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Pelo terceiro ano consecutivo a UNAMA - Universidade da Amazônia participou da programação do Carnaval 2023. A instituição teve uma ala pela Escola de Samba da Matinha. O desfile ocorreu no domingo (12), por volta de 1 hora da madrugada, e a Matinha foi a quarta a entrar na Aldeia Amazônica Davi Miguel, em Belém.

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O convite foi formalizado pelo presidente da agremiação, Rodolfo Trindade, e pela diretora de destaques, Bárbara Pastana, durante reunião com o setor jurídico instituição. A escola de samba levou para a avenida o tema "Tocam em rituais os tambores da Matinha em Louvação a Oxum a Rainha das Águas Doces”, na composição de Pixulé e Thiago Meiners.

De acordo com a reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, funcionários, professores e alunos da instituição foram convidados a participar dessa grande festa. “É com muita alegria que fechamos a parceria com a Escola de Samba da Matinha para o Carnaval de 2023. Entramos na avenida com a nossa ala. Foi lindo de ver e sentir. Carnaval é isso!", disse.

Desde 2018 a UNAMA é parceira da Matinha. Os alunos de moda contribuíram para a confecção da ala e ajudaram com capacitações aos moradores do bairro de Fátima fora do período carnaval. Em 2019, a Universidade fez parte da ala “O sol deveria brilhar para todos” e em 2020,  “Horizontes de Esmeraldas – no voo e no canto da coruja pelos diferentes, na escola das diferenças”.

Por Rayanne Bulhões /Ascom UNAMA.

 

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Em parceria com o Tribunal Regional do Trabalho da 8º Região (TRT8), a Escola de Samba Matinha, representante do bairro de Fátima, desfilou na madrugada de sábado para domingo (24), na Aldeia Amazônica, com o tema “No ninho da coruja, a criança e o adolescente têm o direito de sonhar”. A agremiação, que faz parte do primeiro grupo das escolas de samba de Belém, foi a oitava a entrar na avenida, por volta das 5 horas, e contou com cerca de 1.500 brincantes. (Mais notícias sobre o desfile oficial da prefeitura na Agência Belém. Galeria de fotos aqui).

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Além do TRT8, outra parceria que esteve junto com a Matinha foi a UNAMA - Universidade da Amazônia, que levou alunos, professores e funcionários de diversos setores à Aldeia Amazônica. “A UNAMA está aqui para dizer não ao trabalho infantil, concentrando, para que a gente possa levar esse tema com alegria, com descontração”, declarou a reitora da universidade, professora Betânia Fidalgo, destaque em uma das alas.

A coordenadora de consultas da UNAMA, Ana Sabrina Favacho, frisou a importância do papel social que exerce quem está na avenida, que vai além de cantar e dançar. “A gente está indo para avenida exatamente para poder mostrar que através da música, da educação, se pode mostrar que as crianças precisam aprender a ter infância”, disse a professora.

Vanilza Malcher, juíza do TRT8, uma das gestoras do projeto de combate ao trabalho infantil do Tribunal, recebeu com muita alegria o título de madrinha da Escola de Samba da Matinha. Segundo a juíza, foi uma nobre forma de agradecimento pelo trabalho realizado na comunidade do bairro de Fátima.

Para a magistrada, o desfile foi emocionante, marcado por muita alegria e energia boa. “O sentimento é de missão cumprida. A missão foi cumprida com louvor, porque o trabalho de um ano foi levado à avenida de forma tão linda, simples e cheia de significados. Nós temos certeza de que todos compreenderam bem a mensagem que queríamos, a mensagem do não ao trabalho infantil, a mensagem do que precisamos fazer para que nós tenhamos uma sociedade mais desenvolvida e evoluída”, afirmou a juíza.

Segundo a desembargadora Zuíla Dutra, também gestora da comissão de combate ao trabalho infantil do TRT8, o desfile da Matinha representou o coroamento do projeto Ninho da Coruja, criado pela comissão de combate ao trabalho infantil do TRT8 e desenvolvido desenvolvido em parceria com a Escola de Samba. “Foi um momento de incontida emoção pela oportunidade que tivemos de levar à passarela um assunto da maior relevância que é a exploração de crianças e adolescentes no trabalho precoce. Todo nós crescemos em amor e solidariedade após um ano de atuação intensiva junto à comunidade da Matinha, que culminou com um  belo desfile da escola no carnaval de Belém. O monstro do trabalho infantil é tão grande que precisa da conscientização e da ajuda de todos para erradicá-lo“, falou a desembargadora, que trabalhou quebrando pedras na infância.

