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O ex-ministro da Saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Marcelo Queiroga, disse que a sanção da ozonioterapia feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi "inadequada para um processo que "não tem a menor evidência científica".

"Qual a evidência científica que há da ozonioterapia? Leis para instituir tratamentos, sob a nossa ótica, não é adequado. Eu jamais recomendaria a sanção de uma lei dessa natureza", disse.

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Ele lembrou que durante a sua gestão da pasta, diferente do que aconteceu com Lula, Bolsonaro atendeu aos vetos sugeridos pelo chefe da pasta. "Para essa gente, são dois pesos e duas medidas", afirmou.

Ele também criticou os ataques do presidente à gestão da Saúde durante o governo Bolsonaro. "Falaram que sequestraram o Zé Gotinha. Nós fizemos a família gotinha", afirmou. Segundo ele, Lula veio para "destruir tudo de bom" que foi feito no governo Bolsonaro.

Queiroga esteve na biblioteca do Senado na noite desta quarta-feira (9) para o lançamento do livro Queiroga: o homem, o médico e a pandemia. O livro, de quase 400 páginas conta a trajetória dele no comando do ministério da saúde enquanto o Brasil enfrentava a pandemia de Covid-19.

"Sou o primeiro ministro da Saúde que saiu de um plantão noturno para assumir o comando da pasta", disse. A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, prestigiou o evento assim como ex-ministros do governo Bolsonaro e senadores bolsonaristas. Estiveram, entre eles, Sérgio Moro, Walter Braga Netto, João Roma, Tereza Cristina e Damares Alves.

"Ele escreveu aqui: Para a ministra mais bonita do Brasil", brincou Damares sobre a dedicatória escrita por Queiroga no exemplar do livro dela.

O prefácio da obra é escrito por Bolsonaro. "Fizemos a maior campanha de vacinação do mundo, e só não tomou a vacina quem não quis", escreveu. "Queiroga seguiu minha diretriz em assegurar que as pessoas não fossem forçadas a se vacinar. Ele cumpriu tão fielmente que jamais interveio na minha escolha".

Queiroga afirma que seguirá caminho na política. Para o futuro, citou o ex-senador paraibano Ruy Carneiro, morto em 1977. "O plano na política quem decide é o povo", afirmou.

No dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim da emergência de saúde pública da Covid-19, o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, culpou a esquerda pelas mais de 701 mil vítimas fatais da doença no Brasil. Nessa sexta-feira (5), em entrevista à Revista Oeste, o cardiologista defendeu a postura do governo Bolsonaro ao longo da pandemia. 

Quarto e último ministro da Saúde de Bolsonaro após uma troca constante desde o início da crise sanitária, Queiroga sugeriu que, em pouco mais de um ano e meio à frente da pasta, conseguiu reconstruir o sistema de saúde do Brasil. 

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“Recuperamos o que a esquerda destruiu no passado”, afirmou o ex-ministro. “Fecharam 40 mil leitos de terapia intensiva. Acho que a esquerda é grande culpada pelos óbitos que tivemos no Brasil. Eles destruíram o sistema de saúde, e nós tivemos de recuperá-lo durante a pandemia”, complementou. 

LeiaJá também: Bolsonaro teria tomado três doses de vacina, diz PF

Com a entrada do governo Lula, os novos integrantes da pasta identificaram 38,9 milhões de vacinas contra a Covid-19 fora da validade. Antes mesmo do prejuízo de R$ 2 bilhões, o ex-presidente e membros do primeiro escalão do antigo governo desistimulavam a campanha de imunização. Os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid também indicaram atraso na compra das doses imunizantes e indícios de corrupção no processo de aquisição

Queiroga foi categórico e garantiu que “não houve atraso na compra” de insumos para o Brasil. "Temos certeza que trabalhamos para fortalecer o Sistema Único de Saúde, para aumentar sua capacidade de vigilância e melhorar a condição da atenção primária à saúde”, defendeu.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) faz aniversário nesta terça-feira (21) e recebeu felicitações dos seus filhos e aliados através das redes sociais. Bolsonaro está nos Estados Unidos (EUA) desde o dia 30 de dezembro do ano passado. O ex-mandatário completa 68 anos hoje.

No Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) compartilhou uma foto com os três irmãos e o pai. Na legenda, ele disse que o ex-presidente ainda tem um grande caminho para percorrer. 

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A felicitação foi reforçada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), que garantiu estar junto com o pai para o que der e vier.

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Fiel escudeiro do ex-presidente, o senador e ex-ministro Ciro Nogueira reuniu uma dezena de fotos no Instagram e desejou "vida longa ao verdadeiro capitão do povo".

