Tópicos | Manuela D'Ávila

Quando decidiu aceitar concorrer à Presidência da República pelo PCdoB, ainda no fim de 2017, a ex-deputada estadual Manuela D’Ávila chamou a atenção por aparecer nas atividades de pré-campanha acompanhada da filha Laura, de pouco mais de dois anos. A novidade causou estranhamento pelo costume de uma política predominantemente masculina e, quando tem mulheres, é sem a presença de crianças. É nessa experiência que foca o livro chamado “Revolução Laura: reflexões sobre maternidade e resistência”, que será lançado pela comunista, nesta segunda-feira (1º), no Recife.

“O livro é sobre eu ser mãe e não ser responsável sozinha por ela, o que permite que eu esteja aqui; sobre maternidade e acaba sendo sobre paternidade também; e é sobre um partido que acolheu a minha decisão e bancou”, detalhou em resposta ao LeiaJá, lembrando que o PCdoB apoiou a escolha dela de concorrer ao cargo sem precisar se distanciar da filha.

##RECOMENDA##

“O que vocês veem é o lado bonito disso, mas o lado de que a Laura custava mais caro para viajar era outro, que a minha agenda não era igual a dos demais candidatos, porque ela tem que almoçar, dormir. Não é igual. O carro que eu ando tem uma cadeirinha de bebê. A vida real dessa mudança foi muito disputada e foi o PCdoB que bancou”, completou.

Durante a conversa com jornalistas na manhã desta segunda, por exemplo, Manuela se dividia em responder os questionamentos e atender Laura, que brincava ao seu lado. A menina tem acompanhado a mãe no lançamento do livro pelo país. As duas já estiveram em nove capitais brasileiras.

[@#galeria#@]

Após o Recife, que será na Universidade Católica de Pernambuco às 18h30, o livro será lançado em Belém, São Luiz, Fortaleza e Teresina. Segundo Manuela, contudo, nem todas as viagens contará com a presença de Laura. “A Laura não viaja sempre comigo, semana que vem vou estar pelo Norte e ela vai ficar com o pai dela, na creche com a vida dela, a rotina dela, mas só existe eu poder viajar pelo país se ela estiver comigo”, observou.

Como ativista política, Manuela deixou claro que a participação do pai no cuidado da filha é essencial. “A minha visão de mundo não é um país que as mulheres se tornam iguais aos homens. O feminismo para mim não é isso. É a luta pela nossa liberdade e para que os homens ocupem espaços que são restritos a nós e que nos destroem perspectivas de vida, como é a exclusividade sobre os cuidados, e esses cuidados, a parte da responsabilidade obrigatória, eu divido com o meu marido, mas se eu negligenciasse o cuidado afetivo estaria reproduzindo o que eu também questiono na paternidade”, salientou.

Já sobre como surgiu a ideia do livro, Manuela contou que foi a partir da indagação de uma amiga sobre quando o país teria outra candidata com um bebê de colo na corrida pela Presidência.

“Eu acho muito difícil essa realidade se repetir muito prontamente. Para uma mulher ser candidata a presidente ela precisa ter muitos anos de vida pública, para ter muitos anos ela tem que ter começado muito cedo. É um monte de fatores. Ou então, muitas mulheres chegam lá quando os filhos já estão grandes. Aí eu decidi escrever porque eu acredito que a mudança no mundo vai acontecer com a mulheres ocupando espaços públicos e se não incluirmos as mulheres que são mães, não estaremos incluindo as mulheres”, destacou.

Ainda segundo Manuela, isso é cada vez mais claro dentro do PCdoB que é “um partido majoritariamente de mulheres, com filhos em idades variadas e que não são mães, desde muito antes desse boom do feminismo”.

Prestes a completar os 100 primeiros dias do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e com o discurso dele de que a nova política predomina as suas ações para a tramitação de projetos no Congresso Nacional, a ex-deputada estadual pelo Rio Grande do Sul, Manuela D’Ávila (PCdoB), afirmou, nesta segunda-feira (1º), que o presidente é a “cara da velha política”. O período, na ótica da comunista, também provaram a “incapacidade” do político lidar com os problemas do país.

“Bolsonaro é a cara da velha política e isso é em todos os aspectos. Um deles é a  forma como trouxe o privado para dentro do público, quer dizer o Brasil assiste escandalizado a sua relação familiar com os quatro filhos, os três que estão na política mais o quarto, que namorada a filha do assassino da Marielle. Então, a vida privada do presidente invade a política e essa é a política mais velha de todas”, alfinetou a comunista, em conversa com jornalistas no Recife, antes de um encontro sobre empreendedorismo feminino, organizado pela vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB).

##RECOMENDA##

Para Manuela, “a política mais velha do Brasil é a do privado no público”. “É a que Bolsonaro representa. Para se ter uma ideia, para mim, eu faço política desde os 16 anos, e essa política de defesa da ditadura militar, da tortura, de envolver a família, a vida privada no espaço público, ir no cine às 9h da manhã quando a gente tem 15 milhões de desempregados é a política mais velha de todas. Inclusive, com o uso exagerado do marketing. O presidente fica no Twitter fazendo cizânia, governando para metade do país, enquanto o país inteiro aguarda que ele governe de verdade e saia do primário”, criticou.

