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A quarentena provocada pela pandemia do coronavírus levou muita gente a procurar novos aprendizados. O isolamento social parece ter proporcionado o cenário ideal para mergulhar nas buscas mais diversas - das receitas de pão caseiro ao próprio autoconhecimento. O cantor e compositor pernambucano Marcelo Cavalcante também aproveitou e se jogou nesse último. O resultado foi muita música, que ele reuniu em seu primeiro EP (In)produtivo, lançado nesta sexta (29).

Além de mergulhar em si próprio, Marcelo também buscou em suas maiores referências o extrato que deu forma a esse novo trabalho. O álbum, composto por cinco faixas autorais,  passeia por melodias setentistas que se encontram com o samba característico do sudeste brasileiro, passando pelo chorinho. O arremate da obra se dá com arranjos que flertam com o pop dando ao EP um tom de contemporaneidade.

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Marcelo Cavalcante é cantor, compositor e violonista, e começou sua trajetória acompanhando alguns grandes mestres da cultura popular pernambucana, como Mestre Ferrugem, Dona Cila do Coco e Dona Glorinha do Coco. Em 2019, ele se lançou em carreira solo com o lançamento do single 'Alto do Bonsucesso'. Ele também integra o coletivo Avoada, formado por ele e outros três músicos pernambucanos, Juvenil Silva, Marília Parente e Feiticeiro Julião. 

Despir-se do ego e ir além do próprio umbigo em busca de uma liberdade coletiva. É com este entendimento, que Marcelo Cavalcante, integrante do projeto Avoada, estreia o segundo single solo No Quê da Vida. A faixa chega no próximo dia 8 de outubro nas plataformas de streaming via selo Cantores Del Mundo, com distribuição da Ingrooves.

Inspirado no movimento da Nueva Canción Latinamericana, o single, que provoca a necessidade de estarmos atentos às armadilhas do ego, vem embalado por uma sonoridade que mescla o folk latino, mpb e o rock progressivo trazendo um paralelo entre o tradicional e o moderno, evidenciada na presença de synths, guitarra e bateria.

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Músico erudito, Marcelo se inspirou nos cantadores, trovadores do sertão e no ritmo de valsa (3 por 4) para construir a melodia de No quê da Vida, que embora seja uma canção curta, vem como trilha sonora certeira para questionar questões existencialistas e universais.

"A música surgiu de questionamentos, como se o Quê fosse a pergunta da vida, sobre liberdade, quando essa busca serve somente para o próprio indivíduo em questão, como uma armadilha do ego; a vaidade do artista e como ele pode se perder nesses caminhos e esquecer o propósito real da palavra liberdade, num sentido mais amplo, seja artístico ou político", contou Marcelo Cavalcante.

Foi durante o período de solidão e crise de relacionamentos familiares, que as músicas  que compõem este projeto começaram a ganhar forma. Entre noites mal dormidas e crises de ansiedades, os versos surgiram, se encorparam, ganharam melodias, harmonias e, por fim, fizeram sentido para um projeto de debut. Este single chega abrindo caminhos para o seu primeiro EP solo (In)produtivo, que será lançado ainda neste semestre.

*Da assessoria

O coletivo pernambucano Avoada lança, no próximo domingo (13), a live-doc Viveiro. A produção traz relatos dos integrantes a respeito de suas vivências na pandemia, músicas já lançadas e uma inédita, O céu é dos malditos. A produção vai ao ar no canal do grupo no YouTube do grupo. 

Em imagens ‘caseiras’, produzidas por conta própria por cada um dos integrantes do coletivo - Marília Parente, Marcelo Cavalcante, Feiticeiro Julião e Juvenil Silva. Eles falam sobre sua relação com a musicalidade da Avoada e mostram um pouco de seu cotidiano no contexto pandêmico atual. Entre um depoimento e outro, o grupo apresenta singles já lançados e um ainda inédito, O céu é dos malditos. 

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Com apoio da Lei Aldir Blanc, Viveiro teve a montagem assinada pelo diretor Jean Santos, da Videoclipes, que já havia trabalhado com o grupo anteriormente em clipes da banda, como O Fantasma e Avoada. Além disso, a live-doc conta com a participação do cantor e compositor Juba. 