Veja demais felicitações:

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Começou nesta segunda-feira (14), a 6ª Conferência Nacional de Saúde Indígena (6ª CNSI) em Brasília. Até sexta-feira (19), mais de 1,7 mil participantes representantes dos povos originários em todo o Brasil vão ajudar a atualizar a Política Nacional de Saúde Indígena (Pnaspi), que irá redefinir as diretrizes e efetivar as particularidades étnicas e culturais no modelo de atenção à saúde dos povos indígenas dos próximos anos no Brasil. Tudo isso decidido com o voto direto de 1,3 mil delegados das aldeias e comunidades indígenas de todo o Brasil. 

Na abertura do evento o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, relembrou visitas que fez a comunidades indígenas e citou o Posto Leornado, no Alto Xingu, como exemplo de local onde a atenção primária à saúde acontece com consultas oftalmológicas, procedimentos odontológico e até mesmo assistência com apoio de tele saúde. 

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“Essa política pública precisa ser ampliada e, para isso, cada centavo, recurso público que chega na Secretária Especial de Saúde Indígena (Sesai) tem que chegar para as comunidades indígenas brasileiras. A gente sabe que têm ameaças desses recursos não chegarem aos seus verdadeiros donos, os nossos indígenas”, ressaltou  Segundo o Ministério da Saúde, a 6ª CNSI é a etapa final de um trabalho que começou com 302 conferências locais e 34 distritais, realizadas entre outubro e dezembro de 2018. “Das conferências distritais saíram 2.380 propostas consolidadas em 252 proposições a serem analisadas nesta etapa nacional”, detalhou a pasta.  As propostas estão divididas entre sete eixos temáticos: a articulação dos Sistemas Tradicionais Indígenas de Saúde; criação do Modelo de Atenção e Organização dos Serviços de Saúde; Recursos Humanos e Gestão de Pessoal em Contexto Intercultural; Infraestrutura e Saneamento; Financiamento; Determinantes da Saúde; Controle Social e Gestão Participativa. 

“As vozes dos parentes têm força e precisam ser ouvidas. A conferência é o momento do indígena se fazer presente e garantir uma saúde de qualidade para nosso povo”, diz William Uwira Xacriabá, Secretário-Geral da 6ª CNSI. Além disso, a 6ª CNSI tem como meta aprovar as diretrizes que subsidiarão as ações de saúde locais e distritais e a reformulação da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. 

Homenagem

A cerimônia de abertura do evento hoje foi marcada pela entrega da comenda Maninha Xukuru Kariri. A condecoração reconheceu três personalidades brasileiras cujas contribuições foram marcantes na luta por direitos e melhorias da saúde dos povos indígenas do Brasil. Os homenageados foram: Ailson dos Santos (Yssô Truká), no segmento usuário; Maria do Carmo Andrade Filha (Carmem Pankararu), no segmento trabalhador e Ubiratan Pedrosa Moreira, na categoria gestor. 

Conhecida como Maninha Xukuru Kariri, Etelvina Santana da Silva, nasceu em 1966, na aldeia Xukuru-Kariri, em Palmeira dos Índios, interior do estado de Alagoas. Ela é reconhecida como uma das grandes lideranças indígenas ao combater o preconceito na condição de mulher e indígena, sendo a única mulher em meio a tantos caciques e líderes indígenas. Em 2000, foi indicada pelo Projeto “1000 mulheres” ao prêmio Nobel da Paz. 

Ela morreu em outubro de 2006 por problemas de saúde. Em 2007, recebeu in memoriam, o prêmio Renildo José dos Santos, destinado aos que se dedicam à defesa dos direitos humanos. Maninha foi agraciada na categoria Defesa da Identidade Cultural.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um pronunciamento em rede nacional no domingo (6) para incentivar a vacinação contra a poliomielite. Ele admitiu que se trata de "assunto que preocupa a todos nós" e que a cobertura vacinal está com uma adesão abaixo da meta deste ano, inferior a 70% do público-alvo, formado por crianças de até 5 anos. A situação tem gerado o temor de um retorno de casos da doença ao País em meio ao enfraquecimento da adesão à vacina.

Em outubro, a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Carissa Etienne, declarou que o Brasil, a República Dominicana, o Haiti e o Peru correm "risco muito alto" de transmissão da pólio, além dos Estados Unidos, que registrou ao menos um caso neste ano.

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Queiroga admitiu que o Brasil corre o risco de "perder essa importante conquista", que é a irradicação da doença. Ele ainda destacou que a pasta lançou na última semana um Plano Nacional de Combate à Poliomielite, porém não explicou porque a ação foi lançada apenas em novembro. "A meta é imunizar 95% das crianças abaixo de 5 anos", destacou.