Fazendo uma avaliação sobre os 90 dias completos do governo e a proximidade do marco de 100 primeiros dias, Manuela destacou que o período mostra a “absoluta incapacidade do presidente lidar com um país como o Brasil”. “É verdade que o governo completa agora 100 dias, mas é verdade que qualquer brasileiro tem a exata impressão de que ele está brincando de governar”, ponderou.

"Quais são as políticas que foram propostas para garantir a retomada do emprego no país? Os únicos momentos que a economia cresce são quando os investimentos públicos são consideráveis. Qual o sinal que é dado para os investidores com a bagunça generalizada desse governo? Para os investidores do país e de fora do país, nitidamente, o governo não tem compromisso com a democracia. Vive cotidianamente com uma bagunça depois da outra, uma equipe absolutamente incapaz. Um ministro que é considerado superministro [Paulo Guedes] se quer sabe fazer orçamento, o posto ipiranga do presidente se quer sabe como fazer orçamento", acrescentou a comunista.

Segundo Manuela, que foi candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad (PT), o Brasil tem prolongado uma crise econômica “que não é sua” e o presidente não atua para reverter o quadro.

“Todas as grandes economias do mundo buscam se posicionar diante de uma crise e o Brasil, a partir do governo Bolsonaro, toma dois rumos mais nítidos. O primeiro de um alinhamento restrito com os Estados Unidos, que traz consequências econômicas profundas para o Brasil, e não é um problema ideológico, traz consequências econômicas. Hoje metade da classe média do mundo mora nos países asiáticos, então com quem nós queremos estabelecer relações”, salientou, lembrando que o presidente fez questão de “ampliar o conflito com a Venezuela”.  

A comunista ainda disparou contra a reforma da Previdência que, segundo ela, não pensa no trabalhador brasileiro real e sim nos empresários. “É um governo de desastres. Anuncia a reforma da previdência. Quem o presidente acha que é, por exemplo, uma mulher que vende queijo coalho na praia? Como ela se aposenta? Qual o é o Brasil que ele vive? O da Avenida Paulista? Onde os empresários pegam helicópteros para trabalhar? Não é o país do trabalhador brasileiro que trabalha em condições adversas… É um governo antipopular e antinacional”, cravou.

Manuela D’Ávila, além de participar do encontro para um diagnóstico das fontes de trabalho para mulheres no Estado, veio ao Recife para lançar o livro “Revolução Laura: reflexões sobre maternidade e resistência”. A obra conta detalhes sobre como conciliar a maternidade e a atuação política.

A deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) afirmou, nesta quinta-feira (28), que foi chamada de “vadia” por um deputado na Câmara Federal nessa quarta (27). Apesar de não denominar explicitamente o parlamentar que a teria classificado desta forma, a comunista deixou a entender que a atribuição partiu do deputado Alexandre Frota (PSL-SP), a quem decidiu citar apenas como “deputado que fazia pornô”. Frota é constantemente lembrado por ter sido ator pornô.

“Vadia. Foi de vadia que o deputado que fazia pornô me chamou ontem na Câmara dos Deputados”, contou a ex-candidata a vice-presidente da República nas eleições de 2018.

##RECOMENDA##

“Enquanto ele tentava conectar palavras, eu estava autografando os meus livros com Laura, rodeada de amor. Para cada gesto de ódio, mais amor”, acrescentou a parlamentar, referindo-se ao livro “Revolução Laura: reflexões sobre maternidade e resistência”.

[@#video#@]

A obra onde Manuela conta detalhes sobre como conciliar a maternidade e a atuação política, inclusive, será lançada no Recife na próxima segunda-feira (1º). No mesmo dia, a comunista também participa de um evento sobre empregabilidade feminina.

A vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, promoverá um encontro com deputadas e mulheres empreendedoras na próxima segunda-feira (1º), às 10h, na vice-governadoria, localizada na área central do Recife.

O objetivo é discutir a questão da emancipação feminina e apontar conjuntamente caminhos para geração de empregos e melhoria das condições de trabalho para as mulheres pernambucanas.

##RECOMENDA##

"A questão do emprego é vital para a independência e autonomia das mulheres. Precisamos enfrentar com protagonismo e  políticas públicas a disparidade que existe entre homens e mulheres no mercado de trabalho e oferecer soluções também para aquelas mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade social", explica Luciana.

Entre as convidadas para o encontro está a ex-deputada Manuela D'Ávila, que foi candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad nas últimas eleições. Além de participar da reunião, a agenda de Manuela em Pernambuco inclui o lançamento do seu livro "Revolução Laura", com debate no auditório da Unicap, às 18h30.

