Tópicos | Memórias

A tradicional celebração do Dia de Finados, neste 2 de novembro, é uma data importante para que as pessoas possam velar e se lembrar dos que já se foram. Entre lágrimas e sorrisos, as memórias de pessoas queridas e amadas permanecem, deixando a vida dos que ficam cheia de saudades. No Cemitério da Várzea, localizado na zona Oeste do Recife, as visitas foram tomadas pela emoção. 

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Cemitério da Várzea visto de cima. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

É o caso de Tereza Carla de Santana, enfermeira e moradora do bairro da Várzea, e que todos os anos vai homenagear seu pai, falecido há 46 anos, no jazido da família, comprado por ele mesmo, muito antes de morrer. “Meu pai morreu com 39 anos, antes disso ele já tinha [o jazigo]. A gente, de criança, ele já trazia aqui no cemitério”, relatou Tereza à reportagem. 

 

Tereza Carla de Santana. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

Além de Tereza, pessoas da família também visitam o túmulo do patriarca, não apenas no Dia de Finados, mas em outros momentos do ano também. No entanto, a frequência e quantidade de pessoas que continuam seguindo a tradição é cada vez menor. “Hoje em dia tá ficando mais escasso. Eu ainda venho, minha irmã vem, mas o restante da família, meus filhos, por exemplo, não vêm. Eu tenho um irmão mais velho que também não vem pra cemitério, não gosta”, disse. 

“Meu pai era tão adorador de cemitério que meu irmão nasceu no Dia de Finados. Minha mãe dizia que no dia, meu pai andou nu, e só não saiu pelas ruas porque ela trancou as portas”, comentou Tereza, dando risadas ao se lembrar do falecido pai. 

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Quando o luto é interminável 

Todos os anos, a viúva Lindalva Rodrigues Costa, de 80 anos de idade, moradora do bairro do Cordeiro, também na zona Oeste da capital pernambucana, vai ao Cemitério da Várzea acender velas aos familiares que se foram, incluindo seu esposo, falecido há 47 anos, no jazigo da família. “Tá aí meu pai, minha irmã, minha neta, minha bisneta, meu cunhado, muita gente. Já tem umas 35 ossadas aí”, afirmou, fazendo uma conta breve de cabeça. 

Lindalva Rodrigues Costa. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

Lembrando especialmente de seu esposo, Gilberto Rodrigues, dona Lindalva conta que um acidente de carro causou seu óbito, em agosto 1976. “Ele chegou de viagem, me buscou na maternidade e registrou o nome do nosso filho no cartório. À noite foi a serviço para Palmares e bateu em uma carreta”, relatou com tristeza. 

Apesar do passar do tempo, dona Lindalva nunca esqueceu do seu amor que se foi, deixando com ela oito filhos e as memórias de um casamento que durou apenas 16 anos. “Eu hoje de manhã conversei com meu marido, quando estava colhendo essas flores [disse apontando para um pequeno buquê de flores em cima do jazigo], e disse ‘olha Beto, eu vou levar as flores do jardim da nossa casa pra botar lá [no jazigo]’”, disse com a voz falha e os olhos marejados. 

O luto de dona Lindalva é compartilhado por uma de suas filhas, Aurian Costa, que a acompanha todos os anos no Dia de Finados, e percebe a morte como uma continuação da vida. “Na minha concepção não acaba quando morre, porque fica na mente e no coração pro resto da vida. Até hoje eu sinto, então pra mim não morreu, vive dentro de mim, na minha mente. Eu vejo a morte dessa forma”, contou, de forma reflexiva.

O príncipe Harry vai se aprofundar em detalhes de sua autobiografia neste domingo (8) em duas entrevistas, após a polêmica causada por revelações sobre as desavenças com o irmão, sua vida sexual e uma confissão sobre o uso de drogas.

O lançamento mundial do livro "Spare" ("O que sobra", em português), está marcado para 10 de janeiro, mas grande parte do conteúdo vazou na quinta-feira, quando foi colocado à venda com antecedência na Espanha por engano.

Entre os detalhes vazados estão a acusação de que seu irmão William - herdeiro do trono - o agrediu durante uma discussão sobre sua esposa, a ex-atriz americana Meghan Markle, um relato de como perdeu a virgindade, uma confissão sobre o uso de drogas e a afirmação de que matou 25 pessoas em uma missão militar no Afeganistão.

O Palácio de Buckingham não comentou as polêmicas e o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak se limitou a destacar à BBC "sua enorme simpatia pela família real".

No domingo, o The Sunday Times citou fontes próximas ao príncipe William que dizem que ele está "triste" e "queimando por dentro", mas permanece em silêncio pelo bem de sua família e país.

Apesar de Harry concentrar seus ataques em William, o rei Charles III não se sente "menos magoado porque pessoalmente não foi o foco da maior parte da raiva e frustração do livro", disse um amigo próximo do rei.