O músico pernambucano Marcelo Cavalcante, integrante do coletivo Avoada, decidiu transformar as angústias e questionamentos pandêmicos em inspiração para atirar-se em diferentes voos. Nesta quarta (28), o artista lança, nas principais plataformas digitais, o single Esparsa, primeira faixa de seu projeto autoral inédito.

Em Esparsa, o pernambucano passeia por gêneros como a música popular brasileira, pop barroco, folk e o violão brasileiro para falar sobre negacionismo, redes sociais e meios para sobreviver à confusão instaurada pela pandemia. A composição é uma parceria de Marcelo com Juliano Holanda. A faixa integra o disco Improdutivo, álbum que funcionará como diário da quarentena e que será lançado em breve.  

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Marcelo Cavalcante é cantor, violonista e compositor, e além de integrar a Avoada já acompanhou artistas importantes da cultura popular pernambucana como Mestre Ferrugem, Dona Cila do Coco e Dona Glorinha do Coco. Durante a quarentena, o artista lançou a série audiovisual Convida o Frevo, na qual toca e  fala sobre o ritmo pernambucano com outros músicos da cena local. 

Em 2021, o aniversário do Recife e de Olinda será diferente. Com altos números de mortes e infectados pelo novo coronavírus, não será possível fazer festa, cortar bolo, ou celebrar naquele ponto preferido de cada uma das cidades. Mas, nem por isso, a data passará em branco. O LeiaJá preparou uma playlist especial de aniversário, para festejar em casa, garantindo a própria segurança e, consequentemente, a dos demais moradores das cidades-irmãs. 

Parabéns, Recife, pelos 484 anos!

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Parabéns, Olinda, pelos 486 anos!

Dá o play e comemore!

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--> Uma 'loa' especial para o aniversário do Recife e Olinda

Minha Cidade - Menina dos Olhos do Mar - Lenine

Uma verdadeira declaração de amor à capital pernambucana - que é banhada pelas águas dos rios Capibaribe, Beberibe e Tejipió e do oceano Atlântico -, cantada pelo 'Galego' Lenine.

Recife Minha Cidade - Reginaldo Rossi 

Aqui, várias belezas do Recife e parte de sua história são cantadas pelo eterno Rei do Brega - falecido em 2013 -, Reginaldo Rossi; que levou o nome e a cultura de sua cidade para os quatro cantos do Brasil com o seu trabalho. 

Visse - Gustavo Pontual

Quem é do Recife tem um vocabulário todo particular. ‘Visse’ é uma das expressões mais usadas por essas bandas e o rapper Gustavo Pontual traz um pouco desse 'pernambuquês',  e do orgulho do sotaque, nessa faixa. 

Cerca de Prédio - Karina Buhr

Recife é uma das maiores metrópoles do Nordeste. O crescimento da cidade é visível em seus altos prédios que ‘disputam’ espaço com o casario antigo, em algumas regiões, e com a paisagem natural, em outras. O tema é mote para essa música de Karina Buhr. 

Reciferia - Acria

As diferentes tradições e culturas do Recife se fundem nessa faixa d’Acria. A música também tem um videoclipe com imagens de diversos pontos da cidade. 

Alto do Bonsucesso - Marcelo Cavalcante

Um pedacinho um pouco menos festejado de Olinda, o bairro do Bonsucesso, é protagonista nesse frevinho maroto do pernambucano Marcelo Cavalcante

Olinda - Alessandra Leão

O samba também tem vez na terra do frevo. A canção de Alessandra Leão celebra Olinda desde o título até o último refrão. 

Pra Brincar o Carnaval - Juba

Olinda e Carnaval são praticamente sinônimos. A festa que tem a cara da cidade é o tema desta canção.

Vem pra Olinda - Aurinha do Coco

O coco é uma das tradições mais fortes da cidade de Olinda. Uma de suas maiores mestras, Aurinha do Coco, não poderia ficar de fora dessa playlist. 

Conta que eu vou cantar- Combo X

Nascida em Peixinhos, bairro da periferia olindense, a Combo X também traz a cidade em sua obra. Nessa faixa, é o povo de Olinda quem recebe a homenagem. 