"Faço um apelo aos pais, avós e responsáveis: vacinem suas crianças contra a poliomielite. Não podemos negar esse direito ao futuro do nosso Brasil. Não podemos aceitar que ninguém, especialmente as nossas crianças, adoeçam e morram de doenças para as quais já existe vacina há tanto tempo", disse. Embora a campanha nacional tenha sido encerrada, a vacina continua disponível nos postos de vacinação.

O vírus pode atacar o sistema nervoso e causar paralisia irreversível - tanto que o nome popular é de paralisia infantil - em membros como as pernas, e também dos músculos respiratórios, levando o paciente à morte. A poliomielite não tem cura, só prevenção, que é feita com a vacina.

A poliomielite, altamente contagiosa, atinge principalmente crianças com menos de 5 anos e que vivem em alta vulnerabilidade social, em locais onde não há tratamento de água e esgoto adequado.

Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou, prefeituras de vários Estados do Brasil têm adotado estratégias variadas para ampliar a cobertura vacinal, de busca de não vacinados pelo aplicativo WhatsApp, distribuição de ingressos para circo a até sorteios de bicicletas.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi vaiado no 8º Congresso Norte-Nordeste das secretarias municipais de Saúde, realizado em Sergipe, nessa quinta-feira (3). Em resposta, o ministro chamou a plateia de "covarde".

Queiroga foi vaiado ao chegar no evento, que reunia secretários de Saúde de todo o país, e retrucou: "Vocês só sabem fazer bagunça. São covardes. Não temos medo. Nós não temos medo. Podem ficar vaiando", disse o ministro do palco, fazendo com que as vaias ficassem mais intensas. 

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Por conta da situação, diversas pessoas que participavam do congresso deixaram o auditório do Centro de Convenções de Aracaju e Marcelo Queiroga precisou sair do local escoltado por seguranças.

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O Conselho Nacional de Saúde (CNS) reprovou o Relatório Anual de Gestão (RAG), do Ministério da Saúde (MS), do ano 2021. A análise do documento ocorreu durante a 334ª Reunião Ordinária do CNS, realizada nessa quarta (14), na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

Essa é a primeira vez que as contas do Ministério da Saúde são reprovadas por unanimidade pelo colegiado. A apreciação do relatório seguiu todos os ritos formais, com a participação de conselheiros e conselheiras nacionais de saúde de forma presencial e de representantes do Ministério da Saúde, de maneira remota.

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“A reprovação unânime por todos os participantes do plenário neste dia é histórica. Demos de maneira equânime, a todos os atores do controle social, o direito de participar e de se posicionar. Isso é de grande impacto, porque enxergamos que em 2021 tivemos inúmeras situações muito críticas que afetaram gravemente toda nossa população e foram tratadas de maneira irresponsável pelo governo federal”, afirma André Luiz de Oliveira, coordenador da Comissão de Orçamento e Financiamento (Cofin) do CNS.

Na ocasião, o colegiado ressaltou que no ano de 2021 o Brasil se tornou o segundo país do mundo com o maior número de óbitos provocados pela Covid-19, ficando atrás somente dos Estados Unidos, totalizando mais de 420 mil mortes. Os conselheiros também destacaram que em 2021 houve uma diminuição de repasses aos estados e municípios, quando comparado a 2020, e que em termos per capita os valores empenhados no ano foram similares aos do início da década, em 2010.

A Cofin é a comissão responsável pela tarefa de analisar anualmente o RAG, para subsidiar o processo de avaliação e deliberação dos conselheiros nacionais de saúde. A análise da execução orçamentária e financeira do MS foi realizada com base nas planilhas encaminhadas mensalmente para a Cofin pela Subsecretaria de Planejamento e Orçamento (SPO/MS).

Também foi realizada uma avaliação complementar do RAG, feita pelas demais comissões intersetoriais e câmaras técnicas do CNS, com base nos objetivos e metas do Plano Nacional de Saúde (PNS).

“Reprovamos o RAG porque o Ministério da Saúde e o governo federal seguem insistindo em não aplicar o orçamento previsto, dificultando a vida dos brasileiros e brasileiras, causando morte e tristeza. Não poderíamos, de maneira nenhuma, aprovar algo que não atendia nem o orçamento que estava previsto, que já era insuficiente. Continuaremos tendo essa posição enquanto não for feita a aplicação de recursos de forma eficiente e correspondendo aquilo que está previsto no orçamento”, completa o presidente do CNS, Fernando Pigatto.

RAG é um instrumento básico de planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS), que apresenta elementos fundamentais para o acompanhamento e avaliação das iniciativas quadrienais amplamente indicadas pelo Plano Nacional de Saúde (PNS) e anualmente operacionalizadas pela Programação Anual de Saúde (PAS), sob responsabilidade do MS. O CNS vem reprovando o relatório desde 2017. 