A Matinha desfilou com 16 alas e três alegorias com a predominância das cores verde, amarelo ouro, azul e branco. A escola carnavalesca apresentou em sua comissão de frente o contraste social, representado pelas cores branco e preto, e luta contra o trabalho infantil. Também exibiu a imagem do globo, com um cata-vento de cinco pontas em seu topo, que se abria e permitia a saída de brincantes do seu interior. Para a realização da confecção da arte, a escola da Matinha convidou o artista plástico Jackson Pimentel e sua equipe, que vieram de Juruti, cidade do interior do Pará que realiza o Festival de Tribos. “A Matinha vem cantar, entra na roda, vamos cirandar, vamos brincar...”, dizia um dos trechos da música puxada pelo intérprete Pixulé.

Rodolfo Trindade, presidente da Escola de Samba da Matinha, ficou satisfeito com a participação da agremiação e ressaltou o sentimento de gratidão pelo apoio recebido. “Ainda estou em estado de êxtase pelo desfile maravilhoso que a Escola da Matinha fez. Um desfile épico que vai ficar marcado na história dessa escola de samba, marcado na história do carnaval de Belém. Tratando em avenida um enredo que fala um pouco de tristeza, de uma mazela social que é o trabalho infantil de uma maneira tão leve, descontraída, humana, autêntica e sútil. Tão nobre como deve ser tratado o tema da criança”, disse o presidente da escola.

A apuração dos votos para a divulgação das escolas campeãs ocorrerá na próxima quarta-feira (27).

Por Wesley Lima. (Com apoio de Rosiane Rodrigues e Márcio Monteiro).

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Humor e conscientização foi o que embalou os integrantes da Escola de Samba da Matinha, no encerramento da série de rodas de conversas do projeto Ninho da Coruja, a Criança e o Adolescente Têm Direito de Sonhar, realizadas pela Comissão de Combate Infantil do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8). O evento ocorreu na noite de quarta-feira (16), no barracão da Escola de Samba, no bairro de Fátima, em Belém.

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O juiz de Direito Cláudio Rendeiro, da 4ª vara do Júri, foi o convidado para fazer o encerramento das rodas de conversa no barracão da Escola de Samba. O juiz compartilhou suas experiências com os jovens e adolescentes. “Falei um pouco sobre a mudança de paradigma, a necessidade do jovem, da criança de ter atitude e não acreditar naquele paradigma que é definido para ele, mas, através de atitude, poder mudar e ser um transformador da própria realidade dele. Falei da importância de focar nos estudos, focar naquela atitude de querer mudar aquela realidade e não se conformar”, disse o juiz, que afirmou ter trabalhado durante a infância.

Cláudio Rendeiro agradeceu o convite. “Foi interessantíssima essa roda de conversa com a comunidade. Embora o personagem Epaminondas já esteja envolvido na Escola, ele vai sair à frente de uma Ala, vai falar do sorriso, acredito que esse convite que fizeram ao juiz para que eu falasse um pouco sobre a minha experiência numa Vara de homicídios, onde os homicídios são sempre de pessoas tão novas, e esta mostrando para eles essa realidade, foi muito válido”, afirmou.

O juiz também faz o personagem humorístico Epaminondas Gustavo, que arrancou risos dos que estavam presentes e parabenizou o projeto. “Primeiro quero parabenizar a Escola por ter abraçado esse tema, isso já é uma mudança de paradigma, uma Escola de Samba, pela primeira vez no Brasil, abraçar um tema de cidadania como é o Combate ao Trabalho infantil”, afirmou.

Para Zuíla Dutra, desembargadora Federal do TRT8, o evento foi encerrado repleto de muita emoção. “Para nós é muito emocionante porque vamos levar um assunto muito sério a debate, que é o trabalho infantil, a exploração de crianças e adolescentes, que provoca seríssimos problemas na vida dessas criaturas, mas também na vida de toda a sociedade. Então, esse debate é fundamental para esclarecer a todos que o trabalho infantil existe, é uma gravíssima chaga social, que existe desde o descobrimento do Brasil, porque as primeiras caravelas que chegaram ao Brasil vieram carregadas de crianças trabalhadoras. Muita gente acha isso normal, vê com naturalidade, mas não é. Nós não podemos naturalizar aquilo que provoca mal à sociedade”, disse a desembargadora.