- "Quero uma reconciliação" -

Vários dos canais que o entrevistaram já divulgaram trechos da entrevista que enfocam a disputa com seu irmão William e suas acusações de que sua família instalou uma narrativa negativa sobre ele e sua esposa.

A rede britânica ITV vai transmitir uma entrevista de pouco mais de uma hora e meia com o príncipe neste domingo, às 21h00 GMT (18h em Brasília).

Neste programa, Harry afirma que William tentou agredi-lo durante uma discussão sobre sua esposa.

"Quero uma reconciliação, mas antes precisamos fazer um acerto de contas", acrescenta.

Em seguida, a americana CBS transmitirá outra entrevista às 19h30 na costa leste dos Estados Unidos (21h30 em Brasília) em seu programa "60 minutos" e a estação ABC transmitirá um terceiro programa na segunda-feira.

Harry se refere a William como "seu querido irmão e arqui-inimigo", disse o apresentador da ABC, Michael Strahan.

"Estranhamente, sempre houve competição entre nós", disse Harry à rede americana.

As entrevistas foram gravadas antes do vazamento do livro de Harry na quinta-feira, provocando reação da imprensa, comentaristas, veteranos militares e até mesmo de talibãs.

O príncipe Harry, quinto na linha de sucessão ao trono britânico, publicará suas memórias em 10 de janeiro sob o título "Spare", anunciou a editora Penguin Random House nesta quinta-feira (27).

"Estamos muito animados em anunciar a história extraordinariamente pessoal e emocionalmente poderosa do príncipe Harry, o duque de Sussex", tuitou a editora.

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No site criado pela editora para divulgar a obra, ela é descrita como uma janela de como o príncipe reagiu à morte de sua mãe Diana, há 25 anos, e como sua vida foi afetada desde então.

"Com sua honestidade crua e inabalável, 'Spare' é um trabalho marcante cheio de percepções, revelações, introspecção e sabedoria duramente conquistada sobre o poder eterno do amor sobre a dor", disse a Penguin Random House.

Harry, o segundo filho do rei Charles III, e sua esposa Meghan, uma ex-atriz americana negra, surpreenderam ao abandonar seus deveres reais no início de 2020 e se mudar para os Estados Unidos.

Durante uma entrevista impactante televisionada em março de 2021, o casal acusou a família real de insensibilidade e racismo.

No ano passado, Harry, de 37 anos, anunciou que estava escrevendo suas memórias, nas quais afirmou que exporia os "erros" e as "lições aprendidas" ao longo de sua vida.

"Spare" estará à venda em janeiro no Reino Unido, Irlanda, Austrália, Nova Zelândia, Índia e África do Sul, disse o site da editora.

Harry usará os lucros do livro, que será publicado em 16 idiomas, para doar para instituições de caridade britânicas, acrescentou.

Incorporando lembranças por meio de fotografias, vídeos, áudios e jornais deixados pelo pai, a artista visual Carol Abreu, com a curadoria de Felipe Pamplona, realiza sua primeira exposição individual: “Studio Som Jolie”. Ao fazer parte de mais um desdobramento da sua pesquisa poética, que reúne reflexões sobre a vida, memórias afetivas e música, a mostra é sobre sentimentos, sensações e histórias pessoais compartilhadas com o público.

“Eu me sinto muito feliz em partilhar esse momento, trazer a memória afetiva como tema para se discutir, para se ver e trocar diálogos com o público, com os espectadores que vem aqui. Para mim, é uma honra poder realizar essa exposição”, diz.

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A inspiração do nome e de tudo que há na exposição é o estúdio que seu pai, Aldemário Abreu, mantinha em casa. Em 2020, Carol o perdeu e isso a fez observar o espaço com outros olhos. “Até então, eu sempre estava lá ao lado do meu pai ouvindo música, mas eu nunca parava para olhar de uma outra forma, escavar com curiosidade o que tinha lá. Eu só olhava os discos, ouvia música com ele e partilhava isso. No entanto, a partir desse momento que eu perco ele, eu começo a entrar no estúdio, começo a escrever sobre isso.”, relata.

Carol considera que tudo que seu pai deixou foi, de alguma forma, para que ela publicasse posteriormente, para rememorar tudo que foi vivido e guardado, compartilhando um pouco da vida que tiveram juntos.

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A artista não sabe dizer ao certo a razão da escolha do nome do estúdio. Entretanto, ressalta que a apreciação intensa pela música e o início da coleção de vinis de Aldemário se iniciou quando ele ainda tinha 14 anos. Ao ser questionada se ele a inspirou a ser artista, Carol conta: “Na verdade, eu digo que ele é o artista real de toda essa exposição. Essa exposição é composta pelos trabalhos dele. Eu digo que eu sou uma condutora desse trabalho, desses áudios, das fotografias que ele deixou, e articulo essa exposição, por meio da arte dele”.