Da ascom da CNS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o Brasil receberá, por intermédio da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), o primeiro lote de vacinas contra a "monkeypox", chamada no país de "varíola dos macacos". A informação já havia sido antecipada pelo chefe da pasta federal, que informou, no último mês, a possível chegada de 50 mil antivirais no mês de setembro. A nova declaração foi feita nesta segunda-feira (1º), mas não há informações sobre o lote chegar antes do previsto.

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O antiviral a ser recebido é o tecovirimat. De acordo com a comunidade internacional, a solução é promissora em reduzir a duração dos sintomas e o tempo em que o vírus fica ativo em um paciente com varíola, diminuindo, assim, o perigo de novas infecções. 

Segundo a última atualização do Ministério da Saúde, até o momento, o Brasil registra 1.369 casos confirmados de varíola dos macacos no país. O estado com mais casos é São Paulo, que tem 1.031 confirmações.  

No último dia 23 de julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos como emergência de saúde pública de interesse internacional. 

A monkeypox é causada por um poxvírus do subgrupo orthopoxvírus, assim como ocorre por outras doenças como a cowpox e a varíola humana, erradicada em 1980 com o auxílio da vacinação. O quadro endêmico no continente africano se deve a duas cepas distintas. 

 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (25) que o Brasil “fez o dever de casa” diante do surto de varíola dos macacos desde o início da epidemia. Durante a abertura de um workshop sobre vigilância em saúde promovido pelo ministério, Queiroga disse que o Brasil se preparou para lidar com o vírus, providenciando laboratórios para diagnóstico, identificação dos casos e isolamento dos pacientes.  “Nós aqui no Brasil já vínhamos fazendo nosso dever de casa desde o primeiro rumor, desde o primeiro caso suspeito. Preparamos nossa estrutura para fazer o diagnóstico. Temos quatro laboratórios hoje no Brasil com capacidade para isso”, disse Queiroga. 

Os laboratórios prontos para o diagnóstico da doença, segundo o ministro, estão no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo; na Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Minas Gerais; na Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro; e no laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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  “Desde o início começamos a fazer o diagnóstico e o acesso ao diagnóstico está disponível. Fizemos alertas para as secretarias estaduais de saúde e para as secretarias municipais. Os casos são identificados, são isolados”, acrescentou o ministro. 

Queiroga lembrou da decisão do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon Ghebreyesus, que declarou que a varíola dos macacos configura emergência de saúde pública internacional, e citou a ocorrência maior do vírus em homossexuais do sexo masculino. “E essa fala não é para estigmatizar ninguém. Apenas não se pode obscurecer que essa é uma realidade, mas outros públicos podem também ter essa doença. Enfim, vamos também aprender juntos como lidar com esse problema sanitário”. 

O Brasil tem 696 casos confirmados até o momento. Destes, 506 são procedentes do estado de São Paulo, 102 do Rio de Janeiro, 33 de Minas Gerais, 13 do Distrito Federal, 11 do Paraná, 14 do Goiás, três na Bahia, dois do Ceará, três do Rio Grande do Sul, dois do Rio Grande do Norte, dois do Espírito Santo, três de Pernambuco, um de Mato Grosso do Sul e um de Santa Catarina.

  Doença

A varíola dos macacos é causada por um vírus e transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de abraço, beijo, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo infectado. 

Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade. 

Sintomas

O paciente pode ter febre, dor no corpo e apresentar manchas, pápulas [pequenas lesões sólidas que aparecem na pele] que evoluem para vesículas [bolha contendo líquido no interior] até formar pústulas [bolinhas com pus] e crostas [formação a partir de líquido seroso, pus ou sangue seco].

Em evento para anunciar os primeiros contratados do Médicos pelo Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta segunda-feira (18), que 80% dos salários dos médicos cubanos do Mais Médicos iam para Fidel Castro, ex-presidente cubano. Bolsonaro também comparou o trabalho no programa à escravidão, além de ter afirmado que Fidel foi para "um lugar bastante quente", após a sua morte, em 2016.

“Esse era o programa no passado, o Mais Médicos, do PT. Um serviço que escravizava os nossos irmãos cubanos e não atendia a população. Não sabiam absolutamente nada de medicina. Nada. E a gente sabe, muitas vezes, as pessoas humildes é só você tratar bem a pessoa ela já fica satisfeita”, afirmou o presidente. O programa Médicos pelo Brasil, anunciado em 2019, é uma "substituição" feita por Bolsonaro do programa Mais Médicos. 

