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Após três anos de quedas nas vendas de pescados no Mercado de São José, na região central do Recife, devido às restrições sanitárias da Covid-19, os comerciantes se animam com a volta dos consumidores aos corredores do local. Muitas pessoas estão indo ao mercado na procura de peixes e crustáceos para manter viva a tradição familiar da Semana Santa.

Para o comerciante Valdecir Florêncio, 52 anos, as vendas estão impulsionadas pela queda dos números da pandemia, e já consegue notar melhorias na economia do seu estabelecimento. “Esse ano está melhor, pois no ano passado tinha esse probleminha dessa pandemia. O povo estava com medo de sair de casa, já esse ano, eu estou achando que está melhor”, afirmou.

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Por: João Velozo/LeiaJáImagens

Com a proximidade da Sexta-Feira Santa, aumentou a procura dos clientes por peixes e crustáceos, principalmente pelo mercado recifense, de mais de 140 anos de história, ser conhecido pela tradição dos comerciantes em tratar e cortar os peixes em postas na hora da venda.  

O empresário Adriano Oliveira, de 40 anos, acompanhado da sua noiva, Ana Marília, 18 anos, disse que encontrou dificuldades para achar alguns tipos de peixe, devido a alta procura. “É muito importante manter viva essa tradição que já vem dos nossos pais e avôs, porém esse ano, não estamos encontrando quase nenhum tipo de peixe”, disse.

Entre os pescados mais procurados neste período do ano estão a corvina, que custa entre R$ 18 a R$ 20 o quilo; a albacora, entre R$ 16 a R$ 23 o quilo; e a cioba, cujo quilo custa R$ 45.

Outro produto muito procurado é o camarão. Nos estabelecimentos do mercado, o preço do crustáceo varia de acordo com o tamanho. Há opções de R$ 28 a R$ 55 o quilo.

A cliente Márcia Regina de Lima, destacou sua preferência pelo crustáceo. “Não sou muito fã de peixe não, gosto mais de camarão“, revelou. Assim como outros consumidores, ela acredita que os valores dos pescados estão mais caros em comparação ao ano passado.

Por: João Velozo/LeiaJáImagens

Porém, os clientes que estão indo aos principais mercados do estado para fazer suas compras, precisam também se atentar a qualidade desses pescados. De acordo com a Vigilância Sanitária do Recife, é fundamental que o peixe esteja disposto em condições adequadas, em balcões refrigerados, com temperaturas entre 2º e 3º graus. Os pescados não podem estar expostos ao sol ou à chuva, e preferencialmente, devem estar embalados. As recomendações também valem para outros fundos do mar, como sururu, camarão, ostra, marisco, mexilhão, lagosta, polvo e lula.

No caso de pescados congelados, a recomendação do órgão é que sejam armazenados em temperaturas entre -15ºC e -18ºC.

A Vigilância Sanitária também recomenda, que os clientes se atentem às condições de trabalho dos vendedores responsáveis pela manipulação dos pescados. Segundo o órgão, não é permitido o uso de utensílios de madeira, devido aos micro-organismos que contaminam o produto, e os vendedores devem usar uniformes limpos e de cores claras, com sapatos fechados e sempre com as mãos higienizadas.

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A pré-candidata ao Governo do Estado, Raquel Lyra (PSDB), visitou, nesta quarta (20), o Mercado São José, na região central do Recife, onde conversou com os comerciantes e clientes, e ouviu as demandas em relação ao equipamento, que, apesar de ser tombado pelo Patrimônio Histórico, enfrenta uma série de dificuldades.

“Esse é um cartão-postal de Pernambuco no centro do Recife e que no coração do nosso Estado gera emprego e renda para milhares de pessoas que aqui vivem. O Governo do Estado pode fazer muito pelos mercados, pelos centros das nossas cidades, com um olhar para a segurança, turismo e infraestrutura, para garantir que essas pessoas possam trabalhar com mais dignidade”, ressaltou Raquel Lyra. 

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Comerciante há 20 anos no Mercado São José, Fábio Falcão destacou que “O Governo do Estado poderia ser parceiro do espaço e garantir mais segurança, infraestrutura e realizar campanhas que cheguem nos turistas. Falta valorização desse equipamento tão histórico e importante”, frisou. “Esse mercado e os comerciantes, assim como eu, ajudam a contar a história da cidade, por isso é fundamental uma atenção diferenciada do poder público”, complementou Rubens Falcão, comerciante há 63 anos.