Embora ocupem 44% das vagas de emprego registradas no país, o número de mulheres desempregadas é 29% maior que o de homens. Quando se fala das posições de liderança, embora a porcentagem de mulheres CEOs no Brasil tenha crescido de 5% em 2015 para 16% em 2017, elas ainda representam apenas 2,8% dos cargos mais altos. Os dados são do relatório Women in Business, da Grant Thornton, International Business Report (IBR).

Outro dado alarmante é do relatório do último Fórum Econômico Mundial, que aponta que seriam necessários cem anos, aproximadamente, para que a diferença salarial entre homens e mulheres desapareça. Atualmente, elas recebem 74,5% do salário dos homens ocupando os mesmos cargos.

Seguindo sua agenda de lançamento por cidades do Brasil, a ex-candidata à vice-Presidência da República Manuela D’Ávila (PCdoB) chegará ao Recife na próxima segunda-feira (1º).

O lançamento em questão é o do seu livro Revolução Laura: reflexões sobre maternidade e resistência. Durante o evento, líderes do PCdoB local organizam uma roda de debates sobre empregabilidade.

##RECOMENDA##

Manuela D’Ávila é considerada uma das maiores lideranças femininas no Brasil e foi vice na chapa encabeçada pelo petista Fernando Haddad. Eles ficaram em segundo lugar na disputa, perdendo no segundo turno para o presidente Jair Bolsonaro e o seu vice General Mourão.

O livro de Manuela conta sua experiência de vida enquanto mãe e mulher. Neste sentido, ela detalha como foi percorrer os quatro cantos do Brasil com sua filha, Laura, e os desafios que foram enfrentados por ela.

A saída de Cuba do programa Mais Médicos, nesta quarta-feira (14), foi criticada por políticos brasileiros. O desembarque do país, que já enviou 11 mil profissionais de saúde para o Brasil, aconteceu por causa de, segundo nota do Ministério da Saúde Pública de Cuba, "ameaçadoras e depreciativas" do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Para o ex-candidato à Presidência e líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL), quem vai pagar o preço pelas “declarações irresponsáveis” do capitão da reserva é o povo. “Após declarações irresponsáveis de Bolsonaro, Cuba anunciou hoje o retorno dos médicos que atuam no Brasil. Cada vez que abre a boca, o presidente eleito causa um incidente internacional. Desta vez quem vai pagar o preço é o povo mais pobre que se beneficiou com o Mais Médicos”, observou.

##RECOMENDA##

O pensamento foi corroborado pela deputada do Rio Grande do Sul e ex-candidata a vice-presidente, Manuela D’Ávila (PCdoB). “O fim da participação dos médicos cubanos no Mais Médicos é uma primeira tragédia da ideologização e da loucura persecutória contra a esquerda que está em curso em nosso país. Perdem as famílias mais pobres, as crianças que necessitam, a velhice desamparada. São mais de 30 milhões de Brasileiros que ficarão sem médicos”, ressaltou a comunista, que aproveitou para agradecer aos médicos cubanos pelo serviço prestado e pedir desculpas.

Já a senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (RS), salientou que as ameças de Bolsonaro não dá segundaça a Cuba. “Os médicos cubanos não participarão mais do Mais Médicos. Fiquei triste pelo povo brasileiro que é tão bem assistido por eles. Vi esse programa nascer e ajudei a implementá-lo. Mas entendo as razões: o desrespeito, ameaças e violência com que Bolsonaro trata Cuba não lhes deixam em segurança”, disse.

No comunicado em que anuncia a convocação para que os médicos retornem para Cuba, o Ministério da  da Saúde Pública diz que “não é aceitável que se questione a dignidade, o profissionalismo e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com o apoio de suas famílias, presta serviços atualmente em 67 países".

"As mudanças anunciadas impõem condições inaceitáveis ​​e violam as garantias acordadas desde o início do programa, que foram ratificados em 2016 com a renegociação da cooperação entre a Organização Pan-Americana da Saúde eo Ministério da Saúde do Brasil e de Cooperação entre a Organização Pan-Americana da Saúde e o Ministério da Saúde Pública de Cuba. Essas condições inadmissíveis impossibilitam a manutenção da presença de profissionais cubanos no Programa", informa a nota.

O ministro Sergio Banhos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou nesta segunda-feira (15) que o Facebook retire da página pessoal de 38 usuários um vídeo que contém informações falsas sobre Manuela D'Ávila (PCdoB), candidata à Vice-Presidência na chapa do petista Fernando Haddad. Com a decisão, a empresa terá 24 horas, após ser notificada, para remover o conteúdo.

A decisão do ministro foi motivada por pedido de remoção feito pelos advogados da Coligação O Povo Feliz de Novo (PT/PCdoB/PROS), sustenta a candidatura de Haddad.

##RECOMENDA##

Segundo a defesa, uma decisão anterior determinou a retirada dos vídeos, que foram considerados ofensivos a Manuela, mas o conteúdo continuou postado na rede social.

Ao recorrer ao TSE, a coligação alegou que foram divulgadas notícias falsas (fake news) e difamatórias contra a candidata.