Aldemário costumava dizer que deixava mensagens para a posteridade, algo muito apreciado por Carol que, através de sua exposição interativa, também permite que os visitantes transmitam um pouco de si por meio de registros em texto e áudio. Partilhando narrativas e proporcionando diferentes vivências aos espectadores por meio, também, de conversas, a artista acredita que o sentido da vida e da arte se encontra no compartilhamento de memórias e no conhecimento da ancestralidade.

Carol ressalta que sua exposição existe para fazer com que ocorram trocas e diálogos, formas de repensar as memórias afetivas, na família e nas pessoas com quem o público se relaciona. Além disso, também presume que é para relembrar da década de 60 e reviver um pouco a época do vinil e da fita cassete.

A mostra encontra-se no Espaço Cultural do Banco da Amazônia (Av. Pres. Vargas, 800 - Campina, Belém/PA) e estará disponível até o dia 5 de maio, das 9 às 17 horas.

Por Lívia Ximenes, Giovanna Cunha e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

A autobiografia de Woody Allen foi lançada nesta segunda-feira (23) nos Estados Unidos, após a primeira editora que adquiriu os direitos ter desistido da obra pressionada por protestos contra o cineasta, que é acusado de abuso sexual.

A editora Arcade Publishing, com sede em Nova York, anunciou que adquiriu os direitos mundiais de "Apropos of Nothing", escrito por Allen, de 84 anos, e que lançou sem aviso prévio porque "não se submeteria às pressões politicamente corretas do mundo moderno".

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"Como editora, preferimos dar voz a um respeitado cineasta e escritor", disse a editora Jeannette Seaver em comunicado enviado à AFP.

O livro seria publicado originalmente pela editora Hachette, que devolveu todos os direitos ao autor após um protesto público de seus funcionários e do único filho biológico do cineasta, o jornalista e escritor Ronan Farrow, que está convencido de que seu pai abusou sexualmente se sua irmã no começo dos anos 1990.

Em meio a uma disputa legal com o cineasta, a ex-mulher de Allen, a atriz Mia Farrow, denunciou o suposto abuso da filha adotiva de ambos, Dylan Farrow quando tinha 7 anos, acusação que ele nega.

Pouco antes da denúncia, Farrow tinha se separado de Allen ao descobrir que ele tinha uma relação secreta com outra de suas filhas adotadas, Soon-Yi Previn, 34 anos mais nova que o diretor.

A Arcade - parte da Skyhorse Publishing - disse que o livro era "uma relato pessoal sincero e completo de Woody Allen sobre sua vida", segundo a Publishers Weekly.

A Justiça investigou as duas denúncias durante meses, mas não encontrou elementos para julgar o diretor por abuso de menores.

O diretor de "Noivo neurótico, noiva nervosa" e "Manhattan", de 84 anos, sempre negou as acusações, mas após o surgimento do #MeToo, Dylan insistiu que foi abusada pelo pai

Edward Snowden, o ex-analista da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês) que fugiu para a Rússia depois de vazar informações sobre o programa de vigilância em massa do governo dos Estados Unidos, publicará suas memórias - informou a editora nesta quinta-feira (1º).

O livro "Permanent Record" estará à venda a partir de 17 de setembro e será publicado mundialmente pela Macmillan Publishers.

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Snowden, que trabalhava para a CIA, além da NSA, vive na Rússia desde 2013, após ter vazado milhares de papéis secretos para a imprensa. Esses documentos expuseram o alcance da vigilância dos Estados Unidos depois dos ataques do 11 de Setembro.

Enquanto seus defensores o elogiam por defender a privacidade, os Estados Unidos o acusam de pôr a segurança nacional em risco.

Snowden enfrenta acusações de espionagem nos Estados Unidos, pelas quais pode ser condenado a passar décadas na prisão.

"Aos 29 anos, Edward Snowden decidiu desistir de seu futuro para o bem de seu país", disse o CEO da Macmillan Publishers nos Estados Unidos, John Sargent, em um comunicado.

"Ele demonstrou enorme valor em fazer isso e, gostando, ou não, é uma incrível história americana", acrescentou.

"Não há dúvida de que o mundo é um lugar melhor e mais privado, graças às suas ações", completou.

Em sua conta no Twitter, Snowden postou uma mensagem, informando ter escrito um livro, e incluiu um vídeo dele.

"Tudo o que fazemos hoje é para sempre, não porque queremos lembrar, mas porque não temos o direito de esquecer", diz ele no vídeo.

"Ajudar a criar este sistema é do que mais me arrependo", conclui.

O jornalista Ricardo Boechat, falecido em fevereiro deste ano, acaba de ganhar uma homenagem. O livro Toca o Barco - Histórias de Ricardo Boechat, reúne 'causos' e histórias de pessoas que conviveram próximo a ele.

