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Entre esculturas e móveis de época, o Museu Metropolitano de Nova York (MET) prepara uma antologia da moda nos Estados Unidos, segunda parte de um projeto que explora a alta-costura local por meio de uma série de vestidos lendários e seus estilistas desde o século XIX até meados do século XX.

Embora a exposição abra em 7 de maio, os organizadores ofereceram nesta terça-feira (15) um aperitivo da mesma, na presença de grandes nomes da moda, como a eterna diretora da revista "Vogue", Anna Wintour.

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O projeto é desenvolvido em colaboração com o Costume Institute, que promove as cerimônias de gala do MET. Enquanto a primeira parte ("Na América: Um Léxico da Moda") explorava a "nova linguagem da moda americana", a segunda ("América: Uma Antologia da Moda") revela narrativas da alfaiataria filtradas pela imaginação dos diretores de cinema mais visionários dos Estados Unidos", explica o curador do Costume Institute, Andrew Bolton.

Estilistas e marcas como Marguery Bolhagen, Brooks Brothers, Elizabeth Hawes, Eta Hentz, L.P. Hollander & Co, Charles James, Anne Klein, Ann Lowe, Claire McCardell, Lucie Monnay, Lloyd "Kiva" New, Madame Olympe, Oscar de la Renta, Nettie Rosenstein, Herman Rossberg e Jessie Franklin Turner estarão representados nesta edição.

Ao todo, uma centena de vestidos femininos e roupas masculinas, do período que vai do século XIX a meados do século XX, serão expostos nas salas do museu dedicadas à cultura americana, em uma recriação do passado social e político, mas também cultural, e do design através do mobiliário e das roupas.

Com a exposição, o MET parece recuperar a normalidade rompida pela pandemia. A atração é o último capítulo de uma trilogia apresentada pelo Costume Institute, que começou com "Ligações Perigosas: Moda e Mobília no Século XVIII" (2004) e “AngloMania: Tradição e Transgressão” (2006).

Cerca de 400 atores, músicos, modelos, atletas e celebridades das redes sociais, com trajes cada um mais extravagante que o outro, compareceram à gala do Metropolitan Museum of Art (Met) em Nova York na segunda-feira (13) à noite, após dois anos e meio de ausência devido à pandemia.

Quase ninguém usava máscara, mas para desfilar pelo tapete creme em um dos eventos mais populares do mundo, era preciso estar vacinado ou apresentar um teste negativo para a Covid-19. E pagar 35.000 dólares pelo ingresso.

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Sharon Stone, Justin Bieber, Kim Kardashian, Megan Rapinoe, Venus Williams, Gigi Hadid, Diane Kruger, Erykah Badu, Jennifer Lopez, Rihanna, Kendall Jenner, Taylor Hill, Hailey Rhode Baldwin, Kid Cudi, Frank Ocean e Isabelle Huppert foram alguns dos destaques: na noite de segunda-feira, no coração de Manhattan, o Met não via tantas estrelas mundiais desde maio de 2019.

A cantora brasileira Anitta também compareceu ao evento.

Entre as personalidades que mais chamaram atenção, a estrela da televisão Kim Kardashian desfilou coberta integralmente de preto, inclusive o rosto, num traje enigmático e até perturbador.

"É surreal!", exclamou a rapper americana Megan Thee Stallion, que achou "um pouco estranho" encontrar tantas pessoas na noite mais seleta da cidade - ou do mundo - que mal se recupera da pandemia.

Com um incrível vestido amarelo Valentino, a cantora e dançarina americana Normani, muito empolgada diante da multidão de microfones e câmeras, disse que se sentia uma "princesa, uma rainha negra".

O Met Gala é um evento anual de caridade para o Costume Institute, uma filial do museu dedicado à moda, que tem seu próprio orçamento e é financeiramente independente do próprio Met.

Criada em 1948, a gala foi por muito tempo um evento reservado à alta e rica sociedade de Nova York, principal fonte de patrocínio do Met.

Foi gradualmente aberta na década de 1970, antes de se transformar após a chegada da alta sacerdotisa da moda e editora-chefe da Vogue, Anna Wintour, em 1995.

Ela impulsionou a gala para a galáxia dos eventos "populares", adaptados à era das redes sociais e da democratização da moda, a tal ponto que, às vezes, é comparada ao Oscar de Los Angeles.

Mas a edição de 2020 foi cancelada quando Nova York se viu mergulhada na epidemia de coronavírus.