De acordo com os advogados, os perfis de usuários divulgaram "imagens que hipersexualizam crianças, sugerindo que a candidata incentivaria tais situações”.

Na mesma decisão, Sergio Banhos determinou que os usuários sejam identificados e incluídos no processo.

"Conforme registrei na decisão liminar anteriormente deferida, as afirmações inverídicas e injuriosas trazidas nas mídias impugnadas, pelas razões já endereçadas, autorizam a limitação à livre manifestação do pensamento, com remoção de conteúdo, uma vez que configura ofensa à honra e consubstancia agressão e ataque à candidata em sítio da internet", decidiu.

 

A nota enviada anteriormente continha incorreção no nome do candidato ao Senado por São Paulo Jilmar Tatto. Segue o texto corrigido:

O candidato à Presidência Fernando Haddad realiza nesta quarta-feira, 12, seu primeiro evento de campanha desde que foi oficializado como o substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na chapa do PT. O ex-prefeito e a candidata à Vice, Manuela D'Ávila (PCdoB), se reúnem com estudantes e cotistas do Programa Universidade para Todos em um teatro no centro da capital paulista.

##RECOMENDA##

No local, militantes do PT exibem e distribuem material antigo da campanha petista, com a foto e o logo de Lula e sem menção à vice do PCdoB. Além de Haddad e Manuela, também estão previstas as presenças de Eduardo Suplicy e Jilmar Tatto, candidatos ao Senado por São Paulo, e Ana Bock, candidata à vice na chapa de Luiz Marinho ao governo do Estado.

O guia eleitoral da campanha presidencial do PT, desta terça-feira (11), apresentou o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, sem a denominação de vice da chapa. A Executiva Nacional da legenda chancelou, em Curitiba, a indicação de Haddad para liderar a corrida substituindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), obedecendo o indeferimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O anúncio oficial deve acontecer ainda na tarde de hoje, em frente à Superintendência da Polícia Federal, onde Lula está preso desde 7 de abril. Com a substituição, quem deve assumir o posto de vice é a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) efetuando assim o acordo já firmado com o partido comunista às vésperas do início da campanha. 

##RECOMENDA##

Na propaganda eleitoral, Haddad diz que Lula está muito indignado com a impossibilidade de disputar a eleição, além disso, também frisa: “Lula pediu: vamos continuar unidos”. No vídeo, o ex-prefeito de São Paulo não aparece identificado já como candidato à Presidência, mas com o número do partido.

Lula teve a candidatura impugnada com base na Lei da Ficha Limpa, pelo fato dele ter sido condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em segunda instância. Nessa segunda-feira (10), os advogados do líder petista tentaram reverter a decisão fazendo-se cumprir uma liminar do Comitê dos Direitos Humanos da ONU que determina a aceitação da candidatura de Lula, mas sem sucesso. O PT tem até o fim do dia de hoje para mudar a chapa.


A deputada gaúcha Manuela D'Ávila (PCdoB), escolhida como vice da chapa presidencial encabeçada pelo PT, discutiu com um homem que se apresentou como eleitor de Jair Bolsonaro (PSL) durante agenda de campanha ao lado de Fernando Haddad (PT) nesta quarta-feira, 5, na capital paulista.

Manuela e Haddad faziam campanha com candidatos do PT em São Paulo na porta da fábrica de autopeças Pan Metal, no Sacomã, zona sul da capital, quando houve a discussão. Manuela discursava pedindo o apoio dos metalúrgicos ao "time de Lula" nas eleições, quando um funcionário começou a gritar: "é mentira!"

##RECOMENDA##

"Mentira, não. É verdade. Aqui não tem quem mente, tem quem luta para mudar o Brasil", respondeu a deputada, afirmando que não havia sido eleita com mentiras. "E não tenho medo de homem que aponta o dedo pra mim, companheiro. Abaixa esse dedo porque a gente pode construir um Brasil com respeito e dignidade", emendou, sendo aplaudida por apoiadores. Após isso, a discussão não se prolongou.

A jornalistas, o funcionário se identificou como Denis Gregório, de 32 anos, e declarou que votará em Bolsonaro nesta eleição. "Não concordo com eles, e esse é um sentimento que muita gente não tem coragem de expor", declarou, dizendo que se arrependia de ter votado em Lula em 2002.

O ex-ministro Henrique Meirelles, presidenciável do MDB, a deputada Manuela d'Ávila (PCdoB), virtual a candidata a vice na chapa de Fernando Haddad (PT); a senadora Kátia Abreu (PDT), vice de Ciro Gomes; e o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, deram no sábado uma trégua na campanha eleitoral para participar em São Paulo da festa de casamento do pesquisador Renato Meirelles, presidente do instituto Locomotiva, com a administradora Adriana Cambiaghi.

