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Na última terça (15), Silvio Santos recebeu, em sua casa, uma visita do presidente Jair Messias Bolsonaro. O encontro marcou o lançamento do selo postal criado pelos Correios em homenagem aos 90 anos do comunicador, celebrados no último sábado (12). As redes sociais do chefe de Estado brasileiro compartilharam fotos do momento e o que mais chamou a atenção do público foi o fato de que nem ele, nem Silvio, faziam uso de máscaras de proteção individual. 

Silvio Santos está recluso em sua casa desde o início deste ano em virtude da pandemia do novo coronavírus. Aos 90 anos de idade, o comunicador é considerado grupo de risco para a Covid-19, bem como o presidente Bolsonaro, que tem 65. Apesar disso, nenhum dos dois usou a proteção individual durante o encontro desta terça (15), o que gerou comentários na internet. 

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No Twitter, os usuários questionaram a postura dos envolvidos no encontro. “Achei muito lindo essa homenagem, adoro Silvio Santos, mas ele não poderia estar nesse momento sem a máscara”; “Pena que nessa homenagem tão linda o querido apresentador Silvio Santos, não está de máscaras para repassar mais esse bom exemplo”; “Sem máscara, se o cara morrer, será mais uma morte nas suas costas”; ”Os dois anciãos sem proteção! Que beleza”.

Começa a funcionar nesta segunda-feira (20) a estrutura montada pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) para produção de equipamentos de proteção individual (EPIs) destinados aos profissionais de saúde do Hospital da Restauração (HR). A estrutura está localizada no Laboratório de Genética do Departamento de Biologia da UFRPE, no campus Dois Irmãos, no Recife.

A capacidade de produção é de 250 máscaras faciais por semana, ou seja, 50 unidades por dia. Vale pontuar que a produção dos equipamentos é de forma permanente para o HR e outras unidades de saúde, enquanto durar a crise decorrente da pandemia do novo coronavírus.

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A UFRPE realizou a aquisição de quatro impressoras 3D para contribuir com a segurança dos profissionais que estão na linha de frente do combate à pandemia. Duas delas já estão em funcionamento e outras duas delas foram instaladas nesta sexta-feira (17). 

“Recebemos uma solicitação de médicos do Hospital da Restauração, que souberam que estávamos iniciando a produção desses equipamentos. Hoje há muitas dificuldades quanto ao acesso aos EPI’s, como máscaras de proteção, seja na capital ou nos municípios de Pernambuco. Queremos dar a nossa contribuição”, ressaltou a professora Maria José de Sena, reitora da universidade.

Atualmente, a UFRPE já possui material suficiente para produzir 2.000 máscaras de proteção para médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde do HR. A Instituição já está realizando a compra de material para a produção de mais 10 mil face shields. Até o final da crise, a previsão é de que até 50 mil máscaras sejam confeccionadas pela equipe da instituição. 

“O profissional sem o uso da máscara torna-se mais suscetível à contaminação”, destacou o professor Reginaldo de Carvalho, diretor do Departamento de Biologia da universidade e responsável pelo projeto. O educador ainda esclarece que outros equipamentos precisam ser utilizados juntamente com as máscaras de proteção facial. “As faces shields não substituem o uso das máscaras comuns, que devem ser usadas conjuntamente”. afirma. 

Os EPI’s estão sendo produzidos a partir de protótipos disponibilizados por empresas via internet. Ainda de acordo com o professor, foram analisados os modelos que mais se adequam aos equipamentos e à infraestrutura montada pela UFRPE. "Buscamos modelos simples, de boa resistência e que fosse ágil na produção com as impressoras 3D que adquirimos e, no caso do modelo escolhido, tivemos o apoio da empresa fornecedora das impressoras que realizou ajustes dentro das necessidades previstas", disse.

O Instituto Federal do Pará (IFPA) criou uma rede de cooperação com o objetivo de combater a disseminação da covid-19. O grupo do Campus Belém começou a produzir um protótipo de viseiras de proteção em impressoras 3D para doar aos hospitais da capital paraense, além disso, o tempo de produção é de 50 a 60 minutos para cada viseira.

O material oferece proteção total ao rosto e ajuda a não propagar o contágio de doenças transmissíveis pela saliva e fluidos nasais, como é o caso do novo coronavírus. A ação faz parte do plano de ação desenvolvido pelo Grupo Especial de Prevenção a Covid-19 do IFPA. 

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De acordo com a professora Helena Cunha, coordenadora do grupo, a iniciativa é importante para suprir uma carência das unidades de saúde. “Os hospitais não estavam preparados com estoques de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), por exemplo, a viseira protetora facial”. 

A docente ainda ressalta a importância dos equipamentos, que seguirão os requisitos legais e as normas de segurança do Ministério da Saúde. “Ele é usado tanto em procedimentos de intubação, como nos atendimentos gerais”, destacou. De acordo com a profissional, o objetivo principal é proteger a região dos olhos contra gotículas, além de ajudar a prolongar a vida útil das máscaras.

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