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Na ocasião, o presidente falou, ainda, que os médicos cubanos tinham que seguir ordens para manter os familiares seguros. “Seus familiares ficavam em Cuba e se eles não cumprissem aquilo determinado os seus familiares lá sofriam. E o apoio do PT e lamentavelmente da base do governo foi praticamente unânime para que ficassem aqui como se escravos fossem".

Contratações

O programa Médicos Pelo Brasil, lançado em 2019, só anunciou os primeiros médicos contratados nesta segunda-feira (18). O Ministério da Saúde informou que são 529 profissionais espalhados por todo o Brasil foram contratados, e que a expectativa é de que 1.700 sejam convocados até o fim de abril.

Foram 16.357 inscritos no primeiro concurso da atual gestão, e 8.518 selecionados. O resultado do certame foi homologado no dia 5 de abril. 

Ao ser questionado sobre os mais de 900 dias para as primeiras contratações, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, justificou que a prioridade número um foi "atender a questão da Covid-19".

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) marcou para a terça-feira (29) reunião para que Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, explique a nota técnica, elaborada pelo ministério, que não aprovou as Diretrizes Brasileiras para Tratamento Hospitalar do Paciente com Covid-19, recomendada pela Conitec. A reunião está marcada para às 14h e será realizada de forma semipresencial. O ministro confirmou presença. 

O requerimento para a realização da reunião é do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que, na justificativa, declarou que a nota elaborada por técnicos do Ministério da Saúde (nº 2/2022-SCTIE/MS), vai contra as diretrizes da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), publicada em 2021. A audiência de Queiroga havia sido marcada inicialmente para o dia 9 de março, mas já foi adiada por duas vezes. 

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A diretriz citada é sobre o tratamento medicamentoso dos pacientes hospitalizados com Covid-19, em que a Conitec não recomenda o uso de hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina.  Além disso, Randolfe também pede esclarecimento ao Ministro da Saúde sobre a afirmação de que as vacinas tinham menos eficácia que a hidroxicloroquina no tratamento da Covid, contrariando evidências científicas. 

 “A decisão de rejeitar a Conitec parece uma tentativa de esconder as provas dos desvios de conduta dos agentes públicos negacionistas, protegendo-os da devida responsabilização cível, criminal e de improbidade administrativa. Por isso, é importante que esta Comissão convoque Marcelo Queiroga, para que, perante o Congresso e a sociedade brasileira, explique as responsabilidades e consequências administrativas e criminais decorrentes da emissão da Nota Técnica negacionista e anticonstitucional”, justificou Randolfe. 

O Ministro da Saúde, segundo Randolfe, também deve prestar esclarecimentos sobre o atraso da vacinação infantil contra Covid no país, mesmo depois da  aprovação da Anvisa.  Por Ana Paula Marques, com supervisão de Patrícia Oliveira. 

*Da Agência Senado

A possibilidade de o país flexibilizar o estado de emergência sanitária foi o assunto de uma reunião entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD – MG) e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta terça-feira (15). “Diante da sinalização, manifestei ao ministro preocupação com a nova onda do vírus, vista nos últimos dias na China. Mas me comprometi a levar a discussão aos líderes do Senado”, publicou o presidente do Senado em sua rede social.

Queiroga, que na semana passada, encontrou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para tratar do mesmo assunto, também deve se reunir com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, sobre o tema.

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Balanço

Segundo dados da da última sexta-feira (11), divulgados pela pasta, 91% da população brasileira acima de 12 anos já tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Desse total, 84,38% completou o esquema vacinal e apenas 36,48% das pessoas acima de 18 anos receberam a dose de reforço. Nas últimas semanas, alguns municípios e estados revogaram o uso de máscara em ambientes abertos e fechados. Desde o início da pandemia, em março de 2020, o país já registrou 656 mil mortes para o novo coronavírus e aproximadamente 29,4 milhões de infectados.

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) receberá, nesta quarta-feira (9), Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, para explicar a nota técnica, elaborada pelo ministério, que não aprovou as Diretrizes Brasileiras para Tratamento Hospitalar do Paciente com Covid-19, recomendada pela Conitec. A reunião está marcada para às 14h e será realizada de forma semipresencial.   

O requerimento para a realização da reunião é do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que, na justificativa, declarou que a nota elaborada por técnicos do Ministério da Saúde (nº 2/2022-SCTIE/MS), vai contra as diretrizes da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), publicada em 2021.   

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A diretriz citada é sobre o tratamento medicamentoso dos pacientes hospitalizados com Covid-19, em que a Conitec não recomenda o uso de hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina. 

Além disso, Randolfe também pede esclarecimento ao Ministro da Saúde sobre a afirmação de que as vacinas tinham menos eficácia que a hidroxicloroquina no tratamento da Covid, contrariando evidências científicas. 