Ao todo, 32 colegas revelaram algumas das histórias compartilhadas com Boechat nos bastidores da televisão. Os textos são inéditos e assinados por José Simão, Ancelmo Gois, Leilane Neubarth, Datena, Tatiana Vasconcelos, Milton Neves e Rodolfo Schneider, entre outros.

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A publicação chega ao público em dois formatos, impresso e e-book e terá eventos de lançamento nas cidades do Rio de Janeiro, no dia 6 de junho; e São Paulo, em 11 de junho.











 

Depois de ser esnobado por produtores e atores, agora é a vez das editoras não se mostrarem interessadas em publicar o livro de memórias do cineasta americano Woody Allen - afirma o jornal The New York Times.

A publicação cita executivos de quatro grandes editoras, sob a condição de anonimato, que afirmam terem recebido um manuscrito do agente do diretor.

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Alguns deles disseram, inclusive, que sequer leram o texto.

Consultadas pela AFP, as cinco principais editoras dos Estados Unidos, a HarperCollins, a Hachette, a Macmillan, a Simon & Schuster e a Penguin Random House, não comentaram o fato.

O agente de Woody Allen não respondeu às perguntas da AFP.

Desde que o movimento #MeToo começou, o diretor foi atingido por acusações de abuso sexual por sua filha adotiva Dylan, feita em 1992.

Embora os processos tenham sido arquivados na época após duas investigações em separado, Dylan, apoiada por sua mãe adotiva Mia Farrow e por seu irmão Ronan, renovou suas acusações no início de 2018.

Woody Allen sempre negou suas alegações.

Como sua imagem se deteriorou, vários atores e atrizes que trabalharam com Woody Allen se distanciaram publicamente e indicaram que não queriam mais interagir com ele.

No início de fevereiro, ele processou o grupo Amazon por quebra de contrato, culpando a gigante da Internet por encerrar seus acordos de produção.

A Amazon confirmou que rompeu seu compromisso de financiar quatro filmes no total de 68 milhões de dólares, justificando sua decisão pelas "repetidas acusações" contra o diretor e suas "declarações controversas".

O processo está em andamento e poderá ser julgado em 2020.

Depois de ser esnobado por produtores e atores, agora é a vez das editoras não se mostrarem interessadas em publicar o livro de memórias do cineasta americano Woody Allen - afirma o jornal The New York Times.

A publicação cita executivos de quatro grandes editoras, sob a condição de anonimato, que afirmam terem recebido um manuscrito do agente do diretor.

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Consultadas pela AFP, as cinco principais editoras dos Estados Unidos, a HarperCollins, a Hachette, a Macmillan, a Simon & Schuster e a Penguin Random House, não comentaram o fato.

O agente de Woody Allen não respondeu às perguntas da AFP.

Desde que o movimento #MeToo começou, o diretor foi atingido por acusações de abuso sexual por sua filha adotiva Dylan, feita em 1992.

Embora os processos tenham sido arquivados na época após duas investigações em separado, Dylan, apoiada por sua mãe adotiva Mia Farrow e por seu irmão Ronan, renovou suas acusações no início de 2018.

Woody Allen sempre negou suas alegações.

Como sua imagem se deteriorou, vários atores e atrizes que trabalharam com Woody Allen se distanciaram publicamente e indicaram que não queriam mais interagir com ele.

No início de fevereiro, ele processou o grupo Amazon por quebra de contrato, culpando a gigante da Internet por encerrar seus acordos de produção.

A Amazon confirmou que rompeu seu compromisso de financiar quatro filmes no total de 68 milhões de dólares, justificando sua decisão pelas "repetidas acusações" contra o diretor e suas "declarações controversas".

O processo está em andamento e poderá ser julgado em 2020.

  Nos dias 10, 11 e 17 de abril, o Teatro Marco Camarotti, localizado em Santo Amaro, área Central do Recife, recebe o espetáculo “(H)Estórias Mínimas”. Encenada por atrizes e atores da terceira idade do Coletivo de Teatro Bárbara Idade, do Sesc Santo Amaro, a peça fala sobre sentimentos que permeiam a vida das mulheres e atravessam gerações.

Apresentando narrativas não oficiais de mulheres e suas trajetórias de vida, a direção é de Rodrigo Cunha e conta com trilha sonora que marcaram a vida e a história dos integrantes do grupo formam.

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O Coletivo de Teatro Bárbara Idade nasceu em 2007 e é formado por 15 idosos com mais de 60 anos. As apresentações são gratuitas.

Serviço

(H)estórias Mínimas

10 e 11 de abril | 19h30 e 17 de abril | às 15h 

Teatro Marco Camarotti  (Rua Treze de Maio, nº 455 )

Entrada gratuita

Informações: (81) 3216.1728

*Com informações da assessoria

Recluso desde a primeira de uma série de prisões iniciada em 2013, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado a 31 anos de cadeia na Operação Lava Jato, planeja uma série de aparições públicas para divulgar o primeiro volume de suas memórias (Zé Dirceu Memórias - Volume 1) com lançamento previsto para o dia 13 de setembro, no qual relata passagens de sua vida desde o golpe militar em 1964 até o escândalo do mensalão, em 2005.