O ex-ministro da Fazenda, acompanhado da mulher, Eva Missine, foi um dos primeiros a chegar ao terraço do Museu de Arte Contemporânea, local conhecido por ter uma visão privilegiada do por do sol. Amigo do noivo, o emedebista conta na campanha com a consultoria de Renato, que é dos mais renomados especialistas em classe C do Brasil e fundador do instituto DataPopular. Em tempo: apesar do sobrenome igual, eles não são parentes.

##RECOMENDA##

O ex-ministro de Temer evitou a pista de dança e dividiu a mesa com Valter Sorrentino, dirigente do PCdoB. Meirelles (o Renato) fez parte da legenda comunista na juventude, quando foi dirigente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES). Em 1992 foi um dos líderes do movimento pelo impeachment do então presidente Fernando Collor.

Como pesquisador, Renato Meirelles foi procurado, na disputa presidencial de 2014, por Dilma Rousseff, Aécio Neves e Marina Silva.

O ex-ministro foi embora pouco depois da cerimônia e antes do DJ abrir a pista de dança. Já Manuela e Boulos, que são contemporâneos do pesquisador no movimento estudantil, não falaram só de política. Pelo contrário. Aproveitaram os momentos de descontração para dançar e tirar selfies com os convidados.

Kátia Abreu passou a maior do tempo em uma mesa mais reservada longe da pista de dança. A vice de Ciro também foi tietada e não escapou das selfies. Um convidado elogiou sua aparência dizendo que ela está "igual" à imagem que virou meme na internet por aparentemente ter exagerado no Photoshop. Kátia entrou na brincadeira e deu uma gargalhada. No Twitter, ela disse que perdeu 7 quilos e tem brincado com essa história em postagens nas redes sociais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Presidente nacional do PCdoB, a deputada federal Luciana Santos emitiu uma nota, na manhã deste sábado (1º), criticando a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de indeferir o registro de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao comando do Palácio do Planalto. No texto, a dirigente comunista diz que a decisão do TSE se deu em “consonância com o padrão de parcialidade e perseguição política que marcou todo o processo da sua condenação e prisão”. 

“Os ministros do TSE, em vez de fazerem valer a Justiça com base na Constituição Federal, deliberadamente fecharam os olhos para o fato de que os julgamentos, em primeira e segunda instâncias, se deram pela prática de um verdadeiro Estado de Exceção, uma vez que Lula foi condenado sem provas e apenas com base em declarações de criminosos confessos, beneficiados pela lei das delações premiadas”, salientou Luciana, que é candidata a vice-governadora de Pernambuco na chapa que busca à reeleição do atual governador Paulo Câmara (PSB).

##RECOMENDA##

O PCdoB deve ocupar o lugar de vice na coligação assim que os imbróglios jurídicos sejam concluídos. Apesar do TSE ter dado o prazo de 10 dias para a substituição do candidato, o PT disse que vai recorrer da decisão e a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) não deve assumir neste mesmo prazo o posto de vice. 

Ainda na nota, Luciana Santos aponta que a Justiça Eleitoral ignorou “o próprio texto da Lei da Ficha Limpa, que afirma que inelegibilidade pode ser suspensa enquanto houver recurso plausível a ser julgado” e recrimina a postura de proibir que Lula apareça nas propagandas na televisão.

Falando em “violenta e injusta impugnação”, a presidente do PCdoB também ponderou que a resposta do indeferimento virá das urnas. “A luta política e jurídica prossegue, mas a resposta que o povo brasileiro certamente dará a essa violência contra a democracia sairá de uma vigorosa campanha eleitoral para eleger, em 7 de outubro, a chapa presidencial liderada por Lula, com ele candidato ou não”, frisou. 

Veja a nota na íntegra:

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por maioria, de excluir o candidato favorito para vencer as eleições presidenciais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se deu em consonância com o padrão de parcialidade e perseguição política que marcou todo o processo da sua condenação e prisão. Consequentemente, este dia 1º de setembro de 2018 entra para a história brasileira como mais uma data de ultraje à democracia e de violência contra a soberania do voto povo popular.

A decisão de impugnar a candidatura de Lula, da coligação PT-PCdoB-Pros se deu com o único voto dissidente do ministro Luiz Edson Fachin. Os demais ministros seguiram o relator, Luiz Roberto Barroso, que desqualificou por completo a decisão cautelar do Comitê de Direitos Humanos (CDH) da Organização das Nações Unidas (ONU) de manifestar expressamente a defesa dos direitos políticos do ex-presidente, o que inclui a candidatura presidencial. Ignorou, ainda, o próprio texto da Lei da Ficha Limpa, que afirma que inelegibilidade pode ser suspensa enquanto houver recurso plausível a ser julgado. 

A maioria da corte eleitoral também ignorou os pronunciamentos de um conjunto de juristas e outras personalidades representativas, em âmbitos nacional e internacional, a favor do cumprimento das normas do Estado Democrático de Direito. 

Os ministros do TSE, em vez de fazerem valer a Justiça com base na Constituição Federal, deliberadamente fecharam os olhos para o fato de que os julgamentos, em primeira e segunda instâncias, se deram pela prática de um verdadeiro Estado de Exceção, uma vez que Lula foi condenado sem provas e apenas com base em declarações de criminosos confessos, beneficiados pela lei das delações premiadas.

