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Morreu, nessa sexta-feira (30), o ex-integrante do Grupo Menudo, Ray Reyes, aos 51 anos de idade. O anúncio foi feito pelo irmão do cantor em seu Facebook e a causa da morte ainda não foi divulgada pela família.

"Com uma dor enorme em minha alma que informo que meu amado irmão Ray Reyes morreu. Peço que nos deem privacidade para digerir toda essa situação e por favor orem por nossa família, principalmente por nossa mãe. Também peço para que nunca se esqueçam de seu legado. Hoje, mais do que nunca, precisamos nos unir e nunca deixarmos de expressas todo o amor e carinho que sentimos pelos outros. Este é mais um ensinamento do universo, escreveu o irmão do artista na publicação", escreveu o irmão.

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De acordo com informações da imprensa internacional, o músico faleceu em sua residência, em Porto Rico. Em 1983, Reyes entrou na banda e deixou o grupo 15 anos depois, para iniciar carreira solo.

 

A história de um dos grupos musicais de maior fama das décadas de 1980 e 1990 em diversas partes do mundo virou série na plataforma Amazon Prime Vídeo. A carreira de sucesso e os bastidores dos mais de 30 anos da banda jovem “Menudo” serão contados em 15 episódios no seriado “Súbete a Mi Moto” (2020).

Na obra, toda a trajetória por trás da fama, o convívio e a “data de validade” dos integrantes do grupo criado pelo do empresário Edgardo Díaz, no fim da década de 1970, é reproduzida.

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O quinteto, formado em Porto Rico e composto por jovens trajados com roupas coloridas que emplacavam músicas pop nas paradas de sucesso, encantava crianças, adolescentes e colocava os mais velhos para dançar.

O olhar visionário do idealizador do conjunto, as formações que tiveram mais de 30 “menudos” ao longo dos anos, a decadência do ostracismo depois da fama repentina e as canções que o mundo ainda se recorda fazem parte da série que estreia nesta sexta-feira (27).

A produção que exalta a trilha de Díaz, interpretado pelo ator porto-riquenho Yamil Urena, também cita a passagem do “menudo” mais conhecido dos fãs. A trajetória de Rick Martin, vivido pelos atores Felipe Albors e Ethan Schwartz na série, é lembrada com louvor junto às histórias da formação de 1984 a 1989 do grupo. O período é considerado pelos fãs como o de maior sucesso da banda.

A vereadora do Recife Natália de Menudo (PSB) pode parecer uma exceção no meio político. A pessebista continua morando na comunidade que nasceu mesmo após conquistar o mandato. Ela, que vive no Bongi, na Zona Oeste do Recife, garante que pretende continuar no bairro. “Não pretendo sair daqui”, declarou em entrevista ao LeiaJá

A pessebista declarou que não vai deixar de ser quem ela é. “Você tem que ser você: feliz e se adequar ao seu trabalho. Você não pode ser rotulado. Eu não vou deixar de ser a Natália que eu sempre fui. Não vou deixar de andar descalça na comunidade, de sentar na calçada porque antes de ser vereadora eu sou um ser humano e sempre vivi na calçada conversando. Eu sempre fui assim. E sempre vou ser. Vou continuar jogando, brincando e trabalhando”. 

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Ela contou que morar na comunidade até contribuiu para desenvolver um trabalho melhor. “Não que os vereadores que não morem na comunidade não façam um bom trabalho, mas aqui você sente de perto os problemas das pessoas, você vive o problema do outro. Eu acho que isso incentiva você a trabalhar cada vez mais porque você está participando da dor daquela pessoa. Isso incentiva mais para que corramos atrás das soluções do que simplesmente receber uma ligação. Sei que a gente não pode fazer tudo de uma vez, mas aos poucos nós estamos buscando e conseguindo fazer melhorias”, contou.