O coletivo pernambucano Avoada lança novo single nesta quarta (3). Abusando das linguagens metafóricas e das melodias inspiradas na estética do rock setentista, o grupo formado pelos músicos Juvenil Silva, Marília Parente e Marcelo Cavalcante disponibiliza nas principais plataformas digitais a canção A pedra e a Janela. 

Com composição assinada por Feiticeiro Julião, A Pedra e a Janela é uma crítica ao atual chefe de Estado brasileiro e os escândalos que envolvem o seu nome e os de seus familiares. A canção faz referências ao atual momento do país e a uma fala do presidente que afirmou estar vivendo um verdadeiro "inferno" à frente do comando do Brasil.

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A música foi produzida pelo coletivo e gravada nas casas de Juvenil Silva e Marcelo Cavalcante, respeitando as regras sanitárias necessárias para esse momento pandêmico. A Pedra e a Janela integra o segundo disco da Avoada, que tem previsão de lançamento ainda para este ano de 2021. 


 

O frevo será o convidado de honra de Marcelo Cavalcante em uma série audiovisual que apresentará artistas do estilo.  No projeto Marcelo Cavalcante Convida o frevo, o músico olindense promove um bate-papo e a exploração de sons com cinco artistas que fomentam a cena do frevo em Pernambuco. A minissérie estreia no YouTube, na próxima terça (2). 

O objetivo do projeto é dar visibilidade aos atores da cena do frevo, sobretudo neste contexto de pandemia em que os profissionais da cadeia produtiva da música ficaram prejudicados pela impossibilidade de trabalhar. Além disso, a ideia é fomentar o gênero,  que é Patrimônio Imaterial da Humanidade, estimulando a produção de conteúdos artísticos em relação a ele. 

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Participam dos primeiros cinco episódios da série: Gilú Amaral, músico fundador da Orquestra Contemporânea de Olinda, Henrique Albino, compositor arranjador, Neris Rodrigues, trombonista, Alex Santana, tubista da Orquestra Contemporânea de Olinda e Juba, cantor e compositor. Os convidados trarão suas histórias e relações com o frevo, e também executarão algumas de suas músicas ao lado do apresentador. O projeto é uma realização de Marcelo Cavalcante e Vital Cultural,  com o incentivo da Lei Aldir Blanc.



 

O grupo pernambucano Avoada lança seu segundo registro audiovisual nesta quarta (2). A música da vez é O Fantasma, de autoria de Feiticeiro Julião, que ganhou um videoclipe assinado pelo cineasta Jean Santos. O clipe será disponibilizado no canal oficial da banda no YouTube. 

Com imagens captadas no Cabo de Santo Agostinho, o vídeo se propõe a traduzir a espontaneidade artística e criativa do coletivo musical itinerante. As filmagens foram feitas pelos próprios integrantes do grupo - Juvenil Silva, Marília Parente, Marcelo Cavalcante e Feiticeiro Julião -, com colaborações dos jornalistas Andrea Trigueiro e Jéfte Amorim. 

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Para arrematar o trabalho, o grupo convidou o cineasta Jean Santos. Ele utilizou o recurso da duplicação das imagens no clipe, inspirado pela estética da psicodelia pernambucana dos anos 1970, que é forte referência da Avoada. A canção O Fantasma fala sobre as dificuldade de viver de música tocando na veia política do coletivo. 

A primeira turnê da Avoada, formada pelos compositores Marília Parente, Juvenil Silva, Feiticeiro Julião e Marcelo Cavalcante, resultou no clipe de 'Diário de Bordo'. Este é primeiro registro visual do grupo itinerante, lançado nesta terça (13), e já disponível no YouTube. 

'Diário de Bordo' mostra alguns lugares, pessoas e situações que o os quatro músicos pernambucanos encontraram pela estrada durante sua primeira turnê. A viagem passou pelas cidades de Belo Jardim, Caruaru, Garanhuns e Vitória de Santo Antão, em janeiro deste ano. Em julho, a Avoada lançou seu primeiro EP, também disponível nas plataformas digitais.

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Além da colaboração de Marília, Juvenil, Feiticeiro Julião e Marcelo, que captaram todas as imagens, o clipe conta com edição e montagem da cineasta Alice Gouveia. A Avoada já está na produção do seu próximo videoclipe para a canção 'Fantasma'. 