A tucana destacou a transformação realizada no polo gastronômico da Feira de Artesanato de Caruaru e a abertura do Mercado Cultural Casa Rosa, que passou por uma reestruturação e hoje funciona como um espaço para realizações de eventos culturais e gastronômicos, durante sua gestão à frente da Capital do Agreste.

Mercadorias perdidas, prejuízos inestimáveis e uma tradição de décadas levada em um piscar de olhos. Os tradicionais fiteiros da Praça Dom Vital, em frente ao Mercado de São José, já não fazem mais parte do cenário da capital pernambucana. Recolhidos durante o lockdown (termo usado para designar o fechamento das cidades), no fim do mês de maio, as vendinhas - que serviam também de pontos para amoladores de alicates e chaveiros - foram levadas sem o conhecimento de seus proprietários, que protestaram, nesta terça-feira (28), em frente à Prefeitura do Recife (PCR).

Cerca de 30 trabalhadores autônomos carregaram buzinas e cartazes pedindo a abertura de um diálogo com a PCR. “Eu trabalho como ambulante desde os 15 anos. Comprei o fiteiro de um senhor aposentado e eles arrancaram. Arrancaram com tudo e levaram. Só deu tempo de tirar a mercadoria porque iam arrancar com tudo”, diz seu Nathan, de 76 anos, que desde os anos de 1980, trabalhava na Praça. Analfabeto e com a principal fonte de renda interrompida ele se mantém com ajuda da irmã. 

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De acordo com Alessandra Fonseca, filha de ‘fiteirista’ e líder do movimento, foram enviados vários ofícios para a Secretaria de Ressocialização, para o prefeito Geraldo Julio e para a Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon), todos sem resposta “Estamos sendo tratados como lixo”, diz ela. 

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Alessandra também afirma que, apesar de não possuir um fiteiro, os trabalhadores do entorno são como uma família. Meu pai era fiteirista, eu me formei vendo esse pessoal trabalhar de sol a sol sem direito a nada e não é justo que um prefeito de uma cidade ajeite as calçadas sem olhar para o povo. Aquele comércio é do povo, aquela história é daquelas pessoas que ficam ali”, disse. 

Ela conta que as bancas foram retiradas sem o conhecimento de seus proprietários, que são cadastrados na prefeitura. “Várias vezes o pessoal perguntava ‘tão mexendo nas calçadas, vão mexer nos fiteiros?’ e eles diziam que não iam mexer de jeito nenhum, até por causa da pandemia. Até que, de repente, o pessoal recebeu ligações dos amigos, no lockdown, dizendo que os fiteiros estavam sendo retirados. Alguns conseguiram tirar as mercadorias, mas outros não”, afirma.

“Todo trabalhador é digno do seu salário. Eu sou um trabalhador”

Um dos trabalhadores que não sabe o que aconteceu com seu fiteiro é Rogério Andrade, amolador de alicate e chaveiro, de 36 anos. “Aquele fiteiro foi comprado pelo meu tio e em 1999 ele passou o fiteiro para mim com toda a documentação. Desde essa época até os dias de hoje eu exerço a profissão de amolador de alicate”. 

Rogério conta que em 2008 a PCR fez o cadastro de quem trabalhava na praça. “Eles acham que porque somos leigos a gente não ia guardar os documentos. Eu espero uma resposta da prefeitura porque eu quero trabalhar. Todo trabalhador é digno do seu salário. Eu sou um trabalhador informal, eu tenho profissão. Há mais de 20 anos que eu trabalho no mesmo lugar e espero uma resposta”, desabafa.

Ele conta que durante o Lockdown recebeu uma ligação informando que seu fiteiro estava sendo levado. O chaveiro saiu de Camaragibe, na região Metropolitana do Recife, até o Centro, para tentar salvar o seu motor de amolar. “Eles aproveitaram que a gente estava sem poder se locomover e arrancaram os nossos fiteiros, sem ter diálogo, sem ter conversa. Pegaram nossos fiteiros, colocaram em cima do caminhão e levaram. Até hoje eu não sei qual é o paradeiro do meu fiteiro” afirma. 

De acordo com Alessandra os fiteiros foram levados para o pátio da Dircon, mas pela falta de manuseio correto, foram danificados e saqueados. “Estão lá abertos, as ferramentas sumiram e a prefeitura sequer dá uma resposta”, reclama. No início da tarde a secretária executiva de Operações Especiais da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, Marta Lima, pediu para receber os manifestantes e suas queixas.