E a edição deste ano, que costuma acontecer na primeira segunda-feira de maio, foi adiada para esta segunda-feira à noite, antes da edição de 2022, prevista para o início de maio. Recebeu cerca de 1.200 convidados, como antes da pandemia.

A presidência honorária foi compartilhada por Anna Wintour, o estilista Tom Ford e o chefe do Instagram Adam Mosseri; enquanto a cantora Billie Eilish, o ator Timothée Chalamet, a poetisa Amanda Gorman e a tenista Naomi Osaka co-presidiram a gala deste ano, que foi dedicada aos jovens, a "geração Z".

O Met Gala, uma ocasião para os grandes estilistas vestirem as estrelas, também marca a abertura da exposição anual do Costume Institute.

Este ano, o museu optou por organizar uma exposição em duas partes, a primeira de sábado, 18 de setembro, a setembro de 2022, e a segunda a partir de maio de 2022.

A primeira parte, intitulada "In America: A Lexicon of Fashion" ("Na América: Um Léxico da Moda"), celebrará os 75 anos do Costume.

A segunda parte será intitulada "In America: An Anthology of Fashion" ("Na América: Uma Antologia da Moda"), com foco no "desenvolvimento da moda americana".

O Metropolitan Museum Of Art (MET) de Nova York, nos Estados Unidos, liberou 500 livros sobre história da arte para download. O acervo faz parte do MetPublications e inclui livros sobre a obra do estilista Alexander McQueen (1969-2010), um catálogo sobre o pintor Caravaggio (morto em 1610) e um guia sobre os hieróglifos antigos, que são as obras mais baixadas pelos usurários.

Há mais mil publicações que podem ser lidas parcialmente no site ou baixadas em formato PDF. No ano passado o museu já havia disponibilizado quase 400 mil imagens em alta definição, tornando-se o maior acervo visual público do mundo.

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Todo o acervo foi reunido pelo próprio museu nos últimos 50 anos, incluindo livros e catálogos de exibições que já passaram pelo MET. Todos os textos são em inglês.

Uma exposição do Metropolitan Museum of Art, em Nova York, percorre 400 anos de representação da Lua, com ênfase na fotografia, uma arte que contribuiu para provocar o fascínio do público por este astro.

A exposição "A musa de Apollo: a Lua na era da fotografia", abre suas portas nesta quarta-feira (3), dias antes do 50º aniversário do pouso da Apollo 11 no nosso satélite natural.

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Mas ainda que a viagem de 1969 seja o auge da exposição, esta remonta a 1610 e ao tratado de astronomia de Galileo, o primeiro a reproduzir a Lua após observá-la com seu telescópio refrator.

"A Lua sempre foi um objeto científico e artístico, de observação e imaginação", explicou a curadora, Mia Fineman, durante a apresentação à imprensa da exposição, que vai até 22 de setembro.

Desde o início da fotografia, os pioneiros se interessaram pelo satélite da Terra, e em 1840 o americano John William Draper realizou o primeiro daguerreótipo detalhado do astro.

"O fascínio pela Lua e o desenvolvimento da fotografia estão ligados desde o início", apontou o diretor do Met, Max Hollein, na apresentação da exposição à imprensa.

Foram construídos telescópios especiais apenas com fins fotográficos e a fotografia astronômica se tornou uma disciplina independente.

As imagens, cada vez mais precisas, começaram a circular e a alimentar a mística em torno à Lua, que agora podemos ver de perto.

No início do século XX, o "Atlas fotográfico da Lua" de Maurice Loewy e Pierre-Henri Puiseux marcou um ponto de inflexão.

Durante 14 anos (1894-1908), os dois homens documentaram a Lua minuciosamente a partir do Observatório de Paris, onde se encontrava na época o telescópio mais poderoso do mundo.

Seu trabalho, inteiramente reproduzido no Met pela primeira vez em um museu, foi uma referência até o início da conquista do espaço, mais de meio século depois.

Na hora de preparar a viagem à Lua, a fotografia também teve uma papel determinante, disse à AFP Mia Fineman.

Sem ela "não teriam sido capazes de pousar um módulo", disse. "Necessitavam compreender a geografia (do astro) para encontrar um lugar onde pousar".

As fotos também alimentaram o imaginário do público e de artistas, romancistas, pintores e poetas. No alvorecer do cinema, Georges Méliès triunfou com "Viagem à Lua" (1902).

"É o nosso companheiro celeste mais próximo", explicou Fineman, "ao mesmo tempo próximo e distante, constante e mutante. É um paradoxo".

O Museu Metropolitano de Nova York escolheu o austríaco Max Hollein como seu novo diretor, ao final de mais de um ano de processo de seleção, informou a instituição nesta terça-feira (10). Hollein, 48 anos, substituirá Thomas Campbell, que renunciou ao cargo no final de fevereiro de 2017.

Reconhecido especialista na Europa e nos Estados Unidos, Hollein assumirá suas funções no verão boreal, abandonando a direção de museus de arte em San Francisco. Em 1995, Hollein iniciou sua carreira no Museu Guggenheim de Nova York, onde permaneceu até 2000, quando regressou à Europa.

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Entre 2006 e 2016, dirigiu simultaneamente três importantes instituições de Frankfurt: Schirn Kunsthalle, Liebieghaus Skulpturensammlung e o Museu Städel, onde liderou uma profunda transformação nas áreas de exposição.

A saída de Thomas Campbell do Met encerra uma época de grandes projetos e euforia, e também de um prejuízo de 8,3 milhões de dólares no exercício 2015-2016. Um plano de demissões voluntárias, aliado a uma onda de demissões, envolveu 90 funcionários do Met.

O museu também desistiu de construir uma nova ala, ao custo de 600 milhões de dólares, e no início de 2018 passou a cobrar 25 dólares para o ingresso de turistas.

A era da entrada "quase grátis" no famoso Metropolitan Museum of Art de Nova York, conhecido como Met, chegou ao fim. A partir de 1º de março, os turistas pagarão uma entrada no valor de 25 dólares, ao invés de uma tarifa à vontade.

Desde 1970, o museu mais prestigiado dos Estados Unidos oferece aos seus visitantes um preço sugerido de 25 dólares por adulto, uma política "incomum" para um museu de renome internacional, destacou seu presidente, Daniel Weiss.

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A partir de 1º de março, os 25 dólares serão obrigatórios para os adultos que não forem moradores do estado de Nova York, ou seja, essencialmente para os turistas, para os quais o Met faz parte de uma etapa obrigatória de sua visita à "Big Apple".

Para não penalizar os estudantes de Nova York e de sua região, eles continuarão pagando o que desejarem. Turistas estudantes e da terceira idade permanecerão pagando tarifas reduzidas, 12 e 17 dólares, respectivamente. Os menores de 12 anos não pagam a entrada.

Esta mudança de política ocorre após meses de consultas com a Prefeitura de Nova York, que aceitou a modificação sem temer um impacto negativo para o turismo, vital para esta cidade que recebeu 61,8 milhões de visitantes em 2017.

O aumento será acompanhado por uma extensão da validade dos bilhetes para três dias consecutivos, o que estimularia os turistas a percorrer os dois anexos: o vizinho Met Breuer, de arte moderna e contemporânea; e os "Cloisters", de arte medieval, no extremo norte de Manhattan.

"Há 12 anos constatamos uma diminuição significativa da eficácia de nossa política" de preços sugeridos, explicou Weiss.

Embora 63% dos visitantes desembolsassem 25 dólares em 2004, somente 17% dos visitantes aceitaram pagar essa quantia em 2017, indicou Weiss, que chegou ao Met em 2015 para melhorar as finanças do museu, com um orçamento anual de 305 milhões de dólares.

E apesar das visitas ao Met terem aumentado nos últimos anos, a renda permaneceu no mesmo nível, detalhou.

Não obstante, os ingressos são fonte de financiamento minoritário para o Met: representam hoje 14% da renda, e mesmo com a próxima alta não superaria os 17%, segundo Weiss.

Diferentemente do Museu do Louvre de Paris, cujo ingresso custa 15 euros por adulto, o Met recebe poucos subsídios públicos e a maior parte de sua renda provém de doações que cobrem cerca da metade de seu orçamento anual.

A partir deste sábado (17), a UCI inicia exibições de espetáculos ao vivo de ópera em suas salas de cinema. O primeiro é 'A Viúva Alegre', com direção de Andrew Davis, Paul Nadler e Fabio Luisi, às 15h55 (horário de brasilia).

No dia 31 de janeiro é a vez da exibição de 'Os Contos de Hoffmann', produzido por Bartlett Sher. Serão exibidas cinco óperas, ao vivo direto de Nova York, e quatro espetáculos do Ballet Bolshoi, da Rússia, durante o primeiro semestre de 2015.

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Serviço

A Viúva Alegre

Sábado (17) | 15h55 (horário de Brasilia)

R$ 60

UCI Kinoplex Recife Shopping

UCI Kinoplex Plaza Casa Forte Shopping

UCI Kinoplex Shopping Tacaruna

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