução Laura, também participou do encontro. Na ótica dela, o maior desafio do país hoje é a geração de empregos, principalmente para mulheres e mães.

“Pernambuco, a Luciana [Santos] sempre fala, vive uma situação contraditória, tem um crescimento econômico enorme, e precisa garantir a geração de empregos para aqueles que são mais vulneráveis. As mulheres são as mais vulneráveis, sobretudo as mulheres que são mães. Depois da maternidade, metade delas não conseguem empregos no primeiro ano do filho. A tendência nacional é o agravamento disso”, salientou.  

“A responsabilidade é , sobretudo, nacional. O que o governador e a vice-governadora fazem são para tentar minimizar os impactos da ausência completa de políticas anticrise do governo federal”, acrescentou, alfinetando a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Além delas, também participaram da reunião as deputadas estaduais Dulcicleide Amorim (PT), Alessandra Vieira (PSDB), Teresa Leitão (PT), Simone Santana (PSB) e o deputado Waldemar Borges (PSB); os secretários estaduais Bruno Schwambach (Desenvolvimento Econômico), Silvia Cordeiro (Mulher) e Alberes Lopes (Trabalho, Emprego e Qualificação), e a secretária da Mulher do Recife, Cida Pedrosa.

Dados

Durante o encontro, Luciana Santos ainda apresentou dados sobre a situação da mulher no mercado de trabalho. No Brasil, 44% das rendas das famílias vêm das mulheres. Há 11 milhões de lares (16,3%) compostos por mulheres sozinhas com filhos. Mesmo assim, mulheres com filhos recebem, em média, 35% a menos que os homens.

Quanto maior o cargo, maior a diferença de salário. Nos cargos de chefia, a discrepância entre gêneros chega a 27%. Além disso, as mulheres trabalham em média 3 horas a mais por semana, e a taxa de desemprego entre mulheres é de 15%, enquanto a dos homens é de 11,6%.

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