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O estádio Lorenzo Arandilla, pertencente a equipe do Brown de Adrogué da Argentina, virou palco de uma cena curiosa. Sem futebol no local por conta da Pandemia, o que acabou, literalmente, criando raízes por lá foi um pé de maconha.

Segundo o jornal Extra, o local em que a planta nasceu é o mesmo frequentado pela torcida organizada do clube. Sem a frequência de pessoas a semente acabou crescendo e chamando a atenção. 

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O Lorenzo Arandilla fica localizado nos arredores de Buenos Aires e, segundo o site transfermarkt, o local tem capacidade para 45 mil torcedores e foi construído no ano de 1947. 

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A maconha medicinal começa a ser vendida, nesta quinta-feira (7), no estado de Nova York, o 23º dos Estados Unidos a autorizar este passo, entrando assim na maior cidade do país. Será disponibilizado um local próprio para o cultivo.

Embora a Assembleia Estadual de Nova York tenha aprovado o texto legislativo há 18 meses, as cinco empresas escolhidas para cultivar e vender maconha para uso terapêutico foram nomeadas no final de julho. Dessas empresas, a Bloomfield Industries é a única que decidiu localizar sua fábrica de 23.000 metros quadrados na própria Big Apple, em uma zona industrial em uma estrada no Queens (nordeste da cidade).

As outras abriram suas plantas em lugares mais baratos e menos expostos, especialmente no norte deste estado que atinge os locais de fronteira canadense. Cultivos legais já existem em Denver (Colorado, centro) ou São Francisco (Califórnia, oeste), mas trata-se de uma novidade nos Estados Unidos para uma cidade de mais de um milhão de habitantes.

"Achamos que poderíamos formar a melhor equipe de horticultores, cientistas e farmacêuticos se instalássemos nossa planta em Nova York", explicaram à AFP desde Bloomfield, que emprega cerca de cem pessoas.

Visto do lado de fora, o local lembra um depósito de paredes desgastadas cujas portas foram obstruídas com a ajuda de blocos de cimento e janelas cobertas com madeira. Não há agentes de segurança nem policiais na área.

A cargo integral do paciente

Na quinta-feira, as vinte clinicas previstas ainda não estarão abertas. O início da venda será progressivo, uma vez que de qualquer maneira só começou a inscrever pacientes em 23 de dezembro. Só poderão ter acesso à maconha medicinal as pessoas afetadas por doenças graves como câncer, mal de Parkinson, esclerose múltipla ou certas formas de epilepsia.

O produto oferecido não será erva para fumar, mas pílulas, óleos ou gotas. Segundo Nicholas Vita, diretor-geral da Columbia Care, outra das empresas escolhidas, entre 0,5 e 1,5% da população do estado de Nova York, cerca de 100.000 e 300.000 pessoas, podem ser autorizadas a comprar esta maconha medicinal.

O médico Stephen Dahner, responsável médico do Vireo Health para Nova York, outro laboratório autorizado, prefere ser prudente quanto suas estimativas. Dahner tem como exemplo Minnesota (centro-norte), onde o Vireo está presente e o consumo foi menor do que o esperado.

Nenhuma das três empresas contatadas pela AFP deu duas tarifas, mas uma fonte próxima ao caso afirmou que custaria ao menos cerca de 200 dólares mensais por paciente. Esta quantia deverá ser paga de maneira integral pelo doente, já que nenhum seguro médico norte-americano cobre esse tipo de tratamento.

Nicholas Vita argumenta que os pacientes que não tenham recursos suficientes receberão descontos. Vinte anos após a Califórnia tornar-se pioneiro na legalização da maconha com fins terapêuticos no país, já são 23 estados e a capital Washington que entraram no bonde.

"As coisas estão indo na direção certa", avalia Stephen Dahner, alertando que "existem muitos tabus em torno da maconha". A maconha ou seus produtos derivados não estão submetidos ao controle da agência norte-americana de medicamentos e alimentação (FDA) e carece de estudos científicos.

Segundo uma pesquisa realizada em maio do ano passado pelo instituto Harris, cerca de 81% dos norte-americanos se declara favorável à legalização da maconha para fins médicos.

O governo mexicano deu uma permissão inédita nesta sexta-feira a quatro pessoas para que possam plantar, cultivar e consumir maconha com fins recreativos, após uma decisão histórica da Suprema Corte e em pleno debate nacional sobre a descriminalização da droga.

"As autorizações são para que os quatro amparados possam plantar, cultivar, preparar, possuir, transportar e consumir maconha com fins recreativos", disse a Comissão Federal para Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris) em comunicado, cinco semanas depois que a Suprema Corte abriu as portas para o uso recreativo da erva, em decisão histórica.

No entanto, a Cofepris alertou que essa autorização por tempo indeterminado é exclusivamente para o uso pessoal dessas quatro pessoas, as mesmas que foram beneficiados pela decisão da Suprema Corte, de modo que as autorizações "não permitem atos de comércio ou fornecimento a terceiros".

Além disso, a comissão disse que o consumo "não deve prejudicar terceiros", de modo que não pode ser feito na presença de menores de idade, mulheres grávidas e, "em geral, em lugares públicos onde outras pessoas que não tenham dado o seu consentimento estejam".

Os quatro beneficiários da decisão de novembro e da autorização do governo integram a Sociedade Mexicana de autoconsumo Responsável Tolerant (SMART) e, embora nenhum fume nem procure cultivar maconha, sua intenção era provocar um debate no Congresso para legalizá-la, a fim de reduzir a violência gerada pelos cartéis da droga, que desde 2006 deixou mais de 100.000 mortos ou desaparecidos no México.

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