Vanilza Macher, juíza do TRT8, gestora do projeto, disse que as ações na Escola de Samba tiveram total êxito. “Nós não poderíamos ter encerrado melhor, com a alegria do Epaminondas Gustavo, com a experiência do juiz Cláudio Rendeiro, que trouxe a temática muito importante da questão da atividade ilícita, da experiência dele com cárcere, isso é muito importante discutir com os jovens. Quando ele fala que a quantidade de homicídios envolve jovens de 19, 20 anos, jovens que estão se matando por uma questão que não é deles, eles são envolvidos nessa realidade. Então isso foi perfeito. Incentivar, estimular os jovens e os adolescentes a terem atitudes, isso é importante”, disse a juíza.

Rodolfo Trindade, presidente da Escola de Samba, disse que o objetivo foi alcançado. "Estou encantando com esse enredo que vamos levar para o carnaval", afirmou.

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"Na educação, o sol deveria brilhar para todos" foi o tema da roda de conversa com a professora e pedagoga Ana D’Arc, na Escola de Samba da Matinha. O evento ocorreu na noite de segunda-feira (14), no barracão da Escola de Samba, no bairro de Fátima, em Belém.

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Organizada pela Comissão de Combate ao Trabalho Infantil do Tribunal Regional do Trabalho da 8 Região (TRT8), o evento reuniu integrantes da Escola de Samba da Matinha, moradores da comunidade e professores da UNAMA – Universidade da Amazônia.

Ana D’Arc, que é pedagoga e professora da UNAMA, conversou com os que estavam presentes sobre a importância da educação no processo de desenvolvimento social e citou, como exemplo, as metodologias de Paulo Freire, de que há várias formas de compartilhar conhecimento e que as formas devem ser próximas às realidades das pessoas para que sejam bem-sucedidas.

A desembargadora federal e coordenadora da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil do TRT8, Zuíla Dutra, explicou que eventos como esse são para esclarecer a sociedade sobre os males provocados pelo trabalho infantil e também a importância do estudo, da educação e do brincar para o pleno desenvolvimento da criança e do adolescente. Segundo a desembargadora, a conscientização vai propiciar uma sociedade diferente no futuro.

Para a juíza do TRT8, Vanilza Malcher, que também é gestora da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil, as oficinas e rodas de conversas são formas de estimular a comunidade, especialmente as crianças, adolescentes e jovens, a estudar. Vanilza explicou que, para incentivar a educação, o projeto se uniu à UNAMA, que terá, no desfile oficial da prefeitura de Belém no carnaval deste ano, uma Ala com o tema "O direito de sonhar: o sol deverá brilhar para todos".

Fábia Jaqueline, coordenadora do curso de Serviço Social da UNAMA, disse que eventos como esse aproximam a Universidade das pessoas, levando conhecimento e educação para combater o trabalho infantil e mudar a realidade da comunidade. Fábia afirmou que esse é o principal objetivo da instituição.

Segundo Rodolfo Trindade, presidente da Escola de Samba, a roda de conversa e a parceria da UNAMA com a Escola de Samba da Matinha são de grande importância para a conscientização sobre o combate ao trabalho infantil e que no Ninho da Coruja a criança e o adolescente têm direito de sonhar.

Haverá roda de conversa nesta terça-feira (15) com Adriana Azevedo, presidente da FUNPAPA, e na quarta-feira (16) com o juiz de Direito Cláudio Rendeiro, o Epaminondas Gustavo, seu personagem humorístico, ambas às 18 horas, na Escola de Samba da Matinha.

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Trabalho infantil e exploração sexual foram temas abordados na roda de conversa com Marie Henriqueta Cavalcante, na Escola de Samba da Matinha. O evento ocorreu na noite de quarta-feira (9), no bairro de Fátima, em Belém.

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Organizado pela Comissão de Combate ao Trabalho Infantil do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), a roda de conversa tratou da importância de conscientizar a sociedade sobre o trabalho infantil e exploração sexual, que faz parte do tema “Ninho da Coruja, A Criança e o Adolescente têm direito de sonhar”, enredo que a Escola de Samba da Matinha levará para a avenida no carnaval deste ano.