Divulgar o livro tem sido a prioridade do petista. No dia 4, Dirceu participa de uma noite de autógrafos no Circo Voador, no Rio de Janeiro.

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Antes, no dia 30, sua presença é esperada em um evento de sindicalistas no bairro da Liberdade, em São Paulo. Depois deve percorrer outras capitais.

Nesta semana, o livro foi colocado em pré-venda juntamente com uma página na internet que adianta trechos divididos por momentos importantes da história brasileira dos quais Dirceu participou, como o golpe militar de 1964 e a chegada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao poder em 2002, relatados quase sempre em primeira pessoa.

Na parte sobre a eleição de 1989, quando Lula perdeu no segundo turno para Fernando Collor de Mello, Dirceu questiona: "Será que não foi melhor perdermos e só ganharmos em 2002, 13 anos depois?"

Depois de relatar casos de bastidor como a relutância de Fernando Henrique Cardoso em apoiar o PT no segundo turno, o próprio Dirceu responde: "Digo que não. Teríamos evitado a tragédia dos anos Collor e o Brasil não seria o mesmo."

Em outro trecho, Dirceu revela o papel crucial do vereador Eduardo Suplicy, candidato ao Senado pelo PT, no impeachment de Collor: "Suplicy insistiu, persistiu, quase invadiu a suíte de Pedro Collor no hotel Mofarraj, em São Paulo, até que conseguiu ser recebido pelo irmão do presidente. Eu o acompanhei e, juntos, ouvimos o impublicável. Um relato frio, sincero e impecável sobre a relação de Collor com seu tesoureiro e do papel de PC Farias no governo. Devemos a essa figura única -Eduardo Suplicy - o início da CPI."

Dirceu também relembra a época em que foi líder estudantil nos anos 1960, a prisão em 1969, a liberdade em troca do embaixador dos EUA Charles Elbrick e os anos de exílio em Cuba.

O ex-ministro diz que era submetido a dois tipos de treinamento, militar e clandestinidade. "Fiquei interessado nessa segunda fase porque, no futuro, seria fundamental, particularmente a área de disfarces, falsificação de documentos, clandestinidade e técnicas de comunicação em rádio, códigos, senhas, tintas invisíveis etc."

Ao relatar os anos que viveu disfarçado no interior do Paraná, Dirceu afirma que mantinha com disciplina o hábito de estudar as técnicas aprendidas em Cuba. "Nunca deixei de fazer os exercícios, treinar os códigos e limpar as armas", diz.

No trecho divulgado sobre o mensalão, Dirceu não faz qualquer autocrítica e atribuiu o escândalo a uma vingança do ex-deputado Roberto Jefferson.

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A Galeria Benedito Nunes, na Fundação Cultural do Estado do Pará (Centur), em Belém, abriu as portas para o público contemplar as obras artísticas de grandes nomes das artes visuais. A exposição com o tema “Outras Memórias e Outros Documentos”, sob a curadoria de Orlando Maneschi e Camila Fialho, vai até 23 de setembro.

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A mostra objetiva levar o público a uma reflexão sobre as memórias através das artes. “Estamos com uma vasta programação refletindo a constituição de arquivos, acervos e como se desdobram essas memórias”, contou Camila Fialho (38). Camila disse também que a proposta da exposição é estender a reflexão para o campo sensível do ser humano. “A gente está discutindo o tempo todo sobre imagem e como ela reverbera nos diversos campos do conhecimento”, disse a curadora.

Quem já visitou a exposição ficou encantado com os trabalhos. “Deparei com muitas surpresas, os registros das imagens em geral, da pessoa, da figura. Estou achando fantástico. Como todos os outros anos, as exposições, nas galerias de Belém, não me decepcionaram”, detalhou Thomas Rodrigues (23), artista visual.

Entre as artistas expositoras está a paraense Marise Maués, ganhadora do prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, em 2015. Além das fotografias, ela apresenta um vídeo que fala das memórias guardadas pelas pessoas. “Entendo que nascemos como uma folha de papel em branco e vamos escrevendo nossa história à medida que vamos experienciando nossa existência”, declara Marise. “Nosso corpo é como um corpo arquivo, não no sentido somente de um corpo que guarda memórias, mas que todo dia cria memórias, portanto estamos sempre a produzir arquivos.” 

 No vídeo "Loess", a artista acompanhou por sete horas e meia o movimento das marés enchente e vazante. “A intenção do vídeo era mostrar esse sujeito contemporâneo que em uma existência se constrói e reconstrói a todo o momento, ante um processo de globalização que o torna sujeito presente em vários lugares. Convive com diversas realidades ao mesmo tempo, passando a não possuir identidade fixa”, conta Marise, que disse estar muito feliz por ter seu trabalho na amostra.

“Deparei com uma obra fantástica que é a da Marise Maués, uma artista brilhante, que fala sobre o tempo, as memórias e as emoções e isso me toca muito. Gosto da representatividade que ela traz”, enfatizou Thomas Rodrigues, que visitou a exposição.

A mostra reúne obras como "Midas", do artista Armando Sobral, também paraense, "1 Irreal", de André Parente, entre outros. A entrada é franca.

Por Rosiane Rodrigues.

Fotos de Fernanda Cavalcante e Thalía Araújo.

O ex-ministro do governo Lula José Dirceu [Casa Civil], que foi condenado a 30 anos e 9 meses de prisão em processo da Operação Lava Jato, foi solto após a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir conceder uma liminar em um habeas corpus protocolado pela sua defesa. Dirceu, que também não vai precisar usar tornozeleira eletrônica, parece estar empolgado com a decisão e decidiu lançar o primeiro volume de um livro de memórias. 

Segundo o colunista Ancelmo Gois, Dirceu pretende lançar o livro em uma caravana onde deve visitar 24 cidades brasileiras. Ainda de acordo com o jornalista, a editora Geração Editorial pensa em até alugar um trailer para as viagens. 

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Além da Segunda Turma do STF decidir libertar Dirceu provisoriamente, nessa segunda-feira (2), o ministro Dias Toffoli cassou a decisão do juiz Sérgio Moro, que impôs uso de tornozeleira eletrônica para o ex-ministro. Toffoli também derrubou outras restrições a Dirceu como, por exemplo, deixar a cidade de domicílio [Brasília] e deixar o país. 

Toffoli, em uma decisão de sete páginas, explicou que a Segunda Turma liberou José Dirceu "por reconhecer a existência de plausibilidade jurídica" no recurso da defesa apresentado aos tribunais superiores, ou seja, por considerar que as justificativas no recurso eram convincentes.

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Uma noite marcada de memórias e delicadeza em homenagem a Chico Science, que faleceu há 20 anos. Foi dessa forma que o Grupo Experimental reconstruiu e apresentou, no Recife Antigo, a história do Mangueboy, nesta quinta-feira (2). O espetáculo Zambo contou a trajetória do artista e da sua influência no cenário cultural de Pernambuco.

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A criação da apresentação surgiu logo após a morte de Chico, em 1997, através da amiga Sonaly Macedo, que sentiu a necessidade de contar a história dele, por meio da dança. O grupo já rodou festivais nacionais e internacionais e este ano ganhou uma reformulação em homenagem ao cantor.

Durante a apresentação, foi possível perceber a essência de Chico, pelos ritmos, passos e delicadeza que recontaram o artista que ganhou o mundo. O Cavalo Marinho, capoeira, caboclinho e maracatu foram alguns dos ritmos tradicionais que ganharam forma e encantaram o público presente, com cenas envolventes e inusitadas.

Para a realizadora do evento, Mônica Lira, a apresentação tem um caráter muito especial para quem conviveu com o artista. “Queríamos resgatar a memória dele, neste dia tão marcante. Aqui, pudemos mostrar de forma inspiradora quem foi Chico e como ele se ‘apresentou’, como artista, para sociedade. Uma sociedade que muitas vezes deixa o artista invisível em alguns momentos”, falou Mônica.

Emocionado, o produtor cultural e amigo de Chico, Paulo André, falou do espetáculo e revelou o que mais sente falta nesses últimos 20 anos. “Foi muito emocionante a apresentação! Em relação ao que eu sinto falta, posso falar com toda certeza é que do amigo que perdi, da parceria do companheirismo que vivemos juntos. Se eu for pensar em um momento mais marcante com ele ou de uma memória mais forte é difícil definir, porque sinto muito a ausência dele”, disse. “O público perdeu um ídolo, alguém que eles admiravam e que era evidenciado na mídia. Já os amigos mais próximos foram pegos de surpresa com a ida tão prematura dele”, concluiu Paulo, que relatou estar finalizando um livro, que deve lançar até o próximo ano, que vai contar toda a história dos bastidores dos shows, das produções e da vida deles. O espetáculo foi realizado a partir de um financiamento coletivo intitulado 'Uma Dança pra Chico e promovido pelo Grupo Experimental, existente há 23 anos. 

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lança na próxima semana o segundo volume de seu Diários da Presidência - 1997-1998, no qual faz revelações sobre a segunda metade de seu primeiro mandato, iniciado em 1995. No livro, o presidente de honra do PSDB aborda temas como as crises econômicas na Rússia e na Ásia e impactos no Brasil, o aumento da taxa de juros no País e a pressão especulativa sobre o Real, as negociações para aprovar a emenda da reeleição e também a acusação de compra de votos para sua aprovação.

Assim como o primeiro livro da série, este volume traz relatos do dia a dia do tucano no poder, gravados por ele em fitas e transcritos nas mil páginas desta edição.