Uma vez mais se desrespeitou o devido processo legal. Isso ficou patente na recusa do TSE de assegurar à defesa o direito de cinco dias para fazer as alegações finais sobre o processo, prerrogativa admitida até pela presidenta da corte, ministra Rosa Weber. 

Ao indicar as consequências da violenta e injusta impugnação, a maioria dos ministros, como argumentou a defesa, desconheceu, de forma casuística, o precedente de mil e quinhentos casos de candidatos que, de 2010 para cá, mesmo sub judice, concorreram até o final do processo eleitoral, participando inclusive do horário eleitoral no rádio e na televisão. Às pressas, se instituiu um novo entendimento sobre o que é um candidato sub judice e, de pronto, o ex-presidente Lula teve a sua candidatura cassada. E como candidato não poderá participar da propaganda no rádio e na televisão, mesmo tendo direito a recursos. Neste quesito, houve o voto divergente da ministra Rosa Weber. 

A luta política e jurídica prossegue, mas a resposta que o povo brasileiro certamente dará a essa violência contra a democracia sairá de uma vigorosa campanha eleitoral para eleger, em 7 de outubro, a chapa presidencial liderada por Lula, com ele candidato ou não. 

Recife, 1º de setembro de 2018

Luciana Santos – presidenta do Partido Comunista do Brasil (PCdoB)

Durante passagem pelo Recife, a deputada estadual do Rio Grande do Sul Manuela D’Ávila (PCdoB) enalteceu o fato do do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser pernambucano e ponderou que o Estado vai “devolver seu filho ao Brasil”. Futura candidata a vice-presidente na chapa do PT, Manuela salientou que ninguém tem o tamanho de Lula.

“Nessa eleição deve ser muito bom ser pernambucano ou pernambucana. Porque vocês vão devolver seu filho ao Brasil, ele que transformou esse Brasil, que é Lula”, declarou a comunista na noite dessa quinta-feira (23), que tem percorrido o país junto com o atual vice do ex-presidente, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT). 

##RECOMENDA##

Manuela lembrou que está cumprindo um desafio solicitado por Lula, que é o de levar a defesa da candidatura dele para todos os lugares do Brasil. “Estou nessa empreitada junto com Haddad para falar de uma pessoa que nenhum de nós tem o tamanho, a força, a história e o currículo de Lula. Lula disse: 'podem prender meu corpo, mas não minhas ideias e meu sonho de País'”, ressaltou a deputada estadual.

Com Lula preso, Manuela e Lula estão como porta vozes do candidato na disputa. O ex-presidente enfrenta, além da prisão, um embate jurídico sobre o registro da sua candidatura que recebeu 16 contestações. A maioria delas tem como base a Lei da Ficha Limpa, uma vez que Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção na Lava Jato. 

A defesa do ex-presidente foi notificada sobre o assunto nessa quinta (23) e, agora, tem sete dias para apresentar os argumentos em favor do presidenciável

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em carta divulgada nesta segunda-feira (13), que o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) são a voz dele pelo país durante as eleições, enquanto ele estiver preso. No texto, enviado ao radialista Luís Vianna da Rádio Povo do Ceará, o líder petista também faz questão de reafirmar que é candidato à Presidência e pretende reconstruir o Brasil.

“Como você bem sabe há mais de 120 dias me encarceraram na sede da Polícia Federal em Curitiba sem provas e com um único objetivo: me tirar das eleições presidenciais. Então aproveito essa linha direta com você para mandar um recado ao povo do Ceará. Sou candidato sim à Presidência da República”, declara Lula.

##RECOMENDA##

“Os últimos dias foram de muitas angústia e também de vitória. Nosso aliado histórico, o PCdoB, vai conosco nesta que será a eleição mais disputada dos últimos tempos. Acharam que me isolando aqui, me calariam, mas eu falarei pela voz do companheiro Fernando Haddad e da companheira Manuela Dávila. Que irão viajar o Brasil dizendo o que estamos propondo para consertar tudo que o golpe desarrumou neste país”, completa o ex-presidente no texto.

Haddad é candidato a vice na chapa de Lula, mas após o dia 17 de setembro, prazo que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem para julgar se defere ou não o pedido de candidatura do ex-presidente, ele deve ser substituído por Manuela. Caso o TSE não permita que Lula seja candidato, quem deve assumir o posto é o próprio Haddad. A solicitação para que o líder-mor petista seja candidato será apresentado à Justiça Eleitoral na próxima quarta-feira (15), durante um ato que está sendo organizado pelo PT. 

Ainda na carta, Lula diz que em breve estará no Ceará. “Assim que a justiça for feita e eu deixe de ser um preso político”, observa. E finaliza: “tenho certeza e muita esperança de que podemos reconstruir o Brasil e voltar a ter uma nação soberana. Isso é o que me anima a seguir de cabeça erguida”.