A desembargadora federal Zuíla Dutra, que está à frente da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil junto com a juíza do TRT8 Vanilza Malcher, disse que defende essa causa antes mesmo de estar à frente da Comissão, porque vivenciou na pele as dores do trabalho infantil. A desembargadora dividia sua infância entre as aulas pela manhã, que segundo ela eram sagradas, e o trabalho à tarde e nas madrugadas para ajudar a família. “O trabalho infantil vai perpetuando a pobreza. Só consegui sair dessa situação porque eu tive a sabedoria da minha mãe que, mesmo sem ter estudado, sempre dizia que a gente só podia mudar aquela situação através dos estudos. Então, apesar de nós termos trabalho intenso de madrugada para a fábrica e à tarde em uma pedreira, de manhã o horário era sagrado para ir para a escola. A gente passou por extrema necessidade, mas foi através do estudo que nós conseguimos reescrever a história da nossa vida", disse.

Zuíla Dutra disse que se sente uma privilegiada. "Se eu estou hoje, nesse cargo aí, eu agradeço a Deus. Posso dizer que sou uma privilegiada, porque tem estatísticas recentes que demostram que só 3% dos trabalhadores infantis, das crianças exploradas, conseguem romper com esse ciclo e conseguir um lugar ao sol. A minha forma de agradecer é lutando para que outras crianças saiam dessa situação, esse é um compromisso de vida que eu tenho”, afirmou a desembargadora.

Segundo Zuíla, a falta de conscientização da sociedade é o maior problema para combater o trabalho infantil e a exploração sexual de crianças e adolescentes. “O mal que causa o trabalho infantil ceifa a infância, ceifa a vida, porque a infância é a parte da vida que propicia o desenvolvimento da criança em todos os aspectos físicos, mental, emocional, intelectual, é quando ele exercita o direito de sonhar para, a partir daí, se preparar para ter um futuro decente. Se é ceifada essa fase da vida, então ele está com todo o futuro comprometido. Se nós queremos um futuro diferente para os nossos filhos, nós precisamos preparar a infância, porque ela é a base de tudo. Precisamos investir em educação, porque sociedade nenhuma se transforma se não for por meio da educação, o esclarecimento é fundamental.”

A palestrante Marie Henriqueta Cavalcante, coordenadora da Comissão Justiça e Paz – CNBB N2 (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), disse que foi a primeira vez que abordou a temática em uma Escola de Samba e que é importante conscientizar as pessoas da comunidade sobre o tema. “Fiquei emocionada e ao mesmo tempo muito feliz. Espero que eles, levando esse tema para a avenida, consigam sensibilizar muito mais pessoas para que despertem para o crime hediondo e que traga sensibilidade e ao mesmo indignação e que muitas pessoas, daqui para a frente, possam ter conhecimento de uma realidade que grita na vida de crianças e adolescentes, principalmente nas regiões mais pobres, como é o Marajó, e que assim possamos dizer não ao trabalho infantil, não à exploração sexual e que junto possamos somar forças  contra essa mazela que é a violência”, disse.

A roda de conversa teve a participação de Matheus Bordallo, representante municipal do município de Gurupá que apresentou o Super-100, um super-herói das revistas em quadrinhos (HQ) que são distribuídas para a comunidades para esclarecer, de forma simples, os riscos e como as crianças podem denunciar explorações sexuais.  “O gibi que foi criado em Gurupá. É para aproximar a criança da denúncia, que no caso é o nosso super-herói, o Super-100. Crianças e super-heróis sempre estão muitos relacionados, e se tivesse alguém que defenda eles de perto, a criança vai estar mais estimulada a querer se defender. Por isso criamos o super-herói com o número do disque 100”, detalhou.

A juíza Vanilza Malcher explicou que desde o ano passado estão sendo desenvolvidas várias atividades no barracão da Escola de Samba, de forma gratuita e abertas ao público, para que as pessoas do entorno se conscientizem sobre assuntos relacionados ao tema. “O nosso compromisso é levar para a avenida uma comunidade consciente acerca do enredo, do tema que está levando, que está cantando, sobre a história da qual está falando. Em razão desse compromisso, nós temos que trazer o debate para dentro do nosso barracão e é isso que nós estamos fazendo, convidando pessoas que sejam personalidades e cada tema que envolve a proteção da criança e do adolescente. Tivemos nessa semana a questão do esporte, agora a exploração sexual contra crianças e adolescentes, na próxima semana temos uma programação com a FUNPAPA que vai trazer a questão dos meninos de rua, esses meninos que vendem nos semáforos, dos ônibus, mas especialmente dos semáforos”, explicou.