 “A decisão de rejeitar a Conitec parece uma tentativa de esconder as provas dos desvios de conduta dos agentes públicos negacionistas, protegendo-os da devida responsabilização cível, criminal e de improbidade administrativa. Por isso, é importante que esta Comissão convoque Marcelo Queiroga, para que, perante o Congresso e a sociedade brasileira, explique as responsabilidades e consequências administrativas e criminais decorrentes da emissão da Nota Técnica negacionista e anticonstitucional”, justificou Randolfe. 

O Ministro da Saúde, segundo Randolfe, também deve prestar esclarecimentos sobre o atraso da vacinação infantil contra Covid no país, mesmo depois da  aprovação da Anvisa. 

*Da Agência Senado

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou hoje (12) de um ato de vacinação infantil contra a Covid-19 em Maceió (AL). Durante o ato, o ministro vacinou duas crianças e voltou a afirmar que, até o dia 15 de fevereiro, o ministério vai distribuir vacinas suficientes para aplicar a primeira dose em todas as crianças de 5 a 11 anos no país.

Na ocasião, o ministro voltou a defender a não obrigatoriedade da vacinação de crianças de 5 a 11 anos, mas fez um apelo para que os pais levem seus filhos para vacinar. Na terça-feira (8), Queiroga informou que após 55 dias da aprovação da primeira vacina para uso infantil contra a Covid-19 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o percentual de crianças de 5 a 11 anos que tomaram a primeira dose de imunizantes contra a doença não passa de 15%.

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“Vamos disponibilizar as vacinas para os pais e eu exorto a cada pai e cada mãe que levem seus filhos para a sala de vacinação”, disse.

Queiroga também criticou a aplicação de uma segunda dose de reforço das vacinas contra a Covid-19 e disse que o país precisa avançar antes na aplicação da dose de reforço ou terceira dose. A aplicação de uma quarta dose foi levantada pelo governo de São Paulo e pela Prefeitura do Rio de Janeiro.

“Antes de querer aplicar quarta dose sem evidência científica precisamos avançar na aplicação da terceira dose de vacina. O Brasil aplicou em cerca de 30% da sua população a dose de reforço, não queremos aplicar uma quarta dose sem ainda ter uma evidência científica forte”, explicou.

Um levantamento do Ministério da Saúde aponta que mais de 54 milhões de brasileiros em condições de tomar a dose de reforço ainda não o fizeram. Até o momento, 45,8 milhões de pessoas receberam essa dose adicional.

As doses de reforço podem ser dadas quatro meses após a conclusão do ciclo vacinal. As pessoas devem consultar as secretarias municipais de saúde para se informarem sobre os locais onde essas doses estão sendo aplicadas. Até o momento, o ministério recomenda a aplicação de uma quarta dose apenas para pessoas com alto grau de imunossupressão.

“Nos últimos seis meses reduzimos mais de 80% dos óbitos de Covid-19 em nosso país. Vamos enfrentar essa variante Ômicron e vamos vencê-la, como vencemos a Delta, como vencemos a Gama e vamos livrar o Brasil da pandemia da Covid-19 para voltarmos a ser felizes, como éramos antes”, afirmou o ministro.

 Em um comentário enérgico contra o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, nessa sexta-feira (22), o jornalista Boris Casoy disse que o cardiologista "tem um encontro marcado com Satanás" por tentar relacionar a vacina da Pfizer com o infarto sofrido por uma menina de 10 anos no Interior de São Paulo. O caso foi avaliado por dez especialistas, que derrubaram a tese.

Queiroga e a ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, foram a Lençóis Paulista visitar a criança com o intuito de "fazer com que as pessoas acreditem que o problema cardíaco que a menina teve se deve à vacinação", considerou Boris, que criticou o "fundo político malévolo" do encontro.

Avaliação da Secretária de Saúde

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O Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo analisou os exames da paciente e concluiu que a alteração se deu por síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW), doença congênita rara que ela não ainda não havia sido diagnósticada nem os pais sabiam.

O comentarista da CNN elevou o tom contra Queiroga, que não foi a público esclarecer que a vacina não causou a parada cardíaca. A ministra Damares também não se posicionou sobre o laudo da Sexcretaria de Saúde de São Paulo.

"Ministro, o senhor tem um encontro marcado com Satanás. Não se esqueça disso. O senhor vai ter um diálogo longo, duro e penoso com Satanás devido às atitudes que o senhor tem tomado, inclusive de submissão, em vez de assessorar e esclarecer o presidente. O senhor obedece a desígnios políticos. Então, vai ser fogo, ministro", apontou o jornalista.  