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Os músicos pernambucanos Marília Parente, Juvenil Silva, Feiticeiro Julião e Marcelo Cavalcante resolveram juntar as sonoridades e formaram uma 'trupe', a Avoada. O projeto musical itinerante lança, na próxima segunda (15), o single, Nas ruas onde estão as pessoas; e em seguida, na quarta (17), realizam um 'showfunding' para arrecadar recursos para a gravação de seu primeiro EP. A apresentação será no Terra Café Bar.

A ideia de gravar um álbum para o projeto veio de Mário Sérgio, do Estúdio Malunguim, no show de abertura da primeira turnê da Avoada, realizada em janeiro de 2019 e que passou por Caruaru, Garanhuns, Belo Jardim e Vitória de Santo Antão, além do Recife. Na estrada, os músicos começaram a trabalhar nas composições, surgindo, então, novas parcerias entre eles.

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Aterrisando em terras alheias, muitas vezes sem pousada certa, os caminhos por onde passaram também colaboraram no processo de criação, como explicou, em entrevista ao LeiaJá, a cantora e compositora Marília Parente: "A estrada é nossa grande transa. Viajamos nessa onda beatnik, muitas das nossas referências, como o Clube da Esquina e Bob Dylan, tem esse apreço pela estrada. Para nós, o que importa é o caminho, ele é a própria vida. A estrada é a expressão máxima de liberdade e acho que Avoada é uma postura política, nesse sentido. Nossos sonhos alados são nossa maior arma contra o fascismo e o conservadorismo".  

Como resultado dessa primeira investida na estrada, a Avoada lança, na próxima segunda (15), a canção Nas ruas onde estão as pessoas - de autoria de Juvenil Silva. A música, um "hit hippie", como  seus criadores a apelidaram, apresenta um pouco da estética folk que permeia todo o trabalho do grupo, além de trazer, em sua letra, críticas à atual situação do país e sua sociedade. A faixa estará disponível nas plataformas digitais.

Já o 'showfunding' da quarta (17), além de apresentar o primeiro single e outras canções da 'trupe', também servirá como um meio de arrecadar fundos para a gravação de seu primeiro EP. Além disso, o show também vai contar com músicas das carreiras solo dos quatro artistas. A ideia vai na contramão do que tem sido feito ultimamente, dispensando as campanhas virtuais e apostando em um contato mais próximo e físico com o público: "O crowdfunding demanda uma campanha bem mais complexa e muito mais disponibilidade da nossa parte. A gente achou que, divulgando bem o show, a gente já conseguiria a grana para a finalização do disco", explica Marília.

Serviço

Lançamento de 'Nas ruas onde estão as pessoas'

Segunda (15), nas plataformas digitais

'Showfundig' Avoada

Quarta (17)  | 21h

Terra Café Bar (Rua Monte Castelo, 102 - Boa Vista)

R$ 10

 

Depois de lançar Tristeza não existe, a cantora e compositora pernambucana Marília Parente libera mais um single que compõe o seu primeiro disco. Alvorada chega às plataformas digitais na próxima terça (20); e para celebrar o lançamento de mais uma canção, Marília realiza um show, no Naylê Comedoria (Olinda), ao lado do músico Marcelo Cavalcante, na quinta (22).

Alvorada, a segunda música que integra o disco com previsão de lançamento para 2019, conta com participações de Feiticeiro Julião, nas violas; e do arranjador Rodrigo Padrão, nas guitarras, baixo e teclado. A canção traz timbres como o fuzz, também utilizado no lançamento anterior de Marília, Tristeza não existe.

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Para celebrar o lançamento do seu segundo single, Marília Parente faz show, na próxima quinta (22), ao lado do violonista Marcelo Cavalcante, no Naylê Bar e Comedoria, em Olinda. No setlist, o repertório autoral da dupla, com os dois singles já lançados de Parente, além de outras canções.

