Tópicos | Marcella Vidal

Na busca pela quebra de preconceitos, a empresa dinamarquesa Oticon, fabricou o aparelho auditivo Claris D e a Telex soluções auditivas trouxe a nova tecnologia às terras brasileiras. O novo produto possui características discretas, se apresenta em várias cores e ainda utiliza o Wi-Fi na transmissão dos sons.

O aparelho utiliza também a tecnologia RITE, que permite que o Claris D tenha tamanho reduzido e também possibilita a audição imediata, a partir do momento que o usuário colocá-lo no ouvido, incluindo pacientes de todos os graus de perda auditiva.

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Com o uso da conexão wireless foi possível desenvolver uma melhoria na qualidade do áudio e da expansão das funções existentes em aparelhos auditivos. No caso do Claris D, existem duas funções que são possíveis através dessa conexão. “O aparelho faz a sincronização e a comunicação binaural entre os aparelhos auditivos. Esta funcionalidade tem como benefício proporcionar a localização sonora, melhora da compreensão, simulando o cruzamento das vias auditivas que temos no nosso sistema auditivo central. Além disso, todas as funções manuais poderão ser acionadas em um único aparelho, tais como mudança de programas e mudança no controle de volume”, explica a fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex.

Também é possível aproveitar o ConnectLine, um sistema que conecta o aparelho a TVs, rádios, telefones fixos, celulares, computadores, MP3, iPod, videogames e até o GPS do carro ou qualquer um que possua o sistema Bluetooth. “Esta conectividade irá acontecer através do Streamer e ConnectLine. O Streamer é a interface que transforma os aparelhos auditivos em fones de ouvido, sem fio, facilitando a vida das pessoas. Com esta conectividade damos liberdades às pessoas, incentivando sua interação com o mundo dos sons. Basta estar com os aparelhos e o Streamer, e pronto, com apenas um botão o usuário se conecta”, acrescenta Marcella. Ela explica também que o Streamer fica pendurado discretamente no pescoço e pode ser colocado por baixo da roupa, como um colar.

Todas essas novas funções permitem a aproximação com a audição normal e uma maior inserção do deficiente auditivo ao estilo de vida que ele quiser seguir.

O batuque dos blocos e trios elétricos contagia e arrasta os foliões em Recife, Olinda, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e outras regiões do país que já respiram o carnaval. O ritmo da batucada de momo é contagiante para os apaixonados pela festa de rua, porém, toda essa animação pode custar um preço à saúde.

Manter-se bem alimentado, hidratado e protegido contra a radiação solar são cuidados imprescindíveis, mas não são tudo: cuidar da audição também deve entrar neste pacote. Isto porque o volume das caixas de som, música alta nos clubes e quadras de escola de samba e trios elétricos nas ruas podem trazer problemas à audição, provocando sensações de surdez e provocando zumbidos no dia seguinte à folia. 

De acordo com especialistas, a pessoa que permanecer próximo ao som muito alto pode sofrer danos na audição. Está comprovado que sons acima de 85 decibéis são prejudiciais à saúde auditiva, se o tempo de exposição ao barulho for prolongado. No carnaval, medições realizadas em anos anteriores chegaram a apontar impressionantes 120 decibéis, intensidade próxima a de uma turbina de avião. "Por causa da intensidade do barulho, as pessoas podem ter a sensação de pressão nos ouvidos e dificuldades para ouvir", lembra a fonoaudióloga Marcella Vidal. 
 
Como se proteger?

Para quem pretende se esbaldar em blocos, bailes e trios elétricos, a fonoaudióloga recomenda uma distância mínima de 10 metros do equipamento de som, além do uso de protetores auriculares, que diminuem o impacto do barulho nos ouvidos. Os ritmistas também devem usar a proteção. "O atenuador nos ouvidos vai diminuir o som. Ele pode ser utilizado dentro das quadras das escolas de samba, em trios elétricos e em bailes, permitindo que se escute a música em um volume aceitável", explica a fonoaudióloga.

No caso das crianças, os cuidados devem ser redobrados. O barulho em excesso gera irritação, choro e elas podem sair dos ambientes com um forte zumbido no ouvido, sem que os pais percebam.
 
Quais são as consequências da exposição prolongada?

O som alto, por anos seguidos, pode levar a diversos graus de surdez, conforme a sensibilidade de cada pessoa. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia estima que cerca de 15 milhões de pessoas sofrem com algum tipo de perda auditiva. Portanto, é necessário reforçar os cuidados com a audição nessa época do ano.

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