Ao final da roda de conversa, o presidente da Escola de Samba, Rodolfo Trindade, e os integrantes da bateria foram surpreendidos com os 26 instrumentos doados pelos apoiadores do projeto. A emoção foi grande, isso porque a Escola de Samba só poderá desfilar no carnaval deste ano se seguir o Regulamento Oficial do desfile das Escolas de Samba de Belém, feito pela Fundação Cultural do Munícipio de Belém (FUMBEL), que diz que a quantidade mínima de instrumento é de 130, e até o momento a Escola de Samba só tinha 20. “Foi uma surpresa imensa. A necessidade é tamanha. O carnaval está se aproximando, a gente tinha essa obrigação de ter novos instrumentos. Nossa bateria já está um pouco sucateada, e com débito do número mínimo de instrumento para o carnaval, e esses vieram para somar muito. Coisa maravilhosa o que aconteceu hoje, aqui em nosso barracão, e não pude controlar os prantos, não deu para segurar", declarou, emocionado.

Dryeli Oliveira, jovem de 22, também chorou ao ver os instrumentos serem entregues. “É o meu primeiro carnaval. Eu sei o que está se passando aqui e receber os instrumentos é uma emoção muito grande, porque o regulamento mudou e a Escola de Samba tinha que ter 130 instrumentos e a Matinha só tinha 20, então receber é uma emoção muito grande”, Concluiu.

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Em clima de festa, a UNAMA - Universidade da Amazônia fechou parceria com a Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do TRT8 (Tribunal Regional do Trabalho) e vai cair na folia em 2019 junto com a Escola de Samba da Matinha. O enredo destaca o projeto “Ninho da Coruja - Sem trabalho Infantil”Um evento no campus Alcindo Cacela da instituição, na noite de quarta-feira (21), selou a participação da universidade no desfile oficial da prefeitura de Belém.

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O projeto “Ninho da Coruja - Sem trabalho Infantil” é desenvolvido pela desembargadora federal do Trabalho Zuíla Dutra e pela juíza Vanilza Malcher, do TRT8, dentro da Escola de Samba da Matinha, no bairro de Fátima. Rodolfo Trindade, presidente da agremiação, disse que a escola abraçou a causa, junto com a comissão. "A escola está embasada para que a gente possa fazer um grande desfile, um grande carnaval e conscientizar Belém de que criança tem direito de sonhar, criança tem direito de ser criança”, disse Rodolfo Trindade.

Para Vanilza Malcher, o evento foi uma mistura de emoções. “Estou dentro da UNAMA, onde estudei e me formei em Direito, com uma reitora que é acessível e abraçou o nosso projeto. Estamos felizes. Agora nós temos que trabalhar. Este não é só um projeto de carnaval, é um projeto de cidadania. Nós temos que construir juntos esse carnaval e a gente conta com a UNAMA nesse processo”, afirmou a juíza.

A UNAMA terá participação em duas alas. Uma delas como o tema “Direito de Sonhar”, da qual a reitora da universidade, Betânia Fidalgo, é madrinha. “Essa ala será composta apenas por jovens do projeto Padrinho Cidadão. Eles vão ganhar a fantasia. São meninos que estão se desenvolvendo orientados pelos padrinhos cidadãos. Na outra ala irão os professores, os técnicos, os alunos e acho que essa ala vai ficar pequena. A UNAMA vai precisar de mais uma”, explicou Vanilza.

A reitora Betânia Fidalgo disse que é maravilhosa a iniciativa do projeto e que a UNAMA não poderia ficar de fora. “É um tema que a UNAMA trabalha em vários cursos. Recebemos esse convite maravilhoso de apoiar, mais uma vez, junto com o carnaval, que é uma manifestação do povo brasileiro. Essa manifestação nos uniu. Que essa alegria traga conscientização para a sociedade que vai assistir ao carnaval. Estamos muito felizes. Agradecemos à escola, ao presidente que nos acolheu e disse sim à UNAMA”, detalhou a reitora.

Segundo a pró-reitora da UNAMA, Ana Vasconcelos, a oficialização foi maravilhosa. “A professora Betânia nos chamou e nos apresentou o projeto. Ficamos emocionados em saber como é que a universidade vai contribuir com uma temática e a cultura que é o nosso carnaval. Vamos estar juntos com a Escola de Samba da Matinha, estaremos lá no carnaval, prestigiando e, ao mesmo tempo, dando essa força para os adolescentes que estão inseridos nesse processo”, disse Ana.

