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A passagem de Maurício Souza pelo Vasco durou oito jogos. Neste domingo (24), o Cruzmaltino anunciou a demissão do treinador, anunciado em 13 de junho como substituto de Zé Ricardo, que havia trocado o clube, uma semana antes, pelo Shimizu S-Pulse, do Japão.

A derrota de ontem (23) para o Vila Nova, por 1 a 0, no Serra Dourada, em Goiânia, pela 20ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, foi decisiva para a saída do técnico, que perdeu mais duas vezes a frente do Gigante da Colina, com dois empates e somente três vitórias. O aproveitamento foi de 45,8%.

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Quando Maurício começou o trabalho, o Vasco estava invicto e aparecia na terceira posição, com 24 pontos, a quatro do líder Cruzeiro. O clube segue na mesma colocação, mas com três derrotas no percurso e vendo a diferença para a Raposa subir para dez pontos. A vantagem para o quinto colocado é a mesma (seis pontos) de oito jogos atrás. Foi a primeira vez que o treinador comandou um time profissional de forma efetiva.

Segundo a nota divulgada pelo tima, a equipe profissional estará a cargo da comissão permanente, formada pelo técnico interino Emilio Faro, o auxiliar João Correia e o preparador físico Daniel Felix. O próximo compromisso pela Série B será nesta quinta-feira (28), às 19h (horário de Brasília), contra o CRB, em São Januário, no Rio de Janeiro.

O bolsonarista e ex-jogador de vôlei Maurício Souza vai receber a maior honraria oferecida para personalidades que contribuíram para o desenvolvimento social, cultural e econômico do Estado de São Paulo. A honraria vai ser entregue na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

O jogador causou desavenças depois de fazer comentários homofóbicos nas redes sociais. A Honra ao Mérito Legislativo será entregue ao jogador no dia 9 de maio deste ano.

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Segundo o Metrópoles, a deputada estadual Letícia Aguiar (Progressista) será a responsável pela entrega. Para ela, Souza foi corajoso ao se posicionar "contra ideologia de gênero e sexualização das crianças". O ex-jogador de vôlei deve concorrer ao cargo de deputado estadual por São Paulo. 

 

Maurício Souza não foi o primeiro a causar polêmica criticando quadrinhos com cenas e personagens LBTQIA+ e nem será o último. Em 2019, por exemplo, Marcelo Crivella, então prefeito do Rio de Janeiro, tentou barrar da Bienal do Livro a HQ Vingadores: A Cruzada das Crianças, por conter cenas de beijo gay.

Ele alegou que era conteúdo sexual para menores e tentou impor proibições, não acatadas. Só que personagens que se enquadrem no grupo LGBTQIA+ nos quadrinhos não são novidade. Confira uma lista com alguns:

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Arlequina

Após conseguir desligar seus sentimentos pelo seu grande amor Coringa, Harley Quinn passou um tempo tentando se descobrir e chegou a ter um relacionamento sério com a Hera Venenosa.

Deadpool

Definido nos quadrinhos como pansexual, nos filmes ainda não demonstrou sua orientação. Nas HQs não perdia a chance de dar em cima de outros heróis como Thor e Homem-Aranha.

Loki

O Deus nórdico é definido como ‘gênero fluido’. Nas histórias em quadrinhos, ele já chegou a se transformar em mulher e se tornar mãe, dando a luz a outros seres da mitologia.

Lucifer

A série da Netflix não conseguiu retratar 100% o Lúcifer dos quadrinhos, mas pelo menos sua sexualidade sim. Para o anjo caído, não importa mulher, homem e sim ter prazer no que faz.

Batwoman

A prima de Bruce Wayne, Kate Kane é declaradamente lésbica, tanto nos quadrinhos como na série de televisão.

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As declarações homofóbicas de Maurício Souza seguem causando problemas para o atleta, já demitido do Minas e barrado de convocações futuras para a seleção brasileira de voleibol, desta vez 20 parlamentares LGBTQIA+ de 13 estados e sete partidos políticos diferentes entraram com ação no Ministério Público de Minas Gerais contra o jogador.