A Prefeitura do Recife anunciou um plano de mobilidade para a área do entorno do Mercado de São José, no centro do Recife. A partir desta quinta-feira (10), as laterais leste (Rua Padre Muniz e Rua do Porão) e sul (Rua José do Ribamar e Rua Padre Muniz) serão exclusivas para pedestres.

O projeto prevê a implantação de faixas de pedestres elevadas para facilitar a travessia de pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida. Outras cinco faixas de pedestres serão implantadas no entorno e cinco refúgios serão colocados para diminuir o espaço de travessia.

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As 25 vagas de Zona Azul já existentes nas laterais Oeste e Norte serão preservadas. Serão implantadas duas vagas de estacionamento para ônibus de turismo na lateral Norte do Mercado de São José.

As obras para recuperação do pavimento original, drenagem e implantação de travessias elevadas vão ser realizadas pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) e têm o prazo estimado até dezembro deste ano. O investimento será de R$ 743.745,28 e as intervenções alcançarão uma área total de 2.226,10 m².

Comerciantes informais foram retirados do entorno do mercado em setembro. A Praça Dom Vital, em frente à Basílica da Penha, já recebeu intervenção com recomposição da acessibilidade da praça, recuperação do piso e dos bancos, melhorias na iluminação, pintura geral e recuperação de monumento e estátua.

De acordo com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, foram construídos três novos equipamentos para abrigar os comerciantes que ficavam nas ruas do bairro de São José: o Centro de Comércio do Cais de Santa Rita, o Anexo do Mercado de São José e o Novo Mercado das Flores. Eles já estão em funcionamento e têm a capacidade de abrigar cerca de 550 trabalhadores.

A primeira etapa do Centro de Comércio do Cais de Santa Rita está em funcionamento desde 2017, com cerca de 40 boxes de alimentação. A etapa que está sendo entregue agora tem capacidade para 374 bancas e boxes de roupas, alimentação, feira de frutas e verduras, fiteiros, estivas e alimentos como grãos, charque e frios em geral. Além desse equipamento, também foi entregue no dia 1º de setembro o Anexo do Mercado de São José, com 87 boxes de ervas medicinais e artigos religiosos, que antes ficavam no entorno no Mercado de São José. O equipamento vai permitir a passagem de pedestres entre a Praça Dom Vital e o terminal de ônibus do bairro. Já o Novo Mercado das Flores, que antes funcionava próximo à sede do Consórcio Grande Recife, está com nova localização e funciona na continuidade do Centro de Comércio do Cais de Santa Rita. São cerca de 40 vendedores de flores no local.

O ordenamento do comércio informal segue acontecendo no bairro de São José. No último domingo (15), 73 barracas dos comerciantes de utensílios de cozinha, roupas e calçados, que ficavam localizadas na Praça Dom Vital – na calçada oposta à Basílica da Penha -, foram realocadas pela Prefeitura. Agora, os trabalhadores recebem os seus clientes no o Centro de Comércio do Cais de Santa Rita, que fica próximo ao terminal de ônibus do bairro.

Foram construídos três novos equipamentos para abrigar os comerciantes que ficavam nas ruas de todo o bairro: o Centro de Comércio do Cais de Santa Rita, o Anexo do Mercado de São José e o Novo Mercado das Flores. Eles já estão em funcionamento e, segundo a prefeitura, têm a capacidade de beneficiar cerca de 550 trabalhadores da área.

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Com mais essa mudança, o objetivo é que o Mercado de São José, a Praça Dom Vital e a Basílica da Penha fiquem mais visíveis para o turista e para o recifense, o pedestre tenha mais mobilidade e os comerciantes um lugar mais confortável e digno para comercializar seus produtos.

Centro de Comércio do Cais de Santa Rita - Está em funcionamento desde 2017, com cerca de 40 boxes de alimentação. A etapa que está sendo entregue agora tem capacidade para 374 bancas e boxes de roupas, alimentação, feira de frutas e verduras, fiteiros, estivas e alimentos como grãos, charque e frios em geral.

Anexo do Mercado de São José - Entregue no dia 1° de setembro, conta com 87 boxes de ervas medicinais e artigos religiosos, que antes ficavam no entorno no Mercado de São José, nas conhecidas barracas verdes.

