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Na manhã desta quinta (13), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) paralisou o serviço por 24h após se reunir com a categoria na noite dessa quarta (12). O Grande Recife Consórcio de Transporte chegou a montar um esquema especial de ônibus, mas foi surpreendido pelos rodoviários da empresa Metropolitana, que também paralisaram nesta manhã. 

O Terminal da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, ficou lotado de passageiros em meio ao caos no transporte público no início da manhã. Parte deles bloqueou a BR-101 em protesto. Outro ato com obstrução de via também foi registrado em frente à Estação Jaboatão.  

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O presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, chegou a viajar à Brasília para negociar o fim do processo de privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e buscar melhorias aos trabalhadores, mas não recebeu apoio. 

“Infelizmente, assim como o governo anterior, esse novo governo continua com o desejo de privatizar o sistema e diremos não. Não a privatização e sim a um metrô federal estatal e de qualidade”, disse em seu discurso na assembleia que reuniu a categoria no Terminal do Recife. 

Além da CBTU do Programa Nacional de Desestatização (PND), o Sindmetro-PE também cobra reajuste salarial, repasses para o Plano de Restruturação do Metrô do Recife e a aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).   

Para sustentar o impacto do prejuízo na mobilidade, o Grande Recife Consórcio de Transporte ativou três linhas especiais e reforçou a frota de outras 18, mas foi surpreendido pela mobilização dos funcionários da Metropolitana, que também suspenderam as atividades nesta manhã. 

Representantes do Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana foram à garagem da empresa para exigir a devolução dos descontos no salário de alguns trabalhadores que participaram de paralização em setembro e outubro de 2020. De acordo com a entidade, após decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a empresa deveria propor a compensar das horas não trabalhadas sem mexer nos vencimentos. 

Na manhã desta sexta-feira (19), os ônibus da Metropolitana foram impedidos de circular devido ao protesto de ex-funcionários na garagem da empresa, em Jardim Uchôa, Zona Oeste do Recife. De acordo com o sindicato da categoria, 382 profissionais da rodoviária foram demitidos no início da pandemia e ainda não receberam a rescisão.

Com os contratos cancelados entre os dias 26 e 31 de março, o grupo afirma que não consegue retirar os valores da multa rescisória, 40% do saldo do FGTS e aviso prévio. "A empresa alega falência, tentando burlar os cofres públicos e fraudes trabalhistas. Não querem pagar o tempo de serviço correto", aponta Aldo Lima, presidente do Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana.

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Sem emprego e com o direito negado, os profissionais relatam que estão passando por dificuldade financeira e não conseguem arcar com as despesas mensais. O presidente acrescenta que o Ministério da Economia percebeu a suposta fraude relacionada à falência e bloqueou o auxílio-desemprego, pois as demissões teriam sido ilegais, "com intuito de lucrar em cima dessa pandemia", finalizou.

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O Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana realiza um protesto em frente à garagem da empresa Metropolitana na manhã desta segunda-feira (15). O espaço fica localizando em Jardim Uchôa, no bairro de Areias, Zona Oeste do Recife.

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A categoria acusa a empresa de ter retirado, sem a autorização do Governo de Pernambuco, cobradores de várias linhas nas últimas semanas. Além disso, segundo o Sindicato, a Metropolitana não está fornecendo os equipamentos de proteção individual (EPI) de forma adequada para que os profissionais exerçam suas funções durante a pandemia do novo coronavírus.

O sindicato também aponta que desde o dia 10 de junho a ordem judicial para reintegrar os rodoviários demitidos em massa não está sendo cumprida.

 

Na manhã desta quinta-feira (28), um acidente envolvendo um ônibus de passageiros foi registrado no UR-01, bairro do Ibura, Zona Sul do Recife. O veículo da empresa Metropolitana tombou em um campo de futebol e resultou em duas pessoas feridas. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestaram socorro às vítimas.

O Corpo de Bombeiros informou que recebeu o chamado às 9h20 e enviou cinco viaturas. Chegando ao local, apenas duas pessoas estavam feridas e precisaram de atendimento, sendo uma delas levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Ibura, com dores na coluna e costela, porém, sem gravidade.

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A outra pessoa ferida foi levada pelo Samu, mas também não apresentava estado grave. De acordo com a equipe, quando o socorro chegou ao local muitos passageiros já tinham saído e buscado atendimento por conta própria.

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) quer discutir a questão do urbanismo na capital pernambucana junto com a população. Com esse objetivo, a parlamentar irá comandar o 1º Seminário de Governança Metropolitana, no próximo dia 27 de abril, às 19h, que acontece na Faculdade Esuda.

Com o tema “RMR: território, população e desenvolvimento econômico”, o evento será aberto ao público e também contará com a presença do advogado tributarista William Melo. 