Nas redes sociais, alguns parlamentares comentaram a ação e anunciaram que também solicitaram ao Facebook, Instagram e Twitter a remoção dos conteúdos LGBTfóbicos publicados por Maurício, solicitando ainda uma audiência com as empresas para discutir suas políticas de combate a violência e os discursos de ódio.

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“Na tarde de 28/10, 20 parlamentares do país, representantes das causas LGBTQIA+, protocolaram no MP uma representação contra o jogador de vôlei Maurício Souza. Desligado do Minas, após pressão de patrocinadores, também está fora da Seleção. Além da representação no MP, o grupo de parlamentares também notificou oficialmente o Instagram, solicitando a remoção dos conteúdos LGBTfóbicos e uma Audiência com a empresa para discutir suas políticas de combate à violência LGBTfóbica e o discurso de ódio”, publicou o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ).

Participaram da ação, além de David Miranda, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES); Os deputados Leci Brandão (PC do B-SP), Vivi Reis (PSOL-PA), Fábio Félix (PSOL-DF), Robeyonce Lima (PSOL-PE), Prof. Israel (PV-DF), Ari Areia (PSOL-CE); vereadoras Erika Hilton (PSOL-SP), Monica Benício (PSOL-RJ), Linda Brasil (PSOL-SE), Duda Salabert (PDT-MG), Bella Gonçalves (PSOL-MG), Thabatta Pimenta (Pros-RN), Carla Ayres (PT-SC), Brisa Bracchi (PT-RN), Daiana Santos (PC do B-RS), Tati Ribeiro (PSOL-RN), Maria Marighela (PT-BA) e Benny Briolly (PSOL-RJ).

Após falas preconceituosas, Maurício foi afastado do Minas e obrigado a se retratar, algo que fez em uma rede social com menos de mil seguidores, enquanto seu Instagram tinha mais de 300 mil. Na quarta-feira (27), ele foi desligado oficialmente do time e então voltou as redes sociais e debochou das ações contra ele, mostrando que segue crescendo o número de seguidores. Após sua primeira postagem, Maurício tinha pouco mais de 200 mil seguidores e na manhã desta sexta-feira (29) já alcançou 1 milhão no Instagram.

 

O apresentador Felipe Andreoli resolveu falar sobre a polêmica de Maurício Souza, após o jogador de vôlei fazer publicações de cunho homofóbico. Mesmo pedindo desculpas sobre o assunto, o atleta acabou sendo dispensado do Minas Tênis Clube. Nesta quinta-feira (28), durante o Globo Esporte, Andreoli detonou a postura de Maurício.

"Homofobia não é opinião, é crime. Mata. Você fez essa ofensa nas redes sociais que você tem mais de 300 mil seguidores e depois vai pedir desculpas em uma que você tem 50? Atitude covarde", disse. Ainda no seu desabafo, Felipe Andreoli conseguiu ser mais firme.

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Ele declarou que toda a discussão sobre o imbróglio não tem a ver com política. "Outra coisa: essa questão não é política. Você não foi demitido porque é conservador, cristão ou de direita, nem por culpa da lactação na internet. Você foi demitido porque foi homofóbico e pelo jeito não se arrependeu. Homofobia é crime", enfatizou. Andreoli compartilhou no seu perfil do Instagram o vídeo de sua fala. Famosos como Marcelo Serrado, Alexandre Nero, Fernanda Gentil, Tainá Müller e Marcos Veras parabenizaram o marido de Rafa Brites.

Confira:

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Renan Dal Zotto, técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, avisou que no momento não existe clima para ter na equipe o central Maurício Souza, dispensado do Minas Tênis Clube por causa de comentários homofóbicos em suas redes sociais. Os dois estiveram juntos representando o País nos Jogos Olímpicos de Tóquio, neste ano.