O mestre de bateria Binho Setubal disse que as expectativas dessa pareceria são as melhores e que a escola foi muito feliz em abraçar a Comissão de Combate Infantil. “Apesar de nós já termos um trabalho que envolvia muitas crianças, após a parceria isso ganhou uma proporção e agora com a UNAMA também. A escola cresceu muito e ganhou parceiros e recursos para fazer um carnaval muito bom para 2019. As expectativas são as melhores para que a gente faça um grande carnaval, se Deus quiser, em busca do título”, explicou Binho.

A Matinha entra na avenida no dia 23 de fevereiro.

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Um grupo de mães participou, em Belém, de um minicurso gastronômico com o masterchef Raul Moreira, o Gigante, que esteve no quadro Jogo de Panelas, no programa de Ana Maria Braga, da Rede Globo de Televisão. O minicurso foi na Creche Irmã Dulce, no bairro de Fátima, organizado pela Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à aprendizagem do TRT8 (Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região).

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No minicurso, o chef orientou as mães sobre higiene, manipulação e preparo de alimentos. A qualificação permitirá às mulheres a preparação de pratos especiais para conseguir uma renda extra durante o período do Círio de Nazaré. “Muitas não sabiam como lidar com esses pontos. Isso ajuda a colaborar com a saúde delas e da família. A renda extra vai ajudar no sustento das famílias e, em consequência, melhorar a vida das crianças, um conjunto de fatores reunidos para fazer o bem e combater o trabalho infantil”, disse Raul Moreira.

O chef disse ter aprendido muito com os relatos das histórias de vida de algumas mães. “Ali estavam mães que já cozinham há muito tempo, mas estavam interessadas em aprender algo novo. Perguntavam muito, queriam saber detalhes, trocar ideias sobre temperos, enfim. Foi uma turma extremamente interessada e participativa”, afirmou Raul.

As mães cozinheiras trocaram conhecimentos sobre a arte de cozinhar. “Aprendi a usar temperos certos, a quantidade certa de tucupi e como preparar o camarão e o arroz, para que no final fique bom e gostoso”, disse Cleia Teixeira, que participou do evento.

O minicurso, que tem Raul Moreira como um de seus voluntários, é um dos cursos ofertados pelo projeto social Ninho da Coruja – Sem Trabalho Infantil, que tem o apoio da escola de Samba da Matinha. “A importância de reunirmos mães da comunidade em torno do projeto Ninho da Coruja, por meio de cursos e oficinas que temos oferecido em pareceria com a Escola de Samba da Matinha, é trazer a família para o debate e conscientização sobre o tema do trabalho infantil”, disse Vanilza Malcher, juíza do TRT8 e uma das idealizadoras do projeto.

A juíza contou que o projeto leva às crianças, adolescentes e jovens, beneficiados pelo projeto, a certeza de que as famílias também estão envolvidas nos programas sociais. “As famílias também estão engajadas nesse movimento social que visa o bem da comunidade como um todo e oferecer às mães mais uma opção de renda, para que não precisem usar seus filhos como provedores da família, antes da idade permitida por lei, oferecendo-lhes a oportunidade de estudar e se desenvolver”, afirmou Vanilza.

Por Rosiane Rodrigues. 

 

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O projeto social Ninho da Coruja – Sem Trabalho Infantil, desenvolvido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), recebeu instrumentos musicais comprados com dinheiro arrecadado no stand up do personagem Epaminondas Gustavo, vivido pelo juiz Cláudio Rendeiro, titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri de Belém, na apresentação feita no início de agosto no teatro Margarida Schivasappa. O projeto é desenvolvido na sede da Escola de Samba da Matinha, no bairro de Fátima, em Belém, para combater o trabalho infantil de crianças e adolescentes e promover o desenvolvimento social dessas crianças por meio de cursos de capacitação e aproximação com as artes musicais. A Comissão de Combate ao Trabalho Infantil do TRT8 tem como gestoras a desembargadora federal do Trabalho Zuíla Dutra e a juíza Vanilza Malcher, do TRT8.