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Krause explicou que a governança metropolitana é um “arranjo institucional” de forma a unir estado e municípios, sediados na Região Metropolitana do Recife (RMR), para agirem em políticas públicas que tenham relação entre si a exemplo do trânsito. 

“O trânsito do Recife depende do fluxo de Jaboatão e de Olinda. O lixo jogado fora no Recife é depositado em Jaboatão. A mobilidade no entorno de Suape tem a ver com os veículos vindo das fábricas de Igarassu e de Itapissuma. Por mais que um prefeito seja competente, em alguns casos, a interdependência é tanta que inexiste solução pontual”, explicou a democrata. 

A empresa Metropolitana foi condenada a pagar R$ 20 mil por danos morais a uma passageira que caiu do ônibus após o motorista dar partida antes que as pessoas terminassem de descer. O caso aconteceu no dia 21 de outubro de 2004.

Além dos danos morais, a Justiça também determinou a realização do pagamento por danos materiais correspondentes ao celular e aos óculos danificados no acidente; às despesas médicas, de medicamentos e de táxi; e a quantia correspondente ao período em que a mulher deixou de trabalhar em razão da invalidez.

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Consta no processo que a vítima utilizava um ônibus da linha Dois Carneiros e o acidente aconteceu em uma das paradas da Avenida Conde da Boa Vista, no centro do Recife. Vários passageiros caíram por cima da mulher, que sofreu uma fratura no braço direito, além de desenvolver uma inflamação nos tendões denominada tenossinovite. A passageira conta que o motorista foi embora sem prestar socorro.

O juiz responsável pela sentença, Sebastião de Siqueira Souza, confirmou a acusação através do Boletim de Ocorrência Policial e de documentos médicos. O magistrado mencionou que os danos causados foram gravíssimos e “de acordo com a perícia do INSS, a incapacidade para o trabalho já perdura 22 meses, cujo diagnóstico médico indica a potencial existência de incapacidade permanente do membro atingido”. 

Na sentença, Sebastião de Siqueira Souza conclui que houve imprudência do condutor do ônibus, que não utilizou de cautelas legais ao dar partida, ocasionando danos físicos e psicológicos sofridos pela vítima. A decisão ainda cabe recurso. 

Homens armados renderam funcionários e assaltaram a garagem da empresa de ônibus Metropolitana, em Jardim Uchôa, no bairro de Areias, Zona Oeste do Recife, na madrugada desta quarta-feira (21). De acordo com informações do Sindicato dos Rodoviários, pelo menos cinco assaltantes participaram da ação. Os homens obrigaram o motorista a chocar a traseira do ônibus com a parede da tesouraria da empresa e fugiram levando a quantia de R$ 20 mil, conforme o sindicato da categoria. A Polícia Militar não deu informações sobre o caso e ninguém ainda foi preso.

O crime aconteceu por volta da 1h30 quando o último ônibus da empresa retornava para a garagem da transportadora. Ainda segundo informações do presidente do Sindicato dos Rodoviários, Benilson Custódio, um veículo particular já vinha seguindo o coletivo, enquanto três homens o esperavam dentro da sede da Metropolitana. Os assaltantes utilizaram o próprio ônibus para derrubar parte da parede da tesouraria da empresa e roubar a receita diária. Os homens conseguiram fugir e ninguém ficou ferido. 

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Segundo o sindicato, as imagens do circuito interno e externo de segurança da empresa deve ajudar a polícia na investigação do caso. Essa não é a primeira vez que a sede da Metropolitana é alvo da ação de bandidos. Em junho deste ano, assaltantes vestidos com a farda da empresa conseguiram entrar no local e roubar as armas dos vigilantes. Na investida desta quarta-feira, a arma do vigilante que fazia a segurança do local também foi levada pelos assaltantes. 

Na madrugada dessa segunda-feira (19), a Rodoviária Caxangá, localizada em Olinda, no Grande Recife também foi alvo da ação de assaltantes. Homens armados chegaram ao local em carros e efetuaram disparos contra o vidro da guarita da empresa. Apesar da investida, o grupo não conseguiu roubar dinheiro da transportadora. Até o momento ninguém foi preso. 

Para Benilson, esse é o reflexo da falta de segurança do Estado em todos os âmbitos. "Agora os bandidos estão agindo muito mais com as empresas de ônibus, mas os funcionários também sofrem com essa violência diária, assim como os usuários de ônibus", falou. Dados do sindicato revelam que só em 2016 já foram registrados mais de 1.200 assaltos a coletivos. Já para a Secretaria de Defesa Social (SDS), no primeiro semestre de 2016, foram registrados 506 assaltos no Grande Recife.

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A empresa Rodoviária Metropolitana pagará R$ 480 mil à família da universitária Camila Mirele Pires da Silva, que faleceu em 2015, vítima de um acidente de ônibus na BR-101, próximo à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O valor foi decidido em audiência de conciliação e é relativo a danos morais, pensionamento, despesas de funeral e honorários advocatícios. 