"Eu tenho carinho muito grande pelo Maurício, pela convivência a gente acaba gostando da pessoa. Por isso estou triste e decepcionado. Não cabe uma convocação, não só dele como de qualquer outro profissional que tenha essa atitude. Não tem como incluir dentro de uma equipe que preza esse sentimento coletivo", disse.

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O treinador confessa que quase não acompanha as redes sociais e por causa da polêmica foi atrás do que aconteceu. E ele viu que envolvia também o atacante Douglas, que é homossexual. "Fiquei bastante triste, porque conheço bem os dois, tenho relação de cinco anos com eles de trabalho, então fiquei muito chateado com tudo isso", comentou.

Renan reforça que dentro da seleção nunca percebeu qualquer ato inconveniente por parte de jogadores ou membros da comissão técnica. "Não era nem para ser falado sobre isso. Quando falamos em sentimento de grupo e em seleção brasileira, precisamos pensar no todo e não cabe qualquer tipo de preconceito. Uma convocação de qualquer atleta com esse tipo de sentimento não vai ser saudável para toda a equipe", avisou.

Maurício Souza está com 33 anos e estava na seleção na campanha vitoriosa nos Jogos do Rio-2016, quando se sagrou campeão olímpico. Em Tóquio, perdeu a disputa de bronze e ficou na quarta posição. Renan não fecha totalmente as portas da seleção para o jogador, mas garante que para ter chance ele precisará mudar a postura.

"O Maurício sempre foi importante na seleção, tem uma história bonita, mas ele não pertence à seleção, assim como os outros. Eles são jogadores dos clubes e são convocados no momento de disputa da seleção. As portas não estão fechadas para ele, mas para atos como esse que teve. Hoje não teria como ser convocado, ele vai ter de olhar para dentro e repensar", explicou.

O técnico da seleção quer aproveitar a situação para fazer o jogador refletir sobre tudo que está acontecendo e prometeu ter uma conversa com o atleta nesta quinta-feira. "Eu recebi uma ligação dele, mas como estava no voo não consegui atender. E, quando conversarmos, vou orientá-lo. Longe de mim querer mudar as pessoas, mas talvez ele tenha de repensar o modo como se posiciona, pois não cabe mais esse tipo de postura."

Renan reforça que o atleta sempre teve conduta muito legal na seleção e quer tentar entender porque ele se excedeu. "Não quero entrar no mérito das convicções dele, que ele deixa claro. Mas ele não pode fazer mal a si próprio. Se eu tivesse de fazer uma convocação hoje, talvez ele não estivesse, pois seria uma pessoa dentro da equipe que teria dificuldade de relacionamento. Mas quem não erra? Ele precisa de uma conversa olho no olho", conclui.

Depois de toda repercussão negativa e de pressão por parte dos patrocinadores da equipe, o pedido de desculpas tímido feito pelo jogador Maurício Souza, que realizou comentários homofóbicos em uma postagem nas redes sociais, não surtiu efeito. O Minas Tênis Clube anunciou, nesta quarta-feira (27), que o contrato com ele foi rescindido.

Por meio do Twitter, o Minas, que já havia afastado o jogador provisoriamente, confirmou a demissão.

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Multado e obrigado a fazer um pedido de desculpas, Maurício usou uma rede social diferente da que fez a postagem polêmica e acabou pedindo desculpa na sua conta com poucos seguidores. A postagem homofóbica não foi apagada apesar do pedido de desculpas.

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Afastado do Minas Tênis Clube em razão da pressão de patrocinadores do time provocada por uma série de declarações homofóbicas em suas redes sociais, Maurício Souza usou o Instagram, onde fizera as postagens preconceituosas, para se desculpar nesta quarta-feira. Anteriormente, ele havia apenas feito uma retratação tímida no Twitter, plataforma que pouco utiliza e na qual tinha menos de 100 seguidores no momento da publicação. Foi pressionado e gravou um vídeo de pouco mais de 3 minutos para pedir perdão e dizer que respeita todos. No entanto, o atleta novamente lamentou por, na sua visão, não poder expressar o que acredita ser a sua opinião e não mostrou estar arrependido.