A vereadora também falou que, por estar por perto, consegue ser um espelho para os jovens. “Jovens com os quais cresci e que vi na criminalidade, vi ser preso e hoje estou vendo muitos correrem atrás dos seus sonhos, querendo lutar. Eu fico feliz e é muito satisfatório”. 

Natalia falou que não parou ainda para pensar no futuro e que pretende focar no agora. “Vou conversar com o meu pai [ex-vereador Menudo] e a gente vai ver. Vai dar certo. Não temos um projeto certo no futuro ainda, mas o nosso trabalho presente é esse”. 

Na entrevista que concedeu ao LeiaJá, a vereadora do Recife Natália de Menudo (PSB), também falou sobre o "sofrimento" que ela e a família passaram após o seu pai, o ex-vereador Menudo, ser condenado pela Justiça a cumprir mais de 8 anos de cadeia por crimes de tortura e concussão. Ele, que se entregou à polícia em novembro de 2016, atualmente cumpre a pena no regime semiaberto. 

A pessebista não entrou em detalhes do processo envolvendo o pai, afirmando que era "muito complexo", mas o defendeu. "Eu conheço meu pai melhor do que ninguém e tem coisa naquele processo que não é, de jeito nenhum, da índole do dele. Ele passou esse tempo preso, que foi muito doloroso", declarou. 

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A parlamentar também disse que já são dez anos de sofrimento. "Esse processo tem feito a gente sofrer há muito tempo, há dez anos e depois que ele ingressou na política, o processo virou um pesadelo para a gente porque piorou muito mais, não sei por que ele se tornou uma pessoa pública, mas foi um processo que trouxe sofrimento para a gente e assim que meu pai pôde, se entregou", contou. 

Menudo contou que acredita que a justiça vai ser feita. "Até porque eu curso Direito e confio na Justiça. Tem coisas que não consigo entender no processo, coisas que eu acho injusto. Ocorreram muitas injustiças, mas eu acredito que a justiça vai ser feita".

A parlamentar ainda falou que o povo tem muito carinho pelo ex-vereador. "Fico impressionada. Quando eu contei para a comunidade que ele ia para o semiaberto foi o povo chorando e uma emoção muito grande. Eu via a alegria nos olhos das pessoas e fiquei admirada porque ia fazer um ano que ele não tinha contato com ninguém. Eu olhei e vi que ele conseguiu construir um  legado e um carinho que as pessoas reconhecem".

A situação, de acordo com Natália, fez com que fortalecesse o pai. "Essa experiência com certeza nos fortaleceu. Ele até falou 'vou sair daqui como um leão e vou trabalhar como nunca com você''. E as pessoas estão ansiosas por esse trabalho".  Sobre se existe pretensões para o futuro do pai na política, ela foi direta: "Quem sabe...porque o legado existe".

Jovem, mulher e filha do ex-vereador Menudo, que foi preso [hoje cumprindo pena no semiaberto], após ter sido condenado pela Justiça por tortura e concussão, além de falsificação de documento público, Natália de Menudo (PSB) diz que não teve receio de disputar uma vaga na Câmara Municipal do Recife em 2016. Ela venceu o pleito com mais de dez mil votos e, para a série Entrevista da Semana, nesta quinta (19), a pessebista foi categórica ao afirmar que o preconceito que precisou enfrentar e ainda convive não a intimida. 

A vereadora, que aos 25 anos é a segunda mais jovem da Casa José Mariano, falou sobre o início com obstáculos. “Foi um pouco difícil porque acontece o preconceito das pessoas por ser jovem, mulher, então, no início, sempre havia críticas. Existem as construtivas e aquelas que vêm para tentar te derrubar e para tentar te fazer triste. Muitos dias acordava triste, mas quando olhava para as pessoas que estavam confiando em mim, no meu trabalho, me reerguia e consegui passar por cima disso tudo e hoje eu tenho uma imagem na comunidade de uma pessoa forte, de uma jovem que está sabendo trabalhar”. 