A candidatura do ex-presidente foi oficializada pelo PT no último dia 4, mas Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para iniciar o cumprimento da pena de 12 anos e um mês de reclusão pela qual foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A condenação enquadra o petista na Lei da Ficha Limpa e implicar na reprovação do pedido de candidatura. 

Apesar do candidato à Presidência da República pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva estar preso e impossibilitado de participar do primeiro debate televisivo entre os presidenciáveis, a legenda anunciou que fará, nesta quinta-feira (9), uma transmissão ao vivo, a partir das 22h, com as propostas do petista para o pleito. 

De acordo com o convite divulgado, vão participar do "debate com Lula" o candidato a vice, Fernando Haddad (PT), a presidente nacional da sigla, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e a deputada Manuela D'Ávila (PCdoB), que deve assumir o posto de vice na chapa assim que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgar o pedido de registro de candidatura de Lula. 

##RECOMENDA##

O debate entre os postulantes ao comando do Palácio do Planalto será na TV Bandeirantes, às 22h. Para tentar que Lula estivesse presente, apesar de preso, a legenda entrou com um mandado de segurança no Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4). 

Além da presença no estúdio, em São Paulo, ou por videoconferência, o PT também sugeriu que Lula pudesse participar por vídeos gravados previamente na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde ele está desde 7 de abril. A investida foi sem sucesso. 

O ex-presidente foi confirmado como candidato no último sábado (4), durante a convenção nacional do PT. Lula, contudo, está preso para iniciar o cumprimento da pena de 12 anos e um mês de prisão pela qual foi condenado na Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A condenação, inclusive, pode ser mote para o registro de candidatura dele ser barrado a partir da Lei da Ficha Limpa.

Indicação do PCdoB para a vaga de vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a deputada Manuela D'Ávila afirmou, nesta terça-feira (7), que quem pretende retirar o presidente Michel Temer (MDB) do Palácio do Jaburu, residência oficial dos vice-presidentes, é ela. Em entrevista coletiva ao lado do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), vice oficial na chapa de Lula, Manuela disse que essa tarefa será “honrosa”.

"Estive pensando que uma das tarefas honrosas que terei será morar no Jaburu. Então, na prática, quem vai tirar o Temer de lá sou eu", disparou a comunista, que desistiu de concorrer ao Palácio do Planalto para integrar a chapa de Lula. 

##RECOMENDA##

Sobre a crítica de ela ter sido vítima de machismo, sendo retirada do pleito para estar numa postulação liderada por um homem, Manuela rebateu. “Não é machismo uma mulher ser vice de um homem, machismo é não respeitar minhas decisões políticas”, observou. 

No acordo entre PCdoB e PT, a vice de Lula será ocupada por Haddad até o julgamento do registro de candidatura do ex-presidente, caso seja indeferido e o líder-mor petista não possa concorrer, Haddad será o candidato. Com Lula ou Haddad, segundo o PCdoB, Manuela será elevada a vice depois de 17 de setembro, quando encerra o prazo para a Justiça Eleitoral julgar os registros.

Manuela acredita que é justo ter um petista como interlocutor de Lula e não ela. “Nós consideramos justo que o interlocutor do presidente Lula seja alguém militante do PT. Por isso, nosso acordo de ocuparmos a vice-presidência na chapa. Conseguiremos juntos tirar o Brasil da crise tão grave que afeta o povo brasileiro", disse a comunista. 

Ainda para Manuela, a chapa denominada por eles de “Lula-Manu-Haddad” não tem “o direito de perder a eleição”. “O Brasil vive uma crise severa. Tínhamos que aglutinar mais forças e assim o fizemos porque acreditamos que podemos vencer”, argumentou. 

Pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB, a deputada Manuela D'Ávila refutou, nesta segunda-feira (23), a possibilidade dela deixar a disputa. Segundo a comunista, a alternativa vem sendo descartada porque a sugestão do PCdoB de unidade da esquerda já no primeiro turno não vem se concretizando.  

"Ao que tudo indica, nosso apelo pela unidade não está tendo êxito. Então, o que posso eu fazer se não receber com muita honra o desafio que me foi lançado pelo meu partido e que creio tem sido exitoso", disse Manuela, em conversa com jornalista Aracaju, onde ela cumpre agenda. 

##RECOMENDA##

Na última semana, rumores de que Manuela desistiria do pleito foram levantados no meio político depois de encontros da direção nacional do PCdoB com a do PT e o candidato Ciro Gomes (PDT). A pré-candidata chegou a ser apontada como possível vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Sobre as conversas do PCdoB com o PT, a presidenciável disse que o Tribunal Superior Eleitoral deve reconhecer a candidatura de Lula e pontuou que não disputa os votos dele.  "Nós não disputamos o legado do ex-presidente Lula porque nós o reconhecemos como um candidato legítimo de um partido historicamente aliado nosso, que é o PT. Ao que tudo indica, o Tribunal Superior Eleitoral também reconhecerá essa candidatura e ele disputará as eleições até o seu término", declarou.  A convenção do PCdoB que pretende oficializar a candidatura de Manuela será no dia 1º de agosto. 