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"Eu vim aqui para pedir desculpas a todos que sentiram ofendidos com a minha opinião, por eu defender aquilo que eu acredito. Não foi minha intenção. Tenho direito a defender aquilo que acredito. Respeito todos, sempre respeitei. Joguei dentro de quadra com vários homossexuais", afirmou o central do time masculino de vôlei do Minas aos seus mais de 300 mil seguidores no Instagram.

Curiosamente, ele ganhou, até o momento, mais de 70 mil fãs na rede social desde que foi confirmado o seu afastamento por tempo indeterminado do clube mineiro. A publicação de cunho homofóbico sobre o Superman bissexual que resultou em discussão com Douglas, de quem é companheiro na seleção brasileira, e provocou o afastamento do central, não foi deletada da sua conta no Instagram.

O central reclamou que "não pode mais dar a opinião" e "colocar os valores de família acima de tudo". "Senão a gente é taxado de homofóbico, preconceituoso. Eu não concordo com isso", contestou. "Estou passando por dificuldades no time, talvez eu venha a sair por conta de uma opinião", prosseguiu. No vídeo, ele não mostra estar arrependido de sua fala.

"Infelizmente chegamos a esse ponto. Os patrocinadores repudiaram. Não sei o que fiz, se foi algum crime. Se fosse algum crime a polícia já teria vindo aqui em casa me prender. Apenas defendi o que acredito e coloquei a minha opinião", ressaltou o atleta.

Boa parte do elenco masculino do Minas, incluindo o capitão William e o líbero Maique, que é gay, reprovaram a atitude de Maurício. Sheilla, Thaisa e Carol Gattaz, principais nomes do time feminino, além da ex-líbero Fabi, também foram às redes sociais para repudiar as declarações homofóbicas do jogador de 33 anos que é alinhado às ideias do presidente Jair Bolsonaro.

Mauricio Souza foi afastado temporariamente na terça pelo Minas Tênis Clube após pressão de patrocinadores por causa de comentários homofóbicos feitos em suas redes sociais. A Fiat e Gerdau divulgaram notas oficiais deixando claro que não compactuam com qualquer tipo de preconceito. O jogador também recebeu uma multa.

A equipe também disse que "não aceita e não aceitará manifestações intolerantes de qualquer forma" e prometeu intensificar "campanhas internas em prol da diversidade, respeito e união, por serem causas importantes e alinhadas com os valores institucionais".

ENTENDA O CASO - Recentemente, Maurício Souza usou de suas redes sociais para criticar uma nova versão de quadrinhos do Super-Homem, na qual o herói é bissexual. Nas redes sociais, o jogador ironizou a escolha da empresa que desenha o personagem, a DC Comics.

"Hoje em dia o certo é errado, e o errado é certo... Não se depender de mim. Se tem que escolher um lado, eu fico do lado que eu acho certo! Fico com minhas crenças, valores e ideias. 'Ah, é só um desenho, não é nada demais'. Vai nessa que vai ver onde vamos parar", escreveu.

Colega de Mauricio na seleção brasileira - incluindo a disputa nos Jogos de Tóquio -, Douglas Santos, que é homossexual, rebateu a declaração apoiando a decisão da editora e alfinetando o atleta.

"Se uma imagem como essa te preocupa, sinto muito, mas eu tenho uma novidade para sua heterossexualidade frágil. Vai ter beijo sim", escreveu. "Obrigado DC por pensar em representar todos nós e não só uma parte."

Nesta quarta-feira, o senador Flávio Bolsonaro demonstrou apoio a Mauricio através de seu perfil no Telegram e defendeu o direito à liberdade de expressão. "A opinião em questão do jogador é em defesa da família e para proteção das nossas crianças, nada tem a ver com homofobia", diz a mensagem.