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Natália conta que não teve o objetivo de passar uma imagem que não era dela e, sim, de trabalhar de forma a passar com o tempo uma boa imagem naturalmente. “Eu trabalho e aprendo com todos porque cada vez mais a gente aprende. E sempre digo, nas minhas reuniões com jovens e com a minha assessoria, que a gente está aqui para aprender um com o outro, que ninguém é melhor do que ninguém. Sempre falo que não é porque você é um vereador e a outra pessoa um carroceiro, até porque meu pai era carroceiro, que não sabe. Ele sempre ensinou isso para a gente e eu sempre levo isso comigo. Não é porque sou vereadora que sou melhor que a minha assessoria ou que os jovens da minha comunidade. Eles sentem a minha segurança quando falo isso”, ressaltou.

Também falou que, apesar da contribuição do seu pai para iniciar sua carreira na política, sempre foi envolvida na área, desde criança, na época em que seu pai era presidente da comunidade do bairro do Bongi onde já acompanhava o seu trabalho. “Quando ele se elegeu vereador, ficou mais forte. Aos 16 anos, eu criei o Grupo de Apoio ao Subúrbio, que desenvolve projetos voltados para as pessoas menos favorecidas”, explicou. 

“O grupo é composto por 40 pessoas, na maioria, jovens e temos reuniões de 15 em 15 dias e nessas reuniões discutimos projetos sempre trazendo os jovens para dentro da política e para repassar que a gente não pode depender apenas do poder público. O cidadão também pode buscar melhorias para a sua comunidade. Eu sempre falo que eu não tenho uma bandeira certa, mas que eu trabalho um projeto geral pelos menos favorecidos”, detalhou. 

A vereadora da comunidade

Por sua trajetória estar intimamente ligada às comunidades do Bongi, Mustardinha, Vietnã e arredores, Natália diz que seu trabalho é focado em ajudar as pessoas mais carentes. Em seu primeiro mandato, o foco principal dela é a luta para que o Centro Social Urbano da Mustardinha, que pode ser comparado a um mini Compaz, seja reformado. 

O local se encontra abandonado, de acordo com ela, desde sua infância, o que lamenta já que a área pode ser usada a favor dos jovens mais carentes. Na época de funcionamento, o Centro era palco de diversas atividades tanto esportivas como para realização de cursos profissionalizantes inserindo os alunos no mercado de trabalho. “Então, a minha marca de luta neste mandato é pelo Centro, mas também há outros projetos”, ressaltou.

“Sou vereadora da comunidade, eu acompanho de perto o sofrimento dessas pessoas e faço o máximo para tentar minimizar a dor de cada um presente. Já fui em busca do prefeito porque, como sabemos, eu não tenho o poder de executar. Desde criança o Centro está da forma que se encontra hoje: abandonado. Eu ainda tento fazer um trabalho. Há um café da manhã com as crianças, sempre dou um jeito para a iluminação da área para que as crianças e os jovens venham jogar e também apoio outros grupos de danças sempre dando aquela força, mas o certo era ele ser reformado. Se eu tivesse o poder, já tinha reformado”. 

De acordo com Menudo, ela tem conversado bastante com o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), que afirmou que o importante local será reformado, porém sem prometer data. “Tenho conseguido espaço. Eu converso e tenho abertura. Geraldo sempre foi solícito em todas as vezes que fui conversar com ele. Tenho muito que agradecer pela abertura”. 

A vereadora também tem conseguido atuar em reformas de praças e tem procurado a construção de Academias Recife nas comunidades para que cidadãos possam ter o direito de praticar atividades físicas de graça. 

Natália é apenas um dos nomes novos que compõe a Casa de José Mariano. Para se ter ideia, a Câmara teve um percentual alto de índice de renovação na eleição de 2016: 43,59%, o que equivale a 17 novatos dos 39 parlamentares da Casa. Em 2012, a título de comparação, a renovação foi de 36%.

 

 

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