Novo Mercado das Flores – O espaço que antes ficava próximo à sede do Consórcio Grande Recife, agora está com nova localização e funciona na continuidade do Centro de Comércio do Cais de Santa Rita. São cerca de 40 vendedores de flores beneficiados.

Com informações da assessoria

O feriado de Semana Santa, que inicia nessa sexta-feira (19), pede um peixe fresco para protagonizar uma diversidade de receitas. Mesmo com a baixa procura, revelada pelos comerciantes do Mercado de São José, no Centro do Recife, os pernambucanos não renunciam aos pratos com o pescado para saborear neste período. Mas você sabe como escolher o peixe ideal? Confira o vídeo do LeiaJá e aprenda como selecionar os pescados.

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Além dos ovos de chocolate, o período da Semana Santa também é caracterizado por uma culinária à base de frutos do mar. Os dias que antecedem a quaresma enchem o Mercado de São José, no Centro do Recife, com interessados em encontrar pescados frescos por um preço atraente. Porém, com os refrigeradores cheios na véspera da Sexta-feira da Paixão (19), a maioria dos comerciantes reclama das vendas deste ano.

Os peixeiros confirmam que a Corvina sempre é o que mais sai. Junto da Cioba, a procura geralmente anima o comércio, mas em 2019 parece ser diferente. Marisco e camarão, estão atraindo mais os compradores. "Realmente tá devagar", afirmou a peixeira Regiares da Silva, junto com o vendedor de camarão e marisco Djalma Gomes, que assegurou a baixa procura, "esse ano tá fraco mesmo". Entretanto, o comerciante não se abate, "o que vale mesmo é ter saúde".

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Já na peixaria de Edvaldo Gomes, que assumiu o espaço do pai, a quaresma está rendendo. "Tá tranquilo, com toda certeza vamos bater a meta. Já vendi mais de duas toneladas e a meta é zerar o freezer". Devido a demanda, as idas ao frigorifico estão sendo recorrentes, "se for juntar as notas, já peguei mais de quatro toneladas de peixe. Quero que na sexta eu diga: agora vou passar um mês em casa", brincou.

Fora do mercado, barracas se amontoam na esperança de atender primeiro os clientes com preços mais acessíveis. Entretanto, Misael Fernandes confirmou a insatisfação dos colegas do mercado, "tá meio devagar. Hoje fiz 20 kg de mercadoria". Próximo a sua balança, Maria do Carmo, vendedora de bredo e jerimum -ingredientes populares na mesa do pernambucano nesse período- revelou que tinha outra expectativa, "eu imaginava que essa quaresma ia ser melhor, mas pelo que tô vendo, vai ser pior que ano passado".

Embaixo do sol, com uma sacola cheia de azeites, Cláudio Vieira também mostra descontentamento, “pra não dizer que não vendi, hoje já foram seis. Mas cheguei quase agora”, afirmou esperançoso. Dessa forma, o comércio na quaresma tenta se sustentar e atrair clientes. Na base do grito, os vendedores tentam chamar atenção de quem passa para mudar o panorama.

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Um casal reagiu a assalto e foi esfaqueado nas proximidades do Mercado de São José, no centro do Recife, na madrugada deste sábado (5). A Polícia Civil investiga o crime.

As vítimas, uma mulher de 24 anos e seu companheiro, 35, foram abordadas por um homem que anunciou o assalto armado com uma faca. As vítimas reagiram e acabaram feridas.

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De acordo com a polícia, o homem se feriu na mão e a mulher no braço. O criminoso fugiu. A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar a autoria do roubo. As vítimas foram encaminhadas a uma unidade de saúde.

Cerca de dez facas foram encontradas em esconderijos nas proximidades do Mercado de São José, na área central do Recife, na noite da segunda-feira (27). As armas brancas foram localizadas com base no serviço de inteligência do 16º Batalhão de Polícia Militar (BPM).

De acordo com a Polícia Militar (PM), os suspeitos escondiam as armas naquele local para escaparem de abordagens. As facas só seriam utilizadas no momento do roubo a comerciantes e transeuntes. Como estavam escondidas, não houve identificação de proprietários e, portanto, ninguém foi preso.