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Os presidentes da Associação Brasileira de Imprensa, Paulo Jeronimo, e do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Alexandre Telles, protocolaram nessa quinta-feira (20), no gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, um pedido de impeachment do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

No documento, Jerônimo e Telles citam diversas matérias publicadas pela imprensa, que mostram como o ministro cometeu crimes de responsabilidade passíveis de impeachment.

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“O negacionismo à ciência, as medidas protelatórias para a vacinação das crianças e a completa submissão aos ditames do presidente Bolsonaro, que levaram Queiroga a ser chamado de Pazuello de jaleco, são os principais elementos que baseiam o pedido”, diz a nota publicada no site da ABI.

Confira o pedido na íntegra

 

O infectologista Gerson Salvador disse que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, precisa divulgar o resultado da análise feita por 10 especialistas que afastam a possibilidade da vacina contra a Covid-19 ter motivado o infarto sofrido por uma menina em São Paulo. Ele aponta que se o representante da pasta não se posicionar sobre a mentira propagada por bolsonaristas, deve rasgar seus títulos como cardiologista.

Cerca de 12 horas após a aplicação, nessa terça (18), a criança sofreu alterações nos batimentos cardíacos e chegou a desmaiar. Ela foi reanimada e deu entrada na UTI para ser observada.



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O caso ocorreu em Lençóis Paulista e suspendeu a campanha de imunização para crianças no município. O Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo verificou que a menina tem quadro de asma e uma pré-excitação no eletrocardiograma, característica da Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW), a qual os pais não tinham conhecimento.



A condição congênita leva o coração a ter crises de taquicardia e é a principal causa de morte súbita por arritmia ventricular. 

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, visitou, na tarde desta terça-feira (18), a nova sede da Fundação Altino Ventura (FAV), no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, para celebrar os 35 anos da instituição junto aos fundadores, médicos e pacientes. Cumprindo agenda oficial, o chefe da pasta federal foi também o homenageado do dia, tendo recebido o Prêmio Fundação Altino Ventura de Visão Social. À ocasião, o médico também prometeu que irá viabilizar, através do Governo Federal, os recursos de investimento no centro oftalmológico da FAV. 

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A nova unidade de atendimento da FAV, amplamente financiada pelo Sistema Único de Saúde, deverá ter capacidade de atender cerca de 70 mil pacientes por mês e realizar o total de quatro mil cirurgias no mesmo período. O feito foi comemorado e elogiado por todos que compuseram a banca do evento, principalmente por Queiroga, que teceu inúmeros elogios ao SUS. 

Emocionado, Marcelo Queiroga iniciou sua fala dizendo que o prêmio lhe honra muito, “apesar de não merecê-lo”, e que se sente confortado em ter esse tipo de reconhecimento em tempos tão sanitariamente difíceis. O prêmio foi pela atuação do ministro na assistência à população com comorbidades que afetam a mobilidade e os sentidos, bem como à população de baixa renda. 

"O Sistema Único de Saúde foi criado sob a inspiração do princípio básico que norteia o Estado Democrático de Direito do Brasil, que é a dignidade humana. E essa estrutura erguida pelo princípio de acesso universal, integral, igualitário e gratuito é realidade em cada um dos 5.570 municípios do Brasil. Onde tem o SUS, tem Brasil. Então para que o desejo de vocês, de ter um centro como esse atendendo o povo de Pernambuco, Nordeste e Brasil, é necessário ter a sustentabilidade do Sistema Único de Saúde. O SUS precisa aprimorar o acesso e ter eficiência na prestação do serviço”, disse o ministro. 

Queiroga foi premiado diretamente pelos fundadores da Fundação Altino Ventura, o presidente do conselho diretor, Marcelo Ventura, e a presidente do conselho curador, Liana Ventura. Ele também recebeu uma obra do fotógrafo Jorge Pinho, chamada “A  Cura” (capa). Além dos presidentes da instituição, estiveram presentes a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque; o secretário adjunto do Ministério da Saúde, Alessandro Glauco Vasconcelos; e o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo. 

“Muitas vezes, a Fundação Altino Ventura chega a ser confundida com a oftalmologia de Pernambuco, de tão importante que é o serviço prestado. Hoje, o desafio que nós temos é o de dar vazão à grande demanda oftalmológica do Brasil e de Pernambuco”, acrescentou o chefe da pasta estadual, que também elogiou Queiroga, um antigo colega de profissão e também paraibano.    

Por fim, Queiroga foi homenageado, também, por algumas pacientes da Fundação, que estiveram acompanhadas de suas mães. Os pequenos Gabriel, Isabela e Samantha, crianças com necessidades especiais, entregaram um ramalhete de flores ao ministro. 