De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), serão R$ 400 mil destinados aos pais da vítima, além de R$ 80 mil para o pagamento dos honorários advocatícios. “Buscamos sempre a realização da conciliação que atenda às expectativas das partes e evite a prolongamento do trâmite processual”, disse a juíza que conduziu a audiência, Ana Carolina Fernandes Paiva.

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Após o acidente, ocorrido no dia 8 de maio de 2015, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou quatro pessoas do Grande Recife Consórcio de Transporte e da empresa Rodoviária Metropolitana por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O motorista do coletivo, pela imprudência ao dirigir sem que o equipamento de segurança estivesse funcionando; outros dois funcionários da Metropolitana e um do consórcio, por terem liberado o veículo para circulação sem o mecanismo de segurança.

Na época, a Delegacia de Delitos de Trânsito constatou que o “Anjo da Guarda”, equipamento que impede que o veículo trafegue com as portas abertas, estava com os fios seccionados. O motorista do veículo foi indiciado por homicídio culposo com o agravante de se tratar de veículo de transporte de passageiros. A investigação também apontou que Camila entrou indevidamente no coletivo, utilizando a porta do meio. 

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O motorista João Martins de Oliveira, 30 anos,  foi indiciado por homicídio culposo - quando não há a intenção de matar - pela morte da estudante Camila Mirele Pires da Silva, 18, que caiu do ônibus em movimento no dia 8 de maio, na BR-101. A perícia identificou que o sistema de trava de portas, que evitaria a abertura das mesmas com o coletivo andando, estava sem funcionar devido ao corte de fios com uso de alicate. Como o motorista sabia do "defeito" e mesmo assim acionou a abertura, foi responsabilizado por "quebra de dever de cuidado". Se condenado, João Martins de Oliveira pode pegar de 2 a 4 anos de prisão.

Porém, o delegado Newson Motta revelou que o Instituto de Criminalística (IC) fez uma perícia em outro coletivo da mesma empresa - Metropolitana - e também foi identificado o mesmo corte nos fios do sistema. Mesmo assim, a empresa não será responsabilizada criminalmente. "Não há como individualizar o responsável (na empresa). Nem sempre o que é justo é legal (se enquadra na lei)", explicou Motta.

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Com informações de Jorge Cosme

A 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiu, nesta quinta-feira (18), por unanimidade, pela redução do valor da indenização a ser pega pela Rodoviária Metropolitana ao passageiro que sofreu um acidente grave ao tentar embarcar em um coletivo. Em 2010, a justiça havia determinado o valor de R$ 120 mil, reduzido agora para R$ 85 mil.  

O acidente ocorreu no dia 29 de junho de 2008, quando o usuário Fernando Antônio Correia, deficiente mental, ao tentar embarcar no ônibus da linha Várzea Fria/Camaragibe, teve a sua perna esquerda presa à porta dianteira do veículo e foi arrastado pelo meio-fio. A vítima ainda caiu no chão, após a porta ser aberta, sofrendo lesões e fratura exposta na perna direita, além de feridas no joelho e na mão. Ele foi socorrido para o Hospital da Restauração, localizado no bairro do Derby, e ficou internado por cerca de 30 dias.

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O juiz José Gilmar da Silva, da 2ª Vara Cível de São Lourenço da Mata, condenou a Rodoviária Metropolitana. “Diante dos fatos trazidos em juízo e dos depoimentos colhidos, não podemos admitir que a empresa não teve culpa”, escreveu o magistrado em sentença proferida no dia 9 de julho de 2010. A Metropolitana foi condenada ao pagamento de R$50 mil por danos morais e R$70 mil por danos pessoais, totalizando uma indenização de R$ 120 mil. A empresa ainda foi condenada a pagar os honorários advocatícios.

No entanto, durante o julgamento na 4ª Câmara Cível, realizado nesta quinta (18), o desembargador Francisco Tenório ter concordado com o valor de R$ 50 mil estipulado para os danos morais, mas discordou do valor de indenização por danos pessoais, opinando que R$70 mil é um valor muito alto para tais danos.

Depois de uma discussão entre os membros do tribunal, todos concordaram em reduzir o valor dos danos pessoais para R$35 mil. No tocante aos danos morais, a sentença do juiz foi mantida, totalizando o pagamento de R$85 mil à vítima do acidente. A Rodoviária Metropolitana LTDA ainda pode recorrer da decisão.

Com informações do TJPE

No começo da noite de hoje (20), um Ônibus bateu em uma carroça de lanches, na Avenida Caxangá, Zona Oeste do Recife, próximo ao Hospital Barão de Lucena. O coletivo da empresa Metropolitana quase atropelou o comerciante que seguia no sentido cidade/ subúrbio. A vítima se jogou na calçada e teve ferimentos leves.

De acordo com as testemunhas que presenciaram o ocorrido, a carroça do ambulante ficou totalmente destruída.  

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