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O futebol de Pernambuco está vivendo dias sombrios. Com o Náutico e Santa Cruz já rebaixados à Série C, e o Sport penando para sair da zona do rebaixamento na primeira divisão, poderá ser a pior temporada na era dos pontos corridos. De quem é a culpa? O Sport fica na A? Tricolores e alvirrubros acreditam na volta à Segundona? O LeiaJá levou todos esses questionamentos aos torcedores no Mercado de São José, Centro do Recife, para ouvir o que pensam os sofridos apaixonados pelo futebol local. Confira o resultado:

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Pela primeira vez em sua história, o Santa Cruz pode dizer que é campeão da Copa do Nordeste e que disputará sua primeira competição internacional oficial – a vaga na Copa Sul-Americana é uma das recompensas pelo título regional. Para os tricolores, que já vêm de uma temporada em que foi selada vaga na Série A, é motivo de sobra para continuar o ritmo de comemorações que segue em alta desde o fim de 2015. Nesta segunda-feira (2), portanto, o Recife acordou vermelho, preto e branco. E a reportagem do Portal LeiaJá acompanhou a manhã de vibração da massa coral pelas ruas do centro da cidade.

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Um dos que mais chamou atenção foi o ambulante Zildo Cabral, de 52 anos. Antes das 10h, ele já estava com a cerveja aberta, nas proximidades do Mercado de São José, com camisa coral e boné tricolor. Empolgado, ele garantiu que a comemoração começou assim que acabou a final regional e seguirá durante toda a semana, aproveitando para já deixar sua provocação ao rival Sport, adversário do Santa Cruz na final do Estadual: “A festa vai continuar! E domingo tem mais. É 2x0 em cima do Leão, na casa deles. Gol de Grafite e, depois, do General (Bruno Moraes), que entrará para deixar o dele”.

Ao lado do copo de cerveja, um vinho antigo e com o escudo tricolor no rótulo estava posicionado no balcão da venda onde Zildo comemorava. “É uma bebida antiga, uma relíquia coral. Foi um presente de um grande amigo meu. Tem que andar com a garrafa, com tudo que remeta ao Santa Cruz, para mostrar quem manda no Nordeste”, instigou. E completou: “Não fui para o jogo em Campina Grande porque tive de trabalhar, mas levei uma TV para o meu estabelecimento e acompanhei a vitória do meu santinha”.

E a festa não parava por aí. O próprio bar no qual Zildo brindava ao Santa Cruz tinha o dono tricolor exibindo a camisa do time do coração. Trata-se do simpático Ricardo de Melo Lira, de 51 anos. “Abri às 5h desta segunda-feira (2), já com o manto do campeão do Nordeste, e a movimentação da nossa torcida está intensa. Por sinal, hoje, tricolor tem 20% de desconto aqui!”, vibrou. Além deles, o LeiaJá encontrou outras figuras fazendo a festa no centro do Recife. Confira, no vídeo abaixo, a alegria da massa coral:

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No domingo (1º), um grupo de ambulantes do Mercado de São José, localizado na área central do Recife, se reuniu e foi até o Estádio Amigão, na Paraíba, apoiar o Santa Cruz no título da Copa do Nordeste, conquistado diante do Campinense. Nesta segunda-feira (2), todos já estavam de volta ao ‘batente’ e, provavelmente, a semana de trabalho nunca havia começado com tanta animação no local. Um dos líderes da ‘patota’, Davi Azevedo, de 32 anos, contou ao Portal LeiaJá como foi a viagem e a sensação de fazer valer a alcunha de “Terror do Nordeste”.

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Davi e os demais ambulantes tricolores foram de kombi para o reduto do Campinense. Chegaram cedo no local do jogo e, depois, com o título garantido, saíram parando pelos bares e postos da cidade, sempre vibrando com os demais torcedores corais presentes e brindando à inédita conquista. “O gol sofrido assustou, mas, no final, choramos de alegria. Paramos em vários pontos da cidade e fizemos a nossa festa com essa massa coral, a mais apaixonada do Brasil”, declarou.

O grupo ainda teve seu veículo roubado, mas nem isso tirou o brilho da comemoração deles. “Levaram a bandeira do Santa Cruz que enfeitava a kombi e roubaram nossas comidas e bebidas. Mas não tem problema! Deixa de presente para eles. Eu sou o campeão”, vibrou. Em seguida, finalizou, cutucando os rivais do Sport, já de olho na final do Campeonato Pernambucano. “Eu acho bom a torcida do Leão comer muita macaxeira para aguentar a lapada! Somos o Terror do Nordeste!”, provocou, fazendo alusão ao produto que vende nas redondezas do Mercado de São José.

Confira a farra de Davi e seus companheiros no vídeo abaixo, com imagens e edição da repórter fotográfica Líbia Florentino:

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Com a proximidade da Semana Santa, a comercialização de peixes costuma aumentar bastante. Faltando menos de uma semana para o início do período, porém, os comerciantes afirmam que o movimento ainda está bastante fraco, se comparado ao mesmo período no ano passado. Um dos motivos apontados pelos consumidores é, justamente, o preço que estaria mais elevado em 2016. 

Pensando em economizar, o consumidor prefere fugir dos supermercados e acaba optando pelas feiras e mercados públicos. No Recife, o Mercado de São José, localizado no Centro da cidade, é uma das opções mais procuradas por quem busca variedade e uma pexinxa maior na hora de escolher o peixe.

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"Eu venho aqui pelo grande número de opções e pela qualidade também. Os peixes aqui são mais frescos", afirma o corretor de seguros Jorge Batista - que estava em busca da melhor oferta para preparar o cardápio de Páscoa.

O vídeo a seguir mostra como está a expectativa de consumidores e vendedores para essa última semana de vendas. Confira os detalhes no vídeo a seguir:

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Sete pessoas foram pesas pela Operação NICOT deflagrada, nessa sexta-feira (2), suspeitas de envolvimento na venda de cigarros sem procedência. As buscas foram realizadas no Mercado de São José, na área central do Recife. A ação envolveu as polícias militar e civil, além da Secretaria da Fazenda (Sefaz).

Também foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão. Segundo a Polícia, o grupo estava sendo investigado há três meses. No mercado, foram fiscalizados estabelecimentos comerciais que vendiam cigarros sem procedência, sem nota fiscal, falsificados e contrabandeados.

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Segundo a Polícia, cerca de dois milhões de cigarros foram apreendidos. O material será contabilizado, periciado e depois incinerado. "O trabalho de coibir a venda desses cigarros é constante. Ano passado, inclusive, fechamos uma fábrica de cigarros falsificados", disse a delegada Wedja de Andrade.

As pessoas detidas foram autuadas em flagrante pelo crime contra a ordem tributária e ralação de consumo, com previsão de pena de dois a cinco anos de detenção. Todos foram encaminhados para a Audiência de Custódia no Fórum Rodolfo Aureliano.

Com informações da assessoria

Hoje é o dia do orgasmo! Considerada por muitas pessoas como o melhor momento da relação sexual, a sensação é o que inspira comerciantes do Centro do Recife. Nas imediações do Mercado de São José, a comerciante Maria da Conceição, conhecida como dona Ceça, há 37 anos vende produtos que, segundo ela, ajudam no orgasmo. Veja no vídeo:

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Começou nesta sexta-feira (27), a Operação Pescado, que serve para realizar vistorias em peixarias, mercados públicos, supermercados e mercadinhos de toda a cidade. A primeira ação foi no Mercado de São José, onde os fiscais apreederam 800 gramas de camarão impróprios para o consumo, além de dois utensílios de madeira usados para abater o peixe.

Segundo a gerente de Vigilância Sanitária do Recife, Adeílza Ferraz, a maioria dos proprietários atenderam as orientações fornecidas na capacitação oferecida aos permissionários de boxes dos mercados públicos, donos de supermercados e mercadinhos. “A preocupação maior era a questão da refrigeração dos pescados. O produto deve ficar no meio do gelo em escama, para evitar que se estrague”, explicou a gerente.

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Para a dona de casa Maria de Lourdes da Silva, 63 anos, a ação proporciona ao consumidor mais tranquilidade na hora de comprar os pescados. “Pagar caro e comprar um peixe estragado não dá para o bolso da gente não. A gente passa a ficar mais critico em relação aos produtos”, disse Maria de Lourdes. A Operação Pescado segue até a Sexta-feira Santa.

A operação é promovida pela Vigilância Sanitária (Visa) da Secretaria de Saúde do Recife, em conjunto com Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), Procon-PE e Delegacia do Consumidor.  ​ 

Com informações da assessoria

Começa nesta sexta-feira (27) a Operação Pescado, realizadas nos boxes do Mercado de São José, área central do Recife. A inspeção tem o objetivo de verificar se os comerciantes estão cumprindo com as orientações sanitárias repassadas durante capacitação sobre a qualidade e os cuidados na venda dos peixes para a Semana Santa.

A Operação é realizada em pela Vigilância Sanitária (Visa) da Secretaria de Saúde do Recife, em parceria com Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), Procon-PE e Delegacia do Consumidor. Além dos mercados públicos, também serão fiscalizadas as peixarias, supermercados e mercadinhos.

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Durante o mês de março, os permissionários de boxes dos mercados públicos, donos de supermercados e mercadinhos do Recife receberam capacitação sobre as exigências para o comércio de pescados. Na última terça (24), os fiscais estiveram no local realizando fiscalização educativa.

Com informações da assessoria

O Mercado de São José foi alvo de uma fiscalização educativa na manhã desta terça-feira (24). Fiscais do Procon-PE e da Vigilância Sanitária do Recife realizaram a ação em cerca de dez boxes na área de pescados.

Entre as irregularidades constatadas estavam ausência de tabela de preço (produto e preço por quilo); falta de informação sobre a qualidade do pescado (se é fresco, resfriado ou congelado) e inexistência de exemplar do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

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Mas segundo o Procon-PE, nesse primeiro momento os profissionais estão apenas levando orientações sobre o uso da tabela de preço, qualidade dos produtos, entre outros assuntos.

Com informações da assessoria

Foi preso, na tarde desta quarta-feira (14), um homem suspeito de participar do assassinato de Giovani Ribeiro Pedreira, fiscal da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Secom). O servidor foi morto próximo ao Mercado de São José, no início da tarde desta terça-feira. Até o início da noite, o homem – de identidade ainda não revelada – prestava depoimento na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

Sem dar muitas informações, a Polícia se restringiu apenas a informar que o suspeito seria feirante e foi preso no bairro de Rio Doce, em Olinda. Testemunhas têm dito, anonimamente, que o fiscal não tinha boa relação com alguns comerciantes informais dos arredores do Mercado. Giovani tinha 43 anos e deixa três filhos. 

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Delegado responsável pelo caso, Ian Campos afirmou que a Polícia utilizaria as imagens das câmeras de segurança da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), mas há a probabilidade de o crime ter sido cometido em um “ponto cego”, sem registro nas gravações.  A perícia revelou que a vítima levou dois tiros, um na nuca e um no tórax, provavelmente realizado à curta distância. 

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O Mercado de São José, na área central do Recife, teve a energia elétrica restabelecida por volta das 14h30 deste sábado (3), após passar a sexta-feira (2) no escuro. O problema ocorreu após um curto circuito danificar a chave de alta tensão do mercado.

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O problema acaba revelando as falhas estruturais do local. As instalações elétricas são visivelmente precárias, com muitos equipamentos elétricos ligados na mesma tomada. Para retomar a energia elétrica, a Grifo Engenharia, que não é a administradora contratada, visitou o local. “A Companhia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb) ligou e eu vim prestar um serviço emergencial”, explicou o dono da Grifo, Roberto Santos. Segundo ele, há um excesso de freezers no mercado, sobrecarregando a rede elétrica. 

Enquanto a reportagem do LeiaJá conversava com Santos, inclusive, um dos freezers começou a faiscar e sair fumaça, assustando os comerciantes e sendo preciso desligar a energia momentaneamente. “Eles colocam todos esses freezers ligados em extensões. Esses equipamentos não suportam toda essa corrente”, explicou Santos, que recomendou que os freezers não voltassem a ser ligados nas extensões. 

Segundo um comerciante do mercado, José Severino, de 58 anos, o blecaute prejudicou todos os comerciantes. Na área da peixaria, por exemplo, muitos freezers estavam entupidos de peixe. “A gente está arriscado a perder esses produtos”, temia José. Outro comerciante, Sales Júnior, 39, disse que era questão de tempo até os problemas começarem a aparecer. “Falta manutenção aqui. Por causa da falta de luz, todo locatário que trabalha com perecíveis precisou comprar gelo. Era um problema que sabíamos que estava vindo”, lamentou. Sales disse ainda que apesar do apagão ter iniciado há um dia, a rede do mercado já havia apresentado uma falha na quinta-feira (1°). 

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) esteve no local para dar apoio durante o reparo. Segundo a associação do mercado público, a empresa contratada para administrar a energia elétrica do local é a Marinho Engenharia. Pelo fato dessa empresa não ser especialista em alta tensão, convocaram a Grifo Engenharia para consertar o sistema. Apesar disso, um eletricista da Marinho Engenharia visitaria o mercado para analisar a causa do apagão ainda esta tarde. A reportagem não conseguiu contatar a Csurb. 

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