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Policiais civis cumprem, nesta terça-feira (15), mandados de busca e apreensão em endereços ligados a pessoas envolvidas na morte da funkeira Fernanda Rodrigues da Silva, a MC Atrevida. Ela morreu em julho, após realizar procedimentos estéticos em uma clínica de Vila Isabel.

De acordo com a Polícia Civil, foi comprovada a responsabilidade da proprietária da clínica e do médico que realizou o procedimento. Ambos foram indiciados por homicídio doloso. A dona do estabelecimento responderá, ainda, por exercício ilegal da medicina majorada e fraude processual majorada.

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A investigação revelou também a participação de um eletricista e motorista de transporte por aplicativo que participava ativamente dos procedimentos estéticos. Segundo a polícia, orientado pela proprietária da clínica, ele teria destruído e subtraído provas e alterado o local do crime com o objetivo de esconder indícios e obstruir os trabalhos da Justiça. Ele foi indiciado por exercício ilegal da medicina majorada e fraude processual majorada.

As identidades dos indiciados não foram reveladas pelos policiais. A investigação contou com trabalho de inteligência, diligências, identificação e coletas de depoimentos de testemunhas. Há suspeitas de que houve outras vítimas.

O médico Wilson Ernesto Galarza Jara prestou esclarecimentos, na última segunda-feira (3), na 20° DP (Vila Isabel) sobre a morte da cantora Fernanda Rodrigues, conhecida como Mc Atrevida. Ela morreu dez dias após uma cirurgia estética feita pelo médico e a polícia investiga se o óbito ocorreu devido ao procedimento. 

Questionado sobre o que teria ocorrido, Wilson afirmou: "Morreu porque tinha que morrer".

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Segundo o portal G1, durante o depoimento, o médico teve alguns momentos e se lucidez e de confusão mental em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que Wilson Ernesto sofreu dias após o procedimento na cantora.  

A polícia está dando andamento as investigações e pretende ouvir não só os funcionários da clínica, como também outros clientes. A clínica de estética encontra-se interditada e a polícia aguarda a perícia do local. 

De acordo com a polícia, o médico é ginecologista e não cirurgião. A cantora que faleceu realizou uma lipoaspiração e enxerto nos glúteos.

Fernanda Rodrigues, funkeira conhecida como Mc Atrevida, de 43 anos, faleceu 11 dias após a realização de um procedimento estético, em uma clínica da Vila Isabel, no Rio de Janeiro.

O procedimento, realizado pela cantora em 16 de julho, foi uma lipoescultura, para retirada de gordura nas costas e repor no bumbum. Após dez dias, Fernanda foi internada no Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador e veio a óbito.

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De acordo com informações da Secretaria de Saúde Estadual, a cantora chegou a unidade hospitalar no domingo (26), sentindo fortes dores, e foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas faleceu no dia seguinte.

O corpo de Fernanda, foi sepultado nesta quarta-feira (29) no Cemitério da Cacuia, também na Ilha do Governador e o caso está sendo investigado pela 37ªDP (Ilha).

A cirurgia da funkeira foi realizada em uma clínica conhecida como ‘Rainha das Plásticas’. A dona do estabelecimento, Wania Tavares, realizou uma live para comentar o caso e afirmou que está tranquila e irá aguardar o laudo com a causa da morte.

Após o falecimento da MC Atrevida, amigos e fãs usaram a redes sociais para prestar homenagens e fazer críticas a clínica de estática.

Uma amiga da funkeira chegou a compartilhar nas redes sociais uma foto de Fernanda com a dona da clínica em frente ao local, tirada em 7 de julho, onde a cantora elogiava e divulgava o lugar. "Mal sabia que seus sonhos seriam interrompidos pela mesma".

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