Repercussão sobre saúde nacional 

Após visitar o centro diagnóstico e polos cirúrgicos do complexo hospitalar, o ministro Marcelo Queiroga partiu para o Procape, no Centro da cidade. No intervalo, aproveitou para repercutir sobre a visita e algumas questões importantes associadas à gestão da pandemia. Ele também prometeu que vai viabilizar fundos para o centro oftalmológico da Fundação Altino Ventura. A administração do centro médico sugeriu um esforço tripartite para realizar a obra. O aporte necessário é estimado em R$ 20 milhões. 

"O Ministério da Saúde sempre tem apoiado a Fundação Altino Ventura não só com os recursos programáticos do ministério, mas através do esforço dos parlamentares do Estado, emendas individuais, relatoria. Um esforço em conjunto", disse. 

O especialista aproveitou para esclarecer que o Ministério ser favorável ao autoteste não significa que o insumo está em falta, mas é um esforço a mais do Governo para que a população se cuide. 

“A Saúde, só em janeiro, vai distribuir cerca de 28 milhões de testes. Já distribuímos este mês cerca de 10 milhões, e em fevereiro serão 7,8 milhões. Aliás, a dificuldade de testagem é, sobretudo, no setor primário. Interessante é que o Ministério anunciou ser favorável à venda dos autotestes nas farmácias, aí começa a narrativa de que está “faltando testes”. Os testes existem, a Fiocruz produzir estes testes é esforço do Governo Federal, que fortaleceu o complexo industrial que integra o MS, para produzir não só testes rápidos, mas os RT PCR”, elucidou Queiroga. 

Por último, perguntado sobre a vacinação infantil administrada com doses da vacina brasileira CoronaVac, disse: “a aprovação depende da Anvisa. A Anvisa aprovando, o Ministério da Saúde vai autorizar como sempre autorizou. É preciso mais dados”. 

 

Com menos aparições desde que foi revelado seu envolvimento com uma empresa em paraíso fiscal, nessa terça-feira (11) o ministro da Economia, Paulo Guedes, participou de uma reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e disse que "nunca faltou dinheiro para a Saúde e nem vai faltar".

Após receber elogios e agradecimentos de Queiroga, Guedes fez questão de tirar a máscara para retribuir a gentileza e afirmou que o Ministério da Saúde tem feito um trabalho exemplar no combate à pandemia.

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Mesmo com o atraso para iniciar a vacinação e a expectativa de distribuir o Auxílo Emergencial no valor de R$ 200, Guedes concluiu que a Economia está se reativando e que não faltou dinheiro para os esforços contra a crise sanitária. 

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O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (10) novas regras para cumprimento de quarentena de Covid-19. O período de isolamento foi reduzido de 10 para cinco dias para pessoas que estão sem sintomas respiratórios, sem febre por um dia sem o uso de antitérmico e que tenham resultado negativo em teste PCR ou de antígeno.

O anúncio das mudanças foi feito pelo ministro Marcelo Queiroga. Conforme a nova recomendação, pessoas que estejam com Covid leve ou moderada deverão ter um isolamento de no mínimo sete dias sem teste. Se ao quinto dia completo ele não tiver sintomas respiratórios e febre por 24 horas, sem uso de antitérmico, poderá fazer o teste e, caso o resultado seja negativo, sair do isolamento. Caso o paciente continue com sintomas respiratórios ou febre ao 7º dia, poderá fazer o teste. O resultado sendo negativo, ele pode sair do isolamento. Em caso de positivo, deve ficar resguardado até 10 dias e só sair ao não apresentar mais sintomas.

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Após 10 dias, caso a pessoa não apresente sintomas respiratórios, não precisará fazer teste. A contagem dos dias deve ser feita a partir do início dos sintomas. O ministério salientou que o paciente que testou negativo e deixou o isolamento deve evitar aglomerações e contato com pessoas com comorbidades, além de usar máscara e outras medidas não farmacológicas.

A regra prevista anteriormente pelo Ministério da Saúde era de 14 dias de isolamento ininterruptos. De acordo com a pasta, foram utilizados como referências os protocolos de referência do Centro de Controle de Doenças Infecciosas (CDC), dos Estados Unidos, e do Sistema Nacional de Saúde (NHS), da Inglaterra. A pasta tomou a decisão no mesmo sentido do que foi adotado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que oficializou as mudanças duas horas antes do governo federal.

"Sem dúvidas, a variante Ômicron causa um número muito maior de casos, temos observado esse aumento, mas, felizmente, ainda não temos a correspondência em número de óbito", disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, após o anúncio. "Estamos nos preparando para ampliar algumas políticas, como a de testagem". Queiroga informou que até o final de janeiro serão distribuídos 28 milhões de testes rápidos para autotestagem. Nos próximos 15 dias, devem ser distribuídos 13 milhões de testes.

Com agências.

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