A derrota da Seleção Brasileira para a Bélgica nas quartas de final da Copa da Rússia, nesta sexta-feira (6), foi comentada por políticos nas redes sociais. Adversários do presidente Michel Temer (MDB) aproveitaram para fazer críticas ao emedebista e relacionaram o desempenho do time ao “pé frio” dele. 

"Juntou o pé frio do Temer com os erros da Seleção. Muitos gols perdidos na cara do gol!! Os problemas técnicos ficaram evidentes e bateu o desespero. O hexa agora é em 2022", frisou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB). "Nosso país pode muito, seja no gramado, seja fora dele. Nos sonhos de cada um e na política, há uma chance sempre. Dar a volta por cima. Esta é a capacidade de vitória do povo brasileiro! 2018 está aí para mostrar isso", completou.

##RECOMENDA##

Pré-candidata à presidência da República, a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) enalteceu o futebol brasileiro. “Nossos meninos tentaram até o final. O Brasil está orgulhoso de onde chegaram! Não é fácil! Estaremos sempre na torcida pelo Brasil”, garantiu, em publicação no Twitter.

Também presidenciável, o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos (PSOL) destacou que “o Brasil lutou até o fim”. “Não foi desta vez que veio o hexa. Mas virá. Seguiremos torcendo e lutando por nosso país”, disse.

Já o senador Roberto Requião (MDB-PR) falou que faltou sorte a seleção. “Bélgica um país que não colhe nem planta cacau e fabrica chocolate. Não joga futebol e ganha do Brasil. Todos os times têm bons atletas. A sorte define o jogo”, observou.

Entre os pernambucanos, o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), disse que falta liderança dentro de campo. “Na dificuldade, fica claro que a seleção brasileira carece de líderes dentro do campo. Toma um gol, sente o baque emocional, se desorganiza e não há quem comande a resistência. Jamais uma seleção sem líderes ganhou a Copa do Mundo”, argumentou.

A polêmica envolvendo a participação da pré-candidata do PCdoB, Manuela D'Ávila, em sabatina no programa Roda Viva, da TV Cultura, na segunda-feira, 25, alterou a tendência observada nas semanas anteriores e foi o assunto de maior destaque no Twitter no período entre 21 e 27 de junho. Apoiadores de Manuela consideraram que a presidenciável foi vítima de machismo durante a entrevista.

De acordo com levantamento feito pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas (DAPP) da Fundação Getulio Vargas (FGV) para o Estadão/Broadcast, a pré-candidata foi citada 200 mil vezes no Twitter, entre segunda e quarta, ascendendo em volume aos números normalmente reservados a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PSL) e, nos últimos meses, Ciro Gomes (PDT) em situações específicas.

##RECOMENDA##

O levantamento da FGV diz que a sabatina da pré-candidata foi o motor das pautas da semana, "seja pelo engajamento, compartilhado por perfis de toda a esquerda, de críticas à condução da entrevista, com queixas de machismo e de desvirtuamento das perguntas; seja pelo impulso dado à polarização entre Lula e Jair Bolsonaro, ambos protagonistas, com Manuela, das discussões levantadas no programa".

Ainda segundo a FGV, o resultado obtido por Manuela desde a condenação de Lula, ao atrair maior número de seguidores e engajamentos para suas postagens e expandindo o alcance que detém no Facebook, resultou em pico de mais de 295 mil interações com as publicações que fez na terça-feira, após a participação no Roda Viva. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A entrevista que a pré-candidata Manuela D' Ávila (PCdoB) concedeu ao Roda Viva, na noite dessa segunda-feira (25), deu o que falar. A presidencial deu sua opinião sobre diversos temas e polemizou ao detonar, sem tocar no nome, o pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL). 

Ao ser questionada sobre se defende a castração química para estupradores, Manuela disparou: "Eu sou a favor de que não exista tanto estupro. Eu defendo que tenha menos estupro no Brasil. Sabe como a gente faz isso? Não votando em candidato que defende que mulher pode ser estuprada".

##RECOMENDA##

A gaúcha não parou por aí. Ela também disse que o ódio não vai vencer. "O ódio que alguns defendem em suas candidaturas, o ódio daqueles que defendem as torturas praticadas por Ustra aqui no Brasil há pouco tempo, o ódio daqueles que acham que as mulheres podem ser estupradas quando são mais bonitas ou mais feias", ressaltou.

Manuela D' Ávila se referia a um polêmico episódio envolvendo Bolsonaro. Ele teria dito que a deputada Maria do Rosário (PT) não merecia ser estuprada por "ser muito feia". Ele também homenageou o coronel Ustra durante a votação do impeachment da então presidente Dilma Rousseff. 

Ela ainda afirmou que era "extraordinário" ser brasileira, pré-candidata à Presidência e uma mulher de esquerda e feminista por poder lutar contra o ódio.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando