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Menos acidentes e mortes foram registrados em rodovias federais do País do dia 28 de dezembro de 2019 a 1º de janeiro de 2020, quando vigorou uma operação de ano-novo realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo o órgão, aconteceram 863 acidentes e 70 mortes no período, números menores que os 916 acidentes com 75 mortes no feriado do ano passado.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 2, pela PRF. Segundo a polícia, as multas aplicadas aos motoristas que ingeriram bebidas alcoólicas e àqueles que realizaram ultrapassagens em locais proibidos foram as mais comuns na última semana. Durante a operação, 1.343 motoristas que beberam antes de assumir a direção foram autuados; 113 foram detidos.

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No Natal, apontou a PRF, foram multadas 1.592 pessoas; 163 acabaram na delegacia pelo crime de alcoolemia ao volante previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Cerca de 115 mil testes de etilômetro (bafômetro) foram realizados nos dois períodos.

Os agentes flagraram 4.986 motoristas realizando ultrapassagens em locais proibidos ou de forma arriscada. Além desses, de acordo com nota da PRF à imprensa, foram autuados também ocupantes de motocicletas que não usavam o capacete (735); motoristas (1.627) e passageiros (2.313) sem o cinto de segurança; e outros que se arriscaram fazendo uso do celular enquanto dirigiam (114).

"É para ter cada vez menos flagrantes de imprudência nas rodovias federais de todo o país, que a PRF mobiliza equipes de educação para o trânsito durante períodos de grande fluxo de veículos como os feriadões de fim de ano. Na Operação Natal e Ano Novo, mais de 40 mil pessoas participaram de ações educativas, recebendo dicas de segurança viária", destacou o comunicado da polícia.

Multas de bafômetro em SP sobem 36%

O reforço no policiamento também foi notado no Estado de São Paulo. De acordo com informações divulgadas pela Polícia Militar paulista, 1.620 pessoas foram presas do dia 20 de dezembro de 2018 ao dia 1º de janeiro de 2020, aumento de 12,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. As prisões aconteceram no âmbito de operações desencadeadas para garantir mais segurança durante os feriados de fim de ano.

Nas estradas paulistas, 7,9 mil pessoas foram multadas após serem submetidas ao teste do bafômetro, número que é 36,9% maior do que a quantidade registrada em 2018. O trabalho de fiscalização resultou ainda na apreensão de 1,8 tonelada de drogas.

Um trio de ex-funcionárias da Google entrou, nesta quinta-feira (14), com uma ação judicial acusando a gigante tecnológica de pagar menos às mulheres que aos homens pela mesma função.

No processo apresentado na corte de São Francisco, as três mulheres acusam a Google de "discriminação sistêmica e profunda no pagamento e na promoção das funcionárias mulheres".

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Advogados estão buscando conferir um status de ação de classe ao processo, para tentar representar mais mulheres que atualmente sejam ou tenham sido funcionárias na Google.

Em resposta ao processo, a gigante tecnológica americana negou ter qualquer política discriminatória.

"Nós trabalhamos bastante para criar um ambiente de trabalho bom para todos e dar a todo mundo a chance de prosperar aqui", disse a porta-voz da Google Gina Scigliano em resposta à AFP.

"Em relação a esse processo específico, vamos revisar em detalhes, mas discordamos das alegações centrais".

Advogados das mulheres acusam a Google de violar a lei de pagamento equitativo da Califórnia, bem como o código trabalhista estadual.

A denúncia também alegou que a Google repetidamente atribuiu mulheres a "níveis mais baixos" ou "carreiras de trabalho" com remuneração menor e menos oportunidades de promoção do que as dos homens.

Uma das três mulheres, Kelly Ellis, disse num comunicado divulgado por seus advogados que o processo trata de "um problema generalizado de tendência sexista na Google".

Scigliano garantiu que os níveis dos cargos e promoções na empresa são determinados por comitês "rigorosos" e passam por uma revisão que inclui a verificação de sexismo.

"Se nós vemos discrepâncias individuais, ou problemas, nós trabalhamos para consertá-los", disse ela.

O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos está auditando as remunerações da empresa, avaliando possíveis discriminações de gênero.

A Google também lida com as consequências de uma grande polêmica sobre sexismo e liberdade de expressão provocada por um "manifesto" publicado como um memorando interno pelo então empregado James Damore.

O memorando do engenheiro da Google defendeu a diferença de gênero do Vale do Silício, alegando que as "diferenças biológicas" eram um fator-chave no baixo percentual de mulheres em empregos no setor tecnológicos. O memorando foi vazado e desencadeou uma crise pública.

Menos de 500 votos foram suficientes para eleger o prefeito da cidade com a menor população do Brasil. Em Serra da Saudade, Minas Gerais, a 266 quilômetros de Belo Horizonte, o candidato Alaor Machado (PP) conseguiu o apoio de 490 eleitores, ou 56,52% dos votos, e assumirá a administração municipal em janeiro. Será o quarto mandato dele à frente da cidade.

Serra da Saudade fica no centro-oeste de Minhas e tem 815 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2016. Na prefeitura, Machado vai substituir Neusa Maria Ribeira (Prós), que estava no cargo há oito anos. Seu único concorrente era o candidato do PT do B, Derli Donizete, que obteve 377 votos (43,48%).

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A cidade também elegeu nove vereadores, número mínimo na composição das Câmaras Municipais, três deles do mesmo partido do prefeito. Os candidatos, no entanto, não precisaram de muitos votos. Com 143, José Wilson (PSC) foi o mais votado. A última cadeira foi ocupada por Carlinho da Teresa (PDT), que recebeu apoio de 60 eleitores.

Em Borá, a segunda cidade menos populosa do País, localizada em São Paulo a 405 km da capital, o candidato do PRB, Wilson, foi eleito após oito anos de administração do PT. Ele recebeu 572 votos (55,8%), contra 453 (44,2%) do concorrente Marcio da Saúde (PSD). Os 1.025 eleitores deste domingo, 2, superam até a população do município projetada pelo IBGE, de 838 habitantes.

Já em, Araguainha, no Mato Grosso, terceiro lugar no ranking de menor população, Silvinho (PSD) foi eleito com 523 votos (58,96%). Ele derrotou nas urnas o candidato do PPS, Chiquinho, que teve 364 votos (41,04%).

A pesquisa do Perfil de Inadimplência realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL Recife), no mês de abril, apontou que o consumidor Recifense está menos otimista com a situação financeira e sem muita expectativa de melhoria do orçamento familiar. Em dezembro passado, a mesma pesquisa, indicou que 90% dos entrevistados esperavam um 2014 mais satisfatório do ponto de vista monetário. Agora, apenas 60% têm esperanças de melhorar as condições. Os maiores vilões, entre a maioria, ainda são os cartões de crédito.

Ao avaliar os mais recorrentes tipos de débitos, os cartões de crédito e de loja,  se somados correspondem a 45% das dívidas. Em seguida, vêm as prestadoras de serviço, com 11%, carnê de loja e empréstimos bancários, com 10% cada, e por último o cheque especial, com 7%. A pesquisa também constatou que o desemprego deixou de ser o principal motivo e registrou apenas 14 % das causas de negativação. Já 37 % das respostas indicou que a falta de planejamento e o descontrole, com 37% das respostas. 

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“É importante que o consumidor se planeje antes de ir às compras. Optar pelo parcelamento ou fazer crediário pode facilitar o encaixe da parcela no orçamento, mas deve-se pensar a longo prazo e contar com possíveis despesas no futuro. Fazer uma previsão destes gastos é uma maneira de evitar a inadimplência”, aconselha Eduardo Catão, presidente da CDL Recife.

A população cuja renda mensal gira em torno de 2 a 4 salários mínimos passou a ser maioria entre os devedores (juntos, representam 64% do total dos endividados. Em abril de 2013, correspondiam a 48%). 

Mesmo desmotivados com a situação financeira, o consumidor não parou de comprar. A pesquisa aponta que 33% dos negativados possuem dividas que estão entre R$500,00 e R$999,00. Outra parcela (25%) revelou estar devendo de R$100,00 a R$499,00 no total. Já aqueles que devem de R$1.000,00 a R$1.999,00 representam 17%. 

Quando perguntados sobre o percentual que as dívidas representam no orçamento, 51% não souberam o quanto de sua renda está destinada ao pagamento de dívidas, 22% afirmam ter comprometido 11% a 30% e 14% não tem mais que 10% comprometidos. “O comprometimento do orçamento com dívidas não deve ultrapassar os 30% da receita. Quando esse valor estoura, a probabilidade de ficar negativado aumenta bastante. Por isso, é fundamental que o consumidor fique atento aos gastos e parcelamentos. A melhor maneira de controlar isso é levar as contas sempre para a ponta do lápis”, adverte Catão.

 

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