Serviço

Lançamento de 'Alvorada', de Marília Parente

Terça (20); em todas as plataformas digitais (YouTube, Deezer e Spotify)

Show Marília Parente e Marcelo Cavalcante

Quinta (22) | 20h

Naylê Bar e Comedoria (Rua do Amparo, 71, Olinda)

R$ 15

 

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No clima da Copa do Mundo de Futebol, cerca de 500 crianças de várias comunidades do Recife participaram nesta quarta-feira (18) da Mostra Dente de Leite, uma das últimas atividades do CINEFoot Tour, festival de cinema do Brasil dedicado ao esporte mais conhecido do mundo. Realizado no Cinema São Luiz, área central da capital pernambucana, a mostra contou com a exibição de seis curtas, produzidos nos estados de Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. A entrada foi gratuita. 

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Segundo Antônio Leal, diretor do CINEFoot, a experiência de apresentar os festival para crianças da cidade foi bastante interessante. “A sessão Dente de Leite tem como foco a formação de plateia, o futuro expectador, e o cinema do futebol tem essa atratividade. São histórias que falam muito com essas crianças”, comenta Antônio Leal. Na ocasião, foram exibidos os curtas O pequeno Charlie (PE), de Marcelo Cavalcante, Gaúchos Canarinho (RS), de Rene Goya Filho, Zimbú (SP), de Marcos Strassburger, Ernesto no País do Futebol (SP), de André Queiroz e Thaís Bologna, O Primeiro João (RJ), de André Castelão, e Vai pro gol (PE), de Felipe D’Andrea.

Parceria com o Programa Esporte e Lazer da Cidade 

A presença da garotada no festival se deu a partir de um projeto chamado Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), conveniado com a Prefeitura do Recife e presente em todas as regiões a cidade, atendendo uma média de seis mil pessoas, entre crianças, jovens e idosos. De acordo com Fernando Herculano, coordenador Geral do Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), esta foi uma ótima oportunidade para as crianças terem contato com a arte do cinema. “Trouxemos 500 meninos e meninas de sete comunidades diferentes da cidade. Com certeza esse foi, para muitos, o primeiro contato com o cinema, e isso ser no São Luiz tem todo um diferencial”, opina Fernando.

Uma das crianças presentes no CINEFoot foi Isael Lima, de 11 anos, morador do bairro de Água Fria. Após assistir aos seis curtas sobre futebol, ele escolheu o filme preferido. “Gostei muito de O pequeno Charlie. Ele gostava de jogar bola com seus amigos e de brincar. E eu sou que nem ele”, disse o jovem Isael. Para Marcelo Cavalcante, diretor do curta, a reação da garotada foi fantástica. “Quando a gente trabalha com criança é bom porque a reação é sempre muito sincera. A proposta deste curta é fazer um trabalho voltado para um público não tão íntimo do futebol. E escolhi o nome Charlie porque é uma referência a Charles Miller, conhecido esportista brasileiro”, explica o diretor, se referindo ao responsável por trazer o futebol ao Brasil.

“A ideia é que a cada mês a gente lance outros episódios abordando um tema diferente e relacionado com futebol. A gente já tem pronto, por exemplo, os roteiros de Chuveirinho, Bicicleta, Drible da Vaca. Esse material será disponibilizado na internet, através do site do projeto e nas redes sociais. Depois a gente quer juntar tudo em DVD e outros formatos”, revela Marcelo Cavalcante, que contou com o apoio da Ideia Imagens e Estúdio Falante para a realização do curta.

A cantora Solis, o violonista Marcelo Cavalcante e o cavaquinista João Paulo Albertim fazem um mergulho na musicalidade caboverdeana, tocando releituras de músicas do país africano no show Morabeza, que acontece nesta sexta (8), na Casa de Seu Jorge, localizada na zona norte do Recife. O trio ainda toca músicas de autores brasileiros, como Chico Buarque e Capiba.

O repertório vai do português ao crioulo, do funaná ao galope, da morna ao chorinho, da coladeira ao carimbó. Morabeza presta também uma homenagem à diva de pés descalços, Cesaria Évora e à cantora e compositora Mayra Andrade, além de interpretar algumas composições autorais que foram gravadas no CD Camucais, da cantora Solis.

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Serviço

Morabeza

Sexta (8), às 22h

Casa de Seu Jorge (Av. Santos Dumont, 1066 Rosarinho)

R$ 15

Informações: 81 3034 1066 | www.facebook.com/casa.seujorge

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