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A entrega dos instrumentos, segundo a juíza, emocionou todos os envolvidos no projeto. “Nos propusemos a fazer o projeto na certeza de que iríamos conseguir realizar e concretizar nossos objetivos. Esta certeza sempre existiu em nós, em tudo o que realizamos, porque podemos contar com parceiros que estão conosco desde o início em que nós começamos a desenvolver, no Estado do Pará, o programa de combate ao trabalho infantil da Justiça do Trabalho”, contou Vanilza.

Para a organizadora, o apoio do juiz Cláudio Rendeiro, que é um dos parceiros do projeto, somou bastante. “O juiz Cláudio Rendeiro é um desses parceiros com seu personagem Epaminondas Gustavo. Nós entregamos os instrumentos na Escola de Samba da Matinha, à comunidade da escola de samba, às crianças e aos adolescentes que vão poder aprender a tocar e se ocupar dentro do barracão da escola para não ficarem ociosos no bairro. No bairro não há muitas oportunidades para os jovens e adolescentes, porque não tem praça, espaço de cultura e espaço de lazer, onde possam se desenvolver plenamente, que é o que queremos para todas as crianças do nosso país”, detalhou a juíza.

A entrega dos instrumentos concretizou o projeto do stand up, que era conseguir recursos para viabilizar a apresentação da ala de crianças da escola de samba no carnaval 2019. “É um sentimento de muita realização, sentimento de uma parte do dever cumprido porque nós assumimos o compromisso perante o público que foi assistir o Epaminondas Gustavo. Não é a Comissão de Combate ao Trabalho Infantil nem o Epaminondas Gustavo que estão doando os instrumentos musicais para aquela comunidade; quem está doando é a sociedade. É a sociedade que está conosco e tem apoiado as nossas ações, que tem apoiado o nosso projeto. Nós só temos a agradecer a todos e dividir com todo o público que esteve no stand up a satisfação, a alegria, a emoção de estar fazendo esse bem pela comunidade do bairro de Fátima", assinalou a juíza.

O juiz Cláudio Rendeiro disse que ficou feliz quando soube que a Escola da Matinha tem como tema o projeto Ninho da Coruja no carnaval 2019, reforçando o combate ao trabalho infantil. “Quando fui convidado para fazer o stand up, com a renda toda destinada ao projeto, foi uma alegria enorme saber que ia ter finalidade social”, afirmou o juiz.

 Cláudio Rendeiro revelou que ficou emocionado quando recebeu a ligação da juíza Vanilza Malcher dizendo para que comparecesse no barracão da Escola de Samba da Matinha para ver os 22 instrumentos comprados com o dinheiro arrecadado no espetáculo “Para Viver de rir”, do personagem Epaminondas Gustavo. “A sensação é de felicidade, de dever cumprido, de que o personagem participa desses momentos de promoção concreta da cidadania. É uma satisfação muito grande, dentro de tanta dificuldade e crises que estamos vivendo e de tanta necessidade de combater o trabalho infantil, de a sociedade entender que não é permitido e que tem outras formas de resolver essa questão sem ter que empregar a mão de obra de criança e do adolescente, que estão em outro processo de formação. Foi uma emoção enorme estar ativamente dentro deste projeto”, disse o juiz.

Rodolfo Trindade, presidente da Escola de Samba da Matinha, berço do Ninho da Coruja, onde são desenvolvidas as atividades com os integrantes do projeto, e existente desde 1970, disse que foi uma satisfação fechar parceria com a Comissão de Combate ao Trabalho Infantil. “Estão abrindo um leque de oportunidades para o desenvolvimento pleno dos jovens da nossa comunidade”, contou o presidente.

Segundo Trindade, os instrumentos comprados com o dinheiro arrecadado trouxe renovação para a Escola de Samba da Matinha. “A aquisição de novos instrumentos para a Bateria da Escola, através de partes dos recursos adquiridos com o stand up do Epaminondas Gustavo, trouxe satisfação, pois os nossos estavam bastante depreciados. É um começo para essa necessária e desejada renovação”, disse.

Os beneficiados pelo projeto receberam com alegria os instrumentos. “É muito gratificante fazer parte desse projeto. A escola foi muito feliz em fazer essa parceria com a Dra. Vanilza Malcher e através dela com o Dr. Cláudio Rendeiro, porque a escola necessitava muito desses instrumentos. Para nós é uma realização”, destacou mestre Binho.

Serviço

Trabalho infantil é crime. Denuncie. Disque 100. 

 Por Rosiane Rodrigues.

 

 

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