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O então presidente começou o ano de 1997 em meio às negociações com deputados e senadores para a aprovação da PEC da reeleição. Em trecho de 9 de janeiro daquele ano, o tucano narra um encontro com José Sarney, então presidente do Senado. "Eu disse ao Sarney que era preciso segurar a Convenção do PMDB (sobre a emenda da reeleição, que estava marcada para 12 de janeiro), que o ideal era que a Convenção não decidisse nada. O Sarney acha o contrário. Que é melhor, embora a questão seja aberta, que ela recomende a reeleição. Aliás, ele acha que nós temos maioria para isso."

Ainda em 1997, FHC queixava-se das negociações com o PMDB para assumir cargos em seu governo. Em um dos trechos do livro, chega a dizer que a pressão do partido estava "cheirando mal".

Exterior

Não bastassem as questões política internas, FHC também teve de lidar, nestes dois anos, com as crises internacionais que abalavam Rússia e Ásia e a instabilidade que isso traria para o Brasil. Em um trecho, ele narra a preocupação com a capacidade da classe política de entender a instabilidade econômica que a crise no exterior trazia ao País. "A Bolsa de São Paulo fechou em queda, ou seja, a situação continua instável. Esse é o principal problema, parece que os políticos têm muita dificuldade em enxergar. Não é astúcia, não; é dificuldade de enxergar mesmo."

Além dos efeitos da crise internacional, o País tinha de lidar com a estabilização do câmbio. O Real valorizado ajudava no combate à inflação. No livro, o tucano admite pela primeira vez que, durante a campanha à reeleição, seu governo sobrevalorizou a moeda e subiu os juros para atrair capitais externos e evitar a sua fuga.

Foi também neste período que FHC enfrentou uma das maiores crises de seu governo. O grampo ilegal na presidência do BNDES quando o governo privatizou as empresas de telefonia do País. O episódio resultou na queda do então ministro das Comunicações (Luiz Carlos Mendonça de Barros) e do presidente do banco (André Lara Resende). "A informação que me foi dada pelo Sérgio Andrade (presidente da Andrade Gutierrez) é de que tais fitas teriam sido gravadas pelo Eduardo Cunha, um antigo presidente da Telerj no tempo do Collor e muito ligado também ao (Jorge) Serpa (um dos maiores lobistas na época)."

Lula

Em vários trechos, FHC cita Luiz Inácio Lula da Silva, seu adversário na campanha à reeleição em 1998. "Vamos ganhar as eleições e vou ganhar um tremendo abacaxi para descascar, que é manter o Brasil no rumo da estabilidade econômica (...) O Lula diz que estou empurrando o Brasil, avançando para o abismo, mal sabe ele o tamanho desse abismo", narrou o então presidente na véspera das eleições daquele ano, que terminaram com a vitória em primeiro turno de FHC.

Em dezembro, o presidente reeleito se encontraria com o petista. Dias antes do encontro relatou: "Chegará o momento em que ele (Lula) ganha (as eleições). Não é nenhuma catástrofe. Aliás, estou chamando o Lula (...) Ninguém sabe, mas sabemos como é isso de ninguém saber no Brasil. Estou fazendo isso de caso pensado, porque acho que temos que dialogar mais intensamente pelo presente e pelo futuro."

Principais pontos do livro

Economia

Crise cambial, seus vários momentos e desdobramentos. Dificuldades no manejo da política monetária e cambial. Discussões entre a equipe econômica sobre a necessidade de desvalorização da moeda e o momento ideal para fazê-lo.

Bancos

Consolidação do saneamento do setor bancário privado: o segundo momento do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer).

'Caciques'

Relações com José Sarney e Antonio Carlos Magalhães.

Privatização

Sergio Motta e o processo de privatização das teles.

Grampos

Espionagem industrial nas privatizações e o escândalo dos grampos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BDNES).

Reeleição

Reeleição em primeiro turno.

'Cayman'

O "dossiê", a falsificação, a tentativa de desmascará-la na mídia e o aproveitamento político do episódio.

Lula

Considerações sobre Luiz Inácio Lula da Silva. Encontro após a eleição e avaliação de um cenário em que o PT chegasse ao poder, considerado provável pelo então presidente.

Política externa

Tentativa de repor o Brasil no cenário internacional.

Prince, uma das personalidades mais influentes e esquivas da música, anunciou nesta sexta-feira (18) que publicará suas memórias, as quais, segundo sua editora, serão pouco convencionais. Aos 57 anos, o "menino de Minneapolis" publicará seu primeiro livro, cujo título não foi revelado, no final de 2017, segundo a editora Spiegel and Grau.

A Random House, matriz da editora, declarou que a obra será "uma viagem não convencional e poética" através da vida e da música do artista. "Prince é uma grande figura da cultura mundial e sua música foi a trilha sonora de uma incalculável quantidade de pessoas - incluindo a mim - por mais de uma geração", declarou o editor executivo Christopher Jackson em um comunicado.