Não foi a primeira vez que Mauricio se manifestou dessa maneira. Recentemente, ele gravou um vídeo explicando que é conservador, de direita e que preza a família, explicando sua visão de mundo. "Lutar pelo que se acredita é para poucos! Pelos meus valores, crenças e propósitos eu irei até o fim! Custe o que custar", disse, citando valores da Bíblia.

As declarações homofóbicas do jogador Maurício Souza seguem reverberando no mundo do vôlei. Nesta quarta-feira, o atleta americano TJ DeFalco, que representou a seleção dos Estados Unidos na Olimpíada de Tóquio-2020, se manifestou sobre o caso nas redes sociais, afirmando que as falas do central brasileiro são uma "vergonha".

"Eu pensei que nós estávamos acima disso, mas eu acho que não... que vergonha", escreveu DeFalco nos stories de sua conta no Instagram.

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Mauricio Souza foi afastado temporariamente nesta terça-feira pelo Minas Tênis Clube após pressão de patrocinadores por causa de comentários homofóbicos feitos em suas redes sociais. A Fiat e Gerdau divulgaram notas oficiais deixando claro que não compactuam com qualquer tipo de preconceito. O jogador receberá uma multa e foi obrigado a se retratar. O pedido de desculpas veio de forma acanhada, no perfil oficial do atleta no Twitter, que tem pouco mais de 500 seguidores, ao contrário do seu Instagram que tem mais de 275 mil.

"Pessoal, após conversar com meus familiares, colegas e diretoria do Clube, pensei muito sobre as últimas publicações que eu fiz no meu perfil. Estou vindo a público pedir desculpas a todos a quem desrespeitei ou ofendi, esta não foi minha intenção", disse.

De acordo com o Minas Tênis Clube, nenhum atleta se pronunciou sobre a punição ao jogador. A equipe também disse que "não aceita e não aceitará manifestações intolerantes de qualquer forma" e prometeu intensificar "campanhas internas em prol da diversidade, respeito e união, por serem causas importantes e alinhadas com os valores institucionais".

ENTENDA O CASO - Recentemente, Maurício Souza usou de suas redes sociais para criticar uma nova versão de quadrinhos do Super-Homem, na qual o herói é bissexual. Nas redes sociais, o jogador ironizou a escolha da empresa que desenha o personagem, a DC Comics.

"Hoje em dia o certo é errado, e o errado é certo... Não se depender de mim. Se tem que escolher um lado, eu fico do lado que eu acho certo! Fico com minhas crenças, valores e ideias. 'Ah, é só um desenho, não é nada demais'. Vai nessa que vai ver onde vamos parar", escreveu.

Colega de Mauricio Souza na seleção brasileira - incluindo a disputa nos Jogos de Tóquio-2020 -, Douglas Santos, que é homossexual, rebateu a declaração apoiando a decisão da editora e alfinetando o atleta. "Se uma imagem como essa te preocupa, sinto muito, mas eu tenho uma novidade para sua heterossexualidade frágil. Vai ter beijo sim", escreveu. "Obrigado DC por pensar em representar todos nós e não só uma parte".

Não foi a primeira vez que Mauricio Souza se manifestou dessa maneira. Recentemente, ele gravou um vídeo explicando que é conservador, de direita e que preza a família, explicando sua visão de mundo. "Lutar pelo que se acredita é para poucos! Pelos meus valores, crenças e propósitos eu irei até o fim! Custe o que custar", disse, citando valores da Bíblia.

Poucas horas após ser afastado temporariamente pelo Minas Tênis Clube, Maurício Souza veio a público para se retratar das declarações consideradas homofóbicas que fez em suas redes sociais. O jogador de vôlei pediu desculpas em seu perfil no Twitter, no qual tinha menos de 50 seguidores no momento da publicação.

As declarações polêmicas haviam sido feitas em seu perfil no Instagram, no qual conta com 257 mil seguidores. Até o fim da noite desta terça-feira (26), o jogador ainda não havia publicado a retratação nesta rede social, em que apresenta maior popularidade e maior alcance.

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"Pessoal, após conversar com meus familiares, colegas e diretoria do Clube, pensei muito sobre as últimas publicações que eu fiz no meu perfil. Estou vindo a público pedir desculpas a todos a quem desrespeitei ou ofendi, esta não foi minha intenção", afirmou. "Tenho refletindo muito e reitero minhas desculpas pelo posicionamento", prosseguiu.

O post foi republicado pelo perfil oficial do Minas, que conta com quase 50 mil seguidores. O clube reiterou sua mensagem: "O Minas Tênis Clube reforça que não aceita e não aceitará manifestações intolerantes, racistas, preconceituosas e homofóbicas, e que intensificará campanhas internas em prol da diversidade, respeito e união, por serem causas importantes e alinhadas com os valores institucionais".

A retratação, contudo, foi criticada por Douglas, colega de Maurício na seleção brasileira. "O famoso não vai dar em nada, né. Toda vez a mesma coisa, cansado disso de sempre ter falas criminosas e no máximo que rola é uma 'multa' e uma retratação nas redes sociais. Até quando? Todos os dias, todas as horas um dos nossos morrem. E o que temos? Uma retratação", comentou o jogador, que se tornou sensação nas redes sociais durante a Olimpíada de Tóquio, onde competiu ao lado de Maurício.

A polêmica teve início na semana passada, quando Maurício criticou no Instagram notícia de que a editora DC Comics anunciava que, em uma futura história de quadrinhos, o personagem do Super-Homem vai se descobrir bissexual.

"Ah, é só um desenho, não é nada demais'. Vai nessa que vai ver onde vamos parar", escreveu Maurício Souza, em uma primeira publicação sobre o assunto. Depois, após críticas, voltou ao tema: "Hoje em dia o certo é errado, e o errado é certo... Não se depender de mim. Se tem que escolher um lado, eu fico do lado que eu acho certo! Fico com minhas crenças, valores e ideias".

Na ocasião, Douglas também criticou a postura do colega de seleção. Nesta semana, a pressão aumentou, principalmente após os principais patrocinadores do Minas - Fiat e Gerdau - se manifestarem publicamente, reprovando as opiniões do Maurício Souza. A pressão surtiu efeito e, após longa reunião com o jogador, o Minas anunciou seu afastamento temporário e multa, cujo valor não foi divulgado.

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A diretoria do Minas Tênis Clube decidiu afastar Mauricio Souza do elenco, depois dele ter feito comentários homofóbicos em uma rede social. A decisão tomada nesta terça-feira (26), se deu após a repercussão negativa e pressão dos patrocinadores. 

A informação do blog Olhar Olímpico do UOL adianta ainda que apesar da opinião pública e da pressão dos patrocinadores, os jogadores do time, incluindo o líbero Maique que é gay, devem divulgar uma carta defendendo o companheiro Maurício. Segundo a informação, os jogadores afirmam que vão deixar o time caso ele seja demitido. O afastamento é provisório.

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Mas o Minas já se posicionou publicamente e disse que não corrobora com atitudes homofóbicas, que não vai aceitar “qualquer manifestação que fira a lei” e reforçou que o posicionamento do jogador não reflete a opinião da equipe. Os patrocinadores da equipe pediram para o clube tomar medidas concretas o mais rápido possível.

O caso

O caso teve início quando Mauricio postou no seu instagram a imagem do personagem dos quadrinhos, Superman, que assumiu a homosexualidade em uma edição recente. Na foto, John Kent, filho de Clark Kent, beija outro personagem. Mauricio usou a foto e disse: “Ah é só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar”.

A partir daí ele recebeu uma enxurrada de critícas e até uma resposta indireta do colega de seleção, Douglas, que é gay e postou a mesma foto ressaltando que "não virou heterosexual vendo superheróis homem beijando mulheres". 

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