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"Foram escritas milhões de palavras sobre Prince - livros e artigos, ensaios e crítica - mas estamos entusiasmados com a publicação de suas poderosas reflexões sobre a própria vida e sua própria brilhante, aguda e poética voz", completou.

Prince tornou-se um fenômeno mundial nos anos 1980, fundamentalmente com "Purple Rain" (1984), frequentemente considerado um dos melhores álbuns de todos os tempos.

Nascido como Prince Rogers Nelson, o cantor e compositor mudou, nos anos 90, seu nome para um impronunciável "símbolo de amor", e escreveu a palavra "escravo" em sua bochecha, para protestar contra as condições contratuais do selo Warner.

É um artista prolífico, e abraçou o streaming, considerando que a tecnologia on-line lhe dará maior liberdade artística. Prince fez recentemente shows em Paisley Park e Austrália, onde se apresentou somente com um piano, afirmando que desejava um novo desafio artístico.

Galvão Bueno chega às prateleiras das livrarias com seu livro de memórias Fala, Galvão!. Escrita em parceria com o jonalista Ingo Ostrovsky, a obra conta as histórias dos 40 anos de carreira de uma das figuras mais marcantes do jornalismo esportivo brasileiro.

Fala, Galvão! mistura fatos pessoais e profissionais do narrador de forma descontraída. No livro são revelados dos bastidores de grandes eventos, como as dez Copas do Mundo que Bueno cobriu e vários jogos olímpicos. Nestes episódios são lembrados grandes atletas como Nelson Piquet, Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna, Zico, Ronaldo Fenômeno e Pelé, entre outros. Galvão também conta casos sobre os bastidores das transmissões esportivas e fala de suas parcerias com Reginaldo Leme e Arnaldo Cezar Coelho.

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Dividido em três partes, o livro enfoca, nas duas primeiras, a experiência do narrador com o futebol e o automobilismo. A terceira e última parte é dedicada à vida pessoal de Galvão, relações familiares, a criação de seus bordões e destaques para o que viu de melhor no esporte nacional e internacional nas últimas quatro décadas.

Com um show intimista, piano e voz, Fafá de Belém canta suas memórias no palco do Teatro RioMar, nesta sexta-feira (1º). A cantora fará um show acústico e, além de seus sucessos, vai interpretar músicas da MPB brasileira que marcaram as noite cariocas na década de 70. O espetáculo começa às 21h e os ingressos já estão à venda na bilheteria do teatro e no site Ingresso Rápido, pelos valores R$ 60 e R$ 140.

Acompanhada pelo Maestro Cristovão Bastos no piano, Fafá realizará um passeio musical por 20 canções que resgatam sua carreira, em um repertório recheado de releituras acústicas de canções icônicas como Resposta ao Tempo Sob Medida e Chega. A escolha de músicas de década de 70 se deu porque foi neste período que Fafá começou a sua carreira no Rio de Janeiro.

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Fafá de Belém

Sexta (1º) | 21h

Teatro RioMar (Avenida República do Líbano, 251 - Pina )

R$ 140 e R$ 70 (plateia); R$ 120 e R$ 60 (balcão)

(81) 9558 3616

A nova edição do livro Memórias, de Gregório Bezerra, pela editora Boitempo Editorial, será lançado em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, na próxima quinta-feira (12), às 19h, na Academia Caruaruense de Ciências e Letras. O livro é uma autobiografia, com textos e fotos inéditos, e já foi lançado no Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.

Gregório Bezerra é militante comunista, camponês e pernambucano, nascido em Panelas, no Agreste. O lançamento terá um debate aberto com a presença do jornalista e dirigente do Partido Comunista Brasileiro, Roberto Arrais - que assina a orelha do livro - e do maestro Mozart Vieira. A entrada é gratuita.

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Em Memórias, o líder comunista repassa sua trajetória de vida e resgata um período rico da história política brasileira. Analfabeto até os 25 anos de idade e militante desde as primeiras movimentações de trabalhadores influenciados pela Revolução Russa de 1917, Bezerra teve papel de destaque em importantes momentos políticos da esquerda brasileira. Gregório começou a escrever o livro quando esteve exilado.

Uma nova ferramenta chamada On This Day (Neste Dia, em tradução literal) está em fase de teste no Facebook. Através da novidade a rede social reúne postagens antigas do perfil e as mostra ao usuário através de uma timeline específica onde é possível relembrar o que aconteceu em determinada data exatos 12 meses atrás, apelando para o sentimento nostálgico do indivíduo.

A nova função começou a ser visualizada por usuários selecionados na rede e, segundo o The Verge, o site parece estar escolhendo publicações mais populares que tenham vários likes e comentários, relegando as mais esquecíveis ao passado. Resta saber se a novidade vai mesmo pegar.

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